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ORGÂNICOS: Mercado interno cresce 40%

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As vendas de produtos orgânicos no Brasil alcançaram R$ 350 milhões em 2010. O valor é 40% superior ao registrado em 2009, conforme os números divulgados pelo Projeto Organics Brasil, organização não-governamental (ONG) que reúne empresas exportadoras de produtos e insumos orgânicos. "Esse crescimento representa a difusão do setor. Cada vez mais pessoas buscam informações sobre produtos orgânicos e, consequentemente, consomem mais esse tipo de alimento", destaca o coordenador do Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. "As novas regras para a cadeia produtiva de orgânicos, que passaram a ser obrigatórias a partir de 1º de janeiro deste ano, fomentam ainda mais o crescimento do setor", diz.

Exportações - O mercado externo de orgânicos também cresceu em 2010. As 72 empresas associadas ao Organics Brasil, que representam mais de 60% do setor, exportaram cerca de U$ 108 milhões no ano passado, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esse valor é 30% superior às receitas geradas em 2009. Os produtos mais exportados são os do complexo soja (grão, farelo e óleo), açúcar, café, cacau e frutas (abacaxi, mamão e manga). Os principais países consumidores são Holanda, Suécia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Bélgica e Canadá.

Feiras - Rogério Dias destaca também que o número de feiras de produtos orgânicos tem crescido bastante no país, o que também favorece e incentiva a comercialização. Segundo o coordenador, hoje, os produtos orgânicos mais procurados pelos brasileiros são as hortaliças, legumes, frutas e produtos processados como sucos, arroz, açúcar e café. "O consumidor busca esses produtos nas feiras agroecológicas, onde há uma relação de confiança com o agricultor, que garante a origem dos alimentos oferecidos", ressalta Dias.

Regulamentação do setor - De acordo com o Ministério da Agricultura, cerca de 5,5 mil produtores já estão de acordo com as novas regras de produção orgânica. Desde o dia primeiro de janeiro, o produto comercializado na rede varejista como orgânico deve conter o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica. Durante alguns meses, os consumidores ainda poderão encontrar produtos sem o selo em função da comercialização de parte dos estoques produzidos em 2010. Os agricultores que vendem em feiras livres não recebem o selo, mas também devem estar cadastrados no Ministério da Agricultura.

Adequação - Quem ainda não se cadastrou no sistema deve se adequar às novas regras e vincular-se a alguma entidade certificadora. Produtores que fazem venda direta devem se cadastrar no hosite do Ministério da Agricultura. Os interessados também podem procurar as superintendências federais do Ministério da Agricultura para as orientações sobre o processo de regularização.

Instrumentos - A legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação. Os agricultores que buscarem a certificação e estiverem de acordo com as normas poderão usar o selo oficial nos seus produtos. O selo é fornecido por certificadoras cadastradas no Ministério da Agricultura que são responsáveis pela fiscalização dos produtos. (Mapa)

COMÉRCIO EXTERIOR: EUA querem discutir retomada de Doha e câmbio chinês com o BR

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, vai discutir com o governo brasileiro formas de ressuscitar as negociações da Rodada Doha de liberalização comercial e também reafirmar interesses comuns dos dois países para lidar com a subvalorização da moeda chinesa, em visita que faz a Brasília e São Paulo na próxima segunda-feira.

Interesse - "Os dois países têm interesse em dar prosseguimento às discussões de Doha", disse ao Valor um funcionário do Tesouro, sem apontar nenhum caminho concreto. Segundo essa fonte, a Rodada Doha certamente fará parte da agenda econômica da visita do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil em março. As negociações estão emperradas desde 2008, devido sobretudo à resistência de economias avançadas em cortar subsídios agrícolas.

