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"Não se pode mais conceber um cafeicultor que capina o mato com enxada ou aplica inseticida com máquina costal. O rendimento da operação é baixo, assim como a eficiência e a qualidade, além de requerer muita mão-de-obra, o que é cada vez mais difícil de achar", afirma Antonio Lavanholi, tradicional cafeicultor de Cianorte.
Mudança - Por isso, Lavanholi resolveu mudar. Há alguns anos, incorporou a mecanização em sua lavoura, modernizando completamente a atividade em seu sítio de 14,5 hectares, dos quais 11 com 40 mil pés de café. No restante da área tem pupunha, pastagem e dois barracões de frango com capacidade para 17 mil aves, atividade que integrou ao cafezal, destinando todo o esterco para sua adubação. As lavouras antigas foram substituídas ou adaptadas aos poucos, introduzindo-se novas variedades em diversos espaçamentos.
Tecnologia - "Para a pequena propriedade, o café é a melhor opção, mas tem que ser conduzido de forma empresarial, com tecnologia, como é feito em qualquer outra atividade. Com mecanização, redução de custos, produtividade e qualidade, o café se torna altamente viável e lucrativo", garante Lavanholi, que produz uma média de 30 sacas do produto beneficiado por hectare. Sem a mecanização, o produtor não teria como continuar na atividade. "Ninguém quer trabalhar no pesado", diz. A esposa, Clenir, é quem cuida do aviário, junto com os filhos. O cafezal fica mesmo é por conta de Lavanholi, que só contrata mão-de-obra externa para o serviço de colheita e desbrota.
Capricho - Os bons resultados obtidos pelo produtor, entretanto se devem também aos cuidados adotados na lavoura, ressalta o técnico agrícola da Cocamar em Cianorte, Antonio Aparecido de Lima. O produtor faz poda e esqueletamento da lavoura conforme a necessidade, mantém tudo livre de mato, aduba conforme o recomendado, e trabalha com adubação verde para proteger o solo. (Imprensa Cocamar)
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Na próxima sexta-feira (18/03), na área 2 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), as pesquisadoras Andréa Freire de Lucena, Cláudia Regina Rosal Carvalho e Nair de Moura Vieira lançam o livro "Cooperação e Inclusão Social". A obra é uma compilação de artigos, resultada de projeto de pesquisa da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares em Goiás, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
Perspectivas - O conjunto de artigos no livro pretende discutir cooperação e inclusão social sob diversas perspectivas. O projeto visa conhecer as metodologias de incubação de cooperativas populares desenvolvidas por universidades brasileiras; cadastrar as cooperativas populares de Goiás, mapeando-as geograficamente e analisar a legislação de alguns estados brasileiros para verificar incentivos fiscais ou políticas públicas voltadas para a incubação de cooperativas populares. A iniciativa reúne pesquisadores da Universidade Federal de Goiás, PUC Goiás e Universidade Estadual de Goiás, que assumiram como desafio principal elaborar uma proposta que associasse políticas públicas e legislação. O conjunto de artigos no livro pretende discutir cooperação e inclusão social sob diversas perspectivas. Durante o evento, os autores apresentarão os resumos dos artigos. O lançamento será no Terraço do Bloco D da área II da PUC/GO está previsto para começar às 14h e será encerrado com um coquetel. (OCB-GO)
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O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 189,6 bilhões em 2011. O resultado apurado, com base na estimativa da safra 2010/2011 e nos preços praticados até fevereiro deste ano, representa crescimento de 5,8% em relação ao VBP obtido em 2010. O estudo elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura mostra também que esse é o maior valor da produção dos últimos 14 anos e deve ultrapassar o recorde registrado em 2008, quando o número fechou em R$ 181,8 bilhões. "A projeção de que tenhamos a maior safra de grãos da história, com 154 milhões de toneladas e os preços dos produtos agrícolas em ascensão provocam um efeito direto no valor bruto da produção", afirma José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura e responsável pelo levantamento.
Melhor desempenho - Algodão, uva e café em grão são os produtos com melhor desempenho esse ano. O algodão em pluma poderá obter acréscimo de 50,1% no VBP chegando a R$ 4,7 bilhões. De acordo com o estudo, o valor da produção da uva aumentará 44,6% alcançado R$ 4,4 bilhões e o café em grão deve atingir R$ 20,1 bilhões, aumento de 27,2% em comparação com o ano passado. Feijão (18,9%), milho (17,4%), soja (10,5%), arroz (4,9%), laranja (6%) e mandioca (8,1%) também terão VBP com resultados positivos este ano. Das 20 lavouras analisadas, 11 apresentam previsão de aumento do valor da produção em 2011.
