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À saída de uma mesa de debates anormalmente movimentada para um último dia do Fórum Econômico Mundial, no sábado (29/01), o vice-presidente da Comissão de Planejamento da Índia, Montek Singh Ahluwalia, falou em "cauteloso otimismo", o bordão mais popular em Davos, neste ano, ao definir, para o Valor, qual a sensação geral entre os participantes do encontro que reuniu por quatro dias na Suíça boa parte da elite mundial. "A situação é melhor do que esperávamos, mas há desafios à frente", disse. "Curioso. Essa é exatamente a frase que o general David Petraeus usou para definir a situação no Afeganistão", emendou, rindo de si mesmo.
Comparação - A comparação inconsciente com o general que fez um relatório ufanista sobre a ação militar dos Estados Unidos no Afeganistão na semana passada, deixando de lado a catástrofe em que está mergulhado o país, tem alguma razão de ser. Aliviados com o fim do temor de volta da recessão em 2010, os organizadores de Davos tiveram de montar às pressas, no sábado, o debate do qual saía Ahluwalia. O tema: Tunísia, país de onde se originou uma revolta popular contra governos corruptos na África que, durante a semana, engolfou também o Egito.
Crise egípcia - Na quinta-feira (27/01), Yasmine Allam, a assessora de imprensa do ministro do Egito, Rachid Mohamed Rachid, telefonou ao Valor para informar que o egípcio havia cancelado a entrevista com o jornal, marcada na semana anterior, porque desistira de ir a Davos. Dois dias depois, caía o gabinete de ministros, em meio a tumultos e mortes nas ruas do país. Até sábado, quando passou a um dos temas principais, a crise egípcia, comentada discretamente nos corredores, tinha recebido atenção limitada em poucas das mais de uma centena de sessões de debate e palestras do Fórum.
Temas - Os temas que despertaram mais atenção foram a vitalidade das economias emergentes, especialmente China e Índia; a recuperação do crescimento dos Estados Unidos, às custas de gigantesco déficit público que chegou a ser comparado a "um elefante debaixo da mesa"; as queixas dos banqueiros contra o que consideravam uma demonização dos bancos fomentada pelos governos; e as dúvidas sobre o futuro do euro e dos governos europeus dobrados por rombos nas contas públicas - situação que, para irritação da ministra da França, Christine Lagarde, o presidente do banco Barclays, Robert Diamond, disse ter passado de aguda, no ano passado, para "crônica", neste ano.
Exemplo - O tumulto político egípcio serviu em Davos como exemplo das reações inesperadas nas ruas a problemas não identificados como prioritários pelos radares do Fórum Econômico. Motivada em parte pelo aumento nos preços dos alimentos, mas principalmente pela rejeição popular a regimes autoritários e corruptos, a crise egípcia, por pressão dos jornalistas presentes, foi tratada em algumas declarações de governantes e se insinuou num painel de discussão, no sábado, sobre as previsões de especialistas e acadêmicos.
Delicado - No debate, o ex-vice-presidente do Banco Mundial e ex-secretário-geral adjunto da ONU Mark (lord) Malloch-Brown, da consultora FTI, disse apenas que o assunto era delicado demais para se cobrar recomendações saídas de Davos. O ex-presidente do México, Ernesto Zedillo, ao lado de Malloch-Brown, advertiu aos que torcem pela derrubada da ditadura egípcia de que os resultados podem ser maior instabilidade na região. "Cuidado com o que desejam", comentou, prevendo problemas em países do Oriente Médio, como Síria e Jordânia caso fosse de fato derrubado o governo do Egito.Frustração - "O cidadão árabe está zangado e frustrado; o nome do jogo é reforma", disse na sexta-feira (28/01) o secretário-geral da Liga Árabe, ex-ministro de Relações Exteriores do Egito, Amr Moussa, que, num dos primeiros painéis do Fórum, frustrou com um discurso genérico quem esperava que discutisse os acontecimentos na África.
Alívio - Apesar da nota sombria deixada pelas incertezas políticas no fim da semana, a reunião de Davos foi marcada, em geral, pelo clima de alívio com a volta do crescimento norte-americano e as boas perspectivas das economias emergentes, especialmente China e Índia. "Há bem mais otimismo, isso aqui no ano passado parecia um enterro", reconheceu o presidente da Embraer, Frederico Curado.
Calote - Nos quatro dias de debates, foi possível ouvir discursos veementes de diferentes autoridades europeias garantindo apoio político para evitar o calote das dívidas soberanas dos países mais afetados pela crise na Europa e explanações sobre como a China deve lidar com a ameaça de uma "bolha especulativa" gerada pelo crescimento do país. Mas, como o caso do Egito, muitos temas delicados foram apenas mencionados pelos especialistas reunidos com parte da elite mundial, como o perigo de crise da dívida no setor privado de uma Europa estagnada e o risco de nova crise hipotecária nos EUA, devido à permanência das altas taxas de desemprego. (Valor Econômico)
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O aumento do custo, em dólares, para os produtores agrícolas brasileiros, impõe um limite à expansão da oferta de alimentos no país, ajuda a sustentar a alta mundial de preços e já anima grandes empresas a buscarem novas áreas de expansão do plantio, como a África, afirmou o presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser. Em debate informal, no Fórum Econômico Mundial, lembrou que o preço, em dólar, da soja cresceu, em 10 anos, cerca de 100%, enquanto o salário mínimo aumentou quase 500% o que, ao mesmo tempo, leva ao aumento do consumo interno e desestimula a ampliação das exportações, acredita ele.
Ponto alto - A alta de preços, revoltas populares impulsionadas por escassez de alimentos e sugestões como a do presidente da França, Nicolas Sarkozy, de criação de estoques reguladores globais para o setor agrícola, foram um dos grandes pontos de debate no Fórum Econômico Mundial deste ano, encerrado ontem nos Alpes suíços. "O mercado produz 10 milhões de toneladas de soja adicionais a cada ano, mas a demanda aumenta em 30 milhões", disse Weisser. "Por isso o aumento na produção de países como o Brasil é fundamental".