Subvalorização - Os EUA afirmam ter interesses comuns com o Brasil em relação à subvalorização da moeda chinesa, porque os dois países mantêm regimes de câmbio flutuante. " "É importante que grandes economias emergentes também permitam que suas taxas de câmbio respondam às forças de mercado", afirmou o funcionário do Tesouro. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe econômica manteve posição ambígua em relação à manipulação da moeda chinesa, apontando a política monetária expansionista dos EUA como o principal motor da valorização do real, ao alimentar fortes fluxos de capitais estrangeiros ao país. A presidente Dilma Rousseff, porém, tem indicado que adotará uma postura mais dura em relação à China.

Déficit - No ano passado, o déficit comercial do Brasil com os EUA subiu de US$ 4,5 bilhões para US$ 8 bilhões, o que significa que boa parte do ajuste externo americano recente está recaindo sobre a economia brasileira. Na visão dos EUA, porém, o desequilíbrio comercial entre as duas economias ocorre porque os consumidores americanos estão mais retraídos e reduzindo dívidas, enquanto países emergentes, como a China, continuam baseando o crescimento na demanda externa.

Ajuste - Se países como a China não estimularem a demanda doméstica nem deixarem o câmbio se valorizar, economias com regime cambial mais flexível, como o Brasil, vão arcar com uma parcela maior do ajuste feito pelos consumidores americanos. "De novo, é uma história em que Brasil e EUA têm interesses comuns, não divergentes."

Fluxo capital estrangeiro  - Para o funcionário do Tesouro americano, o que realmente está por trás dos fortes fluxos de capitais estrangeiros ao Brasil não é a expansão monetária feita pelo Federal Reserve, mas sim o ritmo mais forte de recuperação econômica no Brasil do que nos EUA. "Temos que trabalhar juntos para administrar as diferentes velocidades de recuperação econômica", afirmou.

Commodities - Nas reuniões em Brasília, Geithner deverá também se mostrar um aliado do Brasil contra eventuais mudanças no mercado mundial de commodities. A França, país que coordena os trabalhos do G-20, defendeu uma regulação nos mercados futuros de commodities para evitar altas exageradas de preços, que têm levado as cotações aos maiores patamares em décadas. O Brasil, como grande exportador de alimentos e outras commodities, é contra mexer nas regras do jogo. "Certamente é preciso melhorar a transparência dos preços e assegurar que esse mercado seja o mais sólido possível", afirmou o funcionário do Tesouro. "Mas acho que temos muita coisa em comum com o Brasil, pois ambos os países têm demonstrado o interesse de ter os preços das commodities determinados pelo mercado."

(Valor Econômico)

MERCOSUL/UE: Setor produtivo discute ofertas do agronegócio na Ocepar

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C.VALE: Sobras serão apresentadas em assembleia

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COCAMAR: Cooperados aprovam doação de R$ 13 mil a hospitais do Câncer

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Por sugestão dos próprios associados presentes à Assembleia Geral, realizada na terça-feira (1º/02), a Cocamar vai fazer a doação de R$ 13 mil - que resultaram de sobras do exercício 2010 - dividido em partes iguais para dois hospitais do Câncer, situados em Maringá e Londrina. O dinheiro, a princípio, seria incorporado ao capital social dos cooperados, mas a Assembleia preferiu destiná-lo aos hospitais, para beneficiar um número maior de pessoas. No final do ano passado, a Cocamar fez a antecipação de sobras no total de R$ 11,223 milhões aos produtores. (Imprensa Cocamar)

RAMO SAÚDE: Unimed Londrina compartilha planejamento com colaboradores

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Para alinhar com os colaboradores os seus objetivos e ações estratégicas no período de 2011-2014, a Unimed Londrina realizou, no final de janeiro, um dia de apresentação e atividades especiais com toda sua equipe. Dividas em quatro turmas, cerca de 200 pessoas assistiram a uma palestra que, além de contextualizar o Planejamento Estratégico na cooperativa, explicou de forma didática e objetiva todos os elementos de seu mapa estratégico, estimulando os participantes a refletirem sobre  o tema por meio de um jogo entre equipes.

