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CONSÓRCIO DO CAFÉ

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Técnicos das cooperativas Coagel, Integrada, Cocamar, Corol, Nova Produtiva e Copacol, da Emater e do Iapar participam, nesta terça e quarta-feiras(28 e 29), no Iapar de Londrina, do treinamento de monitores de transferência de tecnologia (método treino e visita) do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O programa do envento será o seguinte:

DIA 28 ? TERÇA-FEIRA

* 9:30 horas - Adubação química e foliar, por Júlio César D. Chaves.

* 11:10 horas ? Resultados das análises das amostras de café Qualidade Paraná, por Francisco C. Filho.

* 13:30 horas ? Mercado e comercialização, por Carlos Amaral.

* 15:15 horas ? Palestra de lançamento dos produtos Verdadero e Akitara, por Cláudio Linhares.

DIA 29 ? QUARTA-FEIRA

* 8:00 horas ? Controle de doenças, por Rogério M. L. Cardoso.

* 9:45 horas ? Conjuntura da cafeicultura, por Francisco B. Lima.

* 11:00 horas ? Fertilizantes líquidos para café, por Mário Sahara e Luiz Yabase.

OCEPAR E SESCOOP DEFINEM MBA EM COOPERATIVISMO

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Está praticamente definido o programa do curso MBA em Cooperativismo, que a Ocepar e o Sescoop realizam a partir de novembro próximo em Curitiba, em convênio com a Fundace/USP. Na última sexta-feira, o professor Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Fundace, esteve na Ocepar para definir com a diretoria executiva e gerências o programa do curso. O curso será dado pela Fundece-Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração Contabilidade e Economia, conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - Campus de Ribeirão Preto. O curso oferece 34 vagas e terá duração de 500 horas/aula e está previsto para durar dois anos, uma vez que as aulas serão dadas a cada dois meses, de quarta-feira a sábado. As inscrições, exclusivas a diretores e técnicos das cooperativas paranaenses, deverão ser realizadas a partir do final de outubro. O Sescoop Paraná deverá patrocinar parte do custo do curso.

Gestão das cooperativas ? As aulas e conferência do curso estarão voltadas para a gestão empresarial, com ênfase às empresas cooperativas. Entre os professores estão Roberto Rodrigues, Sigismundo Bialoskorski Neto, Diva Benevides Pinho, Odelso Schneider, Odacir Klein e Amaury Gremaud. Os temas centrais do curso são: economia brasileira; cenário macroeconômicos; instituições e organizações de economia; a economia e as cooperativas; teoria, doutrina e sistema cooperativo; educação e cooperativas; legislação; sociologia; gestão e administração geral; recursos humanos; jogos de empresas, sistemas, informação e controle; negociação, conflitos e cooperação; análise de balanços; metodologia de pesquisa; tecnologia da informação; e-commerce; cooperativismo internacional; lideranças e postura; política para cooperativismo e autogestão. Haverá workshop aberto ao público e viagem internacional opcional, a ser definida pelos participantes.

NESTA TERÇA, FÓRUM ?AGRONEGÓCIO DA CARNE?

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Nesta terça-feira a Ocepar e Sescoop PR, em conjunto com a Faep e a Seab, com apoio do Fundepec, realizam fórum para discutir o mercado de carnes. O seminário será realizado no auditório da Ocepar e cumprirá a seguinte programação:

* 14h - Abertura

* 14h20 - Novo mapa da sanidade animal no Brasil e as ações governamentais para aumento das exportações de carnes, com Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

* 15h - Mecanismo de apoio às exportações, com Aloísio Tupinambá, diretor geral da Câmara de Comércio Exterior.

* 16h - Mercado das carnes e suas tendências e a oportunidade de investimentos industriais no setor - Aves e Suínos, por Cláudio Martins, diretor executivo da Abipecs e Abef; Bovinos, com Milton Dalari, consultor da Faep e de empresas, e Wilson Massahro Minassi, engenheiro agrônomo e produtor de bovinos.

