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COASUL: Cooperados adquirem colheitadeira pelo Programa Mais Alimento

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COPAGRIL: Reuniões pré-assembleias iniciam nesta semana

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A Cooperativa Agroindustrial Copagril, de Marechal Cândido Rondon, inicia o ciclo de reuniões de pré-assembleias nesta semana. De 28 de janeiro à 01 de fevereiro, a diretoria da Copagril estará reunida com os associados de cada uma das regiões onde a cooperativa atua. O principal objetivo das pré-assembleias é levar aos associados as informações da cooperativa, como também detalhar todos itens constantes do Edital de Convocação da Assembleia Geral Ordinária que será realizada no dia 03 de fevereiro, às 14h30, em terceira e última convocação.

Desempenho - O resumo do desempenho das atividades agrícola, pecuária, comercial, investimentos, faturamento, novas atividades, planejamento futuro, ações realizadas durante o ano de 2010, além da prestação de contas, são alguns dos assuntos a serem tratados. A expectativa é reunir o maior número de associados nas cinco reuniões que serão realizadas de forma regionalizada, envolvendo todo quadro social da área de atuação da Cooperativa. O atual Conselho de Administração encerra o mandato e, assim como o Conselho Fiscal, terá seus novos membros eleitos e empossados na Assembleia Geral Ordinária. (Imprensa Copagril)

COOPERATIVISMO: OCB e Frencoop lançam a Agenda Legislativa de 2011

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencop) vão fazer o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo de 2011, no dia 22 de março, em evento que será realizado a partir das 20h, em Brasília (DF). Trata-se de uma publicação que traz as proposições de interesse das cooperativas brasileiras que estão tramitando no Congresso Nacional e que serão foco de mobilização dos deputados federais e senadores que compõem a Frencoop e das lideranças e dirigentes do cooperativismo.

EDUCAÇÃO: Cooperativismo inserido nas escolas municipais de Minas

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Há quatro anos o Sistema Ocemg/Sescoop-MG implantou, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Educação, o Programa de Educação Cooperativista - uma iniciativa que incluiu no currículo das escolas de ensino médio da rede pública estadual conteúdos e atividades ligados ao cooperativismo. Agora, em outra frente, realiza um sonho antigo: expandir os princípios cooperativistas para as crianças das escolas municipais. O projeto, já realizado entre jovens e adultos, agora sai do papel, toma formas e vai fazer parte da vida dos pequeninos.

Aplicação do conhecimento - O Programa de Educação Cooperativista "Educar para cooperar; Cooperar para crescer; Crescer para ser" visa trabalhar o cooperativismo em escolas municipais de ensino fundamental. Neste ano, ainda em caráter experimental, o projeto será desenvolvido entre alunos do quarto ano (antiga terceira série), em 28 escolas do município de Esmeraldas e em quatro escolas de João Monlevade. "O intuito é fazer com que as crianças aprendam sobre o cooperativismo, aplicando o conhecimento adquirido na escola em casa e na comunidade. É uma forma de melhorar a convivência entre eles e fazer com que todos trabalhem em conjunto. Vamos trabalhar o comportamento, os valores e os princípios do cooperativismo", explica a analista de treinamento do Sistema e coordenadora do Programa, Thais Leite.

Apresentação - Em 2010, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG visitou as Secretarias Municipais de Educação das cidades escolhidas para a apresentação do projeto. Em seguida, foram realizadas palestras com diretores e professores das instituições participantes do referido programa. "Foi surpreendente a forma como receberam a proposta. Todos aprovaram na hora", relata a coordenadora. Por sua vez, a educadora e consultora de educação empresarial do Sistema, Riza Mayr, destaca a relevância da proposta criada pelo Sistema: "Acima de tudo o Programa visa iniciar a cultura da cooperação e ser instrumento para gerar práticas cooperativistas na sociedade".

Conteúdo - O conteúdo programático está sendo elaborado de acordo com o que já é estudado pelos alunos. O primeiro trabalho a ser desenvolvido é o exercício de autoconhecimento a ser feito pelos alunos. Ainda serão abordadas atividades que envolvem o aluno e a família, além de trabalhos relativos à escola e ao bairro.