Compreensão - No total, 11 grupos e 108 colaboradores venceram a disputa e foram presenteados com um convite de cinema. Segundo os colaboradores, a brincadeira, além de integrar as áreas, ajudou na compreensão do  assunto. "Gostei muito da forma como foi realizada a apresentação. A estratégia do jogo foi muita assertiva, pois produziu em todos os participantes o interesse em responder as questões. Além do mais, possibilitou a visualização da ferramenta S.A (Strategic Adviser) para um grande público, mostrando que a Cooperativa está sempre na vanguarda em relação as ferramentas de TI. Outro ponto muito forte foi o elogio dos colaboradores que chegavam de cada apresentação. Além é claro, da premiação, que agradou muito! Creio que grande parte dos conceitos  e dos objetivos do Planejamento Estratégico foi assimilado pelos participantes! ", conta Ediclei Veloso Garcia, analista de Gerenciamento de Contas.

Dúvidas - Para reforçar a apresentação, a cooperativa continua trabalhando o tema semanalmente no Portal Corporativo, deixando a área de Planejamento e Desenvolvimento à disposição de todos para esclarecimento de dúvidas. A expectativa da diretoria com a iniciativa  é que o assunto seja incorporado na cultura da Unimed Londrina, orientando a postura profissional de cada um dos colaboradores  e norteando suas escolhas e ações dentro da empresa. (Imprensa Unimed Londrina)

SAFRA 2010/11: Previsão é de um ano bom para produtores de soja e milho

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A perspectiva para a safra de soja e milho 2010/2011é animadora, conforme análise feita pelo diretor-presidente da Cooperativa Agroindustrial (Coamo), José Aroldo Gallassini. Ele esteve em Toledo na manhã desta quarta-feira (02/02) em uma reunião de campo que contou com a presença dos cooperados do município. Somente na região Oeste do Paraná estão sendo realizados sete encontros como este, num total de 36 na área de abrangência da Cooperativa.

Recorde - Apesar da temida ‘safra do La Niña', os produtores dão início a colheita da soja, que apresenta um potencial para novo recorde de produção. "As expectativas são excelentes, com uma safra grande e com preços bons", destacou Gallassini. Ele explicou que alguns produtores já comercializaram um bom percentual da safra. "Este ano promete ser muito bom tanto para soja como para o milho". No primeiro semestre de 2010, os agricultores estavam desanimados com a produção de milho, no entanto, depois de julho, a situação melhorou e motivou a plantação de milho safrinha. "No fim do ano passado fornecemos aos cooperados 150 mil sacas de sementes. Já na semana passada estava em 205 mil sacas. Aumentou bem o plantio, mas a previsão para a safra de verão é de queda", afirmou Gallassini.

Trigo - O trigo continua sendo um grande problema. A dificuldade encontrada na comercialização dos grãos no ano passado desanima os produtores. No Brasil são consumidos mais de 10 milhões de toneladas de trigo e são produzidos pouco mais de cinco milhões e ainda assim não há compradores, o que é considerado uma vergonha por Gallassini. "O trigo produzido é bom, mas os agricultores precisam que os moinhos acreditem nisso para ter tranquilidade no plantio, o Governo precisa estimular a produção".

Coamo - Para a Cooperativa, 2010 foi marcado pelo recebimento da maior produção dos cooperados. A Coamo cresceu no ano passado, mas o faturamento, segundo o diretor-presidente, ficou aquém do esperado devido aos preços baixos no primeiro semestre. Ainda não foi fechado o balancete, mas acredita-se que o faturamento em 2010 passa dos R$ 4,7 bilhões. No dia 18 de fevereiro, será realizada a grande assembléia da Coamo, quando serão divulgados esses dados. "O resultado é muito bom, mas seria melhor se tivesse estabilidade nos preços", explicou Gallassini. (Jornal do Oeste)

PARANAGUÁ: Terminais privados vão investir mais R$ 33 milhões no Porto

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O anúncio de obras de melhorias, ampliação e a realização da dragagem nos berços de atracação do Porto de Paranaguá já estão motivando a iniciativa privada a voltar a investir em Paranaguá. A disposição do Governo do Estado em da prioridade à modernização dos portos paranaenses e as medidas urgentes para retomar as obras de melhorias e readequar a capacidade operacional do Porto têm dado mais credibilidade para que investimentos privados sejam realizados nos portos paranaenses.

