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IMIGRAÇÃO HOLANDESA II: Cooperativismo é destaque em desfile temático

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IMIGRAÇÃO HOLANDESA III: Paraná quer ampliar relações com Holanda, diz Richa

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O governador Beto Richa reuniu-se na última sexta-feira (01/04) com o embaixador da Holanda no Brasil, Kees Rade, e com o prefeito de Carambeí, Osmar Rickli, para discutir parcerias e comemorar o centenário da imigração holandesa no Paraná. Richa agradeceu a contribuição dos holandeses no desenvolvimento econômico e cultural do Estado e afirmou que o governo deseja ampliar as relações com o país europeu. O encontro, realizado no Palácio das Araucárias, contou com a presença de diretores da Batavo Agroindustrial, primeira cooperativa de produção do Brasil fundada em 1925 no Paraná por imigrantes holandeses.

Orgulho - "Fico orgulhoso como governador ao receber um grupo tão importante para a história do Paraná. Reconheço a importância desses imigrantes que trouxeram tantos frutos para o Estado, como o conhecimento técnico, investimento e mão de obra. Esse encontro é importante para o nosso propósito de ampliar as relações comerciais com a Holanda", disse o governador. Richa foi presenteado com um livro e um prato de porcelana com gravuras típicas.

Desenvolvimento - A imigração holandesa no Estado começou em 1911 e teve importante papel no desenvolvimento econômico da região dos Campos Gerais, principalmente na produção de leite e de grãos. As primeiras famílias de imigrantes vieram ao Paraná em busca de novas oportunidades e fugindo do clima de guerra que reinava na Europa (1914-1918). Elas se instalaram no município de Carambeí e ajudaram a formar uma das cidades mais ricas do Paraná, com uma das bacias leiteiras mais produtiva do Brasil.

 

Paraná - O embaixador Kees Rade disse que o Paraná foi importante para a história do povo holandês. "Nessa minha primeira visita formal ao Estado quero dizer que estou à disposição para tudo que o governo precisar. Quero fazer da Holanda uma grande parceira econômica do Paraná", disse o embaixador. Rade garantiu ainda que irá informar as empresas holandesas sobre as vantagens econômicas do Estado.

 

Paraná Competitivo - Richa apresentou ao embaixador o programa Paraná Competitivo e as vantagens para as empresas se instalarem no Estado. "Temos um novo estilo de governar. Queremos trazer novos investidores e ampliar as parcerias com a Holanda", afirmou. O governador disse ainda que deseja ampliar as relações do Porto de Paranaguá com o Porto de Rotterdam, na Holanda.

Colônias - Hoje, as colônias holandesas estão concentradas em Castro, Arapoti e Carambeí, sendo essa considerada a maior do Brasil. Estimativa da prefeitura aponta que moram em Carambeí aproximadamente cinco mil descendentes de holandeses, o equivalente a 25% da população. O secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, foi um dos deputados federais que apresentaram o projeto de lei que instituiu 2011 como o Ano da Holanda no Brasil. Uma série de eventos ocorre no País em decorrência da data comemorativa.

 

Marco histórico - Para o prefeito de Carambeí, Osmar Rickli, o centenário é um marco histórico e irá desenvolver o turismo da região. "Queremos ser referência em todos os sentidos no Paraná. E temos a certeza que podemos contar com o trabalho do governador. É uma honra para nossa comunidade saber que o governo está com os olhos voltados para nossa cidade", disse o prefeito.

 

Princípios - O presidente da Associação do Parque Histórico de Carambeí e imigrante holandês, Dick Carlos de Geus, afirmou que os primeiros holandeses que vieram ao Brasil tinham como princípios a fé, a educação e o cooperativismo. Esses fatores, segundo ele, fortaleceram a comunidade no Estado. "Nossos avós sempre falavam que vieram ao Brasil por ser um país democrático e que tem como princípio a liberdade religiosa. Somos um grupo unido que tem orgulho do cooperativismo. Agradeço ao Brasil a recepção que nos deu", afirmou Geus. Ele convidou o governador para participar dos jogos holandeses, que será realizado em julho em Carambeí.

