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RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS CONTINUA

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A bancada ruralista voltou a pressionar o governo por uma solução para cerca de R$ 13 bilhões em dívidas agrícolas não incluídas na recente renegociação com o Tesouro Nacional. O entendimento resultou na rolagem de R$ 10,7 bilhões por 25 anos e na redução de cinco pontos percentuais nas taxas de juros de R$ 6,5 bilhões. Desta vez, a pressão é para aprovação de emendas à medida provisória Nº 09, que formalizou o último acordo. A nova ofensiva, costurada ontem em audiência pública da câmara, prevê bônus de adimplência, novas equalizações de taxas de juros, mais prazos para pagamentos e regularização de débitos atrasados, além de obtenção junto ao Tesouro Nacional de um tratamento diferenciado para que essas dívidas não sejam classificadas como débito fiscal, o que levaria os inadimplentes para a dívida ativa da união. Na nova proposta, os ruralistas pedem a renegociação mais favorável para R$ 1,1 bilhões das cooperativas (Recoop), R$ 3 bilhões de dívidas dos fundos constitucionais regionais (FCO, FNO e FNE), R$ 600 milhões das exigibilidades bancárias do café e R$ 4,5 bilhões da agricultura familiar.

CADEIA PRODUTIVA DO LEITE

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Como resultado do I Fórum de Política Leiteira Nacional, realizado em Juiz de Fora-MG, nos dias 13 e 14 deste mês, foi formulado um conjunto de propostas de políticas públicas e ações do setor privado, com o objetivo de solucionar os graves problemas que afetam a atividade leiteira nacional na atualidade e para possibilitar o crescimento e o desenvolvimento do setor.

Propostas de políticas públicas:

* Inclusão do leite na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), possibilitando a implementação de mecanismos de comercialização de produtos lácteos, como Empréstimo do Governo Federal, Sem Opção de Venda (EGF-SOV), Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e Cédula de Produto Rural (CPR) de produtos lácteos;

* Regulamentação imediata do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL) e criação da Rede Nacional de Laboratórios Centralizados - Rede Leite;

* Aprovação do Convênio entre a Confederação Nacional Da Agricultura ? CNA / Leite Brasil e a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária Abastecimento, com o objetivo de coibir a venda de produtos fraudados ao consumidor;

* Promoção das exportações de leite e derivados, com a adoção das seguintes medidas:

* Agilização do processo de habilitação de indústrias e produtos para exportação;

* Negociação de acordos de equivalência sanitária com países importadores e promoção da vinda de missões de técnicos estrangeiros ao Brasil para inspecionar laticínios;

* Aprovação de regulamentos de normatização e tipificação de queijos, com vistas a atender mercados externos;

* Identificação de barreiras aos produtos lácteos brasileiros nos principais mercados mundiais e negociação de melhor acesso ao mercado.

Propostas de ações do setor privado:

* Estudar a criação de um fundo para a promoção do consumo de leite e derivados no mercado doméstico, com participação de toda a cadeia produtiva.

* Estimular a criação de programas sociais de distribuição de leite e derivados nos estados e municípios, com a utilização de produtos de origem nacional e, preferencialmente, local.

* Criar um programa nacional de profissionalização e desenvolvimento de recursos humanos, atendendo a lideranças, produtores, trabalhadores e técnicos envolvidos na atividade leiteira.

* No âmbito da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL/CNA), criar um Fórum Permanente de Desenvolvimento do setor lácteo, composto por representantes dos produtores, cooperativas, indústrias e Comissão da Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, com o objetivo de discutir propostas sobre:

* Produção, comercialização e formalização de contratos;

* Promoção de consumo;

* Questões sanitárias, normas, rastreabilidade e mercado informal.

* No Âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio da CNPL/CNA, promover a reorganização e o fortalecimento das cooperativas de leite, como instrumento fundamental para a estabilidade e crescimento do setor leiteiro nacional.

