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TRIGO: Governo retoma os leilões de PEP na próxima semana

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O governo realizará mais um leilão de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para o trigo da safra 2010/2011, na próxima quinta-feira, 20 de janeiro. De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, o objetivo da operação é garantir o preço mínimo de R$ 477,00 para o trigo Classe Pão tipo 1. "Continuaremos apoiando os produtores de trigo. O governo está fazendo um esforço grande para o desenvolvimento equilibrado do mercado", afirma Rossi.

 

Detalhamento - As 390 mil toneladas do produto disponíveis para o leilão são do Paraná (190 mil), Rio Grande do Sul (150 mil), Santa Catarina (30 mil), São Paulo (10 mil) e Mato Grosso do Sul (10 mil). O valor do prêmio ainda está sendo calculado e deve ser publicado na próxima terça-feira, 18 de janeiro. "O produto é direcionado ao consumo das regiões Norte e Nordeste, que tradicionalmente importam trigo", explica o ministro. Até agora, o governo investiu R$ 65 milhões dos R$ 300 milhões autorizados para operações de apoio à comercialização de trigo da safra 2010/2011. Já foram vendidas 1,04 milhão de toneladas do produto. No último leilão, realizado no dia 16 de dezembro, foram negociadas 442 mil toneladas.

 

Para entender - O Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) é concedido pelo governo à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e transporta para região com necessidade de abastecimento. Esse instrumento desonera o governo da obrigatoriedade de comprar e estocar o produto.

 

Liquidez baixa - A realização dos leilões de PEP é uma reivindicação do setor produtivo, em função dos baixos preços e liquidez lenta do cereal. Até janeiro deste ano, apenas 35% da produção do Paraná, estado que responde pela maior produção nacional do cereal, foi comercializada. As medidas de apoio solicitadas pela Ocepar e OCB em conjunto com outras entidades representavas, incluem também a adoção salvaguardas visando regular a entrada de trigo importado. Levantamento da Ocepar mostra que no período de janeiro a novembro de 2010, foram importadas 5,8 milhões de toneladas do produto, mais 900 mil toneladas de farinha. A preferência pelo trigo importado por parte das indústrias ficou ainda mais evidente entre os meses de agosto e novembro, pleno período de safra brasileira. Nestes meses, as importações aumentaram 29% em comparação a igual período de 2009. Somente no mês de setembro o Brasil importou 545 mil toneladas, 48% a mais em relação a setembro de 2009.  (Com informações Imprensa Mapa)

RAMO CRÉDITO: Após reorganização e investimentos, Sicredi União vê ano de colheita

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"É hora de colheita". Para o presidente da Sicredi União PR, Wellington Ferreira, 2011 será um ano em que a cooperativa de crédito irá colher os frutos de uma série de investimentos realizados em 2009 e 2010. A partir de meados daquele primeiro ano, quando houve a fusão com outras duas cooperativas da região, foi preciso investir pesado na reorganização da estrutura, em treinamento de pessoal e na abertura de novas unidades de atendimento. Parece não haver fronteiras para a Sicredi União, uma das maiores do Sistema Sicredi no país, cuja grande conquista em 2010 foi ter se inserido com desenvoltura em mercados importantes e promissores como Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, onde já possui 6 unidades e planeja inaugurar mais uma em março.

 

Evolução - O presidente fala em colheita, se bem que os números referentes ao crescimento no último exercício revelam que a cooperativa vem conseguindo lotar o seu celeiro. Para começar, os recursos totais saltaram 34%, de R$ 410,2 milhões em 2009 para R$ 552 milhões em 2010, enquanto as operações de crédito avançaram 30%, de R$ 331,7 milhões para R$ 432,8 milhões. O patrimônio líquido engordou 13%, de R$ 67,6 milhões para R$ 76,7 milhões e o número de associados subiu de 33.903 para 46.966 integrantes - uma expansão de 38%. Atuando em uma parte do norte e do noroeste do Paraná onde há 75 municípios, a Sicredi União conta 61 unidades de atendimento, número que há um ano não passava de 50.

Objetivo - Wellington Ferreira, contudo, enxerga longe. Ao limitar-se a dizer que o principal objetivo em 2011 é consolidar a atuação com a rede de unidades, o presidente leva em conta fatores que conspiram para que a Sicredi União tenha um de seus melhores anos. De um lado, o forte ritmo de crescimento da economia e o aumento do poder aquisitivo da população; de outro, o bom momento da agricultura, cujas safras no norte e noroeste, contempladas por bons preços, prometem ser fartas. Os agricultores, que representam 40% dos associados, devem investir na modernização de suas tecnologias - e a Sicredi cresce em importância como fonte de recursos, o que vale também para os empresários urbanos.

