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As fiscalizações de fertilizantes, em 2010, alcançaram 731 mil toneladas. Do total, 59,8 mil toneladas foram apreendidas devido a problemas nas embalagens e à declaração incorreta da quantidade de nutrientes nos rótulos. "O resultado mostra que 91,8% dos produtos estavam dentro dos padrões contra 83,7%, em 2009. Realizamos fiscalizações em 3.656 estabelecimentos de todas as unidades da federação e coletamos amostras de 6.388 produtos", explica Hideraldo Coelho, coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Inspeções - Durante as inspeções, os técnicos do Mapa e dos órgãos estaduais emitiram 1.350 autos de infração, foram recolhidos cerca de R$ 5 milhões em multas e aplicadas penas de suspensão do registro de cinco produtos, pelo prazo de 60 dias. "Essas medidas foram necessárias para melhorar a qualidade dos fertilizantes colocados à disposição dos produtores rurais", lembra Coelho.
Produção - Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) indicam que as vendas de fertilizantes ao consumidor final alcançaram 22,74 milhões de toneladas, no período de janeiro a novembro de 2010. O resultado representa crescimento de 8,5%, em relação ao mesmo período de 2009, quando as vendas registraram 20,96 milhões de toneladas.
Destaques- Os destaques são Mato Grosso, com 3,79 milhões de toneladas, São Paulo, com 3,18 milhões e Rio Grande do Sul (2,95 milhões de toneladas). As importações de fertilizantes atingiram 14,14 milhões de toneladas, nos onze primeiros meses de 2010, contra 10,06 milhões de toneladas, em 2009.
Indústrias - Os estados que possuem polos industriais de fertilizantes são: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Mato Grosso destaca-se como o maior consumidor do produto. No ano passado, o Ministério da Agricultura trabalhou em parceria com a associação de produtores matogrossenses, o que resultou na ampliação das análises de produtos, que alcançou 57,2 mil toneladas, contra 32,1 mil toneladas, em 2009. (Mapa)
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Bezerras de até 24 meses de idade provenientes de fazendas não certificadas contra a brucelose vão poder ingressar em propriedades em processo de certificação ou certificadas como livre da doença, desde que respeitados alguns requisitos. "Será necessário comprovar a vacinação, por meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado no serviço oficial", explica Bárbara Rosa, coordenadora-substituta do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Testes - Nas regiões em que não se aplica a vacina, como é o caso de Santa Catarina, é preciso realizar dois testes diagnósticos que comprovem a ausência da doença. A medida foi publicada na terça-feira, 18 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU), na Instrução Normativa n° 2, e tem validade até 31 de dezembro de 2015.
Entrave - Segundo Rosa, a exigência da entrada de fêmeas de até dois anos em propriedades certificadas ou em certificação oriundas exclusivamente de fazendas também certificadas foi apontada como um dos entraves à adesão à certificação. "A indústria láctea alega que os estabelecimentos leiteiros adquirem muitos animais nessa faixa etária para reposição e, até o momento, não existem propriedades certificadas em número suficiente para suprir essa demanda", informa Rosa.
Adesão - Como a certificação é voluntária, e o sucesso do programa de brucelose depende da adesão do maior número de propriedades, o objetivo da medida é solucionar esse problema. A partir do dia 1º de janeiro de 2016, o ingresso de bezerras de até 24 meses em propriedades certificadas ou em certificação como livre de brucelose, volta a ser regido pelo artigo 54 da Instrução Normativa nº 6, de 2004. O texto contém o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).
Doença crônica - A brucelose é uma doença crônica causada pelas bactérias do gênero Brucella e pode ser transmitida ao homem, principalmente, por laticínios não pasteurizados. Os principais sintomas nos animais são aborto, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite. Já nos humanos, febre e dores musculares e articulares. Os prejuízos são ocasionados pela morte dos bezerros, baixo índice reprodutivo, queda na produção de leite e interrupção de linhagens genéticas. (Mapa)
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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), anunciada nesta quarta-feira (19/01), de elevar em 0,5 ponto percentual a taxa Selic, para 11,25% ao ano, foi alvo de críticas por parte das principais associações que representam a indústria e os trabalhadores. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manteve o tom de forte crítica às reuniões do Copom, afirmando que a decisão da primeira reunião realizada no governo de Dilma Rousseff foi "um mau começo". "Com decisões como essa, em 2011, o governo federal vai gastar R$ 200 bilhões de juros. Para a Saúde teremos apenas R$ 72 bilhões, para Educação teremos R$ 60 bilhões." A Fiesp alerta que cada meio ponto percentual a mais na taxa Selic representa despesa pública anual adicional de R$ 9 bilhões.
