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A área de ação da Coasul Cooperativa Agroindustrial, de São João-PR, já tem 90% desta safra colhida. Esta safra é marcada pelos altos índices de produtividade, como destaca o Gerente Técnico, Paulo Roberto Fachin, "tem cooperado colhendo quase 200 sacas de soja por alqueire". O engenheiro agrônomo atribui isso ao clima favorável, escolha de boas variedades de sementes, controle eficaz de pragas e doenças, assistência técnica de qualidade oferecida pela Coasul, entre outros fatores.
Atípico - Um fator atípico nesta safra de verão foi o amadurecimento da soja e do milho nos mesmos períodos, o que ocasionou congestionamento na colheita. Mas, o produtor optou por colher a soja, grão que tolera menos no campo. "A Coasul acabou por suspender temporariamente o recebimento do milho. Não temos problemas com armazenamento, já que aumentamos a capacidade da cooperativa em 8% com a construção de seis novos silos em 2010. Contudo, ocorreram dificuldades no recebimento, tendo em vista as altas produtividades, colheitadeira e caminhões maiores", explica Fachin.
Mercado - O preço da saca da soja está 30% acima do esperado pelos produtores e o milho 50%. Por isso e pela qualidade das lavouras, Paulo Roberto Fachin ressalta que o cooperado terá boa rentabilidade. "O produtor deve aproveitar os bons preços e vender parte de sua safra, já que os preços não fixos e, portanto não estão garantidos", orienta. A quebra da safra na Argentina e as perdas com as chuvas nas plantações no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, conforme lembra Fachin, "não devem influenciar o resultado no país tendo em vista o aumento da produtividade em todas as regiões".
Orientação - A orientação do Gerente Técnico da Coasul é para que o cooperado invista parte dos rendimentos desta safra na preparação do solo. "Em momentos de euforia o produtor planeja comprar máquinas novas, mas, elas não produzem, é sim a terra. Por isso indicamos ao nosso cooperado que aproveite para aplicar parte desse lucro na recuperação e preparo do solo, para garantir a produtividade da próxima safra", finaliza Fachin. (Imprensa Coasul)
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Um grupo formado por cerca de 40 integrantes, entre dirigentes, técnicos e produtores da Cocamar, participa na noite desta quinta-feira (24/03) em Caldas Novas (GO), de um evento sobre o tema "integração lavoura, pecuária e florestas" (ILPF). A iniciativa, organizada pela John Deere Brasil, vai reunir várias autoridades e lideranças. Estão confirmados, por exemplo, o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, a senadora Kátia Abreu (presidente da Confederação Nacional da Agricultura), o presidente da John Deere Brasil, Aaron Wetzel, o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, entre e outros.
Programação - O programa, que inicia às 18h30 no Best Western, inclui palestras com Pedro Machado, chefe geral da Embrapa Arroz e Feijão, sobre os conceitos da ILPF; uma apresentação do programa ABC a cargo de um especialista da Embrapa; e a importância da ILPF com Alysson Paulinelli. No dia seguinte, pela manhã, haverá visita à Fazenda Santa Brígida, em Ipameri, para uma demonstração prática da integração e outras atividades. (Imprensa Cocamar)
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O impacto das mudanças climáticas na agricultura foi um dos temas abordados durante o seminário "Clima e você" promovido, nesta quarta-feira (23/03), pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em comemoração ao Dia Meteorológico Mundial. "Existe uma relação de correspondência entre o homem e o clima. A humanidade, com mais de seis bilhões de pessoas, é capaz de alterar o clima, aquecendo o planeta, e isso afeta suas atividades, como a agricultura", explicou o diretor do Inmet, Antônio Divino Moura.
Ondas de calor - O aumento das ondas de calor no mundo tem influência direta na atividade agrícola com crescimento do registro de secas intensas ou chuvas em excesso. "É um aspecto crítico porque a atividade demora para se adaptar. O impacto é muito maior em função das ondas de calor do que em relação ao aumento da temperatura", exemplifica Carlos Afonso Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia. Nobre também preside a Comissão de Coordenação de Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia (CMCH) do ministério.
Atenção especial - Para o presidente da Sociedade Brasileira da Meteorologia, José Carlos Figueiredo, a agricultura merece uma atenção especial com as previsões e observações do tempo. "O clima afeta qualquer atividade humana, desde a dona de casa cuidando do lar à pessoa que está viajando a turismo. E a agricultura principalmente", afirmou. "O Inmet, desenvolve um papel de extrema relevância, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de vários setores, entre eles, a agricultura. O instituto é referência no serviço tanto no Brasil como perante outros países", acrescentou o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, que representou o ministro Wagner Rossi no seminário.
Desastres naturais - De acordo com o secretário Carlos Nobre, estudos mostram que todas as concentrações atmosféricas dos gases do efeito estufa vêm aumentando e isso provoca, entre outras consequências, aumento da temperatura, elevação do nível do mar e redução da neve no hemisfério norte."Não é uma prova absoluta, mas as estatísticas mostram, sem sombra de dúvida, que os desastres estão acontecendo com mais frequência". Carlos Nobre chamou a atenção para a mudança de clima em várias partes do país, onde chove, por exemplo, mais de 50 mm por dia. "Já é uma coisa do dia a dia acompanhar as chuvas intensas no sudeste de São Paulo e Rio de Janeiro. Deixou de ser uma situação anormal". Segundo ele, essa "normalidade" não se refere à perda de vidas humanas, mas ao desastre em si. "No Brasil, as inundações são o principal desastre natural. As fatalidades já acontecem em maior número, com os deslizamentos", explicou.
