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HOMENAGEADO, LANG FALOU DO PROJETO COOPERVALE

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Ao receber da Câmara Municipal de Palotina, o título de cidadão honorário do município, o presidente da Coopervale, Alfredo Lang, falou do projeto de diversificação da cooperativa. O deputado federal Moacir Micheletto, o diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, o prefeito municipal de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti, o presidente da Câmara Municipal, José Pedro Bento Filho, e inúmeras outras autoridades regionais, compareceram à solenidade de entrega do título ao presidente da Coopervale. Depois de agradecer à esposa e às duas filhas pela ?capacidade de compreender a minha pequena disponibilidade de tempo nestes últimos anos?, falou da grande família, formada por 6.500 associados, 2.210 funcionários efetivos, por funcionários conveniados, terceirizados e dependentes, num total de aproximadamente 35 mil pessoas?. Afirmou que a confiança depositada pelos associados na Coopervale permitiu diversificar as atividades e gerar oportunidades de aumentar a renda tanto de produtores que têm apenas 1 alqueire de terra quanto daqueles que têm mil ou mais alqueires. Dos associados da cooperativa, 45 % tem menos de 4 alqueires e 80% menos de 20 alqueires de terra.

Novas alternativas ? É para esses pequenos e médios produtores que o Cooperativismo é o meio mais eficiente para criar alternativas que viabilizem a melhoria de sua qualidade de vida, o que vem sendo feita na Coopervale nos últimos sete anos, quando foi implantado um plano de modernização, ajustando a empresa à realidade de uma economia globalizada através da industrialização, que beneficia todos os municípios da área de ação através do rateio do ICMS. Além do complexo da avicultura, serão implantadas outras unidades industriais destinadas a transformar a produção dos associados, como soja, o milho, em carnes e leite. ?Fazemos isso porque estamos integrados a essas comunidades e temos compromisso com a melhoria da qualidade de vida tanto das pessoas que vivem no meio rural quanto na área urbana?, frisou, lembrando que após colocada em prática a política de industrialização em 1996, o número de funcionários cresceu de 540 para 2.210, devendo chegar a 5 mil nos próximos três anos.

Complexo avícola - Com o complexo avícola, que em 2001 produziu mais de 60 mil toneladas de carne, afirmou Lang, a cooperativa está conquistando novos mercados além do Brasil, como Itália, Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Suíça, Holanda e Japão. O projeto vem beneficiando, além dos produtores de aves, também os produtores de milho e soja, uma vez que a transformação desses produtos em ração permite à Coopervale remunerar melhor os associados. O presidente Alfredo Lang também afirmou que ?a credibilidade dos associados na Coopervale nos permitiu receber este ano o volume histórico de mais de 10 milhões de sacas de soja e 5 milhões e meio de sacas de milho?. E apenas quatro anos depois do início das atividades do complexo avícola, a C.Vale conseguiu o segundo melhor desempenho do Brasil em avicultura segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas. O projeto de modernização permitiu ampliar o faturamento da cooperativa de R$ 128 milhões de reais em 1994 para mais de 550 milhões de reais em 2001, permitindo ser a terceira maior cooperativa do Brasil.

Crescimento e competitividade ? A cooperativa cresceu uma média de 26 por cento ao ano nos últimos sete anos, já descontada a inflação. ?Precisamos continuar unidos para crescer, aumentar nossa competitividade e sermos ágeis para responder às exigências do mercado porque num regime de economia globalizada os mais velozes vencem os mais lentos?, frisou. Ao final de seu discurso, afirmou que está há 26 anos na Coopervale e que ?a cooperativa é uma extensão de minha casa; os associados e colaboradores também são minha família e minha experiência profissional devo à Coopervale?.

CHINA NA OMC

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O ingresso da China na Organização Mundial do Comércio, no dia 10 de novembro, é, sem dúvida, uma das mais importantes notícias dos últimos anos, no âmbito do comércio internacional. Por outro lado, governos de todo o mundo devem sentir tremor ao imaginar um possível incremento de suas exportações em um mercado que será regulamentado, em virtude do ingresso da China na OMC. Na Europa existe uma preocupação fundamental acerca do eventual aumento de exportações de produtos agrícolas pela China, um país que dispõe de imensas terras cultiváveis e melhorou significativamente seu maquinário agrícola nos últimos 25 anos. O governo brasileiro sabe que, com o ingresso da China, várias empresas e indústrias brasileiras encontrarão dificuldades. A resposta imediata, para as empresas que puderem, seria a fusão empresarial, para saírem da condição de minúsculas e tornarem, pelo menos, medianas. Essa fusão será necessária também em virtude da Alca, quando entrar em operação.

UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO PARA O SUDOESTE

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Dando seqüência à discussão do Projeto Gralha Azul, o secretário Eduardo Francisco Sciarra, da Idústria e Comércio, esteve ontem na Ocepar, discutindo o apoio do Governo do Paraná ao projeto de construção do frigorífico que beneficiará o Sudoeste do Paraná. O secretário se encontrou com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e com o assessor de Cooperativismo e Planejamento, Leonardo Boesche. O projeto, que para ser implantado exigirá investimentos estimados em R$ 12 milhões, visa construir um moderno abatedouro de suínos em Francisco Beltrão, com capacidade para processar 1.500 suínos/dia em um turno, podendo chegar a 4.500 em três turnos. Os produtos finais serão carcaça e cortes nobre de suínos, visando os mercados interno e externo. ?Esse é um projeto com foco na cooperação e integração do Sudeste, deixando de lado o bairrismo em benefício do desenvolvimento de todos os municípios?, afirma Leonardo Boesche, assessor de Cooperativismo e Planejamento da Ocepar e Sescoop Paraná.

Benefícios à economia regional - Os estudos que levaram à elaboração do projeto consideram que o Sudoeste é a segunda mais importante região produtora de milho do Paraná. A maior parte do milho, no entanto, é vendida sem processamento, com baixa agregação de valor. A sua transformação em proteína de suínos é a sugestão para dinamizar toda a economia dos municípios do Sudoeste, beneficiando os produtores e, indiretamente, toda a região. O Projeto Sudoeste já foi amplamente discutido entre as cooperativas, Associação dos Municípios do Sudoeste (Ansop), secretarias da Agricultura e da Indústria e Comércio. O prefeito de Francisco Beltrão se comprometeu em assumir parte dos custos da instalação do frigorífico, ou seja, com o terreno e obras de infra-estrutura, o que corresponde a cerca de 30% do valor total da obra.

Em busca de um parceiro - As cooperativas que participarão do Projeto Sudoeste já definiram que desejam um parceiro no negócio, preferentemente cooperativa, que administre o empreendimento frigorífico, pois preferem atuar apenas na organização da produção, isto é, na produção de matrizes e produção de ração, que é entendida como a sua missão principal. Não está descartada a hipótese que esse parceiro seja uma cooperativa de outro país que garanta a comercialização da produção. Uma das cooperativas interessadas no negócio, a Camdul (Dois Vizinhos), já tem uma unidade de produção de matrizes, o que facilita a concretização do empreendimento.

Nova geração - É intenção da Ocepar implementar, através do Projeto Sudoeste, um modelo de cooperativismo tipo "nova geração", privilegiando o produtor e o sistema de produção como um todo, onde cada cooperado deve participar do projeto com uma cota proporcional ao fornecimento de matéria-prima, afirma Leonardo Boesche. A concretização do projeto depende, agora, da definição do parceiro e do estudo de viabilidade econômica que será feito. A Ocepar já discutiu o projeto com os secretário da Agricultura, Antonio Poloni, e da Indústria e Comércio, Eduardo Francisco Sciarra, que se comprometeram dar o apoio necessário à sua concretização.

COOPERATIVAS X ISS

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As cooperativas filiadas à Fetrabalho do Rio de janeiro podem expurgar a taxa de administração do Imposto Sobre Serviço (ISS), seguindo sentença com trânsito em julgado, ou seja, que não pode ser mais alterada. As cooperativas de trabalho filiadas à Fetrabalho (em torno de 150) poderão expurgar da base de cálculo do ISS pago ao município do Rio de janeiro, a taxa de administração, entendida como o rateio de despesas de que trata o artigo 80 da Lei 5.764/71. Isso significa uma redução em média de 20% a 30% do ISS pago pelas cooperativas de trabalho e entre 1% a 1,5% do faturamento total. Também, face a esta sentença, as cooperativas de trabalho terão direito a receber do município do Rio de Janeiro o que pagaram a mais do ISS (por cálculo sobre o valor total da nota) nos últimos cinco anos.