Capacitação - Para maior integração entre escola e alunos, professores e diretores terão cursos de capacitação no início e no fim deste ano. A proposta é dar continuidade ao projeto com alunos do quinto ano do ensino fundamental. Cerca de 1.050 crianças devem ser beneficiadas com o Programa. Na prática, a iniciativa será aplicada por meio de livros e materiais disponibilizados pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG, como textos, roteiros, apresentação de vídeos e filmes, além de trabalhos interdisciplinares e visitas técnicas. (Ocemg)

RAMO SAÚDE: Ministro pede apoio no combate à dengue às operadoras

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu com representantes das operadoras de planos de saúde, no último dia 20, para estabelecer uma parceria no combate a dengue. A principal demanda do ministério é para que as operadoras ajudem a difundir entre os médicos os protocolos de atendimento para casos suspeitos da doença. "Que as operadoras nos ajudem para que os seus profissionais, médicos e enfermeiras, tenham acesso ao protocolo de atendimento que explica como atender um paciente de dengue no Brasil", ressaltou Padilha. Ele também pediu que as instituições de saúde privada deem prioridade às pessoa que tiverem suspeita de contaminação da doença.

Pesquisa - Segundo Padilha, em pesquisas pontuais feitas pelo ministério em algumas cidades, foi constatado um maior número de mortes por dengue entre pacientes da rede privada do que da pública. Padilha atribuiu o resultado a não implantação de procedimentos como o uso do cartão que registra todo o atendimento ao paciente com suspeita da doença.

Alto risco - O ministério distribui este ano 400 mil cartões de atendimento nos 16 estados com alto risco de epidemia de dengue. A intenção do órgão é ampliar as frentes de combate à dengue, procurando não só controlar a proliferação do mosquito transmissor, mas preparar melhor a rede de atendimento. Para isso é preciso, segundo Padilha, a atualização constante dos profissionais envolvidos. "Nós achamos que temos que fazer uma atualização permanente com os profissionais, sejam médicos ou enfermeiros. A dengue tem comportamento diferente ao longo dos anos". Em fevereiro, o ministério deverá lançar uma atualização dos protocolos de atendimento. (Correio do Brasil/Adaptado pela Unimed Brasil)

MAPA: Programa incentiva Boas Práticas Agropecuárias

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Melhorar a qualidade dos produtos agropecuários, garantir condições adequadas de trabalho nas propriedades rurais e preservar o meio ambiente. Essas são as metas do Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias. A ação será desenvolvida pelos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Trabalho, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o setor produtivo. Instituído pela Portaria Interministerial nº 36, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26/01) o, o programa visa o desenvolvimento de políticas públicas de apoio à adoção de boas práticas agropecuárias em propriedades rurais. Busca, ainda, a promoção de eventos de divulgação e capacitação de técnicos e produtores.

Comitê Gestor - Representantes dos órgãos envolvidos no projeto vão formar o Comitê Gestor que será responsável pela implantação do programa em todo o Brasil. Cada órgão terá um prazo de 60 dias para propor um Plano de Ação operacional. As propostas serão articuladas com as ações em curso nas instituições participantes. O Comitê será composto por um representante de cada órgão e presidido pelo Ministério da Agricultura. "A ideia é implantar o projeto em conjunto também com o Sistema S e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) nos estados", destaca o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, José Maranhão.

Fundamentais - As técnicas de boas práticas agropecuárias estão fundamentadas na melhoria na gestão de propriedades, uso racional de insumos e recursos hídricos, controle sanitário e ações de bem-estar animal. "Além disso, temos a produção nos moldes do sistema orgânico, o uso da agricultura irrigada, a Integração Lavoura-Pecuária, o Plantio Direto na Palha e a Produção Integrada", explica o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura. "Essas ações garantem um produto final mais competitivo no mercado, resultado de um sistema de produção sustentável, o que gera alimentos seguros", diz.

