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PRESIDENTE DA OCEPAR SE REÚNE COM EMBAIXADOR NO CIETEP

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Na manhã desta sexta-feira (10), o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, atendendo um convite da Fiep, participou de um Café da Manhã no Cietep, em Curitiba, com o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, e lideranças empresariais, como o próprio anfitrião, José Carlos Gomes de Carvalho, Valmor Weiss, da Fetranspar, Ardison Ackel, da Faciap, entre outros. O objetivo do encontro foi aproximar mais as indústrias brasileiras do mercado norte-americano. Segundo o embaixador, 23% das exportações brasileiras vem dos Estados Unidos. Há sete anos consecutivos que o Brasil vem apresentando um déficit comercial com aquele país. Rubens Barbosa sugere que os empresários brasileiros, e mais especificamente os paranaenses, sejam mais "agressivos", saber mostrar e tornar seus produtos conhecidos lá fora, fazer com que eles tenham qualidade e constância de oferta. E para obter sucesso, o embaixador sinalizou aos empresários dois pontos estratégicos que ele está desenvolvendo: primeiro divulgar o Brasil e todo seu potencial industrial junto ao mercado externo. Segundo, apoiar ações empresariais, observar quais estados americanos que mais vendem para o Brasil e ofertar produtos a eles, realizar seminários lá nos Estados Unidos com a participação de todos os setores industriais. "Precisamos deixar de lado nossa timidez", afirmou Barbosa. Koslovski ficou surpreso e entusiasmado com a postura do embaixador. "Ele tem toda razão, os empresários brasileiros precisam ser mais arrojados, buscar novos mercados. Esta iniciativa do embaixador de vir até o Paraná para falar aos empresários é salutar. Com toda certeza, nós do setor cooperativista iremos manter a partir de agora um contato mais direto com ele, no sentido de viabilizar iniciativas que promovam os produtos das nossas cooperativas nos Estados Unidos", lembrou.

AUMENTAM OS REGISTROS DAS EXPORTAÇÕES DE SOJA

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Os registros das exportações brasileiras somaram 14,781 milhões de toneladas até 31 de julho deste ano, o que representa um recorde no período pelo terceiro ano consecutivo, com aumento de 46,9% sobre os 10,061 milhões da mesma época do ano passado, de acordo com os dados da Secex.

CAPAL: O SOCIAL PELO ECONÔMICO

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A Cooperativa Agropecuária Arapoti (Capal), como todas as empresas agropecuárias, atravessou sérias dificuldades nos primeiros anos após o Plano Real, que congelou preços dos produtos agrícolas mas permitiu o reajuste dos juros dos financiamentos em até 60%. Enquanto negociava com os credores o alongamento de seus compromissos, a diretoria reestruturou a administração e superou todas as dificuldades que surgiram nos últimos planos econômicos, agravadas pelo Plano Real. "Nós revertemos nossa situação graças ao apoio incondicional do quadro social", afirma o presidente Arie Willem Bronkhorst, que coordenou as negociações e reestruturação da coopertiva. Hoje a Capal está com a situação financeira tranqüila, tendo fechado o último exercício com um faturamento de R$ 65.910.070,00. No primeiro semestre deste ano o faturamento ultrapassou R$ 36 milhões. Os 180 cooperados atuam principalmente com cereais, leite, suínos e aves. A administração da cooperativa é profissional, estando a cargo de um diretor executivo e dos gerentes, ficando a encargo do presidente a parte mais política e o acompanhamento do trabalho da equipe.

O social com o resultado econômico - Uma das grandes mudanças ocorridas nos últimos anos foi no setor de leite, onde a cooperativa continua apoiando aos cooperados com o fornecimento de ração, mas a comercialização é feita diretamente pelos produtores com diversas empresas. No setor de suínos, que também tem uma grande importância econômica, a cooperativa realiza a comercialização para os cooperados, cabendo aos compradores ir buscar os animais em cada propriedade. Diante da instabilidade da economia, a diretoria da cooperativa adotou critérios rígidos de administração, permitindo uma certa folga diante da possibilidade de imprevistos. O presidente Arie W. Bronkhorst defende a idéia de que a filosofia social do cooperativismo seja praticada com os resultados econômicos da empresa cooperativa. "De 1990 para cá, em função da globalização dos mercados, as cooperativas foram obrigadas a uma difícil competição. Por isso, tiveram que mudar sua atuação de filosofia social para competição empresarial, onde a parte social só pode ser atendida com os resultados econômicos da empresa".