Banco Central - O executivo conversou sobre esses dados com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em almoço do Fórum, de que participaram na sexta-feira. Estimulado por Tombini, divulgou aos outros integrantes do almoço, sua tese de que o aumento do custo em dólares da produção brasileira criou um patamar, acima do preço histórico de commodities como soja e açúcar, que funciona como freio ao aumento da produção.Produtor brasileiro - "Para se animar a expandir produção, o produtor no Brasil precisa que a cotação da soja esteja acima de US$ 9 o bushel; e o de açúcar, que a libra-peso esteja em torno de US$ 0,18", calculou Weisser. Antes da escalada de preços, o bushel da soja chegou a US$ 6, e a libra-peso do açúcar caiu a US$ 0,09, lembrou o presidente de uma das três maiores companhias do setor. "Hoje, com a soja a US$ 14 por bushel e a libra-peso do açúcar a US$ 0,30, o produtor brasileiro está com a cabeça enfiada na terra", disse Weisser, ao Valor. "Não se sabe o que farão, se o preço cair".
Estudo - Weisser comentou que a situação brasileira já faz a própria Bunge estudar áreas onde, hoje, a logística não torna atraentes os investimentos, como a África. Se, por um lado, esse movimento tem o efeito positivo de estimular a produção em áreas hoje pouco desenvolvidas, os produtores brasileiros podem se ver sem condições de lidar com a entrada de novos concorrentes no mercado.
Previsível - A rápida chegada da nova concorrência é um movimento previsível, como aconteceu nos anos 80, quando a invasão do Afeganistão pela Rússia levou os EUA a decretarem embargo nas exportações de grãos e o Japão, temeroso do uso dos alimentos como arma política, investiu para desenvolver o plantio de soja no Cerrado brasileiro. Adotando o tom de confiança nas autoridades brasileiras que foi uma constante em Davos - apesar dos alertas de economistas para a necessidade de controle nas contas públicas -,Weisser disse acreditar que "a presidente Dilma (Rousseff) sabe o que fazer, está atenta à questão".
Preço dos alimentos - O aumento no preço dos alimentos foi um dos principais tópicos das discussões dispersas por painéis de especialistas, almoços e conversas informais no encontro em Davos. Já em um dos primeiros painéis do fórum, o economista Nouriel Roubini alertou para a instabilidade política causada pela alta nos alimentos, demonstrada por crescente agitação política na África. "É algo que pode realmente derrubar regimes, como vimos no Oriente Médio", disse.
Inflação - O temor da inflação provocada pelos preços agrícolas deu fôlego à campanha por mecanismos regulatórios no mercado de commodities, que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, vem fazendo como presidente do G20, o grupo das economias mais influentes no mundo - uma campanha que o governo brasileira teme ser pretexto para justificar a política de subsídios agrícolas europeia. Sarkozy, em sua aparição no fórum, neste ano, assumiu a frente da campanha contra a especulação com commodities, que acusou de alimentar a escassez de alimentos e ser alimentada por ela.
Fundos especulativos - Empresários e banqueiros que participaram do encontro de parte da elite mundial no refúgio suíço de Davos atribuem papel relativamente pequeno aos fundos especulativos, na alta dos preços mundiais de commodities, porém. "É uma questão de oferta e demanda, inclusive de estoques em governos preocupados em assegurar abastecimento", disse o presidente do grupo dinamarquês de transporte marítimo AP Moller Maesk, Nils Andersen. (Valor Econômico)
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O Porto de Paranaguá inicia amanhã a dragagem de seus 14 berços de atracação, algo que não ocorre há pelo menos seis anos. A retirada dos 110 mil metros cúbicos de detritos que se acumularam junto ao cais - e impedem os navios de seguir viagem totalmente carregados - representa apenas o primeiro passo para resgatar a capacidade operacional e a própria credibilidade do terminal, que vinha afundando sob o peso de deficiências e irregularidades como as que motivaram a Operação Dallas, da Polícia Federal.
Retrocesso - O retrocesso sofrido pelo porto nos últimos anos fica evidente em diferentes números e rankings. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Paranaguá já não ocupa o histórico posto de segundo maior porto brasileiro. Perdeu sua posição para Itaguaí (RJ), terminal que escoa principalmente petróleo e minérios e que hoje responde por quase 20% de todas as cargas movimentadas nos portos públicos do país.
Lista - Em 2009 (dados mais recentes), Paranaguá ocupava o terceiro lugar na lista, com participação de 11,8% no total nacional, menos que os 13,5% alcançados dois anos antes. Esse recuo, de 1,7 ponto porcentual, parece pequeno. Mas, se não tivesse ocorrido, o movimento de cargas no porto teria sido 13% maior em 2009 - ou seja, em vez de 30,6 milhões de toneladas, o terminal teria embarcado e desembarcado 34,8 milhões de toneladas.
Semelhante - Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) indicam fenômeno semelhante. Em 2001, 10,4% de todas as importações e exportações por via marítima do país passavam por Paranaguá. Em 2009, essa fatia era de 8,9% e, no ano passado, caiu a 8,1%, a menor desde 1996.
Expansão lenta - Não que o movimento no principal porto do Paraná tenha caído (o valor das mercadorias que ali passaram em 2010, de US$ 24,4 bilhões, foi quase o triplo do de 2001); na verdade, sua expansão é que se deu em velocidade mais lenta que a da média de seus concorrentes em todo o país. Tanto que, se houvesse acompanhado o ritmo nacional e mantido sua participação na mesma taxa de 2001, Paranaguá teria movimentado US$ 2,5 bilhões a mais, cerca de 10%, no ano que passou.
Ranking - No ranking de movimentação de comércio exterior, o cais paranaense é hoje o quarto do país. Além de Santos, perde para Itaguaí e Vitória (ES), este também um grande embarcador de minério de ferro. É fato que petróleo e minérios não são, e nem poderiam ser, a especialidade de Paranaguá. Mas, mesmo tomando-se como exemplo as exportações de soja, principal commodity paranaense, o terminal ficou para trás. Em 2002, 32% das vendas da oleaginosa eram escoadas pelo porto; atualmente, a fração é de 19%, segundo o MDIC.
