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RAMO SAÚDE: Unimed do Brasil e Itaú Unibanco firmam parceria

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O início de 2011 foi marcado pela assinatura de um contrato entre a Unimed do Brasil e o Itaú Unibanco, que passam a ser sócias em ações relacionadas ao cartão de crédito Viva! Unimed. A partir de agora, ele conta com o aporte da líder de mercado neste setor com 37% de participação e 10ª maior instituição financeira do mundo, segundo ranking da Bloomberg. Com o acordo, a Unimed do Brasil passa a deter 51%, Itaú Unibanco fica com 40% e o Banco Fator com os 9% restantes da empresa UBR, criada para gerir o cartão. O contrato prevê exclusividade por 10 anos na venda para beneficiários Unimed de produtos de financiamento ao consumo.

Meta - A meta é ampliar o número de clientes e estabelecer parcerias com as Singulares e Federações para a comercialização dos cartões. Na divisão dos lucros, a Confederação ficará com 1/3 enquanto as Singulares e Federações, que aderirem, recebem 2/3 dos valores. Por este motivo, o próximo passo é apresentar a proposta às Unimeds interessadas e todas as Federações serão visitadas com o intuito de detalhar o projeto e sanar possíveis dúvidas. Aquelas que se associarem terão como vantagens: inserção da Cooperativa neste novo ambiente de meios de pagamentos; maior exposição da marca; melhora na percepção de valor do plano; fidelização de clientes; agregação de receita à Singular; redução de custos com faturamento e cobrança bancária.

Mais benefícios - Em um futuro próximo, as associadas vão conquistar mais benefícios, como aponta o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino. "Nosso objetivo é integrar o cartão de crédito ao cartão do plano de saúde no mesmo plástico. Com isso, há a redução de custos com a rede de captura de autorizações, centralização e melhoria dos processos de intercâmbio", destaca. Além disso, o cliente terá mais praticidade por manter em um único cartão as duas funcionalidades.

Vantagens exclusivas - O primeiro cartão de crédito no segmento de saúde também oferece vantagens exclusivas aos clientes. Ele permite abonar até 100% da mensalidade do plano de saúde, por meio do acúmulo de pontos e dobrá-los no caso de inclusão do pagamento do plano de saúde na fatura do Viva! Unimed. Além de facilidades e descontos em clínicas de estéticas e empresas ligadas ao bem-estar. Para saber mais, acesse: www.cartaovivaunimed.com.br. (Unimed do Brasil)

CAFÉ: Chuva na Colômbia faz produto disparar na bolsa

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A perspectiva de uma safra apertada de café na Colômbia em 2011 se reforçou na sexta-feira (21/01). Segundo a Federação Nacional dos Produtores de Café da Colômbia, a colheita na província de Antioquia - maior região produtora do país - pode recuar para um nível inferior a 2010, por conta das fortes chuvas que atingiram as lavouras do país. Como reflexo da previsão, os preços do café subiram 3,7% na sexta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio terminaram o pregão cotados a US$ 2,422 por libra-peso, com alta de 855 pontos.

Alta - A valorização de sexta-feira corrobora a tendência de alta para a cultura. Apenas na semana passada, os ganhos acumulados na bolsa de Nova York foram de 2,5%, segundo o Valor Data. Considerando o mês de janeiro, até a sexta-feira, o ganho foi de 0,17%. Nos últimos 12 meses, os preços do café já subiram 72,45% na bolsa americana. "Os fundamentos para o café continuam a ser de alta, porque a disponibilidade é pequena, especialmente para os cafés melhor qualidade", disse à Bloomberg Rodrigo Costa, analista da Newedge.

Bienalidade - Em 2011, o Brasil também colherá uma safra menor devido ao ciclo de baixa da bienalidade do café. A colheita, que começa em abril, deverá gerar entre 43 milhões e 47 milhões de sacas. A estimativa é da Safras & Mercado, que prevê uma redução de até 21% em comparação a 2010. (Valor Econômico)

INSUMOS I: Importação de defensivos dispara e inquieta indústria

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A enxurrada de defensivos agrícolas asiáticos que tomou conta do Brasil nos últimos dez anos começa a preocupar as indústrias do setor. O temor é que os baixos custos dos produtos, vindos especialmente da China e da Índia, desestimulem a produção no Brasil e levem a um processo de desindustrialização do setor nacional. Levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostra que na última década a importação de princípios ativos (matéria-prima) para serem formulados no Brasil cresceu mais de 200%. Os volumes superaram 193 mil toneladas, conforme dados da entidade compilados até outubro de 2010. Entre o ano que passou e 2009, o aumento das importações foi de 3,6%.

Crescente - Não há estimativas precisas quanto à importação de produto final, mas o Sindag identifica que o volume importado é crescente. "Há 30 anos, 80% dos defensivos tinham produção nacional e apenas 20% eram importados. Hoje, essa proporção é exatamente oposta, ou seja, temos uma elevada dependência dos produtos que vêm de fora do país", afirma Ivan Amancio Sampaio, gerente de informação do Sindag.

Destaque - Nesse cenário, a evolução registrada para as compras feitas da China, Índia e Argentina são as que mais se destacam. Apesar de relativamente pequenas, as importações da Índia cresceram 188 vezes na última década. Já as compras da China avançaram 17,4 vezes e chegaram a 38 mil toneladas no ano passado. Já da Argentina, as importações de 2010 ultrapassaram a marca de 40 mil toneladas, um aumento de 30 vezes nos últimos dez anos. "No caso da Argentina, 70% das nossas importações são de glifosato, que consegue entrar no Brasil com tarifa zero por conta dos acordos comerciais existentes", afirma Sampaio. "A entrada de tanto produto importado está incentivando uma desindustrialização no Brasil, já que as margens estão ficando cada vez mais apertadas, especialmente para as indústrias que atuam no segmento de genéricos", afirma Sampaio.

Genéricos - De fato algumas empresas de genéricos passaram por mudanças de ordem global. A israelense Makhteshim-Agan, controladora da brasileira Milenia - maior indústria de defensivos genéricos do Brasil - teve seu controle vendido para a China National Chemical, mais conhecida como ChemChina. A operação reforça a presença chinesa no mercado brasileiro, já que, sozinha, a Milenia detém uma fatia de 6% das vendas no Brasil.

