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COOPERATIVA LAR: UM NOVO PERFIL ECONÔMICO

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Com a finalidade de mudar o seu perfil empresarial, deixando de ser apenas uma sociedade cooperativa agropecuária e passar a ser reconhecida também como uma empresa agroindustrial, os cooperados da Cotrefal decidiram, durante assembléia realizada no último dia 27 de julho, mudar o nome para Cooperativa Agroindustrial Lar. Segundo o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, a diretoria concluiu que era preciso fazer alguma coisa para viabilizar os pequenos proprietários, na sua grande maioria cooperados. Somente a produção de grãos não estava sendo suficiente para gerar novas oportunidades, para isto seria necessário investir e ampliar a suinocultura, avicultura, produção de leite, vegetais, mandioca e outros produtos. Com 5.300 cooperados, 1.900 funcionários, 13 entrepostos e com 7 indústrias, a previsão da cooperativa é de faturar neste ano, cerca de R$ 310 milhões.

Modernização - ?Nos últimos anos ? conta Irineo - a Lar realizou importantes investimentos no setor industrial, com visão estratégica para a modernização das atividades e melhoramento da produtividade. Durante vários anos consecutivos, nossos cooperados bateram recordes em produtividade e a cooperativa foi superando suas metas de produção recebida e de faturamento?, lembra. O presidente ressalta que conhecendo as tendências dos consumidores, novos projetos foram concebidos. ?Preparamos a cooperativa para realizar investimentos ousados, mantendo a confiança de todos os parceiros. Hoje reconhecemos que criou-se um ambiente positivo que culminou com a mudança do nome da Cotrefal para Lar, ajustando-se assim ao novo perfil econômico e de seus clientes?, destaca Irineo. O maior faturamento da cooperativa hoje vem do setor industrial, que é comercializado através da marca Lar. Por isso a mudança do nome aconteceu de forma bastante natural.

Desempenho ? Segundo o presidente, todos os investimentos projetados em 2000 foram concluídos no início deste ano, para que a cooperativa pudesse mudar seu perfil e gerar novas oportunidades para seus cooperados. ?Nossa produção de soja foi ampliada, foi necessário investir na indústria, para que pudéssemos processar um farelo diferenciado, o Hypro, farelo com alta proteína e na fábrica de ração também. Estes dois investimentos são resultados da nossa produção de frango que necessitava uma ração melhor. Investimos também na suinocultura, com a construção de uma nova Unidade de Produção de Leitões no valor de R$ 5 milhões, para revigorar este setor. Na indústria de mandioca foram R$ 6 milhões, na indústria de vegetais congelados foram R$ 6 milhões e no setor frango que foram R$ 17 milhões, além da renovação da frota de veículos que consumiram em torno de R$ 3 milhões. Se somarmos todos estes investimentos realizados nos últimos anos mais o que nossos cooperados também realizaram, chegaremos a um total de R$ 50 milhões?, lembra Irineo. E neste primeiro semestre de 2001, com a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos, foram investidos mais R$ 1,2 milhão.

Investimentos - A previsão da Lar para novos investimentos neste e no próximo ano (2001/2002) é de aproximadamente R$ 20 milhões, assim distribuídos: R$ 6 milhões em um nova fábrica de ração; R$ 12 milhões no setor avícola, (matrizeiros, ovos férteis e incubatórios) e investimentos na duplicação ou em uma nova Unidade Produtora de Leitões. A meta da cooperativa é que a metade destes investimentos sejam oriundos de recursos próprios e a outra parte em parceria com os municípios da região, já que a Lar é uma grande geradora de impostos e empregos.

Recordes ? A meta da cooperativa para última safra era receber 2,9 milhões de sacas soja, fato este, que por si só bateria todos os recordes anteriores. Mas para surpresa de todos o total recebido superou todas as expectativas, chegando em 3,2 milhões de sacas. A produção de milho atingiu 2,6 milhões de sacas, sendo 800 mil safra verão e 1,8 milhões safrinha. ?Este ano de 2001 foi um ano extraordinário e pretendemos aumentar ainda mais, chegar a 3,3 milhões de sacas de soja e 2,8 milhões de sacas de milho. Nosso cooperado está correspondendo e dá sua contrapartida produzindo de forma eficiente? lembra Costa Rodrigues.