* 17h15 - Programa de Promoção às Exportações de Carnes, por Enio Marques, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes ? Abiec.

UNISER CURITIBA PARTICIPA DA SEMANA DA SAÚDE

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A UniSer Curitiba, cooperativa de trabalho em Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia em ação voluntária de seus profissionais, estará participando do ?Festival da Saúde? promovido pelo PolloShop Champagnat até o próximo dia 2 de setembro. A finalidade é fazer com que profissionais das mais diversas áreas de saúde, desenvolvam algum tipo de trabalho junto aos freqüentadores do shopping. Segundo a presidente da UniSer Curitiba, Beatriz Maria Farias, esta é uma iniciativa inédita e está em consonância com as políticas atuais de saúde que privilegiam a prevenção primária, que só pode ocorrer quando as pessoas estão orientadas e informadas. ?Estamos presentes com um grupo de psicólogos e fonoaudiólogos realizando palestras, oficinas, orientações e esclarecimentos?, informa. Entre os principais temas abordados pela cooperativa na área de psicologia estão: estresse, depressão, inteligência emocional, dependência ao álcool e outras drogas, sexualidade, motivação, distúrbios de aprendizagem, entre outros. Já os fonoaudiólogos estarão à disposição para orientação sobre temas relacionados à voz, fala, audição, linguagem oral e escrita e motricidade oral. Outras informações poderão ser obtidas com a UniSer Curitiba - Av. 7 de Setembro, 4615 ? sala 1002. Fones: 243-1625 / 342-6246 - e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

VERBAS PARA O ARENITO CAIUÁ

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O secretário da Agricultura, Antonio Poloni, anunciou nesta quinta-feira (23) em Maringá que o governo federal deve liberar ao Paraná, no mês que vem, o primeiro repasse de verbas para o Projeto Arenito Nova Fronteira (Arenito Caiuá), que visa o desenvolvimento da região noroeste. O Paraná aguarda a liberação da verba para 17 de setembro. Além da divulgação dos recursos e das novas linhas de financiamento para o projeto Arenito Caiuá, será lançado o programa Paraná-Pecuário 2. O Paraná espera um repasse de R$ 120 milhões para o programa de pecuária. Poloni fez palestra para 200 lideranças políticas e industriais, durante o 64º almoço promovido pela Associação Comercial e Industrial de Maringá. (Fonte: Seab)

COODETEC REALIZA DIA DE CAMPO SOBRE TRIGO

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Para estimular o plantio de trigo, a Coodetec (Cooperativa de Desenvolvimento Tecnológico) realizou nesta semana, em Cascavel, o dia de campo voltado aos triticultores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Na oportunidade, a cooperativa central, que agrega 31 cooperativas associadas, lançou mais uma variedade de semente de trigo, a CD 106. O evento reuniu durante dois dias aproximadamente mil produtores rurais, técnicos e pesquisadores na agricultura, oriundos dos quatro Estados produtores de trigo. Em entrevista ao jornal O Estado do Paraná, o diretor da Coodetec, Ivo Carraro, disse que o lançamento da nova variedade de semente visa atender a indústria e a necessidade do produtor rural. Segundo ele, a nova semente tem alto padrão de qualidade e será voltada à indústria de panificação.

Menor custo - Outra característica da variedade, segundo ainda Carraro, é o baixo índice de susceptibilidade às principais doenças que atacam a cultura. "Por essas características, a aplicação de fungicida será minimizada, reduzindo o custo final do plantio", completou Carraro. A nova cultivar estará disponível no mercado em 2002 e foi desenvolvida no centro de pesquisa em Cascavel. A área ocupa 470 hectares onde são feitos os experimentos em soja, trigo e milho. Com o lançamento, a empresa pretende aumentar a sua participação no mercado nacional de sementes. Atualmente a Coodetec detém 10% do mercado brasileiro de sementes de trigo, 16,5% de soja e 18% de algodão. O diretor da Coodetec está otimista em relação ao crescimento da área plantada de trigo nos próximos três anos. A produção brasileira de trigo atualmente é de aproximadamente três milhões de toneladas, o que representa 30% do consumo interno.

