Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Diretoria Executiva da Cooperativa Agroindustrial Copagril iniciou, na tarde da última segunda-feira (04/04), a rodada de reuniões de Núcleos Cooperativos do mês de abril. Na cooperativa rondonense as reuniões de núcleo cooperativo são realizadas duas vezes ao ano, tradicionalmente no mês de abril e no mês de novembro. A rodada que teve início nesta semana deverá se estender até o dia 19 de abril e tem como principal objetivo a eleição dos novos representantes dos núcleos cooperativos para a gestão 2011/2013, além da integração dos associados com seus representantes no quadro decisivo da cooperativa e também a apresentação por parte da diretoria de assuntos relacionados as atividades desenvolvidas na cooperativa e investimentos futuros. (Imprensa Copagril)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Um grupo formado por 22 dirigentes da Sancor Cooperativa de Seguros Ltda, com sede em Sunchales, estado de Santa Fé, Argentina, visita a Cocamar na tarde desta terça-feira (05/04), em Maringá. O grupo foi recebido às 15h. A viagem pelo Estado começou nesta segunda-feira (04/04), por Curitiba, onde os argentinos reuniram-se com a diretoria do Sistema Ocepar. A Sancor tem nove empresas coligadas e é a maior seguradora da Argentina, atuando também no Uruguai, Equador, Bolívia e Paraguai. Em 2010, a cooperativa teve um faturamento de 1 bilhão de dólares. Possui um escritório de estudos técnicos em Campinas, interior de São Paulo, e já confirmou que terá, a partir de setembro, uma representação também no Paraná.
Interesse - Liderando a comitiva argentina, o presidente da Sancor Cooperativa, Raúl Colombetti, afirmou que há um crescente interesse das cooperativas do país, sobretudo nos estados de Santa Fé, Córdoba e Entre Rios, em aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo paranaense. "Esta é uma viagem muito importante e viemos ao Paraná para aprender sobre organização e representatividade, centralizada na Ocepar, e conhecer a estrutura e o trabalho das cooperativas", disse ele à assessoria de imprensa da Ocepar. Além da Cocamar, os argentinos vão conhecer cooperativas de vários segmentos, no Paraná. (Imprensa Cocamar,com informações da Ocepar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Proprietários de imóveis rurais de zero a 500 hectares têm prazo até o dia 14 de novembro deste ano para fazer o levantamento do perímetro de suas áreas utilizando equipamentos de precisão, como o GPS. Para isso, segundo informou o engenheiro agrônomo Leandro Tessaroso, da Unicampo, ele precisa contratar o quanto antes um profissional habilitado pelo Incra. O georreferenciamento, sancionado pela lei número 10.267, de 2001, vem sendo exigido paulatinamente desde então, começando por propriedades maiores. No norte e noroeste do Paraná, que são a região de abrangência da Cocamar, cerca de 90% dos imóveis rurais têm entre zero e 500 hectares. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre os preços mínimos das culturas de inverno foi criticada pelo deputado federal Moacir Micheletto. No caso do trigo colhido no Paraná, o preço garantido pelo governo foi o mesmo fixado na safra passada, ou seja, de R$ 22,19 para o tipo brando, R$ 26,30 para o tipo pão e de R$ 27,54 para o tipo melhorador, saca de 60 quilos. O CMN aumentou o limite de crédito para os agricultores familiares enquadrados no Pronaf e instituiu uma linha de crédito para os cafeicultores.
Falta de perspicácia - Para o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), fixar os preços básicos de garantia nos mesmos valores do ano passado foi uma demonstração de total falta de perspicácia das autoridades monetárias. "No ano passado, importamos 6,3 milhões de toneladas de trigo, nos levando US$ 1,5 bilhão com essas importações. Talvez elas não saibam que 150 mil produtores se dedicam a essa atividade que gera cerca de 160 mil empregos diretos e 900 mil indiretos. Dói perceber que esses números não comovem aqueles que decidem sobre a triticultura brasileira e não sabem que o trigo é um produto de segurança alimentar", desabafou.
Pronaf - O CMN elevou, de R$ 20 mil para até R$ 50 mil, o limite de crédito individual do Pronaf Agroindústria por beneficiário. Esta linha de crédito tem por objetivo financiar investimentos destinados à agregação de renda à atividade rural, inclusive em infraestrutura que visem o beneficiamento, o processamento e a comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, de produtos artesanais e relacionados à exploração de turismo rural.