"Um diferencial importante entre o resultado de 2011 e o de 2010 é a recuperação do valor bruto da produção do algodão, do milho e da soja ocasionado, principalmente, pela valorização dos preços desses produtos", analisa Gasques. Entre os produtos que não terão resultado favorável esse ano estão a cana-de-açúcar, o trigo, a cebola, a batata e o cacau.
Região - A região Centro-Oeste permanece como destaque, segundo os dados apurados pelo Ministério da Agricultura. O VBP da região deverá crescer 38,8% chegando a R$ 52 bilhões, o segundo maior valor do país, atrás apenas do Sudeste. Com aumento de 56,5%, Mato Grosso é o estado com melhor desempenho tendo alcançado rendimento bruto de R$ 33,2 bilhões. Mato Grosso (19,9%) e Goiás (14%) também impulsionam os resultados positivos do Centro-Oeste, puxados especialmente pelo crescimento do VBP do algodão, milho e soja. Alguns estados do Nordeste também terão aumentos expressivos no valor da produção deste ano. Ceará, com ganho de 94%, pode ter VBP de R$ 2,3 bilhões; Paraíba, com crescimento previsto de 83,4%, deve alcançar R$ 1 bilhão e Maranhão, com estimativa de aumento de 29,4%, deve atingir rendimento bruto de R$ 1,1 bilhão.
Saiba mais - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. Faça o download do estudo referente ao mês de fevereiro. (Mapa)
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Lideranças das regiões Sul e Centro-Sul do Paraná solicitaram nesta terça-feira (15/03) apoio do Governo do Estado para fomentar novos programas visando melhor desenvolvimento da região e a qualidade de vida dos produtores. Na reunião com os secretários da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, foi discutida a diversificação da agricultura familiar. Esta é a proposta de prefeitos das Associações dos Municípios da Região Centro Sul do Estado do Paraná (Amcespar), e do Sul Paranaense (Amsulpar), e de membros da Agência de Desenvolvimento do Centro Sul do Paraná (Adecsul) e do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Sul do Paraná.
IDH - Falando em nome do grupo, Cláudio Kaminski, da Embrapa, explicou que as regiões Sul e Centro-Sul apresentam um dos menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e concentra cerca de 53 mil famílias de pequenos produtores, 50% delas envolvidas com a produção de fumo. "Eles precisam de novas alternativas. É preciso mudar o quadro dessa região que tem um grande potencial para o desenvolvimento de outras atividades como o turismo rural, a fruticultura, erva-mate, ou a pecuária leiteira", disse Kaminski.
Ações - Norberto Ortigara disse que a Secretaria está aberta às sugestões dos prefeitos e dos demais representantes das comunidades para serem avaliadas. "É dever da sociedade devolver ao agricultor o prazer dele estar lá, cultivando a terra, mas levando uma vida decente. Precisamos de ações para que isso aconteça", afirmou. Ele disse ainda que existe o desafio de trabalhar de forma sustentável. "Temos que avançar na nossa produção, mas com a consciência de que é para o bem de todos, e para isso precisamos atrair recursos para dar suporte ao desenvolvimento da atividade econômica".
Cadeias produtivas - Ortigara apontou algumas atividades que podem ser viáveis, mas para isso, segundo ele, é preciso do trabalho intenso dos técnicos da Secretaria da Agricultura e da Emater. "Tudo tem que ser feito de forma organizada, e que as cadeias produtivas propostas sejam relevantes para a região e não acabem em frustração para o agricultor", disse. De acordo com ele, o Estado quer apoiar alguns programas e ações em parceria com o Governo Federal. "Sempre há boa vontade quando se fala em incentivo para o setor rural".
Sisleg - O secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, concordou com a proposta apresentada e que, apesar do entrave com relação ao Código Florestal, o Governo está articulado para atuar com o Sisleg (Sistema de Consulta à Legislação). "Isso pode mudar o perfil da região Centro Sul", adiantou.