Obras - Dois terminais já anunciaram obras de melhorias em suas instalações, com o objetivo de aumentar ainda mais a movimentação de mercadorias pelo Porto. A Cotriguaçu, terminal portuário privado que movimenta granéis sólidos, está investindo R$ 20 milhões para a construção de mais um armazém em Paranaguá, com capacidade de 60 mil toneladas. De acordo com o superintendente da Cotriguaçu Cândido Takashiba, as obras começam em março e o armazém deve estar pronto até outubro. "Nosso objetivo é aumentar nossa movimentação pelo porto em até um milhão de toneladas, após a construção deste armazém", disse. Hoje, a Cotriguaçu movimenta cerca de 2,3 milhões de toneladas de produtos pelo Porto de Paranaguá - entre soja, milho, farelo, trilho e produtos diversos.

Desvio rodoviário - Fora isso, a Cotriguaçu deve concluir nos próximos dias outra obra de melhoria em Paranaguá. De acordo com Takashiba, a empresa fez um novo desvio rodoviário para melhorar o fluxo de veículos nas ruas próximas ao terminal. "Antes, nossa estrutura permitia que 15 caminhões ficassem estacionados. Com as obras, temos espaço para 50 caminhões", explicou.

Fertilizantes- Outra empresa que já planeja novos investimentos em Paranaguá é a Fospar. O terminal, que movimenta fertilizantes, investirá R$ 13,6 milhões para a compra de um novo guindaste e para a manutenção e modernização de outros equipamentos utilizados na descarga de fertilizantes."A Fospar busca a modernização de seu terminal para oferecer serviços ainda melhores para os clientes com uma estrutura e equipamentos mais modernos e eficientes", disse Ronaldo Sapateiro, gerente do terminal portuário da Fospar.

Segundo semestre - A expectativa é que o investimento seja realizado no segundo semestre de 2011, quando deve chegar o novo guindaste. O novo equipamento tem capacidade de içamento de 33,8 toneladas a um raio de 32 metros de operação. O equipamento utilizado hoje tem capacidade de içamento de 22,6 toneladas a um raio de 28 metros de operação. "O Porto de Paranaguá é o principal porto de importação de fertilizantes do país e também é essencial para as operações da nossa empresa. Assim, o investimento nas operações do terminal da Fospar em Paranaguá está alinhado com os nossos objetivos estratégicos e com a busca por oferecer o melhor atendimento aos nossos clientes", afirmou Sapateiro. (AEN)

ABASTECIMENTO: Ceasa busca novas parcerias para melhorar trabalho em Umuarama

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A diretoria da Ceasa Paraná iniciará um novo estudo de revitalização dos trabalhos na unidade da empresa em Umuarama, na Região Noroeste do Estado. Um protocolo de cooperação técnica será encaminhado neste mês para a Prefeitura Municipal de Umuarama prevendo a parceria entre a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento - Seab, a Emater e as demais empresas vinculadas e associações e cooperativa de produtores de Umuarama.

Potencial - "Temos um potencial de produção de hortigranjeiros muito grande na Região Noroeste do Estado. Nossa intenção com esse novo termo de cooperação e aproveitar o interesse do município da Região de Amerios - Associação dos Municípios de Entre Rios, nos auxiliando a incrementar ainda mais os trabalhos da unidade da Ceasa de Umuarama", disse Luiz Dâmaso Gusi, diretor presidente da Ceasa Paraná durante a reunião com Antônio Carlos Fávaro, secretário municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Turismo de Umuarama.