Gestão adequada - Para o diretor, é importante que o produtor rural tenha uma gestão adequada da sua propriedade, desde a administração da fazenda, garantindo condições adequadas de trabalho aos seus funcionários, além do respeito ao meio ambiente e da adequação dessas terras às leis ambientais. O diretor destaca os investimentos em manejo e a escolha correta dos produtos que podem ser usados no cultivo, como insumos, fertilizantes e agrotóxicos. A difusão das Boas Práticas Agropecuárias tem a vantagem de diminuir a quantidade de resíduos de agrotóxicos nos produtos e incentivar a produção mais sustentável, com o aumenta do emprego de produtos orgânicos. "Trata-se de um conjunto de ações para produção de alimentos que ofereçam menos riscos à saúde. Quando os agricultores aplica rem essas práticas em todo o processo, os produtos nacionais certamente serão valorizados", aponta o diretor.

Agricultura de Baixo Carbono - Exemplos de boas práticas agropecuárias também podem ser vistos no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), uma das principais ações adotadas na safra atual pelo Ministério da Agricultura, para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além de oferecer financiamento a produtores rurais, o governo promove estudos por meio da Embrapa. Garante também capacitação profissional para facilitar a difusão de práticas como plantio direto na palha, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de pastagens degradadas e o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Florestas (ILPF), que contribuem para a preservação das áreas de produção. "O Programa Nacional de Fomento ás Boas Práticas Agropecuárias vem reforçar as metas do Programa ABC", destaca o diretor do Ministério da Agricultura, José Maranhão.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) - O programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) está no foco da chamada "agricultura verde". O sistema combina atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. A área utilizada nesse sistema pode ser aumentada em quatro milhões de hectares nos próximos dez anos. A previsão é que o volume de toneladas de dióxido de carbono (CO2) diminua entre 18 milhões e 22 milhões no período.

Recuperação de pastagens degradadas - Com o incentivo do programa ABC, a meta do governo é ampliar, nos próximos dez anos, a área atual de pastagens recuperadas de 40 milhões de hectares para 55 milhões de hectares. O maior uso da tecnologia vai proporcionar, no período, a redução da emissão de 83 milhões a 104 milhões de toneladas equivalentes dos gases de efeito estufa.

Plantio Direto - No uso do plantio direto, estima-se a ampliação da área atual em oito milhões de hectares, de 25 milhões para 33 milhões de hectares, nos próximos dez anos. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. Além de promover o sequestro de dióxido de carbono da atmosfera, o plantio direto é exemplo de agricultura conservacionista, mantendo a qualidade dos recursos naturais, como água e solo.

Plantio de Florestas - Outra solução para a questão ambiental está no plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus. Quanto mais difundido o plantio dessas espécies, maior é o sequestro dióxido de carbono (CO2) da atmosfera na fotossíntese. A intenção do governo é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso permitirá a redução da emissão de oito milhões de toneladas a dez milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no período de dez anos.

Fixação Biológica de Nitrogênio - A técnica de fixação biológica de nitrogênio tem como base o uso de plantas leguminosas, associado à cultura comercial, para suprir a necessidade de minerais necessários como adubação. Com isso, o produtor rural substitui a adubação mineral para o fornecimento de nitrogênio às culturas agrícolas. Esse material costuma ser caro e seu uso inadequado pode produzir impactos ambientais negativos. (Mapa)

AVESUI 2011: Seminário reúne atualização técnica e estratégias de mercado

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Centro de discussões e ideias em prol da avicultura e da suinocultura brasileira, a AveSui 2011 reunirá grandes nomes durante a realização do X Seminário Internacional de Aves e Suínos. Abordando temas estratégicos e diferenciados para o mercado, o seminário será divido em três painéis distintos: Conjuntural: Avicultura e Suinocultura; Avicultura: Sanidade e Nutrição, Produção e Manejo e Suinocultura: Produção e Manejo, Sanidade e Nutrição. Dentro destes painéis, palestrantes das mais reconhecidas instituições agropecuárias do País e especialistas de projeção internacional falarão de temas como: nutrição, sanidade, meio ambiente, produção animal, bem-estar animal, acordos sanitários, agro energia, meio ambiente, legislação, estresse animal, dentre outros que estarão em pauta durante o seminário. Ocupando todas as manhãs da programação da AveSui 2011, o X Seminário Internacional de Aves e Suínos será realizado entre os dias 17 e 19 de maio a partir das 9h, no Centro de Convenções de Florianópolis, em Santa Catarina. (Revista Fator)

FGV: Confiança do consumidor na economia fica estável

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A confiança do consumidor na economia brasileira manteve-se praticamente estável em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 121,7 pontos em dezembro de 2010 para 121,6 pontos neste mês. Segundo a FGV, houve uma piora na avaliação dos consumidores sobre o atual momento da economia, já que o subíndice da situação atual caiu de 146,2 para 144,2 pontos no período. A parcela daqueles que avaliam a situação atual como boa aumentou de 35,5% para 35,6% do total. No entanto, os que a consideram ruim cresceram de 15,4% para 19,3%.