Nova reunião - Para definir as ações concretas e quais as linhas prioritárias desta proposta, uma nova reunião vai ser realizada em meados de abril, já com definição dos representantes de cada segmento que vão participar projeto. Também participaram do encontro o presidente do Instituto de Águas do Paraná, Márcio Fernando Nunes, e técnicos da Embrapa, do Ministério da Agricultura, e das Secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente. (AEN)
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Formada por 215 deputados e senadores, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) foi relançada nesta quarta-feira (16/03), em Brasília, durante almoço promovido para reunir seus representantes e dar início aos trabalhos nesta legislatura. Foram convidados para o evento, os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, além de representantes da cadeia produtiva da agropecuária. A FPA continuará sob a presidência do deputado Moreira Mendes (PPS-RO).
Desafio - O coordenador político da FPA, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), antecipou que um dos desafios da entidade neste ano é a aprovação de uma nova legislação ambiental compatível com os avanços da agricultura e da pecuária brasileiras. Temas como redução do orçamento do Ministério da Agricultura, reforma tributária em especial a redução dos impostos sobre os alimentos e insumos, dívidas agrícolas, defesa sanitária animal e vegetal seguro rural e ações que interferem na renda do produtor também vão estar na pauta da FPA.
Cooperativas - "A maioria dos membros da frente é oriunda de famílias de agricultores por isso conhecemos bem as pressões que sofremos para defendê-los, para garantir renda e segurança jurídica necessária para continuarem na atividade produzindo alimentos e riqueza neste país", destacou Micheletto. O deputado informou que a FPA estará atenta ainda às demandas das cooperativas e empresas que alavancam o agronegócio brasileiro hoje responsável por 27% do PIB, 40% das exportações e 37% dos empregos gerados no país. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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O Sistema Cooperativista Brasileiro fechou 2010 com aumento no total de associados e empregados, seguindo a tendência registrada em 2009 e 2008. No último ano, o setor reuniu cerca de 9,01 milhões de cooperados e 298 mil funcionários, com crescimento de 9,3% e 8,8%, respectivamente. Em 2009, o sistema contava com cerca de 8.3 milhões de associados e 274 mil empregados. Já o número de cooperativas contabilizou redução de 8,4%, saindo de 7.261 para 6.652. Os dados fazem parte de um estudo elaborado pela Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do movimento.
Tendência - "Essa é realmente uma tendência natural de mercado e de amadurecimento no processo de gestão. Para aumentarem sua competitividade, com ganho de escala, as cooperativas optam por trabalhar em conjunto, se unindo e aumentando, assim, o número de associados", comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB. Os ramos de atividade que contabilizaram maior aumento de cooperados foram Transporte (200,05% - com cerca de 322 mil em 2010; e 107 mil em 2009) e Crédito (cerca de 14,9% - com cerca de 4,01 milhões em 2010; e 3,5 milhões em 2009). Em relação ao total de funcionários, podem ser destacados os ramos Crédito e Agropecuário, com incremento de praticamente 13,5 mil e 7 mil, respectivamente.
Ramo Trabalho - Já no quadro de diminuição do percentual de cooperativas, o Ramo Trabalho figura em primeiro, com 27,3%. "O resultado reflete a falta de uma legislação que regulamente o segmento e priorize o legítimo cooperativismo de trabalho, defendido e orientado pelo Sistema OCB. Para conquistarmos esse marco regulatório, atuamos intensivamente no Congresso Nacional junto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) pela aprovação do Projeto de Lei 4622/2004", destaca Freitas.
Boas práticas - Para auxiliar nesse sentido e ressaltar as boas práticas, a entidade promove, desde abril de 2010, o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas de Trabalho (PNC Trabalho), que já certificou 11 delas. "A iniciativa traz um marco de qualidade e transparência aos serviços oferecidos pelas cooperativas. A certificação se traduz em mais segurança e respaldo nas relações de prestação de serviço junto à sociedade", explica o presidente da OCB.
