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COMMODITIES: Plantio nos EUA faz soja subir em Chicago

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A expectativa de que a soja perca área plantada para milho e algodão nos Estados Unidos na safra 2011/12, cujo plantio terá início nos próximos meses, impulsionou os preços da oleaginosa e derrubou as cotações do cereal ontem na bolsa de Chicago. Ainda que essa tendência já esteja sendo cantada em verso e prosa há meses por consultorias privadas, os traders voltaram a recorrer a ela ontem para ajustar posições por causa de levantamento oficial sobre plantio nos EUA que será divulgado nesta quinta-feira (31/03).

Dow Jones - Pesquisa realizada pela agência Dow Jones aponta que a área plantada de soja deverá recuar 0,6% no país em relação ao total apurado em 2010/11. Já a área de milho, segundo a mesma pesquisa, deverá aumentar 3,9%.

 

Ganho - Em Chicago, os contratos futuros da soja com vencimento em julho - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - fecharam a US$ 13,8275 por bushel, ganho de 10,50 centavos de dólar. Cálculos do Valor Data apontam que a variação positiva acumulada da segunda posição em 12 meses alcançou, com a alta, 40,99%.

 

Milho - No caso do milho, a segunda posição (julho) registrou queda de 7,75 centavos de dólar e encerrou a sessão a US$ 6,71 por bushel. Apesar da desvalorização, a alta acumulada em 12 meses é de 83,33%, de acordo com o Valor Data. O trigo também caiu em Chicago ontem, sob a influência do USDA e da redução da demanda no Japão.

 

Nova York - Na bolsa de Nova York, o algodão também perdeu valor em virtude das expectativas em torno do plantio nos EUA, mas também chamou a atenção dos mercados a notícia de que o governo da China vai iniciar, neste ano, um programa de compra e estocagem do produto. A ideia do governo chinês é fortalecer a produção doméstica, já que no mercado internacional as cotações do produto continuam nas alturas. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires e Reuters)

ESTRATÉGIA: Mercosul discute plano para a agricultura

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Representantes dos governos de Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia estiveram reunidos nesta quarta-feira (30/03), para formular e discutir um plano estratégico comum para o setor agropecuário. O ministro da Agricultura da Argentina, Julian Dominguez, foi o anfitrião do encontro, que antecede a 20ª Reunião do Conselho Agropecuário do Cone Sul, que começa nesta quinta-feira (31/03) e será encerrada nesta sexta-feira (01/04).

Presidência - O conselho é presidido pelo ministro brasileiro Wagner Rossi, no sistema de rodízio dos países que participam do fórum. Ele desembarca em Buenos Aires na madrugada desta quinta-feira, 31 de março, depois de ter participado das cerimônias fúnebres em memória do ex-vice-presidente da República José Alencar, que faleceu nesta terça-feira, 29 de março.

 

Balanço - No encontro  ocorrido em Buenos Aires, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, fez um balanço sobre a expansão da agricultura brasileira, a questão da sustentabilidade e do aumento de produtividade da agricultura nacional. Segundo Célio Porto, o Brasil deve manter as safras recordes pelos próximos anos, ampliando sua participação no comércio mundial de proteínas vegetal e animal. "'Esta é uma janela que todos os países do Mercosul podem e devem aproveitar", disse.

 

Próxima década - Na reunião desta quarta-feira, os ministros Julian Dominguéz (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), José Antonio Galilea (Chile), Enzo Cardozo (Paraguai) e Tabaré Aguerre (Uruguai) discutiram as perspectivas do setor para a próxima década. Eles expuseram os cenários mais prováveis para a agricultura e a pecuária nacional, bem como trataram dos instrumentos utilizados pelos governos para a formulação de planos estratégicos.

Perspectivas

 

Demanda por alimentos - Segundo Célio Porto, as perspectivas para os países do Cone Sul são positivas, tendo em vista a crescente demanda mundial por alimentos. "Os desafios são enormes por conta da projeção de oferta e demanda de alimentos no mercado internacional. Acreditamos que é possível formular estratégias comuns para os nossos países a fim de atender à demanda e garantir o abastecimento de nossos mercados e de outras nações", disse o secretário de Relações Internacionais da Agricultura do Brasil.

 

Logística e inovação tecnológica - De acordo com o representante do governo Dilma Rousseff, o mundo vai demandar cada vez mais alimentos. "O Brasil e os países da América do Sul têm condições de garantir parte dessa oferta, mas os desafios de logística e de inovação tecnológica vão exigir um esforço redobrado de nossos governos e dos empresários do setor", comentou. Ele citou dados da Organização Mundial das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que apontam a existência de um contingente de 1 bilhão de pessoas no mundo que ainda passam fome. "Esse é um dever de nossos governos", afirmou.

 

Produção de alimentos e preservação ambiental - Célio Porto comentou que o Brasil vem dando sinais concretos de que é possível compatibilizar a produção de alimentos com o respeito ao meio ambiente. Ele citou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo brasileiro ainda no ano passado, que busca dar suporte financeiro e apoio técnico para os produtores que desejam adotar práticas agronômicas a fim de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. "É um projeto que ainda está em fase embrionária, mas mostra os rumos para o desenvolvimento de uma nova agricultura no mundo", disse o secretário.

 

Propostas - Propostas para a melhoria do aproveitamento do solo, das águas e o impacto das mudanças no clima também serão discutidas a partir desta quinta-feira pelos ministros da Agricultura dos seis países. O encontro será encerrado nesta sexta-feira, 1º de abril, no meio da tarde. Está programada uma coletiva de imprensa por volta das 15 horas.