FÓRUM DE INTEGRAÇÃO FORMACOOP

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TRANSFORMAÇÃO PELA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

?É preciso substituir a cesta básica de insumos do produtor rural pela cesta básica do conhecimento?. Só assim será possível transformar viabilizar a agricultura, permitindo que os produtores brasileiros sejam competitivos no mercado globalizado. Este é o recado que o secretário da Agricultura do Paraná, Antonio Leonel Poloni, deu aos mais de 80 participantes do Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro-Sul, na solenidade de abertura. O fórum foi aberto pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que destacou a importância dos profissionais de assistência técnica nas conquistas do cooperativismo, bem como a sua responsabilidade diante dos desafios que se impõem. Participam do fórum profissionais dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O fórum, promovido pelo Formacoop, é realizado pela Ocepar e Sescoop Paraná, com apoio das organizações de cooperativas e Sescoop dos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mudar a mentalidade ? O secretário Poloni fez mais que uma palestra de abertura. Insistiu na idéia de que é impossível levar o desenvolvimento ao campo se não houver um comprometimento de todos para a formação e qualificação profissional dos agricultores. Através de exemplos mostrou o descaso de muitos prefeitos e autoridades políticas que se dizem amigos da agricultura na ?hora do recreio? e não ?durante o expediente?. É inadmissível, mostrou Poloni, que prefeituras de municípios que dependem quase 100% da atividade agrícola, tenham menos de 1% de funcionários ligados ao setor agrícola. É a incoerência entre o discurso político da ?hora do recreio? e a prática da ?hora do expediente?.

Temos tecnologia, falta qualificação ? O secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni disse que não nos falta, para alcançar produtividades que nos igualem aos nossos concorrentes, técnicos nem tecnologias. Falta formação e qualificação profissional. E aproveitou seu conhecimento como educador para mostrar a diferença entre essas duas palavras: formação é conhecimento, enquanto qualificação é o complemento educacional ou a atualização tecnológica. Por isso, afirmou Poloni, há uma determinação para que a secretaria atenda, de qualquer forma, todas as demandas por curso de formação. E se a secretaria não tiver recursos, vai buscar parceria com o Senar, Sescoop ou outra instituição.

ATIVIDADES DA GERENCIA TECNICA E ECONOMICA ? GETEC

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Diversas atividades estão sendo desenvolvidas pela GETEC, neste período, atendendo as solicitações de profissionalização das cooperativas, dentre elas destacamos:

Carnes - Foi realizado ontem o Fórum da Carne, intitulado ?Agronegócio da Carne em Debate?, que teve a participação em sua promoção da Ocepar/Sescoop, Faep e Seab e apoio do Fundepec. Participaram mais de 130 pessoas, representantes da cadeias produtivas das carnes de bovinos, suínos e aves. O evento teve como objetivo mostrar as oportunidades de mercado internacional para a carne brasileira e a oportunidade de investimentos no setor.

Treino Visita em café - Dentro do programa café desenvolvido pela Ocepar/Getec com apoio do Consorcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café da Embrapa, está sendo realizado ontem e hoje, em Londrina, o treinamento dos monitores de transferência de tecnologia ? ?Treino Visita?. Estão participando no evento 40 técnicos das cooperativas, Emater e Iapar. O objetivo do treinamento é dar continuidade no programa de capacitação técnica dos especialistas em café.

Encontro de Produtores de Leite - Nesta sexta-feira será realizado o Encontro dos Produtores de Leite do Sudoeste do Paraná, promovido pela Ocepar/Getec, com apoio das cooperativas Cosaul, Coagro, Camdul, Capeg, Camisc e Sudcoop. Deverão participar 350 produtores da região, tendo como objetivo reciclar e atualizar os produtores nas políticas e programas para o leite em nível regional. O evento contará com a presença do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e dirigentes das cooperativas da região. Acampanhará o evento o engenheeiro agrônomo Nelson Costa, da Ocepar/Getec.