Formulados - Não são apenas os princípios ativos importados que estão invadindo o mercado brasileiro. Sem mencionar nomes, Sampaio diz que algumas empresas estão importando os produtos já formulados, para apenas distribuir no país. Ele afirma que multinacionais levam o princípio ativo da China para algum país da América do Sul, fazem a formulação em unidades lá instaladas e embarcam para o Brasil o produto final, já embalado, para apenas ser distribuído no mercado doméstico.

Recessão - "Esse aumento das importações de países asiáticos ocorre porque os grandes mercados consumidores até então, Europa e Estados Unidos, estão em recessão. O grande potencial de venda hoje são os países em desenvolvimento, e o Brasil passou a ser uma alternativa para os produtos chineses", explica Rodrigo Almeida, diretor de assuntos corporativos da americana Monsanto.

Glifosato - O executivo da multinacional lembra que a capacidade de produção de glifosato da China é quase duas vezes maior que a demanda brasileira. Com isso, mais de 60% do glifosato importado pelo Brasil já é proveniente da China. "Em 2009 essa fatia era de 40%", afirma Almeida.Atualmente, a Monsanto é a única empresa que fabrica o glifosato no Brasil, em sua unidade instalada em Camaçari (BA). No ano passado, a companhia conseguiu vencer uma disputa contra o glifosato chinês, fazendo com que o governo brasileiro impusesse uma tarifa de US$ 3,60 por quilo do princípio ativo importado da China. "Creio que esse movimento de grande importação seja algo conjuntural. O governo e as autoridades não deixarão que isso se perpetue", afirma Almeida. (Valor Econômico)

INSUMOS II: Fragilidade na fronteira incentiva produto ilegal

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Ao mesmo tempo em que as importações oficiais de defensivos crescem de forma acelerada, em ritmo semelhante produtos irregulares cruzam a fronteira para o lado brasileiro. Estimativas do Sindicato Nacional da Carreira Auditoria da Receita Federal (Sindireceita) indicam que aproximadamente 30% dos defensivos usados no Brasil têm uma origem desconhecida.

Volume - "As apreensões de agrotóxicos irregulares aumentam a cada ano porque o volume que está entrando no país também é cada vez maior", afirma Sérgio de Castro, diretor do Sindireceita. Segundo ele, existe uma indústria organizada atuando nesse mercado, usando inteligência para identificar com antecedência as "batidas" da Receita Federal e a localização dos postos. A organização tem conhecimento até das formas de operação do órgão federal, diz Castro.

Modernização - Em sua avaliação, seriam necessários pelo menos R$ 200 milhões anuais por ano para conseguir modernizar e aparelhar os postos de fiscalização da Receita em toda a região de fronteira. Estudo feito pelo Sindireceita no ano passado e entregue à direção da Receita Federal, Congresso e Casa Civil, mostra que existem 596 funcionários distribuídos em 31 postos para fiscalizar 16,8 mil quilômetros de fronteira seca do Brasil. Na prática, se cada um desses funcionários trabalhasse 24 horas por dia, teria que cobrir sozinho uma área de quase 30 quilômetros de fronteira.

Novas tecnologias - Além do aumento do efetivo de servidores, o estudo do Sindireceita indica a necessidade da adoção de novas tecnologias, como a instalação de scanners semelhantes aos existentes nos aeroportos. O treinamento e capacitação dos fiscais é outro ponto apontado como essencial para melhoria na fiscalização nas fronteiras."Entregamos o estudo para todas as autoridades competentes em dezembro passado. Até agora não tivemos resposta ou parecer de nenhum deles. Parece que tudo está funcionando perfeitamente bem em nossas fronteiras. Talvez fique assim até acontecer uma tragédia", afirma Castro. (Valor Econômico)

GRÃOS: Agricultores argentinos encerram greve mais protestos podem vir

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Agricultores argentinos disseram que encerram neste domingo (23/01), como o combinado, a greve comercial de uma semana que deixou inativos os mercados locais de grãos. Eles afirmaram, porém, que os protestos continuarão contra as políticas de intervenção do governo. A greve no principal fornecedor internacional de azeite e farinha de soja, o terceiro de feijão de soja e o segundo de milho renovou um conflito iniciado há quase três anos, com a tentativa do governo de elevar um imposto à exportação de grãos.

Trigo - Agora, os agricultores pedem que o governo da presidente Cristina Kirchner liberalize a exportação de trigo. "Esta noite termina a greve de comercialização, mas não termina o protesto. Isso vai continuar até que nós recebamos pelo trigo o preço que corresponda", disse Mario Llambías, presidente da Confederação Rural Argentina, à emissora local Radio 10. "O que estamos propondo é publicar esse preço", afirmou.

Competitividade - Os agricultores alegam que o sistema de cotas de exportação elimina a competição entre moinhos e exportadores, o que permite que paguem aos produtores preços inferiores ao estipulado para o cereal na praça local. Llambías disse que se o mercado não se normalizar, os agricultores se reunirão daqui a 15 dias para decidir novos passos a seguir. (Reuters / Gazeta do Povo)

CÚPULA II: Alta de alimentos será ponto-chave da agenda

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A Organização Mundial do Comércio entrou na polêmica sobre alta de preços dos alimentos, que estará no centro da agenda do G-20 que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciará nesta segunda-feira (24/01). Ministros de Agricultura de França, Alemanha, Canadá, Polônia, Ucrânia e Marrocos alertaram no sábado, em Berlim, para duras consequências, incluindo revolta social, a menos que sejam tomadas ações para enfrentar a alta de preços dos alimentos. Também presente em Berlim, o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, observou que a elevação dos preços está impulsionando a inflação global, "para não mencionar revoltas políticas de proporção que dificilmente podemos imaginar".

