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JORNALISMO: Imprensa destaca investimentos e agroindustrialização do Paraná

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Duas notícias sobre as cooperativas e o agronegócio paranaense foram destaque na mídia na quinta-feira (06/01). A primeira foi veiculada na segunda edição da RPC TV e a outra no Jornal Nacional. Ambas foram resultado de sugestão de pauta encaminhada esta semana pela assessoria de Comunicação e Imprensa do Sistema Ocepar sobre os investimentos das cooperativas programados para 2011, na ordem de R$ 1,3 bilhão, sendo que 70% dos aportes (R$ 900 milhões) serão direcionados para projetos agroindustriais. A aposta das cooperativas na industrialização dos produtos agrícolas tem como finalidade agregar renda à produção dos cooperados, melhorar a  competitividade do setor, com atuação verticalizada e presença em diferentes mercados, e minimizar os efeitos das oscilações de preços que tanto afetam o setor de commodities. Além da RPC e do Jornal Nacional, a notícia sobre os investimentos das cooperativas paranaenses para este ano repercutiu em diversos veículos de comunicação no estado e no País, entre os quais, jornal Valor Econômico, Agência Estado, Globo.com e jornal Zero Hora.

Liderança nacional - O mote das matérias de ontem foi o resultado divulgado pelo IBGE de que o Brasil colheu uma safra recorde no ano passado, e no Paraná, estado líder na produção, isto estimulou novos investimentos. Como exemplo, a reportagem feita pela jornalista Andressa Missio, citou o investimento de R$ 75 milhões em Cafelândia e que deve resultar na industrialização de óleo de soja e de farelo, e também a construção do moinho de trigo da Coopavel, em Cascavel, no oeste do Paraná.  "Isto fortalece, principalmente, o produtor rural, que tem garantia de comercialização", informa Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa.

Projetos - Entre os investimentos em andamento está a construção de um abatedouro e de uma fábrica de ração pela Cocari, cooperativa de Mandaguari, no noroeste do Paraná, orçados em R$ 115 milhões. A Cotriguaçu, que reune quatro cooperativas (C.Vale, Lar, Coopavel e Copacol), vai modernizar a estrutura que possui no porto de Paranaguá. E a Integrada, a Coamo e a Agrária devem tocar projetos na área de milho. Além disso, a Frimesa está ampliando a estrutura de abate de suínos. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, lembrou que as cooperativas paranaenses têm como meta para 2015 obter 50% das receitas com produtos industrializados - hoje a fatia é de 40%, e dez anos atrás, era de 29%.

Varejo - Com a industrialização, os produtos das cooperativas estão ganhando mais espaço nas gôndolas de supermercados brasileiros e de fora do país. Em 2009, as exportações somaram US$ 1,47 bilhão e, em 2010, US$ 1,65 bilhão.

Clique no link abaixo e confira a reportagem do Jornal Nacional

Brasil bate recorde histórico na produção anual de grãos

Clique no link abaixo e confira a reportagem da RPC TV

Cooperativas devem investir R$ 1,3 bilhão em estrutura

 

AGENDA: Cooperativas discutem destinação dos resíduos sólidos

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O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 10 de janeiro, em Cascavel, uma reunião para discutir o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que também faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vão participar as cooperativas ligadas à Cotriguaçu e que atuam com suinocultura e avicultura. A reunião ganhou uma importância ainda maior porque esta semana foi relamentada a lei do tratamento de resíduos sólidos. O setor agropecuário deverá se adaptar às novas regras de tratamento e destinação do lixo. O Decreto nº 7.404, publicado em 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei nº 12.305/2010, e estabelece as normas para coleta seletiva e restituição dos resíduos sólidos do setor produtivo para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada (logística reversa).

Embalagens - A legislação inclui, por exemplo, os procedimentos para fabricação de ração animal a partir de osso bovino e o aproveitamento de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar, para produção de energia.A legislação também reforça o recolhimento, e reaproveitamento de embalagens de agrotóxicos e o tratamento de produtos apreendidos e resíduos produzidos em portos, aeroportos e fronteiras, procedimentos já previstos em lei. Devem cumprir as normas fabricantes, distribuidores e vendedores de embalagens usadas ou outros resíduos, envolvendo produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.