Números do cooperativismo brasileiro - 6.652 cooperativas; 9.016.527 associados; 298.182 empregados;
US$ 4,417 bilhões em exportações; 7,9 milhões de toneladas exportadas. (Informe OCB)
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O Sistema Ocepar promove, nesta quinta-feira (17/03), na sede administrativa da Copasul, em Naviraí (MS), mais uma edição do Fórum de Fiações, com a presença de representantes da área comercial, industrial e técnica das cooperativas paranaenses Integrada, Coamo e Cocamar e da própria Copasul. Serão discutidas as tendências de preços e mercado para algodão e fios. Haverá ainda a apresentação de indicadores técnicos e industriais do setor de fiações. Os participantes também farão uma visita à fiação da Copasul. O Fórum das Fiações é realizado a cada três meses em sistema de rodízio entre as cooperativas participantes. Este será o primeiro de uma série de quatro programados para 2011. "Segundo os participantes, os fóruns têm proporcionado resultados positivos a partir do intercâmbio de informações que têm contribuído para a superação das dificuldades encontradas em suas cooperativas, por meio do conhecimento adquirido com os debates e visitas às fiações", afirma o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Confirmação - A presença ao evento deve ser confirmada até esta quarta-feira (16/03), com Aline Bernardo pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Mais informações com Robson Mafioletti ou Silvio Krinski pelo fone: (41) 3200-1100.
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O Sebrae/PR realiza, de 17 a 20 de março, na Expo Unimed, em Curitiba, a Feira do Empreendedor 2011 - Paraná, em parceria com a Prefeitura do município. De acordo com os organizadores, serão quatro dias dedicados à difusão do empreendedorismo; ao oferecimento de conhecimento em empreendedorismo e gestão; à disseminação do conceito de inovação; ao oferecimento de soluções práticas e viáveis para pequenas empresas; ao estímulo, surgimento ampliação e diversificação de novos empreendimentos; e à prestação de esclarecimentos e orientações para o público. O Sistema Ocepar terá um estande no local do evento, onde profissionais da Ocepar e do Sescoop Paraná estarão a disposição para atender os visitantes com informações sobre cooperativismo. São esperados 20 mil participantes de todo o Estado.
Serviço - A Feira do Empreendedor 2011 - Paraná acontece de 17 a 20 de março no Expo Unimed, na Universidade Positivo - Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, nº 5.300, Campo Comprido - Curitiba. A solenidade de abertura oficial será na quinta-feira (17/03), às 19 horas. Horários de funcionamento da Feira do Empreendedor: dias 17, 18 e 19 de março (quinta-feira a sábado), das 14 às 22 horas; dia 20 de março (domingo), das 14 às 20 horas. (Com informações do Sebrae/PR)
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Nesta segunda-feira (14/03), o Grupo Técnico do Conselho Consultivo do Crédito da OCB (GT/Ceco) esteve reunido para discutir o Plano de Ação do cooperativismo de crédito brasileiro. De acordo com o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, além do Plano de Ação, o grupo focou em dois assuntos: enfoque e nivelamento sobre o sistema de garantias e também sobre a possibilidade da instalação do Regime de Cogestão pelas centrais e confederações de créditos e suas filiadas, conforme a Lei Complementar 130/2009.
Artigo 16 - "Nos concentramos especialmente no artigo 16 da Lei Complementar, o qual informa que as cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de cogestão, pela respectiva cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade", explicou Giusti. Além de Giusti, participaram do Grupo Técnico do Ceco os representantes do Sicoob, Rômulo Cavalcanti Pimenta, da Unicred, Evandro Jacó Kotz, e do Sicredi, Bláir Costa D"Avila. "Esse grupo tem sido importante no planejamento e realizações estratégicas destinadas ao desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro e apoiando as decisões do Ceco", ressaltou Sílvio Giusti. (Informe OCB)
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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) promove na tarde desta terça-feira (15/03) um debate sobre as propostas de alteração do Código Florestal. O encontro será aberto pelo relator da reforma da legislação ambiental, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que vai defender a aprovação do seu substitutivo - que tem o apoio de ruralistas, mas é combatido pelos ambientalistas. O debate será realizado das 14 às 18 horas no auditório Freitas Nobre da Câmara Federal. O professor da Universidade Mackenzie Antonio Carlos Rodrigues do Amaral falará sobre os aspectos constitucionais do relatório de Aldo Rebelo. O procurador da Fazenda Nacional da Advocacia-Geral da União, Luis Moraes, analisará o Código Florestal em vigor, do ponto de vista jurídico. O ex-ministro da Agricultura Alysson Paulineli será um dos palestrantes do seminário. No encerramento do evento, ele vai defender a atualização do Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965. (Assessoria de Imprensa de deputado Moacir Micheletto)
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Os triticultores foram atendidos e ganharam mais tempo para se adequar a nova classificação do trigo. Segundo garantiu nesta segunda-feira (14/03) o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, o governo tornará os padrões de qualidade mais rígidos somente na safra 2011/12. "As novas especificações serão adiadas por uma safra", frisou. Assim, a portaria que tornaria as regras válidas já para o grão plantado em abril e maio deve ser adiada. "Agora, isso depende apenas do processo burocrático", garantiu Rossi.