Barreiras - Mas Lamy atribuiu uma boa parte da crise atual a barreiras no comércio de produtos agrícolas, como restrição a exportação. Outro aspecto, ao seu ver, é que a produção de bicombustíveis traz outra dimensão ao consumo de alimentos. Citou a OCDE e a FAO, segundo as quais, na tendência atual, em 2019 cerca de 35% da produção de cana de açúcar, 13% de grãos e 16% de óleos vegetais vão servir para produzir etanol. O Brasil avisou que não aceita controle de preços de matérias-primas. Mas apoia planos de suprimento de países pobres. (Valor Econômico)

AGU: Portaria regulamenta medidas para quitar dívidas rurais

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A Advocacia Geral da União (AGU) publicou, nesta quinta-feira (20/01), a Portaria número 33, que regulamenta medidas de estímulo à liquidação ou renegociação para as dívidas originárias de operações do Prodecer - Fase II, do Profir  e do Provárzeas.  Leia abaixo a íntegra do documento:

 

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

PORTARIA No- 33, DE 20 DE JANEIRO DE 2011

Regulamenta, no âmbito da Advocacia-Geral da União, as medidas de estímulo à liquidação ou renegociação, previstas no art. 8º-A da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, acrescido pela Lei nº 12.380, de 10 de janeiro de 2011, para as dívidas originárias de operações do Prodecer - Fase II, do Profir  e do Provárzeas.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso XVIII, do art. 4º, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, tendo em vista o disposto no art. 8º- A, § 7º, da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, acrescido pela Lei nº 12.380, de 10 de janeiro de 2011, e considerando a necessidade de conferir tratamento isonômico às operações de crédito rural, relativas ao Prodecer-II, Profir e Provárzeas, não inscritas na Dívida Ativa da União, com essas mesmas operações que foram objeto de inscrição na Dívida Ativa da União, resolve:

Art. 1º Os débitos originários de operações de crédito rural do Prodecer - Fase II, do Profir e do Provárzeas, contratadas com o extinto Banco Nacional de Crédito Cooperativo, cujos ativos foram transferidos para o Tesouro Nacional e cujos respectivos débitos não inscritos em Dívida Ativa da União estejam sendo executados pela Procuradoria-Geral da União, nos casos em que os devedores requererem nos autos judiciais até 31 de janeiro de 2011, poderão ser pagos ou renegociados com redução dos seus valores, observadas as disposições desta Portaria.

 

DA ADESÃO

Art. 2º A intenção de adesão aos benefícios de que trata o artigo 8º-A, da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, deverá ser manifestada pelo devedor nos autos do processo judicial até 31 de janeiro de 2011.

 

Art. 3º A adesão aos benefícios desta Portaria sujeita o devedor à aceitação de todas as condições nela estabelecidas e implica confissão irrevogável e irretratável da dívida que esteja sendo objeto de execução pela Procuradoria-Geral da União, configurando confissão extrajudicial nos termos dos artigos 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil.

 

Parágrafo único. Como decorrência processual lógica da confissão prevista no caput, a adesão à liquidação ou à renegociação com os descontos previstos nesta Portaria configura desistência, por parte do devedor, de todas as ações judiciais em que haja discussão sobre a legitimidade do crédito da União, bem assim renúncia ao direito sobre o qual tais ações se fundam.

 

DA LIQUIDAÇÃO

 

Art. 4º Os débitos referidos no art. 1º poderão ser liquidados com os descontos estabelecidos no Anexo I desta Portaria.

 

§ 1º Para as dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas ao amparo do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado - PRODECER - FASE II, o desconto percentual constante do Anexo I desta Portaria será acrescido de 10 (dez) pontos percentuais.

 

§ 2º Para as dívidas referidas no parágrafo 1º deste artigo, poderão ser concedidos ainda os descontos adicionais previstos no §9º do art. 8º da Lei nº 11.775, de 2008, desde que requeridos expressamente pelo mutuário, nos termos da Portaria Interministerial nº439, de 28 de julho de 2010, e de ato normativo a ser expedido pelo Procurador-Geral da União.

 

DA RENEGOCIAÇÃO

 

Art. 5º Os débitos referidos no art. 1º poderão ser renegociados, para pagamento em até 10 (dez) anos, com os descontos estabelecidos no Anexo II desta Portaria.

 

§ 1º Para as dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas ao amparo do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado - PRODECER - FASE II, o desconto percentual constante do Anexo II desta Portaria será acrescido de 10 (dez) pontos percentuais.

 

§ 2º Para as dívidas referidas no parágrafo 1º deste artigo, poderão ser concedidos ainda os descontos adicionais previstos no §9º do art. 8º da Lei nº 11.775, de 2008, desde que requeridos expressamente pelo mutuário, nos termos da Portaria Interministerial nº439, de 28 de julho de 2010, e de ato normativo a ser expedido pelo Procurador-Geral da União.

 

Art. 6º O prazo de amortização da renegociação ficará a critério do devedor, até o limite máximo de 10 (dez) anos, sendo que o recolhimento das parcelas deverá ser feito, anualmente ou semestralmente, de acordo com o fluxo de receitas declarado pelo devedor.

 

§ 1º O valor de cada parcela será apurado pela divisão do valor consolidado da dívida pela quantidade de parcelas indicada pelo devedor, aplicando-se em seguida o desconto percentual e, ao fim, deduzindo-se o valor do desconto fixo dividido pela quantidade de parcelas indicada.

 

§ 2º O valor da parcela será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado, nos termos do art. 2º, § 1º, da Lei nº 9.469/97.

 

§ 3º O devedor poderá adiantar o pagamento de parcelas, sendo que a parcela adiantada será considerada como a última devida.

 

Art. 7º O não pagamento de qualquer parcela no prazo ajustado ocasionará rescisão automática da renegociação, independentemente de interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial.

 

Parágrafo único. O descumprimento do parcelamento resultará na perda dos benefícios em relação às parcelas não recolhidas, sendo mantido o desconto concedido referente às parcelas pagas.

 

DA CONSOLIDAÇÃO DOS DÉBITOS

 

Art. 8º A consolidação dos débitos, a cargo do Departamento de Cálculos e Perícias da Procuradoria-Geral da União e de seus Núcleos Executivos, incluirá todas as dívidas originárias das operações descritas no art. 1º, existentes em nome do devedor, que estejam sendo objeto de execução pela Procuradoria-Geral da União no mês do pedido de adesão aos benefícios desta Portaria.