Mortes - Conforme os dados apresentados no seminário, um em cada um milhão de habitantes morria em desastres naturais no intervalo de 1970 a 2008. Hoje, o número subiu para onze. Segundo Nobre, então, há necessidade de converter alertas meteorológicos em alertas de desastres, como nos casos dos deslizamentos deste ano na região serrana do Rio de Janeiro. Para isso, servirá também o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, com implementação prevista para este ano no campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no município de Cachoeira Paulista.
História - O diretor do Inmet informou que o Instituto tem hoje, em sua sede, dois galpões para receber 12 milhões de documentos produzidos ao longo de cem anos, desde a época do Império, nos dez Distritos de Meteorologia (o Inmet completou 101 anos em 18 de novembro de 2010). Esse material é higienizado, escaneado e organizado para montar um arquivo nacional de dados. O primeiro distrito, com sede em Manaus, já enviou cerca de 70 caixas para dar início a tais procedimentos.
Resgate - Para ele, resgatar esses dados é resgatar a história do clima no Brasil. Com isso, é possível traçar ações e prever desafios para a agricultura, por exemplo. "Com essas informações teremos um modelo realista do que aconteceu nos últimos anos e torna-se mais fácil uma adaptação da agricultura ao clima, que está mudando", menciona. Além do impacto do clima na agricultura, as palestras abordaram mudanças climáticas, avanços tecnológicos na meteorologia gerenciamento de risco de desastres naturais.
Saiba mais - O Dia Meteorológico Mundial marca os 61 anos de criação da Organização Meteorológica Mundial (OMM) como uma agência especializada das Nações Unidas para tratar do clima, do tempo e da água. (Mapa)
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O relator da proposta que altera o Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou nesta quarta-feira (24/03), em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que será necessário um grande esforço dos parlamentares para conseguir o tão desejado consenso em torno do substitutivo apresentado por ele ao Projeto de Lei 1876/99. O texto já foi aprovado em comissão especial presidida pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) e está pronto para ser votado pelo Plenário, o que deve ocorrer na primeira quinzena de abril.
Reivindicações - A constatação, segundo Rebelo, decorre de inúmeras reivindicações feitas recentemente por governadores de estado e por órgãos representativos de diversos setores da sociedade, como associações de produtores rurais e organizações não governamentais. "Nesta semana recebi uma carta do governador do Piauí em que ele afirma que a proibição de criação de novas áreas agricultáveis por cinco anos, como está previsto no meu relatório, será extremamente prejudicial para a produção agrícola piauiense", disse o deputado.
Grupo de trabalho - Ao comentar o resultado de visitas feitas a estados como Acre, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, Rebelo disse ainda que o governador do Acre, Tião Vianna, já teria inclusive criado um grupo de trabalho para analisar a possibilidade de anistiar os produtores familiares do estado. "Fui informado de que um assentado da reserva Chico Mendes teria cometido suicídio por não ter condições de pagar as multas impostas por órgãos fiscalizadores", afirmou.
Criminalização - O representante do Instituto Socioambiental (ISA), Raul Telles do Valle, criticou a criminalização dos produtores rurais prevista no Código Florestal e a forma como é feita sua fiscalização. "A fiscalização abusiva é um equívoco. Ninguém quer ver os produtores rurais multados, impedidos de produzir", afirmou. Valle, entretanto, questionou algumas partes do relatório do deputado Aldo Rebelo, entre as quais a que prevê a dispensa da recuperação de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) desmatadas (área agrícola consolidada) até 2008.
Porcentagem baixa - O representante do ISA apresentou estudos dando conta de que são muito pequenas as porcentagens de áreas produtivas a serem recuperadas por integrarem APPs. Segundo ele, em Bento Gonçalves (RS), por exemplo, a produção de uva ocupa apenas 1% das áreas de preservação. "O mesmo ocorre com as áreas produtoras de café em Três Pontas (MG), onde apenas 2% estão em APPs", disse Valle, ao defender a criação de dispositivos técnicos e econômicos capazes de incentivar os produtores a recuperar áreas sem perdas financeiras.
Impacto Econômico - Por outro lado, o procurador da Fazenda Nacional, professor universitário e especialista em Direito Ambiental Luís Carlos Silva de Moraes chamou a atenção para os impactos financeiros gerados pela recuperação de todas as regiões desmatadas em área agrícola consolidada. Com base em números de 2007, Moraes afirma que a redução da área agricultável faria o Brasil perder R$ 22 bilhões em arrecadação e tornaria o Produto Interno Bruto (PIB) R$ 74,3 bilhões menor. "A manutenção da área agrícola consolidada não é um favor ao produtor rural, mas uma necessidade pública", defendeu. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto, com Agência Câmara)
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A Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) da Cocamar em Guairaçá, município a 35 quilômetros de Paranavaí, na região noroeste do Estado, já conta com 30 hectares de laranja e 10 de café totalmente fertirrigados. O objetivo é demonstrar aos produtores a viabilidade de manter esses dois cultivos em uma propriedade utilizando o mesmo maquinário, conforme explica o coordenador de culturas perenes da cooperativa, Leandro Cezar Teixeira. Segundo ele, a mesma estrutura de máquinas usada nos pomares pode servir ao café, o que potencializa o investimento e facilita a expansão dessa cultura. "São dois negócios interessantes que se casam", frisa o coordenador, lembrando que a mecanização é a única forma de o cafeicultor se manter nessa atividade, uma vez que deixa de depender de mão-de-obra, cada vez mais escassa. A UDT apresenta também um sistema de fertirrigação que se pretende difundir entre os produtores, evitando assim que os pomares fiquem vulneráveis a veranicos. Mais 90 hectares de laranja serão plantados nos próximos meses e as primeiras colheitas de laranja, nessa área, estão previstas para 2013. (Imprensa Cocamar)
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Bebidas quentes à base de soja, café torrado e moído e cappucinos estão entre as novidades que serão apresentadas pela Cocamar na APAS 2011, a maior feira supermercadista do País e uma das mais importantes do mundo, de 9 a 12 de maio na Expo Center-Norte em São Paulo. A Cocamar pretende, com isso, oferecer produtos de alta qualidade direcionados principalmente ao período de inverno e garantir uma dimensão maior à comercialização de seus cafés, segundo informa a gerente de Marketing da cooperativa, Rosana Diniz. A estratégia, afirma, será resgatar as próprias raízes da Cocamar, que surgiu em função da cafeicultura. "Vamos explorar conceitos inovadores, mostrar a força do homem do campo", enfatiza a gerente.