 

Presenças - Participaram do encontro o secretário de Assuntos Econômicos da embaixada, Bastiaan Engelhard, presidente da Paraná Ambiental, Luiz Malucelli Neto, e o chefe de gabinete da prefeitura de Carambeí, Maurício Bernardo. (AEN)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi conquista o Prêmio Mérito Lojista Brasil 2010

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O Sicredi foi reconhecido pelos lojistas, empresas e entidades ligadas ao varejo com o Prêmio Mérito Lojista Brasil 2010, na categoria Serviços. A distinção, promovida pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), foi entregue no dia 31 de março, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília.

Seleção - Os vencedores, aqueles que mais se destacaram na promoção do desenvolvimento do varejo nacional, foram escolhidos durante a 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em Florianópolis/SC. A partir de uma pesquisa espontânea sem indicação de marcas, os associados apontaram a empresa que melhor presta serviço ao seu negócio, levando em conta a qualidade do produto oferecido, preço, serviço, atendimento, promoção e propaganda. Considerado o "Oscar do Varejo", o prêmio é realizado pela Confederação desde 1980, para homenagear seus parceiros. Esta é a sétima vez, consecutiva, que o Sicredi recebe o Prêmio Mérito Lojista Brasil na categoria Serviços.

 

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 119 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.

 

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. (Imprensa Sicredi)

RAMO CRÉDITO II: Sicoob distribui R$ 5,7 mi em sobras

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Pequenos, médios e grandes empresários cooperados do Sicoob Norte do Paraná poderão usufruir dos R$ 5,7 milhões distribuídos pela cooperativa em sobras do exercício 2010. O cooperativismo de crédito ultrapassou os índices do sistema bancário tradicional na região de Londrina. Enquanto os bancos tradicionais avançaram em média 13,30%, os números do Sicoob cresceram 65%, segundo representantes da cooperativa. Os resultados foram divulgados durante assembleia geral ordinária realizada na quarta-feira à noite para prestação de contas do exercício anterior.

Recursos administrados - Atualmente, o Sicoob administra R$ 185 milhões de recursos em suas agências instaladas em Londrina, Rolândia, Ibiporã e Assaí, onde possui Postos de Atendimento ao Cooperado (PACs). Durante a trajetória de oito anos, distribuiu R$ 22 milhões em sobras, o que representa mais de 100% do capital investido pelo cooperado. A instituição totaliza 5.493 associados, distribuídos nas agências da região. Em 2010 atingiu também a marca histórica de R$ 1 bilhão em operações de crédito de recebíveis (cheques e duplicatas).

 

Espaço - Os números que já são positivos podem ficar ainda maiores, pois o cooperativismo de crédito ainda tem amplo espaço a ocupar. Em Londrina, por exemplo, há R$ 3,5 bilhões depositados e, desse total, apenas 4,74% estão no Sicoob, o que soma o montante de R$ 170 milhões. Já em Rolândia a proporção é de 10% e em Ibiporã 9%.

 

Desafio - O vice-presidente executivo do Sicoob, George Hiraiwa, que dirigiu a cooperativa no último biênio, considera que ainda existe muito a crescer. ''Temos um grande desafio para o cooperativismo de crédito, uma vez que estamos arranhando os 3% do mercado financeiro nacional'', afirma. O maior desafio, segundo ele, é levar as informações sobre os benefícios que o sistema oferece às pessoas e empresas que ainda o desconhecem. O objetivo de todas as bandeiras (cooperativas de crédito), de acordo com ele, é chegar aos 10% do mercado financeiro.

 

Economia local - ''Com relação à distribuição das sobras, estamos muito satisfeitos por poder propiciar esse aporte aos cooperados'' reitera. Hiraiwa lembra, ainda, que esses valores também movimentam a economia local, visto que a circulação ocorre dentro do município. ''Todos saem ganhando, cooperativa, cooperado e a cidade em geral'', afirma.

 

Credibilidade - O presidente recém-empossado, Yukio Agita, atribui o sucesso da cooperativa à credibilidade que os cooperados dão ao sistema e à instituição. ''A colaboração dos associados no trabalho diário conta muito para que possamos atingir bons resultados'', afirma. Ele defende que o crescimento acontece naturalmente. ''A tendência é sempre crescer, mas prefiro não fazer cálculos para o futuro baseados em números muito altos porque acredito que o crescimento tem de ser paulatino, subindo um degrau por vez'', relata.

