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PRÊMIO ANDEF: Inscrições vão até dia 30 de abril

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A Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) segue com inscrições abertas para a décima quarta edição de seu prêmio, antes chamado de "Mérito Fitossanitário". O prêmio conta com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e busca fomentar as iniciativas de empresas e profissionais da área de defensivos agrícolas, agentes de canais de distribuição (revendas e cooperativas), centrais de recebimento de embalagens vazias e associações gerenciadoras para disseminar ações de educação, responsabilidade social e ambiental.

Público - Podem se inscrever indústrias associadas à Andef e seus profissionais (categoria Indústria), cooperativas e revendas, associadas à OCB e à Andav (categoria Canais de Distribuição), e centrais de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, filiadas ao Inpev (categoria Campo Limpo). O prazo de entrega dos trabalhos termina em 30 de abril. Mais informações e regulamento completo em www.andefedu.com.br. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Palácio busca consenso

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"Saio dessa audiência com a convicção de que o entendimento é possível e meu sentimento é de que o confronto na futura votação no Plenário da Câmara Federal pode ser evitado", disse o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), após audiência com o ministro da secretaria de Relações Institucionais, Luiz Sergio, no final da tarde dessa quarta-feira (06/04). Também participaram do encontro os deputados Moreira Mendes (PPS-RO), Paulo Piau (PMDB-MG), Jerônimo Goergen (PP-RS), Neri Gueller (PP-MT), Antonio Balhmann (PSB-CE), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Odacir Zonta (PP-SC).

Votos suficientes - Segundo Micheletto, que também é coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), ficou claro na no Palácio do Planalto que a bancada ruralista tem votos suficientes para aprovar em Plenário da Câmara e do Senado o substitutivo do deputado Aldo Rebelo. "Mesmo assim, o embate neste momento não favorece nenhuma das partes. Há conscientização entre todos nós da base do governo no sentido de buscar um acordo pela aprovação do novo Código Florestal, pois o setor produtivo precisa  de segurança jurídica para se manter na atividade.  

 

Apelo - Na parte da manhã, o ministro chefe da Casa Civil, Antonio Palocci apelou aos ministros Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Wagner Rossi, da Agricultura, Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário, e Curt Trennepohl, presidente do Ibama, para que cheguem a um acordo a tempo do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB) ser votado ainda neste mês de abril. Para a próxima semana já está programada uma nova reunião com os ministros na tentativa de um acordo sobre alguns itens do substitutivo do relator.

 

Consenso - A propósito, Micheletto explicou que há consenso em torno de 97% das propostas, mas esse percentual pode chegar até 99% nos próximos dias; pelo menos essa é a nossa disposição. E esse um por cento que falta para se chegar a um completo entendimento pode ser encontrado no Plenário da Câmara e do Senado".

 

Audiências públicas -  "Sugestões e contribuições serão sempre bem vindas. Foi pensando assim que promovemos mais de 60 audiências públicas em mais de 20 estados brasileiros e visitamos todos os biomas para ouvir, de maneira democrática e transparente, todos aqueles que tinham contribuição a dar, como a academia, a Embrapa, as cooperativas, sindicatos e associações de produtores rurais, inclusive, ONGs ambientalistas que quiseram se manifestar", ressaltou Micheletto. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Moacir Micheletto)

PROESAS: Richa anuncia novo programa para agricultura e meio ambiente

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O governador Beto Richa anunciou nesta quinta-feira (07/04), em Londrina, a criação do Programa Estadual de Águas e Saneamento Rural (Proesas), que reunirá um conjunto de medidas fiscais, sociais e ambientais destinadas a melhorar a vida das famílias que vivem no campo e incentivar a preservação ambiental e o aumento da produtividade. Entre as medidas estão a compensação financeira para o produtor que preservar nascentes de água, a construção de moradias rurais, a conscientização sobre manejo do solo e a implantação de sistemas comunitários de água tratada e saneamento. O projeto é uma iniciativa do governo estadual e será lançado dentro de 60 dias.

Agência de Desenvolvimento - Richa reiterou o compromisso de investir na infraestrutura e no desenvolvimento da agropecuária do Paraná e garantiu o envio para a Assembleia Legislativa do projeto que cria a Agência Paraná de Desenvolvimento. O pronunciamento foi realizado durante a abertura da 51ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina - Expolondrina. A feira é organizada anualmente pela Sociedade Rural do Paraná e a estimativa para 2011 é que movimente mais de R$ 200 milhões em negócios.

 

Inovador  - "O Proesas é um programa inovador que vai atender as principais necessidades do homem do campo. É um conjunto de ações para incentivar e melhorar o manejo do solo e da água. Surgiu do longo trabalho de diversos órgãos que se dedicaram ao seu desenvolvimento", explicou Richa. O governador informou que no próximo dia 15 será realizada em Londrina a primeira audiência pública sobre a gestão do programa.

 

Benefícios - O secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, antecipou alguns números do programa Proesas. Explicou que serão implantadas 2.500 moradias rurais por ano e 800 comunidades serão contempladas com sistemas de água tratada. Os produtores que preservarem nascentes de rios irão receber repasses que variam de R$ 25 a R$ 75 mensais, de acordo com a importância da nascente.