DECISÃO DA OMC SOBRE O PROEX

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A confirmação da decisão do painel de arbitragem (panel) da Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo seu Órgão de Solução de Controvérsias, anunciada ontem, foi recebida com satisfação pela Embraer. O painel havia considerado totalmente correta a nova versão do Programa de Financiamento às Exportações do governo brasileiro. Em nota à imprensa, a companhia vê o fato como uma grande vitória da diplomacia brasileira. ?Estamos convictos de que, após esta decisão, não mais surgirão interpretações canadenses sobre pseudo-vitórias que visam apenas confundir a opinião pública", disse o vice-presidente de Relações Externas da empresa, Henrique Rzezinski, fazendo alusão ao fato de que o ministro do Comércio Exterior do Canadá, Pierre Pettigrew, havia interpretado a decisão do painel como favorável àquele país. O questionamento do Brasil sobre os mecanismos de subsídio praticados pelo governo canadense, objeto de investigação por outro painel da OMC, deverá ser concluído em outubro. "A Embraer tem convicção de que os programas canadenses, na forma como estão redigidos e em suas aplicações, serão considerados ilegais pela OMC".

PROPOSTAS PARA O ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski participou ontem (23), de uma reunião com integrantes da Comissão de Agricultura da Câmara para discutir o problema do endividamento agrícola, que tem inviabilizado a produção rural. O encontro reuniu cerca de 400 pessoas entre presidentes de cooperativas, lideranças, agricultores e entidades, no Centro de Tradições Gaúchas em Guarapuava e contou com a participação do presidente e do vice-presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, respectivamente deputados Luiz Carlos Heinze e Moacir Micheletto. A idéia foi ouvir as reivindicações dos produtores e discutir com eles as propostas em estudo pela comissão. Micheletto também representou, na ocasião, os deputados Dilceu Sperafico e Abelardo Lupion, que não puderam participar. O principal motivo de queixa dos produtores são as altas taxas de juros cobradas nos financiamentos e os indexadores utilizados para o pagamento da dívida. "A agricultura não quer mais pegar dinheiro com TJLP ou outros índices variáveis; quer juros fixos. Essa é a grande reivindicação", afirmou Micheletto. Os produtores também reivindicam prazos mais flexíveis para o pagamento das dívidas agrícolas.

Propostas - Segundo João Paulo Koslovski, a reunião foi bastante produtiva e a proposta apresentada à comissão tem por base alguns pontos fundamentais: reduzir encargos com juros pré-fixados, sem indexação; prazos mais flexíveis; bônus para aqueles produtores que tiverem com os pagamentos em dia. ?É importante que as cooperativas nos enviem sugestões para serem inseridas na proposta que deverá ser encaminhada para o governo e a Febraban e assim se transforme em um projeto de lei?, afirma. Além de lideranças da região, participaram desta reunião o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava (anfitrião), José Mattos de Leão Neto, o prefeito Vítor Hugo Burko e o diretor geral da Seab, Norberto Ortigara, que representou o secretário. A Comissão também pretende discutir o endividamento agrícola em outros estados, como Goiás e Mato Grosso.

CÉLULA DE COMBUSTÍVEL

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Está sendo debatida em Curitiba hoje (23), durante simpósio na Copel Distribuição, a utilização da célula a combustível, uma tecnologia para geração de eletricidade e calor. O sistema poderá futuramente ser instalado em qualquer residência, como uma central geradora de energia para fornecer eletricidade e aquecer a água. Para que todos os participantes do evento possam conhecer na prática esta nova alternativa, foi colocado em operação a única célula a combustível instalada no Hemisfério Sul, que gera 200 KW de eletricidade e é responsável pelo aquecimento de 6 mil litros de água, usados diariamente no refeitório do Pólo da Copel no bairro Mossunguê. A nova tecnologia será apresentada para técnicos e empresários brasileiros. Estarão participando os maiores especialistas no assunto, entre eles os dirigentes da International Fuel Cells, fabricante das células que equipam os ônibus espaciais da Nasa e das 3 células adquiridas pelo acordo de pesquisa Lactec - Copel.