Meta de R$ 1 bilhão - Com tudo isso, chegar ao sonhado patamar de R$ 1 bilhão em recursos totais parece ser apenas uma questão de tempo. O presidente acredita que isto deverá acontecer em 2012, ao passo que a base de associados poderá evoluir para os três dígitos até metade da década. No curtíssimo prazo, além de colocar em operação uma nova unidade em Londrina - a maior de todas - que já tem até data marcada (11 de março), a Sicredi União finaliza detalhes para, em breve, abrir outra também em São João do Caiuá, na região de Paranavaí, e apoiar os produtores associados da Cocamar nos municípios de Bela Vista do Paraíso e Primeiro de Maio, instalando postos de atendimento nas próprias instalações da cooperativa. (Imprensa Sicredi)

MERCADO I: EUA reduzem produção de grãos e fazem bolsa disparar

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Uma bateria de números divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fez as cotações dos grãos explodirem nesta quarta-feira (12/01) no mercado internacional. Na Bolsa de Chicago, soja e milho atingiram o limite de alta durante o pregão e encerram a quarta-feira no melhor preço desde julho de 2008. A oleaginosa terminou os negócios do dia valendo US$ 14,09 o bushel (27,2 quilos), ou cerca de US$ 31 a saca de 60 quilos, com alta de 58,5 pontos. O cereal avançou 24 pontos, para US$ 6,31 o bushel (25,4 quilos), o equivalente a quase US$ 15 a saca. O gatilho para a disparada foi uma redução de 3,6 milhões de toneladas nos números de produção de grãos dos EUA da safra 2010/11 em relação ao relatório de dezembro. Dois meses após o encerramento da colheita no país, o USDA promoveu nova revisão nas suas estimativas de safra de soja e milho, agora calculadas pelo órgão em 90,5 milhões e 316,2 milhões de toneladas, respectivamente.

Reservas - O corte apertou ainda mais o já estreito quadro de oferta e demanda norte-americano. Com produção menor e demanda interna e externa aquecida, as reservas de grãos do país encolheram novamente. Os estoques de soja dos EUA, que somaram 4,1 milhões de toneladas na temporada anterior, devem recuar a 3,8 milhões em 2010/11. O excedente de milho cai à metade neste ciclo, passando de 43,4 milhões para 18,9 milhões de toneladas. Os reajustes, maiores que o esperado pelo mercado, deflagraram uma onda de compra de ativos agrícolas em Chicago e desenham um cenário positivo para as cotações da soja e do milho durante a colheita de verão brasileira. "Como o consumo está muito forte, qualquer desvio na produção é um fator altista para o mercado de grãos", explica o analista da AgraFNP Aedson Pereira.

América do Sul - Steve Cachia, analista da Cerealpar, acrescenta que o resultado da safra da América do Sul ainda não está garantido e diz que a possibilidade de novos reajustes para baixo na produção argentina gera "um sentimento de preços firmes" no mercado internacional. "Principalmente porque a demanda, especialmente da China, está muito forte. Caro ou barato, o mundo precisa comer. Mas, com estoques baixos, será necessário racionar o consumo. E isso só é possível através do aumento de preços", considera. Pereira observa que o comportamento do mercado de grãos neste ano é muito similar ao de 2008, quando soja e milho bateram recordes históricos na Bolsa de Chicago, a US$ 16,58 e US$ 7,55 o bushel, respectivamente. Ele afirma, contudo, que dificilmente as cotações ultrapassarão esses níveis neste ano. "Os estoques estão apertados, mas não há fundamento para preços tão elevados assim. Essa alta é, em boa medida, especulativa. Os fundos de investimento estão correndo para as commodities", relata.

Combustíveis - Segundo o analista da AgraFNP, a produção menor foi o combustível que faltava para ampliar um movimento de alta detonado pela guerra cambial que está depreciando o dólar ao redor do globo. "O grande problema é o câmbio. Com a cotação caindo, quem é que vai querer ficar com dólar na mão? Hoje os ativos agrícolas são muitos mais rentáveis", diz. (Gazeta do Povo)

MERCADO II: Cinco commodities garantem 43% da exportação do Brasil

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O processo de concentração da pauta de exportações brasileira em poucos produtos primários avança rapidamente. Em 2010, as vendas de cinco commodities - minério de ferro, petróleo em bruto, soja (grão, farelo e óleo), açúcar (bruto e refinado) e complexo carnes - responderam por 43,4% do valor total exportado pelo Brasil, uma fatia bastante superior aos 27% de 2004. O maior destaque é o minério de ferro, cuja participação subiu de pouco menos de 5% para mais de 14%. Outra alta considerável foi a da fatia do petróleo em bruto, de 2,6% em 2004 para 8% em 2010, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

 

"Efeito China - O boom dos preços de commodities nos últimos anos, puxado pela demanda de países asiáticos, é fundamental para explicar esse movimento, assim como o desempenho mais fraco no pós-crise dos países que normalmente compram mais produtos manufaturados brasileiros, como os EUA, num quadro de câmbio valorizado. Para o economista-chefe do setor de integração e comércio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Mauricio Mesquita Moreira, há um inequívoco "efeito China" nos números. Mesmo depois da crise, o país asiático continuou a crescer a taxas elevadas. "O perfil das exportações totais ficou mais parecido com a pauta para a China", afirma ele, citando especialmente o apetite chinês pelo minério de ferro e pela soja. Além disso, o aumento da importância do petróleo em bruto nas exportações totais se deve em parte à demanda chinesa. De janeiro a novembro (último dado disponível), o país asiático comprou US$ 3,9 bilhões do produto, alta de 214% sobre igual período de 2009.