Oportuno - A notícia agradou aos produtores de trigo do Estado, que aguardavam a prorrogação da determinação, prevista para vigorar a partir de junho. "O anúncio é muito oportuno. Desta forma, teremos tempo para fazer o dever de casa, guardar e escolher a semente, buscar informações sobre os preços", disse o presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, Rui Polidoro Pinto. No entanto, os triticultores ainda esperam que a portaria equipare o rigor da classificação tanto no grão do mercado interno quanto do externo. "Precisamos encaixar nosso produto e o importado nas mesmas condições."
Arroz - Além do trigo, Wagner Rossi dedicou atenção às questões orizícolas. "No dia 22, estarei com o ministro da Agricultura da Argentina, Julián Domínguez, para tratar dos negócios que envolvem o Mercosul", revelou. O bloqueio a importações de arroz de outros países do bloco vem sendo cobrado por lideranças arrozeiras, que defendem uma suspensão temporária na operação para valorizar o produto brasileiro. "Todos os contatos são importantes. Precisamos que a situação mude", destacou o presidente da Câmara do Arroz, Francisco Schardong.
PSI - Sobre a prorrogação do PSI com juros mais altos a partir de abril, o ministro limitou-se a apoiar a proposta do presidente da Câmara Federal, Marco Maia, de transformar o programa em lei e incluí-lo na política pública. (Correio do Povo)
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Na tarde desta segunda-feira (14/03), foi realizada a terceira edição do Fórum Nacional do Milho, durante a programação da 12ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS. O atual presidente da UBRABIO - União Brasileira do Biodiesel, Odacir Klein, abriu o evento. Representantes dos estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Bahia explanaram a respeito da produção e do mercado do milho.
Etanol - Clebi Renato Dias, diretor executivo da Coopercampos (SC) avaliou que o etanol mudou radicalmente o mercado internacional do milho. Para ele, o momento é de euforia diante do aumento do preço no mercado externo e da expectativa de uma boa safra. Dias destacou a importância do milho para Santa Catarina, pelo fato do estado concentrar muitas indústrias de carnes, sendo assim, um grande consumidor de ração.
Produção mundial - Em cinco anos, houve aumento de 100 milhões de toneladas na produção mundial de milho enquanto o consumo cresceu em 107 milhões de toneladas, afirmou Nelson Costa, superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Paraná - Ocepar. A demanda, segundo ele, também aumentou impulsionada, inclusive, pelo etanol. O crescimento do consumo de rações, puxado pela China, também contribuiu para a procura pelo milho. Costa destacou a tendência de redução da representatividade da primeira safra na produção e o aumento da participação da safrinha. Diante da alta nos preços do milho, Nelson Costa deixou um recado: "as indústrias de carne, principalmente de frango, não suportam preços acima de R$ 27,00 a saca".
Consumo interno - Carlos Henrique Fávaro, diretor administrativo da Aprosoja/MT, revela o objetivo de aumentar o consumo interno de milho no estado a partir da consolidação do mercado de carnes. Em uma região onde 98% da produção de milho é proveniente da safrinha, o grande problema ainda é a logística. Fávaro destaca o alto custo de transporte de grãos como um dos principais entraves.
Participação pequena - O diretor executivo da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia,Alex Rasia, relatou a pequena participação do milho baiano na produção brasileira - apenas 9%. A concorrência do produto do centro-oeste é apontada como um dos limitadores da produção local. Rasia aposta na aplicação de tecnologia para o incremento da produção local. (Agrolink)
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O Mercosul e a União Europeia não deverão trocar ofertas de liberalização esta semana, como estava previsto, por causa das dificuldades nos dois lados para fazer concessões na rodada de negociações iniciada hoje em Bruxelas. A ideia dos dois blocos era apresentar oralmente suas ofertas, ainda sem comprometimento formal, para testar até onde cada lado poderia avançar. No entanto, nem isso será possível agora.
Reviravolta - Do lado do Mercosul, a Argentina apareceu com uma reviravolta radical em sua posição, que se soma à resistência da indústria brasileira. Alega que, antecendendo a eleição presidencial de outubro, não tem condições de se comprometer com abertura maior de seu mercado para produtos europeus. A mudança de posição argentina é ainda maior quando se considera que foi na sua presidência do Mercosul que a negociação fora retomada no ano passado.