GOVERNO TRANSFERE DÍVIDAS RURAIS PARA AGÊNCIA DE FOMENTO

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O decreto nº 4.594, assinado pelo governador Jaime Lerner na última quinta-feira (16), resolve o problema dos 15 mil pequenos produtores rurais que tinham dívidas com o Banestado. O decreto transfere os débitos para a Agência de Fomento do Estado. As dívidas, que eram impagáveis em função dos juros altos e multas, são convertidas pelo valor do bem financiado e serão corrigidas pela equivalência-produto, com base no preço do milho. Esta regra vale para dívidas referentes a financiamentos de aviários, outras edificações rurais, máquinas e implementos agrícolas. Para caminhões, a dívida será corrigida pela TR, mais 3% ao ano. Em todos os casos, ficam eliminadas multas e taxas de mora e o prazo de pagamento será negociado caso a caso, com possibilidade de carência para a amortização do débito. Os agricultores inadimplentes deverão procurar os escritórios regionais da Emater-PR, que encaminharão a negociação.

DEPUTADOS AMERICANOS DISCUTEM ALCA NA CÂMARA

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Uma comitiva de deputados norte-americanos participam hoje (23) de uma reunião na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara Federal em Brasília, para discutir o processo de negociação da participação do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas - Alca, e de acordos comerciais multilaterais.

PEDIDO DE INFORMAÇÕES SOBRE A ESTRADA DO COLONO

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Na Sessão de ontem (22), o deputado Werner Wanderer requereu ao presidente da Câmara Federal, o envio de Pedido Oficial de Informações ao ministro José Sarney Filho, para esclarecimentos das notícias veiculadas pela imprensa, de que o Ministério do Meio Ambiente pretende privatizar as trilhas ecológicas do Parque Nacional do Iguaçu, que se tornaria o primeiro Parque Nacional do Brasil a ter seu uso totalmente terceirizado. No Requerimento, Werner questiona a lisura e a legalidade da pretensão do ministro, solicitando dentre outras: informações sobre o processo de avaliação da terceirização dos serviços e trilhas no Parque; cópia do ato de criação do Conselho Deliberativo do Parque Nacional do Iguaçu e de sua autorização para aqueles procedimentos; relatório da situação da terceirização das Cataratas com o cumprimento das metas contratuais, o fluxo de visitantes, as receitas nos últimos cinco anos e os investimentos feitos pela empresa terceirizada. Conforme norma regimental, o ministro terá trinta dias para responder e justificar os questionamentos do deputado paranaense.

CODAPAR COMPLETA 45 ANOS

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A Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) completa 45 anos de atividades nesta quinta-feira (23) e consolida uma nova fase de serviços prestados no setor agrícola: a promoção de ações de desenvolvimento no campo do agronegócio que possam, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades ao produtor e agregar renda. Para obter os melhores resultados na nova missão, a empresa adotou uma política de planejamento estratégico, preparando a companhia para os novos paradigmas do agronegócio, uma vez que o trabalho da Codapar inicia no chamado pós-porteira, ou seja, quando a produção deixa o campo.

Agronegócio - Atualmente, o setor de agronegócio representa 22% do PIB mundial, estimado em U$$ 30 trilhões. No Brasil, este setor corresponde de 30 a 35 % do PIB nacional. No Paraná, chega a representar 45% do PIB estadual. Para preparar seu corpo gerencial a atuar nesta área, a diretoria da Codapar investe em treinamentos intensivos nos últimos meses. A meta é preparar os profissionais para a busca de novas oportunidades de negócios. "Nossa preocupação é desenvolver uma gestão moderna que aproveite todas as oportunidades de ampliar a participação da Codapar no setor de agronegócios", afirma o diretor presidente da empresa, Evaldo Barbosa.