NOVA LEI AGRÍCOLA NORTE-AMERICANA AUMENTARÁ SUBSÍDIOS

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O montante dos subsídios agrícolas para os próximos 10 anos, já previstos em projeto aprovado na câmara dos deputados em R$ 170 bilhões, foi também aprovado na comissão de agricultura do senado, tendo um acréscimo de recursos de 4 bilhões, passando para R$ 174 bilhões. Dessa maneira o projeto certamente vai desrespeitar os acordos comerciais dos EUA e provocar reações de parceiros importantes do país como a União Européia. O governo Bush vem tentando adiar a votação do projeto para o próximo ano, quando a atual lei agrícola vai expirar. Os "lobistas" do setor tem alegado, no entanto, que no próximo ano não haverá recursos orçamentários que assegurem o financiamento da agricultura nesses patamares. Os especialistas acreditam que, em geral, serão dois os principais efeitos da lei agrícola que eleva os subsídios para a produção de grãos e algodão, o excesso de produção e a queda dos preços internacionais, que já se encontram deprimidos em função do desaquecimento da economia global.

DESAFIO PARA EXPORTAR

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Professor da Harvard Business School, por onde lançou livros como "Estratégia Competitiva" e "Em Competição", Michael Porter levantou pontos fortes para o País concorrer com suas exportações, como um mercado financeiro eficiente, licenças tecnológicas, bons fornecedores e o conceito de management cada vez mais vinculados nas companhias que procuram se modernizar. "O grande desafio das empresas brasileiras é sair da imitação e passar para o desenvolvimento estratégico, criando uma cadeia de valor diferenciada para seus produtos. Atingir a eficácia operacional e ter um posicionamento estratégico não são tarefas excludentes, e podem transformar a empresa em algo único e diferenciado".

BARREIRA ARGENTINA AO FRANGO BRASILEIRO VAI A OMC

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O governo brasileiro entrou oficialmente com pedido de consultas ao governo argentino sobre as restrições impostas às importações de frango do país. É o início de um processo contra a Argentina na Organização Mundial do Comércio, que poderá resultar na formação de um painel (comitê de arbitragem). No pedido encaminhado à representação da Argentina em Genebra, sede da OMC, e ao órgão de solução de controvérsias da entidade, o Brasil argumenta que o governo Argentino infringiu as regras do comércio mundial ao adotar medidas anti-dumping contra o frango brasileiro.

INFORMAÇÕES JURÍDICAS: CHEGA AO STF AÇÃO DA OAB CONTRA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou (19/11), no Supremo Tribunal Federal, uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental, com pedido liminar, (ADPF 24-6) contra artigos Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000). O Conselho destaca em sua petição que a situação precária em que se encontra o Judiciário paulista, evidenciada pelo recente movimento grevista, é uma conseqüência direta da ?arbitrariedade? e ?desproporcionalidade? da mencionada lei. Segundo o Conselho da OAB, o dispositivo que mais afronta a Constituição é o artigo 20 da LC 101/00, que define os limites percentuais de receita a serem distribuídos para os três Poderes em cada uma das esferas do governo, ou seja, federal, estadual, e municipal. Isso configuraria uma violação ao princípio da divisão dos Poderes, pois cada ente deveria ter autonomia para administração de seu pessoal. Além disso, cada estado teria suas peculiaridades, e diversos fatores não foram considerados na repartição dos limites, aplicando-se os mesmos para todos. O mais correto, de acordo com a OAB, seria deixar para que cada ente da Federação fixasse seus respectivos percentuais, obedecendo sempre o artigo 19 da lei que determina apenas um limite geral e que, de acordo com o Conselho, estaria afinado com a Constituição. O ação foi distribuída ao ministro Néri da Silveira, que será o relator do processo. (Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ)

INFORMAÇÕES JURÍDICAS: CABE AO STF JULGAR PROCESSOS SOBRE PAGAMENTO DE ICMS

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Cabe ao Supremo Tribunal Federal, por tratar-se de matéria constitucional, decidir se empresa exportadora e fabricantes são responsáveis solidários pelo pagamento do imposto sobre circulação de mercadorias ? ICMS, incidente sobre a saída de mercadorias industrializadas destinadas à exportação. Este foi o entendimento da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do recurso da firma Pedro de Freitas Exportação, do Paraná.

FERTILIZANTES

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Confirmando as expectativas, a demanda brasileira por fertilizantes totalizou 13,8 milhões de janeiro a outubro de 2001, 2,2% acima do que o mesmo período de 2000.