 

Complexo soja - A fatia do complexo soja, formado pelas vendas de grão, farelo e óleo, equivaleu a 8,5% do total exportado pelo Brasil em 2010, depois de ter atingido 11,3% em 2009. No ano passado, o complexo soja foi superado pelo minério de ferro como o item mais exportado por causa da combinação de forte alta dos preços e, em menor medida, dos volumes. Com isso, o valor exportado do produto atingiu US$ 28,9 bilhões em 2010, 117,4% a mais que em igual período de 2009. A Vale aumentou o preço do minério em mais de 100% no ano passado. A pesquisadora Lia Valls Pereira, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta o avanço da China como o principal destino das exportações do Brasil, o que se acentuou depois da crise, dado o diferencial de crescimento entre o país asiático e o resto do mundo. Em 2010, a China ficou com 15,3% das vendas externas brasileiras, bem acima dos 9,6% dos EUA e dos 9,2% da Argentina.

 

Petróleo - As vendas de petróleo bruto também se beneficiaram do aumento dos preços em 2010. De janeiro a novembro do ano passado, os preços de exportação do setor de extração de petróleo subiram 50,5% em relação ao mesmo período de 2009, de acordo com números da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). A tendência de concentração da pauta exportadora em poucas commodities preocupa os analistas. Moreira diz que é arriscado concentrar a pauta num número restrito de produtos cujos preços são historicamente voláteis. "É difícil manter o crescimento estável se as receitas de exportação têm muita volatilidade". Para ele, com a ascensão da China, o patamar da demanda por commodities de fato mudou, mas não há sinal de que a oscilação dos preços desses produtos tenha terminado. Depois do agravamento da crise global, em setembro de 2008, as cotações desses produtos despencaram, observa Moreira. Lia destaca que países com uma pauta de exportação mais diversificada, de maior valor agregado, são menos vulneráveis.

 

Empregos - Outro problema é que esses setores não são grandes empregadores de mão de obra, diz Moreira. Para um país com uma população grande como o Brasil, trata-se de um problema sério, ressalta ele, lembrando que a qualidade dos empregos nesses setores não costuma ser das mais altas.  "São segmentos pouco intensivos em mão de obra, de baixo valor agregado", diz o professor Luciano Nakabashi, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que também alerta para o risco de o país ficar extremamente dependente das receitas de produtos que podem ter oscilações expressivas de preços.

 

Agregação de valor - Mesmo entre as commodities, o Brasil exporta a maior parte delas sem agregar valor. No caso do açúcar, cujas exportações totalizaram US$ 12,1 bilhões em 2010, apenas 29% foram do produto refinado. No complexo soja, dos US$ 17,1 bilhões destinados ao exterior, 64,5% foram em grão. Para Moreira, um passo importante seria agregar valor à exportação de produtos primários, como vender menos minério de ferro e mais aço, assim como mais petróleo refinado do que bruto. Além da demanda mais fraca no pós-crise em países como os EUA, o câmbio valorizado também contribuiu para o encolhimento dos manufaturados no total exportado pelo Brasil, diz Nakabashi.

 

Tecnologia - Produtos de maior intensidade tecnológica, como automóveis de passageiros e aviões, perderam espaço considerável na pauta de exportações nos últimos anos. Os automóveis responderam por 2,2% do valor exportado em 2010, abaixo dos 3,5% de 2004. Já a participação das vendas de aviões caiu de 3,4% em 2004 para 2% no ano passado. De janeiro a novembro de 2010, as compras de aviões pelos EUA ficaram em apenas US$ 336 milhões, valor 54% menor que os US$ 733 milhões de 2009. Para Nakabashi, o aumento da concentração da pauta de exportações em poucas commodities tende a continuar nos próximos anos. O país está investindo muito no setor de petróleo, o que deve levar a uma alta das vendas externas do produto. Moreira diz que isso vai depender do crescimento da China e de países desenvolvidos como os EUA. Se a expansão chinesa perder um pouco de força e houver uma recuperação da economia americana, o processo de aumento do grau de concentração pode parar ou até se reverter um pouco. (Valor Econômico)

COMÉRCIO EXTERIOR: Exportações do ano passado fecham em alta de 26,31% e superam 2009

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As exportações do Paraná, no ano passado, ultrapassaram a barreira de US$ 14,176 bilhões e fecharam o ano com uma alta de 26,31% em comparação com 2009. As importações somaram cerca de US$ 13,9 bilhões, elevação de 45%. O saldo anual positivo foi de US$ 223 milhões para o Paraná, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com isto, o Estado retorna aos níveis pré-crise internacional, quando as vendas externas atingiram US$ 15 bilhões, em 2008. Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, os índices mostram o esforço da classe empresarial paranaense em superar adversidades. "Em 2009, período crítico da economia mundial, a balança paranaense teve queda de 26,39%, sobre 2008. Temos uma economia forte, e agora, com o total apoio do Governo do Estado, vamos tornar o Paraná competitivo, apoiar as indústrias e atrair novos investimentos".