DÍVIDA RURAL SOB A TUTELA DO TESOURO

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O programa de reestruturação dos bancos federais remeteu ao Tesouro Nacional a tarefa de cuidar de carteiras de crédito rural que pertenciam aos bancos públicos. Somente em securitização, há uma parcela da dívida de R$ 10,7 bilhões, sendo que 76,46% dessa carteira eram do Banco do Brasil, calcula o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Luiz Carlos Heinze que participa hoje (23) de debate em Guarapuava, sobre o assunto. Conforme matéria publicada na edição de hoje do jornal Gazeta Mercantil, a cobrança dos débitos é tarefa que caberá agora à Empresa Gestora de Ativos (Emgea), criada para absorver os títulos "podres" no processo de reestruturação dos bancos federais.

Preocupação - Os produtores rurais estão preocupados com a forma de administração das dívidas agrícolas. A inquietude ganha força porque a partir do início de outubro vence a parcela 2001 de pagamento da dívida de securitização, cujo total é estimado em R$ 1,7 bilhão este ano. Ontem, a Comissão de Agricultura da Câmara recebeu proposta de renegociação, preparada por diversas entidades de representação do setor rural. A proposta indica que apenas 10% da parcela deveriam ser pagos em 2001, com acréscimo de 5 pontos percentuais a cada ano (15% da parcela em 2002, 20% em 2003, e assim por diante), com o saldo lançado para o fim do contrato. A securitização vincula os pagamentos com equivalência em produto, e não com valores específicos em moeda nacional. Os produtores propõem a desindexação do financiamento da securitização, transformando a dívida em valores em reais. Com isso, o sistema de preços mínimos das commodities agrícolas poderia Ter maior eficiência como política de incentivo ao plantio, sem onerar os devedores. Atualmente, uma elevação nos preços mínimos eleva diretamente o total da dívida agrícola.

ENDIVIDAMENTO RURAL É TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

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A Gerência Técnica da OCB esteve presente na audiência pública (21/08/2001) promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados que tratou do endividamento rural e da Medida Provisória 2196-2, que institui o Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais e autoriza a criação de Empresa Gestora de Ativos - EMGEA. Na ocasião, o Relator da MP 2196, senador Jonas Pinheiro, informou que não existe previsão em normativos para a redução da parcela da securitização que vence em outubro próximo. O senador sente que o governo, na intenção de aprovar a MP, negociará tranqüilamente essa parcela. Informou ainda que a bancada ruralista nunca teve tanto poder para negociar com o governo, pois se esta MP não for aprovada o transtorno será grande para os bancos. O Grupo de Trabalho da Comissão de Agricultura, composto pela OCB, Frencoop, CNA, Contag, Campo e Câmara dos Deputados, apresentou a proposta que cria mecanismos definitivos de renegociação e alongamento das dívidas rurais. A proposta que foi bem aceita pelos parlamentares, envolve a securitização, o PESA, a Resolução 2.765/00 (dívida de pequenos agricultores), o RECOOP, os Fundos Constitucionais e os recursos do PRODECER e do FUNCAFÉ. Os interessados pela proposta apresentada na audiência pública pode solicitar pelo e-mail: (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

CÓDIGO FLORESTAL: PRATINI APOIA RELATÓRIO DE MICHELETTO

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O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, afirmou que apoia o relatório de anteprojeto de conversão a Medida Provisória 2166-66 do deputado federal Moacir Micheletto que institui o novo Código Florestal. A afirmação de apoio do ministro ao deputado se deu na audiência pública ocorrida ontem, quarta-feira, 22 de agosto, realizada pelas comissões da Amazônia e da Agricultura e que contou com a presença de Guntolf van Kaick que representou a Ocepar. "Vamos aprovar logo este relatório do deputado Micheletto", disse Pratini ao concluir o seu pronunciamento. O ministro ainda afirmou que ele ainda não entende o porquê que a agricultura está sendo colocada como vilã do processo da destruição por parte do meio ambiente.