Consumo em expansão - Com produtos diferenciados, o objetivo é explorar, também, o potencial de um mercado em forte crescimento. Para se ter ideia, cada brasileiro acrescentou 210 gramas de café à sua dieta no ano passado. Esse aumento elevou o consumo per capita do produto para 6,02 quilos em 2010, o maior patamar já registrado no país. O aumento individual fez com que a demanda chegasse a 19,13 milhões de sacas. Foi o sétimo ano consecutivo de crescimento. (Imprensa Cocamar)
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No mercado globalizado atual é notável que as oportunidades estão cada vez mais latentes e com o crescimento da economia nacional, indo de certa forma na contramão de outros países, fazem com que o Brasil hoje seja um campo a ser explorado, principalmente pela nova leva de profissionais que são lançados ao mercado a cada ano. Mais do que conhecimento técnico, que foi um dos principais diferencias do século XX e começo do XXI, a busca na atual conjuntura é por profissionais que tenham a motivação, a proatividade e comprometimento para atuar em equipe, além de uma comunicação eficaz. Com este objetivo é que a Copagril em parceria com o Sescoop-PR está promovendo o `Ciclo de Palestras Show', com o palestrante Fabiano Brum. Iniciado na segunda-feira (21/03) segue até sexta-feira (25/03) na sede da AACC de Marechal Cândido Rondon e também na Unidade Industrial de Aves, a UIA.
Palestra - O tema das palestras é direcionado ao relacionamento interpessoal como forma de obter êxito e sucesso, tanto no vida pessoal como na profissional. "Na vida pessoal tratamos o relacionamento, principalmente o amoroso, como algo diferente dos demais, mas aí que está o erro, porque assim como em casal, o relacionamento com amigos, colegas e clientes, devem ser encarados da mesma maneira, como base em atenção, carinho e amor", enaltece Fabiano exemplificando como se deve proceder em todas as relações humanas.
Didática - O palestrante, que utiliza de uma didática lúdica, utilizando a música como suporte de apresentação, aborda temas importantes dentro do comportamento dos profissionais e como haver um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e como utilizar estratégias semelhantes para os tipos de relacionamento que ocorrem no cotidiano. "Nos relacionamentos a atenção dispensada é fundamental, caso contrário ficaremos desapontados e automaticamente inicia-se a busca de quem realmente nos de atenção, e isso vale para a vida em sociedade como casal e amigos, tanto como na profissional, onde o cliente que não recebe atenção, vai até onde receberá", explica o palestrante.
Equipe - Outro ponto importante da palestra é no que tange o trabalho em equipe. A importância de se desenvolver estratégias e formas de que, o grupo seja unido pelo bem comum da empresa, mas principalmente, em grandes companhias como a Copagril, o diferencial é o trabalho feito por todos. "O trabalho desenvolvido em empresas como a Copagril, tanto o sucesso como fracasso, será sempre atribuído a Copagril, ou seja, a todos que nela trabalham e colaboram para o resultado, por isso a importância de que cada um saiba o seu papel dentro da cooperativa", destaca Fabiano.
Perseverança - Como forma de reflexão, o palestrante abordou a perseverança nas ações que nos envolvemos, "o sucesso está final do objetivo, pois se você iniciar algo e não terminar, desistir no meio, jamais saberás o resultado e muito menos se obteria sucesso ou não e, isso vale para tudo em que nos envolvemos, tanto na vida pessoal e profissional, portanto, ao aceitarmos um desafio e iniciá-lo, perseverança até o fim, esse é segredo", finalizou Fabiano.
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Em busca de apresentar soluções para um dos problemas encontrados no setor de aves, mais especificamente nos aviários que fazem parte da Integração Copagril, o fomento avícola da cooperativa está desenvolvendo uma série de palestras sobre o Controle de Roedores nos Aviários. A primeira palestra foi desenvolvida na terça-feira (22/03) na sede da AACC em Marechal Cândido Rondon e envolveu produtores da sede, Iguiporã, Novo Três Passos, Margarida e São Roque. Através da parceria da Copagril com a empresa Detevel, o palestrante Hilton José Marangoni falou sobre as formas de manejo e gerenciamento das pragas, mais especificamente roedores nas propriedades.
Objetivos - O objetivo das palestras é trazer mais informações aos produtores, fazendo com que eles possam entender os melhores procedimentos para este tipo de situação. "Trouxemos o raticida BROMY e vamos apresentar o produto e a melhor maneira de utilizar no aviário, tanto dentro como fora. Este produto ainda pode ser utilizado em casa de ordenhas, paiol de cereais, estrebarias entre outros", comenta o técnico Nilson Mussoi da Detevel. Além disso, Nilson comenta que a ideia é informação. "Estamos cada vez mais trazendo informações para estarmos inovando, afinal, cada vez que se adota um pesticida como esse, a tendencia é que os roedores adotem outras maneiras de sobrevivência. Então, além da apresentação do produto, estamos aqui para informar os associados da Copagril na prevenção e manejo", finaliza o técnico.