Concorrentes - Ao menos em um aspecto o Porto de Paranaguá saiu ganhando: na comparação com seus concorrentes da Região Sul, que também "encolheram" nos últimos tempos. Em 2007, de cada 100 toneladas movimentadas em portos sulistas, 46 passavam por Paranaguá; em 2009, a fatia parnanguara correspondia a 54 de cada 100 toneladas. Enquanto isso, o maior porto brasileiro ganhou um bom terreno. Enquanto a participação de todos os portos do Sul caiu de 29,5% para 22% do total nacional entre 2007 e 2009, a fração de Santos aumentou de 25,6% para 29,1%. (Gazeta do Povo)
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"É particular ou convênio?" Responder "convênio" a essa pergunta na hora de marcar uma consulta ou exame médico pode representar um acréscimo de até três meses no tempo de espera para ir ao consultório. Isso porque alguns médicos credenciados às operadoras de planos de saúde trabalham com duas agendas distintas: uma para marcar consultas particulares, com prazo mais imediato, e outra, com um tempo de espera mais dilatado, para atender aos usuários de convênios.
Consulta pública - Para tentar inibir esse tipo de situação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula e fiscaliza os planos de saúde do país, colocará em consulta pública na próxima quinta-feira (03/01) uma resolução normativa que estabelece prazos máximos para o atendimento aos pacientes de planos na rede de saúde particular.
Março - A intenção é de que a nova regra entre em vigor até o fim de março. Com isso, o prazo máximo para atendimento passará a ser de 7 dias para consultas básicas e de 21 dias para procedimentos de alta complexidade e internações eletivas. Já atendimentos de urgência e emergência deverão ser imediatos. A resolução prevê ainda que, na hipótese de ausência ou inexistência de um prestador credenciado em um município que pertença à área geográfica de abrangência do plano, a operadora deverá garantir o atendimento, responsabilizando-se pelo pagamento dos respectivos honorários de um prestador não credenciado.
Espera - Levantamento feito pela Gazeta do Povo em consultórios médicos de Curitiba mostra que a espera por uma consulta com um clínico geral pode chegar a 22 dias, três vezes acima do limite a ser estipulado pela ANS. Em um dos consultórios, a consulta particular poderia ser agendada já para o dia seguinte, mas, pelo plano, só seria possível agendá-la para a última semana de fevereiro. Já uma consulta com um oftalmologista chega a demorar 16 semanas. O limite para esse tipo de procedimento será de 14 dias.
Incômodo - A aposentada Catharina Judith d' Ávila, que periodicamente precisa realizar os exames solicitados por sua cardiologista, diz que se sente incomodada com o tempo de espera para marcar as consultas. Ela conta que, após fazer uma bateria de exames em outubro do ano passado, precisou esperar cerca de dois meses para apresentar os resultados à médica. Ela comemora a iniciativa de impor limites aos prazos. "A redução vai permitir que o paciente tenha um acompanhamento mais preciso."
Base - O tempo-limite estabelecido para cada tipo de procedimento foi fixado com base em uma pesquisa feita pela ANS entre junho e julho 2010, que foi respondida por 850 das 1061 operadoras de saúde suplementar que atuam no país (80%). Esses prazos constarão de instrução normativa e referem-se a uma expectativa de atendimento que, caso não seja cumprida, sujeitará a operadora às sanções administrativas previstas na regulamentação em vigor. (Gazeta do Povo)
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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa) promovem, no dia 03 de fevereiro, na sede da Ocepar, em Curitiba, uma reunião para discutir as ofertas do agronegócio brasileiro que integram as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Os debates, coordenados pela Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, vão focar as cadeias produtivas do trigo, malte, leite, café, sucos, aves, suínos, milho, arroz, soja e sucroalcooleiro. Foram convidados a participar representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), organizações das cooperativas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Federação da Agricultura do Paraná, Secretaria de Agricultura do Paraná, Conab e cooperativas paranaenses.
Propostas - A iniciativa é um desdobramento do evento ocorrido na última terça-feira (25/01), na Ocepar, quando representantes do agronegócio e do cooperativismo paranaense foram informados sobre o andamento das negociações entre o Mercosul e a UE por representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Mapa. Os participantes demonstram preocupação com os termos ligados aos dois setores que estão sendo tratados no acordo e decidiram organizar a reunião e formalizar um documento com propostas para aprimorar a oferta brasileira no Mercosul e evitar futuros prejuízos."É fundamental uma análise mais aprofundada das ofertas de redução tarifária e das cotas que estaremos concedendo à União Européia em setores extremamente sensíveis como trigo, malte, carnes e lácteos, bem como, avaliar se estão de acordo os pedidos de abertura do mercado para as nossas exportações destinadas ao bloco europeu", afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. O resultado do encontro será encaminhado ao Mapa e ao MRE, sendo que este último está diretamente envolvido com as discussões sobre o fechamento de um acordo entre os dois blocos e participa, entre os dias 15 e 20 de fevereiro, em Assunção, no Paraguai, da finalização da oferta dos países do Mercosul que será apresentada à UE na próxima rodada de negociações, programada para o mês de março, em Bruxelas.
Início - Os países do Mercosul e os da União Europeia começaram a negociar um acordo de livre comércio em 1999. O processo foi interrompido em 2004 e retomado no ano passado, com a possibilidade das negociações serem concluídas neste ano.
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O Sicredi informa que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (27/01), proposta de decreto que reconhece como de interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 49% no capital do Banco Cooperativo Sicredi S.A. Esclarece ainda que a participação do Rabo Financial Institutions Development B.V. (RFID), da Holanda, firmada em acordo, será de 30% no Banco Cooperativo Sicredi S.A. A proposta requer aprovação da presidente da República, Dilma Rousseff, conforme previsto no artigo 52 do Ato das Disposições Constitucionais transitórias.