 

Parágrafo único. A consolidação do débito tomará por base o valor total das dívidas referidas no caput, referentes ao mês do pedido de adesão, considerados o valor principal e dos juros de mora, bem como eventuais despesas processuais adiantadas pela União ou pelo credor originário, devidamente atualizadas, excluindo-se apenas os honorários advocatícios, nos termos do § 5º, do art. 8º-A, da Lei nº 11.775, de 2008.

 

DAS COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES

 

Art. 9º No caso de cooperativas, associações ou condomínios de produtores rurais, apenas para fins de enquadramento nos descontos das tabelas constantes dos Anexos I e II desta Portaria, o saldo devedor será considerado tomando-se por base o resultado da divisão do valor consolidado da dívida em nome da cooperativa, associação ou condomínio pela quantidade de cooperados ou associados ativos da entidade.

 

Parágrafo único. Considerar-se-ão como ativos apenas os cooperados, associados ou condôminos registrados no último livro de matrícula ou nas fichas cadastrais da cooperativa, associação ou condomínio.

 

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

Art. 10 A concessão da renegociação independerá de apresentação de novas garantias ou arrolamento de bens, ficando mantidas, porém, todas as garantias apresentadas no título exequendo e no processo judicial.

 

Art. 11 A revisão ou redução das garantias da dívida deverá ser pleiteada mediante requerimento próprio, protocolado junto ao Órgão de Execução da Procuradoria-Geral da União responsável, nos termos do art. 59 da Lei nº 11.775/08, com a comprovação da adesão à renegociação prevista nesta Portaria.

 

Art. 12 Nos termos do art. 35 da Lei nº 11.775, de 2008, não serão beneficiados com a repactuação de dívidas de que trata esta Portaria os produtores rurais que tenham praticado desvio de crédito.

Art. 13 Os descontos concedidos serão imediatamente cancelados caso comprovadas fraudes em relação aos requisitos constantes nesta Portaria, sem prejuízo das ações para imputação de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme o caso.

 

Parágrafo único. Na hipótese de que trata o caput, eventuais pagamentos efetuados serão computados como simples recolhimentos parciais da dívida, prosseguindo-se a execução pelo saldo devedor.

 

Art. 14 Fica o Procurador-Geral da União autorizado a regulamentar os procedimentos necessários à efetivação da liquidação e renegociação previstas nesta Portaria.

 

Art. 15 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 

LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS

COPAGRIL: Lançado Programa de Desenvolvimento da Agricultura Familiar

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Com a presença de centenas de associados, a Copagril lançou, na tarde desta quinta-feira (20/01), o Prodafc - Programa de Desenvolvimento da Agricultura Familiar da Copagril. O evento contou com a presença de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Emater, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Secretária da Agricultura Familiar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, além dos prefeitos e representantes do departamento de agricultura dos municípios da área de atuação da Copagril.

Parceria - O Prodafc é um programa desenvolvido em parceria com o MDA, sendo a Copagril a única cooperativa do Oeste do Paraná a conquistar esse beneficio até o momento. Tendo como objetivo o fortalecimento e desenvolvimento dos agricultores familiares na área de ação da cooperativa no Paraná e Mato Grosso do Sul, ele permite ao associado agricultor que possui a DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) em dia e optar por se cadastrar no programa, comercializar sua produção de soja e ter ganhos extras sobre essa produção. Ou seja, o soja vendido pelo participante do Prodafc será comercializado diretamente com empresas que produzem biodiesel e que participam do Programa Nacional de Produção de Biodiesel - PNPB.

Iniciativa - O delegado federal do Desenvolvimento Agrário do Paraná, Reni Denardi, que esteve no lançamento do Prodafc representando o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence, e o secretário da Agricultura Familiar, Laudemir Muller, elogiou a iniciativa da Copagril, sendo a primeira cooperativa a buscar o credenciamento e atingindo inicialmente 753 associados e dando a eles mais oportunidades de renda e assim melhorando a sua qualidade de vida.

Vantagens - "O programa proporciona inúmeras vantagens ao agricultor participante, além de receber assistência técnica especializada na produção de grãos para a produção de biodisel, o agricultor ainda recebe o repasse em dinheiro feito pela cooperativa. A Copagril está de parabéns pela iniciativa, arrojo e ousadia e com certeza com isso quem vai ganhar é o seu associado.", comentou Roberto Terra ,do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valos da Secretária de Agricultura Familiar.

Opção de renda - O gerente regional da Emater, Ivan Decker Raupp, enalteceu a iniciativa da Copagril em buscar o credenciamento para o desenvolvimento desse programa que vai proporcionar aos agricultores familiares que são grande parte do quadro da cooperativa mais uma opção de renda e abrindo caminho para demais programas que beneficiem o pequeno produtor que hoje já representa grande parcela da agricultura do Brasil.

Entrega simbólica - No evento, a Copagril realizou a entrega simbólica para alguns associados dos cheques referentes ao valor que eles tem direito pela entrega e fixação da produção de soja na cooperativa no ano de 2010. O valor a ser pago aos 753 associados é de R$ 245.720,00. " Esse bônus que a Copagril está nos repassando é muito bom, essa é a diferença de ser associado de uma cooperativa, ela sempre está preocupada com agente", disse o  associado José de Deus Araujo, de Eldorado, no Mato Grosso do Sul,  ao receber o cheque.

Fortalecimento - "A Copagril vem trabalhando há muito tempo buscando propiciar ao nosso associado o acesso aos programas do governo federal e o Prodafc é resultado dessa busca, onde o principal objetivo é poder ajudar o nosso associado a se fortalecer na sua atividade dando cada vez mais opções de renda e agregando assim valor a propriedade rural. A grande presença do nosso associado neste evento nos deixa muito feliz, pois é um sinal de que o nosso quadro social entendeu a iniciativa da cooperativa", comentou o presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla. (Imprensa Copagril)

COCAMAR I: Até o dia 28, serão realizadas 40 reuniões pré-assembleia

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Vinte e uma reuniões pré-assembleia foram promovidas até esta quinta-feira (20/01) pela administração da Cocamar com os associados em suas unidades. As últimas aconteceram nas cidades de São Jerônimo da Serra, Congoinhas, Carlópolis, Santa Cecília do Pavão, Assaí e Tamarana. A partir da próxima segunda-feira (24/01), os encontros reiniciam às 10h por Cianorte (juntamente com cooperados de Tapira, Tuneiras do Oeste e Cruzeiro do Oeste) e Japurá, continuando às 16h em Terra Boa, Jussara e Paiçandu. Até o dia 28, serão 40 no total.