 

Condições de vida - "Nossa meta é proporcionar condição de vida decente para os agricultores. O projeto atenderá primeiramente os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano. É um programa ousado e que vai melhorar a vida e a terra dos trabalhadores", disse o secretário. Aproximadamente 20 órgãos relacionados à agricultura participaram da elaboração do projeto.

 

Parceiros - Ortigara reafirmou o compromisso do governo com a agropecuária e a agricultura. Ele disse que o Estado está mobilizado para atender as necessidades do meio rural. "Seremos parceiros dos produtores e vamos enfrentar juntos os desafios. Quero que saibam que o Governo do Paraná quer ajudar para tornar o campo mais tecnológico e desenvolvido", destacou o secretário. Norberto Ortigara reiterou ainda os investimos na Emater para transformar o órgão em referência em pesquisa e disse que em breve o Paraná será um estado livre de aftosa sem vacinação.

 

Código Florestal - O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, destacou que o programa Proesas irá incentivar o desenvolvimento do trabalhador rural. "É uma grande iniciativa do governo estadual que vai contribuir para a melhora da agricultura do Paraná", disse. O presidente também pediu apoio político do governador para a aprovação do Código Florestal.

 

Legislação própria - Beto Richa disse que o governo estadual aguarda a decisão da Câmara dos Deputados sobre as mudanças no Código Florestal e destacou que os agricultores não podem mais esperar por uma definição. "Assumo o compromisso, caso não haja uma definição da Câmara de Deputados, de discutirmos a execução de uma legislação florestal própria dentro de quadro amplo e democrático com ambientalistas e agricultores", afirmou Richa.

 

União de esforços - O presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Andrade e Lopes, afirmou que o estado precisa unir esforços para desenvolver a agricultura do Paraná. Ele elogiou os programas do governo estadual para fomentar a produção e salientou a importância do Código Florestal para os agricultores paranaenses.

 

Mobilização - "Mais de cinco mil produtores do estado se mobilizaram em Brasília pela votação do Código. Representamos 25% de tudo que é produzido no agronegócio no Brasil e queremos respeito. Quero contar com a ajuda do governador Beto Richa e dos nossos deputados para que possamos logo solucionar esse problema", disse o presidente.

 

Londrina -  A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina é uma das mais importantes feiras agropecuárias do País. Diversos empreendimentos usam a feira como vitrine para divulgar projetos e fechar negócios nas áreas de agricultura, tecnologia, melhoria genética, maquinário e equipamentos industriais. Richa disse que a Expolondrina contribui para divulgar o que é produzido pelos paranaenses. "É com grande satisfação que participo desse importante evento. A feira, além de gerar negócios e empregos, é uma ótima oportunidade de lazer", afirmou o governador, lembrando que acompanha a evolução da exposição desde criança.

 

Negócios - A exposição deverá superar em negócios a edição do ano anterior. Os organizadores prevêem receber um público aproximado de 480 mil pessoas entre os dias 7 e 17 de abril. Neste ano, a Expolondrina tem como tema "O Show de Quem Produz". Estão previstos 27 leilões e uma grande programação cultural.

 

Feira de Sabores - Também foi aberta nesta quinta a edição de Londrina da tradicional Feira Sabores do Paraná, realizada paralelamente com a Expolondrina no Parque de Exposições Ney Braga. O evento é promovido pela Secretaria de Agricultura, em parceria com a Sociedade Rural, e tem o objetivo de fortalecer o mercado da agroindústria familiar e estimular a competitividade do pequeno produtor. A feira oferece aos visitantes produtos produzidos por mais de 70 pequenas agroindústrias de várias regiões do Estado. São receitas caseiras como biscoitos, geleias, vinho colonial, queijos, produtos orgânicos e artesanais. As duas outras edições da feira em 2011 foram realizadas no Litoral do estado, em Matinhos e Guaratuba. A expectativa dos organizadores e dos pequenos produtores é que o evento gere mais de R$ 200 mil em negócios. (AEN)

CAFÉ: Receita das exportações bate novo recorde

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As seguidas altas registradas pelo café no mercado internacional e a valorização que o produto brasileiro vem alcançando nos últimos meses fez com que o país registrasse no mês passado um novo recorde. A receita com as exportações do Brasil somaram US$ 6,37 bilhões no acumulado em 12 meses até março. O desempenho é 44,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando as vendas em 12 meses até março foram de US$ 4,39 bilhões.

Café brasileiro - A demanda pelo café brasileiro está tão intensa que o preço médio da saca de 60 quilos exportada no mês passado foi de US$ 240,40. O valor é o mais elevado desde 1990 e confirma os dados divulgados na quarta-feira pela Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o café brasileiro terminou março com um valor médio de US$ 2,6098 por libra-peso no mercado internacional, com alta de 5,7% em comparação ao mês imediatamente anterior.