Demanda - Esta medida foi demandada pelo MDA devido à existência de agricultores familiares com potencial para financiar máquinas e equipamentos cujo valor ultrapassa o limite atual estabelecido para essa linha de crédito. Além disso, o MDA, a exemplo do que já foi feito no âmbito do Pronaf Mais Alimentos, firmou convênios com fabricantes para que estes concedam descontos aos agricultores familiares na compra de vários itens financiáveis por essa linha de crédito, o que tem contribuído para o aumento da demanda pela contratação dos financiamentos.
Encargos - Os encargos financeiros desta linha crédito são de 1% a.a. para contratos de até R$ 10 mil e de 2% a.a.para contratos de R$ 10 mil até R$ 50 mil. O reembolso deve ser efetuado em até 8 anos, incluídos até 3 a 5 anos de carência. Essa linha de crédito também pode ser acessada de forma coletiva. Neste caso, foi mantido o limite de R$ 10 milhões por projeto, observado o limite de até R$ 20 mil por associado.
Café - O CMN instituiu linha extraordinária de crédito com recursos do Funcafé, destinada à composição de saldos devedores de financiamentos rurais contraídos por cafeicultores junto às instituições financeiras e cujos recursos tenham sido utilizados na produção de café, observadas as seguintes condições especiais:
I - recursos: até R$300 milhões;
II - limite de crédito: o valor atualizado da dívida a ser composta, respeitado o teto de R$200 mil por mutuário;
III - encargos financeiros: 6,75% a.a.
IV - prazo de contratação: até 31 de agosto de 2011;
V - reembolso: em até cinco anos;
VI - a composição de dívidas não pode incluir parcelas vincendas a partir de 1° de abril de 2011 referentes a operações:
a) destinadas a investimentos, pré-comercialização e estocagem;
b) objeto de securitização, dação em pagamento ou de renegociação por meio do PESA;e
c) já recompostas ao amparo da linha especial para cooperativas de crédito instituída pela Resolução n° 3.783, de 16 de setembro de 2009;
d) prorrogadas por até 4 anos com base na Resolução n° 3.785, de 16 de setembro de 2009; e
e) destinadas a custeio e colheita, passíveis de prorrogação com base no MCR 2-6-9;
VII - a instituição financeira, para os efeitos da composição da linha de crédito de que trata este item, poderá:
a) exigir, em garantia suplementar, a penhora de opções de venda de café, contratadas pelo mutuário em bolsas de mercadoria e de futuros ou em mercado de balcão, podendo a contraparte ser entidade nacional ou estrangeira;
b) financiar, ao abrigo da linha dessa linha de crédito, o pagamento dos prêmios referentes aos contratos de opção de que trata a alínea "a", bem como as taxas e emolumentos relacionados a essas transações.
Em vigor - Os preços mínimos da safra passada e que continuam em vigor este ano são os seguintes: aveia - R$ 16,02; canola - R$ 28,26; cevada R$ 22,32; girassol - R$ 25,68; triticale - R$ 17,10; semente de cevada - R$ 0,57 ; semente de girassol - R$ 0,59 ; semente de trigo - R$ 1,21; semente de triticale R$ 0,52 (quilo) (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As perdas de produtividade na região Centro-Oeste e Sudeste do país reduziram o potencial da safra atual, mas não impedem que a produção brasileira de soja e milho alcance um novo recorde. Juntos, os dois produtos rendem 104,29 milhões de toneladas na temporada 2010/11 - um incremento de 3,7 milhões de toneladas sobre a produção atingida ano passado (3,6%) -, concluiu a Expedição Safra Gazeta do Povo.
Dados - A estimativa tem base nos dados colhidos pelas equipes de técnicos, jornalistas e analistas durante dois meses de viagens por 12 estados brasileiros. O avanço é puxado principalmente pela soja, que ganhou 877 mil hectares extras nesta temporada, com volume de produção projetado em 70,79 milhões de toneladas, contra 67,35 milhões atingidos em 2009/10.
Estrago - Em Mato Grosso do Sul, onde uma sequência de enxurradas deixou parte das plantações debaixo d'água justamente na hora em que as colheitadeiras chegavam às lavouras, houve estrago em áreas representativas dos municípios de Maracajú, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste. O problema atrasou a colheita e também o plantio do milho safrinha.