 

Presença - O gerente de Relações Humanas Marçal Siqueira, que acompanha as pré-assembleia, disse que as reuniões têm sido marcadas pelo grande comparecimento de produtores. "Eles estão conhecendo melhor o sistema de trabalho da cooperativa, como a opção de venda de grãos, mais vantajosa do que a troca por insumos", exemplificou.

 

Cooperados  - Nesses encontros, a administração faz uma prestação de contas do exercício 2010 e apresenta planos e projeções para 2011, além de aproveitar a oportunidade para conversar diretamente com os cooperados em suas regiões. (Imprensa Cocamar)

CONJUNTURA: Rabobank confirma bom cenário para o campo

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Demandas firmes nos mercados internacional e doméstico e ofertas em geral ainda com restrições devem sustentar cotações e proporcionar boas margens operacionais para as principais cadeias produtivas do campo nacional em 2011. Esse horizonte, cujos contornos ganharam força no segundo semestre do ano passado, é confirmado pelo estudo "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", concluído recentemente pelo departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil. O trabalho contempla tendências para cana, açúcar e etanol, café, algodão, soja, milho, carne bovina, carne de frango, carne suína, leite e fertilizantes, e para todos eles a expectativa é de incremento do consumo, puxado por países emergentes, e preços firmes.

Cenário diferente - "É um cenário diferente daquele de 2007 e 2008, quando os grãos subiram muito mas produtos como o açúcar, por exemplo, não acompanharam a alta. Hoje praticamente todas as commodities agropecuárias estão com preços elevados. O crescimento econômico dos emergentes continua puxando a demanda e em vários mercados o clima, por causa do La Niña, teve impactos impressionantes nas previsões de oferta. Assim, a relação entre estoques e consumo está muito baixa em muitas commodities", afirma Andy Duff, analista responsável pelos capítulos macroeconômico e sucroalcooleiro do estudo. Com matriz na Holanda, o Rabobank, criado em 1972 e presente no Brasil desde 1989, é uma das instituições financeiras globais com maior foco no campo.

Países desenvolvidos - Para Duff, está claro que o ritmo de crescimento econômicos nos países desenvolvidos continuará lento neste ano, daí o peso dos emergentes na análise. E o Brasil, a partir do aumento do poder aquisitivo de sua própria população, colabora para elevar esse peso inclusive oferecendo novas alternativas de demanda por alimentos básicos, agrocombustíveis e produtos de maior valor agregado, muitas vezes capazes de compensar eventuais turbulências nas exportações. Foi assim em 2010 na área de etanol, por exemplo.

Açúcar e álcool - Como as sondagens do Rabobank com agentes do mercado brasileiro indicaram que a próxima safra de cana do país no máximo repetirá o volume de 2010/11 e o açúcar continua oferecendo boa remuneração, a análise do banco prevê a possibilidade de o governo reduzir a mistura de etanol anidro na gasolina (atualmente em 25%) para garantir maior oferta ao hidratado diante da gasolina em caso de novos aumentos de preços do biocombustível.

Bons preços - Mas os holofotes nessa cadeia deverão ficar no açúcar, que poderá seguir com bons preços - ainda que novas máximas pareçam, hoje, distantes. Ocorre que estimativas apontam que o mundo deverá voltar a apresentar um excedente mínimo no fim da temporada 2010/11, depois de problemas climáticos em fronteiras como Rússia, União Europeia, Paquistão, Indonésia e Austrália no ano passado, e uma retomada tende a tirar um pouco do suporte dos preços no segundo semestre. Mas há incertezas quanto ao futuro das exportações da Índia, o que abre espaço para repiques altistas.

Café - No mercado de café as perspectivas para a oferta global são piores, ao mesmo tempo em que a demanda vem surpreendendo positivamente. "O cenário é apertado. Chuvas na Colômbia, América Central e Vietnã geraram problemas e a oferta brasileira será baixa. O Brasil deverá ter a menor disponibilidade para exportações em sete anos", disse Guilherme Bellotti de Melo, analista responsável pelo respectivo capítulo do estudo. "O momento é de bonança, mas o produtor não pode se esquecer que isso é cíclico e que é preciso investir em qualidade, tratos culturais e comercialização", afirma.

Algodão - No caso do algodão, diz Luciano van den Broek, o analista que escreveu esse capítulo, "ninguém mais sabe qual o limite" para a alta de preços, sobretudo após as recentes inundações na Austrália, e os patamares seguirão bem acima da média histórica. Mas a produção global deverá aumentar e exercer alguma pressão. No Brasil, a área plantada nesta safra 2010/11 é a maior em 19 anos e já há grande comprometimento da colheita para exportações. "Os preços no Brasil estão até mais elevados do que na bolsa de Nova York", diz.

Clima - Van den Broek também confirma que as adversidades climáticas no sul do Hemisfério Sul, notadamente na Argentina podem dar ainda mais fôlego às cotações internacionais de soja e milho, que já rondam o maior nível em 30 meses, abaixo apenas das máximas de junho de 2008. A disparada ganhou força a partir de julho, com as adversidades climáticas na Rússia e arredores, e manteve-se firme com os problemas argentinos, já que no Brasil o La Niña até agora se mostrou ameno para a agricultura. Na soja, prevê o estudo do Rabobank com base em dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a relação entre os estoques e o consumo globais deve cair de 25,3% (2009/10) para 24,3% (2010/11); no milho, pode recuar de 18,3% para 15,5%.

Carne bovina - Para a carne bovina, diz Bellotti de Melo, o cenário internacional para a demanda tende a continuar melhorando depois da crise de 2009 e problemas na oferta de EUA, Austrália e Argentina podem levar o Brasil a recuperar os volumes que perdeu na exportação. Aliada ao consumo interno firme, também o boi gordo deve seguir sustentado. Nesta frente, altas expressivas das cotações se refletem em buscas por alternativas mais baratas, e normalmente o movimento beneficia o consumo e os preços das carnes de frango e suína. O problema, nos dois casos, é que os preços dos insumos que compõem as rações - sobretudo os grãos - pressionem demais as margens.