Procedimento - Na série de palestras, são apresentadas a forma de manejo de pragas como: iscagem, recomendada em toda área e no mesmo dia; substituir a isca caso esteja muito roída; iscar novamente a cada oito dias casa haja consumo total da isca nos pontos; reutilizar as iscas usadas e ou substituídas nas áreas externas como tocas e entulhos, lenha e fossas; a cada 30 dias é obrigatória a substituição total de todas as iscas, pois após este período as mesmas perdem sua palatabilidade (sabor); procurar sempre a proteção de iscas, pensando na durabilidade e que animais não alvos tenham acesso e manter sua propriedade limpa e asseada para ajudar no controle dos roedores.
Eventos - As palestras acontecem na quarta-feira (23/03) às 09h em Entre Rios do Oeste, na Câmara de Vereadores, envolvendo avicultores residentes em Pato Bragado, Entre Rios do Oeste, São Clemente, Santa Helena, São José das Palmeiras. Na parte da tarde, com início as 14h será desenvolvido para os produtores de Mercedes, Nova Santa Rosa, Novo Horizonte, Porto Mendes, Bom Jardim e arredores, na AACC de Rondon. (Imprensa Copagril)
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Cerca de 15 mil empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas, formais e informais, participaram da Feira do Empreendedor 2011 - Paraná. A informação oficial foi divulgada nesta segunda-feira, dia 21, pelo Sebrae/PR, realizador do evento, com patrocínio do Banco do Brasil e parceria com Prefeitura de Curitiba. A Feira do Empreendedor aconteceu de 17 a 20 de março, no Expo Unimed, em Curitiba. O maior evento de empreendedorismo do Estado ofereceu gratuitamente oportunidades de negócios, conhecimento e inovação para empreendedores que querem abrir o próprio negócio e empresários que querem ampliar empreendimentos.
Palestras - Mais de 12 mil empreendedores e empresários participaram das cerca de 130 palestras sobre gestão, marketing e finanças, entre outros temas, e sobre oportunidades de negócios. Outros 6 mil assistiram as palestras-magna com o jornalista Paulo Henrique Amorim; com o consultor Max Gehringer; e com o sócio-fundador do Peixe Urbano, Emerson Andrade.
Consultorias - Durante a Feira do Empreendedor, 2,3 mil empreendedores e empresários foram atendidos com consultorias, o que, na avaliação do diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, confirma o aumento no número de pessoas interessadas em empreender e a conscientização de que o empreendedorismo exige preparo. "O evento foi um sucesso. Durante quatro dias, o Sebrae/PR recebeu empreendedores e empresários de todo o Estado. Para os interessados em abrir o próprio negócio, a edição paranaense da Feira do Empreendedor ofereceu um mix com aproximadamente 100 oportunidades de negócios, entre franquias, revendas, representações comerciais e licenciamento de marcas", destaca o diretor-superintendente do Sebrae/PR.
Lei Geral - Allan Costa diz ainda que o evento será lembrado pela assinatura do Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte de Curitiba, também conhecido como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de Curitiba. "Ao reunir em uma só legislação uma série de ações em favor dos pequenos negócios, o poder público municipal deu mais um passo em favor do empreendedorismo e das micro e pequenas empresas, como geradores de empregos e renda."
Inovações - A Feira do Empreendedor, em Curitiba, registrou grande procura por inovações. Dois espaços criados especialmente para o evento foram sucesso. Mais de 1,7 mil empreendedores e empresários fizeram o novo Teste do Perfil do Empreendedor, lançado em primeira mão no evento. Os visitantes puderam conhecer um pouco mais das características empreendedoras, necessárias para se sobressair no mundo dos negócios.
Laboratório do Conhecimento - O outro espaço inovador, idealizado para estimular o empreendedorismo, foi o ‘Laboratório do Conhecimento'. Ao todo, foram 602 visitantes, estimulados a construirem suas próprias "fórmulas do sucesso". A ideia do espaço foi estimular a busca por novas informações, durante e após o evento, e promover, por meio de uma visita, de 15 a 20 minutos em média, vivências relacionadas ao empreendedorismo.
Tecnologias - A gerente de Marketing e Comunicação do Sebrae/PR, Renata Todescato, destaca o uso de tecnologias para facilitar o acesso ao evento. "A forma de disponibilizar as informações da Feira do Empreendedor, para os visitantes, tem a marca da inovação. Um aplicativo para celular permitiu o compartilhamento de conteúdos; geração de compromissos com base na programação; acesso a palestrantes e agendas; e discussões em redes sociais, dentre outros."
Missão cumprida - Para Joana D'Arc Julia de Melo, a Feira do Empreendedor, em Curitiba, cumpriu a sua missão que é proporcionar experiência empreendedora, por meio de ambiente de oportunidades, conhecimento e inovação, que impulsione a concretização dos sonhos dos participantes. "O evento vai deixar um legado importante na geração de novos negócios e no fortalecimento das micro e pequenas empresas da Grande Curitiba e do Estado", destaca.