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PARA ENTIDADES COOPERATIVAS

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O grupo de trabalho nomeando pela OCB, sob a coordenação do contador José Aparecido Moreno, do Sescoop-PR, concluiu a proposta da NBC-T-10.8 Entidades Cooperativas. Em reunião realizada em São Paulo no último dia 14, o grupo fez a entrega desta proposta ao Conselho Federal de Contabilidade, que após sua aprovação deverá ser publicada. Segundo Aparecido, após sua publicação, ainda neste mês, esta norma deverá entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2002.

DEZEMBRO, ENCONTRO DA FAMÍLIA COOPERATIVISTA EM CURITIBA

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Será no dia 7 de dezembro na sede do Cietep da Fiep, em Curitiba, o Encontro Estadual das Cooperativas, que tem por objetivo, avaliar, em conjunto com a família cooperada, os resultados alcançados pelo Sistema Cooperativista Paranaense no ano que passou e planejar as atividades para 2002. O encontro, promovido pela Ocepar e pelo Sescoop Paraná, pretende trazer a Curitiba aproximadamente 900 pessoas de todo o Paraná. O Sescoop está preparando uma programação voltada especificamente para este público, com palestras motivacionais, sobre família e momentos de descontração através de show?s. Detalhes e informações podem ser obtidas com a Gerência de Desenvolvimento Humano do Sescoop-Paraná e segundo seu gerente, Cícero Isolani de Souza, é bom que as cooperativas se organizem o mais rápido possível pois as vagas para este evento serão limitadas.

PARANÁ SEM AFTOSA: VACINAÇÃO NO PARANÁ É PRORROGADA ATÉ O DIA 30

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A Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) decidiu estender até o próximo dia 30 o prazo de venda livre da vacina contra a febre aftosa. A campanha de imunização contra a doença terminaria nesta terça-feira (20) em todo o Estado. O motivo da alteração da data é a falta da vacina em algumas regiões do Estado. Segundo o Ministério da Agricultura, a falta da vacina no mercado se deve à ocorrência da doença no Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai, que absorveram parte da produção que seria com folga no rebanho brasileiro. Outro fator que também estaria dificultando o abastecimento seria a retestagem de um lote do produto, exigida pelo MA. Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização (Defis) da Seab, Luiz Carlos Hatschbach, quem vacinar seus animais durante os próximos dez dias não estará sujeito a multa. ?Temos certeza de que a maioria dos criadores já imunizou seus rebanhos e apenas os que ainda não conseguiram comprar a vacina é que estão deixando para fazê-lo agora?, explicou. Ele espera ter em mãos, no máximo no final desta tarde, os resultados preliminares da cobertura vacinal alcançada nas 120 unidades veterinárias existentes no Estado. A Seab espera imunizar cerca de 10 milhões de animais ? 9,9 milhões de bovinos e 100 mil bubalinos. A confirmação ou correção dessa expectativa só acontecerá depois de as unidades veterinárias fazerem a balanço do cadastramento obrigatório dos animais, que fornece um diagnóstico preciso dos rebanhos no Estado. Na última campanha, em maio, 98,5% foram vacinados.

INFORMAÇÕES JURÍDICAS: PREVALÊNCIA DE ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS SOBRE A CLT SERÁ VOTADA

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O Projeto de Lei nº 5.483/01 que determina que as cláusulas negociadas em acordos e convenções coletivas de trabalho podem prevalecer sobre a lei será enviado diretamente para o Plenário da Câmara dos Deputados, sem passar por votação na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da mesma Casa. Na opinião do presidente da Comissão, deputado Freire Júnior (PMDB-TO), o Governo foi o responsável pelo impasse ao estabelecer o regime de urgência constitucional, prestes a se encerrar, que acabou gerando o acirramento dos ânimos entre membros da comissão, sindicalistas e deputados de oposição, estes últimos contrários à aprovação do projeto. O deputado Paulo Paim (PT-RS) afirmou que foi uma vitória do povo brasileiro evitar a votação da proposta na Comissão e a estratégia agora é realizar uma grande mobilização, com a presença de milhares de trabalhadores no Plenário da Câmara para tentar impedir a votação do projeto. Por outro lado, o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), líder do Governo na Câmara, garante que o Governo tem a maioria dos votos da Comissão e já mobilizou as lideranças da base governista para garantir a aprovação da proposta.