 

Fundamentos - Nesta quinta-feira (07/04), os operadores da bolsa de Nova York deram mais um claro sinal de que os fundamentos ainda são sólidos o suficiente para justificar novas disparadas nas cotações. Os contratos com vencimento em julho terminaram os negócios de quinta-feira cotados a US$ 2,7565 por libra-peso, em alta de 2,9% (775 pontos).

 

Arrancada - Essa foi a segunda arrancada que o mercado em Nova York deu apenas nesta semana. Na última terça-feira os papéis já haviam subido 4,7% (1.225 pontos). E mais uma vez, o sentimento de que a oferta de café é inferior à necessidade do mercado pesou. Analistas disseram ontem à Bloomberg que há dúvidas sobre a capacidade de os países exportadores manterem o ritmo de embarques que vinha sendo registrado.

 

Grande produtor - E o Brasil é um exemplo de grande produtor, o maior, aliás, que vem registrando quedas consecutivas em seus volumes de exportação. Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostram que no mês passado foram embarcadas 2,69 milhões de sacas. O volume é 0,8% inferior ao de fevereiro e já é o menor desde julho do ano passado.

 

Suporte - A baixa disponibilidade de cafés de melhor qualidade (Arábica) é outro motivo que garante um forte suporte aos preços. As exportações de café arábica do Brasil no mês passado, por exemplo, foram de 2,18 milhões de sacas, uma queda de 6,9% em comparação ao mesmo mês do ano passado e de 9,5% em comparação a fevereiro deste ano.

 

Receita - Apesar da queda em volume, a receita mensal com as exportações tiveram mais uma alta. No mês passado, a arrecadação com as vendas externas de café foram de US$ 647,58 milhões, um crescimento de 4,8% em comparação a fevereiro deste ano. "Os preços irão se manter nos patamares atuais ao longo deste ano porque há um equilíbrio entre consumo e produção", disse Guilherme Braga, diretor geral do Cecafé. (Valor Econômico)

INTERNACIONAL I: França e Brasil afinam discurso para reunião do G20

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 A pauta de trabalho da reunião do G20 agrícola foi discutida nesta quinta-feira (07/04), pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, com o ministro da Agricultura, Alimentação, Pesca, Assuntos Rurais e do Desenvolvimento da Terra da França, Bruno Le Maire. O encontro acontecerá nos dias 22 e 23 de junho, em Paris, e terá como tema central a segurança alimentar.

Sarkozy - Le Maire veio ao Brasil especialmente para apresentar as propostas do presidente Nicolas Sarkozy e esclarecer eventuais mal-entendidos entre as posições dos dois países. De acordo com o ministro francês, o controle de preços dos alimentos está fora de questão. O que a França defende é a regulação do mercado financeiro de commodities agrícolas, para evitar especulações que possam levar a uma crise global semelhante à que ocorreu em 2008, com a explosão da bolha imobiliária nos Estados Unidos. 

Defasagem - "Houve uma defasagem entre os investimentos e a realidade do mercado imobiliário. Isso caiu por terra e deixou milhões de pessoas na pobreza. Se não regularmos o mercado agrícola, ele será utilizado exatamente da mesma forma, e não queremos que os produtores sejam vítimas da especulação financeira", explicou Le Maire.

 

Esclarecimentos  - O ministro Wagner Rossi ficou satisfeito com os esclarecimentos. "Ficou absolutamente claro que a França é inteiramente contrária ao controle de preços. A proposta é de combate à especulação financeira com produtos agrícolas e, nesse ponto, concordamos integralmente", afirmou.

 

Consenso - Também há consenso quanto à necessidade de aumento da oferta para atender à crescente demanda por alimentos. "Há uma sintonia clara, hoje, entre as pessoas que lidam com a agricultura no mundo sobre a necessidade de se aumentar a produção. Esse é o único caminho para baratear os preços agrícolas", destacou Wagner Rossi.

 

Transparência - Como anfitriã da reunião do G20, a França proporá, ainda, mais transparência sobre os estoques a partir do modelo brasileiro; maior cooperação entre os membros do grupo, no âmbito da FAO, para permitir reações rápidas às crises; e apoio aos países mais pobres para que possam desenvolver uma agropecuária autônoma e superar as crises alimentares.

 

Organização global - "Nosso objetivo é construir uma melhor organização global na área da agricultura, lutando com mais eficiência contra as crises, controlando a volatilidade dos preços e apoiando o desenvolvimento agrícola dos países mais pobres", concluiu La Maire. "Queremos trabalhar de mãos dadas com o Brasil". (Mapa)

INTERNACIONAL II: Brasil e Reino Unido juntos contra regulação de preços

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Os governos do Brasil e do Reino Unido defendem maior eficiência e transparência do mercado global de commodities como estratégia para combater a volatilidade dos preços dos alimentos. A posição será levada pelos ministros da Agricultura Wagner Rossi (Brasil) e Caroline Spelman (Reino Unido), à próxima reunião do G20, marcada para o final de junho, em Paris.

Inflação - A preocupação com a inflação dos produtos agrícolas foi discutida pelos dois  ministros, em reunião no final da tarde de quarta-feira, 6 de abril, em Brasília. Rossi e Spelman são contra as intervenções diretas no mercado para conter a alta dos alimentos. A proposta vem sendo defendida publicamente pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.