Cooperados apóiam ajuda - Foi aprovada, em Assembléia Geral, a sugestão de cooperados para que a cooperativa ajude cooperados que necessitem alcançar escala de produção para se viabilizarem economicamente. No entanto, essa ajuda ficou condicionada ao alcance, pela cooperativa, de bons resultados econômicos, traduzidos em índices de liquidez: 1,20 de liquidez seca; 1,50 de liquidez corrente; e 1,20 de liquidez geral. A cooperativa ainda vai estabelecer os demais critérios para prestação de ajuda aos cooperados, sendo que o primeiro é a necessidade do cooperado obter escala de produção.

ENCONTRO DO LEITE EM PALOTINA

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Cerca de 500 pessoas devem comparecer ao 8º Encontro de Produtores de Leite e 3ª Mostra da Bezerra e da Novilha, que será realizado hoje e amanhã, em Palotina. A abertura oficial do evento está prevista para as 11 horas, com a presença do presidente da C.Vale/Coopervale, Alfredo Lang, representantes da Sudcoop, Prefeitura de Palotina e Emater. Do programa constam a palestra do diretor-executivo da Sudcoop, Elias José Zydek, que falará sobre "Mercado de leite"; a palestra sobre mastite, pelo médico veterinário e professor da Universidade Estadual de Londrina, Ernest Eckerdt Muller; e do zootecnista José Luiz Bortoluzzi da Silva, que falará sobre "leite verde".

Transferência de tecnologia - O gerente do Departamento Veterinário da C.Vale/Coopervale, Fernandes Luiz Dotto, afirma que o encontro objetiva transferir tecnologia e mostrar as tendências do mercado para que os produtores de leite melhorem seu desempenho e acompanhem a evolução do setor. Esse encontro também servirá para discutir os desafios do setor e mostrar os animais dos produtores que transformaram a região oeste do Paraná na maior bacia leiteira do Estado. A Mostra da Bezerra, amanhã, deve reunir 101 animais de 23 produtores do sistema de integração leiteira da C.Vale/Coopervale.

COMISSÃO DE GRÃOS AVALIA PRÓXIMA SAFRA

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Com a finalidade de avaliar as políticas e a conjuntura para a próxima safra, foi realizada ontem(8), na sede da CNA, em Brasília, reunião da Comissão de Grãos, na qual a Ocepar foi representada pelo seu Gerente, Nelson Costa. A opinião geral dos expositores é de que a situação está mudando a favor da agricultura, ao contrário do que ocorreu no período 1995 a 1998. Há uma redução dos estoques mundiais de arroz, milho, soja e trigo, porém uma aumento do algodão. Com isso, a perspectiva de preços internacionais para o período de colheita, segundo Fernando Homem de Melo, consultor de empresas e professor da USP, é de US$ 186/t para a soja, US$ 1.027/t para o algodão em pluma e US$ 94 a 98/t para o Milho. Preços esses ligeiramente superiores para a soja e milho e inferior para o algodão, em relação aos praticados na safra recém colhida. Com relação a taxa de câmbio é opinião de que ela deverá ficar ao redor de R$ 2,50.

Desafios - A opinião é unânime de que a agricultura brasileira tem que aumentar suas exportações, a exemplo do milho este ano, buscar transformar produtos típicos de mercado interno em produtos de exportação. A carne bovina deve exportar este ano U$ 1,0 bilhão e a previsão é de U$ 1,20 bilhão para o ano que vem, a carne de frango deverá exportar mais de U$ 1,0 bilhão em 2001 e está com um crescimento continuado. Já a carne suína está apresentando expressivo crescimento de suas exportações este ano, devendo fechar o ano com U$ 170 milhões, mas queremos igualar suas exportações às das carnes de frango e de bovino, segundo o Ministro Pratini de Moraes. Arroz, milho e algodão apresentam potencial e devem ser explorados.