Esforço concentrado - Na semana passada, o governo estadual deu o primeiro passo para a criação de um grupo direcionado ao comércio exterior e a internacionalização do Estado. "A meta é unir entidades e federações no objetivo comum de expandir negócios, fortalecer acordos e ampliar a participação de empresas paranaenses no mercado internacional", explicou Ricardo Barros.


Ranking - No ranking entre os maiores exportadores, São Paulo liderou com embarques de US$ 52 bilhões, seguido de Minas Gerais, com US$ 31 bilhões, Rio de Janeiro, com US$ 20 bilhões, Rio Grande do Sul, com US$ 15 bilhões, e Paraná com US$ 14,176 bilhões. Entre os produtos que contabilizaram incremento nas exportações estaduais para o Paraná, destacam-se a soja em grão, com participação de 17% do total das vendas estaduais, cana-de-açúcar, óleo de soja, frango congelado, automóveis e milho. Em relação às importações, o Paraná comprou principalmente óleo bruto de petróleo, automóveis, produtos químicos, circuitos integrados e peças para o setor automotivo.


Países - Ao longo do ano passado, diversos países se destacaram nas relações comerciais com o Paraná. A China foi o principal comprador de produtos paranaenses, registrando valores acima de US$ 2,276 bilhões e crescimento de 16% sobre o ano passado. Tradicional parceiro econômico do Estado, a Argentina ficou na segunda colocação, ao gerar compras de US$ 1,622 bilhão e participação de 11,45%. A Alemanha veio na terceira posição, totalizando US$ 997 milhões em produtos estaduais. Nas importações, os principais países de origem de produtos comprados pelos Estados foram China, Argentina e Nigéria.


Mercado interno - A força do mercado interno, em especial de consumo de produtos industrializados, tem deixado pouca margem de saldo e até ocasionado déficit na balança comercial no Paraná e em demais estados. Entre os itens que mais cresceram nas importações estaduais estão os chamados bens de capital, que envolvem maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, acessórios, partes e peças para a indústria e máquinas e aparelhos para escritório e científico. Em novembro, as vendas estaduais atingiram US$ 1,174 bilhão contra US$ 1,381 bilhão nas importações, gerando déficit em cerca de US$ 207 milhões ao Paraná. Em dezembro, o Paraná garantiu a virada, ao fechar o último mês de 2010 com vendas internacionais de US$ 1,124 bilhão, valor bem acima dos US$ 793 milhões no mesmo período de 2009.  Para o secretário Ricardo Barros, é a finalidade dos produtos importados que chama atenção sobre perdas e ganhos da balança comercial paranaense. "Importação não deve ser vista como prejudicial ao Estado. Em inúmeros casos, tais crescimentos representam amostras de ampliações e investimentos industriais que estão ocorrendo por todo o Paraná e serão sinônimos de geração de empregos".


Brasil - As exportações brasileiras fecharam o ano passado com recorde histórico de US$ 201,916 bilhões. O número supera as exportações de 2008, com US$ 197,999 bilhões, até então o maior da série histórica. As importações também foram recorde com US$ 181,638 bilhões. O maior resultado das compras externas havia sido igualmente em 2008, com US$ 172,984 bilhões. (AEN)

LEGISLAÇÃO: Novos prazos para renegociação de dívidas

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Presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou na terça-feira (11-01) a Lei 12.380, que trata, entre outras medidas, de mudanças no processo de amortização de dívidas de produtores rurais. A decisão atende à reivindicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de parlamentares representantes do setor agropecuário, alterando a Lei 11.775, de 2008, que, estabeleceu uma série de vantagens para o pagamento desses débitos. Uma das novidades é a ampliação, para 30 de junho deste ano, do prazo para liquidação ou renegociação de operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU) e aquelas referentes ao Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União.Em relação à DAU, com a extensão da data, ficam suspensas até 30 de junho as execuções fiscais das operações de crédito e o prazo de prescrição das dívidas.

 

Outras condições - A medida também incluiu, nas condições previstas na DAU, passivos contratados junto ao extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo, além dos financiamentos do Programa Nacional para Aproveitamento de Várzeas Irrigáveis (Provárzeas) e do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados - Fase II (Prodecer II). Quem procurar os bancos para liquidar ou renegociar o saldo devedor poderá obter descontos sobre o valor do passivo. No caso das dívidas contraídas em áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Prodecer II, haverá acréscimo de 10 pontos percentuais.