A OCB E O PIS/COFINS

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Os presidentes da OCB, Márcio Lopes da Freitas; da Frencoop, deputado Silas Brasileiro; da Frente Parlamentar da Agricultura, deputada Cátia Abreu; da Comissão de Agricultura e Política Rural, Luiz Carlos Heinze; e o deputado paranaense Moacir Micheletto participarão, hoje (20.12) de audiência com o vice-presidente da República, Marco Maciel. Na audiência, marcada pelo deputado Moacir Micheleto, a OCB entregará um documento demonstrando ao governo que a cobrança da tributação PIS/Cofins do Ato Cooperativo pela Receita Federal é uma irregularidade que o sistema cooperativo não irá aceitar.

PATRULHA MECANIZADA PARA ARAPONGAS

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O deputado Federal Luiz Carlos Hauly gestionou, junto ao Ministério da Agricultura, a liberação de R$ 61.818,00 para atender a Patrulha Rural Mecanizada de Arapongas. O dinheiro já está depositado em conta vinculada na Caixa Econômica Federal. Trata-se de reivindicação antiga da comunidade da zona rural da cidade, através do prefeito José Aparecido Bisca.

MF LIBERA RECURSOS DO SEGURO

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O deputado federal Moacir Micheletto foi informado pela Cosesp (Companhia de Seguros do Estado de São Paulo) que na terça-feira(18) o Ministério da Fazenda autorizou a liberação dos recursos para que a Resseguros do Brasil S/A (IRB) quite o restante do seguro agrícola contratado por produtores dos Estados do Paraná e São Paulo, que tiveram colheitas de milho e trigo atingidas pela seca e granizo no ano passado. Esses produtores esperam pelo pagamento há mais de um ano. De acordo com Micheletto, os recursos serão liberados em dois lotes. O primeiro, no dia 21 de dezembro, de R$ 24.855.105, para o pagamento de 3.151 sinistros. O segundo sairá no dia 28 de dezembro, no valor deR$ 2.477.227, para pagamento de 424 sinistros.

Com isso a Cosesp encerra a pendência referente ao seguro agrícola contratado no ano passado.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE BOVINA

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A produção brasileira de carne bovina está encerrando o ano em 6,8 milhões de toneladas, com exportações gerando US$ 1,3 bilhão em carnes e mais US$ 1,0 bilhão em couros. O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com 160 milhões de cabeças, sendo o terceiro em exportações, superado apenas pelos EUA e Austrália. As exportações cresceram, neste ano, 30%, basicamente em função dos problemas sanitários ocorridos na Argentina e Uruguai, que deslocaram principalmente a Argentina do mercado internacional. É importante salientar que em recente inspeção da UE na Argentina, as autoridades sanitárias mantiveram a proibição de exportação para a Europa da carne daquele país em função de que persistem os problemas com febre aftosa. O Paraná é o sétimo produtor nacional, com um rebanho de 8,7 milhões de cabeças e produção de 540 mil toneladas de carne por ano.

Metas do Paraná ? Os agentes do agronegócio do Paraná têm como objetivo dar continuidade às ações de ordem sanitária, visando oportunizar aos agricultores uma nova opção de renda, através do desenvolvimento da bovinocultura de corte, com qualidade e integrada à indústria, da mesma forma que ocorreu com o desenvolvimento da avicultura e da suinocultura. O Paraná é o primeiro produtor nacional de aves e o 3º de suínos.

CERTIFICAÇÃO DA CADEIA DE BOVINOS

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Foi realizada hoje, na Federação da Agricultura, com a participação da Ocepar, Seab, Tecpar, Fepac, APS e Avipar, reunião para avaliar a metodologia de implantação de um sistema de identificação e registro de bovinos. O sistema a ser implantado obedecerá as exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária, tendo em vista as exigências do mercado comprador de carne brasileira, especialmente a União Européia. Essas normas deverão ser divulgadas através de portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nos próximos dias. O sistema estabelecerá a obrigatoriedade da identificação dos animais quanto a raça, origem da propriedade, mês de nascimento, sexo, sistema de alimentação e movimentação. A identificação deverá ser feita por código que permita o acompanhamento da movimentação. Uma entidade certificadora, reconhecida por órgão oficial, fará o controle da certificação dos animais.