Conclusão - O produtor César Augusto Ross, de Bandeirantes (Centro-Norte do estado), por exemplo, só conseguiu concluir os trabalhos da safra no último fim de semana, e com produtividade inferior à do ano passado. Ross calcula que tenha deixado de faturar R$ 3,5 milhões com a produção deste ano. "A minha expectativa era colher 3,6 mil quilos por hectare, mas no fim deu 2,7 mil."
Perdas - Minas Gerais também registrou perdas, primeiro com falta de umidade (Noroeste) e depois com excesso (Triângulo Mineiro). Em Goiás, houve quebras pontuais, pelo fato de a chuva ter chegado quando a colheita estava avançada. Nos três estados, porém, as perdas se limitaram a cerca de 1,2 milhão de toneladas de soja ante o potencial produtivo, não impedindo o crescimento da produção nacional.
Produtivo - Apesar de certa irregularidade nas chuvas, o verão foi produtivo para os principais estados agrícolas. Paraná e Mato Grosso, que colhem metade da safra de soja, estão retirando do campo 1,45 milhão de toneladas da oleaginosa a mais (recordes 14,6 milhões e 19,5 milhões de toneladas, respectivamente). Houve avanço em todos os estados do Sul e do Centro-Norte. Os índices de produtividade de Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins praticamente alcançam os de Mato Grosso, líder nacional na cultura. Esse quadro é que permitiu à soja abrir vantagem de 3,44 milhões de toneladas, explica o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que viajou com a Expedição.
Cotações - As cotações em alta são um alento para os produtores das regiões prejudicadas pelo clima. Em Mato Grosso do Sul, os produtores que recebiam R$ 30 por saca de soja um ano atrás agora fazem as contas com preço médio de R$ 40. A expectativa é que a cotação supere R$ 50/sc no Paraná, um dos últimos estados a vender a safra.
Milho - O milho mostrou resistência e teve seu potencial produtivo pouco reduzido, de 35 milhões de toneladas para 33,5 milhões de toneladas, considera a Expedição Safra. Os maiores recuos, no entanto, estão ocorrendo mais em função da queda no cultivo do que por causa do clima. Com redução de 18,5% na colheita - para 5,52 milhões de toneladas -, o Paraná avançou 2,1% em produtividade. Isso porque a área caiu 20,1%. Minas Gerais se tornou líder em milho de verão, com 1,16 milhão de hectares e 6 milhões de toneladas - 3,8% a mais que em 2009/10. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O cultivo de grãos na nova fronteira agrícola do Brasil (Centro-Norte), ganha impulso nos planos dos grupos empresariais, constatou a Expedição Safra Gazeta do Povo. Se depender de companhias como a Ceagro - braço brasileiro do grupo argentino Los Grobo -, a soja deve continuar ganhando espaço. Com 50 mil hectares cultivados nesta safra, a Ceagro tem atuação consolidada. Possui lavouras nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O gerente de produção da empresa, Glaucir Pauleto, revela que a meta do grupo é expandir a área de cultivo para 100 mil hectares nos próximos quatro anos. Os planos se concentram em Tocantins - só em Campos Lindos, foram adicionados 6 mil hectares na última safra.
Arrendamento - Maior parte dos produtores que arrendam suas áreas são aqueles que não quiseram mais assumir os riscos do agronegócio ou que estavam endividados, afirma Pauleto. Em muitos casos, continuam atuando, como prestadores de serviços. "Ao aceitar nosso modelo de trabalho, o agricultor abre uma empresa e cuida de todo o processo operacional da produção. Nós (empresa) assumimos o risco, damos todos os insumos necessários, e ainda nos responsabilizamos pela parte técnica e administrativa, incluindo o planejamento e a comercialização. Pelo arrendamento o produtor recebe oito sacas de soja, em média", revela o executivo.
Agricultores familiares - A presença dos grandes compradores e arrendatários de terras no Centro-Norte tem reduzido o número de agricultores familiares na região, aponta Luiz Carlos Schwinger, dono de uma consultoria em Balsas (MA). "Em 2004 tínhamos cerca de 100 produtores com acesso ao crédito nos bancos. Hoje, são apenas 28 cadastrados", informa. Schwinger explica que a saída de agricultores da atividade foi estimulada por uma sequência de quatro anos de quebras. Ele diz que, dos 450 mil hectares plantados com grãos em Balsas, 300 mil hectares estão nas mãos de grandes grupos. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A ampliação da exportação de produtos agropecuários é tema da pauta de missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento à China, nestas quinta e sexta-feiras, 7 e 8 de abril. Chefiado pelo diretor do Departamento de inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos Oliveira, o grupo vai ao país asiático para dar prosseguimento às negociações em relação às vendas de carne suína do Brasil e do tabaco produzido em Alagoas e na Bahia.