Parceria estratégica - Trata-se de uma relação estratégica de longo prazo entre instituições que têm afinidades de propósitos e estão focadas no desenvolvimento do cooperativismo de crédito como um modelo de organização econômica da sociedade. A parceria se dará mediante participação minoritária do Rabo Financial Institutions Development, braço de desenvolvimento do grupo holandês, no capital votante do Banco Cooperativo Sicredi S.A. A Sicredi Participações S.A, cujo capital é detido, em sua totalidade, pelas Cooperativas de Crédito e Centrais de Cooperativas de Crédito que integram o Sicredi, e é responsável pela coordenação da definição dos objetivos estratégicos e econômico-financeiros do Sistema, terá a participação majoritária, com 70% do capital do Banco Cooperativo Sicredi S.A. (Imprensa Sicredi)
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Os colaboradores eleitos e os escolhidos para representar a Uniodonto Curitiba na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa 2011) irão participar de um Curso de Formação. Será do dia 7 a 11 de fevereiro, das 8h às 12 horas, na sede da cooperativa, no bairro Hauer. Jair Jubanski, da Unimed Curitiba, será o instrutor deste curso que terá carga horária de 20 horas.
Eleitos - Para a Gestão 2011 os sete colaboradores eleitos, no dia 17 de janeiro, foram: Titulares: Roberto Fermiano Rodrigues Filho (Supervisão) com 38 votos; Patrycia Dorecki (Administrativo) com 22 votos; Simone Cristina Odeli (ANS) com 13 votos; e Elso Vitorino de Souza (Comercial) com 8 votos. Suplentes: Eduardo Fermiano Rodrigues (Intercâmbio) com 7 votos; Alexandre Hiromitsu Nagase (Dental Uni) com 6 votos; e Veronica Gomes Serpa (Comercial) com 6 votos.
Demais representantes - Outros sete representantes foram escolhidos pela diretoria da cooperativa: Adriano dos Anjos Bueno (Supervisão); Anna Alessandra Kandaski Machna (Financeiro); Graziano de Oliveira Bezerra (Cadastro PJ); Ivana Regina Perondi (Comercial); Jeferson Squioquet (Gerente); Nadia Regina Vieira (RH) e Michael Kubiski (Marketing). (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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Chegar a um faturamento histórico de R$ 2 bilhões. Este é um dos objetivos da Cocamar em 2011, quando espera superar o desempenho registrado em 2010. No ano passado a cooperativa faturou 18% a mais que em 2009, saindo de R$ 1,363 bilhão para R$ 1,596 bilhão. Este é um dos assuntos que estão sendo tratados nas reuniões pré-assembleia entre a administração da Cocamar e os cooperados. O maior recebimento de produtos está entre as razões para esse crescimento. A previsão para a safra de soja, por exemplo, é captar mais de 1 milhão de toneladas, contra 908 mil do ciclo anterior.
Segurança - O presidente Luiz Lourenço aproveita para destacar também alguns números que demonstram a segurança dos associados em relação à Cocamar. Na virada do ano havia nos armazéns da cooperativa nada menos que 2,217 milhões de sacas de soja e 2,833 milhões de sacas de milho à espera de comercialização. Ou seja: os cooperados entregaram sua produção para fazer a venda no momento que julgassem mais oportuno. "É uma poupança", afirmou Lourenço, lembrando que de 2003 a 2010 a cooperativa precisou investir cerca de R$ 45 milhões na ampliação ou na construção de novos armazéns e silos para acomodar volumes cada vez maiores. (Imprensa Cocamar)
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O supermercado da cooperativa Primato, em Toledo, Oeste do Estado, está aplicando o conceito de ‘preço baixo todo dia' (novo slogan everyday low price), a partir desta sexta-feira (28/01). Isso significa que as promoções de início de mês, ou semanais, criadas para gerar fluxo nas lojas, deixarão gradativamente de existir. No lugar dos 'saldões', a cooperativa reduzirá os preços de seus produtos abaixo do que vem sendo praticado pela concorrência em todos os dias. Nesta disputa, o consumidor irá sair ganhando. A garantia de preços mais baixos é explicada pela renegociação de contratos com fornecedores. Desde o início do segundo semestre de 2010, o Primato Supermercado vem redefinindo preços e, sobretudo, aumentando a chamada ‘verba promocional' com seus fornecedores. Tal verba é uma espécie de jargão que o mercado brasileiro utiliza para apelidar os descontos que as redes recebem de seus fornecedores na compra de lotes de seus produtos. Esse aumento de descontos conseguido será possivelmente revertido em redução de preços para os consumidores e não mais constará nos resultados financeiros da empresa. O "todo dia mais barato" pode dar início a uma nova etapa do Primato Supermercado em Toledo e região. (Imprensa Primato)
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O Paraná receberá uma comitiva de técnicos da Agência de Fomento do Governo Japonês (Jetro) de 3 e 7 de fevereiro. A missão irá analisar possíveis investimentos do governo japonês em tecnologias limpas (energias renováveis, créditos de carbono e outros) e no setor de meio ambiente. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27/01) pelo representante da Câmara do Comércio e Indústria Brasil/Japão do Paraná, Heberthy Daijó, ao secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros. De acordo com Daijó, Curitiba foi escolhida pela Jetro, junto com Taiwan (China) e Estocolmo (Suécia), como uma das três melhores cidades do mundo para se investir no setor de meio ambiente e no desenvolvimento limpo. (AEN)
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Com o tema "Perspectivas para a economia brasileira em 2011", a Gazeta do Povo abre em fevereiro um novo circuito do Ciclo de Palestras - Informação e Análise do Agronegócio. O convidado desta primeira etapa é ex-diretor do Banco Central e o sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada, Gustavo Loyola. A palestra será desenvolvida no próximo dia 8, às 14 horas, dentro da agenda técnica do Show Rural Coopavel, que ocorre entre os dias 7 e 11 de fevereiro em Cascavel, Oeste do Paraná.
Painel - A partir das 15 horas, o deputado federal e ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o vice-presidente da Associação Nacional e Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Milton Rego, a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, e o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, participam de um painel para discutir as tendências para o agronegócio neste ano.