 

Qualidade - De acordo com a cooperativa, a avaliação dos órgãos oficiais, como o Banco Central, aponta que a qualidade do crédito do Sicoob Norte do Paraná é de 98%. Além disso, a cooperativa também integra o Sistema Sicoob, o maior de cooperativas de crédito do Brasil, com mais de dois milhões de associados, o que coloca a instituição na posição de sexta maior rede de serviços financeiros do País. (Folha de Londrina)

CÓDIGO FLORESTAL: Produtores se mobilizam pela aprovação do Código Florestal

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A partir desta segunda-feira (04/04), caravanas de todos os estados produtores desembarcam em Brasília para participarem da mobilização pela aprovação do novo Código Florestal Brasileiro (CFB) em discussão no Congresso Nacional.  Promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o evento deve reunir cerca de 20 mil produtores e representantes das entidades ligadas ao setor produtivo para pressionar os parlamentares e sensibilizá-los pela aprovação da nova legislação ambiental.

Apoio - Na última quinta-feira (31/03), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes de Freitas, em entrevista coletiva à imprensa, disse que a entidade apoia esta mobilização e defendeu a necessidade urgente da votação da legislação nos Plenários da Câmara e do Senado "para definição deste marco regulatório". Na oportunidade, ele lançou a cartilha "Revisão do Código Florestal: o desafio de preservar e produzir". Para a OCB, a legislação atual está desconectada da realidade tanto no aspecto da proteção florestal quanto da atividade agrícola.

 

Propostas - O deputado Aldo Rebelo (PCdoB), relator do substitutivo à Lei 4.771/65, aprovado pela Comissão Especial, e que também participou da entrevista na OCB, admitiu que várias propostas apresentadas pelo setor produtivo podem ser acolhidas em seu relatório. Ele citou as sugestões dos governadores da Bahia, Piauí, Tocantins e Maranhão pela suspensão da moratória de cinco anos para novos desmatamentos nas áreas de fronteira agrícola, bem assim possível flexibilização da legislação em áreas onde se encontram nascentes de água.

Audiências públicas - Rebelo relatou informações colhidas em diversas audiências públicas realizadas em todos os biomas, desde que assumiu a relatoria do projeto em 2009, das quais participaram, entre outros, representantes de órgãos públicos de gestão ambiental, sindicais, cooperativistas, institutos de pesquisa e universidades. Ele destacou o encontro promovido no município paranaense de Assis Chateaubriand, onde cerca de seis mil produtores ligados ao cooperativismo compareceram ao evento, "interessados em contribuir para o aperfeiçoamento da legislação ambiental".

 

Programação - A mobilização vai acontecer na Esplanada dos Ministérios, com início logo pela manhã de terça-feira (05/04). Das 5h às 8h, está prevista a chegada dos ônibus com as caravanas estaduais nas quatro entradas de Brasília, queima de fogos para anunciar a concentração e, ainda, apresentação de berranteiros; às 9h, café da manhã com missa campal; às 10h, execução do Hino Nacional Brasileiro em frente ao Congresso, seguida de discursos e shows regionais; às 13h, almoço à base de arroz carreteiro; às 14h30, os produtores darão um abraço simbólico no prédio do Congresso Nacional e em seguida farão visitas aos parlamentares. O retorno aos estados de origem está previsto para as 17h.

 

Audiência Pública - Na sexta-feira (01/04), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou de uma audiência pública sobre o novo Código Florestal, na Assembleia Legislativa, em Curitiba. Apesar de reconhecer que o tema continua polêmico entre os parlamentares, a ministra mostrou-se mais otimista quanto aos rumos das negociações. Segundo Izabella, existe hoje predisposição de todos os atores para o diálogo e para a construção de convergência, numa perspectiva muito diferente da de 2010. "O clima é outro: é de negociação e muito positivo", afirmou. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e o engenheiro agrônomo da organização, Sílvio Krinsi, participaram da audiência com a ministra. (Com informações da OCB e da Agência Brasil)

SAFRA 2011/12 I: Febraban pede ao governo aumento de créditos a agricultores

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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) enviou aos ministérios da Fazenda e da Agricultura um documento sugerindo o aumento das linhas de créditos disponíveis aos agricultores já para a safra 2011/12. Ademiro Vian, diretor adjunto de produtos e financiamentos do órgão, diz que o objetivo da proposta é melhorar as aplicações na produção agrícola brasileira, já que o financiamento bancário é uma alternativa para quem quer investir no campo.