Agrônomos - Nesta quinta e sexta, será realizado em Curitiba o Fórum de Integração entre Profissionais de Mercado e de Assistência Técnica da Região Centro Sul , organizado pela Ocepar/Getec, numa promoção do Formacoop ? Programa de Formação Cooperativista que congrega as Organizações das Cooperativas do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e apoio do Sescoop desses Estados. Do evento, que tem como objetivo atualizar tecnicamente os profissionais da assistência técnica e intercambio de experiências entre os profissionais desses estados, devem participar cerca de 120 profissionais. A coordenação é da Ocepar/Getec, através do engenheiro agrônomo Sandro Back.

Exportações - O Programa de Profissionalização em Exportação, desenvolvido pela Ocepar/Getec, com apoio do Sescoop-PR e Banco do Brasil, é composto por oito módulos, sendo sete teóricos/práticos e o oitavo uma visita técnica internacional. O sétimo módulo do curso será realizado amanhã, em Curitiba, com o tema ?Carta de Crédito?. O oitavo módulo internacional terá inicio no próximo sábado e se estenderá até o dia 10 de setembro, com viagem às principais regiões produtoras de soja e milho nos Estados Unidos, quando os participantes manterão contatos com produtores, cooperativas, e tradings da Bolsa de Chicago. Pela Ocepar/Getec acompanhará o grupo de 22 profissionais o engenheiro agrônomo Robson Mafioletti.

Intercâmbio internacional - O engenheiro agrônomo Flavio Turra, analista técnico econômico da Ocepar/Getec, participa junto com o grupo de dirigente, produtores, técnicos e parlamentares, da viagem técnica internacional da Faep à Europa, que tem como objetivo conhecer, avaliar e comparar os diferentes modelos de agricultura desenvolvidos na Espanha, Portugal, Alemanha, França e Itália. O retorno está previsto para este final de semana.

Pragas secundárias - Está sendo realizado esta semana, dias 28, 29 e 30, curso sobre pragas secundárias em Toledo, Campo Mourão e Guarapuava, dirigido para profissionais da assistência técnica da Coamo. Os eventos estão sendo realizados pela própria Coamo, com apoio da Ocepar/Getec e Sescoop-Pr.

DRT PARANÁ QUER SOLUÇÕES EM PARCERIA

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O presidente da Ocepar e o assessor Leonardo Boesche se encontram, na manhã desta quarta-feira, com o Delegado Regional do Paraná, Celso Soares da Costa, onde discutiram assuntos de interesse das duas instituições. Koslovski convidou o delegado para participar da reunião da Diretoria da Ocepar no próximo dia

13 de setembro, onde será discutida uma pauta de trabalho. Celso Soares da Costa assumiu a Delegaria Regional do Trabalho no último mês de abril e definiu como uma das prioridades de atuação a busca de soluções através do diálogo e participação de toda a sociedade. ?A nossa preocupação à frente da DRT é ter uma gestão onde o diálogo e a forma de encaminhamento dos problemas são as mais abertas, buscando elucidar, resolver as pendência de forma a mais conscienciosa, sempre marcado pelo diálogo?. Ele afirma em vez de apenas buscar o cumprimento da lei, a DRT quer transmitir a informação, as normas de segurança, quer trabalhista, legal, de medicina do trabalho, muitas vezes desconhecidas. ?Muitas vezes sempre se descumpre a lei não porque se quer descumpri-la, mas porque não se tem o desconhecimento de como deve ser?, frisou o delegado Celso Soares da Costa

Parceria e cooperativismo ? O delegado já tem uma boa relação com o cooperativismo, tendo atuado no BNCC, quando surgia o cooperativismo de crédito. ?Sou um estudioso do cooperativismo, tenho respeito muito grande ao que é o cooperativismo, como forma social de organizar as forças produtivas. É uma das formas de organização que merecem um olhar todo especial de quem se encontra no comando de uma instituição como a DRT. Pretendemos uma aproximação técnica e política com a Ocepar, que representa o cooperativismo e que merece todo o respeito?. O Delegado Regional do Trabalho pediu aos dirigentes de cooperativas que o ajudem ? em nossa gestão, onde queremos melhorar as relações com o setor cooperativo; por isso vamos precisar de ajuda, compreensão e apoio. Estamos de passagem e queremos deixar uma marca mais positiva, fazendo uma caminhada juntos. Assim eu já me sentiria completamente contemplado nessa missão?, frisou.