Determinações - A lei prevê ainda a substituição dos lixões por aterros sanitários para rejeitos, a criação de planos municipais, estaduais e federal para a gestão dos resíduos e o incentivo a linhas de financiamento de cooperativas, que devem auxiliar a coleta seletiva e a logística reversa de produtos. A regulamentação determina que o processo da coleta urbana, pelo menos, separe resíduos secos e úmidos. O Decreto nº 7.404 cria um comitê orientador da Logística Reversa presidido pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem a participação de cinco órgãos públicos, entre eles o Ministério da Agricultura. O comitê deverá fixar cronogramas para a implantação dos sistemas para destinação de resíduos.

SAFRA II: Produção e qualidade do trigo melhora, mas comercialização é problema

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O aumento na produção e a melhora na qualidade não são motivos suficientes para que alegrar o produtor de trigo. O principal problema da cultura é a comercialização, já que a liquidez foi fraca em 2010, e iniciou com a mesma lentidão em 2011. Já é consenso no mercado de que a falta de liquidez vai reduzir a intenção de plantio na safra deste ano. Em 2010, o Paraná, estado que responde por cerca de 60% da produção nacional do cereal, diminuiu em 11% a área plantada de trigo. Segundo estimativas da Conab, a tendência para a próxima safra é que o percentual de redução na área de plantio varie de 10% a 15%.

Importação - O principal motivo para a dificuldade de comercialização do cereal é a concorrência com o trigo importado. No período de janeiro a novembro de 2010, foram importadas 5,8 milhões de toneladas do produto. A preferência pelo trigo importado ficou ainda mais evidente entre os meses de agosto e novembro, pleno período de safra. Nestes meses, as importações aumentaram 29% em comparação a igual período de 2009. Somente no mês de setembro o Brasil importou 545 mil toneladas, 48 % a mais em relação a setembro de 2009. "A entrada descontrolada do trigo importado traz sérias consequências de liquidez ao produtor nacional. As vendas estão num ritmo bastante lento e somente estão ocorrendo por meio dos leilões de PEPs (Prêmio de Escoamento de Produção) ou então porque o produtor necessita pagar dívidas com fornecedores", diz o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Pedido de apoio - Segundo o dirigente, somente uma intervenção do governo pode solucionar o problema com a falta de liquidez do trigo. Confira a seguir algumas ações sugeridas pelo setor produtivo ao governo federal para solucionar a falta de liquidez do trigo:

- Apoio à comercialização através de leilões PEP, de contratos de opção de venda e aquisições do governo federal (AGF) e reajuste do preço mínimo. A quantidade de trigo que vai ser apoiada na safra via leilões de PEP deve ser anunciada com 60 dias de antecedência ao plantio;

  • Realização de empréstimos do governo federal com opção de venda (EGF/Cov) para e garantir ao produtor o amparo de pelo menos 50% da produção anual;
  • Criação de um programa de financiamento para o setor moageiro adquirir a produção nacional com as mesmas taxas de juros e prazos concedidos nas importações de trigo;
  • Ajuste da Tarifa Externa Comum - TEC - para o trigo e seus derivados para no mínimo 35%, limitação das importações anuais a 50% do consumo interno, restringido-as ao período entre 01 de fevereiro e 31 de agosto, e não permissão de importação entre 01 de setembro a 31 de janeiro;
  • Estabelecimento de tarifa compensatória sobre mesclas e farinha de trigo importadas.
  • Suspensão da autorização automática de importação do grão e da farinha de trigo.

 

MILHO: Na Argentina, o La Niña mostra os dentes

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Já bastante prejudicada pela estiagem provocada pelo fenômeno climático La Niña, a produção argentina de milho deverá ser consideravelmente menor que a inicialmente esperada nesta safra 2010/11, que está em desenvolvimento. Em novembro, quando o plantio estava no início, o governo do país vizinho estimava a colheita em 26 milhões de toneladas. Mas agora, já admite que está mais perto de 20 milhões. "Vai haver uma queda de produtividade, que está difícil de mensurar", afirmou um representante do governo.