Grupo de trabalho ? Para dar continuidade às discussões, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes das instituições envolvidas com o programa de sanidade animal. Esse grupo deverá propor uma metodologia de certificação de acordo com as diretrizes internacionais. O objetivo da certificação é agregar valor ao produto e, principalmente, ganhar o mercado internacional em função do preço, da qualidade e do controle. O grupo terá prazo de 90 dias para apresentar sua proposta.

Atuação integrada ? O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, enfatizou a importância do trabalho e que ?todos devem participar de forma integrada para que conquistemos mais um degrau junto ao mercado interno e externo?. Para alcançar o atual estado sanitário, as instituições atuaram de forma integrada, aprovando a Lei 13.212 (Lei Brandão), que equiparou a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com a de outros Estados, destino de 60% da produção paranaense. Na avaliação da Ocepar, que tem participado de todos os esforços na defesa da sanidade dos rebanhos do Paraná junto com as demais instituições, o Paraná tem todas as condições para dar um salto de qualidade na pecuária de corte, pois os problemas que afetam o setor estão sendo resolvidos.

NOVO PRESIDENTE DA SRB DEFENDE ACORDO COM A UE

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O novo presidente da Sociedade Rural Brasileira, João Sampaio, que toma posse em fevereiro, prefere dar prioridade, em sua gestão, à busca de acordo entre o Brasil e a União Européia e com países da Ásia na área da agricultura, em vez de reforçar a importância à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). "Os Estados Unidos são mais nossos concorrentes do que clientes", disse. Mesmo assim, defende a participação do Brasil nas negociações da Alca. "Não negociar é pior, mas eles (os EUA) estão dificultando e não dá para aceitar a Alca sem a agricultura." Lembrou que a União Européia importa do Brasil praticamente o dobro do que os Estados Unidos. Sampaio substituirá Luiz Hafers na SRB, que elogiou a capacidade do novo presidente.

PRODUTORES DE LEITE MINEIROS TERÃO INCENTIVO DE 2,5%

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A partir do próximo ano, micro, pequenos e médios produtores de leite de Minas passarão a receber um incentivo do governo do Estado de 2,5% sobre o volume do produto que venderem para as cooperativas e indústrias de laticínios de Minas. O Projeto de Lei 1.900/01, que prevê o benefício, foi aprovado em primeiro turno pela Assembléia Legislativa de Minas no dia 12 de dezembro e seu texto final resultou de negociações da Secretaria de Estado da Fazenda com representantes da Ocemg, Faemg e Silemg. A cada venda que fizerem para os laticínios, esses produtores, que hoje estão sob o regime do diferimento do ICMS, passarão a recolher entre 0,6% e 2,4% do referido imposto, de acordo com sua produção mensal de leite. Por outro lado, receberão do governo, a título de incentivo à produção, o percentual de 2,5% que será adicionado no valor das notas ficais emitidas pelas cooperativas e laticínios que adquirirem o produto. De posse dessa nota é que o produtor poderá requerer o novo benefício.

VIGOR OPERA EM SANTO INÁCIO

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A Vigor inaugurou ontem(18), em Santo Inácio, no noroeste do Paraná, uma nova unidade, com investimentos de aproximadamente 7 milhões e 600 mil reais. A fábrica vai produzir leite esterilizado, desnatado e semi-desnatado, gerando 60 empregos diretos no município. Além disso, a fábrica vai envolver cerca de 700 produtores de leite da região. A fábrica paranaense é a sexta do grupo, um dos mais antigos e um dos 100 maiores do Brasil, já presente em São Paulo e Minas Gerais. A nova fábrica vai produzir cerca de 60 mil toneladas de leite por ano, ampliando em 25% a produção total do grupo.

INVESTIMENTOS DA PERDIGÃO

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A Perdigão vai investir mais R$ 130 milhões no próximo ano, gerando mil empregos, nas unidades industriais dos três Estados do Sul, segundo informações publicadas na página do grupo na Internet. Com mais de 21 mil funcionários, a Perdigão promete manter uma política agressiva de lançamentos, prevendo colocar no mercado mais 42 produtos, que se somarão aos 400 atuais. De acordo com dados do Instituto Nielsen, no acumulado do ano a participação do segmento de industrializados ficou em 24,2%, enquanto os congelados chegaram a 31,1% e o segmento de pratos prontos congelados de massas conquistou uma fatia de 31,8%.