MAIS ESTADOS EXPORTAM FRANGO

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A Comissão Européia (CE) ampliou a lista de regiões brasileiras habilitadas a exportar carnes frescas de aves para União Européia, incluindo o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A decisão foi tomada a partir da visita de uma missão européia aos serviços de defesa sanitária dessas unidades da federação no ano passado. Com isso, a partir de 1º de setembro a carne de ave proveniente do DF e desses três Estados estará apta à exportação, desde que o animal tenha sido abatido em indústrias habilitadas pela CE localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, que já contam com frigoríficos autorizados a vender o produto para a Europa. Uma nova missão européia virá ao Brasil para avaliar as condições dos estabelecimentos instalados nos estados da região Centro-Oeste e, posteriormente, habilitá-los para exportação. A ampliação da região autorizada a vender carnes frescas de aves para a UE permitirá um incremento do potencial de exportação. O plantel do DF, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso chega a 314 milhões de aves. De janeiro a junho de 2001 as exportações de carne de frango para a Europa alcançaram US$ 218,3 milhões, ante US$ 78,4 milhões em igual período no ano passado. (Fonte: Ministério da Agricultura).

PROGRAMA PARA EXPORTAR LEITE

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A exportação do excesso de leite, que está deprimindo os preços internos, deve ser a solução encontrada por representantes dos produtores, indústrias, cooperativas e governo. Um plano está sendo discutido para permitir a exportação de 50 mil toneladas anuais de leite em pó, equivalente a 4% da produção nacional de 13 bilhões de litros que passam pela inspeção federal. (Fonte: Gazeta Mercantil de 28/08). O governo promete criar linhas de financiamento para facilitar a exportação. A Nestlé deve exportar leite em pó para sua subsidiária Mexicana.

CAI IMPORTAÇÃO DE ALGODÃO

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A maior oferta de algodão no Brasil e o dólar valorizado contribuíram para a queda de 68% das importações do produto neste ano. De janeiro a julho, as despesas foram de US$ 78 milhões, em comparação com US$ 244,5 milhões do mesmo período de 2000, segundo a Cia. Nacional de Abastecimento (Conab). Depois de amargar uma gravíssima crise no setor por causa das importações que prejudicaram toda a cadeia, da produção às confecções, nos últimos anos o Brasil retomou a produção, plantando 837 mil hectares na última safra, contra 823 mil na safra 99/00. Apesar do pequeno aumento da área em relação a da safra 1999, o Brasil colheu 25% a mais em função do aumento da produtividade. Veja os números comparativos entre área e produção no Brasil e Paraná.(tabela)

Importação de US$ 859 milhões em 96 - A maior área plantada de algodão no Brasil foi na safra 71/72, com 4,6 milhões de hectares, com uma produção de 680 mil toneladas, caindo para 827.300 hectares na safra 96/97 e produção de apenas 305.100 toneladas. A área foi de 878.000 hectares em 97/98 e de 693.900 em 98/99. No entanto, a produção foi crescendo em função do aumento da produtividade. A importação, em conseqüência do desestímulo à produção interna, chegou ao patamar mais alto em 1996, no valor de US$ 859 milhões. As conseqüências do desestímulo foram a liquidação de empresas e o êxodo rural.

LEILÃO DE CONTRATOS DE OPÇÃO DE MILHO

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Ministério da Agricultura anunciou ontem novos leilões de contratos de opção de vendas de milho, para prevenir a redução da área do produto e garantindo a comercialização com preços mais firmes e rentáveis. Os leilões de opção de venda de milho terão preço de abertura de R$ 10,00 a saca, com vencimento de fevereiro a junho de 2002. No total, o governo se dispõe a comprar 3 milhões de toneladas de milho e espera com essa medida estimular e garantir a liquidez do produto, informou ontem a este jornal Sílvio Farnese, assessor de política agrícola do Ministério da Agricultura. Já no primeiro leilão, marcado para a primeira semana de setembro, em dia ainda a ser anunciado, serão ofertadas 600 mil toneladas. O gerente técnico da Ocepar, Nelson Costa, afirma que a volta dos leilões deve contribuir para evitar uma queda substancial no plantio. A desvinculação entre o milho e a soja para o financiamento agrícola, anunciado recentemente pelo ministério, também deve facilitar a comercialização do milho, afirmou Costa. ??Agora o produtor tem o limite de R$ 250 mil para o milho e R$ 150 mil para a soja, e não mais R$ 200 mil, incluindo os dois produtos??. O técnico também acredita que o mercado estará mais aquecido no início da safra e que os preços variem de R$ 11,50 a R$ 12,00. (Fonte: Folha do Paraná ? 28/08)