 

Aumento da produção - "Entendemos que só há uma receita verdadeira para fazer com que os preços dos alimentos se mantenham num patamar razoável: o aumento da produção. A regulação tende a penalizar os mais eficientes", afirmou Rossi.  Na avaliação da ministra Caroline Spelman, é fundamental encorajar a eficiência e a competitividade na produção de alimento.

 

Declaração conjunta - Após o encontro, os dois ministros divulgaram declaração conjunta destacando a necessidade de melhorar o acesso ao mercado, reduzir os subsídios concedidos pelos países desenvolvidos e evitar recorrer a barreiras comerciais não-tarifárias. "Com uma posição comum clamando por liberdade dos mercados talvez possamos contribuir para a estabilização dos preços dos alimentos", disse a ministra. No documento conjunto, Brasil e Reino Unido propõem, ainda, como ação para reduzir a volatilidade dos produtos agrícolas, a criação de uma base de dados global com informações atualizadas sobre estoques e produção, facilitando o equilíbrio entre oferta e demanda. (Mapa)

ECONOMIA: Mantega sinaliza mais medidas anti-inflação

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou ontem que a decisão do governo em conter a inflação por meio da maior restrição ao crédito pode não se limitar ao aumento de 1,5% para 3% no IOF das operações de empréstimos e financiamentos feitos por pessoa física. Ao comentar, em Brasília, a alta de 0,79% do IPCA em março, acima do previsto pelos analistas de mercado, Mantega afirmou que o governo adotará medidas para conter a elevação de preços no setor de serviços, sinalizando que o aumento no IOF informado ontem pode ser sucedido de outros anúncios, tal como se observa na ação a conta-gotas de reforço da política cambial."Há sinais de queda da inflação de serviços. Estamos vigilantes. Vamos tomar medidas em relação a isso, mesmo sabendo que daqui a pouco a inflação de alimentos cairá", afirmou.

IPCA - O ministro atribuiu o IPCA acima do previsto no terceiro mês do ano ao comportamento dos preços dos alimentos, que, segundo ele, foram influenciados pela entressafra e por chuvas mais intensas. "Todos os analistas se enganaram. Houve um repique da inflação de alimentos, que não era esperado. Isso tem a ver com o regime de chuvas. Foi excepcional porque em todo ano a esta altura os preços dos alimentos começam a cair", avaliou. Mantega disse esperar que a pressão dos alimentos comece a arrefecer a partir de abril. Ao se referir, à pressão advinda do setor serviços, ele preferiu não indicar quando esses tipos de preços começarão a aliviar o IPCA. (Valor Econômico)

JORNALISMO II: Sistema Ocepar parabeniza profissionais pelo Dia do Jornalista

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O Dia do Jornalista, comemorado nesta quinta-feira (07/04), foi ressaltado pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. "Não poderíamos deixar de parabenizá-los pelo trabalho imprescindível realizado diariamente com a importante missão de esclarecer a população sobre os fatos. No cooperativismo, também contamos com a contribuição desses profissionais que nos auxiliam a divulgar as ações do setor, possibilitando disseminar, não somente os resultados das nossas atividades, como também, os valores e princípios que norteiam o nosso trabalho", afirmou Koslovski.

RAMO SAÚDE: Unimed Curitiba promove ações preventivas

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Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta-feira (07/04), a Unimed Curitiba está promovendo ações com o intuito de verificar como se encontra a saúde da população, tais como aferição da pressão arterial e índice de massa corpórea, além da distribuição de folders educativos. Também estão sendo distribuídos brindes aos participantes. O evento, aberto ao público, acontece no Palladium Shopping Center, das 11h às 17h.

Origem - O Dia Mundial de Saúde foi criado em 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo era alertar a população mundial para a importância da realização de exercícios físicos e a adoção de hábitos saudáveis, a fim de manter o bom estado de saúde das pessoas. De acordo com a OMS, ter saúde é garantir a condição de bem-estar dos indivíduos, envolvendo aspectos físicos, mentais e sociais, todos em perfeita harmonia. A cada ano, a OMS institui um tema para ser abordado durante o Dia Mundial da Saúde. Em 2011, as atenções estarão voltadas para a resistência bacteriana aos antibióticos, uma situação que pode afetar a eficácia de tratamentos contra as mais variadas doenças. Com o lema "Sem ação hoje, sem cura amanhã", a OMS estará divulgando inúmeras informações sobre a importância do uso controlado de antibióticos. (Assessoria de Comunicação Unimed Curitiba)

COCAMAR I: Cooperativa participa da Expo-Londrina

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A Cocamar está entre as participantes da Expo-Londrina, uma das mais importantes exposições agropecuárias da América Latina, que começou oficialmente na manhã desta quinta-feira (07/04) e prossegue até o dia 17, em Londrina, no Parque Governador Ney Braga. A cooperativa divide um estande em local privilegiado, na entrada do Parque, com a parceira Sicredi União. Ambas começaram a atuar mais fortemente naquela região em 2010. A Cocamar está, desde julho, operacionalizando unidades de recebimento de produtos agrícolas e comercialização de insumos agropecuários em 26 municípios do norte do Estado.