Futuro - "Será uma oportunidade para debater com a cadeia produtiva o futuro do agronegócio, no Brasil e no mundo. Vamos falar sobre tecnologia, política agrícola e economia, tripé que influencia o desempenho, a competitividade e a rentabilidade no campo. Nosso objetivo, enquanto veículo de comunicação, é informar e auxiliar na processo de tomada de decisão, dentro e fora da porteira", diz o jornalista e coordenador do Núcleo de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), Giovani Ferreira.
Parceiria - O Ciclo de Palestras é uma parceria da Gazeta do Povo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e com a Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Tem apoio do Conselho de Informação sobre Biotecnologia (CIB), New Holland, Boutin Fertilizantes e Show Rural Coopavel. A edição de Cascavel é o primeiro de seis eventos que serão realizados em 2011, sendo cinco no Paraná e um em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia.
Análise - A partir de características e demandas regionais e estaduais, a intenção é estabelecer um fórum de discussão mais crítico e analítico do agronegócio, envolvendo todos os elos da cadeia, do produtor às lideranças, passando pela pesquisa, extensão e agroindústria, destaca Ferreira. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Vinte e cinco produtores de Campo Grande (MS) que fazem parte do projeto Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) foram selecionados para participar do Show Rural Coopavel, promovido pela cooperativa Coopavel, de 7 a 11 de fevereiro, em Cascavel (PR). A viagem será bancada por meio de uma parceria entre a Prefeitura e o Sebrae/MS. Os nomes dos contemplados foram divulgados nesta quinta-feira (27/01), na casa da Esplanada Ferroviária, durante café da manhã promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc)
Critério - O projeto tem hoje 123 produtores cadastrados e o critério de seleção foi o desempenho de cada participantes, além dos resultados obtidos até o momento. A equipe técnica da Sedesc levará o grupo ao Show Rural 2011, evento considerado referência nacional e que já figura no cenário internacional de agronegócios voltados à produção da agricultura familiar e de orgânicos em todo país.
Estímulo - Na opinião do superintendente de Agronegócios, Indústria e Comércio da Sedesc, Orany Furtado da Rocha, participar do Show Rural é muito importante para os produtores, além de proporcionar estímulo para aumentar a produção. "Este é o segundo ano que a Sedesc participa da feira e levar este grupo de produtores é motivo de satisfação para nossa equipe. Nossa missão é apoiar a produção de orgânicos e o fortalecimento e profissionalização da agricultura familiar", comentou o superintendente.
Comemoração - O presidente da Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Agricultura Familiar de Campo Grande (Organocoop), Osmar Schossler agradeceu o apoio constante da Sedesc e comemorou a ida do grupo para o evento realizado no Estado do Paraná. "É importante que o grupo de produtores troque experiência nesta que é uma das maiores feiras do Brasil, aprendendo com os colegas paranaenses, já que estes têm bastante experiência, tanto na produção de orgânicos quanto na agricultura familiar", avaliou Schossler.
Preço - O vice-prefeito e titular da Sedesc, Edil Alfonso Albuquerque comentou que a produção de orgânicos na Capital já está se consolidando e a tendência é aumentar ainda mais. "Campo Grande é a única cidade brasileira em que a produção orgânica tem o mesmo preço de mercado dos produtos tradicionais. Já estamos em vantagem e queremos levar a produção local aos bairros, com preços atraentes e qualidade de vida para população", adiantou.
Parceiros - Estiveram presentes importantes parceiros da Prefeitura Municipal, entre eles o superintendente regional do Banco do Brasil, Dário Giovanella que detalhou a importância do alcance que o projeto PAIS tem na Capital. "O cenário hoje é de 130 famílias atendidas pelo projeto e este número é proporcional à população da cidade. O PAIS de Campo Grande é um dos melhores do país e os produtores precisam saber disso", destacou o superintendente. (Portal MS de Notícias)
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O setor de fibras naturais terá um fórum consultivo, a Câmara Setorial, que será instalada no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Participarão das reuniões, os representantes dos produtores, indústria e governo. Também estarão representados os responsáveis pela comercialização de produtos como sisal, juta, malva, piaçava, algodão colorido e fibra de coco. "Essa iniciativa será importante para discutirmos os principais gargalos desses setores e definirmos metas para o desenvolvimento da agricultura brasileira", explica Andressa Beig, coordenadora-substituta de Oleaginosas e Fibras do ministério.
Temas - Entre os assuntos que serão tratados nas reuniões em 2011, Andressa ressalta a necessidade do aperfeiçoamento dos leilões do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para sisal. Criado em 2010, o PEP é um instrumento de garantia de preço mínimo ao produtor. "Devemos adequar o regulamento do PEP, mais utilizado para grandes culturas, como milho e trigo, às especificidades dessa fibra", explica. Além disso, será importante discutir medidas de apoio aos outros produtos contemplados nessa Câmara, por meio da avaliação dos custos de produção e rentabilidade dos produtores. Na produção dessas fibras naturais destacam-se os estados da Bahia (sisal, piaçava e fibra de coco) e do Amazonas (juta e malva), bem como a região Nordeste (algodão colorido).
Destaques 2010 - Nesta quinta-feira (27/01), foram retomadas as reuniões das 26 Câmaras Setoriais e seis Câmaras Temáticas existentes. A primeira reunião realizada foi com a cadeia produtiva do tabaco e definirá as metas do setor para 2015. O encontro ocorreu pela manhã no Ministério da Agricultura. Para fevereiro, estão previstas mais 13 reuniões das câmaras de arroz, caprinos e ovinos, citricultura, culturas de inverno, frutas, lácteos, oleaginosas e biodiesel.
Agendas estratégicas - Em 2010, foram construídas as agendas estratégicas de 24 Câmaras Setoriais das 26 existentes. Trata-se de um plano de trabalho com estratégias e metas até 2015. Neste ano, a expectativa é identificar a visão de futuro de cada cadeia produtiva. Resta, ainda, construir a agenda estratégica da cadeia de açúcar e álcool. Já a Câmara de Palma de Óleo iniciou os trabalhos com uma agenda elaborada em colaboração com a Casa Civil. Entre as câmaras que avançaram em 2010, o coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo José de Lima, destaca as de borracha natural, cachaça, vinho, flores e plantas ornamentais. "Esses setores se estruturaram melhor. Já as de arroz, feijão, milho, soja e culturas de inverno ampliaram os projetos", informou.
