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Propostas de políticas públicas:
* Inclusão do leite na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), possibilitando a implementação de mecanismos de comercialização de produtos lácteos, como Empréstimo do Governo Federal, Sem Opção de Venda (EGF-SOV), Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e Cédula de Produto Rural (CPR) de produtos lácteos;
* Regulamentação imediata do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL) e criação da Rede Nacional de Laboratórios Centralizados - Rede Leite;
* Aprovação do Convênio entre a Confederação Nacional Da Agricultura ? CNA / Leite Brasil e a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária Abastecimento, com o objetivo de coibir a venda de produtos fraudados ao consumidor;
* Promoção das exportações de leite e derivados, com a adoção das seguintes medidas:
* Agilização do processo de habilitação de indústrias e produtos para exportação;
* Negociação de acordos de equivalência sanitária com países importadores e promoção da vinda de missões de técnicos estrangeiros ao Brasil para inspecionar laticínios;
* Aprovação de regulamentos de normatização e tipificação de queijos, com vistas a atender mercados externos;
* Identificação de barreiras aos produtos lácteos brasileiros nos principais mercados mundiais e negociação de melhor acesso ao mercado.
Propostas de ações do setor privado:
* Estudar a criação de um fundo para a promoção do consumo de leite e derivados no mercado doméstico, com participação de toda a cadeia produtiva.
* Estimular a criação de programas sociais de distribuição de leite e derivados nos estados e municípios, com a utilização de produtos de origem nacional e, preferencialmente, local.
* Criar um programa nacional de profissionalização e desenvolvimento de recursos humanos, atendendo a lideranças, produtores, trabalhadores e técnicos envolvidos na atividade leiteira.
* No âmbito da Comissão Nacional de Pecuária de Leite (CNPL/CNA), criar um Fórum Permanente de Desenvolvimento do setor lácteo, composto por representantes dos produtores, cooperativas, indústrias e Comissão da Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, com o objetivo de discutir propostas sobre:
* Produção, comercialização e formalização de contratos;
* Promoção de consumo;
* Questões sanitárias, normas, rastreabilidade e mercado informal.
* No Âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o apoio da CNPL/CNA, promover a reorganização e o fortalecimento das cooperativas de leite, como instrumento fundamental para a estabilidade e crescimento do setor leiteiro nacional.
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Mas se por um lado exportar é importante porque gera divisas, cria empregos, contribui para o equilíbrio da balança comercial, enfim, age como um importante instrumento de política econômica para toda sociedade. Por outro lado nos perguntamos por que não exportamos mais? É óbvio que temos alguns problemas, além das tradicionais restrições impostas pelos países desenvolvidos aos produtos brasileiros como o aço, suco de laranja, café, carnes, açúcar. Nos faltam, além de uma cultura voltada à exportação (que começa a desabrochar), resolver nossa deficiência na infra-estrutura e implantar programas fortes voltados à industrialização e agroindustrialização.
Por exemplo, se hoje ampliarmos a nossa produção agropecuária em 10% - que tem sido o grande destaque de nossas exportações, com mais de US$ 13 bilhões líquidos de saldo na balança comercial brasileira - já teremos sérios problemas na armazenagem, no transporte da safra e estrangulamento nos portos, como os verificados na última safra.
A melhoria das condições da infra-estrutura é uma questão que deve ser analisada com mais profundidade pelo governo e pelo setor empresarial. Para ampliarmos os nossos índices de participação no mercado internacional temos que investir na criação não apenas de uma cultura voltada à exportação, mas especialmente na solução dos entraves que impedem tal conquista.
E ampliando um pouco esta discussão, hoje inúmeras pessoas que atuam no setor produtivo primário têm colocado com muita propriedade a questão da necessidade imperiosa que temos na ampliação do mercado interno. E aqui cabe uma reflexão também profunda: será que este não é um caminho mais seguro e de rápida resposta? Segundo estudos, a cada real de aumento de salário que o trabalhador mais modesto recebe a mais, 68% são gastos com alimentos. Este número evidencia que se tivermos um política de melhoria de renda da população mais carente, certamente teremos um significativo aumento do consumo de alimentos com a conseqüente dinamização de toda nossa economia tanto no setor primário, como secundário e terciário.
Entre exportar ou investir em infra-estrutura, com a melhoria das condições de renda da população, eu fico com as 2 opções mas, olhar com mais carinho o mercado interno e melhoria da renda da população é uma condição fundamental para que criemos no país as condições indispensáveis para pouparmos, ampliarmos o consumo e exportarmos os excedentes.
(*) Engenheiro agrônomo, presidente da Ocepar - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.
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