OSMAR DIAS DEFENDERÁ ALTERAÇÃO NA LEI 8.212

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O senador Osmar Dias se reuniu, ontem, com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, com o susperintendente da Unimed, Manoel de Almeida Neto, com o presidente da Uniodonto, Luiz Francisco Gianini, com o presidente da Fetrabalho, Giovani M. Lima Santos e com assessores, visando discutir as alterações necessárias na legislação previdenciária no que se refere ao custeio da previdência social, onde as cooperativas de trabalho e saúde estão sendo sobrecarregadas com pagamento de tributos extras de 15% em relação a outras empresas prestadoras de serviços. A Assessoria Jurídica da Ocepar lembra que as modificações introduzidas pela Lei 9.876/99 foram especialmente gravosas para as sociedades cooperativas, praticamente afastando-as do mercado. A lei determina que os encargos sociais decorrentes de prestação de serviços, através de sociedades cooperativas, passem a constituir ônus do respectivo tomador, a quem cabe recolher 15% sobre o valor total da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. O assunto será levado à discussão com a OCB, para que a proposta do senador represente os interesses do cooperativismo brasileiro.

Fora do mercado ? Com essa determinação legal, as cooperativas de trabalho e saúde foram sendo, sistematicamente, marginalizadas pelos tomadores de serviços, que preferem contratar sociedades mercantis ou civis cuja tributação não fique ao encargo do cliente, mas da própria prestadora, ao contrário do que ocorre com as cooperativas. Há caso de concorrentes das cooperativas que aproveitam para divulgar, em suas campanhas de marketing, esse diferencial de 15% a seu favor. Da reunião de ontem com o senador Osmar Dias ficou acertada a redação de uma proposta de alteração da legislação, a ser apresentada no Congresso.

BRASIL PEDE ESCLARECIMENTOS SOBRE SUBSÍDIOS DA SOJA

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O governo Brasileiro enviou, na semana passada, correspondência à Organização Mundial do Comércio, formalizando consulta prévia sobre o programa de incentivos do governo dos EUA sobre os subsídios concedidos aos produtores americanos de soja. O Brasil desconfia que os EUA não estão respeitando o teto para os subsídios aos produtores de soja, o que acaba deprimindo o preço do produto no mercado internacional, com prejuízos diretos aos produtores brasileiros. O Ministério da Agricultura estima que o Brasil já teve um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão, em um ano, por conta da redução dos preços da soja. Pedro Camargo Neto, diretor do Ministério da Agricultura, disse que se o Brasil não ficar satisfeito com as explicações, solicitará abertura de um painel de arbitragem para o caso. Depois, o Brasil vai contestar o protecionismo europeu na comercialização da produção agrícola, especialmente café, açúcar e têxteis, anuncia Camargo. (Fonte: Gazeta Mercantil de 27/08).

CONSÓRCIO DO CAFÉ

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Técnicos das cooperativas Coagel, Integrada, Cocamar, Corol, Nova Produtiva e Copacol, da Emater e do Iapar participam, nesta terça e quarta-feiras(28 e 29), no Iapar de Londrina, do treinamento de monitores de transferência de tecnologia (método treino e visita) do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O programa do envento será o seguinte:

DIA 28 ? TERÇA-FEIRA

* 9:30 horas - Adubação química e foliar, por Júlio César D. Chaves.

* 11:10 horas ? Resultados das análises das amostras de café Qualidade Paraná, por Francisco C. Filho.

* 13:30 horas ? Mercado e comercialização, por Carlos Amaral.