 

Agricultura de Baixo Carbono - De acordo com dados oficiais do governo, o Brasil é responsável pela emissão na atmosfera de menos de 2 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano. Em termos mundiais, isso representa 1,8% do total de emissões de todos os países do mundo. Os Estados Unidos são responsáveis pela emissão de 30,3% dos gases que causam o efeito estufa. A Europa, 27,7%.

 

Incentivo - O Programa Agricultura de Baixo Carbono busca dar incentivo a atividades produtivas rurais com tecnologias mitigadoras que permitem a redução dos gases de efeito estufa - gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso - pelos próximos dez anos. A idéia é incentivar processos tecnológicos que neutralizem ou minimizem os efeitos dos gases de efeito estufa no campo, permitindo a difusão de uma nova agricultura sustentável que reduza o aquecimento global, a ser adotada gradativamente pelos agricultores nos próximos anos.

 

Metas ambiciosas - O programa prevê metas ambiciosas para até 2020, com a recuperação de 15 milhões de hectares de terras degradadas; a adoção do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta em 4 milhões de hectares de terras e do sistema de plantio direto na palha em 33 milhões de hectares de terra. A proposta estabelece ainda ações de reflorestamento no país para atingir 9 milhões de hectares pelos próximos nove anos e estimular incremento da fixação biológica de nitrogênio na produção de 5,5 milhões de hectares de terras. (Mapa)

COMBUSTÍVEL: Americanos avançam na exportação de etanol

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As exportações de etanol dos Estados Unidos em 2011 deverão ultrapassar o volume recorde do ano passado, já que o combustível continua relativamente mais barato no mercado internacional do que o etanol brasileiro feito a partir de cana-de-açúcar, afirmou John Litterio, diretor de vendas de combustíveis renováveis da maior cooperativa americana, a CHS.

Embarques - Os embarques de etanol dos EUA devem totalizar pelo menos 500 milhões de galões (1,9 bilhão de litros), ante 400 milhões de galões em 2010, com ao menos 200 milhões de galões sendo direcionados ao mercado europeu, segundo Litterio. "Os Estados Unidos possuem capacidade de produção extra, pelo menos para alguns poucos anos à frente, para se dedicarem ao mercado internacional de etanol", afirmou Litterio em uma pausa do seminário internacional promovido pela consultoria alemã F.O. Licht em São Paulo.

 

Milho - As exportações americanas em 2010 foram quatro vezes maiores que no ano anterior, com o etanol de milho ganhando mercado antes suprido pelo Brasil, onde o combustível registrou forte alta nos preços. Apesar de analistas acreditarem que o Brasil vá recuperar sua competitividade em algum momento, possivelmente em 2012, Litterio diz que o aumento dos embarques dos EUA colocam o setor "no próximo nível".

 

Papel - "Os Estados Unidos precisam entender que podem ter um papel maior nos mercados globais de etanol", disse. Segundo a CHS, a capacidade instalada nos EUA supera a exigência legal para a produção de etanol em 2011 em mais de 1 bilhão de galões. Traders acreditam que as exportações totais do Brasil em 2011/12 fiquem estáveis ante a safra passada em cerca de 1,5 bilhão de litros, depois de terem alcançado cerca de 4 bilhões de litros em anos anteriores.

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Importação - Além de perder mercado europeu para os EUA, o Brasil até mesmo precisou importar etanol americano, com volumes estimados em 200 milhões de litros desde o início do ano, com chegadas do produto devendo ocorrer até meados de abril, quando o processamento local ganha velocidade e preços devem cair, tirando a competitividade do etanol importado.

 

Negociação - O etanol hidratado foi negociado nesta quarta-feira (30/03) a R$ 1.650 por metro cúbico na usina, ante cerca de R$ 2.000 na semana anterior, segundo a corretora Ecoflex, do Rio de Janeiro. Os preços do etanol brasileiro estavam sendo negociados nas últimas semanas nos maiores níveis em cinco anos, estimulados pelos preços altos do açúcar e por uma produção abaixo do esperado na safra 2010/11.

 

Demanda - A CHS, que negocia mais de 650 milhões de galões de etanol por ano, estima que a demanda pelo combustível até 2015 crescerá cerca de 50%, para 32,9 bilhões de galões por ano. A demanda maior continuará sendo atendida por Brasil e Estados Unidos, que fornecerão quase 80% do produto globalmente. Christoph Berg, diretor da F.O. Licht, concorda que as exportações dos Estados Unidos continuarão altas nesse ano, mas disse que os embarques vão depender da demanda local e do alcance no uso da gasolina com a mistura de 15% de etanol no mercado americano.  (Reuters/Valor Econômico)

COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil quer exportar moda, alimentos e energia para a China

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Moda, equipamentos de infra-estrutura, energia, alimentos e tecnologia serão os setores prioritários no esforço de encontrar compradores na China para produtos brasileiros de maior valor agregado, informou ontem o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério de Relações Exteriores, Norton Rapesta. A Agência de Promoção de Exportações (Apex), segundo o coordenador de Acesso a Mercados, Ricardo Santana, também promoverá seminários com potenciais clientes para exportadores de calçados, componentes de calçados e joias, e alimentos, como carnes, frutas, café, laticínios, mel e vinho.

Pesquisa - Os alvos foram identificados em pesquisas de mercado e passarão a orientar ações de apoio governamental, informaram autoridades brasileiras em seminário promovido pelo Itamaraty para detalhar as relações econômico-comerciais entre Brasil e China, às vésperas da viagem da presidente Dilma Rousseff ao país. O governo, após quase sete anos de tentativas de entrar no mercado chinês, com participação em 52 seminários, ações em feiras importantes, como a de Xangai e iniciativas setoriais, ainda encontra dificuldades de aproveitar o boom de importações na China.