Integração - No encontro, que aconteceu em Curitiba, foram discutidas ainda alternativas de integração entre os vários órgãos do Estado e do município de Umuarama. O pedido foi encaminhado para Norberto Ortigara, secretário de Agricultura e do Abastecimento que disse que "as expansões e melhorias das atividades das Ceasas do Paraná fazem parte do plano de governo do Estado".

Ação coordenada- "A unidade é estratégica não só para a cidade, mas também para todos os 32 municípios que integram a Associação dos Municípios de Entre Rios - Amerios. Estamos organizando o setor em toda a região para que aproveitem melhor a estrutura física da Ceasa de Maringá. A comercialização da produção de hortigranjeiros da região ganham um importante aliado neste processo", diz Antônio Carlos Favaro. Ele estima que existem hoje cerca de 300 produtores de hortigranjeiros em Umuarama, e outros 2.700 nos demais municípios que integram a Amerios.

Fruticultura - Segundo Claúdio Marconi, diretor da secretaria municipal de abastecimento, a fruticultura é um dos pontos fortes da produção local. "O clima quente, e a qualidade do solo na região favorecem principalmente a produção de frutas, como citros, abacaxi, melancia, uva rústica, além de verduras", diz.

Unidades - Atualmente a Ceasa de Umuarama conta com dois atacadistas que abastecem Umuarama e as demais cidades da região. A unidade tem um espaço de 10 mil metros quadrados, e na área existe ainda um packing house - área de embalagens, onde a cooperativa de produtores de Umuarama faz o desdobramento e classificação de citros produzidos no município.

Visibilidade - Para Valério Borba, diretor técnico da Ceasa, "a participação integrada dos órgãos ligados tanto na agricultura municipal, como do Estado, darão maior visibilidade ao produtor da Região Noroeste". "Estamos estimulando o cultivo e também o beneficiamento da produção local. Ajudamos a escoar os hortigranjeiros da região, incentivamos o agricultor que passar a ter ganhos melhores e garantias de comercialização, como também na segurança alimentar da população, além de criação de mais empregos", completa. (AEN)

CÂMBIO: Quanto custa segurar o dólar

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Após gastar cerca de US$ 14,6 bilhões em intervenções no mercado cambial este ano, o Banco Central conseguiu garantir um ganho de 0,12% do dólar frente ao real. Parece pouco. Mas, não fosse sua atuação, a cotação, que encerrou ontem em R$ 1,6680, estaria hoje perto de R$ 1,55, segundo estimativa do chefe da área de pesquisas de mercados emergentes da Nomura Securities, Tony Volpon. A projeção, que leva em consideração a relação entre os chamados "termos de troca" do comércio internacional, poderia sugerir sucesso do esforço da autoridade monetária. Mas, para especialistas, o preço que a economia paga nessa queda-de-braço é alto e torna negativa sua relação custo/benefício. "É uma vitória ilusória, pois o esforço que o BC faz para segurar a cotação custa caro", afirma Volpon.

Perversas - Para o coordenador de estudos de mercados emergentes da Tandem Global Partners e ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Paulo Vieira da Cunha, "o BC não tem poder de fogo ilimitado, o que significa que essas medidas podem se tornar perversas".

Reservas internacionais - As reservas internacionais cresceram US$ 7,286 bilhões em janeiro, graças às compras diárias de dólares no mercado à vista. Não estão contabilizados aí os três últimos pregões do mês nem o primeiro de fevereiro, período no qual outros US$ 2,89 bilhões teriam sido adquiridos, segundo estimativas de especialistas. Por meio do chamado swap cambial reverso, o BC comprou cerca de US$ 3,5 bilhões. E, no primeiro leilão a termo, outro US$ 1 bilhão. Isso mostra que as reservas cambiais do país já devem ter superado os US$ 300 bilhões - a compra de dólares impacta as reservas em D+2. Um colchão tão elevado dá segurança aos país em tempos de turbulência, mas tem um custo alto: cerca de US$ 30 bilhões ao ano, segundo cálculos do o economista Marcio Garcia.