Bancos privados - Conforme Vian, neste ano os bancos privados devem alocar R$ 30 bilhões em financiamento para o setor agropecuário, volume 25% superior aos R$ 24 bilhões liberados no ano passado. Ele explica que os recursos emprestados são da chamada exigibilidade, que correspondem a 25% do saldo dos depósitos à vista. O balanço não inclui os financiamentos da exigibilidade dos bancos oficiais, como o Banco do Brasil.

 

Propostas - Entre as propostas da Febraban está a unificação dos limites de crédito para R$ 1,3 milhão por beneficiário para custeio da safra e também comercialização, atualmente entre R$ 200 mil a R$ 650 mil. Vian comenta que há dinheiro suficiente para a realização desse aumento de recursos e afirma que o produtor rural tem condições financeiras de arcar com esse empréstimo. Atualmente, a taxa de juros é de 6,75% ao ano. A ideia de ampliar o crédito ao produtor - e ao mesmo tempo aumentar a participação dos bancos privados no segmento do agronegócio brasileiro - vai de encontro à necessidade do produtor que muitas vezes precisa de uma verba maior e acaba recorrendo a outros meios para captar recursos, muitos desses com juros de até 11,75% - base de cálculo da Selic.

 

Aumento no limite - Para evitar que o agricultor tenha problemas com encargos tão altos como este e obtenha mais créditos, a federação também pediu a elevação do limite individual de financiamento para atividades que trabalham com integração como avicultura de corte e suinocultura. O limite atual de R$ 65 mil passaria para R$ 100 mil. ''A atual verba que possuímos está defasada, com esse ajuste haverá mais dinheiro injetado nas principais regiões produtoras, principalmente no Paraná'', afirma o diretor da Febraban.

 

Insuficiente - Vian complementa que R$ 65mil não é o suficiente para suprir a elevação de preços que o Brasil vem sofrendo nos últimos anos, no que se refere principalmente a insumos, custo da energia elétrica, acompanhamento do salário mínimo. Além de ampliar os recursos, a federação almeja estender os sistemas de parcerias com as indústrias que servem de facilitadoras na liberação de crédito. Hoje, o que já é uma realidade na avicultura e suinocultura, poderia se expandir para outros setores do agronegócio, como o de produção de tomate e leite.

 

Agroindústria - Para isso, a Febraban pediu que a agroindústria não vinculada à cooperativa tivesse uma elevação de R$ 20 milhões, dos seus atuais R$ 30 milhões, em limite de crédito. Vian diz que o valor presente não supre as necessidades da agroindústria. Nas cooperativas, o problema é o mesmo. Cada cooperado recebe em média R$ 100 mil, o que segundo ele também não é suficiente para suprir suas necessidades. A proposta enviada ao governo pela federação sugere que o valor suba para R$ 250 mil.

 

Limite por cooperativa - O limite máximo voltado para as cooperativas também passaria de R$ 200 mil para R$ 500 mil por associado, acompanhado de um aumento no desconto da nota promissória rural de 7% para 15%. Vian acrescenta que o agricultor brasileiro já assume suas dívidas e quer mais recursos para poder crescer. De acordo com o diretor da Febraban os índices de inadimplência no Brasil variam de 0,7% a 1,6%, número considerado baixo, ''o que deu confiança aos bancos para propor as mudanças''. (
Folha Rural / Folha de Londrina)

SAFRA 2011/12 II: Paraná também reivindica melhores condições de custeio

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Representantes do agronegócio do Paraná também pediram mudanças nos limites de crédito para financiar a próxima safra. Por meio de uma carta, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) sugeriram ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o aumento de recursos financeiros de R$ 116 bilhões para R$ 140 bilhões. Desse total, R$ 20 bilhões seriam destinados à agricultura familiar e o restante para a empresarial.

Burocracia - Pedro Loyola, economista da Faep observa que a reivindicação pede ainda a redução da burocracia na aquisição de créditos e, principalmente, das taxas impostas sobre os financiamentos, dos atuais 6,75% para 5,75% ao ano. Além disso, destaca a necessidade de disponibilização de um bônus de adimplência de 1%. O documento sugere, também, que sejam mantidas as taxas de 2% cobrada pelo Mais Alimentos e de 4% do Pronaf.