Parcerias - Foram parceiros do evento Agência Curitiba, Agência de Fomento do Paraná S.A., Agência de Inovação - UFPR, Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI), Caixa Econômica Federal, Citpar, Comércio Brasil, Correios, Ecoescolha, Faciap, Faep, Fampepar, Fiep, Green Office Consulting, Governo do Paraná, Hub Curitiba, Instituto Internacional Socioambiental Chico Mendes, Previdência Social, Sistema Fecomércio, Sistema Ocepar, Tecpar e UFPR. (Agência Sebrae de Notícias no Paraná)
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Nesta segunda-feira (21/03), o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, recebeu em seu gabinete, em Brasília (DF), o presidente e o vice presidente da OCB, respectivamente, Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Scucato, e o superintendente da instituição, Renato Nobile. Na ocasião, foram feitos dois convites a Tombini. O primeiro foi a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que acontece nesta terça-feira (22/03), na capital federal, e o segundo, a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), prevista para o próximo dia 4 de maio. A diretoria da OCB foi acompanhada ainda do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta, e do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização, Silvio Giusti.
Contribuição - Na oportunidade, Freitas agradeceu a recepção de Tombini, destacando a inegável contribuição do BC para promover a eficiência do sistema financeiro e os bons resultados que o sistema cooperativista tem apresentado, fruto, segundo Márcio Lopes de Freitas, de um elevado entendimento e convergência de interesses do BC e do cooperativismo de crédito.
PL 40/2011 - Zonta, por sua vez, informou ao presidente do BC que está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei 40/2011, de iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), que amplia aos bancos cooperativos e confederações de cooperativa de crédito, além de operadores de crédito solidário, o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o setor rural. O superintendente da OCB, Renato Nobile, destacou ainda que alguns pontos da pauta da OCB, Banco Central e do Ceco tiveram atenção especial de Tombini que encaminhou às áreas técnicas, determinando agilidade nas análises e posicionamentos. (Informe OCB)
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Nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/03), a OCB sedia o Encontro Nacional de Monitoramento, em Brasília (DF). De acordo com a gestora da área promotora, Susan Vilela, a Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, o encontro vai promover nivelamento de conhecimento e o alinhamento do pensamento sistêmico sobre a importância da área monitoramento para o desenvolvimento dos trabalhos.
Participantes - Participarão do evento 25 técnicos de unidades estaduais, além de 14 profissionais da unidade nacional. A iniciativa contempla um dos objetivos do Planejamento Estratégico do Sescoop: "monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas". Susan espera ainda que sejam estabelecidas diretrizes nacionais de monitoramento.
Nivelamento - No primeiro dia do encontro haverá um nivelamento do conceito da autogestão com a contextualização histórica no Brasil, regulações por atividade econômica ou por personalidade jurídica nos diferentes períodos de tempo. O panorama atual das atividades de monitoramento no Sescoop também fará parte da programação. Já no segundo dia, serão apresentadas atividades de referência de algumas unidades estaduais e haverá atividades em grupo. O evento acontecerá na sede da OCB, em Brasília (DF). (Informe OCB)
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A superintendência do Banco do Brasil (BB) em Curitiba determinou que dez técnicos do banco avaliem pessoalmente as atividades que serão contempladas com o programa de ampliação de linhas de crédito da instituição. A informação foi repassada nesta semana ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), que no mês de fevereiro esteve em reunião com diretores do banco e solicitou a expansão do crédito para a região. Também participaram do encontro em fevereiro a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti (PMDB). "É uma ótima notícia para toda a grande região do Arenito Caiuá, porque este programa de ampliação do crédito vai beneficiar as principais atividades produtivas estabelecidas nos municípios", disse Zeca Dirceu.
Potencialização - Segundo o superintendente de Negócios Varejo do BB, Paulo Roberto Meinerz, os incentivos serão importantes para potencializar as cadeias produtivas da região, principalmente voltadas para a agropecuária. "A próxima etapa deste trabalho, prevista para o final deste mês ou mais tardar no início de abril, será reunir a equipe definida na reunião de fevereiro, juntamente com alguns parceiros, para marcar a data de lançamento do programa", esclareceu Meinerz.
União de esforços - No encontro de fevereiro foram discutidas formas de unir esforços entre governo, iniciativa privada e entidades de classe para fomentar a expansão de novos negócios. Na ocasião, Zeca Dirceu defendeu o impulso às atividades na região através da abertura e ampliação de linhas de crédito, fomento à expansão de novos negócios, introdução de novas tecnologias, assessoria técnica, adequação e melhorias de infraestrutura e incentivo ao associativismo e ao cooperativismo, entre outras ações.
Disposição - "A disposição apresentada pelo Banco do Brasil me deixa muito confiante na atenção da estatal em atender as necessidades de Arenito Caiuá. Se continuarmos nesse ritmo de trabalho, acredito que ainda neste primeiro semestre conseguiremos anunciar para todos os moradores da região o lançamento do programa que impulsionará a economia local", afirmou Zeca Dirceu.
Potencial - A região do Arenito Caiuá apresenta, segundo levantamento da equipe técnica do Banco do Brasil, plenas condições de desenvolvimento baseado na sustentabilidade. O território é formado por 107 municípios, em uma área de 3,2 milhões de hectares, e mantém várias associações e cooperativas ligadas à agricultura, com grande capacidade de investimento em segmentos como bovinocultura, cafeicultura, fruticultura, cana-de-açúcar e avicultura de corte.