Rentabilidade das reservas - Outra forma de avaliar o custo é a rentabilidade das reservas, que caiu à média de 1,12% ao ano (0,83% em 2009 e 1,41% em 2010) nos últimos dois anos, fortemente impactada pela queda do juro americano. Esse retorno é muito inferior aos 9,33% observados em 2008 e que o juro básico, de 11,25% ao ano. Mas o preço dessa estratégia tem outros aspectos, mais difíceis de serem mensurados: inflação, juros e encarecimento da rolagem da dívida mobiliária.

Vítima - Para Volpon, a guerra cambial tem como principal vítima a inflação. "Uma diferença de 10 centavos na cotação é relevante." Volpon faz alguns exercícios, a partir das projeções apresentados no Relatório Trimestral de Inflação. Pelo cenário de referência, elaborado pelo BC, o IPCA deve fechar o ano em 5%, levando-se em conta uma taxa Selic de 10,75% e o câmbio a R$ 1,70. No cenário de mercado, a inflação seria de 4,80%, com Selic de 12,25% e dólar em R$ 1,75. Cruzando os dados, Volpon diz que é possível afirmar que uma diferença de R$ 0,05 centavos corresponde a aproximadamente 1,5 ponto na Selic. Ainda no campo das estimativas, se a variável dólar fosse alterada para R$ 1,70 no cenário de mercado, o resultado para o IPCA cairia para 3,70%, se o impacto da mudança do câmbio fosse constante e igual a 1,50 ponto percentual. Essa é uma projeção pouco exata, pois há outros mecanismos, como a indexação, que não conseguem ser capturados por esse exercício. Mas prova, de toda forma, a influência da cotação do câmbio sobre as expectativas de inflação. (Valor Econômico)

PSI I: BRDE leva Programa de Sustentação do Investimento ao Show Rural

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está levando para o Show Rural, evento que acontece de 7 a 11 de fevereiro, em Cascavel, sua linha de financiamentos do PSI (Programa de Sustentação do Investimento, do BNDES), o recurso mais barato existente hoje no mercado para financiamento de máquinas e equipamentos de fabricação nacional, com taxa de juros fixa de 5,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento.

Liderança - O banco de fomento é um dos líderes deste mercado e, no ano passado, liberou financiamentos na ordem de R$ 177 milhões para atender as necessidades de 2.206 produtores rurais do Paraná e Mato Grosso do Sul. Além disso, somente a agência de Curitiba do BRDE liberou R$ 439 milhões para investimentos das cooperativas paranaenses.

Recursos - Para este primeiro semestre de 2011, o BNDES já autorizou ao BRDE operar com um limite de aplicação de recursos na ordem de R$ 1,8 bilhão, contra R$ 1,3 bi liberados no primeiro semestre de 2010 para os três estados do Sul e o Mato Grosso do Sul, num crescimento de mais de 30% das disponibilidades.

Estande - O banco vai ficar instalado no mesmo estande onde está a CrediCoopavel e quer aproveitar a oportunidade no Show Rural para ainda oferecer esta linha PSI dentro das condições do ano passado, já que o BNDES anunciou que as condições do Programa irão mudar a partir de março de 2011, com uma elevação na taxa de juros ainda não divulgada.

2010 - No ano passado, a agência de Curitiba do BRDE liderou a liberação de financiamentos na área de atuação do banco com um volume de R$ 867,5 milhões, o que significou perto de 50% das contratações totais da instituição financeira, atendendo mais de 2.404 clientes de todos os portes e setores. (AEN)

PSI II: Ministro diz a grupo de empresários que programa será prorrogado

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O orçamento do BNDES poderá atingir R$ 150 bilhões em 2011. A cifra foi mencionada por autoridades do governo na reunião de ontem do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC), realizada no Ministério da Fazenda. Os empresários saíram com uma certeza: o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que deveria acabar no fim de março, será prorrogado. Resta definir a carteira desses investimentos e as novas taxas de juros, que ficarão acima da faixa atual, entre 5,5% e 8,5% ao ano.