Foco - Com foco institucional, a presença da Cocamar na Expo tem a finalidade de divulgar a cooperativa e, com isso, fortalecer a imagem do sistema cooperativista. Após alcançar um faturamento recorde de R$ 1,596 bilhão em 2010, a cooperativa estima chegar a R$ 2 bilhões neste ano.

 

Sicredi União - A cooperativa de crédito, que possui 6 unidades de atendimento em Londrina, a maior delas inaugurada no início de março na Av. Tiradentes, informou que vai disponibilizar R$ 120 milhões para que agricultores e pecuaristas façam aquisições de maquinários e animais durante a feira, a juro de 6,75% ao ano.

 

Números - Falando ao Cocamar Notícias, o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Lopes, disse que a Expo deve receber este ano 480 mil visitantes e totalizar R$ 200 milhões em negócios. (Imprensa Cocamar)

CAPACITAÇÃO: CNCoop promove videoconferência para tratar de negociação coletiva

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A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou nesta quarta-feira (06/04), em Brasília (DF), curso de capacitação sindical com enfoque em negociação coletiva de trabalho, utilizando a videoconferência. O curso é para todas as entidades sindicais patronais que compõem o Sistema Confederativo Sindical das Cooperativistas. De acordo com a gestora da CNCcoop, Júnia Queiroz Alves Dal Secchi,  a intenção é promover o aprimoramento da prática sindical para as entidades sindicais do Sistema Confederativo das Cooperativas.

Público - Ela explicou que hoje o curso é dirigido aos sindicatos filiados às Federações Norte e Nordeste. Já nos dias 3 e 4 de maio, será ministrado para as demais entidades sindicais do Sistema. A negociação coletiva de trabalho, segundo Júnia, é tratada com muita seriedade, tendo em vista ser uma das principais funções das entidades sindicais, pois dela resultam deveres, direitos e obrigações para as partes envolvidas. A CNCoop vem desempenhando esse papel institucional perante seus entes filiados por meio de cursos de capacitação e informativos com orientação legal, e  participações presenciais em reuniões e assembleias decorrentes de negociação coletiva de trabalho. (Informe OCB)

IBGE I: Pesquisa confirma Paraná como líder na produção nacional de grãos

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O Paraná mantém a liderança nacional na produção de grãos, devendo colher 31,5 milhões de toneladas na safra de verão e de inverno, o que corresponde a uma participação de 20,2% da produção brasileira. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que está prevendo uma nova safra recorde de grãos para o País, da ordem de 155,6 milhões de toneladas. O número corresponde a um aumento de 4% em relação à safra anterior (2010), também recorde, que alcançou uma produção de 149,7 milhões de toneladas.

Pesquisa mensal- Os números constam na pesquisa mensal do IBGE, referente ao mês de março, e que foi divulgada nesta quarta-feira (06/04). No Paraná, a colheita foi iniciada no final do mês de janeiro e está revelando aumento na produtividade. As condições climáticas favoreceram as principais lavouras plantadas no Estado, como a soja e milho.

 

Rendimento - O milho é um dos produtos que registram aumento da produtividade, superando as expectativas iniciais. O rendimento da cultura foi reavaliado de 7.567 quilos por hectare para 7.714 quilos por hectare, gerando um ganho de produção de 6% em relação à pesquisa realizada em fevereiro. Com a reavaliação, o IBGE está projetando uma produção de 5,71 milhões de toneladas em 2011.

 

Safrinha - A expectativa em relação à produção do milho da segunda safra, que está em final de plantio, também é animadora, segundo o IBGE. Os produtores paranaenses devem colher 7,09 milhões de toneladas, volume 3,4% maior do que a estimativa do mês anterior, quando se previa colher 6,86 milhões de toneladas. Esse incremento está sendo atribuído à expansão da área plantada que este ano aumentou 3,5% e deverá atingir 1,62 milhão de hectares.

 

Total - Com isso, o IBGE projeta uma safra total de milho da ordem de 12,8 milhões de toneladas, o que coloca o Paraná na liderança da produção do grão. A primeira e a segunda safra de milho foram reavaliadas e apresentam um aumento de 4,5% em relação à estimativa do mês anterior quando se previa colher 12,25 milhões de toneladas entre as colheitas do milho da primeira e segunda safra.

 

Soja - A soja foi outro produto reavaliado e aponta para uma nova safra recorde no Paraná. O IBGE está prevendo uma colheita de 14,67 milhões de toneladas do grão no Estado, volume 4,1% maior em relação à safra passada (14,09 milhões de toneladas) e 5,3% maior em relação à projeção do mês anterior quando se previa uma colheita de 13,94 milhões de toneladas de soja no Estado. O aumento de produção é resultado do avanço da produtividade, revelada pela colheita, que aumentou de 3.097 quilos por hectare para 3.260 quilos de soja por hectare.