PEC DOS COMBUSTÍVEIS

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O plenário do Senado aprovou, ontem à noite, o projeto de lei que regulamenta a Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (Cide), também chamada de PEC dos Combustíveis. É o último passo, antes da sanção da lei pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, para que a abertura do mercado de petróleo se torne realidade a partir de 1º de janeiro. Se o Presidente da República sancionar a lei nos próximos dias, entrará em vigor em 2002. Por não ser um tributo criado por lei, a PPE (contribuição que vigora atualmente) não poderia onerar o produto importado, o que inviabilizava a liberação do mercado. Os governos estaduais e federais esperam que, com a nova contribuição, que vai concentrar a cobrança nas refinarias, a sonegação de impostos seja reduzida. Hoje, estimativas da Receita Federal apontam que mais de R$ 2 bilhões são sonegados por ano no setor. Por outro lado, a incidência da Cide sobre o mercado de combustíveis vai proporcionar ao governo uma arrecadação de R$ 7,25 bilhões por ano. A expectativa é que a entrada em vigor da nova contribuição, em substituição a PPE contribua para reduzir em cerca de 15% o preço da gasolina e do óleo diesel.

CAMPANHA DE MARKETING

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O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, disse que o Brasil fará uma campanha de marketing de dez produtos brasileiros em sete países definidos como prioritários para as exportações. Os produtos prioritários são alimentos, frutas, cafés especiais, cachaça, carnes, calçados e couros, componentes de máquina para calçados, móveis, têxteis e confecções, cosméticos, cerâmica e material de revestimento, autopeças, máquinas e turismo. Foram selecionados os mercados dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão, Índia, China e México. O ministro explicou que o Brasil terá uma política agressiva nos sete mercados prioritários, com a organização de missões empresariais para esses países. Os empresários brasileiros serão estimulados a participar mais de feiras e outros eventos internacionais. Além disso, missões empresariais farão parte de todas as viagens do presidente Fernando Henrique para o exterior.

EXPORTAÇÕES DE ALGODÃO

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As exportações brasileiras de algodão surpreenderam e devem fechar o ano com uma receita de US$ 157,8 milhões, cinco vezes maior que o valor atingido no ano passado, de US$ 32 milhões, de acordo dom Djalma Fernandes de Aquino, técnico da Conab. Os volumes embarcados serão de 145 mil toneladas, 35 mil toneladas a mais do que a previsão inicial e 408,7% maior do enviado ao exterior em 2000. Os produtores brasileiros abriram espaço no exterior para oferecer um algodão de boa qualidade. No passado o excedente embarcado era de um algodão de baixa qualidade.

ENCONTRO SOBRE PASTAGENS

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O 1º Encontro Paranaense de Pastagens, encerrado ontem na Faep, e que contou com a presença de pesquisadores e técnicos dos três Estados do Sul do Brasil, de SP, MG, além de produtores paranaenses, discutiu os trabalhos desenvolvidos pelo Iapar, UFSC e Unesp. As cooperativas Witmarsum e Sudcoop apresentaram experiências utilizadas em suas regiões de sistemas de produção de leite a pasto. A cooperativa Witmarsum apresentou o trabalho com o sistema de pastoreio racional rotativo ?voisin?, que busca a mudança no processo produtivo, mudando o enfoque para a redução da suplementação e melhoria do manejo dos animais, visando a viabilização do produtor na atividade, este programa iniciou a partir da metade do ano e já conta com 13 projetos sendo executados junto aos produtores. Na cooperativa Sudcoop o enfoque foi da produção de leite a pasto, com a suplementação no período da entressafra com feno, resultando em baixos custos de produção de leite. O encontro foi promovido pela Faep/Senar, em conjunto com a Seab e Ocepar.

AGRONEGÓCIO TRAÇA ESTRATÉGIA CONTRA SUBSÍDIOS AMERICANOS

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Representantes dos produtores rurais e do governo se reuniram ontem, na Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, para discutir estratégias entrar na OMC com pedido contra a prática de subsídios pelos Estados Unidos produtores de soja através da garantia de preços. Participaram da reunião o secretário Pedro Camargo Neto, os técnicos Sávio Rafael (Mapa), Eduardo Leão (Fazenda), Júlio Pohl(OCB), João Bosco e Getúlio Pernambuco (CNA), Sérgio Mendes (Anec), Fábio Trigueirinho(Abiove), Valdir Veturato (Fundação MT) e Roberto Rodrigues (Abag), representado por Nelson Costa, da Ocepar.