Cacau - Já as dívidas da atividade cacaueira também terão descontos para quem quiser repactuar ou quitar o passivo. Tanto os benefícios quanto o novo prazo envolvem as quatro etapas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, que contemplaram produtores prejudicados com o surgimento da vassoura de bruxa, praga que afetou as lavouras principalmente no sul da Bahia no fim da década de 90. Com a sanção da lei, também passam a fazer parte dos benefícios, nas condições previstas para a quarta etapa do programa, as operações contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ou no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) até 30 de abril de 2004.


Outras operações - Ainda na lei sancionada, há medidas voltadas para operações de investimentos do Pronaf e operações de custeio ou investimentos dos Fundos Constitucionais (FCO e FNO e FNE). Pela regra, fica proibida a contratação de novos empréstimos até a amortização total dos débitos, com exceção para empréstimos destinados a obras de irrigação, drenagem, proteção ou recuperação de solo ou áreas degradadas, fruticultura, carcinicultura, florestamento ou reflorestamento.

AGRICULTURA II: Com custos menores, produtor consegue financiar área maior de plantio

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Com a queda dos custos de produção dos agricultores brasileiros, influenciada principalmente pela desvalorização do dólar, o produtor rural está financiando, com o mesmo limite de crédito, o plantio de uma área maior de sua propriedade. Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes, os custos de produção na safra 2010/2011 estão, em média, 12% inferiores aos do ciclo passado. Grande parte dos insumos utilizados na produção agrícola, como fertilizantes, é importada e a desvalorização do dólar em relação ao real diminuiu seu preço na moeda brasileira. "Estamos financiando mais área porque os custos estão menores", afirmou Guedes após se reunir com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.


Aumento - Ele disse não poder dar informações detalhadas por ainda não ter a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabelece o espaço de tempo em que empresas de capital aberto são proibidas de divulgar algumas informações próximo à publicação de balanços. Guedes afirmou, no entanto, que a liberação de crédito ao produtor está andando bem e superou, no primeiro semestre da safra 2010/2011, em 13% o valor liberado no mesmo período do ciclo anterior. Um dos motivos para o aumento dos empréstimos foi a antecipação das resoluções sobre o plano safra, que geralmente eram publicadas em junho de cada ano, para maio, dando tempo ao setor financeiro para se adequar às novas regras da safra iniciada em 1° de julho de 2010. "Este ano, se for fechado o plano safra até maio, podemos liberar recursos em julho", reforçou Guedes, respondendo a uma das maiores preocupações dos produtores nacionais: a demora para a liberação do crédito rural. O Banco do Brasil é a principal instituição financeira em contratos de crédito da produção agropecuária brasileira.


Ampliação - Segundo o vice-presidente de Agronegócios, o banco tem interesse de ampliar a oferta de mecanismos de garantia de renda ao produtor, como seguro rural e contratos de opção de preço. Após conversa com o ministro da Agricultura, Guedes disse que há intenção do governo de aumentar também o valor destinado ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). "Agora podemos dar um salto maior", disse Guedes referindo-se ao aumento de mais de 20% das liberações para o segmento de médios produtores rurais na comparação entre os primeiros seis meses da safra atual com o mesmo período do ciclo 2009/2010, o que demonstra sua demanda por mais crédito. No Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, o governo destinou R$ 5,65 bilhões ao Pronamp. (Agência Brasil)

LAR I: Investimentos de R$ 200 milhões em obras no Oeste do Paraná

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LAR II: Negócios em Paris

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A Cooperativa Lar esteve presente, como expositora, na SIAL, segunda maior feira de alimentos do mundo, realizada entre os dias 17 a 21 de outubro, em Paris, na França. A equipe, formada pelo presidente Irineu da Costa Rodrigues, e executivos do departamento de vendas, participou de reuniões com atuais clientes internacionais da Lar e de encontro com outros empresários, visando intensificar os negócios, principalmente, em relação à exportação de frango. O empenho em abrir novos mercados se deve ao fato de que a Unidade Industrial de aves está ampliando gradativamente o número de abates, devendo chegar ao segundo semestre de 2011 com um volume de 186 mil aves/dia. Atualmente, a Lar exporta para mais de 30 países, atendendo a mercados exigentes e de bom poder aquisitivo. O foco para os próximos anos é continuar exportando em torno de 65% da produção da Unidade Industrial de Aves. (Revista da Lar)

RAMO CRÉDITO: Sicredi firme no ranking do BNDES em programas agrícolas

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O Sicredi está entre as instituições que mais liberaram operações nos Programas Agrícolas do Governo Federal, acumulando desembolso que passou de R$ 322 milhões em 2010. O levantamento considera até o mês de outubro. O valor é 47% maior do que a injeção de 2009 e engloba 6,3 mil operações, representando 14% de participação no montante liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Pronaf - Grande parte do volume concedido foi direcionado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, investimentos em reformas e infraestrutura de propriedades rurais. Entre as modalidades de crédito rural que se destacam no Sicredi estão as operações da linha Moderagro para financiamentos dos setores avicultura, suinocultura e pecuária leiteira.   Além das operações de investimento o Sicredi possui ainda várias formas de financiamento voltadas para o setor agrícola como o custeio agrícola e o custeio pecuário. (Imprensa Sicredi)