* 15:15 horas ? Palestra de lançamento dos produtos Verdadero e Akitara, por Cláudio Linhares.

DIA 29 ? QUARTA-FEIRA

* 8:00 horas ? Controle de doenças, por Rogério M. L. Cardoso.

* 9:45 horas ? Conjuntura da cafeicultura, por Francisco B. Lima.

* 11:00 horas ? Fertilizantes líquidos para café, por Mário Sahara e Luiz Yabase.

OCEPAR E SESCOOP DEFINEM MBA EM COOPERATIVISMO

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Está praticamente definido o programa do curso MBA em Cooperativismo, que a Ocepar e o Sescoop realizam a partir de novembro próximo em Curitiba, em convênio com a Fundace/USP. Na última sexta-feira, o professor Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Fundace, esteve na Ocepar para definir com a diretoria executiva e gerências o programa do curso. O curso será dado pela Fundece-Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração Contabilidade e Economia, conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - Campus de Ribeirão Preto. O curso oferece 34 vagas e terá duração de 500 horas/aula e está previsto para durar dois anos, uma vez que as aulas serão dadas a cada dois meses, de quarta-feira a sábado. As inscrições, exclusivas a diretores e técnicos das cooperativas paranaenses, deverão ser realizadas a partir do final de outubro. O Sescoop Paraná deverá patrocinar parte do custo do curso.

Gestão das cooperativas ? As aulas e conferência do curso estarão voltadas para a gestão empresarial, com ênfase às empresas cooperativas. Entre os professores estão Roberto Rodrigues, Sigismundo Bialoskorski Neto, Diva Benevides Pinho, Odelso Schneider, Odacir Klein e Amaury Gremaud. Os temas centrais do curso são: economia brasileira; cenário macroeconômicos; instituições e organizações de economia; a economia e as cooperativas; teoria, doutrina e sistema cooperativo; educação e cooperativas; legislação; sociologia; gestão e administração geral; recursos humanos; jogos de empresas, sistemas, informação e controle; negociação, conflitos e cooperação; análise de balanços; metodologia de pesquisa; tecnologia da informação; e-commerce; cooperativismo internacional; lideranças e postura; política para cooperativismo e autogestão. Haverá workshop aberto ao público e viagem internacional opcional, a ser definida pelos participantes.

NESTA TERÇA, FÓRUM ?AGRONEGÓCIO DA CARNE?

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Nesta terça-feira a Ocepar e Sescoop PR, em conjunto com a Faep e a Seab, com apoio do Fundepec, realizam fórum para discutir o mercado de carnes. O seminário será realizado no auditório da Ocepar e cumprirá a seguinte programação:

* 14h - Abertura

* 14h20 - Novo mapa da sanidade animal no Brasil e as ações governamentais para aumento das exportações de carnes, com Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

* 15h - Mecanismo de apoio às exportações, com Aloísio Tupinambá, diretor geral da Câmara de Comércio Exterior.

* 16h - Mercado das carnes e suas tendências e a oportunidade de investimentos industriais no setor - Aves e Suínos, por Cláudio Martins, diretor executivo da Abipecs e Abef; Bovinos, com Milton Dalari, consultor da Faep e de empresas, e Wilson Massahro Minassi, engenheiro agrônomo e produtor de bovinos.

* 17h15 - Programa de Promoção às Exportações de Carnes, por Enio Marques, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes ? Abiec.

UNISER CURITIBA PARTICIPA DA SEMANA DA SAÚDE

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A UniSer Curitiba, cooperativa de trabalho em Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia em ação voluntária de seus profissionais, estará participando do ?Festival da Saúde? promovido pelo PolloShop Champagnat até o próximo dia 2 de setembro. A finalidade é fazer com que profissionais das mais diversas áreas de saúde, desenvolvam algum tipo de trabalho junto aos freqüentadores do shopping. Segundo a presidente da UniSer Curitiba, Beatriz Maria Farias, esta é uma iniciativa inédita e está em consonância com as políticas atuais de saúde que privilegiam a prevenção primária, que só pode ocorrer quando as pessoas estão orientadas e informadas. ?Estamos presentes com um grupo de psicólogos e fonoaudiólogos realizando palestras, oficinas, orientações e esclarecimentos?, informa. Entre os principais temas abordados pela cooperativa na área de psicologia estão: estresse, depressão, inteligência emocional, dependência ao álcool e outras drogas, sexualidade, motivação, distúrbios de aprendizagem, entre outros. Já os fonoaudiólogos estarão à disposição para orientação sobre temas relacionados à voz, fala, audição, linguagem oral e escrita e motricidade oral. Outras informações poderão ser obtidas com a UniSer Curitiba - Av. 7 de Setembro, 4615 ? sala 1002. Fones: 243-1625 / 342-6246 - e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