Relevantes - O diretor avalia que as negociações são de grande relevância para o setor. "A China representa um grande futuro para o comércio de produtos agropecuários brasileiros. A intenção do governo é ampliar a pauta de intercâmbio comercial de interesse do agronegócio nacional", afirma.
Carne suína - A delegação vai discutir a abertura das exportações de carne suína do Brasil. Atualmente, o governo brasileiro negocia a aprovação de 26 estabelecimentos de abate, dos quais 13 já foram visitados e inspecionados pelos chineses no ano passado. Caso as negociações avancem, essa será a primeira vez que o Brasil exportará carne suína para a China, um dos maiores consumidores mundiais do produto.
Tabaco - Outra proposta da missão é ampliar a habilitação de outros estados, Bahia e Alagoas, para a exportação de tabaco. Hoje, o Brasil vende fumo proveniente apenas do Rio Grande do Sul. Para avançar nessas negociações, o país receberá a visita de inspetores chineses na época da safra, que começa em abril. O objetivo é auditar o processo de cultivo, armazenamento e transporte das folhas de tabaco baianas e alagoanas. Os estados são livres da doença mofo azul, pré-requisito do governo chinês para começar os embarques do produto.
Aves - Durante a missão também será discutida a ampliação do mercado de aves. O Brasil vai apresentar 28 solicitações de aprovação de estabelecimentos. O Ministério também pedirá autorização para a exportação de frutas cítricas e agendará a vinda de missões chinesas para a comercialização de milho e embriões bovinos.
Avanços - "São negociações em curso e que sinalizam alguns avanços. Todavia, dependem de entendimentos técnicos fortalecidos por interesses comerciais bilaterais. A China libera cada commodity mediante protocolos sanitários específicos. Daí a necessidade de estabelecer uma pauta de protocolos e acordos prévios aos entendimentos comerciais", explica Oliveira. A consolidação das negociações se dará posteriormente com a visita da presidenta Dilma Rousseff à China entre os dias 12 e 15 de abril.
Comércio bilateral- Desde 2008, a China é o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros. O país compra do Brasil mais que o dobro que o segundo colocado no ranking, os Países Baixos. Outro dado importante é o crescimento de 214%, nos últimos três anos, das exportações brasileiras de produtos agropecuários para a China, que passaram de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010.
Complexo soja - O complexo soja (óleo, grão e farelo) lidera as compras chinesas, com US$ 7,9 bilhões ou 20 milhões de toneladas. Dos três subprodutos, o grão representa a maior parcela das importações: US$ 7,1 bilhões. O Brasil também exporta para a China produtos florestais (madeira, cortiça, celulose e subprodutos) totalizando US$ 1,28 bilhão.
Valor total - O valor total das exportações do complexo sucroalcooleiro, que compreende açúcar e etanol, é de US$ 514,77 milhões, sendo US$ 514,76 milhões referentes à importação de açúcar. A China também importa carne bovina e de frango do Brasil. No ano passado, as importações do produto chegaram a US$ 225,6 milhões, dos quais US$ 219,6 milhões referem-se à importação de carne de frango. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Beto Richa reuniu-se na última sexta-feira (01/04) com o embaixador da Holanda no Brasil, Kees Rade, e com o prefeito de Carambeí, Osmar Rickli, para discutir parcerias e comemorar o centenário da imigração holandesa no Paraná. Richa agradeceu a contribuição dos holandeses no desenvolvimento econômico e cultural do Estado e afirmou que o governo deseja ampliar as relações com o país europeu. O encontro, realizado no Palácio das Araucárias, contou com a presença de diretores da Batavo Agroindustrial, primeira cooperativa de produção do Brasil fundada em 1925 no Paraná por imigrantes holandeses.
Orgulho - "Fico orgulhoso como governador ao receber um grupo tão importante para a história do Paraná. Reconheço a importância desses imigrantes que trouxeram tantos frutos para o Estado, como o conhecimento técnico, investimento e mão de obra. Esse encontro é importante para o nosso propósito de ampliar as relações comerciais com a Holanda", disse o governador. Richa foi presenteado com um livro e um prato de porcelana com gravuras típicas.