BALANÇA COMERCIAL: Exportações batem a marca dos US$ 76 bi

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O Brasil registrou, em 2010, exportações recordes no setor agropecuário com US$ 76,4 bilhões. Na comparação com 2009 (US$ 64,7 bilhões), o valor é 18% maior e supera em US$ 4,6 bilhões os US$ 71,8 bilhões registrados, em 2008, até então o melhor ano para as vendas externas do agronegócio. O resultado da balança comercial, divulgado pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nesta quarta-feira, 12 de janeiro, mostra também que houve crescimento de 35,2% nas importações, que passaram de US$ 9,9 bilhões, em 2009, para US$ 13,4 bilhões em 2010. Com isso, o superávit da balança comercial do agronegócio alcançou US$ 63 bilhões ou US$ 8,1 bilhões superior ao registrado em 2009. Esse saldo foi três vezes maior que os US$ 20 bilhões observados no superávit do comércio global do Brasil no mesmo período.

Agronegócio - A participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras caiu de 42,5%, em 2009, para 37,9%, em 2010. A explicação para essa diminuição é a crise financeira internacional, que teve seu auge justamente há dois anos. Em 2009, as exportações do agronegócio tiveram queda inferior à registrada pelos demais setores, uma vez que a demanda por produtos agropecuários é menos influenciada pela renda. Esse fator contribuiu para que o setor sustentasse o superávit naquele ano. Passada a crise, em 2010, a recuperação das exportações dos demais produtos foi superior ao incremento das vendas agropecuárias, o que resultou na queda de participação.

Produtos  - A soja mantém a liderança nos itens mais exportados pelo país, apesar da queda na participação das vendas internacionais (de 26,6% para 22%). A redução deve-se à ligeira queda (- 0,8%) no valor exportado no último ano. O açúcar foi o grande destaque de 2010. A forte expansão das receitas de exportação do produto, de 52%, tornou o complexo sucroalcooleiro (com predominância de açúcar e etanol) responsável por 18% das exportações do agronegócio. Com isso, esse setor tornou-se o segundo no ranking exportador, ocupando o lugar das carnes, que atualmente respondem por 17,8% das vendas externas.

Destinos -  No que se refere aos mercados compradores, a Ásia se consolidou como principal destino em 2010, registrando crescimento de 16,8% e sendo responsável por 30,1% de todas as exportações de produtos brasileiros. Embora a taxa de participação da União Europeia tenha caído de 29,3% para 26,7%, o bloco ainda é o segundo mercado de destino, com crescimento de 7,5% no último ano. Na terceira posição de importadores e com crescimento de 31,3%, o Oriente Médio se manteve na terceira posição como mercado de destino. A participação foi de 10%.

China - O crescimento de 23,4% das exportações para a China consolidou o país na primeira posição no ranking de mercados importadores do agronegócio brasileiro (14,4% do total exportado). Na sequência, aparecem Países Baixos e Estados Unidos, com 7,1% do total exportado cada. As vendas externas para a Rússia, principal mercado de destino das e xportações brasileiras de carnes e açúcar, apresentaram crescimento de 45,9%. Também foi destaque, este ano, o incremento das vendas para Irã (86%), Egito (70,1%) e Venezuela (36,2%).

Dezembro - No último mês de 2010, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 6 bilhões, o que representou crescimento de 21,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor é o maior da série dos meses de dezembro. As importações foram 32,3% superiores em relação a dezembro de 2009, alcançando US$ 1,3 bilhão. A balança comercial no mês registrou superávit de US$ 4,7 bilhões. Os produtos que se destacaram devido ao aumento das exportações foram café, milho, soja e seus produtos, açúcar, produtos florestais e carnes. Seguindo a tendência dos meses anteriores, o complexo sucroalcooleiro liderou as vendas externas do agronegócio no mês, com total de US$ 1,2 bilhão e aumento de 17,4%, em relação ao mesmo período de 2009. As exportações de açúcar foram menores em quantidade (-11,8%), caindo de 2,2 milhões de toneladas para 1,9 milhão de toneladas). Os preços, no entanto, foram 25% superiores aos registrados em dezembro de 2009, o que resultou em aumento de 10,3% no valor exportado. As receitas de exportações de etanol foram o dobro das registradas no mesmo período do ano anterior (114%), resultado de aumento de 93% na quantidade embarcada com preços 10% superiores. (Imprensa Mapa)

LEGISLAÇÃO: Sancionada lei que reabre prazo para refinanciar débitos inscritos em DAU