Inflação - Já na avaliação da Fecomercio-RJ, "o Banco Central não tinha saída a não ser aumentar a Selic para conter a inflação, pressionada pela expansão dos gastos correntes do Setor Público". Ao mesmo tempo, a entidade cobra do governo "prudência no campo fiscal e redução das despesas correntes, abrindo espaço para ampliação dos investimentos".
Desnecessária - Para a Força Sindical, a alta dos juros foi "desnecessária". Para a entiddade, "parece que o governo que se inicia quer implantar a agenda econômica que foi derrotada nas últimas eleições por privilegiar o capital especulativo". "Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento do País com distribuição de renda", acrescenta.
Precipitação - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou o aumento da Selic como uma medida "precipitada" e que "compromete a capacidade de crescimento de longo prazo da economia". "A elevação dos juros é o caminho mais fácil de controle de preços, porém o mais prejudicial. O impacto recai unicamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego", disse a CNI.
Negativa - A Fecomercio-SP afirmou que "a medida é negativa e atrapalha o bom ritmo da atividade econômica do país". Segundo cálculos da entidade, a alta de 0,5 ponto na Selic "extrai do consumo das famílias e dos investimentos das empresas brasileiras, no mínimo, cerca de R$ 3 bilhões este ano". Já a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) salientou que o "aumento dos juros preocupa porque pode ajudar a valorizar o real". "O Brasil continua sendo um porto seguro para os investimentos estrangeiros. E com essa alta dos juros vamos atrair mais dólares, que podem aumentar a valorização do real, causando mais prejuízos para a nossa indústria e nossa agricultura", disse Alencar Burti, presidente da ACSP. (Valor Econômico)
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O ano de 2010 foi marcado pela superação de vários números por parte do Parque Industrial da Cocamar, um dos maiores do cooperativismo brasileiro. De acordo com números do gerente industrial Valdemar Roberto Cremoneis, começando pelo processamento de soja, o volume no ano passado chegou a 872 mil toneladas, contra 822 mil de 2009. Para 2011, a previsão é continuar crescendo e chegar a 920 mil toneladas. Por outro lado, a fabricação de bebidas prontas para consumo (néctares de frutas e bebidas à base de soja) atingiu 26,560 milhões de litros, frente a 22,530 milhões registrados em 2009. A estimativa para este ano é evoluir para 32 milhões. O envasamento de óleo totalizou 7,243 milhões de caixas com 20 unidades de 900 ml cada, contra 7,140 milhões do ano anterior, devendo atingir 8,074 milhões em 2011. Finalmente, a refinaria de óleo fechou o ano com 137.700 toneladas, um avanço sobre as 128.000 toneladas de 2009, setor que deve continuar crescendo. A previsão é de 147.000 toneladas neste ano. (Imprensa Cocamar)
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O mercado brasileiro de trigo segue lento, com negociações apenas por meio de leilões, de acordo com pesquisas do Cepea. Algumas cooperativas do Paraná voltaram a indicar valores, mas muitas ainda aguardam o resultado do próximo leilão, que será realizado na quinta-feira (20/01), para retomar a comercialização, conforme afirmam colaboradores do Cepea. Apesar disso, segundo esses agentes, a expectativa é de que a liquidez continue baixa, visto que a safra de trigo da Argentina apresenta boa qualidade e produção acima da esperada. A atual safra do Brasil pode ser escoada para fora do País devido ao interesse externo pelo produto e também à preferência dos moinhos brasileiros em comprar o produto argentino. (Cepea/Esalq)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove, nesta quinta-feira (20/01) um leilão na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), destinado à comercialização de 390 mil toneladas de trigo, das quais 190 mil toneladas do Paraná. Serão ainda ofertadas 150 mil toneladas do Rio Grande do Sul 30 mil toneladas de Santa Catarina, 10 mil toneladas de São Paulo e 10 mil toneladas do Mato Grosso do Sul
De acordo com o Mapa, o objetivo da operação é garantir o preço mínimo de R$ 477 a tonelada, para o trigo Classe Pão tipo 1, sendo que o produto é direcionado ao consumo das regiões Norte e Nordeste, que tradicionalmente importam trigo.
Outros leilões - O Mapa vai realizar ao todo cinco leilões na semana, envolvendo 845,2 mil toneladas de milho, trigo, arroz e sisal.