Metas - Nos setores de soja e trigo, a meta das Câmaras setoriais para os próximos quatro anos é debater com o governo a ampliação dos programas de apoio à comercialização. "O nosso foco será garantir aos produtores o preço mínimo, com ajuste nos instrumentos para torná-los mais próximos à realidade", explica o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do ministério da Agricultura, Sílvio Farnese.
Feijão - Em relação ao feijão, a meta do Brasil é garantir o abastecimento da população e gerar excedentes para o mercado externo. Para isso, uma medida importante é o plantio de variedades mais produtivas e resistentes a doenças. No setor de milho, o objetivo é aumentar a média nacional de produtividade, que hoje é de 70 sacas de 60 kg por hectare. Segundo Farnese, esse número poderá chegar a 110 sacas, já que essa quantidade é alcançada em vários estados da região Centro-Sul do Brasil.
Parcerias - "A ideia é contribuir para a construção de parcerias entre os ministérios da Agricultura e de Desenvolvimento Agrário, com as cooperativas, associações de produtores e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas Empresas (Sebrae) para levarmos mais tecnologia ao campo", explica Lima.
Saiba mais - As Câmaras Setoriais e Temáticas foram criadas em 2003. O objetivo desse fórum consultivo é propor, apoiar e acompanhar as ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Em 2010, foram realizadas 107 reuniões. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que sejam 112, em 2011. As Câmaras Temáticas englobam mais de uma cadeia produtiva, como insumos, orgânicos, agricultura irrigada e de infraestrutura e logística. Cada reunião conta com 25 integrantes de entidades representativas e do governo. (Mapa)
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Explicar de forma simples como obter crédito para a agricultura familiar. Esse é o objetivo da Cartilha de Acesso ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), desenvolvida pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O material está sendo enviado, nesta semana, para as unidades estaduais da instituição, que repassarão o material para os pequenos produtores de todo o país. O Pronaf tem as taxas de juros mais baixas do sistema financeiro, variando de 0,5% a 4,5% ao ano.
Exemplares - Ao todo foram confeccionadas 16 mil cartilhas. O produtor pode retirar seu exemplar nas unidades estaduais ou acessar, a partir de fevereiro, a versão eletrônica do material, no portal www.sebrae.com.br. É importante ressaltar que, nesta publicação, as condições das linhas de crédito são válidas até 30 de junho de 2011. Segundo o gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alexandre Guerra, no mês de maio deverá ser publicada nova cartilha referente ao Plano Safra 2011/2012.
Informação - "Temos buscado cada vez mais levar informação direcionada para este público, que tem dificuldade nesse acesso. Utilizamos linguagem simples, que orienta e informa sobre o que é agricultura familiar, o que pode ser financiado, os grupos do Pronaf com suas condições de enquadramento, o Programa de Garantia de Preços (PGPAF), entre outras informações", explica o gerente Alexandre Guerra.
Sebrae - No Sebrae, o material foi elaborado pelas áreas de Acesso a Serviços Financeiros (UASF) e Agronegócios (Uagro). Na avaliação de Reginaldo Rezende, responsável pela publicação na Uagro, não faltam recursos, mas informação e orientação para o pequeno produtor. "Crédito funciona como um dos insumos da produção da atividade, e, como todo insumo, deve ser utilizado de forma correta para que não cause efeito negativo. Por isso, a importância da orientação", explica.
Pronaf - O Pronaf, executado pelo MDA, é a principal política pública do Governo Federal para apoiar os agricultores familiares. Em 2009, segundo o Banco Central, os agentes financeiros contrataram mais de 1,7 milhão de operações, aplicando mais de R$ 11 bilhões. Os principais agentes são o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, bancos cooperativos, de desenvolvimento e inúmeras cooperativas de crédito. (Agência Sebrae de Notícias)
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A UBF acaba de lançar a primeira apólice de seguro agrícola do país que cobre uma parte da receita esperada pelo agricultor com a venda da produção, e não apenas os gastos com o custeio de safra. Antiga reivindicação dos agricultores brasileiros, a novidade, pioneira na América Latina mas muito utilizada nos Estados Unidos, está disponível apenas para a soja e chegou ao mercado em um lote-piloto de dez apólices negociadas no Paraná.
Termos - José Cullen, vice-presidente de Riscos Especiais da UBF Seguros, explica que os termos da apólice são definidos a partir de informações que levam em consideração as regras de zoneamento agrícola, a área plantada e a produtividade e a colheita esperadas. A receita esperada deve ser balizada a partir da fixação do preço da soja no momento da contratação, com hedge na bolsa de Chicago. Em caso de oscilações dos preços no momento da venda da safra, para cima ou para baixo, estão previstos mecanismos de ajustes.
Cobertura - Segundo o executivo, a nova ferramenta de proteção oferece cobertura de até 70% da receita esperada, percentual considerado suficiente para que os agricultores se dediquem a suas lavouras com o afinco de sempre. Se a cobertura fosse de 100%, por exemplo, haveria poucos motivos para a mesma dedicação, uma vez que toda a receita já estaria garantida independentemente dos resultados obtidos.
EUA - Nos Estados Unidos, onde esse tipo de apólice foi lançado em 1997 e logo abocanhou 18% do mercado de seguro agrícola do país, a cobertura é de até 80% da receita esperada. Mas por lá o segmento está maduro. Hoje a modalidade representa 80% do mercado de seguro agrícola americano - que cobre quase toda a produção agrícola do país - e resulta em prêmios anuais totais da ordem de US$ 10 bilhões.
Brasil - No Brasil, o mercado como um todo patina e depende diretamente do volume de recursos liberados pelo governo federal para subvencionar os prêmios. Nas apólices tradicionais lançadas no país a partir da implantação do programa oficial de subvenções - há alguns programas estaduais menos relevantes -, esse subsídio vai de 30% a 70%, dependendo do produto e da região de plantio.