Metas - A produção brasileira estimada para a safra 2001/02 é de 100 milhões de toneladas, foram colhidas 97,4 milhões de toneladas nessa safra. As exportações de carnes devem chegar este ano a U$ 2,8 bilhões e para o próximo ano a U$ 3,6 bilhões. As exportações do agronegócio serão em 2001 de U$ 20,9 bilhões e a previsão é de U$ 22 bilhões. O saldo da balança será de U$ 15 bilhões este ano e deve chegar a U$ 17 bilhões em 2002.

COOPERVALE PREPARA NOVOS INVESTIMENTOS

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Novos investimentos da C.Vale/Coopervale terão início no segundo semestre de 2001. O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, explica que será implantado um sistema de peletização (granulação) na Fábrica de Rações, situada em Palotina. Os equipamentos - importados da Holanda - devem chegar neste mês de agosto. Também está previsto o início das obras de uma unidade de industrialização de mandioca em Assis Chateaubriand, com capacidade inicial de moagem de 400 toneladas/dia, mas com possibilidade de ampliação para 800 toneladas/dia. A indústria irá produzir amido para utilização em alimentos.

Suínos - O presidente da C.Vale/Coopervale revelou, ainda, que começarão em 2001 as obras de uma unidade de produção de leitões em Vila Floresta, interior de Palotina. A unidade, quando totalmente implantada irá aumentar em oito vezes o número atual de suínos produzidos pelos integrados.

Abatedouro - Os planos da C.Vale/Coopervale prevêem também o início das obras da central de armazenagem, no Parque Industrial, em área próxima ao abatedouro de aves. A central terá silos metálicos, com capacidade para 100 mil sacas cada, e irá receber a produção de grãos que atualmente não pode ser armazenada nas unidades de recebimento por falta de espaço físico. O valor total a ser investido pela C.Vale/Coopervale nos novos projetos em 2001 é superior a R$ 20 milhões. Lang observa que o objetivo dos investimentos é ampliar as alternativas de produção dos associados para permitir que eles diversifiquem as atividades e aumentem a renda familiar.

CONTATOS EM BRASÍLIA

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No início desta semana, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, esteve em Brasília, onde cumpriu uma extensa agenda de reuniões, audiências e contatos políticos. Para conhecimento de todas as cooperativas, passamos a relatar a seguir os contatos mantidos:

Ministério da Fazenda - Em companhia do presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes e do coordenador do ramo agropecuário, Luiz Roberto Baggio, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski participou de uma audiência com o assessor do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles, quando na oportunidade foi apresentado detalhes do Programa Cooperativo de Infra-estrutura e Agroindustrialização, que entre seus objetivos, pretende alavancar recursos para um maior desenvolvimento no setor. A proposta foi muito bem recebida pelo assessor do ministério. Na mesma ocasião foi entregue um "redesenho" do Recoop, com o objetivo de atender todas as cooperativas com os recursos que ainda estão disponíveis. Fontelles, que também é o coordenador do Comitê do Recoop afirmou que iria encaminhar a proposta para o gabinete da Casa Civil da Presidência da República. Também foi apresentada pelas lideranças cooperativistas um pleito de aproximadamente R$ 100 milhões junto ao BRDE para que atenda as demandas das cooperativas que participam do programa de revitalização (Recoop). O presidente da Ocepar oficiou um convite para que Gerardo Fontelles seja um dos expositores do 1º Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense, que está sendo organizado pela Ocepar e pelo Sescoop-PR.

Ministério da Agricultura - Como já noticiamos no Paraná Cooperativo de ontem (9), o presidente da Ocepar acompanhou o secretário da Agricultura, Antonio Leonel Poloni e lideranças de entidades que representam a cadeia produtiva do milho e deputados, para a entrega do Protocolo do Milho e do projeto do Arenito Caiuá, entre outros pleitos ao ministro da Agricultura, Pratini de Moraes. Segundo Koslovski, o ministro disse que as demandas do projeto (arenito) serão atendidas e na medida que surgirem dificuldades pede para que seja rapidamente informado para que se busque soluções. Com relação ao milho, o ministro se comprometeu em viabilizar as sugestões que foram apresentadas e elogiou o protocolo que foi assinado no Paraná. Apenas disse que terá dificuldades na alocação de recursos para investimentos na infra-estrutura de recepção/secagem e armazéns para as indústrias. Sobre o contrato de opção, Pratini pediu as lideranças um prazo de oito dias para manifestar posição.