Melhora - Por outro lado, a expectativa com relação aos próximos seis meses melhorou. O subíndice de expectativas passou de 108,9 para 109,7 pontos neste período. A Sondagem de Expectativas do Consumidor foi feita em sete capitais brasileiras entre os dias 3 e 21 deste mês. (Agência Brasil)

MERCOSUL/UE: Mapa debate com setor produtivo na Ocepar

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AGO 2011: Cooperativas realizam assembleias para prestação de contas

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As cooperativas paranaenses começam a realizar suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs), reunindo os cooperados para fazer a prestação de contas referente ao exercício de 2010 e aprovar também o planejamento de atividades de 2011. Trata-se de um dos eventos mais importantes dentro do cooperativismo. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participa das AGOs da Coodetec, em Cascavel, nesta quinta-feira (27/01) e da Lar, em Medianeira, na sexta-feira (28/01). Já o superintendente José Roberto Ricken, acompanha as assembleias da Coopertradição, em Pato Branco, na sexta-feira (28/01) e da Camp, de Prudentópolis, no sábado (29/01). Nesse mesmo dia realizam suas AGOs a Cotramário, de Mariópolis, e a Copercana, de Nova Aurora. Já na segunda-feira (31/01), será a vez da Cerme, de Medianeira, e da Cercar, de Marechal Cândido Rondon, se reunirem com seus cooperados, sendo que esta última terá a presença do gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gérson Lauerman.

Clique aqui e confira o calendário de AGOs 2011

COAMO: Cooperativa inicia maratona de reuniões

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INTEGRADA: Pré-assembleias apresentam balanço de 2010

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AGRONEGÓCIO I: Tomadas de crédito agrícola continuam em alta

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O agronegócio continua operando fortemente com o crédito rural e demonstra confiança na rentabilidade do setor. Dos recursos disponíveis pelo governo federal no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para financiar a agricultura empresarial cerca de R$ 9 bilhões foram contratados em dezembro do ano passado. Este valor é 37% superior ao aplicado no mesmo período de 2009. As contratações no acumulado de julho a dezembro de 2010 registraram R$ 50,8 bilhões, o que representa crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Atualização - Os dados divulgados nesta segunda-feira (24/01), fazem parte da atualização realizada pelo Grupo de Acompanhamento e Análise do Crédito Rural (GACR), coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O GACR é composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, Secretaria do Tesouro Nacional, Banco Central e instituições financeiras.

Segmentos - Os segmentos que apresentaram destaque continuam sendo o agroindustrial e o de cooperativas. Foram aplicados no setor agroindustrial R$ 4,6 bilhões. As aplicações em financiamento de investimentos e capital de giro do setor cooperativista atingiram R$ 3,8 bilhões.

Expectativa - Diante desse resultado, a expectativa é que o montante aplicado nessa temporada supere o da safra 2009/2010. Na avaliação do coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães, a média mensal de aplicação nos últimos seis meses foi aproximadamente 19% superior ao verificado no mesmo período da safra anterior. "Isso demonstra um aquecimento e confiança dos agentes do agronegócio brasileiro", complementa.

Capacidade produtiva - As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros fixos de 6,75% ao ano, ultrapassaram R$ 30 bilhões. Os financiamentos para investimentos somaram R$ 12 bilhões. Os programas de investimentos agrícolas dão base para o crescimento sustentado do agronegócio, com aquisições de máquinas e implementos agrícolas, o que melhora a produtividade e a produção da atividade agropecuária. "O agricultor tem aproveitado as condições favoráveis de financiamento para aumentar e desenvolver a capacidade produtiva de sua propriedade", afirma Marcelo Guimarães. (Mapa)

AGRONEGÓCIO II: Diálogo com setor privado é importante, diz Rossi

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A reformulação da política agrícola no país, por meio da parceria entre governo e iniciativa privada, foi tema de reunião entre o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, nesta terça-feira (25/01), em Brasília. "Essa medida faz parte do nosso processo de modernização do ministério, que também envolve um seguro rural mais abrangente, ligado não apenas às questões climáticas, como mercadológicas", afirmou Wagner Rossi.