Fertilizantes - Se as perspectivas de demanda e preços elevados em tantas cadeias se confirmarem, não restará outro caminho para o segmento de fertilizantes a não ser o do crescimento. Andy Duff observa que as antecipações de compras de adubo por parte de produtores brasileiros de soja já de olho na próxima safra (2011/12), que começará a ser plantadas em setembro, já começaram. A expectativa é que os preços subam no mercado internacional e levem junto os do Brasil, que depende de importações. (Valor Econômico)

MILHO II: Leilão comercializa 73,3 mil toneladas do grão

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A operação de Valor de Escoamento de Produto (VEP) para 100 mil toneladas de milho dos estoques públicos comercializou 73,7 mil toneladas nesta quinta-feira (20/01). O leilão foi realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo desta ação é apoiar o escoamento do produto para consumidores, criadores de aves, suínos e bovinos de leite e indústrias de ração. O grão é destinado às regiões Norte e Nordeste e aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e norte de Minas Gerais.

Venda direta - Na última quarta-feira (19/01), o leilão de venda direta do milho dos estoques governamentais comercializou quase 84%. Esse percentual equivale a 244 mil toneladas, de um total de 289 mil, armazenadas no Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "O resultado da operação reflete a necessidade do mercado pelo grão para complementar o abastecimento nesse final de período de entressafra", informa Silvio Farnese, coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura.

Volume - O volume anteriormente anunciado era de 295 mil toneladas. No entanto, a Companhia Nacional de Abastecimento não comercializou um dos lotes em leilão realizado na quarta-feira. O preço médio de abertura foi de R$ 23,22/saca de 60 kg e fechamento de R$ 24,15. O ágio médio ficou em 4% e em alguns lotes do leilão em Mato Grosso subiu para 26%, fechando em R$ 20,71/saca de 60 kg.

Abastecimento - Farnese lembra que, de novembro do ano passado até esta quinta-feira (20/01)), o governo colocou no mercado 1,2 milhão de toneladas do grão para complementar o abastecimento do insumo utilizado na alimentação animal. Outro leilão de venda direta de milho está programado para o dia 26 de janeiro com oferta de 354,3 mil toneladas, conforme avisos divulgados pela Conab. (Mapa)

PARANAGUÁ: Porto terá sistema mais seguro de embarque de granéis

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Foi apresentado na tarde desta quinta-feira (20/01), em Paranaguá, o projeto de modernização do corredor de exportação que prevê, entre outras coisas, a implantação de balanças de fluxo que tornarão o embarque de granéis mais seguro no Porto. Operadores portuários, técnicos e engenheiros da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) participaram da reunião para discutir detalhes do novo projeto. Ele está sendo formulado por uma empresa privada.

Trabalhos - Os trabalhos começaram há três meses e o projeto compreende a instalação de novos equipamentos no corredor de exportação, que atendem às normas atuais de segurança e agilidade nos embarques. De acordo com Ary Correa Junior, diretor da MCA Sul, empresa contratada para desenvolver o projeto de modernização, com a conclusão do projeto, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá será 100% automatizado. "Além de termos mecanismos que nos permitirão controlar a cadência dos fluxos, teremos mais segurança operacional. Este é o principal ganho", explicou.

Balanças - O projeto compreende também a instalação de balanças de pesagem próximas aos navios com fiscalização direta da Receita Federal. Ao todo serão oito balanças. Atualmente, nove terminais (sendo sete privados e dois públicos) são interligados ao corredor de exportação. Cada terminal pesa a sua carga em balanças aferidas e fiscalizadas pela Receita Federal e manda para os navios através das esteiras.

Funcionamento - O sistema vai funcionar assim: a carga de granéis é descarregada nos terminais e segue pelas correias transportadoras até o carregador de navios, para ser embarcada.  As novas balanças serão instaladas pouco antes da carga ser depositada no porão dos navios, dando 100% de segurança na quantidade de carga embarcada.

Piers - O projeto de modernização prevê ainda a construção de piers em forma de T, paralelos ao cais existente, e que possibilitará a atracação de quatro navios simultaneamente. De acordo com Correa, um dos berços será especializado para receber navios de grande porte, chamados de "cape size" e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios "Post Panamax", que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis. Serão necessários mais três meses para que o projeto de modernização do corredor esteja concluído. O custo final da implantação do projeto ainda não foi calculado porque é preciso definir especificações técnicas que estão em discussão. A expectativa é que o novo corredor esteja funcionando em dois anos e meio.

Comissão - A Comissão Especial de Auditoria instalada pelo superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, para a fiscalização dos processos investigados pela Polícia Federal já começou a trabalhar. Ela é formada por seis funcionários da Appa e irá investigar também os processos de aditivos contratuais que foram questionados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). "Nossa intenção é descobrir onde houve problemas e evitar que ocorram novamente. Seremos enérgicos na apuração dos fatos e na punição de quem esteja envolvido com possíveis fraudes", disse o superintendente. As auditorias internas vão apurar ainda a operação dos terminais que exportam granéis e havendo comprovação de fraude eles poderão ser punidos até com a rescisão do contrato de arrendamento. (AEN)

INTERNACIONAL: Brasil rejeita controle de preço de matérias-primas

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O Brasil quer matar no nascedouro propostas de criação de estoques reguladores internacionais de commodities agrícolas ou de controle de preços. O país já avisou o G-20 que não aceitará limites ou controles. Tampouco apoiará a criação dos estoques regionais de alimentos, tema que a França planeja colocar no centro da agenda do grupo, junto com a questão cambial. Para os franceses, a alta dos alimentos, que causou revoltas há dois anos e agora ajudou a derrubar o ditador da Tunísia, exige estrita regulação dos mercados de commodities.