 

Valor agregado - "Nosso desafio é colocar mais produtos de alto valor agregado em nossas exportações da China, temos problema cambial", reconheceu a subsecretária-geral de Política do Ministério de Relações Exteriores, Edileuza Reis, que disse ver condições, porém, de buscar oportunidades de negócio no país. "Temos mecanismos para evitar que temas pontuais, circunstanciais, acabem contaminando a agenda, que é de longo prazo, com enormes possibilidades", disse. Além do câmbio, a distância da China e a atratividade de outros mercados, como o próprio mercado interno do Brasil, contribuem para desencorajar os empresários, admite o Itamaraty.

 

Missões - Para Rapesta, as missões diplomáticas abrem caminho para quando as empresas "passarem a conhecer melhor a China e os gargalos de logística forem suplantados". Ricardo Santana deu o exemplo dos exportadores de café, que, após anos namorando o mercado chinês, começaram a explorar a demanda do setor hoteleiro e restaurantes, por onde pretendem atrair o consumidor chinês.

 

Receptivo - O governo chinês está muito receptivo a propostas para aumentar a qualidade das exportações brasileiras ao país, afirmou o ex-presidente do BNDES, Antônio Barros de Castro, consultor do Conselho Empresarial Brasil-China. Um problema, porém, é ter uma indústria equipada para responder a essa oportunidade, acredita. "Uma série de indústrias brasileiras está nos 'trinques', pronta para competir com os Estados Unidos ou a Europa, só que o mundo é outro."

 

Produtos de ponta - Para Barros de Castro, os países que não buscaram produtos de ponta, como os Estados Unidos, ou se ajustaram à cadeia produtiva da indústria chinesa, estão "num mundo que não existe mais, e não é por paliativos que se vai consertar isso". Se paliativos, como a defesa comercial, forem usados para transformar a indústria, eles terão utilidade, caso contrário, serão "ilusão", preveniu. (Valor Econômico)

OCEPAR: Prêmio de Jornalismo será lançado em 11 cidades paranaenses

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A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o Sicredi e a Unimed lançam, a partir da próxima semana, em diversas cidades do estado, o 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo. O tema deste ano é "Evolução econômica e social das cooperativas paranaenses em quatro décadas". Serão premiadas matérias publicadas ou veiculadas entre 1º de agosto de 2010 e 11 de julho de 2011 nas áreas de Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Mídia Cooperativa, além de duas categorias especiais: Ramo Crédito e Ramo Saúde. As inscrições vão até 11 de julho.

Cidades - A primeira cidade a receber o lançamento será Londrina, dia 04/04, às 11h00, na sede do Sicredi local. No mesmo dia, às 15h, a Unimed Maringá será a anfitriã do lançamento do prêmio na cidade. Na terça-feira, dia 05, será a vez de Campo Mourão, às 8h30, na sede da Unimed, e Palotina, na C.Vale, às 15h. No dia 06 de abril, serão realizados também dois eventos, o primeiro às 8h30, no Sicredi de Toledo ,e o segundo, às 12 horas, na Unimed de Cascavel. Na quinta-feira (07/04) será a vez de Pato Branco, às 8h30, no Sicredi local e às 12 horas em Francisco Beltrão, na sede da Unimed. Na sexta-feira, às 8h, acontece o lançamento em Guarapuava, tendo com anfitriã a cooperativa local do Sicredi. Dois outros lançamentos acontecerão na outra semana, nas cidades de Ponta Grossa e Curitiba, com data e local a serem definidos.

 

Tema - Sobre o tema deste ano, "evolução econômica e social das cooperativas paranaenses em quatro décadas", o coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho, explica que, apesar de fazer uma menção às quatro décadas de fundação da Ocepar, comemoradas no próximo dia 2 de abril, as matérias e reportagens a serem inscritas para o prêmio não precisam necessariamente focar os 40 anos da entidade. "Nossa intenção é que nossos colegas jornalistas escrevam matérias ou produzam reportagens sobre o trabalho desenvolvido pelas cooperativas paranaenses, nas áreas sociais e econômicas, para seus cooperados nas últimas décadas, quanto cresceram nesses setores e que contribuições deram para o nosso estado".  Milléo espera reunir nestes 11 encontros que acontecerão durante as duas semanas cerca de 400 profissionais de imprensa. Ele ressalta que nestes eventos também será lançada a 3ª edição do Prêmio Unimed de Jornalismo, voltado para profissionais de imprensa e estudantes de jornalismo.

 

Serviço - Clique aqui para conferir o regulamento. Mais informações pelo fone (41) 3200.1100.

FALECIMENTO: Cooperativas lamentam morte de José Alencar

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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, lamentou o falecimento do ex-vice-presidente do Brasil, José de Alencar, ocorrido nesta terça-feira (29/03). "Como ser humano, ele nos deixou uma grande lição de vida, ao demonstrar tanta disposição, otimismo e vitalidade apesar de problemas recorrentes de saúde. Sua atuação política também se destacou pela coragem em defender posições, pontuando até mesmo críticas ao próprio governo em que atuava, sem se omitir em questões relevantes. Foi ainda um empresário bem-sucedido, com uma carreira construída por meio de um trabalho muito árduo e correto, ou seja, um verdadeiro exemplo para todos nós", afirmou Koslovski.