.
Desenvolvimento - A imigração holandesa no Estado começou em 1911 e teve importante papel no desenvolvimento econômico da região dos Campos Gerais, principalmente na produção de leite e de grãos. As primeiras famílias de imigrantes vieram ao Paraná em busca de novas oportunidades e fugindo do clima de guerra que reinava na Europa (1914-1918). Elas se instalaram no município de Carambeí e ajudaram a formar uma das cidades mais ricas do Paraná, com uma das bacias leiteiras mais produtiva do Brasil.
Paraná - O embaixador Kees Rade disse que o Paraná foi importante para a história do povo holandês. "Nessa minha primeira visita formal ao Estado quero dizer que estou à disposição para tudo que o governo precisar. Quero fazer da Holanda uma grande parceira econômica do Paraná", disse o embaixador. Rade garantiu ainda que irá informar as empresas holandesas sobre as vantagens econômicas do Estado.
Paraná Competitivo - Richa apresentou ao embaixador o programa Paraná Competitivo e as vantagens para as empresas se instalarem no Estado. "Temos um novo estilo de governar. Queremos trazer novos investidores e ampliar as parcerias com a Holanda", afirmou. O governador disse ainda que deseja ampliar as relações do Porto de Paranaguá com o Porto de Rotterdam, na Holanda.
.
Colônias - Hoje, as colônias holandesas estão concentradas em Castro, Arapoti e Carambeí, sendo essa considerada a maior do Brasil. Estimativa da prefeitura aponta que moram em Carambeí aproximadamente cinco mil descendentes de holandeses, o equivalente a 25% da população. O secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, foi um dos deputados federais que apresentaram o projeto de lei que instituiu 2011 como o Ano da Holanda no Brasil. Uma série de eventos ocorre no País em decorrência da data comemorativa.
Marco histórico - Para o prefeito de Carambeí, Osmar Rickli, o centenário é um marco histórico e irá desenvolver o turismo da região. "Queremos ser referência em todos os sentidos no Paraná. E temos a certeza que podemos contar com o trabalho do governador. É uma honra para nossa comunidade saber que o governo está com os olhos voltados para nossa cidade", disse o prefeito.
Princípios - O presidente da Associação do Parque Histórico de Carambeí e imigrante holandês, Dick Carlos de Geus, afirmou que os primeiros holandeses que vieram ao Brasil tinham como princípios a fé, a educação e o cooperativismo. Esses fatores, segundo ele, fortaleceram a comunidade no Estado. "Nossos avós sempre falavam que vieram ao Brasil por ser um país democrático e que tem como princípio a liberdade religiosa. Somos um grupo unido que tem orgulho do cooperativismo. Agradeço ao Brasil a recepção que nos deu", afirmou Geus. Ele convidou o governador para participar dos jogos holandeses, que será realizado em julho em Carambeí.
Presenças - Participaram do encontro o secretário de Assuntos Econômicos da embaixada, Bastiaan Engelhard, presidente da Paraná Ambiental, Luiz Malucelli Neto, e o chefe de gabinete da prefeitura de Carambeí, Maurício Bernardo. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sicredi foi reconhecido pelos lojistas, empresas e entidades ligadas ao varejo com o Prêmio Mérito Lojista Brasil 2010, na categoria Serviços. A distinção, promovida pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), foi entregue no dia 31 de março, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília.
Seleção - Os vencedores, aqueles que mais se destacaram na promoção do desenvolvimento do varejo nacional, foram escolhidos durante a 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em Florianópolis/SC. A partir de uma pesquisa espontânea sem indicação de marcas, os associados apontaram a empresa que melhor presta serviço ao seu negócio, levando em conta a qualidade do produto oferecido, preço, serviço, atendimento, promoção e propaganda. Considerado o "Oscar do Varejo", o prêmio é realizado pela Confederação desde 1980, para homenagear seus parceiros. Esta é a sétima vez, consecutiva, que o Sicredi recebe o Prêmio Mérito Lojista Brasil na categoria Serviços.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 119 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. (Imprensa Sicredi)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Pequenos, médios e grandes empresários cooperados do Sicoob Norte do Paraná poderão usufruir dos R$ 5,7 milhões distribuídos pela cooperativa em sobras do exercício 2010. O cooperativismo de crédito ultrapassou os índices do sistema bancário tradicional na região de Londrina. Enquanto os bancos tradicionais avançaram em média 13,30%, os números do Sicoob cresceram 65%, segundo representantes da cooperativa. Os resultados foram divulgados durante assembleia geral ordinária realizada na quarta-feira à noite para prestação de contas do exercício anterior.