Leite - Também foi solicitado ao ministro, Pratini de Moraes, que seja antecipado o EGF no setor lácteo, diante das dificuldades que o setor sinaliza. Este mesmo assunto foi pauta de reunião entre a Ocepar e demais entidades do setor lácteo na sede da CNA em Brasília, ontem (8), quando foi divulgada uma nota conjunta, a qual, publicamos trechos na edição de quarta-feira deste informativo. Participaram também desta audiência os deputados federais, Moacir Micheletto, Abelardo Lupion, Dilceu Sperafico e Osmar Serraglio.

Denacoop - Também no ministério da Agricultura, o presidente da Ocepar, acompanhado pelo deputado federal, Moacir Micheletto, manteve contato com o secretário de Desenvolvimento Rural, Manoel Antonio Rodrigues Palma e com o diretor do Denacoop, Adelar Cunha, quando discutiu a liberação do convênio que se encontra no poder de tal secretaria.

Senado - Durante sua estada em Brasília, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e o coordenador nacional do ramo agropecuário da OCB e vice da Ocepar, aproveitaram para manter contato com algumas lideranças políticas, entre elas, o senador Osmar Dias. Koslovski realizou convite para que o senador fosse um dos palestrantes do 1º Seminário de Cooperativismo para a Magistratura Paranaense. Também foi solicitado que Osmar apresente projeto de lei que venha resolver de uma vez por todas o impasse criado com a lei 9.876 e que prejudica sobremaneira os ramos de saúde e de trabalho. O Senador disse que está a disposição para que representantes destes ramos do cooperativismo, através da Ocepar, marquem uma reunião para apresentar propostas para confecção de tal lei. Koslovski aproveitou a oportunidade para saber como está o projeto da Lei Cooperativista, de autoria do senador e que atualmente tramita pelo Senado.

DECISÕES DA COMISSÃO NACIONAL DE PECUÁRIA DE LEITE DA CNA

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Produtores e cooperativas de leite estiveram reunidos ontem (7), em Brasília, na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), para discutir estratégias para enfrentar o difícil momento que vive o setor, principalmente com relação a queda no preço pago ao produto. A Ocepar foi representada por Nelson Costa, da gerência técnica e econômica, nesta reunião convocada pela Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA. No final da reunião foi divulgada a seguinte nota conjunta:

Decisões da Reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite daConfederação Nacional da Agricultura (CNA)

Nos meses de julho e agosto os preços recebidos pelos produtores de leite, em todo o Brasil, tiveram forte declínio. A queda na remuneração chegou a 30% em algumas bacias leiteiras, com produtores recebendo menos de R$ 0,30 por litro de leite. Além do mais, os consumidores não se beneficiaram integralmente da redução do preço do leite in natura, uma vez que os derivados lácteos estão com preços estáveis ou com ligeira queda.

Embora o crescimento da produção possibilite o pleno abastecimento do mercado doméstico, as compras externas de produtos lácteos - mesmo com uma queda de 50% - continuam ocorrendo a preços superiores aos recebidos pelos produtores nacionais. Esse quadro evidencia uma ação organizada das indústrias para reduzir artificialmente os preços pagos ao produtor brasileiro.

Diante desse fato, representantes dos produtores e de suas cooperativas, reunidos na CNA, decidiram:

* Solicitar ao Governo que convoque, imediatamente, reunião da cadeia produtiva do leite, com o objetivo de corrigir as atuais distorções do mercado;

* Solicitar ao Governo a renovação imediata de linha de crédito, com juros fixos de 8,75% a.a., para estocagem do excedente da produção;

* Solicitar a inclusão de derivados lácteos nos programas sociais do Governo Federal, dando-se preferência aos produtos elaborados com matéria-prima local.

* Estudar alternativas de curto prazo para incentivar o incremento das exportações de derivados lácteos;

* Estudar a formalização de denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério Público de abuso de poder econômico por parte das grandes indústrias de laticínios.

Brasília, 7 de agosto de 2001.