MÍDIA: Reportagem destaca a atuação das cooperativas na área de frangos

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"Você sabia que o Brasil é o maior exportador de frango do mundo? E são os aviários da região Sul que abastecem esse mercado. Um dos motivos do sucesso é o sistema de produção coordenado pelas cooperativas". Essa foi a chamada da reportagem veiculada na manhã desta quarta-feira (30/03) pelo programa Bom Dia Paraná, exibido pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC TV). Na matéria, produzida na região Oeste do Estado, a repórter Izabelle Ferrari afirma que as cooperativas acompanham a produção de frangos desde a produção da ração até o envio da carga para exportação. "Esse domínio da cadeia produtiva que é feito pelo nosso país, sobretudo pelas cooperativas, é o que está fazendo com que o mercado prefira o produto brasileiro", disse, na sequência, o presidente da Cooperativa Lar, de Medianeira, Irineo Rodrigues.

Embarques - De acordo com a repórter, em 2010, foram enviadas para o exterior, três milhões e oitocentas mil toneladas  de carne de frango, sendo que os estados do Sul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -  respondem por 70% de toda a produção que é enviada para fora do país. Também foi  mostrado o exemplo de um frigorífico de uma cooperativa que abate 170 mil quilos de frango por dia e que já exportou para mais de 50 países, atendendo às preferências de cada cliente. "Países da Europa preferem peito de frango, Japão, a coxa e China, miúdos", informou ainda a jornalista. Clique aqui e confira a matéria na íntegra

SESCOOP I: Curso vai capacitar conselheiros fiscais das cooperativas do PR

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O Sescoop/PR promove no mês de abril o curso para conselheiros fiscais em diferentes locais e datas. A capacitação, destinada a titulares e suplentes que atuam nas cooperativas paranaenses, vai focar três temas: cooperativismo (conceitos, princípios e aspectos Legais), atuação do Conselho Fiscal (abrangência da atuação, responsabilidade e postura do Conselho Fiscal) e gestão cooperativa (indicadores de gestão, interpretação e análise de desempenho).  

Ramo saúde - Para os profissionais do ramo saúde, o curso obedece à seguinte programação: Em Francisco Beltrão, será realizado no dia 11 de abril e as inscrições devem ser feitas até o dia 06 de abril. Em Toledo, no dia 13 de abril, com as inscrições abertas até dia 08. Em Maringá, será no dia 25, sendo que as inscrições devem ser feitas até dia 20. Nessas cidades, a capacitação será realizada nas Unimeds. Em Curitiba, o curso acontece dia 29 de abril, na sede do Sistema Ocepar, e o prazo de inscrições vence no dia 25. Em todos os casos, o horário será das 17h às 23h.

 

Outros ramos - Para os conselheiros fiscais dos demais ramos, exceto saúde e crédito, foi montada uma outra grade. O curso vai acontecer em Francisco Beltrão, nos dias 12 de abril (das 8h30 às 17h30) e 13 de abril (das 8h às 12h), no Francisco Beltrão Palace hotel, com inscrições abertas até dia 6 de abril. Em Toledo, acontece dias 14 (das 8h30 às 17h30) e dia 15 (das 8h às 12h), na ACIT, sendo que o prazo de inscrições vence dia 8. Já em Maringá, nos dias 26 (das 8h30 às 17h30) e 27 (das 8h às 12h), na sede da Cocamar, e inscrições até dia 20. Outro curso será ministrado em Ponta Grossa, no dia 28 (das 8h30 às 17h30) e 29 (das 8h às 12h), no Hotel Slaviero, com inscrições até dia 25.

 

Inscrições - As inscrições devem ser efetuadas diretamente com o agente de Desenvolvimento Humano ou pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / (41) 3200-1122) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / (41) 3200-1131)

SESCOOP II: Encontro simplifica a elaboração de projetos

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Apoiar as unidades na elaboração de propostas de projetos alinhados ao atual Plano Estratégico do Sescoop foi o principal objetivo do Encontro de Projetos do Sescoop 2011, que aconteceu na segunda e terça-feira (28 e 29/03), em Brasília (DF). Objetivo, que segundo Alexandre Nobre, superintendente do Sescoop Rondônia, foi alcançado com muito êxito. "Sinto-me preparado a apresentar um projeto para o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativista (Fundecoop)", disse Nobre.

Desmistificação - Para ele a iniciativa é fundamental, pois além de promover discussões sobre os projetos também desmistifica o processo de elaboração de projetos. "É muito mais simples do que eu imaginava e o desconhecimento às vezes torna as coisas mais complicadas", relatou.  O evento teve a participação de 36 representantes de 21 unidades estaduais.

Fluxo - A gerente de Planejamento e Controle do Sescoop Ceará, Derlange Santos, acredita que o fluxo do seu trabalho vai melhorar muito. "Teremos uma padronização e acompanhamento mais efetivo dos projetos resultando em uma melhor operacionalidade, inclusive no cumprimento dos prazos", revela a gerente.

Produtivo -  Na avaliação da gestora da Assessoria em Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu Duarte de Oliveira, que coordenou as atividades os dois dias foram muito produtivos. "O grupo conheceu os principais procedimentos de apresentação, execução, monitoramento e prestação de contas dos projetos especiais com base na Portaria 001/2010".