No RS - Motivo de ansiedade dos produtores gaúchos nos últimos meses, o fenômeno La Niña - que reduz o volume de chuva no sul do Brasil durante o verão - está cumprindo apenas parcialmente a ameaça â safra 2010/11 no Rio Grande do Sul. Até agora o impacto concentra-se na metade sul do Estado, onde predominam o gado de corte e leite e o arroz irrigado, enquanto na metade norte, que responde pela maior parte da produção de milho e soja, a chuva voltou em dezembro e as condições das lavouras são consideradas "muito boas". (Valor)

PERSPECTIVA: Cooperativismo deve continuar crescendo, diz presidente da OCB

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MUDANÇA: Renato Nobile assume a Superintendência da OCB

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A partir deste mês, assume a Superintendência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Renato Nobile, até então secretário Executivo da instituição. Luís Tadeu Prudente Santos, que estava à frente das superintendências da OCB e da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), passa, desta forma, a se dedicar integralmente ao Sescoop. A decisão resulta dos planejamentos estratégicos das duas Casas e do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, e ocorreu em dezembro de 2010, durante reunião do Conselho Diretor da OCB.   (Imprensa OCB)

RAMO CRÉDITO: Coofato comemora resultados da Campanha Legal

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A Cooperativa de Crédito Mútuo dos Funcionários da Sadia (Coofato) está divulgando os resultados da sua participação na Campanha Legal, iniciativa com fins sociais realizada em Toledo, no oeste do Paraná. Em seu primeiro ano de participação na campanha, a Coofato contribuiu com R$ 21 mil para a ação. No total, a edição 2010 da campanha arrecadou R$ 223 mil, volume 117% maior em relação aos R$ 102 mil arrecadados no ano anterior. "A Coofato e o Sicoob Toledo, que também aderiu à campanha em 2010 e arrecadou R$ 86 mil, fizeram a diferença", comemora o gerente da Coofato, Edgard Eres Neiveth.

A Campanha -  A Campanha Legal, antes denominada Tributo a Cidadania-Pacto pela Criança, se refere a doação de 6% do Imposto de Renda pessoa física e 1% da pessoa jurídica, que podem ser antecipado anualmente para ser destinado diretamente à programas sociais de amparo à criança e ao adolescente. Para ter sucesso, a campanha conta com a parceria de empresas do município. No caso da Coofato, seu papel é estimular a doação junto aos 7.500 funcionários da Sadia. "Para isso, a cooperativa se propõe a antecipar a restituição do IR, a juro zero. Em contrapartida os associados destinam 6% do valor recebido para o Fundo da Infância. Assim todos ganham: o funcionário que tem sua restituição antecipada, a cooperativa que com isso cumpre com seu papel social e, principalmente, as entidades assistenciais beneficiadas com os recursos e as crianças e adolescentes assistidos. A ideia é que se cuidarmos da criança e do adolescente em situação de risco, melhoramos a qualidade de vida da nossa cidade", conclui o gerente.

Informações - Mais informações sobre a campanha legal podem ser obtidas no site www.campanhalegal.com.br

CLASPAR: Nova diretora toma posse

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Foi empossada na quinta-feira (06/01), a nova diretoria da Claspar - Empresa Paranaense de Classificação de Produtos. A gestão atual é composta pelo presidente Carlos Alberto Scott, pesquisador aposentado do Iapar, pelo diretor técnico Osvaldo Ohlson, funcionário da empresa que respondia pelo cargo de Gerente do Laboratório de Análise de Sementes (LAS), e pelo diretor Administrativo Financeiro Jairo da Silva Rocha, funcionário de carreira do Instituto Emater.  O Sistema Ocepar, representado pelo gerente Técnico e Econômico, Flávio Turra, participou da solenidade de posse.