Fundamental - "O PSI é fundamental para diversos setores da indústria, principalmente máquinas e equipamentos. Pequenas e médias empresas receberam, em 2010, R$ 45 bilhões em financiamentos do PSI", disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga. "O ministro da Fazenda disse que não acaba." O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, também disse ter ouvido a mesma promessa.

Recursos - Lançado em julho de 2009, o PSI tinha cerca de R$ 134 bilhões para financiar a longo prazo, a juros menores. Para a Abimaq, o programa é importante para o setor de bens de capital, que, segundo Aubert, está "inundado" de importações. Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Eletroeletrônicos (Abinee), e Aguinaldo Diniz Filho, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), foram outros que deixaram a Fazenda afirmando que o PSI vai continuar.

Proposta - O presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nesse, apresentou a proposta de desonerar a folha de pagamento, com redução da alíquota previdenciária de 20% para 14%, de forma paulatina. Para cobrir as perdas, seria criada uma nova CPMF.

Imposto - Braga disse ser contra a elevação do Imposto de Importação sobre alguns produtos. A sobretaxação, acenada pelo ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, é polêmica para a indústria. Segundo o presidente da CNI, vários setores, hoje, beneficiam-se de tarifas reduzidas na importação de componentes, por exemplo.

Desafios - A reunião foi aberta com um discurso de Mantega sobre os desafios à continuidade do crescimento. Aumentar o ritmo da exportações acima da expansão das importações é o foco principal, disse ele, enfatizando que medidas tomadas em 2010, como a criação do Eximbank BNDES, devem ser aceleradas.O segundo obstáculo é o fortalecimento do setor manufatureiro, para fugir ao risco de desindustrialização. O terceiro é a qualificação de mão de obra, vindo em seguida a redução do elevado custo do dinheiro e novas desonerações tributárias a setores produtivos escolhidos.

Custeio - Depois de repetir sua visão de que houve melhora fiscal ano passado, Mantega disse que, "agora, a agenda é de forte redução de gastos de custeio. Temos que fazer um esforço muito grande para impedir que novos gastos sejam gerados. Ao reduzir gastos de governo, abre-se espaço para desonerações ou para reduzir a taxa de juros." (Valor Econômico)

ENTIDADES DO G8: Lideranças empresariais realizam primeira reunião do ano

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FACIAP: Evento no dia 21 marca posse de Rainer Zielasko

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COCAMAR I: Presidente do Sistema Ocepar elogia a gestão da cooperativa

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COCAMAR II: Desafios em 2011 são grandes, segundo o dirigente

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Sobre os desafios do agronegócio em 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou a atuação do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB/PR), "que conduziu com maestria o projeto do novo Código Florestal". Contudo, lembrou Koslovski, o projeto não foi votado no final de 2010 e não está sendo possível, neste início de ano, colocá-lo como o primeiro assunto da pauta, em regime de "urgência urgentíssima". "Temos então um problema sério, não podemos ficar com a navalha no pescoço", pontuou o presidente, enfatizando que será preciso organizar uma grande mobilização para pressionar os parlamentares. Da mesma forma, ele se disse "frustrado" por não ter sido viabilizada, ainda, uma política de garantia de renda para os agricultores brasileiros, uma vez que o Fundo de Catástrofe, tão propalado no segundo semestre de 2010, não teve ainda os recursos alocados.