Siproa - Além disso, conforme Karla explicou os participantes conheceram o Sistema Integrado de Projetos e Atividades (Siproa) - construído de forma a espelhar os procedimentos para fins de proposição, análise, execução, monitoramento e prestação de contas dos projetos especiais estabelecidos na Portaria 001/2010. "O grupo trabalhou com o Sistema esclarecendo suas principais dúvidas com espaço para a apresentação de suas propostas e considerações acerca da metodologia de projetos, do Siproa e do Encontro, visando ajustes e melhorias", enfatizou. (Informe OCB)

SUCROALCOOLEIRO: Alcopar capacita profissionais das usinas

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Para 2011, a Alcopar oferece mais um curso de aperfeiçoamento para os engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas que atuam na área de tratos culturais das usinas e cooperativas conveniadas. Tendo como tema "Matologia e Herbicidas na Cultura da Cana-de-Açúcar", conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) que integram a Rede Interuniversitária para Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa).

Vagas - Serão 30 vagas para agrônomos e 30 para técnicos agrícolas com dez aulas, totalizando 80 horas/aulas, ministradas separadamente. O conteúdo, entretanto, é basicamente o mesmo. Como parte do programa, serão abordados conteúdos como: botânica e ecologia das plantas daninhas, herbicidas, tecnologia de aplicação, controle do mato na cultura da cana, manejo em cada unidade (prática de campo) e legislação e receituário agronômico.

 

Recomendação técnica - "Ao final do curso, o aluno será capaz de compreender os princípios de manejo e da tecnologia de aplicação de herbicidas e suas implicações na produtividade da cana-de-açúcar", afirma Edelclaiton Daros, coordenador do curso e professor doutor da UFPR. O objetivo, ressalta, é que os profissionais tenham subsídios necessários para identificar, planejar e ter respostas a problemas relacionados com aplicação de herbicidas e manejo, fazendo uma recomendação estritamente técnica.

 

As aulas têm início no dia 15 abril e vão até dezembro. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de abril na Alcopar (44) 3225-2929 ou pelo site www.alcopar.org.br. (Jornal Paraná)

CÓDIGO FLORESTAL: Reforma não é briga entre ambientalistas e ruralistas

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Relator da proposta de reforma do Código Florestal, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ressaltou nesta terça-feira (29/03) que as discussões em torno do tema não são uma briga entre ambientalistas e ruralistas. Durante audiência pública no Senado, Rebelo defendeu que a atualização do código é uma necessidade para proteção do meio ambiente e da agricultura do país.

Desinformação - "A desinformação na sociedade e na imprensa é muito grande sobre isso e todo mundo reproduz o jargão de que é uma briga entre ambientalistas e ruralistas. Não é uma briga entre ruralistas e ambientalistas, isso é a necessidade do país de proteger o meio ambiente e a agricultura", afirmou o deputado.

 

Adequações - Rebelo afirmou que durante a fase de elaboração do seu relatório percorreu todas as regiões do país, conversou com pequenos e grandes produtores rurais, representantes de entidades de classes e identificou a necessidade de se adequar o novo código à realidade do país. "Hoje se lê facilmente nos jornais que nós queremos mudar o código. Não é verdade. Ele já foi completamente alterado e o que resta do código hoje é pouco mais do que um título, um nome", argumentou o deputado.

 

Reserva legal - "Não vamos abrir mão do instituto da reserva legal, embora ele só exista no Brasil. Vamos manter a reserva legal de 80% na Amazônia, teremos 35% de reserva no Cerrado Amazônico, 20% da Mata Atlântica. Vai continuar na lei a proteção dos rios de 15 até 500 metros. Continuará na nossa legislação a proteção de morros e encostas. Tudo isso continuaremos acolhendo porque não é um compromisso de governo, de Estado, mas é um compromisso civilizatório no Brasil. Por isso preservamos 70% de vegetação nativa e os europeus não têm mais nada", disse Rebelo.

 

Críticas - O deputado ainda fez duras críticas às organizações não governamentais (ONGs) que atuam no Brasil e têm se posicionado contra a reforma do Código Florestal. Segundo ele, essas organizações que hoje defendem no Brasil a proteção ambiental e inviabilizam a produção agrícola e pecuária, não fizeram o mesmo nos seus países de origem. "Na Amazônia, essas ONGs sediadas na Holanda, na Bélgica, querem 80% de reserva legal enquanto nos países onde têm suas sedes não defendem nem um, nem dois, nem três por cento. Considero isso uma indignidade, inaceitável", afirmou Rebelo.

 

Inaceitável - "Considero inaceitável que certas organizações e seus executivos assalariados que têm por mês uma renda que um agricultor em Rondônia não consegue em um ano tenha a desfaçatez de chegar aqui e exigir de nós o que não apontam nos seus países", acrescentou. (Agência Brasil)

FLORESTAS: Paraná começa a elaborar plano de desenvolvimento

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A Secretaria de Estado da Agricultura iniciou a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Florestal para o Paraná. Reuniu nesta terça-feira (29/03), em Curitiba, representantes de instituições do setor público e privado para construir uma parceria e definir estratégias adequadas para a concepção do projeto. O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, destacou que o setor florestal é responsável por 8% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), movimentando R$ 1,83 bilhão em 2009. "Sabemos, porém, que esse setor precisa se expandir em função da carência da produção de madeira para construção, energia, móveis e celulose. O agricultor pode ter nessa demanda crescente uma fonte de renda", disse.

Contribuição - Além da questão econômica, Ortigara disse que o plano de incentivar os cultivos florestais ajudará o Paraná a dar sua contribuição para o Brasil no esforço de redução das emissões de carbono, conforme compromisso firmado pelo País na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP - 15) em 2009.