Ampliação de linhas - "O Banco do Brasil pretende ampliar as linhas de crédito naquela região, mas, sobretudo, apoiar a capacitação dos produtores rurais e incentivar o uso da tecnologia", diz o diretor de Crédito do BB, Walter Malieni Júnior. "Também visualizamos um enorme potencial econômico e de negócios para o banco, prevendo a questão da responsabilidade social dentro das diretrizes do BB", completou. (Assessoria de Imprensa)
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É de 6,9% o índice de correção do salário mínimo regional do Paraná a ser proposto à Assembleia Legislativa. Governo estadual, centrais sindicais e o setor empresarial decidiram o percentual, em acordo, durante um debate tripartite nesta terça-feira (22/03). O índice é o mesmo utilizado na correção do piso nacional. Com o aumento, o piso regional ficará entre R$ 708,74 e R$ 817,78, dependendo da faixa de atuação do trabalhador. A proposta será enviada ao governador Beto Richa e, se aprovada pela Assembleia Legislativa, entrará em vigor no dia 1° de maio.
Momento inédito - O secretário estadual do Trabalho, Luiz Romanelli, mediou a discussão e afirmou que este é um momento inédito. "O debate entre as representações é uma iniciativa do governador Beto Richa e o acordo entre as partes representa um ganho para os trabalhadores", avaliou. Segundo Romanelli, também presidente do Conselho Estadual do Trabalho, outras reuniões devem acontecer para definir fatores como a política permanente do piso regional e a garantia de que o mínimo seja respeitado e pago para todos os trabalhadores paranaenses e não só para os que possuem acordo coletivo. O piso regional estadual é referência para mais de 1,5 milhão de paranaenses, direta e indiretamente. Ele é aplicado para os trabalhadores assalariados cujas categorias não possuem acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Faixas salariais - São quatro faixas utilizadas para definir o piso de cada um dos grupos de ocupações. Se aprovado, o novo salário mínimo será aplicado da seguinte forma:
Grupo I - Formado por trabalhadores na agricultura: R$ 708,74.
Grupo II - São enquadrados os antigos grupos 2, 3 e 4, trabalhadores em serviços administrativos, domésticos e gerais, vendedores e trabalhadores de reparação: R$ 736,00.
Grupo III - Trabalhadores na produção de bens e serviços industriais: R$ 763,26.
Grupo IV - Composto por técnicos de nível médio: R$ 817,78.
Fiep - A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) classificou como positiva a definição conjunta do índice de reajuste para o salário mínimo estadual em 2011. A entidade defendia inicialmente reajuste de 4,5%. "Mas para darmos um voto de confiança a este governo que se inicia, aceitamos o índice proposto de 6,9%, esperando que as negociações dos próximos anos tragam à política do piso regional do Paraná uma posição de equilíbrio", disse o vice-presidente da Fiep, Sebastião Ferreira Martins Júnior. (AEN)
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Nesta terça-feira (22/03), comemorou-se o Dia Mundial da Água. Infelizmente, pouco há para ser festejado. Segundo as Nações Unidas, morre-se mais por causa da contaminação das águas - incluindo quase dois milhões de crianças menores de 5 anos - do que por todas as formas de violência juntas. Por outro lado, as torneiras estão secando. Até 2015, 55% das cidades brasileiras vão ter problemas de abastecimento, de acordo com estudo da Agência Nacional de Águas (ANA). Um exemplo é a bacia do Alto Iguaçu, na Grande Curitiba, onde o crescimento urbano sobre áreas de mananciais e a contaminação dos rios por esgotos têm diminuindo a oferta de água boa para o abastecimento público. Com isso, temos de buscá-la cada vez mais longe e a um custo maior. Como se não bastasse, a degradação ambiental potencializa doenças e agrava o risco de alagamentos, causando prejuízos econômicos e tirando vidas.
Papel do cidadão - Cobrar das autoridades é importante, mas não o suficiente. Também é papel do cidadão adotar ações cotidianas - individuais e coletivas - para reverter o quadro. Por isso, com a ajuda de especialistas, listamos cinco fatores que impactam diretamente na qualidade da água. São eles: ocupação do solo, coleta de esgoto, preservação das matas ciliares, destinação do lixo e desperdício de água. Entender essa correlação já é um primeiro passo.
Ocupação e uso do solo - Não ocupar várzeas, encostas de morros e margens de rios e córregos é a condição número um para evitar tragédias durante os períodos chuvosos. Infelizmente, na maioria das cidades - como Curitiba - essa regra nunca foi respeitada. Com um espaço territorial limitado, a ocupação urbana rumou para as áreas de mananciais e de preservação ambiental da RMC, colocando em risco a água que serve ao abastecimento. Além de obviamente não construir nesses pontos, o cidadão pode fiscalizar e denunciar quem infringe o zoneamento do município.
Impermeabilização - Outra medida importante diz respeito à impermeabilização excessiva do solo, que diminui a capacidade de absorção da água da chuva, sobrecarregando os sistemas de drenagem urbana - incluindo os rios, que assoreiam com o lixo e a terra carreados para seus leitos, transbordando. Deixar ao menos 25% do terreno do seu imóvel sem pavimentação ajuda a evitar alagamentos. Cobrar da prefeitura mais áreas verdes no seu bairro, também. Fonte: Oduvaldo Bessa Junior, geólogo (Ipardes).
Coleta de esgoto - Responsável por cerca de 80% da poluição da bacia do Rio Iguaçu, os esgotos domésticos lançados de maneira irregular são os grandes vilões nesse cenário. Segundo o IBGE, 54% dos domicílios paranaenses não têm coleta de esgoto. Em Curitiba, onde a rede da Sanepar cobre mais de 90% da cidade, ainda assim os rios fedem.