COMERCIALIZAÇÃO: Poucos negócios no leilão de milho

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A Conab negociou apenas 97.367 das 267.672 toneladas de milho ofertadas a indústrias e produtores de suínos, aves, bovinos e rações no leilão realizado na quarta-feira (05/01). O cancelamento de lotes foi o principal motivo que prejudicou o desempenho das vendas, avalia o Superintendente da Bolsa Brasileira de Mercadorias, (BBM/RS), Wilson Riva. No primeiro aviso, nada do RS foi negociado. No segundo, das 9.940 mil t do Estado, foram negociadas 7.530 mil t, sendo R$ 25,50 a saca. No terceiro aviso, que previa 623,1 t do RS, nada foi comercializado. Na avaliação do secretário executivo da Asgav, Eduardo Santos, a demora do governo em atender o Estado fez com que empresas se abastecessem para evitar uma crise. (Correio do Povo)

AGRICULTURA II: IBGE confirma liderança do Paraná

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A 12ª estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas divulgada nesta quinta-feira (06/01) pelo IBGE confirmou o Paraná como líder nacional na produção nacional de grãos em 2010. O Estado responde por 21,6% da safra nacional, e é seguido pelo Mato Grosso, com 19,3%, e Rio Grande do Sul, com 16,9%. Estes estados representam juntos 57,8% do total nacional. As estimativas do IBGE ficaram bastante próximas do levantamento da Conab, também divulgado nesta quinta-feira. Os levantamentos do órgão apontam uma produção de 149,5 milhões de toneladas (as estimativas da Conab foram de 149,4 milhões de toneladas), superior em 11,6% à obtida em 2009 (134,0 milhões de toneladas) e 0,4% maior que a de novembro. O indicador supera a safra recorde de 2008 (146,0 milhões de toneladas) em 2,4%. Na comparação com novembro, o mês de dezembro registrou variações nas estimativas de produção de seis produtos: aveia em grão (+11,6%), cevada em grão (+1,3%), feijão em grão total (-1,2%), milho em grão total (+0,7%), trigo em grão (+4,2%) e triticale em grão (+5,8%).


Área de produção - O IBGE também realizou, em dezembro, o terceiro prognóstico de área e produção para a safra de 2011, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos Estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Neste terceiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2011 é estimada em 145,8 milhões de toneladas, 2,5% inferior à registrada em 2010. Isso se deve, principalmente, à menor previsão da Região Sul (-8,8%).


Soja - A área colhida em 2010, de 46,6 milhões de hectares, apresenta decréscimo de 1,3% frente à de 2009. As três principais culturas - arroz, milho e soja - que, somadas, representam 90,9% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, respondem por 83,5% da área colhida e registram, em relação ao ano anterior, variações de -6,3%, -6,5% e +7,1%, respectivamente. No que se refere à produção, o milho e a soja apresentam, nessa ordem, acréscimos de 9,4% e 20,2%, enquanto que o arroz, decréscimo de 10,1%. Na região Sul, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 64,1 milhões de toneladas; no Centro-Oeste, 52,5 milhões de toneladas; no Sudeste, 17,1 milhões de toneladas; no Nordeste, 11,9 milhões de toneladas; e no Norte, 4,0 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incrementos nas regiões Norte (6,0%), Sul (22,3%), Centro-Oeste (7,4%), Nordeste (0,9%), ao passo que, no Sudeste, houve queda de 0,7%. (Com informações imprensa Mapa)

AGRICULTURA III: Safra 2010/2011 de cana é recorde

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A produção nacional de cana-de-açúcar moída pela indústria sucroalcooleira em 2010 chegou a 624,99 milhões de toneladas. O número é recorde e representa aumento de 3,4% na produção total na comparação com o ciclo 2009/2010.  O resultado faz parte do terceiro e último levantamento da safra 2010/2011, divulgado nesta quinta-feira, 6 de janeiro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O aumento da produção se deve ao crescimento de área e às novas usinas em operação em alguns estados do Centro-Sul, além do bom regime de chuvas no ano passado. Por outro lado, a produtividade média caiu 4,6% sobre a safra anterior, passando a 77,8 toneladas por hectare. O motivo é a estiagem nas áreas produtivas daquela região, de abril a novembro de 2010. Em dezembro, a colheita foi encerrada no Centro-Sul e, até abril deste ano, continuará nas regiões Norte e Nordeste.

 

Etanol - Do total de cana a ser esmagada, 53,8% (336,2 milhões de toneladas) são destinados à produção de 27,7 bilhões de litros de etanol. Deste volume, 19,6 bilhões de litros são do tipo hidratado e 8,1 bilhões do anidro. Os 46,2% (288,7 mil toneladas) restantes vão para a produção de açúcar, que chegou a 38,7 milhões de toneladas. Na safra passada, foram produzidas 33 milhões de toneladas. A demanda interna deve chegar a 11,11 milhões de toneladas, distribuída entre consumo direto e produtos industrializados.