Fundamental - Para resolver essa questão, o diálogo com o setor privado é considerado peça fundamental. "Ouvir os produtores e suas reivindicações é importante para darmos uma resposta mais rápida e adequada às demandas dos produtores e da sociedade", disse o ministro.Além da reformulação da política agrícola, Rossi enfatizou a importância do trabalho conjunto entre o governo e empresários para o desenvolvimento de políticas para o setor. Entre as mudanças, a forma de atuação do ministério, a relação com os produtores rurais e o desenvolvimento de programas de interesse da agricultura nacional.

Prioridades - Na reunião, Rossi lembrou aos técnicos algumas das prioridades de sua gestão para os próximos quatro anos. Ele disse que o governo pretende criar um sistema de financiamento específico para a pecuária e simplificar os processos de registros dos produtos agrícolas. Durante a reunião, Kátia Abreu apresentou ao ministro o andamento do Projeto Biomas, desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao ministério da Agricultura. O programa viabiliza soluções técnico-científicas para a proteção e uso sustentável das paisagens rurais localizadas nos biomas. (Mapa)

COOPERATIVISMO: Oportunidades frente ao aumento da demanda por alimentos

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou recentemente seu relatório anual, que alerta para o cenário mundial de elevação de preços de alimentos e inflação. O segmento de alimentos teve a maior alta em dois anos e a tendência é de que o crescimento continue em 2011. Pelas projeções, os preços de alimentos poderão sofrer uma elevação de até 20% este ano diante de safras abaixo do esperado e da especulação em torno das commodities. Em contrapartida, o cooperativismo tem uma boa oportunidade de fortalecimento no que se refere à produção de alimentos. Se o setor for apoiado por políticas públicas de incentivo, poderá se tornar um dos players mais importantes no mercado nessa área.

Política agrícola - "Precisamos de uma política agrícola norteadora e bem estruturada de estímulo ao aumento da produção. Os produtores rurais e suas cooperativas dependem de incentivos e benefícios do governo para que possam ampliar sua produção", pontua o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.

Cooperativismo - Para ele, o cooperativismo, novamente, pode ser favorecido diante de uma situação adversa, destacando-se na oferta sustentável de alimentos interna e externamente. "Assim, como o cooperativismo de crédito se destacou no período pós-crise, estamos confiantes no bom desempenho das cooperativas agropecuárias em 2011", afirmou o líder cooperativista mineiro.

Potencial - De acordo com o gerente técnico do Sistema, Marco Túlio Borgatti, caso sejam tomadas as medidas necessárias em prol do setor, o potencial cooperativista pode surpreender. Para ele, dois itens não poderiam faltar em um pacote de medidas do governo federal : facilidade de acesso ao crédito e a renegociação das dívidas dos produtores. Com isso, não apenas o ramo agropecuário seria beneficiado, mas as medidas teriam também reflexos nos demais ramos em consequência do crescimento de toda a economia nacional.

Posição confortável - O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG afirma que o potencial agricultável brasileiro é um dos fatores que confirmam a posição confortável que o país pode alcançar frente ao cenário de alta de preços dos alimentos e necessidade de ampliar a oferta no mercado. "Este pode realmente ser o momento oportuno para que o cooperativismo demonstre seu potencial em atender à demanda, confirmando a tendência inevitável de fortalecimento robusto nos próximos anos", sinaliza o presidente Scucato.