 

Preço mínimo - Quanto ao preço mínimo, tanto a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento quanto Ocepar e Faep estão sugerindo que na safra 2011/12 seja corrigido de acordo com a inflação do período. Também consideram importante assegurar recursos de, no mínimo, R$ 6 bilhões para apoiar a comercialização da safra brasileira, além do resgate dos empréstimos do governo federal com opção de venda. Ainda de acordo com a carta, o Paraná requisitou a redução de 1,25% na taxa de juros imposta sobre o Moderfrota, que visa estimular a troca de equipamentos velhos por mais modernos. (Folha Rural /Folha de Londrina)

AGO I: Koslovski é reconduzido à presidência da Ocepar

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AGO II: Dirigentes aprovam prestação de contas

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AGO IV: Sescoop/PR quer atingir 125 mil participantes em 4500 eventos

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AGO V: Mobilizações garantem benefícios para o setor

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Com o propósito de defender os interesses do cooperativismo no âmbito dos poderes executivo e legislativo, o Sistema Ocepar tem se dedicado, juntamente com os dirigentes das cooperativas paranaenses e entidades parceiras, a estabelecer um canal de relacionamento com autoridades e parlamentares. No Congresso Nacional, as mobilizações do setor contribuíram para que novas leis fossem aprovadas em 2010, beneficiando cooperativas e cooperados, entre as quais, a Lei Complementar nº 137/10, que cria o Fundo de Catástrofe e destina até R$ 4 bilhões para compor o lastro do fundo.

Seguro rural - Também, a inclusão de recursos na Lei Orçamentária da União no valor de R$ 406 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural; R$ 500 milhões para compor o Fundo de Catástrofe; R$ 4,7 bilhões para amparo à comercialização de produtos agrícolas, dos quais, R$ 2,4 bilhões para equalização de preços e R$ 2,3 bilhões para aquisição de produtos. Outra medida comemorada pelas cooperativas foi a aprovação do parecer da Comissão Especial ao Projeto de Lei n  1876/99, que trata da revisão da Lei nº 47771, de 1965, que trata do Código Florestal. Agora, o setor aguarda a aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo.

 

Outras leis - O setor ainda considerou importante a aprovação das leis nº 12.188/10, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar; a de n 12.249, que concede incentivos fiscais a diversos setores da economia e que prevê, entre outros itens, a regulação da conta-frete; a de nº 12.305/10, que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos e a de nº 12.349/10, que dá preferência, nas licitações públicas, a produtos e serviços brasileiros e garante a participação das cooperativas nos processos licitatórios.

 

Plano Safra -  Já o governo federal lançou o Plano Safra 2010/11, contemplando diversas medidas propostas pela Ocepar em conjunto com outras entidades do setor produtivo, entre elas, o aumento de 8% no montante de recursos para o setor, alterações nos programas de investimento e ampliação dos limites de custeio para diversas culturas. Por outro lado, as dificuldades enfrentadas pelos produtores de trigo motivaram audiências com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, para reivindicar medidas que garantam renda mínima ao triticultor, maior liquidez, ampliação da cobertura em caso de perdas por intempéries climáticas e salvaguardas ao produto nacional, entre outros itens.

 

Programas - Também houve mudanças importantes no Procap-Agro (Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias), como a inclusão dele no Plano Agrícola Pecuário, tornando-o um programa permanente; a permissão para novo acesso aos financiamentos para as cooperativas que já haviam obtido recursos no ano anterior e a possibilidade das cooperativas centrais obterem financiamento de capital de giro. As centrais também foram contempladas no Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para a Agregação de Valor à Produção Agropecuária) com a possibilidade de financiamento de até R$ 200 milhões para projetos de produtos prontos para o consumo. As cooperativas consideraram positiva a criação do Programa para a Agricultura de Baixo Carbono e do Pronamp (Programa nacional de Apoio ao Médio Produtor).