Prêmios - Como em 2010 as subvenções recuaram, os prêmios também seguiram a mesma direção e permaneceram abaixo de R$ 200 milhões. A líder do mercado brasileiro é a Aliança do Brasil, ligada ao Banco do Brasil. Apesar da queda geral, Cullen informa que, no caso da UBF, houve uma alta de 20% nos prêmios de seguro rural como um todo, que somaram R$ 49 milhões. O ramo agropecuário, que faz parte do "rural" e inclui as culturas agrícolas, florestas e pecuária, cresceu 17%, para R$ 35 milhões.
Subvenção federal - Como a nova apólice também é passível de ser contratada com a subvenção federal - de 60%, no caso da soja -, a evolução do novo mercado dependerá do volume de recursos liberado pelo governo. O Ministério da Agricultura prevê R$ 406 milhões para o apoio, mas já se sabe que o orçamento do governo como um todo será ajustado.
Projeção - De qualquer forma, diz Cullen, a "intenção" é chegar a 300 apólices esse ano, tendo em vista o plantio de soja da próxima safra de verão (2011/12), que começará em setembro. As dez primeiras apólices negociadas com clientes tradicionais do Paraná renderam, no total, prêmios de R$ 300 mil. Apólices do gênero para culturas como milho e algodão estão previstas, mas sem data de lançamento definida.
Ineditismo - Consultado pelo Valor, o departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério, defensor da ampliação dos recursos para as subvenções, confirmou o ineditismo da apólice do UBF. Em comunicado, considerou a ferramenta "uma evolução no segmento, já que é uma alternativa de cobertura mista que cobre produção e receita". (Valor Econômico)
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O diretor-presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, anunciou, na quarta-feira (26/01), em Arapongas, a criação do Programa Asa Rural, que leva água potável e saneamento básico à área rural do Estado. O programa deverá ser concluído nos próximos dias. O ciclo do projeto inicia-se com a perfuração de poços, subsidiada pelo governo e financiadas pela Agência de Fomento - quando feitos em propriedades particulares -, implantação da rede de distribuição e construção de módulos sanitários.
Beneficiário - Para ser beneficiário do programa Asa Rural, o agricultor deverá ser um ‘Cuidador de Água'. "A ideia é remunerar por prestação de serviço ambiental os agricultores que contribuem com a preservação de Áreas de Preservação Permanente (APP) como, por exemplo, a mata ciliar, reserva legal, nascentes ou minas d'água", explica Nunes. Ele também reforçou a importância de Estado e municípios trabalharem juntos pela implantação do programa, uma vez que boas ideias não respeitam partidos ou ideologias e que todos devem trabalhar pelo bem dos cidadãos paranaenses. Sanepar, Copel, Secretaria de Agricultura e Abastecimento e Secretaria da Saúde, entre outras entidades, também deverão ser parceiras do Programa Asa Rural. (AEN)
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O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está distribuindo o Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais. Uma tiragem de 2 mil exemplares está sendo encaminhada a prefeituras e organizações não governamentais (ONGs) de todo o país. O roteiro, de 66 páginas, foi elaborado pelos técnicos especializados do Departamento de Áreas Protegidas (DAP) do MMA, João Carlos de Oliveira e José Henrique Barbosa.
Entendimento - De acordo com Barbosa, o objetivo é facilitar o entendimento do tema para os gestores ambientais municipais e demais interessados, além de explicar, de forma simplificada, como criar uma unidade de conservação. O roteiro busca ainda conscientizar os gestores municipais de que unidades de conservação podem evitar ou diminuir acidentes naturais ocasionados por enchentes e desabamentos, além de proporcionar a geração de emprego e renda e a manutenção da qualidade do ar, do solo e dos recursos hídricos. "A intenção é auxiliar os municípios a dar um importante passo para garantir a proteção de recursos hídricos, paisagísticos e da biodiversidades para as gerações futuras. É um documento que auxilia o desenvolvimento e o ordenamento local", afirmou.
Ano Internacional - "Estamos no Ano Internacional das Florestas, e o material foi lançado em uma boa hora. É importante construir uma massa crítica da importância das unidades de conservação e acreditamos em um grande número de visitações no material online", acrescentou.
Download - Esse material está disponível para download no site http://www.mma.gov.br/sitio/index.phpido=publicacao.publicacoesPorSecretaria&idEstrutura=146
Políticas públicas - De acordo com José Henrique Barbosa, a expectativa é que a sociedade se aproprie dessa informação e auxilie as políticas publicas no caminho de criar mais unidades de conservação. "E, uma vez criadas, é extremamente importante que elas sejam cadastradas, pois só com o cadastro podem receber certos recursos do governo", concluiu. (Agência Brasil)
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O ritmo da indústria caiu no fim do ano passado, de acordo com a sondagem de dezembro divulgada nesta quinta-feira (27/01) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala em que valores acima de 50 pontos indicam crescimento, a evolução da produção industrial no mês ficou em 44,7 pontos - 5,3 pontos abaixo da linha divisória. Em novembro, o indicador havia registrado 52,7 pontos.A última vez em que o indicador mensal havia apurado desaceleração na atividade foi em janeiro de 2010, quando ficou em 49,2 pontos. No documento divulgado, a CNI afirma que "a produção cresceu de forma moderada em outubro e novembro e recuou em dezembro mais que o esperado".
Perspectiva - Para 2011, a tendência é de um crescimento a um ritmo menor, segundo o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI, Renato da Fonseca. "Os dados mostram que a indústria perdeu ritmo no último trimestre. E a tendência para 2011 é essa, de um crescimento em ritmo menor", disse. Quando questionados sobre as expectativas para os próximos seis meses, os empresários disseram acreditar que a demanda continuará crescente. O componente que mede as projeções para a demanda do próximo semestre ficou em 58,1 pontos em janeiro, ante 55,2 pontos em dezembro.