DECISÕES DA COMISSÃO NACIONAL DE PECUÁRIA DE LEITE DA CNA

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Produtores e cooperativas de leite estiveram reunidos ontem (7), em Brasília, na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), para discutir estratégias para enfrentar o difícil momento que vive o setor, principalmente com relação a queda no preço pago ao produto. A Ocepar foi representada por Nelson Costa, da gerência técnica e econômica, nesta reunião convocada pela Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA. No final da reunião foi divulgada a seguinte nota conjunta:

Decisões da Reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite daConfederação Nacional da Agricultura (CNA)

Nos meses de julho e agosto os preços recebidos pelos produtores de leite, em todo o Brasil, tiveram forte declínio. A queda na remuneração chegou a 30% em algumas bacias leiteiras, com produtores recebendo menos de R$ 0,30 por litro de leite. Além do mais, os consumidores não se beneficiaram integralmente da redução do preço do leite in natura, uma vez que os derivados lácteos estão com preços estáveis ou com ligeira queda.

Embora o crescimento da produção possibilite o pleno abastecimento do mercado doméstico, as compras externas de produtos lácteos - mesmo com uma queda de 50% - continuam ocorrendo a preços superiores aos recebidos pelos produtores nacionais. Esse quadro evidencia uma ação organizada das indústrias para reduzir artificialmente os preços pagos ao produtor brasileiro.

Diante desse fato, representantes dos produtores e de suas cooperativas, reunidos na CNA, decidiram:

* Solicitar ao Governo que convoque, imediatamente, reunião da cadeia produtiva do leite, com o objetivo de corrigir as atuais distorções do mercado;

* Solicitar ao Governo a renovação imediata de linha de crédito, com juros fixos de 8,75% a.a., para estocagem do excedente da produção;

* Solicitar a inclusão de derivados lácteos nos programas sociais do Governo Federal, dando-se preferência aos produtos elaborados com matéria-prima local.

* Estudar alternativas de curto prazo para incentivar o incremento das exportações de derivados lácteos;

* Estudar a formalização de denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Ministério Público de abuso de poder econômico por parte das grandes indústrias de laticínios.

Brasília, 7 de agosto de 2001.

PROGRAMA DO AGROLEITE

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A cooperativa Castrolanda promove, de 15 a 19 deste mês, a 1ª Agroleite. Veja, aqui, o programa completo.

(Tabela)

Mais informações: www.castrolanda.com.br

TRANSGÊNICOS, VIA CAMINHO LEGAL

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Enquanto o ministro Pratini de Moraes recuou, estrategicamente, da decisão de aprovar a concessão de registro comercial para oito cultivares comerciais de soja transgênica, as empresas e instituições interessadas na liberação dos transgênicos adotam o caminho legal para vencer as últimas barreiras. O jornal Valor de hoje (7/08) cita que as empresas de biotecnologias estão solicitando que a CTNbio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprove o plano de monitoramento científico dos plantios comerciais transgênicos, solicitados ainda em 1999. Aprovando o plano de monitoramento, as empresas podem derrubar a liminar concedida pelo juiz Antonio de Souza Prudente, que proíbe, desde 1999, o plantio e comercialização de transgênicos. Por outro lado, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e o Ministério Público Federal, entraram com ação na justiça pedindo a anulação do decreto de rotulagem dos transgênicos, de 19 de julho, e uma liminar proibindo a comercialização de qualquer produto que contenha transgênicos. A Abrasem, por sua vez, está levando alguns deputados aos Estados Unidos, para mostrar fazendas, universidades e instituições de pesquisa que trabalham com organismos geneticamente modificados.

EXPORTAÇÃO DE FRANGO SOBE 44%

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O Brasil exportou 597.749 toneladas de carne de frango no primeiro semestre, 44,46% acima das 413.792 toneladas exportadas em igual período de 2000, conforme dados da Abef - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango. As receitas cambiais obtidas com essas exportações somaram 644.618 milhões de dólares, uma alta de 69,02% em relação aos 381.380 milhões de dólares faturado no mesmo período de 2000. Para a Europa seguiram 121.957 toneladas de carne de frango, no primeiro semestre, mais 116,27% que em igual período de 2000. Para o Mercosul foram vendidas, no período,12.236 toneladas, menos 52,94% que no mesmo semestre de 2000.