 

Médio prazo - Segundo o secretário, o governo do Paraná tem real interesse em que o programa de cultivos florestais evolua e que seja uma alternativa de poupança ao agricultor no médio prazo. Ele afirmou que a Secretaria da Agricultura vai articular a organização e a qualificação do agricultor. Posteriormente poderá trabalhar na captação de investimentos, mas antes disso começa a formação da base florestal, que atualmente está muito concentrada na região Centro-Sul do Estado.

 

Ano Iinternacional - Segundo o engenheiro florestal Renato Viana, da Secretaria da Agricultura, 2011 é o Ano Internacional das Florestas, uma oportunidade para dar visibilidade às ações que devem ser adotadas no Paraná. Durante a reunião ele apresentou os cenários global, nacional e estadual que estão influenciando a adoção de estratégias para reverter a carência da produção florestal.

 

Alternativa - Viana lembrou que as florestas armazenam mais carbono do que a agricultura, e são, portanto, uma alternativa para evitar o agravamento das mudanças climáticas. Além disso, a tragédia do Japão provocou novos questionamentos sobre as usinas nucleares.

 

Oportunidades - No cenário paranaense, o técnico explicou que a ampliação da base florestal pode gerar oportunidades para regiões de economia agrícola mais frágil no Centro-Sul e Noroeste do Estado, inclusive para beneficiar a agricultura familiar, já que o plantio de florestas também é viável em pequenas áreas.

 

Participantes - Participaram do encontro Edson Tadeu Iede, chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Florestas, com sede em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, e representantes das Secretaria do Meio Ambiente e da Agricultura, Instituto Ambiental do Paraná, Emater, Iapar, Senar, Fetaep, Ocepar, Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal. As instituições irão participar da agenda cooperativa que vai elaborar o Plano de Sustentação Florestal no Paraná. (AEN)

AGRICULTURA: Efeitos do clima serão discutidos por países do Cone Sul

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Os efeitos das mudanças climáticas na produção agrícola será um dos temas discutidos pelos ministros da Agricultura do Cone Sul, em encontro que acontece em Buenos Aires, na Argentina, até sexta-feira, 1º de abril. Os ministros estarão presentes na 20ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS). É o primeiro encontro do CAS sob a presidência do ministro brasileiro, Wagner Rossi, que assumiu o posto em outubro de 2010.

Estratégias - Rossi diz que o encontro é uma oportunidade para compartilhar as estratégias para o setor agrícola dos países da região. "Juntos, nossos seis países têm grande peso no mercado mundial de alimentos. E é importante que tenhamos a oportunidade de trocar visões e falar sobre os desenhos de nossas políticas públicas para ampliar essa participação", disse.

 

Preços - A evolução dos preços dos alimentos e a oferta mundial de proteína animal e vegetal também estarão na pauta do encontro. Além de Wagner Rossi, estão confirmadas as presenças dos ministros Julián Dominguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), José Antonio Galilea (Chile), Enzo Cardozo (Paraguai) e Tabaré Aguerre (Uruguai).

 

Sustentabilidade - O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado no ano passado pelo governo brasileiro, será apresentado pelo ministro Wagner Rossi aos colegas. "A agricultura do Brasil vai dar uma contribuição significativa para a redução da emissão de gases de efeito estufa nos próximos dez anos", comenta. "Queremos tratar de iniciativas que possam ampliar os efeitos das nossas políticas que tragam segurança alimentar e sustentabilidade".

 

Boas práticas - O programa ABC prevê recursos e linhas de financiamento mais baratos e em melhores condições aos produtores brasileiros que adotem boas práticas agronômicas. "Precisamos compatibilizar aumento de produção e preservação ambiental. Acho que essa preocupação é de todos os países da América do Sul", disse Wagner Rossi. A agenda do conselho inclui ainda assuntos relacionados à sanidade animal e vegetal. Os encontros terão a participação de especialistas, acadêmicos, representantes do setor privado e pesquisadores. Na sexta-feira, está prevista, às 12h45 (horário local), uma coletiva de imprensa dos ministros.

 

Saiba mais - O Conselho Agropecuário do Sul (CAS) foi criado em 2003 e constitui foro de discussão e coordenação de ações em políticas públicas para a agricultura dos governos dos países membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. O organismo prevê a realização de, pelo menos, duas reuniões ordinárias por ano.  (Mapa)

INSUMOS: Venda de fertilizantes cresce 10,3% em 2011

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A comercialização de fertilizantes encerrou o primeiro bimestre de 2011 com 3,48 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2010, quando foram entregues 3,15 milhões de t. Os números foram divulgados nessa segunda-feira (28/03), na 52ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em Brasília.

Nitrogenados - As vendas de fertilizantes nitrogenados apresentaram evolução de 12,8%, passando de 483 mil t em janeiro e fevereiro de 2010, para 545 mil t no mesmo intervalo de 2011. Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o Estado de Mato Grosso concentrou o maior volume de entregas. Foram comercializadas 616 mil t, no período analisado No Paraná, a comercialização chegou a 542 mil t e em São Paulo, a 535 mil t.

 

Aumento da demanda - "A justificativa é o aumento da demanda para as culturas de cana de açúcar, algodão, café, milho safrinha e arroz. Os dois primeiros meses de 2011 representam o segundo maior acumulado da história. Notamos que a sazonalidade normal do setor pré-crise financeira voltou em 2010", analisa o diretor executivo da Anda, David Roquetti.

 

Produção nacional - A produção nacional também registrou uma pequena elevação e passou de 1,33 milhão de t no primeiro bimestre de 2010, para 1,36 milhão de t na mesma época deste ano. O maior salto ocorreu na importação de fertilizantes, que teve o expressivo acréscimo de 68,3%, com 2,73 milhões de t. No mesmo período do ano passado foram comprados 1,62 milhão de t do exterior.