Boas novas - Koslovski trouxe pelo menos duas boas notícias. A primeira é a articulação que vem sendo feita junto a setores do governo Beto Richa. "As portas estão abertas", resumiu o presidente, com a expectativa de que alguns entraves sejam resolvidos rapidamente. Um deles, a outorga do uso da água, a ser exigida a partir de meados deste ano pelas instituições financeiras. Quem consome até 46 mil litros/dia vai poder fazer uma autodeclaração e entregar aos bancos. Acima disso, há a promessa de que o despacho seja feito em 15 dias. Até então, a burocracia demandava pelo menos dois anos para um agricultor conseguir a outorga. O governo estadual, também, deverá agilizar esforços para a modernização do Porto de Paranaguá. "Estamos cobrando  agilidade nisso", afirmou.

Grupo de estudos - A outra boa notícia é que o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu ao próprio presidente do Sistema Ocepar que coordene um grupo de estudos para apresentar uma proposta de política mais condizente para o trigo nacional. O documento já foi entregue a Rossi, que promete pronunciar-se sobre o assunto em breve. (Imprensa Cocamar)

COPAGRIL: Cooperativa inicia preparativos para a AGO

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Após a rodada de pré-assembleias, ocorrida entre 28 de janeiro e 01 de fevereiro, a Cooperativa Agroindustrial Copagril se prepara para a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Satisfeita com a presença expressiva de associados nas pré-assembleias, a diretoria executiva da Copagril espera receber um grande número de associados e familiares para a AGO. Já foram confirmadas a presença do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, de vários presidentes de cooperativas da região oeste do Paraná, de lideranças municipais, federais e estaduais, além de representantes de instituições financeiras. A AGO acontece nesta quinta-feira (03/02), a partir das 14:30 h, no Pavilhão da Comunidade Católica de Marechal Cândido Rondon. (Imprensa Copagril)

C.VALE: Carne de frango é doada a desabrigados do Rio de Janeiro

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RAMO CRÉDITO: Sicredi cria conta para ajudar as vítimas das chuvas

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Com objetivo de ajudar as vítimas das fortes chuvas que afetaram o Rio de Janeiro, o Sicredi disponibilizou, em parceria com a Cruz Vermelha, uma conta corrente para receber doações que serão destinadas à Defesa Civil do Estado. Para doar, é só ir até o ponto de atendimento do Sicredi mais próximo e fazer um depósito na conta corrente 24496-1, cooperativa 0810. Associados do Sicredi também podem fazer a doação pela internet, na página sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

LEGISLATIVO I: Realizada sessão de posse dos deputados federais

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Os deputados federais eleitos para a 54ª legislatura (de 2011 a 2015) foram empossados nesta terça-feira (1º/02), às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães. O atual presidente da Câmara, Marco Maia, abriu os trabalhos e convocou os deputados com maior número de mandatos para ajudarem no andamento da sessão. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Miro Teixeira (PDT-RJ) e Simão Sessim (PP-RJ), além da procuradora parlamentar feminina, deputada Janete Pietá (PT-SP), dirigirem os trabalhos até a eleição de uma nova Mesa Diretora. Após a proclamação dos nomes dos deputados diplomados, os parlamentares fizeram o compromisso de posse, convocados por ordem alfabética, para que se comprometam um a um com o juramento.

Eleição - Logo após a posse, se iniciará a movimentação para a formação dos blocos parlamentares. A formação de blocos é que define a distribuição de cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões permanentes. Às 15 horas, com os blocos já definidos, haverá uma reunião de líderes para a escolha dos candidatos à eleição da Mesa Diretora, que se compõe do presidente, de dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. A eleição está marcada para as 18 horas.

Frencoop - De acordo com um balanço geral feito pela Assessoria Parlamentar da OCB (Aspar), o quadro de integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com os resultados das eleições 2010, é de 136 deputados e 11 senadores. No Congresso Nacional, a Frente teve em sua totalidade a permanência de 147 parlamentares. Enquanto a permanência geral no Congresso Nacional foi de 51,6%, no caso dos parlamentares integrantes da Frencoop, a permanência foi de 59,6%. (Informe OCB)