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Foi publicada na terça-feira (11/01), no Diário Oficial da União (DOU), a lei 12.380/11 que reabre o prazo para que produtores com débitos do crédito rural inscritos em Dívida Ativa da União (DAU) possam refinanciar suas operações. A alteração na lei 11.775/08, que estende a data limite para acerto das contas inadimplentes até 30 de junho de 2011, foi aprovada no Congresso Nacional após entendimentos do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) com senadores e a equipe econômica do governo. O parlamentar explica que o acerto só é válido para as parcelas ou o saldo devedor inscritos em DAU até 30 de outubro de 2010. Além disso, ele destaca que com a modificação ficarão suspensos, até o fim de junho, os processos judiciais. "Essa era a nossa principal preocupação. Com a lei vamos evitar uma enxurrada de execuções."  Heinze argumenta que a adesão ao programa de refinanciamento teve baixa procura devido a falta de renda dos produtores. "O setor sofre com uma crise sem precedentes e com um volume muito grande de dívidas inchadas por juros e multas. Esse prazo é necessário para repensarmos uma nova forma de pagamento desses débitos", afirma. O último acordo com o governo, encerrado no dia 30 de novembro de 2010, envolvia R$ 7,11 bilhões e mais de 31 mil operações nessa modalidade. (Imprensa parlamentar)

TRIGO I: Mercado segue lento

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Vendedores e compradores do mercado de trigo começam o ano à espera de novos leilões de PEP, que ainda não têm data definida. Quanto ao segmento de derivados, indústrias ainda não estão preocupadas em fazer estoques, conforme levantamentos do Cepea. No final de 2010, foram adquiridas boas quantidades de farinha e não há expectativa de aumentos nos preços, pelo menos não significativas. Em termos mundiais, conforme pesquisas do Cepea, permanece a preocupação quanto às condições climáticas adversas para as lavouras de trigo. (Cepea/Esalq)

TRIGO II: Governo retomará leilão de PEP para trigo e arroz este mês

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Em reunião com os rizicultores nesta terça-feira, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciará a retomada dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o arroz e o trigo. O volume das operações, segundo Rossi, será definido durante o encontro com os produtores, previsto para 16 horas, e será "adequado" em relação à necessidade do mercado. As operações ocorrerão nos dias 18 e 20, mas o ministro não soube dizer qual dos dois dias marcará a reabertura dos negócios com o arroz e qual o do trigo. "Realmente o arroz caiu abaixo do preço mínimo", justificou o ministro. "Isso é verdadeiro, eu mandei constatar na semana passada por meio de uma pesquisa", acrescentou. Em relação ao trigo, ele afirmou que se trata da continuação das operações iniciadas no fim do ano passado. Até agora já foram realizados quatro leilões de prêmios para estimular o escoamento. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apoiou a venda de 1,7 milhão de toneladas de trigo e o mercado espera que a ajuda seja ampliada para até 3 milhões de toneladas.

Preço mínimo - Rossi descartou, no entanto, a possibilidade de haver reajuste do preço mínimo para o trigo, conforme reivindicam os produtores. "Não existe isso, a situação já está tão difícil", comentou. "Não estou dizendo que não vai, mas tudo isso tem um estudo que é feito pela Conab anualmente", amenizou em seguida. O ministro salientou também que essas operações visam a sustentar os preços que estão abaixo do nível considerado como adequado para a remuneração do produtor. Ele comentou, porém, que o trabalho feito pelo governo na outra ponta é com o milho, que está com os preços muito elevados. "Estes leilões, ao contrário, são para conter a alta. Estamos buscando o equilíbrio, como sempre." Rossi informou ainda que não há condições de o governo iniciar a Aquisição do Governo Federal (AGF). "Não tem recursos, nós não vamos iniciar", afirmou, acrescentando, no entanto, que o Ministério estuda a possibilidade de viabilizar a operação. Rossi conversou com jornalistas ontem à noite, quando saía da sede da Agricultura, em Brasília.
(Agência Estado)

MILHO: Leilões da Conab ofertarão 219,9 mil toneladas de milho nesta quarta-feira

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) oferta 219.949,371 toneladas de milho em grãos nos leilões de venda desta quarta-feira (12/01) - avisos 09, 10 e 11. O aviso de número 09 oferta 91.443,540 toneladas. O de número 10, oferta 127.882,540 toneladas e o de número 11 coloca à venda 623,291 toneladas. O estado de São Paulo será o maior ofertante no leilão, disponibilizando 63.924,644 toneladas da oferta total. O Paraná aparece logo atrás, com oferta de 58.650,038 toneladas, seguido pelo Mato Grosso, que disponibiliza para venda 41.362,593 toneladas. A Conab informa que poderão participar do leilão os interessados que tenham como atividade principal, que deverá constar na AVE, e estejam em plena atividade nos seguintes segmentos: avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite e de corte, cooperativas de criadores de aves, de suínos e de bovinos de leite e de corte, indústria de ração para avicultura, suinocultura e bovinocultura, indústrias de insumo para ração animal e indústrias de alimentação humana à base de milho, que estejam devidamente cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab - SIRCOI.