 

.Defensivos agrícolas - Segundo a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), o setor de defensivos alcançou um faturamento de R$ 1,27 bilhão no acumulado janeiro-fevereiro de 2011. O resultado representa aumento de 10%, se comparado ao mesmo período de 2010, com R$ 1,16 bilhão.

 

Expectativa - Para 2011, a expectativa do setor privado é que as entregas ao consumidor final aumentem cerca de 5% sobre os R$ 12,4 bilhões de 2010. Especialistas apostam num crescimento de até 15%. Cerca de 80% dos produtos vendidos foram destinados às lavouras de soja (46%), cana (11%), milho (10%) e algodão (10%). Os estados de Mato Grosso (20%), Paraná (15%), São Paulo (14%), Rio Grande do Sul (11%), Goiás (10%) e Minas Gerais (9%) são os maiores consumidores de defensivos. (Mapa)

INFRAESTUTURA: Americanos sinalizam investimentos

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As obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vão melhorar a logística e impulsionar a produção agropecuária brasileira nos próximos anos. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Ele recebeu nesta terça-feira (29/03), líderes de produtores agrícolas norte-americanos. Comandada pelo presidente da American Farm Bureau Federation (AFBF), Robert Stallman, a comitiva contou com dirigentes de cinco federações estaduais de agricultura dos Estados Unidos.

Obras importantes - No encontro, Wagner Rossi mencionou obras importantes do PAC que vão dar outra dinâmica ao escoamento da safra brasileira, como a revitalização dos eixos ferroviários Norte-Sul e Transnordestina e de hidrovias. "Temos consciência de que o modal rodoviário não é a melhor forma de escoar a produção agrícola. Temos que usar a intermodalidade para baixar nossos custos", explicou. 

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Investimentos estrangeiros - Os investimentos estrangeiros no Brasil também estiveram no centro da reunião com os empresários dos Estados Unidos. Robert Stallman deixou claro o interesse norte-americano em produzir no país. "As terras produtivas brasileiras são quase um ímã para qualquer produtor", disse.

 

Aquisição de terras - O ministro Wagner Rossi explicou que o governo brasileiro limitou a aquisição de terras por estrangeiros no ano passado para impedir a entrada de capital especulativo no Brasil. Mas, esclareceu, a decisão, tomada ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não significa que há uma rejeição aos investimentos. Rossi disse que o governo da presidente Dilma Rousseff está estudando uma forma jurídica para garantir investimentos produtivos estratégicos sem ameaça à soberania nacional.

 

Produção de alimentos - Os produtores americanos também ouviram de Wagner Rossi explicações sobre os programas desenvolvidos para ampliar a produção de alimentos de maneira sustentável. O ministro mencionou que o país está na vanguarda no desenho de políticas públicas na agricultura para a redução da emissão de gases de efeito estufa.

 

Impressionados - Stallman e dirigentes da AFBF se mostraram impressionados com o esforço brasileiro em compatibilizar produção de alimentos e meio ambiente. Com números, o ministro demonstrou que o aumento da produção é resultado da maior produtividade e não da ampliação de terras utilizadas. "Nos últimos 20 anos, a área plantada no Brasil cresceu apenas 25% enquanto nossa produção global cresceu 152%", disse Rossi. "O Brasil tem 55% de sua área de cobertura vegetal original e já atuamos em 8 milhões de hectares extraindo das florestas naturais aquilo que elas podem oferecer sem que seu equilíbrio seja ameaçado", completou.

 

Contenciosos - Os contenciosos comerciais entre os dois países também foram objeto da reunião. O ministro defendeu que os governos brasileiro e norte-americano busquem consensos, mencionando como exemplo o caso do algodão. "Somos concorrentes em muitos campos, mas também somos parceiros em outros. Só vejo dois caminhos para aumentar a produção de alimentos no mundo: as terras brasileiras e a produtividade americana", disse. (Mapa)

COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil admite discutir acordo com os EUA

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O Brasil admite examinar a negociação de um acordo comercial com os Estados Unidos, embora ainda mantenha esperança de evitar o fiasco da Rodada Doha, na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Não temos problema de nossa parte, os americanos é que têm com suas barreiras comerciais e resistência (de liberalização) no Congresso", afirmou o assessor internacional do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia.

Discussão bilateral - Depois do novo impasse sobre Doha, na semana passada, negociadores americanos falaram informalmente na cena comercial que agora se poderia, inclusive, examinar uma discussão bilateral entre o Brasil e os EUA. Na prática, os problemas que bloqueiam Doha persistiriam também. Garcia informou que o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, vai ao Brasil em fins de abril. O objetivo é mais uma vez tratar da combalida negociação de Doha, agora com as autoridades do novo governo. Lamy sabe que a posição brasileira mudou e a margem para negociar se estreitou bastante.

 

Percepção  - A percepção na cena comercial é de que a indústria brasileira atualmente não quer acordo de liberalização com ninguém, nem na OMC, entre Mercosul e União Europeia ou qualquer outro. A pressão sofrida pelo câmbio forte, o enorme volume de importações e outras dificuldades tiraram o ânimo de boa parte da indústria por barganha de abertura comercial.