UE - Por sua vez, a UE multiplicou os sinais de que sua margem de manobra diminuiu e não poderá melhorar sua oferta agrícola agora para além das cotas já propostas em 2004 para os exportadores do Mercosul, diante da enorme pressão do lobby agrícola e de parte do Parlamento contra o acordo birregional. Até recentemente, a Argentina se escondia atrás da indústria brasileira que resistia a mais liberalização. Quando o governo brasileiro indicou que queria avanço na negociação, estimando que há ganhos no acordo, os argentinos passaram a argumentar com dificuldades políticas.
Discussão geral - A expectativa em Bruxelas é de que o Mercosul e a UE vão, assim, ter uma discussão geral, talvez sinalizando com algumas cifras, mas muito aquém do que era previsto. A discussão deve envolver a cobertura do acordo, a parte normativa que ainda não foi concluída e que significa estabelecer as regras do acordo (salvaguardas, mecanismo de disputa etc).
Negociação - Outro sinal da dificuldade é o fato de os europeus não falarem mais em fechar em meados do ano, mas "ao longo" do ano, a negociação para fazer o maior acordo de livre comércio do mundo. Do lado da indústria brasileira, a resistência tem sido forte por causa do câmbio, com o real muito valorizado, e também pelo aumento das importações. O setor automotivo ampliou sua posição contrária à abertura do mercado brasileiro, enquanto o setor agrícola continua esperando ganhos maiores no mercado europeu.
Cobertura - A cobertura do acordo deveria ser de pelo menos 90% do comércio birregional. Mas um recuo na abertura do setor automotivo do Mercosul representaria 20% a menos, algo considerado impensável no contexto atual, porque derrubaria de vez a negociação.
Problemas conjunturais - Nesse cenário, alguns negociadores dos dois blocos tentam em Bruxelas evitar que "problemas conjunturais" prevaleçam e causem novo congelamento da negociação. Setores mais favoráveis à negociação observam que os compromissos de liberalização só entrariam em vigor ao longo de cinco a 15 anos, não tendo impacto imediato. (Valor Econômico)
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Após reunião com empresários brasileiros, o presidente do Uruguai, José Alberto Mujica, manifestou ontem confiança na possibilidade de estabelecer com o Brasil um comércio em moeda local."Temos que trabalhar nessa agenda. Tenho confiança que podemos alcançar um acordo. Essas coisas são difíceis, mas são estratégicas", disse Mujica após participar de encontro empresarial entre Brasil e Uruguai na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, também participou do evento.
Congresso brasileiro - O ministro da economia do Uruguai, Fernando Lorenzo, afirmou que a proposta de transações comerciais em moeda local depende apenas da aprovação do Congresso brasileiro, uma vez que já teria sido aprovada pelo Legislativo uruguaio. O Brasil já realiza trocas em moeda local com a Argentina.Entre outubro de 2008 e setembro de 2010, os negócios com Buenos Aires ultrapassaram R$ 1,5 bilhão (cerca de US$ 882,3 milhões). O valor, no entanto, corresponde a apenas 1,9% do total da corrente de comércio entre os dois países no período (US$ 45,12 bilhões).
Encontros - O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou que os empresários brasileiros e uruguaios vão se encontrar a cada três meses para debater meios de ampliar o comércio bilateral. Entre os temas que serão discutidos está a hipótese de negociar produtos agrícolas em conjunto com terceiros países. Já Patriota disse que o Brasil está empenhado em aumentar a relação em áreas como energia e alta tecnologia.
Detalhes - Os detalhes e as propostas devem ser discutidas durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao Uruguai, no dia 16 de maio. Segundo o chanceler, os dois países tiveram crescimento significativo em 2010 e devem aproveitar o momento favorável para impulsionar os negócios. O diretor-adjunto de relações internacionais e comércio exterior da Fiesp, Thomaz Zanotto, informou que a balança comercial entre Brasília e Montevidéu totalizou cerca de US$ 3 bilhões em 2010, sendo US$ 1,5 bilhão para cada país. (Valor Econômico)
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Pelo segundo ano consecutivo, as lavouras de soja do Paraguai estão entre as melhores da América do Sul. Uma temporada para deixar para trás as quatro safras em que a produtividade média mal chegou a 2 mil quilos por hectare na década passada. Com uma área crescente que no ciclo atual chegou a 2,8 milhões de hectares, o país deve colher 8,1 milhões de toneladas pela primeira vez, consolidando a posição de quarto exportador mundial. Desta vez, até as previsões que não consideraram quebra climática estão sendo superadas.