Leite e café - Vale informar que o cooperativismo mineiro terá papel de destaque nesse processo de expansão porque é o maior produtor de leite e café do país, com aumento significativo também na produção de soja. (Ocemg)

COMÉRCIO EXTERIOR: UE ameaça país que limitar oferta

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A União Europeia vai considerar a possibilidade de estocar matérias-primas, talvez inclusive terras raras, e vai confrontar qualquer país que restrinja a oferta, segundo documento preliminar sobre estratégias da Comissão Europeia nessa frente. "A UE vai continuar a denunciar barreiras que prejudicam a oferta sustentável de matérias-primas para a sua economia", diz o documento. O texto definitivo deverá ser publicado até março. "A comissão vai suspender, total ou parcialmente, do Sistema Geral de Preferências, países que aplicarem restrições não justificadas a matérias-primas".

Lançamento - O órgão executivo da UE pretendia lançar na quarta-feira esse paper sobre estratégia junto com outro documento focado em commodities alimentícias. Mas agora a entidade adiou o lançamento para resolver uma disputa sobre o papel da especulação de commodities sobre os preços de alimentos. Um total de 14 materiais já estão listados pela Comissão, incluindo metais raros como germânio, que é usado em sistemas militares de fibra óptica e infravermelhos, e o gálio, usado em sistemas de iluminação por LED. (Reuters / Valor Econômico)

AVES: Paraná prevê novo recorde na produção de frangos este ano

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Com a previsão de aumentar a produção de frangos em até 10% este ano, o Paraná, que já é o maior estado produtor do Brasil, pretende apostar principalmente nas vendas do mercado interno. O setor está tão otimista que além do incremento aguardado na produção, espera se tornar o maior exportador do País em relação aos volumes embarcados, e deixar o Estado de Santa Catarina na segunda posição.

Novo recorde - Em 2010, o Paraná também atingiu novo recorde na produção de frangos, no acumulado do ano chegou a 1,328 bilhão de aves abatidas, produção 5,6% maior do que em 2009, quando o abate acumulado foi de 1,257 bilhão de cabeças. Segundo Domingos Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o estado está colhendo os resultados de um bom planejamento de crescimento no setor avícola. "O Paraná é líder na produção nacional de frangos, estamos alojando mais de 110 milhões de aves por mês. Houve também crescimento do mercado interno e a tendência é que ele se fortaleça cada vez mais. Temos expectativa de crescimento constante até 2020", garantiu Martins.

Crescimento - Para este ano, o presidente prevê, além de um crescimento de até 10% na produção paranaense, a abertura de mais duas ou três unidades de produção de frangos novas, e a entrada em operação de outras três unidades já construídas. "Queremos nos fortalecer ainda mais no mercado interno brasileiro, que é muito bom. Para isso prevemos a abertura de mais três novas fábricas sem contar as que já estão em fase de entrega como a unidade do Big Frango, a Cocari também deve começar este ano, e a ampliação da planta da Copacol", afirmou.

Preços ao produtor  - Apesar do bom momento vivido pelo estado, Martins acredita que os bons preços pagos ao produtor no ano passado devem se manter esse ano, entretanto a rentabilidade deve ser menor, dado principalmente ao aumento dos preços do milho e da soja, usados na alimentação dos animais. "Nos últimos meses vimos um aumento no preço das commodities que não esperávamos. Com isso, teremos uma rentabilidade menor neste ano, mas nada que abale o mercado. O melhor é que não repassaremos esse aumento imediatamente, mesmo porque o mercado pode não aceitar, e diminuir as vendas", frisou.

Exportações - Outro bom resultado obtido pelo estado paranaense em 2010, foi em relação as exportações, que atingiram a marca recorde de 1,001 milhão de toneladas, ante as 954 mil toneladas registradas em 2009, que representa um incremento de 5% no volume embarcado. Com esse volume, o Paraná contribuiu com 26% das exportações brasileiras de frango de corte no ano, que totalizaram 3,82 milhões de toneladas. De acordo com Martins, a forte presença das indústrias avícolas paranaenses no exterior demonstra a sua capacidade de se adaptar às diversas exigências de sanidade e qualidade impostas pelos destinos.

Maior exportador  - Para este ano o sindicato espera não só aumentar de 5% a 10% o volume de exportações, como pretende se tornar o maior estado exportador do Brasil, posição atualmente ocupada por Santa Catarina, que embarcou 1,022 milhões de toneladas no ano passado. "Que vamos ultrapassar Santa Catarina no volume de exportações este ano, não tenho dúvidas, porque as indústrias deles estão estagnadas e não há crescimento, e no Paraná existe. A briga por isso está cabeça a cabeça", comemorou Martins.