 

Estado - Em âmbito estadual também foram adotadas medidas que favoreceram o setor cooperativista paranaense. Na área tributária, houve avanços significativos, com a publicação do Decreto Estadual nº 6.548, de 24 de março de 2010, trazendo alterações no Regulamento do ICMS (Decreto nº 1.980/2007) no sentido de simplificar e reduzir a emissão de Notas Fiscais pelo setor agropecuário, especificamente nas operações internas com produtores rurais inscritos no CAD/PRO, e com cana de açúcar. Já o Decreto nº 8.130, de 25 de agosto de 2010, promoveu alterações no RICMS/PR para fazer frente aos benefícios fiscais concedidos pelo Estado de São Paulo ao Leite UHT.

 

Conservação de solos - As cooperativas paranaenses apoiaram e estão participando do programa de conservação e uso dos solos e do plantio direto no Paraná, criado por meio da Resolução N° 172/2010, da Secretaria da Agricultura. Outra ação do governo estadual considerada positiva para o setor foi o pagamento de R$ 3,9 milhões de subvenção ao prêmio do seguro rural do trigo, na safra 2010, beneficiando 2.700 triticultores paranaenses.

AGO VI: Propostas das cooperativas foram apresentadas a candidatos

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Em 2010, foram realizadas diversas ações para fortalecer a participação das cooperativas no processo político e eleitoral. Propostas do setor foram entregues aos dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas para o governo estadual, Osmar Dias e Beto Richa, durante o Fórum dos Presidentes promovido pela Ocepar. Ambos tiveram a oportunidade de apresentar seus programas de governo e foram sabatinados pelos dirigentes cooperativistas paranaenses. Um documento com as sugestões do setor de agronegócio também foi enviado para os presidenciáveis. Elaborado sob a coordenação da Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), contou com a participação da Ocepar. O presidente da entidade, João Paulo Koslovski, e outros dirigentes do cooperativismo paranaense também discutiram o assunto durante o Congresso Brasileiro de Agribusiness, realizado em São Paulo, onde os candidatos expuseram, por meio de mensagens gravadas em vídeo, suas posições sobre diversos temas ligados ao setor agropecuário.

Lula - Demandas do cooperativismo também foram apresentadas ao então presidente da República, Luiz Lula da Silva. Um documento elaborado pela Ocepar foi entregue à Lula durante uma reunião ocorrida, no mês de setembro, na sede da Cocamar, em Maringá. No material foram apresentados os números que retratam a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do País, apontados os principais problemas enfrentados e sugeridas medidas estruturantes para dar apoio e suporte para a expansão do setor.

AGO VII: Dirigentes destacam atuação da Ocepar

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ANIVERSÁRIO: Ocepar, 40 anos construindo um Paraná cooperativo

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COONAGRO: Cooperativas filiadas participam de AGO

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CONFEPAR: Assembleia presta contas e elege novo Conselho Fiscal

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RAMO SAÚDE: Unimed Londrina realiza AGO com cooperados

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Na noite da última terça-feira (29/03), cerca de 270 cooperados se reuniram no auditório da OAB, para um dos mais importantes encontros da Unimed Londrina, a Assembleia Geral Ordinária (AGO). Realizada anualmente para a prestação de contas e para tomada de decisões importantes, a AGO de 2011 também foi palco para a eleição do conselho fiscal, cujo mandato é de um ano. A eleição ocorreu com tranquilidade. Os seis novos integrantes do conselho fiscal foram eleitos individualmente, assumindo os postos com a tarefa de fiscalizar o trabalho da diretoria, acompanhando as despesas e os investimentos que serão feitos até 2012.

Membros - Os membros efetivos são: Inês Paulucci Sanches (62 votos), Mario Tadaiti Iria (39 votos) e Marcelo Yuji Cinagava (32 votos). Os suplentes: Omar Genha Taha (30 votos), Fabio Ferreira Lehmann (31 votos) e Gustavo Eduardo Vitorino (15 votos).

 

Apresentações - Os cooperados assistiram à apresentação do demonstrativo contábil, como o balanço patrimonial, as despesas, os investimentos e os principais indicadores financeiros da Unimed de 2010. Todos os itens da pauta foram aprovados por unanimidade. A prestação de contas também foi detalhadamente exposta no Relatório Anual da Gestão 2010, entregue em versão impressa aos participantes.