 

Feijão - O feijão, outra cultura que o Estado se destaca como primeiro produtor, deve apresentar uma produção total de 857.071 toneladas, volume 8,2% maior em relação à safra passada quando foram produzidas 792.010 toneladas. Essa produção se divide em três safras, sendo a mais importante a primeira, também chamada safra das águas que alcançou volume de 532.148 toneladas.

 

Segunda safra - A segunda safra de feijão, em andamento, deve apresentar uma produção de 318.549 toneladas, volume 8,1% em relação à safra passada que atingiu 294.621 toneladas. Em relação à projeção do IBGE referente ao mês anterior a produção diminui 4,5% em função da área a ser colhida que caiu para 178.357 hectares, um decréscimo de 3,9% em relação ao ano passado quando foram plantados 191.137 hectares. (AEN)

IBGE II: Estado lidera alta na produção da indústria no ano

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Apesar de apresentar a maior queda do país em fevereiro em relação a janeiro, o Paraná é o estado com o melhor avanço na produção industrial no bimestre na comparação com o ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem. A produção regional subiu 13,8% nos dois primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. A média nacional foi de 4,6%. Apenas em fevereiro, o aumento foi de 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Recuo - O recuo em fevereiro na comparação com o mês anterior, porém, é explicado pela forte alteração na produção do setor de edição e impressão, responsável por livros e materiais didáticos - o Paraná é um dos líderes da área. O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, diz que o setor de edição havia registrado crescimento de 12,2% em janeiro, decorrente de uma elevação na impressão de livros didáticos no mês, quando são comercializados. A queda no setor em fevereiro, portanto, foi influenciada pelo resultado de janeiro, afirma ele. "O padrão não é o crescimento de janeiro e nem a retração de fevereiro", destacou Macedo.

 

Bimestre - No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o resultado do Paraná é o melhor do país, puxado pelos setores de veículos, alimentação e petróleo, de acordo com Roberto Zurcher, economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). "O aquecimento da economia e a facilidade no crédito para a compra de automóveis fortalece o setor de veículos, que é forte no Paraná. Esse mesmo setor tem impacto na produção de petróleo e álcool, com a elevação da demanda por combustível. E são duas áreas nas quais o estado também atua. O terceiro setor de alta é o da alimentação, beneficiado pelas boas safras", resume ele.

 

Sazonalidade - Na comparação mês a mês, o estado sofre com a "síndrome da montanha-russa". A economia paranaense depende muito de produções sazonais, especialmente agrícolas, afirma Zurcher. "Não só os materiais didáticos, que também têm sazonalidade, mas principalmente a agroindústria é fortemente influenciada de mês para mês." Segundo o economista, caso a boa safra se confirme e a política de restrição ao crédito do governo não se fortaleça, o estado deve continuar apresentando resultado melhor do que a média nacional ao longo do ano.

 

País - A pesquisa do IBGE é feita em 14 estados do país. Destes, outros quatro, além do Paraná, apresentaram crescimento acima da média nacional (4,6%) no bimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior: Espírito Santo (11,7%), Minas Gerais (6,0%), Amazonas (5,6%) e São Paulo (5,1%). Com ganhos menores que a média, apareceram os estados de Rio de Janeiro (4,4%), Santa Catarina (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,0%), que completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Os resultados negativos foram de Goiás (-1,6%), Pernambuco (-3,7%), Ceará (-6,0%), Região Nordeste (-7,5%) e Bahia (-12,1%). (Gazeta do Povo)

EXPOLONDRINA: Feira pega carona em ano produtivo

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Os portões do Parque Ney Braga se abrem nesta quinta-feira (07/04) para a 51.ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, o evento que paralisa a cidade criando uma atmosfera rural que vai durar até o dia 17 de abril. Graças ao cenário vivido atualmente pelo agronegócio, a Sociedade Rural do Paraná (SRP), organizadora da feira, prevê movimentação financeira de mais de R$ 200 milhões - R$ 6 milhões a mais do que no ano passado.

Visitantes - Os negócios e as atrações culturais e de diversão devem atrair cerca de 500 mil visitantes. De acordo com o presidente da SRP, Gustavo Andrade e Lopes, "a feira é feita por produtores para produtores, mas atrai também a participação da indústria e do comércio, além de envolver muito entretenimento".

A ExpoLondrina é considerada a maior feira agropecuária do Paraná, pelo público e pela estrutura direcionada a criadores de animais e a produtores agrícolas. Tende a avançar também em faturamento. Os bancos estão oferecendo R$ 320 milhões em financiamentos durante o evento.

 

Cenário otimista - A expectativa otimista tem como base o cenário de aumento na produção numa época de preços elevados. Cascavel já teve uma amostra disso em fevereiro, quando o Show Rural Coopavel, a maior feira técnica e agrícola do estado, teve movimentação financeira de mais de R$ 400 milhões, 30% maior do que no ano anterior. "A última safra foi muito boa, o comércio e a indústria estão aquecidos, as commodities estão com preços fortes e os leilões movimentando muito dinheiro", disse Lopes.