Marca - Os relatos mais comuns na zona produtora que cobre o leste do país são de marcas acima de 3 mil quilos por hectare. As novas tecnologias adotadas pelos produtores estariam se sobrepondo ao histórico de altos e baixos. "O relevo e os solos são bastante parecidos com os do Oeste do Paraná, com o Rio Paraná no meio. A cultura da soja está consolidada e, a longo prazo, a área de cultivo pode ser dobrada. A tecnologia de sementes e fertilizantes, a conservação do solo pela adoção do sistema de plantio direto estão dando estabilidade à produção", avalia o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que viajou à Argentina e ao Paraguai com a Expedição Safra nas duas últimas semanas.
Produção - A produção de soja no Paraguai se estruturou nos últimos 30 anos. Os órgãos nacionais consideram que dois em cada três produtores são brasileiros ou filhos de brasileiros que nasceram no Paraguai. Nas últimas safras, a oleaginosa continuou se expandindo no Leste, principalmente sobre áreas da pecuária, no Centro e no Norte do país, com abertura de novos campos.
Novas tecnologias - "Muitas áreas aparentemente improdutivas podem ser cultivadas com as novas tecnologias disponíveis. Quem diz que não dá soja? É só tomar cuidado com a época certa e a variedade", aponta Ovídio Zanquet, gerente geral da Lar Paraguay, há 14 anos no país vizinho. A empresa pertence à cooperativa Lar, que tem sede em Medianeira, município a 70 quilômetros da fronteira.
Solos - Os solos do Paraguai apresentam melhores condições que os do Paraná porque vêm sendo cultivados desde a abertura no sistema de plantio direto, dizem os técnicos. "O diferencial é que não houve degradação seguida de recuperação", aponta Carlito Ganja, agrônomo da Lar Paraguay. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) publicou o Informe Pecuário número 24, com dados sobre o mercado de carnes e leite.
Carne Bovina
Mercado Externo - Em fevereiro foram exportados US$ 324,7 milhões em carne bovina in natura. Valor 22,5% maior que em fevereiro de 2010. Em relação a fevereiro de 2010, a média por tonelada em 2011 foi 35,9% maior. Os dados foram divulgados, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Na comparação com janeiro, os embarques em fevereiro foram 29,5% superiores, em termos de receita. Em volume, foram embarcadas 67 mil toneladas, 9,8% menos em relação a fevereiro de 2010 e 29,4% mais que em janeiro deste ano.
Tabela 01. Resultados das exportações brasileiras de carne bovina in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%)
fev/jan fev
Acumulado
jan - fev
Variação (%)
jan/11
fev/11
fev/10
2011
11/10
2011
2010
10/09
Volume
(mil ton)
51,8
67,0
74,3
29,45
-9,83
118,8
132,9
-10,63
Valor
(milhões US$)
250,6
324,7
265,0
29,55
22,53
575,3
550,3
4,56
US$/ton
4.842
4.848
3.567
0,11
35,92
4.845
4.141
16,99
Fonte: MDIC, 2010. Elaboração: Ocepar/Getec, 2010.
Mercado Interno - O mercado do boi gordo anda lento com pequena quantidade de negócios. A oferta segue enxuta. Em termos de preços, os negócios ocorrem em estabilidade. As escalas não estão confortáveis. Atendem de 2 a 3 dias, na maioria dos casos. Para este mês a previsão é de aumento de oferta, com expectativas de mercado firme. Por outro lado, passadas às duas primeiras semanas do mês, quando o consumo normalmente é maior, a demanda deve recuar. Isso pode pressionar as cotações. Do lado da oferta, os pastos permitem a retenção. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 105,21 por arroba, registrando desvalorização de 0,28%. O indicador a prazo apresentou recuo de 0,34% no mesmo período, sendo cotado a R$ 106,78 por arroba, este valor está 36,62% acima do apurado no mesmo período de 2010.