 

Área - No que se refere à área destinada ao plantio da cana, a pesquisa aponta resultado de oito milhões de hectares, 8,4% a mais que a da safra anterior. O estado de São Paulo ocupa a maior parte, com 4,4 milhões de hectares ou 54,28% do total nacional. Em seguida, aparecem Minas Gerais (695 mil ha), Goiás (599,3 mil ha), Paraná (582,3 mil ha), Alagoas (438,6 mil ha), Mato Grosso do Sul (396,1 mil ha) e Pernambuco (346,8 mil ha). A pesquisa de campo foi realizada por 42 técnicos, que visitaram 411 usinas entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro, além de contatos com representantes de entidades de classe, associações e cooperativas em todos os estados produtores. (Imprensa Mapa)

AGRICULTURA IV: Brasil poderá colher 44 milhões de sacas de café em 2011

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A primeira estimativa para a produção de café arábica e conilon em 2011 indica que o Brasil deverá colher entre 41,89 milhões e 44,73 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pelo estudo divulgado nesta quinta-feira, 6 de janeiro, isso representa uma redução entre 12,9% e 7,9% na comparação com as 48,09 milhões de sacas da temporada anterior. O motivo é a bienalidade do produto, que intercala um ciclo produtivo alto e outro baixo. Se forem considerados os anos de baixa bienalidade, a safra atual será maior que a de 2009, quando a produção atingiu 39,47 milhões de sacas. A área total cultivada com café no país, estimada em 2,280 milhões hectares, é 0,4% ou 8,6 mil hectares inferior à da safra passada, que somou 2,289 milhões hectares. A maior redução se dará na produção de café arábica, com queda entre 15,9% e 9,9% (de 5,87 milhões a 3,65 milhões de sacas). Para a produção do robusta (conilon), a previsão aponta desde recuo de 3% a crescimento de 2,6%, ou seja, poderá haver redução de 340,3 mil ou aumento de 291,5 mil sacas. O arábica representa 74,6% da produção do Brasil (de 30,97 milhões a 33,17 milhões de sacas) e o maior produtor é o estado de Minas Gerais, com 66,6% do total (de 20,98 milhões a 22,45 milhões de sacas). Já o robusta participa com 25,4% (de 10,93 a 11,56 milhões de sacas), com destaque para o Espírito Santo, com 67,8% (7,40 a 7,86 milhões de sacas) da produção.

 

Chuvas - O estudo mostrou também que as chuvas registradas a partir da última semana de setembro nas principais áreas produtoras, sobretudo nas regiões sul e Zona da Mata de Minas Gerais e na maioria das áreas cafeeiras de São Paulo e Paraná, possibilitaram a elevação e a recuperação da umidade do solo. Com isso, houve estímulo para o florescimento. Nas demais regiões, as precipitações foram mais crescentes e intensas em outubro, favorecendo o desenvolvimento das plantas, a indução e a florada. O levantamento foi realizado por técnicos da Conab e de instituições parceiras, no período de 8 de novembro a 3 de dezembro de 2010. Eles visitaram as áreas de maior produção dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro. (Imprensa Mapa)

COMÉRCIO: Ardisson Ackel assume a Junta Comercial do Paraná

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O empresário e advogado Ardisson Naim Ackel assumirá a presidência da Junta Comercial do Paraná. Sua nomeação para o cargo será oficializada nos próximos dias pelo governador Beto Richa, depois de cumpridas as formalidades legais para o ato. Nascido em Curitiba, Ardisson Ackel tem 67 anos e é graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Easp/Fundação Getúlio Vargas. Ardisson Ackel foi presidente da Associação Comercial do Paraná de 1996 a 1998 e presidiu a Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado do Paraná (Faciap) duas vezes, de 1998 a 2002 e de 2006 a 2010. Também foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). É presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Curitiba. (AEN)