Posição dominante - O Brasil sinalizou que concorda com a discussão, por exemplo, para evitar que especuladores adquiram posição dominante no mercado. Mas excluiu a possibilidade de controle de cotações. "Quando os preços estão baixos, ninguém fala disso", disse uma fonte brasileira. No caso dos estoques regionais, que seriam controlados pela FAO, o Brasil vê problemas de concessão de subsídios em sua formação. "Achamos que o G-20 deva apenas fazer um diagnóstico da situação", afirmou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Cozendey. A delegação brasileira deixou clara a posição na reunião de vice-ministros de Finanças do G-20 sob a presidência francesa, em Paris.

Berlim - Nesta sexta-feira (21/01) haverá outra reunião de altos funcionários do grupo, desta vez em Berlim, onde a posição brasileira sobre estoques deverá estar em consonância com a dos Estados Unidos. Ambos acham que cada país deve cuidar de seu próprio estoque alimentar e não criar uma Conab internacional. A França quer organizar um encontro de ministros de Agricultura do G-20 nos dias 22 e 23 de junho, em Paris, para discutir segurança alimentar. Mas pensa em chamar também os ministros de Finanças, já que a alta de preços tem impacto na inflação de vários países. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, faz pressão na União Europeia para Bruxelas criar um mecanismo europeu de controle de preços. Os franceses também tentarão impor alguma regulação no G-20, para evitar que especuladores causem mais turbulências nos mercados.

Investimentos - O fluxo líquido de investimentos financeiros em índices de matérias-primas alcançou US$ 60 bilhões em 2010. O total sob gestão chegou a US$ 360 bilhões, em comparação com US$ 10 bilhões há dez anos. Essas cifras dão uma ideia do peso dos investidores no mercado e sua capacidade de influenciar os preços. No entanto, estudo da OCDE, revelado pelo Valor, mostrou que a volatilidade dos preços das matérias-primas não é muito diferente da registrada nos últimos 50 anos para vários produtos. (Valor Econômico)

CONAPAR: Governo debate instalação de fábrica de ureia no Paraná

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SHOW RURAL: Coopavel destaca realização do evento

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O diretor da Coopavel - Cooperativa Agroindustrial de Cascavel - Ibrahim Fayad, esteve nesta quarta-feira (19/01), na sede da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, em Curitiba, para divulgar a edição 2011 da feira agrícola Show Rural. O convite para participar do evento foi feito ao diretor-geral da Secretaria, Aldair Wanderlei Petry. O encontro é um dos mais importantes do setor e se tornou referência para o lançamento de novos produtos e tecnologias para pequenos, médios e grandes proprietários rurais.

Expectativa - A expectativa dos organizadores é que o Show Rural reúna mais de 160 mil visitantes e 370 expositores entre os dias 7 a 11 de fevereiro. Além de oportunidades de negócios, os participantes contam com restaurante típico e infraestrutura completa. O horário de funcionamento é das 8h às 18h e a entrada é franca. "O mundo dos negócios e da inovação tecnológica é dinâmico, em constante evolução em todos os ramos das ciências. Isto acontece também com a tecnologia aplicada aos insumos agropecuários, à genética das sementes, da avicultura e da pecuária e com a inovação implantada às máquinas e implementos agrícolas", informou o vice-presidente da Coopavel Ibrahim Fayad.

Inovações - O empresário afirmou ainda que o futuro do mercado e do agronegócio depende do conhecimento científico e que o objetivo do evento é expor ao produtor rural e apresentar, de maneira didática e visual, as inovações e novas tecnologias aplicáveis à atividade econômica, para expandi-la e obter maior produtividade.

Serviço - Show Rural Coopavel/ Data: 7 a 11 de fevereiro / Local: Sede da Coopavel - BR 277 - Km 577. Cascavel - Paraná. Horário: Das 8h às 18h (AEN)

COASUL: Reuniões pré-assembleia começam dia 24

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Tem início no dia 24 de janeiro a rodada de reuniões preparatórias à Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Coasul Cooperativa Agroindustrial. A AGO será realizada no dia 4 de fevereiro em São João. Nos encontros, a diretoria da cooperativa apresenta aos membros dos comitês municipais uma síntese do que será discutido na assembleia. Dentre os assuntos abordados nas reuniões estão: balanço patrimonial e de atividades em 2010, ações para 2011, eleição da diretoria e conselho fiscal e distribuição de sobras. Os eventos serão promovidos por duas equipes.  (Imprensa Coasul)

COAGRO: Após 25 anos, sobras voltam a ser distribuídas aos associados

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A Coagro Cooperativa Agroindustrial, com sede em Capanema, Sudoeste do Estado, programou para o dia 02 de fevereiro, a sua Assembléia Geral Ordinária, durante a qual, entre outros assuntos, estará realizando a distribuição das sobras em dinheiro a seus associados, fato este que não acontecia desde 1985, a exatos 25 anos, sendo que neste período nos anos em que era apurado lucro o mesmo era distribuído na forma de aplicação no capital social, como o objetivo de fortalecer e estruturar o capital de giro da cooperativa.

Virada - Com o processo de saneamento e reestruturação concluído ,o ano de 2010 foi intitulado de o ano da "Grande Virada" e os associados e colaboradores foram conclamados a empenharem-se para que a Coagro obtivesse um bom resultado possibilitando assim o retorno da distribuição de resultados em dinheiro. Ao encerrar o ano verificou-se uma sensível melhora no faturamento e principalmente no resultado, ficando num patamar acima do orçado.

Recebimento de grãos - Conforme o presidente Sebaldo Waclawovsky, obteve-se neste ano um dos maiores recebimentos de cereais, entre soja, milho e trigo atingindo 1.415,279 sacas, um bom aumento na captação de leite atingindo 10.688,455 litros e os supermercados superando as metas, atingindo faturamento 7,6% superior ao de 2009.

Distribuição - Com isso,  a Coagro estará distribuindo neste ano R$ 2.055.000,00 aos seus associados e colaboradores da seguinte forma: R$ 831.594,00 em sobras sobre a entrega de produção; R$ 491.400,00 em bônus para soja destinada ao biodiesel; R$ 296.545,00 de ICM'S Rural; R$ 250.000,00 para associados jubilados; R$ 138.599,00 de participação nos lucros para colaboradores, o que representa 70% sobre o salário base; R$ 49.442,00 em auxilio funeral.