Carne Suína
Mercado Externo - As exportações brasileiras de carne suína cresceram 13,1% em volume em fevereiro, superando as 29.000 toneladas do mês de janeiro. No entanto, no acumulado do ano, as vendas externas apresentaram queda de 2,9% (61,8 mil toneladas, frente a 63,7 mil toneladas em período equivalente do ano passado). Em fevereiro, houve alteração nos principais destinos, com a Ucrânia saindo da lista dos cinco principais mercados. A composição atual é: Rússia, Hong Kong, Argentina, Angola e Cingapura. Já em relação aos preços, a tendência de elevação continua firme - houve aumento na cotação média por tonelada de 13,2% no acumulado do ano, na comparação com igual período de 2010.
Tabela 02. Resultados das exportações brasileiras de carne suína in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%)
fev/jan fev
Acumulado
jan - fev
Variação (%)
jan/11
fev/11
fev/10
2011
11/10
2011
2010
10/09
Volume
(mil ton)
29,0
32,8
29,6
13,10%
10,81%
61,8
63,7
-2,94%
Valor
(milhões US$)
83,1
89,9
74,2
8,12%
21,16%
173,0
157,5
9,89%
US$/ton
2.867
2.737
2.504
-4,55%
9,30%
2.800
2.473
13,21%
Fonte: MDIC, 2010. Elaboração: Ocepar/Getec, 2010.
Mercado Interno - A queda dos preços da carne suína neste início de ano está começando a preocupar os suinocultores de todo o País. No Paraná, dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam um declínio nos valores do quilo do suíno vivo de 23,5% nos últimos três meses. Em dezembro, a média do Estado apontava um valor de R$ 2,70, um mês depois despencou para R$ 2,42, atingindo R$ 2,06 em fevereiro. Em alguns municípios - como Toledo e Cascavel - o preço chegou a R$ 1,80.
Carne de Frango
Mercado Externo - Os dados da SECEX/MDIC mostram que o volume embarcado de carne de frango in natura, em fevereiro passado ficou em 268,6 mil toneladas, aumentando 5% em relação a idêntico mês de 2010. A receita, por sua vez, somou US$502,3 milhões e ficou perto de 24% acima daquela registrada em fevereiro do ano passado. No ano (janeiro-fevereiro), o volume exportado se encontra muito próximo das 536 mil toneladas, estando cerca de 15% acima do resultado do mesmo período de 2010.
Tabela 03. Resultados das exportações brasileiras de carne de frango in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%)
fev/jan fev
Acumulado
jan - fev
Variação (%)
jan/11
fev/11
fev/10
2011
11/10
2011
2010
10/09
Volume
(mil ton)
267,8
268,6
255,7
0,29
5,04
536,4
463,7
15,68
Valor
(milhões US$)
504,8
502,3
404,5
-0,49
24,18
1.007,1
738,0
36,46
US$/ton
1.885
1.870
1.582
-0,77
18,22
1.877
1.591
17,97
Fonte: MDIC, 2010. Elaboração: Ocepar/Getec, 2010.
Mercado Interno - Conforme pesquisas do Cepea, tanto o frango vivo como a carne estão valorizados no mercado doméstico. Os preços firmes da carne bovina têm papel decisivo sobre esse ritmo de consumo. Apesar desse resultado das exportações, neste início de março, colaboradores do Cepea relatam maior demanda internacional por peito de frango. Segundo dados do Cepea, a cotação do frango congelado é de R$ 3,03/kg e o resfriado está cotado a R$ 3,07/kg. O frango vivo no Paraná esta cotado a R$ 2,05/kg.
Leite - A maior elevação do preço médio pago aos produtores em fevereiro ocorreu novamente no Rio Grande do Sul, de 2% (ou 1,4 centavo por litro) frente a janeiro, com média de R$ 0,6954/litro (valor bruto). Nos outros estados do Sul, os valores permaneceram relativamente estáveis: em Santa Catarina o preço médio foi de R$ 0,7543/litro, leve alta de 0,4% frente a janeiro, e no Paraná houve ligeiro recuo de 0,52%, com média de R$ 0,7513/litro (Cepea). Em Goiás, devido à queda mais significativa na captação de leite, o preço médio aumentou 1,6% (1,2 centavo por litro) em relação ao de janeiro, com média de R$ 0,7518/litro. Em Minas Gerais, a alta foi de 1% (0,7 centavo por litro), a R$ 0,7285/litro, e no estado paulista, o preço médio foi de R$ 0,7761/litro, alta de 1,1% (0,8 centavo por litro). Na Bahia, houve queda de quase 1% (0,6 centavo por litro), a R$ 0,6312/litro (Cepea).
Tabela 4. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em fevereiro referentes ao leite entregue em janeiro
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