ECONOMIA: BC adota medida para combater especulação com o câmbio

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As instituições financeiras terão que recolher ao Banco Central (BC) 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida que exceder US$ 3 bilhões ou o montante equivalente ao patrimônio de referência do banco. A medida tem o objetivo de ajudar a conter a queda do dólar. Segundo o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, com a mudança, a tendência é que a cotação do dólar aumente. " A princípio [a medida] vai gerar alguma demanda por dólar, o que tende a fazer com que a cotação suba", disse hoje (06/01) em entrevista coletiva. Esse depósito compulsório, recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC, será recolhido em espécie e não será remunerado. Segundo BC, as instituições terão 90 dias para se adequar à nova regra. "Com a medida, o Banco Central visa a melhorar o funcionamento do mercado de câmbio à vista e reduzir as posições vendidas do sistema que em dezembro de 2010 alcançaram o valor de US$ 16,8 bilhões", diz nota divulgada pelo BC. (Agência Brasil)

FISCALIZAÇÃO: Defesa sanitária terá de repor 30% dos funcionários

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Os contratos temporários de 150 técnicos de fiscalização sanitária do Paraná vencem em fevereiro. Eles representam 30% do efetivo atual e terão de ser substituídos pelo governo do estado para que a defesa agropecuária - importante para proteger o rebanho de doenças como a aftosa - não fique desfalcada. A reposição deve ocorrer por meio de nova chamada dos aprovados em concurso público realizado em 2006, informou ontem a Secretaria Estadual da Agri­cultura e do Abasteci­mento (Seab). O chefe do Departamento de Fiscalização e Defesa Agrope­cuária (Defis), Marco Antônio Teixeira Pinto, conta que faltam, ao todo, 370 profissionais ao órgão, considerando cargos não preenchidos. A equipe tem cerca de 480 profissionais atuando em diversas áreas.

Substituição - Teixeira Pinto acredita que será possível substituir os 150 técnicos que serão dispensados com o concurso de cinco anos atrás. "Tem pessoal suficiente", garante. O estado vem tentando, desde o ano passado, chamar técnicos e veterinários aprovados em 2006, mas muitos não comparecem, prorrogando o problema. A contratação de mais funcionários é considerada essencial para que a Seab possa restabelecer o cronograma de suspensão da vacinação contra a aftosa. As campanhas seriam interrompidas em novembro de 2010, mas o plano teve de ser adiado justamente pela falta de pessoal na defesa agropecuária.

Vacinação - A nova gestão estadual confirma que haverá vacinação do gado em maio e em novembro deste ano. A campanha de maio deve imunizar animais com até 2 anos de vida. Metade do rebanho paranaense de cerca de 9,6 milhões de cabeças tem menos de 24 meses. O desembolso do setor para vacinar 4,5 milhões de animais chega perto de R$ 6 milhões, considerando só o custo do medicamento. O déficit de 370 funcionários na defesa sanitária abrange 50 veterinários. A implantação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), um dos principais projetos do novo governo para o setor, amplia a necessidade de servidores. Os 850 postos de trabalho podem ser elevados para mais de 1 mil funcionários, segundo o Defis. (Gazeta do Povo)

PARANÁ II: Meta é ampliar industrialização e diminuir carência por armazenagem

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Vinte cooperativas agropecuárias do Estado que integram o Sistema Ocepar pretendem investir R$ 1,3 bilhão neste ano em projetos agroindustriais e de infraestrutura. O primeiro contará com um aporte de R$ 900 milhões, já o segundo tópico destinará R$ 100 milhões para inovação tecnológica e R$ 300 milhões para aquisição de máquinas e equipamentos e desenvolvimento de novas estruturas de armazenagem. Para se ter uma ideia da representatividade desses recursos para o desenvolvimento da agricultura do Estado, em 2010, o sistema cooperativista empregou R$ 260 milhões na construção de novos espaços de armazenagem.