Investimentos - Além disso, ressalta o presidente, os investimentos atingiram cerca de R$ 1.400.000,00, com a construção de dois silos metálicos com capacidade de 33.000 sacas cada, sendo um em Capanema e outro em Pérola do Oeste, aquisição de área com 21 hectares para reflorestamento e certificação dos armazéns da Unidade de Capanema, entre outros. A assembléia esta programada para iniciar as 09h e será realizada no Clube recreativo e Atlético Comercial (CRAC). (Imprensa Coagro)

TRIGO: Leilão PEP comercializa 78,4% das 390 mil toneladas ofertadas

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O leilão de trigo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na manhã desta quinta-feira (20/01), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), resultou na comercialização de 306 mil toneladas do cereal, o que representa 78,84% das 390 mil toneladas ofertadas. Das 190 mil toneladas do lote paranaense foram negociadas 129.718 mil toneladas, ou seja, 68,6% do total. Também houve oferta de trigo do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Na avaliação do analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, foi positivo o resultado do primeiro pregão realizado em 2011 para escoar o cereal. "É necessário que o governo dê continuidade aos leilões de PEP de trigo para garantir liquidez ao mercado", acrescenta ele.

Clique aqui e confira o resultado do leilão PEP de trigo

FINANCIAMENTO: Colatto busca soluções para dificuldade de crédito rural junto ao BB

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Lideranças do setor produtivo comunicaram nesta semana ao deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) que novas regras do Banco do Brasil exigem licenciamento ambiental para operações de recontratação de crédito rural do Pronaf e outros tipos de financiamento para a área rural.

A medida, segundo Colatto, prejudica a continuidade da atividade no campo, pois a falta de clareza e os excessos da atual legislação ambiental que tratam do item Reserva Legal, nestes casos, impedem o acesso ao crédito.

Contato - Colatto contatou o diretor de agronegócio do Banco do Brasil (BB), José Carlos Vaz, informando-lhe sobre as dificuldades diante destas novas regras. Em seguida, o retorno ao parlamentar foi da superintendência do BB informando que entrariam em contato com a Fatma para mais orientações e busca de solução. "Lidamos no campo, por exemplo, com a atividade arrozeira que produz em várzeas irrigadas, o que, segundo a atual legislação ambiental é considerada área de preservação permanente e precisa de averbação de reserva legal ", reclama citando que mais de 16 mil normas compõem o Código Florestal Brasileiro e se criam regras a todo momento, dificultando a atividade agrícola, sendo essa uma das causas da saída do homem do campo. "Toda a atividade agrícola no país está sendo prejudicada e a consequência será a diminuição da produção", acrescenta. Conforme ele "falta sensibilidade para aguardar a nova legislação em discussão".

Decreto - O parlamentar salienta que a cobrança do Banco do Brasil vai contra ao Decreto 7029 que dá prazo para entrada no processo de averbação de reserva legal até 11 de junho de 2011. "Não estão respeitando o decreto e isso está travando o processo de busca de crédito em época de financiamento para safra", critica. Além disso, comenta da tramitação de nova proposta de legislação ambiental para o país que aguarda votação no plenário nos primeiros meses deste ano. "Os parlamentares federais tem o compromisso de votar um novo Código Ambiental Brasileiro que vai tratar destes imbróglios e harmonizar o setor produtivo e a preservação ambiental", diz.

Nova proposta - A nova proposta do Código Ambiental Brasileiro propõe que até quatro módulos (aproximadamente 80 hectares em SC, por exemplo) não seja necessária a Averbação de Reserva Legal. (Assessoria de Imprensa do deputado Colatto)

MEIO AMBIENTE: Código florestal não amplia chance de tragédia, defende deputado

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"Trata-se de um ranço ideológico, uma infâmia mesmo, atribuir ao projeto do novo Código Florestal Brasileiro as tragédias que se verificam nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo". O protesto é do deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), presidente da comissão especial constituída na Câmara Federal para propor uma nova legislação florestal para o país. Durante dois anos, a comissão especial visitou todos os biomas e promoveu cerca de 60 audiências públicas discutindo o tema e acolhendo propostas das entidades de classe, instituições de pesquisa e do mundo acadêmico.

Exploração política e ideológica  - Micheletto disse que essas acusações publicadas pela grande imprensa não passam de exploração política e ideológica de pessoas mancomunadas com ONGs internacionais que se utilizam agora desses desastres ecológicos numa tentativa de boicotar a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo em tramitação no Congresso Nacional. "Doa a quem doer, nós vamos fazer de tudo para colocar em votação, neste semestre, o novo projeto do Código Florestal e não serão esses lobbies ambientalistas e essas ONGs que vão nos intimidar ou nos fazer recuar dessa proposta". Para o deputado, é revoltante ver estampada manchete afirmando que "Novo código Florestal amplia risco de desastre".

Atividades rurais - Coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), formada por 232 parlamentares, Micheletto esclareceu que o relatório do deputado Aldo Rebelo não discutiu a legislação ambiental em zonas urbanas, mas de uma legislação referente as atividades rurais, voltadas para a agricultura e a pecuária. "Afirmar que nossa proposta amplia as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas é demonstrar ignorância, má fé e total desconhecimento do substitutivo apresentado pelo deputado Rebelo, pois nesse projeto não se encontra nenhuma sugestão que possa levar a tal conclusão. Nas 40 páginas do projeto, o relator não menciona e nem faz referência as áreas urbanas.", assegura Micheletto.

Desastres - "A sociedade brasileira precisa entender que esses desastres ecológicos - que muito nos comoveu e ceifou centenas de vidas - não tiveram origem no meio rural, onde se produz arroz, feijão, milho, trigo, hortaliças e carne. O que se observa é que essas tragédias são conseqüências da ocupação irregular e desordenada do solo nas periferias das cidades, em áreas de risco, e que contam com a complacência das autoridades municipais, estaduais e federais", afirmou. Para Micheletto, pretender que a legislação florestal possa resolver e solucionar este tipo de problema é ignorar as verdadeiras razões dessas tragédias. Tais catástrofes vêm provar que o Brasil precisa urgentemente de uma legislação florestal e ambiental que possam aliviar tais fenômenos. E o Congresso Nacional tem o dever de chamar para si essa responsabilidade, ressaltou. (Assessoria de Imprensa do deputado Micheletto)