 

Visibilidade - Pedro Fadel, criador de gado brahman que participa da ExpoLondrina há 15 anos, considera o evento "é um dos maiores do país, com muita visibilidade". Desta vez, ele expõe mais de 200 animais, otimista com o crescente investimento na raça.

 

Abertura oficial - A abertura oficial da ExpoLondrina ocorreu nesta quinta, às 10h30, quando autoridades, políticos e empresários foram recebidos pela diretoria da SRP. Os leilões começaram nesta quarta-feira (06/04).  

 

Expedição Safra - A partir das 10 horas desta sexta-feira, a Expedição Safra Gazeta do Povo realiza, na ExpoLon­drina, o encerramento oficial da sondagem sobre a produção brasileira de milho e soja na temporada 2010/11. Depois de percorrerem 12 estados brasileiros, técnicos e jornalistas concluíram que a safra nacional deve atingir 70,8 milhões de toneladas de soja e 33,5 milhões de milho. As 104,3 milhões de toneladas, que representam avanço de 3,69% sobre o ciclo 2009/10, serão tema de análise da Expedição na feira. Para confirmar presença, os interessados devem escrever para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

GOVERNO FEDERAL: Guido Mantega confirma Osmar Dias no Banco do Brasil

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O ex-senador Osmar Dias (PDT) foi confirmado nesta quarta-feira (06/04) como novo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil. Agora, para assumir o cargo, Osmar só precisa passar pela aprovação do conselho diretor do banco, que votará a indicação no próximo dia 18. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a permanência de todo o restante da diretoria da instituição, incluindo o presidente Aldemir Bendine.

Convite - De Brasília, Osmar Dias afirmou que o convite oficial de Mantega veio nesta quarta mesmo. Antes, o senador já havia sido sondado pelo chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Osmar disse que aceitou a função por ter relação com a sua formação: agrônomo, Osmar foi duas vezes secretário da Agricultura no Paraná. O ex-senador afirmou que não pode adiantar por enquanto como será sua atuação. "Só posso me pronunciar oficialmente depois da aprovação no conselho. Mas o cargo é importante para a política agrícola do Brasil. Vai dar para fazer bastante coisa", disse.

 

Quadros - Na função, Osmar não terá direito a convidar aliados para ocupar cargos no banco. "É uma instituição pública, mas de direito privado. Os quadros são todos do banco. De fora, só eu mesmo. E mesmo assim, só porque tenho formação na área", afirmou.

 

Cotado - Osmar era cotado para ocupar um cargo no governo federal desde a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno, em outubro passado. Além de pertencer a um partido aliado ao PT, Osmar teria a seu favor o fato de ter saído candidato ao governo do Paraná em 2010 para dar palanque a Dilma.

 

Bom resultado - De acordo com Mantega, a manutenção de Bendine e de quase todos os diretores deve-se ao desempenho do banco. "O Banco do Brasil fechou o ano passado com lucro de R$ 11,7 bilhões e manteve a liderança entre os bancos brasileiros, com R$ 811 bilhões em ativos. Em função desse desempenho, a diretoria está mantida no cargo'', afirmou o ministro.

 

Politização - Bendine negou que a nomeação de Osmar Dias acarrete a politização da administração do banco. "O Banco do Brasil, ao longo dos anos, está acostumado a trabalhar com nomes políticos. Temos uma governança corporativa muito forte. A política do banco para o setor agrícola é clara e estabelecida e um diretor não pode sair das diretrizes", alegou o presidente do BB. (Gazeta do Povo, com agências)

CONAB: Advogado assume presidência da Conab

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O advogado Evangevaldo Moreira dos Santos é o novo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (06/04). Nascido em Niquelândia (GO), Evangevaldo, 45 anos, foi superintendente de políticas ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) de Goiás, entre 2009 e 2010.

Carreira - Formado pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas, em Goiânia (GO), iniciou sua carreira na Administração Pública em 1989, como secretário municipal de Barro Alto (GO). O novo presidente da estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento também atuou como superintendente de administração e finanças da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho de Goiás, de 2001 a 2002. Presidiu as Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), de 2003 a 2004, e foi diretor administrativo e presidente da Agência Goiana do Meio Ambiente (Agma), de 2005 a 2008.

 

Saiba mais - A Companhia Nacional de Abastecimento realiza estudos e levantamentos estatísticos dos preços, custos de produção agropecuária, expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de produtos. Responsável pela execução da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a companhia atua na compra de produtos agrícolas, formação de estoques, armazenagem e venda com o objetivo de regularizar o mercado consumidor. (Mapa)

IPEA: Setor produtivo está otimista com desempenho da economia em 2011

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As entidades que representam o setor produtivo estão otimistas com a economia do país. O grupo espera que o Produto Interno Bruto (PIB), neste ano, cresça 4,5%; a inflação fique dentro da meta, fechando em 5,9%; e a taxa de juro, Selic, chegue a 12,5%. As estimativas foram divulgadas nesta quarta-feira (06/04) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e constam do boletim Sensor Econômico, referente a janeiro e fevereiro. O documento é elaborado com base nas expectativas de representantes da indústria, do comércio, da agricultura, tais como associações, câmaras, sindicatos, federações e confederações.