 

Situação internacional - Enquanto isso, a situação internacional também dificulta os negócios para empresas brasileiras. O distanciamento diplomático com o Irã pode resultar em menos comércio, sobretudo de exportação de carne bovina, que atingiu US$ 800 milhões no ano passado. Mas Garcia tem dúvidas de que a baixa do comércio ocorrerá. Na Líbia, segundo ele, construtoras brasileiras não estão perdendo com a paralisação de obras, porque "está tudo segurado". Por outro lado, ele deixou claro que na visita da presidente Dilma à China, dentro de duas semanas, ela não abordará a questão de direitos humanos. (Valor Econômico)

OPINIÃO: A ciência e o Código Florestal

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*Reinhold Stephanes

Reclamo, há tempos, que faltam ciência e racionalidade ao debate sobre a alteração do Código Florestal. Porém, não me iludo de que os argumentos racionais e lógicos sempre prevalecem na defesa de um ideal. O meio ambiente é uma dessas causas capazes de mobilizar seguidores, que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer tipo de mudança, mesmo em áreas que sequer conhecem a realidade. E aqueles que tentam apontar alternativas são vistos como "inimigos" da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar o Código.

Essa omissão ficou clara no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da Sociedade Brasileira para Proteção da Ciência (SBPC) e da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), vinculada à USP. Sob a aprovação do público predominantemente ambientalista, técnicos apresentaram três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas.

Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que vamos votar o projeto que altera o atual Código. E isso vai acontecer para simplificar uma legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos agrônomos e especialistas em 1965. Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente, por Medida Provisória, em 2001, que deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas.

É bom lembrar que a agricultura mudou muito. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve transformações expressivas na ciência agrícola, entre elas a descoberta da fixação biológica de nitrogênio, que retira este elemento químico da atmosfera, convertendo-o em compostos importantes para plantas e, ainda, reduzindo o custo de produção. Essa tecnologia permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação aos prêmios Nobel da Paz e de Química, em 1997, da pesquisadora Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo e integrou os quadros da Embrapa.

Outra prática importante e sustentável chegou ao Paraná e ao Brasil nos anos 1970: o plantio direto na palha; um sistema conservacionista, eficiente no controle da erosão, que reduz custos e aumenta a produtividade. A prática vem sendo difundida e se alia a tantas outras técnicas modernas difundidas por órgãos ligados à ciência agrícola, como a Embrapa, as 17 unidades estaduais de pesquisa e outras instituições.

Uma prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, sendo assunto de amplo conhecimento de líderes e dirigentes do setor: a produção nacional vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio. Além disso, nos últimos dez anos, somos o País que mais cresce em eficiência.  Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e da Embrapa, sendo orientação de governo, com oferta de financiamentos aos produtores.

Se há ciência na produção agrícola, a questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos? Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim (SC); com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores? Essas são questões práticas que se colocam.

O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o País e mais de 180 mercados fora daqui. Não podemos ser omissos em deixar prevalecer posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.

*Deputado federal pelo PMDB/PR e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

CÓDIGO FLORESTAL I: Produtores do Paraná participam de mobilização, em Brasília

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Produtores rurais de todo o país vão se reunir na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no próximo dia 05 de abril, com objetivo de sensibilizar os deputados e senadores para a votação do Projeto de Lei 1876/1999, que trata da reformulação do Código Florestal Brasileiro. A mobilização, encabeçada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), conta com o apoio do Sistema Ocepar e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). No Paraná, as caravanas estão sendo organizadas pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) juntamente com os sindicatos rurais e deverão contar com a participação de agricultores associados às cooperativas paranaenses. O evento inicia às 8h e se estende até às 19h30.

Agilidade na votação - O sistema cooperativista defende a aprovação do substitutivo ao PL 1876, de autoria do deputado Aldo Rebelo. No início do mês, a Ocepar, Faep, Fetaep e secretarias estaduais da Agricultura e do Meio Ambiente, promoveram um café da manhã na capital federal, com a presença de 23 deputados federais da bancada paranaense no Congresso Nacional para discutir o tema e solicitar agilidade na votação da matéria. Na oportunidade, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e representantes das demais entidades ressaltaram grande preocupação com a demora na definição das mudanças na lei ambiental. Eles também estiveram reunidos com o presidente da Câmara, Marco Maia.

CÓDIGO FLORESTAL II: Líderes de sete partidos decidem apoiar relatório

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O presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PPS-RO), afirmou nesta segunda-feira (28/03) que as bancadas de sete partidos (PMDB, PTB, PR, PP, PSC, PSB e DEM) fecharam acordo em torno do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei 1876/99, que altera o Código Florestal Brasileiro. De acordo com Mendes, o fato de Rebelo ainda estar analisando a possibilidade de alterar o texto não inviabiliza o apoio. "Isso apenas reflete uma demonstração clara de que não estamos de portas fechadas para o diálogo. Tudo o que vier para melhorar será bem vindo", disse o deputado, ao reconhecer que "parte da proposta será discutida somente em Plenário". (Agência Câmara)

MEIO AMBIENTE: PR elabora projeto para pagar agricultor por serviços ambientais

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O governo do Paraná elabora um projeto que prevê remuneração para produtores rurais que preservam o ambiente, particularmente em volta de nascentes de água. A iniciativa deve seguir modelo de pagamento aperfeiçoado pelo município de Apucarana no projeto Oásis. A iniciativa local recompensa os responsáveis pela proteção de 235 nascentes, que envolvem uma área de 800 hectares. Os recursos saem de um fundo, composto principalmente por repasses da Sanepar. Indiretamente, os moradores da zona urbana contribuem com 1% da conta de água para a preservação do ambiente no meio rural. O governo do estado ainda estuda como será composto o fundo para remuneração dos produtores e quanto cada um deve receber. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)