Preços - A Companhia salienta ainda que os preços de venda serão divulgados em R$/kg, ICMS excluso, com antecedência de até 02 (dois) dias úteis da data de realização do leilão. (Com informações da CMA/Safras)

AGRICULTURA: Ministério incentiva plantio direto na palha

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A técnica de plantio direto na palha empregada no bioma Cerrado é uma das principais responsáveis pelo aumento da produção de grãos em diversos estados brasileiros. De acordo com o diretor honorário da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), Manoel Henrique Pereira, o período de estiagem deixa o solo pobre, mas o sistema permite a produção o ano inteiro e de forma sustentável, mesmo sob condições de seca. O plantio direto melhora a produtividade das culturas porque tem como base a incorporação de matéria orgânica ao solo, que retira gás carbônico da atmosfera para nutrir as plantas e preserva a umidade. "No Cerrado, é quase inviável manter a lavoura sem esse sistema quando não chove", explica Manoel Pereira.

Menos emissões de CO2 - Além disso, a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queima da área e de revolvimento do solo, reduzindo a liberação do dióxido de carbono (CO2) e as erosões. O plantio direto também é uma prática conservacionista, preservando a qualidade dos recursos naturais como a água. A técnica recebe o incentivo do Ministério da Agricultura por meio do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado na safra 2010/2011 para diminuir a emissão de gases de efeito estufa. De acordo com o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do ministério, Maurício Carvalho, o governo federal está estabelecendo instrumentos para a adoção de sistemas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto na palha, integração lavoura-pecuária e a rotação de culturas. "Temos uma proposta clara colocada para a sociedade e que agora precisa de divulgação e de capacitação de técnicos, o que vai melhorar a produtividade e a sustentabilidade do sistema agrícola como um todo", destaca.

Evolução - A estimativa é de que, em dez anos, a área atual com uso da técnica de plantio direto seja ampliada em oito milhões de hectares, passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. O programa ABC destina R$ 2 bilhões para as práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento da produção e proteção ao meio ambiente. (Imprensa Mapa)

COCAMAR: Reuniões pré-assembleia começam dia 17 serão 40 no total

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A maratona de reuniões pré-assembleia começa dia 17 e prossegue até o dia 28 nos entrepostos da Cocamar. A primeira reunião será às 9h em Rolândia; a última, às 10h em Altônia, incluindo também cooperados de Pérola e São Jorge do Patrocínio. Serão 40, no total. Nesses eventos nas cidades, realizados duas vezes por ano, dirigentes apresentam o desempenho da cooperativa no exercício terminado dia 31 de dezembro, debatem vários assuntos e comentam sobre as projeções para o ano que se inicia. São um preparativo para a 52ª Assembleia Geral Ordinária programada para o dia 1º de fevereiro em Maringá. (Imprensa Cocamar)

LAR: Dia de campo vai difundir tecnologias para melhorar produtividade

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RAMO CRÉDITO I: BC realiza projeto-piloto no Sicoob

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Uma equipe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc), do Banco Central do Brasil, realizou projeto piloto no Sicoob Central SC, em Florianópolis. O objetivo foi o de testar o novo MACC - Método de Avaliação de Cooperativas Centrais. Segundo o presidente da Central, Rui Schneider da Silva, "o Sicoob SC foi escolhido pelo bom relacionamento que possui com o Bancen e também pela qualidade do trabalho que desenvolve nessa área". O projeto serviu para estabelecer a padronização de métodos de avaliação, que serão aplicados a todas as Centrais de cooperativas de crédito do Brasil. A cada dois anos o Banco Central auditora um dos sistemas cooperativos do país. (Ocesc)

RAMO CRÉDITO II: Cooperativas do Sicoob adotam a nova marca

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Juntos sob uma mesma bandeira. É com essa máxima que o Sicoob vê a adaptação integral das unidades de atendimento do Sistema à nova marca. Lançada no primeiro semestre de 2010, a identidade visual estará, até 2014, estampada em todas as cooperativas de crédito do Sistema, gerando mais visibilidade e reconhecimento por parte do público com relação aos serviços e produtos oferecidos. A nova identidade visual tem estimulado as cooperativas a adotarem a marca pura: Sicoob. A aplicação de uma marca única em nível nacional desmistificará a idéia de que os pontos de atendimento são separados, que não fazem parte de um sistema único.

Conceito - O conceito da nova marca do Sicoob reflete o desenvolvimento, a evolução, o crescimento, a união e a solidez do maior sistema de cooperativas de crédito do país. A nova marca é formada pela sobreposição de triângulos, demonstrando que o sistema é formado por entidades entre si complementares (Cooperativas Singulares, Cooperativas Centrais, Confederação/Bancoob e demais empresas que compõe o sistema.

Manual - Para divulgar a nova identidade visual e integrar as Centrais no processo de implantação da nova marca, foi elaborado o Manual da Identidade Sicoob (MIS). O MIS apresenta informações sobre conceitos e forma de utilização, entre outros aspectos relacionados à marca. Segundo Débora Márcia Bruno, supervisora de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação, concluída a fase de sinalização dos pontos de atendimento, inicia-se o processo de posicionamento da marca e dos valores do Sicoob. "A campanha de divulgação nacional objetiva explicar em mídia massiva o que é o Sicoob e destacar a abrangência do Sistema". (Revista Sicoob)