 

Relatório Anual de Gestão e Balanço Social 2010 - Assim como em 2008 e 2009, o Relatório Social e o Balanço de 2010 foram produzidos visando o melhor custo-benefício para a Cooperativa e seguindo a sua política de responsabilidade sócio-ambiental. Além de utilizarem papel reciclado, as publicações foram impressas em quantidade suficiente para serem entregues aos participantes da Assembleia Geral Ordinária e para serem enviadas para fornecedores, parceiros, integrantes do Sistema Unimed, entre outros. Os materiais também foram disponibilizados em versão digital para serem acessados pelo público em geral. Confira aqui: http://www.unimedlondrina.com.br/balanco-social/index.html e http://www.unimedlondrina.com.br/relatorio-anual/index.html. (Imprensa Unimed Londrina)

C.VALE: Seminário atrai 1.500 mulheres

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CÓDIGO AMBIENTAL: OCB defende reforma da lei

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Na defesa pelo desenvolvimento sustentável, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade que representa nacionalmente o setor, defende a reforma da Lei 4.771/65 e a definição de um novo Código Florestal Brasileiro. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou oficialmente o posicionamento da instituição nesta quinta-feira (31/03), reafirmando o seu apoio ao relatório do deputado Aldo Rebelo, relator do respectivo substitutivo ao PL 1.876/99, presente no momento do pronunciamento, que ocorreu na sede da OCB, em Brasília (DF). A entidade também ressaltou a necessidade urgente de votação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado para a definição desse marco regulatório.

Compromisso - Na oportunidade, Freitas frisou o compromisso do Sistema Cooperativista Brasileiro com as questões ambientais. Temos como um dos nossos princípios justamente o "interesse pela comunidade", no qual está incluída a preservação do meio ambiente. E complementou: "ao mesmo tempo, como setor que reúne 1.548 cooperativas agropecuárias, cerca de 943 mil associados e  responde por cerca de 40% do PIB agropecuário nacional, em um país onde o campo é responsável por 38% da produção, defendemos a sustentabilidade da agropecuária nacional", disse. Ele se referia ao desafio de preservar e produzir. "É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental", destacou Freitas. 

Realidade - Para a OCB, a legislação atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. "Caso não sejam votadas e aprovadas alterações urgentes no Código Florestal vigente, a maioria das propriedades rurais brasileiras permanecerá na ilegalidade. Isso inviabilizará, cada vez mais, ou afetará consideravelmente, uma parcela significativa das atividades agrícolas em desenvolvimento no país, seja em função da necessidade de abandonar áreas atualmente utilizadas para o plantio, ou pelas crescentes dificuldades de obter licenciamento e acessar financiamento para as áreas produtivas, ou, ainda, pela insegurança jurídica gerada com a atual legislação", ressaltou o presidente da OCB.

Repercussão - Segundo a Organização, algo dessa natureza poderá repercutir em diversos aspectos, inclusive na oferta de alimentos, além de gerar aumento nos preços ao consumidor final. "Teríamos, assim, um agravante do cenário que conjuga a fome no mundo e o aumento do preço das commodities, ponto destacado inclusive pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) este ano", comentou Freitas.

 

Mobilização - O cooperativismo brasileiro participará, na próxima terça-feira (05/04), da manifestação organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na Esplanada dos Ministérios, pela aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. (Informe OCB)

LEGISLAÇÃO: Ato Cooperativo é discutido na Câmara dos Deputados

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Na quarta-feira (30/03), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, encontrou-se com o deputado Pepe Vargas (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005 na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Acompanhado da Assessoria Parlamentar e da Coordenadoria Jurídica, o presidente da OCB discutiu os pontos mais importantes do projeto que vai regulamentar o adequado tratamento tributário às relações entre associados e cooperativas.

Urgência - Durante o encontro, o presidente da OCB solicitou urgência no processo além de sugerir a promoção do diálogo entre o cooperativismo, a Frencoop e o governo na definição do ato cooperativo, que está pendente desde a Constituição Federal de 1988, trazendo uma grande insegurança jurídica para setor. "Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária e o respeito ao sistema operacional das cooperativas", disse Freitas. Em resposta, o relator afirmou que estará atento às demandas da OCB e solicitou que sejam enviados para seu gabinete os materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.

 

PLP 271/2005 - A proposição, que consta da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, com parecer favorável às demandas do Sistema OCB. No momento, aguarda parecer do deputado Pepe Vargas (RS) na CFT, para então seguir para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa. (Informe OCB)