INFORMAÇÕES JURÍDICAS: JUSTIÇA FEDERAL MANDA CAIXA DEPOSITAR DIFERENÇAS DE FGTS

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Na sentença prolatada em um processo da 3ª Vara Federal de Campinas e confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, foi determinado que a Caixa Econômica Federal (CAIXA) deposite até 30 de abril de 2002, nas contas vinculadas do FGTS, o montante da atualização monetária a que os autores da ação têm direito. A decisão apontou como base legal o "caput" do artigo 4º da Lei Complementar nº 110/2001, o qual dispõe que devem ser aplicados os índices de 16,64% e de 44,8% sobre os saldos das contas do FGTS existentes, respectivamente, no período de dezembro/88 a fevereiro/89 e durante o mês de abril/90. Após o prazo de 30 dias contados a partir de 31 de janeiro de 2002, a CAIXA deverá comprovar o cumprimento da decisão, oportunidade em que os autores da ação poderão se manifestar quanto à suficiência ou não dos valores creditados.

HAULY: BARREIRAS PROTECIONISTAS

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A presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Maria Silvia Marques, debaterá na próxima quinta-feira (22/11) com os deputados da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional sobre as barreiras impostas ao aço brasileiro no comércio com os Estados Unidos e esclarecer sobre a reunião do IBS com congressistas da bancada protecionista da siderurgia dos Estados Unidos. O autor do requerimento é o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), presidente da Frente Parlamentar Brasil-Estados Unidos, que pretende iniciar um trabalho para convencer o Brasil e o Congresso Nacional a enfrentar o lobby estabelecido para defender as usinas siderúrgicas americanas e que recebem a proteção de barreiras comerciais que impedem a competitividade do aço brasileiro nos EUA. Atualmente o governo americano está sendo pressionado a iniciar uma investigação de salvaguardas para verificar se há base para impor restrições por três anos às importações dos produtos acusados de causarem danos à indústria local, além de negociar com os parceiros comerciais para suspender subsídios indiretos e diretos além da eliminação do excesso de capacidade produtiva da siderurgia mundial. Em 2000 o Brasil exportou produtos siderúrgicos no total de US $ 2,752 bilhões para o volume de 9,617 milhões de toneladas, sendo que o mercado americano participou com a compra de 40% de produtos semi-acabados e 21% dos acabados no valor de 834 milhões de dólares. "Precisamos ampliar nossas exportações e o aço brasileiro não pode sofrer as imposições que a indústria siderúrgica americana está forçando o governo Bush a tomar" - declarou Luiz Carlos Hauly.

EXPORTAÇÕES PODEM CRESCER PARA US$ 15 BI

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O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, disse que as exportações brasileiras teriam um acréscimo de cerca de US$ 15 bilhões por ano se fossem eliminadas todas as restrições impostas aos produtos agrícolas do Brasil no mercado internacional. Segundo o ministro, para que isso se torne realidade, o primeiro passo já foi dado, com a redução dos subsídios à agricultura concedidos pelos países desenvolvidos, prevista na nova rodada de negociações da OMC. "A próxima etapa será tentar derrubar barreiras tarifárias e não tarifárias, como cotas, sobretaxas e exigências fitossanitárias, nos acordos que estão sendo negociados entre o Mercosul e parceiros comerciais importantes, como os EUA e a UE".

PREÇOS MÍNIMOS PARA O LEITE

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A cadeia leiteira quer a inclusão do produto na política de garantia de preços mínimos do governo (PGPM), a exemplo do que já acontece com boa parte dos grãos. Produtores e indústria se reuniram semana passada em Juiz de Fora (MG) e elaboraram propostas para ajudar a solucionar a crise de preços do setor. A inclusão na PGPM possibilitaria que os produtos lácteos fossem amparados por programas governamentais de auxílio às atividades agrícolas, como prêmio de escoamento da produção (PEP), empréstimo do governo federal (EGF) e cédula do produtor rural (CPR), esta última em vigor em caráter excepcional. Outras reivindicações foram a regulamentação imediata da portaria 56, que trata do programa nacional de qualidade do leite (PNQL). O projeto que cria normas de qualidade para o leite brasileiro está pronto desde maio de 1999, esperando aval final do Ministério da Agricultura. Na semana passada, em reunião em Florianópolis, as CPIs do leite pediram o adiamento da assinatura da mesma portaria, sob alegação que poderá excluir inúmeros pequenos produtores.