Recursos administrados - Atualmente, o Sicoob administra R$ 185 milhões de recursos em suas agências instaladas em Londrina, Rolândia, Ibiporã e Assaí, onde possui Postos de Atendimento ao Cooperado (PACs). Durante a trajetória de oito anos, distribuiu R$ 22 milhões em sobras, o que representa mais de 100% do capital investido pelo cooperado. A instituição totaliza 5.493 associados, distribuídos nas agências da região. Em 2010 atingiu também a marca histórica de R$ 1 bilhão em operações de crédito de recebíveis (cheques e duplicatas).
Espaço - Os números que já são positivos podem ficar ainda maiores, pois o cooperativismo de crédito ainda tem amplo espaço a ocupar. Em Londrina, por exemplo, há R$ 3,5 bilhões depositados e, desse total, apenas 4,74% estão no Sicoob, o que soma o montante de R$ 170 milhões. Já em Rolândia a proporção é de 10% e em Ibiporã 9%.
Desafio - O vice-presidente executivo do Sicoob, George Hiraiwa, que dirigiu a cooperativa no último biênio, considera que ainda existe muito a crescer. ''Temos um grande desafio para o cooperativismo de crédito, uma vez que estamos arranhando os 3% do mercado financeiro nacional'', afirma. O maior desafio, segundo ele, é levar as informações sobre os benefícios que o sistema oferece às pessoas e empresas que ainda o desconhecem. O objetivo de todas as bandeiras (cooperativas de crédito), de acordo com ele, é chegar aos 10% do mercado financeiro.
Economia local - ''Com relação à distribuição das sobras, estamos muito satisfeitos por poder propiciar esse aporte aos cooperados'' reitera. Hiraiwa lembra, ainda, que esses valores também movimentam a economia local, visto que a circulação ocorre dentro do município. ''Todos saem ganhando, cooperativa, cooperado e a cidade em geral'', afirma.
Credibilidade - O presidente recém-empossado, Yukio Agita, atribui o sucesso da cooperativa à credibilidade que os cooperados dão ao sistema e à instituição. ''A colaboração dos associados no trabalho diário conta muito para que possamos atingir bons resultados'', afirma. Ele defende que o crescimento acontece naturalmente. ''A tendência é sempre crescer, mas prefiro não fazer cálculos para o futuro baseados em números muito altos porque acredito que o crescimento tem de ser paulatino, subindo um degrau por vez'', relata.
Qualidade - De acordo com a cooperativa, a avaliação dos órgãos oficiais, como o Banco Central, aponta que a qualidade do crédito do Sicoob Norte do Paraná é de 98%. Além disso, a cooperativa também integra o Sistema Sicoob, o maior de cooperativas de crédito do Brasil, com mais de dois milhões de associados, o que coloca a instituição na posição de sexta maior rede de serviços financeiros do País. (Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A partir desta segunda-feira (04/04), caravanas de todos os estados produtores desembarcam em Brasília para participarem da mobilização pela aprovação do novo Código Florestal Brasileiro (CFB) em discussão no Congresso Nacional. Promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o evento deve reunir cerca de 20 mil produtores e representantes das entidades ligadas ao setor produtivo para pressionar os parlamentares e sensibilizá-los pela aprovação da nova legislação ambiental.
Apoio - Na última quinta-feira (31/03), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes de Freitas, em entrevista coletiva à imprensa, disse que a entidade apoia esta mobilização e defendeu a necessidade urgente da votação da legislação nos Plenários da Câmara e do Senado "para definição deste marco regulatório". Na oportunidade, ele lançou a cartilha "Revisão do Código Florestal: o desafio de preservar e produzir". Para a OCB, a legislação atual está desconectada da realidade tanto no aspecto da proteção florestal quanto da atividade agrícola.