REBANHO BOVINO AUMENTA NO PR

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A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2001, realizada de 1º a 20 de maio, imunizou 98,8% dos 9.556.147 bovinos e bubalinos existentes no Paraná. O balanço final da campanha mostrou também que houve um crescimento dos rebanhos, ou seja, do número de propriedades com criação de gado cadastradas, segundo levantamento da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Comparando os dados da campanha anterior, de novembro de 2000, com a vacinação de maio passado, foram contabilizados 210.273 propriedades cadastradas, 8.555 a mais, e um rebanho total de 9.556.1247 cabeças - 204 mil animais a mais do que o registrado até final do ano passado pelas unidades veterinárias da Seab.

REUNIÕES EM BRASÍLIA

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O presidente da Ocepar tem duas reuniões, hoje, em Brasília. Pela manhã, no Ministério da Fazenda, reunião prévia para discutir o Recoop, da qual participam também o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o representante nacional do ramo agropecuário, Luiz Roberto Baggio (vice-presidente da Ocepar), o coordenador do Comitê Executivo do Recoop, Gerardo Fontellis, e Juacir João Wichneski (Ocepar/Sescoop). Às 11 horas, audiência com o ministro da Agricultura, juntamente com o secretário Antonio Poloni, para entrega do protocolo do milho . À tarde, no Ministério da Fazenda, será feita nova reunião, para avaliação do Recoop. Também está em Brasília o gerente técnico da Ocepar Nelson Costa, para participar de reuniões de interesse do setor: às 13 horas de hoje, na CNA, reunião da Comissão Nacional de Pecuária do Leite; amanhã , reunião do comitê técnico que analisa as propostas de desgravação dos subsídios da União Européia ao Mercosul, com o fim de preparar documento que subsidiará as negociações das autoridades brasileiras.

Projeto Arenito - Durante a reunião com o ministro Pratini de Moraes, foi entregue o projeto detalhado do Programa de Desenvolvimento do Noroeste do Paraná, com a dotação orçamentária prevista para os próximos seis anos. O programa, que já havia sido apresentado ao ministro no início de julho, prevê a revitalização da região do "Arenito Caiuá", de solos degradados e de baixa produtividade, com a aplicação de R$ 2,3 bilhões pelo governo federal até 2007, através das várias linhas de investimento: Prossolo, Propasto, Moderfrota, fruticultura, além do custeio agrícola.

PESADOS SUBSÍDIOS A AGRICULTURA

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O Senado norte-americano aprovou um pacote de subsídios de US$ 5,5 bilhões para os produtores agrícolas, uma vitória para o Presidente George W. Bush, que havia ameaçado vetar um plano de ajuda financeira de US$ 7,5 bilhões defendido pelos democratas. Contudo, os democratas vão colocar a culpa nos republicanos por bloquear um pacote de ajuda financeira maior.

SEMENTES DISCUTE BIOTECNOLOGIA

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Tem início hoje, em Foz do Iguaçu, o 20º Cíclo de Reuniões da Cesm-Paraná (Comissão Estadual de Sementes e Mudas), que comemora seu 30º aniversário de fundação. O tema central do ciclo está relacionado ao uso da biotecnologia na semente. A sessão solene de abertura ocorrerá às 20 horas desta terça-feira. No entanto, os trabalhos técnicos iniciam às 9 horas, O evento será realizado no Hotel Rafain e termina no dia 9 (quinta-feira). O deputado Moacir Micheleto e o suplente de senador Blairo Maggi participam do evento fazendo pronunciamento. Quem deseja participar poderá dirigir-se diretamente ao Hotel Rafain em Foz do Iguaçu. Outras informações podem ser obtidas pelo fone 45-526-3434. A Ocepar estará representada nesse simpósio por um dos seus vice-presidentes.

SESCOOP-SP CAPACITA PARA O SAC

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Nos dias 3 e 4 de agosto, 28 representantes de 13 cooperativas fizeram o curso de Gestão por Indicadores, ministrado na FEA-USP de Ribeirão Preto pelo gerente de Desenvolvimento e Autogestão da Ocepar, Juacir Wischneski. O objetivo do curso foi capacitar funcionários dos setores contábil e financeiro das cooperativas para emitir relatórios pelo SAC, software usado desde 1990 no Paraná para acompanhar a performance das cooperativas. Os relatórios alimentariam a diretoria das cooperativas com indicadores de desempenho e, assim, facilitariam as tomadas de decisão. Na ocasião, o estagiário Marcelo Botelho, da FEA-RP, apresentou o projeto do SAC Rede Neurais, programa que mostrará cenários futuros a partir dos dados das cooperativas.