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O Governo do Estado pretende ampliar a participação do Paraná no mercado internacional e para isso está sendo discutida em conjunto com federações, câmaras de comércio e diversos consulados, a criação da Agência de Internacionalização do Paraná. "Queremos constituir um local onde possam colaborar os consulados, as câmaras de comércio, as federações, as instituições e o governo", afirmou o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, nesta terça-feira (18/01), em reunião na Fecomércio, em Curitiba. "Por meio da agência vamos mostrar que o Paraná é um bom lugar para fazer negócio. Um lugar onde o capital é amigo do Estado. Essa é a determinação do governo Beto Richa", afirmou Barros. O secretário afirma que com a internacionalização e o conseqüente aumento das exportações, importações, e das relações internacionais, haverá um grande reflexo na geração de empregos e no desenvolvimento do Paraná.
Envolvimento - Mais de 20 instituições, 16 cônsules e 18 representantes de câmaras de comércio estão envolvidos no projeto para orientar e definir o modelo de gerenciamento e quais os financiadores da nova entidade. Estão sendo analisadas sugestões e experiências que deram certo no Paraná, no Brasil e em outros países. "A expectativa é de que em mais três reuniões semanais tenhamos tudo definido", frisou Barros. O próximo encontro está marcado para 25 de janeiro.
Apoio - O chefe do escritório de representação do Itamaraty no Paraná (Erepar), ministro Sérgio Elias Couri, elogiou a proposta e reforçou o apoio do Ministério das Relações Exteriores ao projeto de internacionalização do Paraná. "O escritório apoia as cooperações descentralizadas, aquelas que são executadas diretamente entre os estados ou representações. São ações importantes de internacionalização ".
Modelo - Uma das inspirações para a agência paranaense pode ser a Empresa Internacional de Rhone-Alpes (ERAI) que atua com sucesso em 24 países com escritórios de representação e filiais. O representante do ERAI Daniel Dall`agnol apresentou o histórico e detalhes da empresa. Outro foco da agência será manter um levantamento anual de informações detalhadas e a programação das feiras de comércio internacional, das comitivas de empresários estrangeiros que visitam país e das missões empresariais brasileiras que seguem ao exterior. "Vamos identificar oportunidades. Existem muitas feiras internacionais todos os meses, precisamos definir com clareza em quais o Paraná deve participar, quais empresas possuem interesse e capacidade de fazer negócios", disse Barros.
Sebrae - A proposta da criação da Agência de Internacionalização retoma um programa de sucesso executado pelo Sebrae há cerca de 15 anos, quando o Paraná se destacava em feiras e eventos internacionais. O assessor da diretoria do Sebrae Ricardo Dellaméa disse que o bom resultado de programas multi-institucionais depende do trabalho conjunto das entidades. "Precisamos aumentar a sinergia entre as entidades, apontar rumos claros e objetivos para a internacionalização, principalmente das pequenas e médias empresas do Estado", reforçou Dellaméa.
Juntos - O presidente do sistema Fecomércio Sesc/Senat, Darci Piana, lembrou que há mais de 2,8 mil empresas paranaenses que fazem compras no exterior. "Estamos juntos nesse processo de fortalecimento e ampliação do comércio exterior paranaense", disse Piana. (AEN)
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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está desenvolvendo um grande projeto de modernização e ampliação dos portos que administra. O objetivo é ampliar a competitividade dos portos de Paranaguá e Antonina e prepará-los para a crescente demanda da atividade portuária mundial. De acordo com o superintendente Airton Vidal Maron, o projeto de expansão dos portos de Paranaguá e Antonina está em fase de estudos e projetos. "Com as obras, ganharemos 12 novos berços, o que representa um crescimento de 60% no tamanho do nosso cais acostável", explicou.
Capacidade de movimentação - Maron afirma que as obras de ampliação permitirão aumentar a capacidade de movimentação de cargas da Appa em até 60%, passando os atuais 38 milhões de toneladas/ano para 60 milhões de toneladas/ano. "Esta é uma obra para ser concluída em até quatro anos. Já estamos em fase de contratação e elaboração dos projetos básicos", disse. Ao todo, o projeto de ampliação dos portos está subdividido em nove grandes obras que, juntas, somam cerca de R$ 1 bilhão de investimentos. Boa parte das obras será paga com recursos próprios da Appa - com a receita gerada pelas tarifas portuárias arrecadadas pelos portos. Outra parte será custeada com recursos federais que ainda dependem de negociação.