Necessidade de defesa - O secretário Pedro Camargo defendeu a necessidade dos produtores de soja defenderem seus interesses, relatando que os ministérios da Agricultura e Pecuária e das Relações Exteriores já efetuaram o primeiro passo para uma possível abertura de um painel de arbitragem na OMC. Esta primeira ação foi a comunicação ao governo americano, de maneira informal, que o Brasil iria questionar os subsídios norte-americanos para a soja, que afeta diretamente os preços no mercado internacional, prejudicando os produtores brasileiros. O técnico Sávio, do Ministério da Agricultura,, responsável pela soja, justificou o motivo pelo qual considera possível uma abertura de um painel de arbitragem na OMC, apesar da dificuldade para provar o impacto dos subsídios norte-americanos para os produtores brasileiros, pois a área de soja do Brasil foi ampliada e houve aumento da produtividade. O secretário Pedro Camargo afirmou que a intenção é encomendar um estudo econométrico, a ser elaborado pelo professor Salazar Brandão, da Firjan, que demonstre as correlações entre o aumento de subsídios, a queda de preço da soja no mercado internacional e a perda do produtor brasileiro.

Decisão pelo estudo - Os participantes da iniciativa privada concordaram que não se pode perder esta oportunidade e, muito menos, atrasar a elaboração dos estudos. Por sugestão do representante da Abag e Ocepar, Nelson Costa, as entidades devem se reunir através do Fórum de Negociações Internacionais para discutir a matéria e rateio dos custos que não forem cobertos pelo convênio com a CNA, que ficará com a coordenação do fórum. Ainda na primeira semana de janeiro deve ocorrer uma reunião na CNA, com a presença de todas as entidades. A intenção do secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro Camargo, é ter elementos, até o final de janeiro, para apresentar uma consulta formal ao governo americano. Nessa consulta formal devem constar todos os elementos questionados pelo Brasil. O governo norte-americano tem um prazo para responder ao Brasil e, dependendo da resposta, pode-se continuar com o processo, que seria a abertura de painel de arbitragem na OMC. ?Todo o processo pode se arrastar por diversos anos, podendo ser necessário, ainda, encomendar novos estudos. Deve-se considerar que os Estados Unidos não vão ?jogar para perder? e devemos ter ?fôlego? para continuar nesta briga, já que o ganho da causa trará grandes benefícios, inclusive econômico-financeiros?, afirma o engenheiro agrônomo Nelson Costa, gerente Técnico e Econômico da Ocepar.

PROTELADA HOMENAGEM AOS ?GUERREIROS?

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Em função do assassinato do deputado estadual Tiago Amorin, em Cascavel, na noite de ontem, a Assembléia Legislativa cancelou a entrega dos títulos de Guerreiros do Paraná a personalidades paranaense, entre as quais o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. A entrega dos títulos ocorreria hoje à tarde durante as comemorações dos 148 Anos de Emancipação Política do Paraná, suspensas pelo presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Hermas Brandão.

TRANSGÊNICOS

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O ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, disse aos jornais, em matéria publicada ontem, que estará atento à votação do substitutivo do deputado Confúcio Moura (PMDB-RO) ao projeto que regulamenta a produção e comercialização de produtos geneticamente modificados, prevista para amanhã. O ministro voltou a defender o cultivo de produtos transgênicos por entender que o Brasil não pode ficar à margem desse tipo de tecnologia colocada à disposição dos produtores. Pratini lembrou que países como Argentina, EUA e China já vêm cultivando soja e algodão transgênicos, obtendo redução de custos de cerca de 40% e conseguindo, com isso, ampliar sua participação no mercado internacional.

Custo questionado - A redução de custos nesse percentual, no entanto, é questionada. Em matéria publicada hoje, o jornal Folha do Paraná cita estudos diversos, inclusive um realizado pela Ocepar, onde o produtor teria uma economia de custos diretos de apenas 2,07%, computando o pagamento de royalties para a empresa detentora da tecnologia. A Ocepar salienta, no entanto, que o agricultor teria vantagens comparativas em plantar a soja transgênica, entre elas o conforto em fazer apenas uma aplicação de herbicida. Em períodos chuvosos, o agricultor deixa de aplicar o herbicida e depois não consegue controlar a infestação de pragas, disse o gerente Técnico e Econômico da Ocepar, Nelson Costa. Veja a tabela seguinte, da Universidade de Iowa, que analisa os diversos custos de produção americanos.(tabela)