Bode expiatório - Segundo o ministro Pratini, o Brasil tem hoje 33 milhões de hectares que são utilizados para a agricultura e que esse número representa cerca de 7% do território nacional. Pratini disse ainda que ele, como ministro da Agricultura, não vai deixar que os produtores rurais sejam o bode expiatório do meio ambiente. Após o pronunciamento do ministro Pratini, o deputado Micheletto afirmou que o seu relatório não vem agradando por unanimidade nem o setor ambiental e nem o setor produtivo. Ele explica que isso ocorre porque o seu relatório deve funcionar como uma espécie de balizador de todos os segmentos da sociedade. Por fim, parlamentares ligados ao meio ambiente e parlamentares ligados ao setor produtivo concluíram que deve ser o Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE) o instrumento que irá definir e decidir como vai ficar os percentuais de reserva legal no país inteiro, com ênfase na Amazônia.

GOVERNO APOIARÁ REDUÇÃO DE ICMS PARA ÓLEO, LEITE E MARGARINA

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Ontem (22), o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski recebeu um telefonema do secretário da Indústria e Comércio, Eduardo Sciarra, informando que o governo encaminhará nos próximos dias para a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, Projeto de Lei, que concede crédito fiscal presumido de 5% nas vendas de leite, óleos vegetais e margarina do Paraná para outros Estados. Desta forma, o governo atende um pleito do setor produtivo, que no último dia 10 de julho apresentou ao secretário tal reivindicação. Segundo afirma Sciarra, "o objetivo é tornar o Estado mais competitivo nesses setores, não podemos assistir nossas empresas perder mercado sem fazer nada". Na minuta que foi entregue ao secretário naquela ocasião, o setor produtivo pede que o estabelecimento que realizar a industrialização de leite, ou que tenha encomendado a industrialização, em substituição ao aproveitamento normal de créditos, optar pelo crédito de importância equivalente à aplicação de 7% sobre o valor das operações de que decorram saídas interestaduais dos produtos resultantes dessa industrialização. O crédito correspondente ao percentual referido será sem prejuízo relativo à entrada de leite, inclusive em pó, originário de outro Estado; de energia elétrica ou óleo combustível utilizados no processo industrial e de todas as demais entradas com direito a crédito. Também é reivindicado que a base de cálculo seja reduzida para 58,33%, nas operações interestaduais sujeitas à alíquota de 12%, com margarina, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada e óleos vegetais, promovidas pelo estabelecimento industrial, ou encomendante da industrialização.

FALTA CONSENSO PARA CLASSIFICAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA

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Não foi obtido consenso na reunião entre representantes da Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - e técnicos do ministério da Agricultura sobre a necessidade ou não de classificar o óleo refinado de soja. Além de não ser obrigatória a classificação em nenhum país do mundo, e o país seguir padrões internacionais do CODEX, internalizado através da portaria ANVISA nº 482/2.000, os representantes da Abiove argumentaram que esse produto passa por dois processos muito claros de industrialização (processamento e refino). A Abiove está apresentando um estudo técnico para demonstrar que se trata de um produto industrializado portanto não sujeito à classificação prevista na Lei 9992/2000. O óleo refinado é o principal produto da industrialização, na qual é modificada a natureza e a finalidade, e o produto é aperfeiçoado para o consumo. Ao examinar a instrução normativa n.º 02/2000 da Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo fica evidente que o óleo de soja refinado é mesmo diferente dos demais produtos relacionados na norma legal, como o algodão em caroço e pluma, alho, amendoim, arroz, batata, etc. (fonte: Boletim Abiove)