Berços - Dentro do projeto de ampliação está a reestruturação do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Hoje, existem três berços destinados ao carregamento de granéis com uma capacidade horária de embarque de nove mil toneladas. Com a ampliação, será construído um sistema de piers para a atracação de quatro navios - maiores dos que os que atualmente embarcam no Porto - formando um "T" perpendicular ao atual cais. Com isso, o corredor de exportação passará a ter uma capacidade de embarque de 16 mil toneladas/hora e o Porto ganhará três berços para a movimentação de outras cargas, já que os seis shiploaders existentes serão removidos.
Parte oeste - Na parte oeste do cais comercial será construído mais um sistema de piers para granéis, sendo este em forma de "F" perpendicular ao atual cais, com capacidade para atracação de quatro navios. Com a obra, os atuais três berços do lado oeste - que hoje são dedicados preferencialmente ao carregamento de granéis sólidos - serão destinados à movimentação de cargas diversas, melhorando as taxas de ocupação dos berços.
Armazéns - Para agilizar ainda mais a movimentação de granéis, uma outra obra prevê a substituição de quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais de Porto de Paranaguá e juntos somam capacidade estática de 54 mil toneladas. Há mais de quarenta anos, estes armazéns foram adaptados para a movimentação de granéis. No entanto, com os anos eles ficaram obsoletos e apresentam baixo rendimento operacional (cerca de 800 toneladas por hora). A obra de modernização prevê a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora.
Infamáveis - O cais de inflamáveis também será ampliado com um píer de 300 metros de comprimento que abrigará dois berços de atracação e será ligado ao atual cais por uma ponte de acesso de 250 metros. Com isso, a Appa modernizará sua estrutura de movimentação de inflamáveis que é a mesma há quase 40 anos.
Contêineres - O projeto de expansão também contempla a construção de um berço complementar - na parte leste do cais - para a movimentação de contêineres. Esta complementação será de 120 metros e contará com uma retroárea de 60 mil metros quadrados.
Veículos e passageiros - A face leste do cais do Porto de Paranaguá ganhará mais um berço - após a novo berço para navios de contêineres. Serão construídos 300 metros de cais para atracação compartilhada de navios de veículos e passageiros. Levando em conta que a demanda de navios de passageiros restringe-se aos meses de verão, o novo berço - nos demais períodos do ano - será ocupado com navios de veículos, evitando a ociosidade do espaço. Fora isso, a obra contempla uma retroárea de 30 mil metros quadrados para a construção de um receptivo para turistas.
Acessos - O projeto de ampliação prevê ainda a revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá com a implantação de duas vias marginais à BR 277, com o objetivo de organizar o fluxo de tráfego portuário e urbano. O pátio de triagem de caminhões também será ampliado, podendo abrigar mais mil caminhões.
Rochas - Está prevista também a realização de derrocagens submarinas para a retirada de formações rochosas localizadas na transição do canal de acesso e a bacia de evolução do Porto de Paranaguá. Esta formação limita a profundidade do canal em aproximadamente 12 metros. Com a derrocagem, será possível ampliar a profundidade para 16 metros naquele trecho. (AEN)
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O Paraná registrou em 2010 um saldo de 154.014 novos empregos formais. Este é o melhor resultado paranaense na geração de empregos e bate o recorde de 2004, quando foram criados 122.648 empregos com carteira assinada. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (18/01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com o resultado de dezembro, o total de pessoas empregadas com carteira assinada no Paraná é de 2.490.465.
Dezembro - No mês de dezembro, o Paraná - como os demais Estados e o País - perdeu vagas (20.339). Ainda assim, a análise feita pelo Ministério considera o número bastante favorável, tendo em vista que tradicionalmente, os dados de dezembro evidenciam um ritmo menor de contrações. No Brasil foram demitidas 407.510 pessoas no mês de dezembro.
Positivo - Segundo o secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Luiz Claudio Romanelli, o resultado paranaense é positivo. "A queda registrada em dezembro é normal se analisarmos o histórico do mês e o resultado dos outros Estados. Em 2010, dezembro foi o único mês em que tivemos saldo negativo. O Paraná mantém-se em um excelente ritmo de contratações ao longo de 2010. Até novembro, tínhamos saldo positivo de mais de 174 mil contratados", explica.
Meta - Ainda de acordo com o secretário, a meta do Governo do Paraná para 2011 é garantir emprego com carteira assinada para 190 mil pessoas, através das Agências do Trabalhador. "Este número previsto é 10% maior que o registrado no ano passado, quando 174 mil paranaenses foram contratados. O mercado de trabalho no Paraná está aquecido. Podemos sentir isso com o aumento do número de pessoas que procuram emprego na Agência do Trabalhador e pelo crescente número de vagas. Para incrementar ainda mais a geração de empregos, haverá uma ampliação dos serviços disponibilizados aos trabalhadores", diz.