VERBAS PARA O ARENITO CAIUÁ

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O secretário da Agricultura, Antonio Poloni, anunciou nesta quinta-feira (23) em Maringá que o governo federal deve liberar ao Paraná, no mês que vem, o primeiro repasse de verbas para o Projeto Arenito Nova Fronteira (Arenito Caiuá), que visa o desenvolvimento da região noroeste. O Paraná aguarda a liberação da verba para 17 de setembro. Além da divulgação dos recursos e das novas linhas de financiamento para o projeto Arenito Caiuá, será lançado o programa Paraná-Pecuário 2. O Paraná espera um repasse de R$ 120 milhões para o programa de pecuária. Poloni fez palestra para 200 lideranças políticas e industriais, durante o 64º almoço promovido pela Associação Comercial e Industrial de Maringá. (Fonte: Seab)

COODETEC REALIZA DIA DE CAMPO SOBRE TRIGO

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Para estimular o plantio de trigo, a Coodetec (Cooperativa de Desenvolvimento Tecnológico) realizou nesta semana, em Cascavel, o dia de campo voltado aos triticultores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Na oportunidade, a cooperativa central, que agrega 31 cooperativas associadas, lançou mais uma variedade de semente de trigo, a CD 106. O evento reuniu durante dois dias aproximadamente mil produtores rurais, técnicos e pesquisadores na agricultura, oriundos dos quatro Estados produtores de trigo. Em entrevista ao jornal O Estado do Paraná, o diretor da Coodetec, Ivo Carraro, disse que o lançamento da nova variedade de semente visa atender a indústria e a necessidade do produtor rural. Segundo ele, a nova semente tem alto padrão de qualidade e será voltada à indústria de panificação.

Menor custo - Outra característica da variedade, segundo ainda Carraro, é o baixo índice de susceptibilidade às principais doenças que atacam a cultura. "Por essas características, a aplicação de fungicida será minimizada, reduzindo o custo final do plantio", completou Carraro. A nova cultivar estará disponível no mercado em 2002 e foi desenvolvida no centro de pesquisa em Cascavel. A área ocupa 470 hectares onde são feitos os experimentos em soja, trigo e milho. Com o lançamento, a empresa pretende aumentar a sua participação no mercado nacional de sementes. Atualmente a Coodetec detém 10% do mercado brasileiro de sementes de trigo, 16,5% de soja e 18% de algodão. O diretor da Coodetec está otimista em relação ao crescimento da área plantada de trigo nos próximos três anos. A produção brasileira de trigo atualmente é de aproximadamente três milhões de toneladas, o que representa 30% do consumo interno.

DECISÃO DA OMC SOBRE O PROEX

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A confirmação da decisão do painel de arbitragem (panel) da Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo seu Órgão de Solução de Controvérsias, anunciada ontem, foi recebida com satisfação pela Embraer. O painel havia considerado totalmente correta a nova versão do Programa de Financiamento às Exportações do governo brasileiro. Em nota à imprensa, a companhia vê o fato como uma grande vitória da diplomacia brasileira. ?Estamos convictos de que, após esta decisão, não mais surgirão interpretações canadenses sobre pseudo-vitórias que visam apenas confundir a opinião pública", disse o vice-presidente de Relações Externas da empresa, Henrique Rzezinski, fazendo alusão ao fato de que o ministro do Comércio Exterior do Canadá, Pierre Pettigrew, havia interpretado a decisão do painel como favorável àquele país. O questionamento do Brasil sobre os mecanismos de subsídio praticados pelo governo canadense, objeto de investigação por outro painel da OMC, deverá ser concluído em outubro. "A Embraer tem convicção de que os programas canadenses, na forma como estão redigidos e em suas aplicações, serão considerados ilegais pela OMC".