ESTUDO SOBRE A ALCA

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O incremento das exportações do agrobusiness brasileiro com a abertura comercial na Alca - Área de Livre Comércio das Américas - poderá ultrapassar a marca de US$ 8 bilhões por ano. A estimativa faz parte de um estudo inédito preparado pelo secretário-executivo da Camex - Câmara de Comércio Exterior -, Roberto Giannetti da Fonseca, que deverá servir de apoio nas negociações. O estudo abrange desde produtos em que o Brasil tem claras vantagens competitivas (açúcar, álcool, suco de laranja e carne de frango) até aqueles em que as vantagens do país não são tão evidentes, mas que poderão propiciar ganhos razoáveis, como carnes de boi e porco e fumo e cigarros. O trabalho levou em consideração a hipótese de que os países do continente, principalmente os Estados Unidos, deverão retirar não somente as restrições comerciais, mas também os subsídios internos, pelo menos parcialmente.

Competitividade - No caso do suco de laranja, por exemplo, o estudo mostra que se os EUA permitissem livre comércio do produto, as condições competitivas brasileiras poderiam, numa hipótese extrema, "tomar" todo o mercado americano. O ganho total seria de pouco mais de um bilhão de dólares. No setor avícola, do portentoso mercado americano de 11 milhões de toneladas de frango/ano, o Brasil poderia conquistar uma fatia de pelo menos 500 mil toneladas nos próximos anos, mesmo que seja somente de carnes brancas, cujo preço é bem superior ao das carnes escuras e do frango inteiro. Isso resultaria em vendas ao redor de um bilhão de dólares por ano. (fonte: Amcham UPDATE)

O FUTURO DO LEITE NO BRASIL

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A diferença é de prazo. Alguns acham que será em cinco anos, enquanto outros acreditam que levará menos tempo. Todos concordam, porém, que o número de produtores de leite no país deverá cair de um universo estimado entre 1,2 milhão e 1,4 milhão atualmente (incluídos os pecuaristas profissionais e os informais) para algo próximo de 400 mil. "Não é a incompetência que faz muitos desistirem, mas sim a contingência dos negócios", diz Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, em matéria publicada pelo site da Agrofolha. Até o final deste ano, o governo deverá regulamentar as normas de produção de lácteos, cujo objetivo é modernizar as regras do setor. Elas tornarão obrigatório, por exemplo, o resfriamento do leite na fazenda e o transporte a granel. "Haverá diferenciação também entre os que produzem um leite de boa e de má qualidade. Os primeiros serão melhor remunerados pela indústria", diz Rubez.

Informalidade - Os últimos números sobre o setor datam de 1995/1996. São de um levantamento feito pelo IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e mostram que havia 1,8 milhão de produtores no país, sendo que 818 mil eram fiscalizados pelo SIF - Serviço de Inspeção Federal. Ou seja, a maioria das fazendas produzia leite para subsistência ou vendia informalmente o produto. Especialista do mercado de lácteos e professor da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, Sebastião Teixeira Gomes concorda com Rubez. "Fazer previsão neste país é uma temeridade, pois o cenário muda rapidamente. Mas também acho que em alguns anos só 400 mil produtores estarão entregando leite de forma regular. O restante vai desistir." Gomes entende que a produção está se voltando para o consumidor, hoje muito mais exigente. Nesse cenário, o produtor investe em genética, como transferência de embrião e inseminação artificial, em conjunto com a melhora da alimentação do gado, visando aumentar a produtividade para se manter competitivo. "A atividade vai abrigar apenas os que prepararam o rebanho para a produção de leite de boa qualidade", diz Gomes. As indústrias também acreditam que somente um número próximo de 400 mil produtores deva permanecer na atividade. Elas entendem que o setor vive um momento que pode ser traduzido como um divisor de águas. Quem produzir leite de boa qualidade será melhor remunerado, enquanto o informal não terá a quem entregar o produto, pois as queijarias também não irão mais aceitá-lo.