Brasil - Em todo o País, foram contratados 2.524.678 trabalhadores em 2010. O Paraná aparece entre os cinco Estados líderes de geração de emprego, juntamente com São Paulo (726.450), Minas Gerais (296.230), Rio de Janeiro (217.805) e Rio Grande do Sul (178.975). (AEN)
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O Brasil já apresenta uma taxa de expansão de investimentos diretos do exterior superior à da China e, pela primeira vez, está entre o dez maiores destinos de investimentos no mundo, superando tradicionais economias como Japão e Itália e quase se igualando à Alemanha. Os dados, divulgados ontem pela Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), confirmam uma transformação profunda na economia mundial. Pela primeira vez na história, os países emergentes receberam mais investimentos que os ricos, que ainda vivem as incertezas da recuperação econômica, da alta taxa de desemprego e das turbulências no mercado financeiro.
Caminho - Em expansão, a economia brasileira seguiu o mesmo caminho de outros emergentes. Estrangeiros aumentaram suas compras de empresas brasileiras em mais de 9.000% entre 2009 e 2010, deixando no país um volume superior ao que gastaram na China e duas vezes mais que as aquisições mundiais na França. Esses dados foram amplamente inflacionados pela transação da Telefonica no mercado nacional.
Estagnação - No geral, os investimentos no mundo estagnaram em 2010, com apenas 0,7% a mais que em 2009, o ano da crise. No ano passado, os investimentos mundiais somaram US$ 1,12 trilhão, ante US$ 1 11 trilhão em 2009. Mas essa estagnação ocorreu principalmente por causa dos países ricos, que apresentaram queda de 7% no fluxo de investimentos em 2010.
Queda - A Europa apresentou queda de 22% nos investimentos recebidos no ano passado, e o Japão, de 83%. Países como a Irlanda sofreram queda de 66% no fluxo de investimentos, ante 20% na Dinamarca, 55% em Luxemburgo e 38% na Grécia. Já os Estados Unidos receberam 43% mais em 2010 que em 2009. Mas isso significou apenas uma recuperação modesta em relação a dois anos de quedas profundas. A economia americana, apesar de receber investimentos terminou 2010 com um volume equivalente apenas à metade do que recebia há três anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)
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Começaram, nesta segunda-feira (17/01), as reuniões Pré-Assembleia da Cocamar em sua região. A primeira delas foi realizada no município de Rolândia e contou com a participação de mais de cem pessoas. Estiveram presentes todos os diretores e superintendentes da cooperativa, além de membros dos conselhos Administrativo e Fiscal. Em pauta, a prestação de contas do exercício 2010, apresentação das perspectivas e planos para 2011 e discussão de assuntos gerais. O presidente Luiz Lourenço destacou a importância desses eventos como forma de fortalecer o relacionamento com os cooperados. "É o momento em que fazemos um ‘raio-X' da cooperativa para seus cooperados, em que eles podem tirar suas dúvidas com a diretoria", destacou.
Agenda - Ainda nesta segunda-feira as Pré-Assembleias aconteceram em Cambé, às 14h, e em Arapongas, às 17h30. Na terça-feira, dia 18, a programação passará pelas seguintes Unidades: Londrina (juntamente com Ibiporã, Warta e Serrinha), às 9h30, Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso e Primeiro de Maio, às 14h, e Jaguapitã, 17h30. As Pré-Assembleia antecedem a 52ª Assembleia Geral Ordinária que será realizada no dia 1º de fevereiro na Associação da Cocamar em Maringá. (Imprensa Cocamar)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/AL) encomendou um Censo Cooperativista para Alagoas, pesquisa usada para traçar o perfil sócio-econômico dos cooperados no Estado. O trabalho começou a ser realizado em setembro de 2010, mas ainda há um longo caminho a percorrer.Segundo Davi Bandeira, coordenador do censo, cerca de 30% da pesquisa foram concluídos até agora: "Ainda há muito por fazer, mas trinta por cento dos questionários já foram respondidos."
Questionários - A pesquisa é realizada através de questionários entregues aos cooperados, nos quais constam perguntas sobre sua renda, escolaridade, idade, família, enfim, tudo que for relevante para a construção do perfil dos cooperados. Nas cooperativas com maior número de pessoas, a pesquisa é feita por amostragem, ou seja, o perfil da maioria será usado como regra.