PROPOSTAS PARA O ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski participou ontem (23), de uma reunião com integrantes da Comissão de Agricultura da Câmara para discutir o problema do endividamento agrícola, que tem inviabilizado a produção rural. O encontro reuniu cerca de 400 pessoas entre presidentes de cooperativas, lideranças, agricultores e entidades, no Centro de Tradições Gaúchas em Guarapuava e contou com a participação do presidente e do vice-presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, respectivamente deputados Luiz Carlos Heinze e Moacir Micheletto. A idéia foi ouvir as reivindicações dos produtores e discutir com eles as propostas em estudo pela comissão. Micheletto também representou, na ocasião, os deputados Dilceu Sperafico e Abelardo Lupion, que não puderam participar. O principal motivo de queixa dos produtores são as altas taxas de juros cobradas nos financiamentos e os indexadores utilizados para o pagamento da dívida. "A agricultura não quer mais pegar dinheiro com TJLP ou outros índices variáveis; quer juros fixos. Essa é a grande reivindicação", afirmou Micheletto. Os produtores também reivindicam prazos mais flexíveis para o pagamento das dívidas agrícolas.

Propostas - Segundo João Paulo Koslovski, a reunião foi bastante produtiva e a proposta apresentada à comissão tem por base alguns pontos fundamentais: reduzir encargos com juros pré-fixados, sem indexação; prazos mais flexíveis; bônus para aqueles produtores que tiverem com os pagamentos em dia. ?É importante que as cooperativas nos enviem sugestões para serem inseridas na proposta que deverá ser encaminhada para o governo e a Febraban e assim se transforme em um projeto de lei?, afirma. Além de lideranças da região, participaram desta reunião o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava (anfitrião), José Mattos de Leão Neto, o prefeito Vítor Hugo Burko e o diretor geral da Seab, Norberto Ortigara, que representou o secretário. A Comissão também pretende discutir o endividamento agrícola em outros estados, como Goiás e Mato Grosso.

CÉLULA DE COMBUSTÍVEL

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Está sendo debatida em Curitiba hoje (23), durante simpósio na Copel Distribuição, a utilização da célula a combustível, uma tecnologia para geração de eletricidade e calor. O sistema poderá futuramente ser instalado em qualquer residência, como uma central geradora de energia para fornecer eletricidade e aquecer a água. Para que todos os participantes do evento possam conhecer na prática esta nova alternativa, foi colocado em operação a única célula a combustível instalada no Hemisfério Sul, que gera 200 KW de eletricidade e é responsável pelo aquecimento de 6 mil litros de água, usados diariamente no refeitório do Pólo da Copel no bairro Mossunguê. A nova tecnologia será apresentada para técnicos e empresários brasileiros. Estarão participando os maiores especialistas no assunto, entre eles os dirigentes da International Fuel Cells, fabricante das células que equipam os ônibus espaciais da Nasa e das 3 células adquiridas pelo acordo de pesquisa Lactec - Copel.

GOVERNO TRANSFERE DÍVIDAS RURAIS PARA AGÊNCIA DE FOMENTO

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O decreto nº 4.594, assinado pelo governador Jaime Lerner na última quinta-feira (16), resolve o problema dos 15 mil pequenos produtores rurais que tinham dívidas com o Banestado. O decreto transfere os débitos para a Agência de Fomento do Estado. As dívidas, que eram impagáveis em função dos juros altos e multas, são convertidas pelo valor do bem financiado e serão corrigidas pela equivalência-produto, com base no preço do milho. Esta regra vale para dívidas referentes a financiamentos de aviários, outras edificações rurais, máquinas e implementos agrícolas. Para caminhões, a dívida será corrigida pela TR, mais 3% ao ano. Em todos os casos, ficam eliminadas multas e taxas de mora e o prazo de pagamento será negociado caso a caso, com possibilidade de carência para a amortização do débito. Os agricultores inadimplentes deverão procurar os escritórios regionais da Emater-PR, que encaminharão a negociação.