Displicência - A maior parte dessa poluição é causada pela displicência de muitos cidadãos, que não ligam o imóvel à rede coletora. Pior é fazer da privada uma lixeira. Até fraldas e panos são atirados no vaso sanitário, obstruindo a rede, causando refluxo e podendo até rompê-la. O mesmo acontece quando não há caixa de gordura nas casas. Esse material se solidifica nas tubulações, entupindo tudo. Outro erro: canalizar a água da chuva para a rede de esgoto. Além de sobrecarregar o sistema, diminui a eficiência das estações de tratamento. Por fim, reduzir a quantidade de produtos de limpeza, dando preferência aos biodegradáveis, também contribui para melhorar a eficiência do sistema. Fontes: Péricles Weber, diretor de Meio Ambiente (Sanepar) e Maria Rosí Melo Rodrigues, engenheira sanitarista (Tegeve Ambiental)
Preservação das matas ciliares - Potencializar desastres maiores em virtude das enchentes é o alerta que fazem os ambientalistas diante da possibilidade de reformulação do Código Florestal brasileiro, que reduziria de 30 para 15 metros a cobertura vegetal mínima nas margens dos rios. Dentro das cidades, na prática, essa cobertura, que tem a importante função de proteger o rio, preservar a fauna e a flora e regular a temperatura e a umidade em seu entorno, praticamente não existe. Canalizados, retificados e muitas vezes até enterrados sob a cidade, os cursos fluviais nessas condições acabam virando vetores de doenças como a leptospirose.
Desmatamento - Denunciar o desmatamento de áreas verdes - mesmo em terrenos particulares - e nas margens de rios é tarefa importante. Uma ação bacana é fazer um mutirão no seu bairro para recuperar a vegetação de um córrego, por exemplo. Neste caso, é importante buscar a orientação de uma ONG especializada e a autorização da prefeitura. Evite plantar espécies exóticas ou "invasoras". Fonte: Malu Ribeiro, especialista em gestão de recursos hídricos (Fundação SOS Mata Atlântica).
Desperdício de água - Vai construir ou reformar? Então aproveite para economizar - água! A título de exemplo, a troca de um simples vaso sanitário que gasta de 12 a 18 litros por descarga por um novo, com duplo acionamento, já reduz a demanda para três ou seis litros apenas. O consumo excessivo de água em privadas, torneiras e chuveiros ainda é elevado no país, mesmo se você é daqueles que fecha a torneira ao se barbear ou escovar os dentes. Outro drama são os vazamentos. Vistoriar os encanamentos de tempos em tempos é a solução.
Aproveitamento - Para melhorar a eficiência e evitar o desperdício de água potável, uma solução é aproveitar a água da chuva, seja para lavar o carro, as calçadas, o jardim ou mesmo para utilizar na descarga. Exagero? Pois a ONU considera que a disponibilidade hídrica ideal para uma região deve ser de 1.700 m3 por habitante/ano. Na RMC, a disponibilidade de água é de apenas 500 m3 por habitante/ano (situação de escassez hídrica). Fontes: Péricles Weber (Sanepar) e Paulo Costa (H2C consultoria).
Destinação do lixo - Em 2009, foram geradas no Brasil 57 milhões de toneladas de resíduos urbanos. Desse total, sete milhões não foram coletadas e acabaram em rios, bueiros e terrenos baldios. Basta chover para esse material entupir galerias e tubulações, provocando alagamentos. E mesmo boa parte do que é recolhido acaba em lixões e outros locais inadequados, contaminando o solo e os lençóis freáticos. Com a recente regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade do cidadão aumentou. A começar pela escolha dos produtos no supermercado. Já pensou, por exemplo, em dar preferência àqueles que geram menos lixo? Ou então aos que possuem um sistema de logística reversa, garantindo o retorno das embalagens à fábrica? Na hora de descartar os resíduos, é importante separar o lixo orgânico do reciclável, lembrando que baterias, pilhas, eletroeletrônicos, pneus e móveis velhos precisam ter destinação especial. A prefeitura ou os fabricantes desses produtos devem recolhê-los. (Gazeta do Povo)
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O secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, assumiu nesta terça-feira (22/03), durante evento do Dia Mundial da Água 2011, a presidência do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná. O Conselho é composto por 34 membros - de várias esferas da sociedade civil -, entre os quais também estão o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Tarcísio Mossato Pinto, e o presidente do Instituto de Águas do Paraná, Márcio Nunes. "Quero reforçar que tanto a Secretaria do Meio Ambiente como o Conselho não pouparão esforços para que a política dos recursos hídricos em nosso Estado esteja preparada para resolver conflitos atuais e futuros, garantindo água em quantidade e qualidade para todos os paranaenses", disse Iurk.
Política - O Conselho tem como objetivo estabelecer princípios e diretrizes da política estadual de recursos hídricos, instituir Comitês de Bacias Hidrográficas e atuar em questões relacionadas à gestão de recursos hídricos no Estado. Participam do Conselho 34 pessoas, com vagas divididas entre membros do Poder Executivo Estadual, da Assembleia Legislativa do Paraná, dos municípios do Estado, de entidades da sociedade civil, dos setores usuários de recursos hídricos e dos Comitês de Bacias Hidrográficas. A Ocepar está representada no Conselho pelo engenheiro agrônomo Sílvio Krinski.
Governo - Entre os representantes do governo estão os secretários estaduais do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri; da Agricultura, Norberto Ortigara; o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Tarcísio Mossato Pinto, e o idealizador do "Paraná 12 Meses", Nestor Bragagnolo.
Melhoria - Segundo Márcio Nunes, presidente do Instituto das Águas do Paraná - órgão responsável pela gestão executiva do Conselho - a autarquia da Secretaria trabalhará pela melhoria na disposição e qualidade dos recursos hídricos no Paraná. "Vamos trabalhar pela concretização do Plano Estadual, pois a água é um recurso essencial para a vida humana e precisamos preservar hoje para garantir as reservas do futuro", explicou.