Oscilação - O coordenador da pesquisa, Renaut Michel, lembra que as projeções podem oscilar até dezembro. Mas que, no caso do PIB, a variação não deve ser muito grande, já que está sustentada em uma base de comparação muito alta, que é o comportamento da economia no ano passado, quando o crescimento do país ficou em 7,5%.

 

Inflação - Sobre a inflação, Michel explicou que, somente no segundo semestre, as medidas adotadas, como o corte de gastos públicos e a elevação da taxa de juros, devem se refletir em uma queda do indicador para 5,9%. Na coleta oficial, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumula alta de 6,13% nos últimos 12 meses terminados em março. "No modelo do Banco Central, a taxa de juro afeta a economia, o produto, no período que vai de seis a nove meses do início do aumento do juro. Então, é provável que, só no segundo semestre, as medidas de política monetária afetem a trajetória da inflação", afirmou o economista.

 

Empregos - O Sensor Econômico também revela que o setor produtivo espera a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada até o final de ano, principalmente, de vagas para trabalhadores qualificados, além de estimar uma taxa de investimento de 13,5%. Em 2010, a estimativa ficou em 9%.

 

Valor - Embora a previsão com relação à moeda norte-americana seja de oscilação durante o ano, o setor produtivo projeta uma taxa de câmbio com o dólar a R$ 1,73. O valor é considerado elevado pelas empresas exportadoras, mas não indica um saldo negativo da balança comercial.

 

Superávit - Segundo a pesquisa, o país deve terminar o ano com superávit de US$ 17 bilhões na balança comercial. As entidades acreditam que as exportações devem chegar a US$ 220 bilhões e as importações devem ser de US$ 203 bilhões. O Ipea evitou comparar os dados do boletim com outras estimativas feitas pelo mercado ou órgãos de governo e informou que divulgará suas projeções para a economia na próxima semana. (Agência Brasil)

DÓLAR: Governo faz nova tentativa de conter cotação com aumento do IOF

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Os bancos e as empresas que pegarem dinheiro emprestado no exterior por menos de dois anos pagarão Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega. É a terceira tentativa do governo para contar a queda da cotação do dólar em uma semana.

Especulação - Mantega disse que a medida também afetará a oferta de crédito e punirá quem pega dinheiro emprestado no exterior para fazer especulação. "Hoje, as empresas costumam tomar empréstimos para prazo mais longo. Quem quer fazer arbitragem [aproveitar-se da diferença de juros entre o Brasil e os países desenvolvidos para trazer dólares] toma para prazos mais curtos. Além de reduzir fluxo de capital de dólares, estamos procurando diminuir oferta de crédito para a economia brasileira".

 

Aumento - Em outubro do ano passado, o governo aumentou de 2% para 6% o IOF sobre a entrada de moeda estrangeira em aplicações em renda fixa. A medida foi insuficiente para conter o ingresso de dólares, que superou a saída em US$ 12,6 bilhões em março. Apenas no primeiro trimestre, a entrada líquida somou US$ 35,5 bilhões, o maior valor da história.

 

Medidas - Na semana passada, o governo anunciou duas medidas, o aumento em seis pontos percentuais do IOF sobre compras no exterior em cartão de crédito e a cobrança do imposto sobre empréstimos diretos e captações de recursos no mercado internacional. O governo já havia anunciado a cobrança de IOF nessas operações, mas o prazo era de 360 dias. Agora foi ampliado para 720 dias. (Agência Brasil)

BANCO CENTRAL: Preços das commodities avançam 0,64% em março

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O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) medido pelo Banco Central (BC) caiu de 4,73% no mês de fevereiro para apenas 0,64% no mês de março, na comparação com os meses imediatamente anteriores. No trimestre, o aumento foi de 9,67% e, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice já evoluiu 40,5%.Os dados foram liberados nesta quarta-feira (06/04) pelo BC e se referem a uma cesta de produtos básicos com cotação mundial negociados pelo Brasil no exterior. O índice identifica as variações de preços no mercado internacional para mensurar os efeitos na inflação interna.

Subíndices - Dividido em três subíndices, o indicador criado pelo BC mostra que a maior alta em março aconteceu no IC-Br Energia, que monitora os preços do petróleo brent (negociado no mercado de balcão), gás natural e carvão. Esses preços subiram 6,35% no mês e acumulam 8,49% de alta no ano e 22,40% nos últimos 12 meses.

 

Agropecuário - Herdaram a posição do IC-Br Agropecuário (carnes de boi e de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, café e milho), que aumentou apenas 0,19% em março, depois de ser o vilão dos preços altos, com reajustes acumulados de 11,98% no trimestre janeiro-março e de 58,65% nos últimos 12 meses.

 

Metal - Com menor impacto na inflação, o IC-Br Metal (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) apontou queda de 3,08% em março, contra alta de 4,51% no mês anterior. Esse item acumula reajustes de 4,86% no ano e de 16,67% nos últimos 12 meses. (Agência Brasil)