A CADEIA DO LEITE EM DISCUSSÃO NA CASTROLANDA

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O Parque de Exposições Dario Macedo (Castro - PR) receberá, de 15 a 19 deste mês, empresários do agroleite nacional e convidados estrangeiros para a 1a Agroleite, promovida pela Cooperativa Castrolanda. Além de apresentar a Cadeia do Leite na Terra do Leite, o evento pretende se tornar referência nacional na cadeia produtiva do leite, abrangendo a produção primária, a distribuição, tecnologias de produção, as inovações tecnológicas na área industrial, além de modelos comerciais de parcerias entre produtores e indústrias. Temas como qualidade, rastreabilidade, segurança alimentar e tendências de consumo também serão discutidos. Paralelamente à 1a Agroleite, serão realizados a 36a Expocastrolanda, o 2o Dia do Suinocultor e a Feira de Sabores, coordenados pela cooperativa Castrolanda, em parceria com a Fundação ABC e apoio da Prefeitura Municipal de Castro, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, APCBRH, Emater, Ocepar/Sescoop PR, Sindileite, Senar e Faep.

Inscritos 550 animais - São mais de 550 animais inscritos, das raças holandesa, pardo suíca e jersey, de 72 criadores provenientes de Castro e cidades vizinhas, além de Curitiba e região metropolitana. O jurado de pista é o experiente americano Bryan Craswell, da Holstein Association USA. A Emater marcará presença com uma unidade demonstrativa didática montada em conjunto com o Centro de Treinamento de Pecuaristas, onde serão apresentadas alternativas ao pequeno produtor e custos de produção. Através de parceria com prefeituras, a Emater deverá levar cerca de 1.200 produtores ao encontro.

Simpósio e seminário - A 1a Agroleite terá, ainda, o Simpósio de Qualidade do Leite, que abordará, entre outros as Políticas da Qualidade do Leite Nacional, Estadual e do Pool de Leite ABC. O Seminário Internacional sobre Melhoramento Genético da Raça Holandesa USA é o espaço destinado à Holstein Association USA para apresentar o trabalho desenvolvido pela mesma, com a presença de técnicos e pesquisadores ligados à entidade americana. Comissão de Conciliação Prévia e Prescrição Trabalhista é o tema a ser abordado pelo ministro presidente do Supremo Tribunal Superior do Trabalho, Almir Pazzianotto, em conjunto com o senador Osmar Dias.

VENDAS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS CRESCEM

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As vendas de máquinas agrícolas - tratores e colheitadeiras - somaram 18.834 unidades no acumulado de janeiro a julho deste ano, volume 16,3% superior ao registrado em igual período do ano passado, quando foram vendidas 16.201 máquinas. Os dados são da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. As exportações de máquinas agrícolas também continuam crescendo. Em julho, as montadoras destinaram ao mercado externo 840 unidades, número 16,5% maior que o de junho (721 máquinas) e 70% superior ao de julho de 2000 (494 unidades). Nos primeiros sete meses do ano, as exportações cresceram 71%, passando de 2.952 unidades no ano passado para 5.048 máquinas de janeiro a julho de 2001.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CAI EM JUNHO

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Em junho, a produção industrial brasileira apresentou queda de 1,1% em relação ao mês anterior, já descontadas as influências sazonais. Em relação a junho do ano passado, houve redução de 1,4%. Este último resultado interrompe uma sequência de taxas positivas iniciada em agosto de 1999, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O indicador acumulado dos últimos doze meses variou de 6,4% em maio para 5,6% em junho. No acumulado para o primeiro semestre de 2001, houve uma expansão de 4,9%, mas se observa uma significativa redução do crescimento entre o primeiro e o segundo trimestres, com resultados de 7,1% e 2,9%, respectivamente. A queda de 1,1% na passagem de maio para junho é a quarta consecutiva, o que resulta numa perda de 5,3% entre fevereiro e junho de 2001. Entre os ramos que sustentam índices positivos, os de maior influência sobre a média global são: extrativa mineral (5,7%), material de transporte (5,1%) e produtos alimentares (1,6%).