Descritivo - Através dela, o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) poderá conhecer melhor as necessidades e problemas de cada setor cooperativista do Estado. "O censo é puramente descritivo. Cabe aos órgãos competentes observar os resultados e trabalhar com os que mais precisarem de ajuda", afirma o coordenador da pesquisa. (OCB-Sescoop/AL)
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Três anos depois de aprovada, a regulamentação da produção de alimentos orgânicos segue a passos lentos no Brasil. Apenas 5 mil produtores - de um total de 90 mil, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - se cadastraram até dezembro, apesar de o prazo ter sido prorrogado por um ano. Além disso, os órgãos públicos não se estruturaram para fiscalizar o trabalho dos produtores e das certificadoras. O controle recai sobre o consumidor, que começa a contar com instrumentos para diferenciar os produtos realmente cultivados sem agrotóxicos.
Selo - O selo que garante a conformidade do alimento orgânico diante da legislação federal se tornou a principal referência em feiras de orgânicos, a partir de onde o consumo vem se expandindo. Ele aparece ao lado das marcas das certificadoras registradas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
Burocracia - O atraso na regulamentação efetiva é atribuído pelo setor à burocracia e a equívocos na interpretação da lei. "Além de o assunto ser muito complexo, muitas vezes o produtor não tem tempo de se dedicar à papelada", afirma Lucilda Schemes, produtora de kiwi e proprietária de uma loja de orgânicos em Curitiba. Diante da falta de orientação e das dificuldades enfrentadas pelos produtores, a agricultora Sandra Machado, de Campo Magro - município que fornece alimentos orgânicos para a capital -, se dispôs a cadastrar colegas de atividade. "Levei duas noites para conseguir preencher o primeiro formulário do Ministério da Agricultura corretamente", conta.
Opac - Ela faz parte de um Organismo Participativo de Avaliação de Conformidade (Opac), que congrega dezenas de produtores da região. Em sua avaliação, a falta de planejamento tem sido o principal entrave para a regularização. "O Ministério quer saber o que vamos cultivar, quando e quantas safras, por exemplo. Mas, devido ao clima, fica difícil prever ou cumprir um cronograma à risca", argumenta.
Cadastramento - Há casos de produtores que contrataram certificadoras mas não se cadastraram junto ao Mapa. O governo informa que a contratação não dispensa o preenchimento do formulário padrão. O cadastramento continua e a fiscalização pode começar a qualquer momento. A legislação prevê multa de até R$ 1 milhão em caso de irregularidades.
Desestímulo - "Se o governo for muito rigoroso, poderá desestimular o agricultor. A melhor saída é trabalhar na extensão rural, com orientação, e deixar claro que quem quer obter o selo nacional precisa se cadastrar", diz Iniberto Hamerschmidt, coordenador estadual de agricultura orgânica da Emater.
Paraná - O Paraná é o estado com maior número de produtores de orgânicos familiares do Brasil. Em cerca de 5 mil propriedades de 2,6 hectares em média, colhe-se mais de 150 mil toneladas de alimentos ao ano. Segundo Hamerschmidt , 144 do total de 399 municípios paranaenses produzem orgânicos. "Com a nova lei, precisaríamos de pelo menos 20 fiscais atuando no estado", afirma.
Serviço - Os produtores que vendem orgânicos direto ao consumidor podem regularizar sua situação através do site www.prefiraorganicos.com.br. Os demais devem procurar escritórios do Ministério da Agricultura. Para mais informações, ligue para (61) 3218 2413 ou escreva para orgâ
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A indefinição de plantio nos Estados Unidos e a histórica preferência do produtor norte-americano pelo milho podem render frutos ao Brasil. Segundo os analistas norte-americanos Ron e Sue Mortensen, que são referência para o mercado internacional de commodities agrícolas, diante de uma frustração de safra que parece já estar confirmada na Argentina, os brasileiros serão os principais fornecedores de soja para o mundo durante a entressafra do Hemisfério Norte.
Fornecimento adequado - "Ainda assim, será difícil ter um fornecimento adequado no ano que vem, principalmente no caso da soja. Pesquisas de intenção de plantio têm mostrado que o agricultor norte-americano deve dar preferência ao milho em 2011/12. Então, das duas uma: ou precisaremos racionar o consumo nos próximos dois anos ou a América do Sul terá que plantar mais soja na próxima safra", afirmam em análise publicada no site Agriculture.com.
Mercado interno - No mercado brasileiro, soja e milho estão em alta e prometem sustentar bons preços ao produtor durante a colheita. No Paraná, a soja alcança R$ 46 por saca, valor 5,43% superior à média de dezembro e 24,46% acima do valor praticado ao longo de janeiro do ano passado. No milho, a cotação de R$ 20 a saca representa aumento de 5,66% em um mês e de 41,32% em um ano.