Ações prioritárias - Para este ano, as ações prioritárias que serão levadas à votação do Conselho incluem a aprovação e implementação do Plano Estadual de Recursos Hídricos - aprovado pelo Conselho em dezembro de 2009 -. e a aprovação dos Comitês de Bacias Hidrográficas, que já estão em andamento, como o Comitê da Bacia Litorânea, que já possui mesa provisória.
Critérios - A secretária executiva do Conselho, Carla Mittelstaedt, disse que além da instalação dos comitês o órgão vai trabalhar para estabelecer critérios e normas gerais para outorga e para a cobrança pelo direito de uso dos recursos hídricos. "A meta deste governo é iniciar a cobrança pelo uso da água na Bacia do Alto Iguaçu e Ribeira em 2012", afirmou. (AEN)
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O receio de que as chuvas prejudiquem regiões produtoras de soja no Brasil segue dando sustentação aos preços da soja na bolsa de Chicago. Nesta terça-feira (22/03), os contratos com vencimento em julho terminaram o dia valendo US$ 13,75 por bushel, alta de 2 centavos. Segundo analistas consultados pela Bloomberg, as chuvas que atingem o país podem prejudicar a produtividade das lavouras brasileiras. As estimativas do mercado apontavam para uma colheita de 72 milhões de toneladas, mas a queda no rendimento pode reduzir a produção para até 69 milhões, disseram analistas. "O mercado está atento ao tamanho dos grãos no Brasil", disse Mike Zuzolo, presidente da consultoria Global Commodity. No Paraná, a saca foi cotada ontem a R$ 44,37, em queda de 0,25%, segundo o Seab/Deral. (Valor Econômico)
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Por Eloy Olindo Setti (*)
No meio rural, especialmente entre pequenos e médios produtores, já há uma nova mentalidade conservacionista. Agora, ao se aprovar o novo Código Florestal, é preciso pensar na aplicação da lei de forma a evitar que os produtores prefiram, diante da excessiva burocracia existente até aqui, o risco da multa ambiental ao cumprimento da legislação. Minha origem rural me permitiu conhecer a problemática da agricultura familiar e por isso faço algumas sugestões práticas e racionais para que a novo Código Florestal traga novos ganhos ambientais ao Brasil.
A primeira sugestão é não amarrar o cumprimento da legislação aos órgãos ambientais, cujos poucos escritórios regionais não estão aparelhados para atender a demanda que está por vir. É preciso estabelecer que os serviços oficiais de extensão rural e os departamentos técnicos de cooperativas e os sindicatos rurais realizem projetos ambientais e vistorias prévias, mediante regulamentação que defina exigências e condições, como o treinamento dos profissionais pelos órgãos ambientais.
As justificativas são várias, como: dificuldade de locomoção dos agricultores familiares até os poucos escritórios dos órgãos ambientais, localizados nas sedes das regiões; o baixo nível de escolaridade dos pequenos agricultores dificulta o entendimento e os procedimentos burocráticos por parte deles; a capilaridade dos escritórios da extensão rural, de cooperativas e sindicatos rurais, cujos profissionais têm contato assíduo com esses agricultores; e o alto custo de elaboração de projetos ambientais por profissionais autônomos.
E para reduzir a burocracia, pode-se definir que a vistoria final seja executada pelos órgãos ambientais num prazo de 30 dias. E que, após esse prazo, o requerimento ou projeto seja considerado atendido desde que haja, no documento original, um parecer favorável dos profissionais que o produziram. Ao receberem os projetos e requerimento dos escritórios da extensão rural, de cooperativas e sindicatos, os órgãos ambientais definirão quais merecem a vistoria final, devendo liberar imediatamente os demais através de comunicado oficial.
Também se deve permitir que a legislação atenda peculiaridades regionais, como a permissão da troca, por mudas novas, de espécies nativas adultas que cresceram de forma esparsa no meio das pastagens, junto às cercas e nas áreas de cultivo agrícola. A troca pode se dar na proporção de uma árvore adulta por duas ou três mudas da mesma espécie, desde que já consolidadas (ou escapes como diz o agricultor), isto é, que não mais dependem da interferência do agricultor para que se desenvolvam. Devem ser plantadas em áreas concentradas que contribuam para a formação dos corredores ecológicos.
Árvore majestosa e teoricamente em risco de extinção, o pinheiro também é causa de acidentes nas pastagens, já que seus pequenos ramos espinhentos (grimpas) podem ficar entalados nas narinas ou esôfago de bovinos, que ao pastarem podem colher esse material junto com a grama ou capim. E nas áreas de cultivo, as araucárias dificultam a aração e prejudicam sobremaneira as culturas por causa da grande quantidade de grimpas que caem durante todo o ano. A permissão da substituição de árvores adultas de araucária em meio a pastagens e lavouras permite resolver esses problemas e dobrar o número de árvores.
Outro problema que causa sérios prejuízos aos produtores de leite e corte de algumas regiões é a proibição da derrubada da espécie nativa cinamomo bravo (Ateleia glazioviana), árvore reconhecida pelas instituições de pesquisa como abortiva e tóxica aos bovinos, ovinos e outros animais. As proibições têm ocorrido mesmo que a espécie esteja localizada fora da área de preservação permanente e que a solicitação tenha sido feita através de projeto elaborado por engenheiro florestal. Isso demonstra a necessidade de corrigir as distorções no entendimento da legislação e as proibições absurdas. A regulamentação inteligente do novo Código Florestal pode trazer mais ganhos ambientais, beneficiando também os agricultores.
*Jornalista profissional, com especialização em agronegócios.
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