Receita cambial - Em termos de receita cambial o Paraná também superou a própria marca obtida em 2008. Ao todo o estado exportou US$ 1,695 bilhão, contra os US$ 1,472 bilhão de 2009 e US$ 1,622 em 2008. "Em receita prevemos um crescimento de 10% este ano, entretanto esse montante ainda não será superior às receitas vistas em Santa Catarina, que agrega mais valor ao seu frango", disse.

Aposta - Segundo Martins em 2011 o estado continuará apostando em mercados do continente africano, leste europeu e Ásia. "A China ainda é uma expectativa, hoje já exportamos para eles, mas não o volume que desejávamos e nem no volume que eles necessitam. Imagina se eles passassem dos 12 quilos por pessoa/ano para 13 quilos, isso representaria mais do que a produção mensal brasileira. E o Brasil precisa estar preparado para suprir essa demanda". Hoje o estado exporta a carne de frango para mais de 120 países. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

DÓLAR: BC amplia arsenal na guerra do câmbio e anuncia leilão a termo

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O Banco Central (BC) criou um novo instrumento para intervir no mercado de câmbio: leilões de moeda estrangeira com liquidação a termo, ou seja, com prazos definidos para pagamento no futuro. Essa prática, bastante comum entre empresas e bancos, para que as companhias saiam do risco cambial, nunca havia sido feita antes entre as instituições financeiras e o BC.

Instrumentos - Com a medida, o BC passa a ter três instrumentos para operar no câmbio: intervenções diretas no mercado à vista (spot); leilões de swap cambial reverso, equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro; e agora os leilões de moeda com liquidação a termo. No início do ano, o BC também criou o recolhimento compulsório para limitar as posições vendidas das instituições financeiras.

Operação - Não há data para o BC começar a operar o novo instrumento. Mas fica claro que a autoridade monetária está ampliando o arsenal para tentar conter a apreciação do real ou, ao menos, reduzir a volatilidade da moeda americana. A Circular 3.484, divulgada nesta terça-feira (25/01)  após o fechamento do mercado, abriu essa possibilidade para o BC. De acordo com o texto, os leilões de moeda estrangeira no mercado interbancário de câmbio, para liquidação a termo serão realizados por meio eletrônico, com participação exclusiva de instituições credenciadas pela autoridade monetária (dealers). O anúncio dos leilões será feito por meio de comunicado a ser publicado no Sisbacen (sistema do BC de comunicação com o mercado financeiro).

Comum - Esse tipo de operação é bastante comum no mercado. As empresas que captam recursos no exterior ou que vão fazer oferta de ações com participação de investidores estrangeiros, costumam antecipar o recebimento desses recursos nos bancos, já convertidos em reais. A instituição financeira, então, se compromete a comprar os dólares na data futura (a termo), quando de fato houver a concretização da captação.

Proteção - Para se proteger, os bancos costumam anular esse risco cambial com operações no mercado futuro. A novidade agora é que, para sair desse risco cambial, os bancos terão a oportunidade de negociar diretamente com o BC, adquirindo moeda nos leilões a termo da autoridade monetária.

Diretas  - As únicas operações que o BC fazia diretamente no mercado à vista tinham liquidação em dois dias (D+2). A autoridade monetária entendeu, no entanto, que a circular de 2002 (3.083), que regulamente o mercado, já dava condições para a realização das operações a termo. Mas elas nunca foram feitas até agora. A grande diferença em relação ao swap cambial reverso, que o BC retomou há duas semanas, é que o leilão a termo tem troca efetiva de principal. Nos leilões de swap, o BC liquida a operação em reais por diferença de taxas (dólar e Selic). Essa operação é conhecida no mercado internacional como non-deliverable forward. Já os leilões a termo envolvem a troca de principal, com a liquidação na moeda estrangeira (deliverable forward).

Efeito colateral - Segundo uma fonte, essa operação pode ter um efeito colateral. Como há a entrega da moeda estrangeira, o BC poderia voltar a estimular os bancos a tomar recursos no exterior, o que ampliaria mais uma vez a posição vendida e pressionaria mais a cotação. (Valor Econômico)