Soja - Esses valores mostram que, apesar de uma reação maior na cotação do milho, o mercado interno continua incentivando a produção de soja. Os produtores que optam pelo cereal quando o preço atinge 50% da cotação da oleaginosa tendem a esperar avanço maior. Esse índice atualmente é de 44 pontos porcentuais. Para ser tão vantajoso quanto a soja, o milho - que teve área reduzida nos últimos dois anos - precisaria subir mais R$ 3 por saca, ou 15%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Depois de um fim de semana ensolarado, o clima volta a ficar instável no Paraná, para o bem das lavouras de verão e expansão da ferrugem asiática. O número de registros da doença disparou na última semana, exigindo reforço nas aplicações de fungicida. As pancadas de chuva previstas para todas as regiões produtoras podem dificultar essa tarefa preventiva até sexta-feira.
Casos confirmados - O Paraná contava nesta segunda-feira (17/01) com 71 casos de ferrugem em lavouras de soja confirmados. Isso representa 45% do total de 129 ocorrências registradas em âmbito nacional. Em sete dias, a doença avançou 30% no estado e 45% no país, conforme os dados do Sistema de Alerta coordenado pela Embrapa Soja, de Londrina (PR).
Focos - As regiões Centro-Oeste e Oeste do Paraná são as que mais registram focos de ferrugem, mas a doença já foi identificada em todas as regiões produtoras do estado. O quadro é considerado preocupante o suficiente para justificar reforço nas pulverizações, mas bem menos grave que o do ano passado. Nesta época de 2010, o Paraná já havia registrado 190 casos de ferrugem e o país, 1.125. Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul eram os estados mais atingidos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o banimento do agrotóxico metamidofós no Brasil. O produto, usado nas lavouras de algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate e trigo pode provocar prejuízos para o feto, além de ser tóxico para o sistema neurológico e imunológico. A substância também é prejudicial ao sistema reprodutor e endócrino.
Lista - Este é o quarto agrotóxico cuja comercialização é proibida pela Anvisa desde 2008, quando a agência preparou uma lista de reavaliação com 14 produtos suspeitos de provocar danos a saúde. Além do metamidofós, foram proibidos cihexatina, tricloform e endossulfam. "Nossa expectativa é avaliar todos os produtos da lista este ano. Até porque, certamente novos produtos deverão ser incluídos para reavaliação", afirmou o Luiz Claudio Meirelles, gerente geral de toxicologia da Anvisa.
Programada - A retirada do metamidofós do mercado brasileiro será feita de maneira programada. Pela decisão, publicada hoje no Diário Oficial da União, o produto poderá ser comercializado somente até o fim do ano. O agrotóxico poderá ser usado nas lavouras até junho de 2012. Meirelles afirmou que a retirada programada é feita de forma a não provocar impacto negativo na agricultura. "É preciso também que haja tempo para produtores se adaptarem, para eles terem acesso a produtos menos tóxicos."
Outros países - O metamidofós já foi banido nos países da União Europeia, China, Paquistão, Indonésia, Japão, Costa do Marfim e Samoa. De acordo com Meirelles, o produto encontra-se em processo de retirada nos Estados Unidos.
Reavaliação - O agrotóxico já havia passado por reavaliação da Anvisa no ano de 2002. Na época, o uso do produto foi restrito, além de a forma de aplicação ter sido alterada. Em 2002, também foi realizada a primeira reavaliação de agrotóxicos no Brasil pela Anvisa, com banimento de quatro agrotóxicos. A avaliação dos produtos da lista de 2008, por sua vez, demorou para ganhar ritmo. Por pressões políticas, divergências no governo e ações na Justiça, somente ano passado as análises começaram a ser feitas com maior rapidez.
Fiscalização - Para evitar que fabricantes tentem acabar com seus estoques, a comercialização do metamidofós até dezembro não poderá ultrapassar a média histórica de vendas. "Vamos fiscalizar o cumprimento desta determinação", disse Meirelles. Com a decisão da Anvisa, também não serão autorizados registros de novos produtos que levem metamidofós nem a importação do produto. Terminado o prazo em que a comercialização é permitida, fabricantes ficarão responsáveis pela retirada do produto do mercado. (Agência Estado)
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Três em cada quatro hectares cultivados com soja na safra 2010/11 - que está em curso - utilizaram sementes geneticamente modificadas no Brasil. No caso do milho, mais da metade da área foi plantada com as variedades transgênicas disponíveis, enquanto no algodão, quase um terço do plantio está sendo feito com sementes modificadas na safra 2010/11. Considerando as três culturas juntas, a área alcança 25,8 milhões de hectares, a maior taxa de adoção de transgênicos da história da agricultura nacional, segundo levantamento da Céleres.