OPINIÃO: Exportar e investir em infra-estrutura - João Paulo Koslovski (*)

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Estamos vivendo um momento de grande euforia em relação ao processo de dinamização das exportações brasileiras. Até o presidente Fernando Henrique Cardoso foi enfático em afirmar "Exportar ou morrer". É evidente que isto é bom, pois o Brasil tem se apresentado no contexto mundial do bolo das exportações com um percentual inferior a 1 por cento.

Mas se por um lado exportar é importante porque gera divisas, cria empregos, contribui para o equilíbrio da balança comercial, enfim, age como um importante instrumento de política econômica para toda sociedade. Por outro lado nos perguntamos por que não exportamos mais? É óbvio que temos alguns problemas, além das tradicionais restrições impostas pelos países desenvolvidos aos produtos brasileiros como o aço, suco de laranja, café, carnes, açúcar. Nos faltam, além de uma cultura voltada à exportação (que começa a desabrochar), resolver nossa deficiência na infra-estrutura e implantar programas fortes voltados à industrialização e agroindustrialização.

Por exemplo, se hoje ampliarmos a nossa produção agropecuária em 10% - que tem sido o grande destaque de nossas exportações, com mais de US$ 13 bilhões líquidos de saldo na balança comercial brasileira - já teremos sérios problemas na armazenagem, no transporte da safra e estrangulamento nos portos, como os verificados na última safra.

A melhoria das condições da infra-estrutura é uma questão que deve ser analisada com mais profundidade pelo governo e pelo setor empresarial. Para ampliarmos os nossos índices de participação no mercado internacional temos que investir na criação não apenas de uma cultura voltada à exportação, mas especialmente na solução dos entraves que impedem tal conquista.

E ampliando um pouco esta discussão, hoje inúmeras pessoas que atuam no setor produtivo primário têm colocado com muita propriedade a questão da necessidade imperiosa que temos na ampliação do mercado interno. E aqui cabe uma reflexão também profunda: será que este não é um caminho mais seguro e de rápida resposta? Segundo estudos, a cada real de aumento de salário que o trabalhador mais modesto recebe a mais, 68% são gastos com alimentos. Este número evidencia que se tivermos um política de melhoria de renda da população mais carente, certamente teremos um significativo aumento do consumo de alimentos com a conseqüente dinamização de toda nossa economia tanto no setor primário, como secundário e terciário.

Entre exportar ou investir em infra-estrutura, com a melhoria das condições de renda da população, eu fico com as 2 opções mas, olhar com mais carinho o mercado interno e melhoria da renda da população é uma condição fundamental para que criemos no país as condições indispensáveis para pouparmos, ampliarmos o consumo e exportarmos os excedentes.

(*) Engenheiro agrônomo, presidente da Ocepar - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.

CRÉDITO ÀS IMPORTAÇÕES TEM PRAZOS MENORES

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Os prazos de financiamento das importações brasileiras estão cada vez menores. De janeiro a outubro, apenas 13% do total importado pelo Brasil obteve financiamento acima de 360 dias. Os financiamentos com períodos mais curtos, de até 180 dias, concentram 70% do total de importações. Em 2000, essa participação era de 59%, segundo dados da Receita Federal. O novo perfil dos financiamentos mostra a preocupação do sistema financeiro internacional em manter prazos curtos para o Brasil. A cautela se deve, principalmente, às incertezas no cenário político com as próximas eleições presidenciais. Segundo o diretor do Banco Industrial do Brasil, Luís Fernando Pessoa, a instabilidade do câmbio também contribui para a redução nos prazos.

COMISSÃO DA AGRICULTURA DEBATERÁ ENDIVIDAMENTO

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Na próxima reunião da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, dia 21 de novembro, um dos assuntos em pauta será discutir uma saída para as dívidas agrícolas que ficaram de fora do acordo com o Governo no último dia 31 de outubro. Como por exemplo os Fundos Constitucionais, Prodeger, Pronaf e Recoop.

AUDIÊNCIA DA PFC DO LEITE ACONTECERÁ NA SEGUNDA

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A audiência pública da Subcomissão de Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) da Comissão de Agricultura e Política Rural que investigará a atual crise do leite acontecerá na próxima segunda-feira, 19 de novembro, em Ponta Grossa. O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) foi escolhido o relator da PFC. De acordo com ele, a atual PFC tem por objetivo melhorar os preços do litro do leite que estão lá embaixo.