Uso da capacidade - A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) na indústria ficou abaixo do usual para os meses de dezembro, de acordo com a CNI. Na escala em que 50 pontos correspondem ao desempenho esperado para o período, a UCI ficou em 48,2 pontos em dezembro, o menor resultado do ano de 2010. Em novembro, o indicador registrou 50,4 pontos.De acordo com a CNI, o porcentual médio de utilização da capacidade no quarto trimestre do ano passado foi de 77%, um ponto porcentual acima do registrado no terceiro trimestre de 2010, mas idêntico ao apurado no quarto trimestre de 2009.
Estoques - Os estoques na indústria ficaram praticamente conforme o nível planejado pelos empresários, com indicador de 50,1 pontos. Isso, segundo a CNI, "denota que não há excesso ou falta de estoques". No quarto trimestre do ano, o indicador registrou média de 49,2 pontos, ou seja, um recuo em relação ao trimestre anterior. O número de empregados na indústria cresceu pelo sexto trimestre consecutivo, com o indicador em 52,2 pontos no último trimestre de 2010. O ritmo de crescimento, no entanto, caiu em relação aos cinco trimestres anteriores. (Agência Estado / Reuters)
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As incertezas no mundo desenvolvido já fazem os participantes do Fórum Econômico Mundial especular sobre a substituição do dólar como moeda internacional no futuro próximo. O principal economista do HSBC, Stephen King, responsável pelas análises econômicas globais do sexto maior banco do mundo, chegou a prever, em conversa reservada às margens da conferência, a troca do dólar pelo renminbi chinês, em médio prazo, como principal moeda de intercâmbio em regiões como a América Latina, partes da África e Oriente Médio. Isso se daria devido ao enfraquecimento da moeda americana e à crescente influência chinesa nessas regiões. "O dólar continuará a ser a número um, mas moeda predominante não quer dizer a única e exclusiva moeda", disse o presidente da França, Nicolas Sarkozy, logo após garantir que "ninguém quer enfraquecer o dólar", no discurso que fez em Davos como presidente do G20, o grupo das maiores economias do mundo. Sarkozy chegou a lamentar que as moedas chinesa e russa não estejam representadas na cesta (conhecida como Direitos Especiais de Saque, ou DES) que serve de referência aos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Inclusão de moedas - O discurso de Sarkozy repetiu, nesse ponto, o pronunciamento feito na abertura da conferência pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, que cobrou do FMI a inclusão de todas as moedas dos chamados Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), na cesta que compõe os DES. No Fórum, que reúne uma parcela importante da elite internacional, já é senso comum falar das perspectivas sombrias da Europa afundada em dívidas e do aumento de peso dos chamados países emergentes nos destinos da economia mundial.
Preocupações - Stephen King (homônimo de outro Stephen King, autor de livros de terror e ficção científica), do HSBC, além de endossar as análises otimistas sobre os países emergentes, fez, nesta quinta-feira (28/01) uma síntese precisa de preocupações que rondam os participantes do Fórum. Ele acusou a política de redução de juros dos Estados Unidos de empurrar o mundo para uma situação "perigosa" e "disruptiva".
Afrouxamento - Incapaz de estimular investimentos e criação e empregos, o chamado "afrouxamento quantitativo" dos EUA, com a recompra de títulos públicos do país, despeja dinheiro "na parte errada do mundo", disse ele. É o mundo em desenvolvimento que está recebendo estímulos, com pressões inflacionárias sobre os preços, nota o HSBC. "O afrouxamento quantitativo tende a ter um efeito desproporcionalmente alto nas economias emergentes, levando a crescimento da demanda e pressão sobre os preços", disse King, ligando a inflação mundial à estratégia dos EUA para enfrentar a ameaça de recessão.
Demanda - Parte do aumento de preços internacionais é provocada pelo aumento na demanda de países como a China, e outra, pela busca de ativos reais, como o ouro, como proteção contra o derretimento do dólar, analisa King. Ele considera preocupante o ritmo alcançado pelas pressões inflacionárias.
Commodities - O tema também foi citado por Sarkozy, que como presidente do G20, tem proposto mecanismos de controle sobre preços das commodities. O francês, falando pelo G20 em Davos, repetiu o alerta feito no início do mês, nos EUA, para o risco de revoltas populares devido à crise na oferta de alimentos. Sarkozy chegou a mencionar os "amigos" Brasil e Índia, que rejeitam suas propostas: os lucros com as exportações agrícolas não duram para sempre porque os preços também caem, argumentou o francês.
Ameaças - Ameaças de levantes populares, de fato fazem parte dos cenários, como o traçado ontem pelo HSBC. Além disso, a inflação provoca medidas nacionais para conter o consumo e ameaça abortar a recuperação econômica, criticou Stephen King. Além de dar fôlego ao aumento dos preços dos produtos básicos - um dos assuntos mais comentados neste ano em Davos -, a política americana prejudica os credores, ao desvalorizar o dólar e, com ele, os papéis da dívida daquele país. Em algum momento, os investidores fugirão do dólar como moeda de reserva, prevê.
Moeda de reserva - "Não haverá imediata substituição do dólar como moeda de troca, mas não é difícil imaginar que em 20, 30 anos, o renminbi ultrapasse do dólar como moeda de reserva", comentou o Stephen King. "Talvez Europa não a use, mas a América Latina, parte da África e Oriente Médio sim, pelas conexões com a economia chinesa." King e outros economistas em Davos mostram preocupação com o futuro do euro, a alternativa tradicional ao dólar como moeda forte mundial.
União fiscal - Outro tema recorrente nas conversas em Davos é a necessidade de uma "união fiscal", com regras severas para credores e devedores dentro da comunidade europeia. Poucos compartilham a visão do financista George Soros, de que essa coordenação já está acontecendo.
Euro - As dúvidas sobre o euro levaram Sarkozy, a dedicar ao assunto um dos momentos mais dramáticos de sua participação no Fórum Mundial. Lembrando que a união monetária fez parte do esforço político após um passado de lutas sangrentas entre Alemanha e França, Sarkozy reconheceu que a crise financeira na Europa lançou "dúvidas sobre a capacidade de sobrevivência do euro", mas fez uma enfática defesa da moeda europeia. "Euro é sinônimo de Europa", discursou. "Os que querem apostar contra o euro tomem cuidado; estamos determinados a mostrar sua força." (Valor Econômico)