Caminho sem volta - "Esse é um caminho que não tem mais volta, e a tendência é que a adoção dessa tecnologia aumente cada vez mais", diz Leonardo Menezes, pesquisador da Céleres. Ele lembra que, no caso do algodão, a adoção só não foi maior na safra atual porque a disponibilidade de sementes era pequena para atender à demanda.
Milho - Entre as três culturas, a adoção da tecnologia ocorreu mais rapidamente no milho. O uso de híbridos geneticamente modificados alcançou 52,7% da área plantada já no terceiro ano após a liberação oficial da primeira variedade transgênica, cultivada na safra 2008/09. Para comparar, a soja só alcançou o percentual de 56% sete anos após ter sido liberada oficialmente pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), na safra 2000/01.
Soja - No caso da soja, a expectativa da Céleres é que 18,1 milhões de hectares sejam cultivados com variedades transgênicas no ciclo 2010/11, ou seja, 76,2% do total. Os Estados do Maranhão e Piauí são os que menos adotaram as sementes geneticamente modificadas - 60,7% da área cada um. Segundo Menezes, o motivo para isso é que ainda faltam cultivares transgênicas melhor adaptadas à região. "Vale lembrar que Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, não é o que mais utiliza transgênicos. Algumas variedades convencionais ainda apresentam uma produtividade superior que as geneticamente modificadas", afirma Menezes. Em Mato Grosso, 66,8% da área é plantada com soja transgênica. (Valor Econômico)
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Os agricultores argentinos interromperam as vendas de trigo, milho e soja nesta segunda-feira ao iniciar protesto contra os limites às exportações, reacendendo disputa que ajudou a puxar os preços globais para preços recordes três anos atrás. O protesto de sete dias dos produtores pode aumentar o receio sobre oferta justamente quando o clima seco ligado ao La Niña piora o cenário para a produção de milho e soja do país.O desentendimento entre os fazendeiros argentinos e o governo sobre os limites à exportação para conter a inflação de dois dígitos e garantir a oferta diária de produtos básicos a preços aceitáveis já dura anos.
Preços baixos - Eles argumentam que o sistema de cotas de milho e trigo faz com que moinhos e exportadores paguem baixos preços aos fazendeiros, e querem o governo de centro-esquerda da presidente Cristina Fernandez acabe com os limites. "Estas medidas distorcidas, intervencionistas, têm sido repetidas por diversas colheitas em anos recentes", disse Hugo Biolcati, líder da Sociedade Rural Argentina, quando os quatro grupos de produtores anunciaram a greve na semana passada.
Má notícia - O protesto desta semana, que vai até o próximo domingo, é uma má notícia para o governo de Fernandez a quase nove meses da eleição na qual se espera que ela tente a reeleição. A onda de protestos que começou em março de 2008 contra o aumento da tarifa nas exportações de soja abateu sua popularidade, atingiu os preços de ativos na Argentina e interrompeu embarques no pico da colheita da soja. Este protesto não deve causar o mesmo interesse público como a greve de 2008, e o impacto nos preços dos grãos será provavelmente pequeno porque a colheita da soja e do milho ainda não começou.
Clima preocupa - Nos principais portos de grãos de Rosario, a comercialização em geral é fraca nesta época do ano e os esmagadores e exportadores aumentaram as compras na semana anterior em antecipação à greve. "Quando a greve foi convocada, eles começaram a comprar para elevar estoques", disse Lorena D'Angelo, uma analista da bolsa de grãos de Rosario.
Chicago - Os operadores na bolsa de Chicago (CBOT) provavelmente estarão mais preocupados com o impacto da seca na condição das lavouras argentinas de milho e trigo do que com a greve de fazendeiros. Analistas de grãos começaram a cortar suas estimativas para a produção de grãos - para até 40 milhões de toneladas no caso da soja, ante uma projeção inicial de 52 milhões de toneladas. O nervosismo com o clima ajudou a puxar os preços do milho e da soja para as máximas de 2008 nas últimas semanas. O aumento dos preços é uma boa notícia para os fazendeiros, mas os solos secos agravam o sentimento na região dos Pampas da Argentina. "Os protestos são sempre mais fortes quando as coisas estão ruins", disse Mario Llambias, presidente da Confederação Rural Argentina, em entrevista à Reuters na semana passada. (Reuters / Gazeta do Povo)