Investimento Público - O governo estadual, por sua vez, segundo dados da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) não investiu nenhum centavo nesse tipo de estrutura. "No último ano, não houve aumento da capacidade estática do Estado, o armazenamento público não recebeu qualquer recurso para sua ampliação", informou o diretor técnico operacional da Codapar, Sinval Tadeu Amaral Reis. "Não encaro como papel do Estado investir em armazéns particulares, porém, é dever do poder público ampliar o número de armazéns estratégicos que facilitem a prática de políticas como a compra de grãos em momentos de queda nas cotações, por exemplo. Hoje, para fazer esse tipo de operação, o governo acaba utilizando armazéns de empresas ou cooperativas para depositar os grãos", aponta o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

Carência - A defasagem de armazenamento no Estado fica evidente em algumas culturas. O trigo produzido no Paraná, por exemplo, demanda de uma capacidade de estocagem equivalente a 30 milhões de toneladas, porém, a estrutura atual só consegue guardar 25 milhões de toneladas. Quanto aos projetos agroindustriais, que serão contemplados por 70% dos investimentos previstos para 2011 (R$ 900 milhões), o setor de produção de carnes processadas, sobretudo os relacionados a aves e suínos, receberá boa parte dos recursos.

Outros investimentos - Serão executados também um projeto relacionado à produção de leite, outro de sucos e dois novos moinhos de trigo serão criados. O sistema cooperativista colocará em prática, ainda, a instalação de uma indústria de beneficiamento de milho. "É uma indústria muito complexa que permite a elaboração de diversos produtos de grande valor agregado como a fécula e o óleo. Será uma grande conquista para o Estado", celebra Koslovski. Segundo ele, a indústria deve entrar em funcionamento em dois anos e marcará uma nova fase para o agronegócio paranaense. "O Estado não tem área para expandir em produção, mas poderá ocupar a liderança em faturamento com a agroindústria". (Paraná online)

COMERCIALIZAÇÃO: Governo realiza leilão de venda de milho

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O governo federal programou para esta quarta-feira (05/01), o primeiro leilão do ano para a venda direta de 267,7 mil toneladas de milho dos estoques públicos. O objetivo é suplementar a oferta do grão no mercado interno. Será ofertado o cereal dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A safra de verão começará em fevereiro e poderá chegar a 31 milhões de toneladas do grão, de acordo com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo mantém 5,6 milhões de toneladas de milho em seus armazéns. O produto foi adquirido pelo governo, por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), quando os preços praticados nas principais praças do país estavam abaixo do mínimo. O retorno dos grãos ao mercado visa a regular os preços e evitar tendência de alta. Podem participar do leilão avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite e de corte, cooperativas de aves, de suínos e de bovinos de leite e de corte; indústrias de ração para avicultura, suinocultura e bovinocultura, de insumo para ração animal e de alimentação humana à base de milho. Todos devem estar cadastrados no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes (Sircoi) da Conab. (Imprensa Mapa)

GOVERNO III: Rubens Niederheitmann é novo diretor-presidente da Emater

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O extensionista Rubens Ernesto Niederheitmann assumiu, nesta segunda-feira (3), o cargo de diretor-presidente da Emater. O termo de posse foi assinado pelo secretário da Agricultura, Norberto Anacleto Ortigara, em cerimônia realizada na sede do Instituto, em Curitiba, e que foi prestigiada por mais de 500 pessoas, entre elas lideranças políticas, representantes de organizações de representação dos agricultores paranaenses e servidores do Sistema Estadual da Agricultura. Na mesma ocasião foram nomeados os extensionistas Natalino Avance de Souza para a função de diretor-técnico e Richard Golba para a diretoria-administrativa. O secretário Ortigara destacou que a Emater é o único órgão do sistema estadual de agricultura que está presente em praticamente todos os municípios paranaense e que por isso tem uma importância estratégica na implementação dos projetos e metas que o novo governo definiu para o atendimento à população do espaço rural. "O desafio é durante a nossa gestão tornar a Emater muito mais eficiente do que é hoje, vendo ela contribuindo de forma contundente para o desenvolvimento de todo o Paraná".

 

Desafios - Rubens falou que um dos desafios do serviço oficial de assistência técnica e extensão rural, nesta gestão será contribuir para o aumento da geração de riquezas em municípios que têm suas economias baseadas na agricultura. "Isso será possível através da elevação da competitividade de nossos produtos mais tradicionais como milho, soja, leite, carne, com a melhoria da eficiência dos sistemas de produção; desenvolvimento de atividades como a fruticultura e a olericultura e de negócios não agrícolas como o turismo rural e o artesanato; e preocupação com questões relacionadas à sanidade dos produtos com origem na agropecuária e nas pequenas agroindústrias". (AEN)