Propostas - O deputado Aldo Rebelo (PCdoB), relator do substitutivo à Lei 4.771/65, aprovado pela Comissão Especial, e que também participou da entrevista na OCB, admitiu que várias propostas apresentadas pelo setor produtivo podem ser acolhidas em seu relatório. Ele citou as sugestões dos governadores da Bahia, Piauí, Tocantins e Maranhão pela suspensão da moratória de cinco anos para novos desmatamentos nas áreas de fronteira agrícola, bem assim possível flexibilização da legislação em áreas onde se encontram nascentes de água.
.
Audiências públicas - Rebelo relatou informações colhidas em diversas audiências públicas realizadas em todos os biomas, desde que assumiu a relatoria do projeto em 2009, das quais participaram, entre outros, representantes de órgãos públicos de gestão ambiental, sindicais, cooperativistas, institutos de pesquisa e universidades. Ele destacou o encontro promovido no município paranaense de Assis Chateaubriand, onde cerca de seis mil produtores ligados ao cooperativismo compareceram ao evento, "interessados em contribuir para o aperfeiçoamento da legislação ambiental".
Programação - A mobilização vai acontecer na Esplanada dos Ministérios, com início logo pela manhã de terça-feira (05/04). Das 5h às 8h, está prevista a chegada dos ônibus com as caravanas estaduais nas quatro entradas de Brasília, queima de fogos para anunciar a concentração e, ainda, apresentação de berranteiros; às 9h, café da manhã com missa campal; às 10h, execução do Hino Nacional Brasileiro em frente ao Congresso, seguida de discursos e shows regionais; às 13h, almoço à base de arroz carreteiro; às 14h30, os produtores darão um abraço simbólico no prédio do Congresso Nacional e em seguida farão visitas aos parlamentares. O retorno aos estados de origem está previsto para as 17h.
Audiência Pública - Na sexta-feira (01/04), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou de uma audiência pública sobre o novo Código Florestal, na Assembleia Legislativa, em Curitiba. Apesar de reconhecer que o tema continua polêmico entre os parlamentares, a ministra mostrou-se mais otimista quanto aos rumos das negociações. Segundo Izabella, existe hoje predisposição de todos os atores para o diálogo e para a construção de convergência, numa perspectiva muito diferente da de 2010. "O clima é outro: é de negociação e muito positivo", afirmou. O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, e o engenheiro agrônomo da organização, Sílvio Krinsi, participaram da audiência com a ministra. (Com informações da OCB e da Agência Brasil)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) enviou aos ministérios da Fazenda e da Agricultura um documento sugerindo o aumento das linhas de créditos disponíveis aos agricultores já para a safra 2011/12. Ademiro Vian, diretor adjunto de produtos e financiamentos do órgão, diz que o objetivo da proposta é melhorar as aplicações na produção agrícola brasileira, já que o financiamento bancário é uma alternativa para quem quer investir no campo.
Bancos privados - Conforme Vian, neste ano os bancos privados devem alocar R$ 30 bilhões em financiamento para o setor agropecuário, volume 25% superior aos R$ 24 bilhões liberados no ano passado. Ele explica que os recursos emprestados são da chamada exigibilidade, que correspondem a 25% do saldo dos depósitos à vista. O balanço não inclui os financiamentos da exigibilidade dos bancos oficiais, como o Banco do Brasil.
Propostas - Entre as propostas da Febraban está a unificação dos limites de crédito para R$ 1,3 milhão por beneficiário para custeio da safra e também comercialização, atualmente entre R$ 200 mil a R$ 650 mil. Vian comenta que há dinheiro suficiente para a realização desse aumento de recursos e afirma que o produtor rural tem condições financeiras de arcar com esse empréstimo. Atualmente, a taxa de juros é de 6,75% ao ano. A ideia de ampliar o crédito ao produtor - e ao mesmo tempo aumentar a participação dos bancos privados no segmento do agronegócio brasileiro - vai de encontro à necessidade do produtor que muitas vezes precisa de uma verba maior e acaba recorrendo a outros meios para captar recursos, muitos desses com juros de até 11,75% - base de cálculo da Selic.
Aumento no limite - Para evitar que o agricultor tenha problemas com encargos tão altos como este e obtenha mais créditos, a federação também pediu a elevação do limite individual de financiamento para atividades que trabalham com integração como avicultura de corte e suinocultura. O limite atual de R$ 65 mil passaria para R$ 100 mil. ''A atual verba que possuímos está defasada, com esse ajuste haverá mais dinheiro injetado nas principais regiões produtoras, principalmente no Paraná'', afirma o diretor da Febraban.
Insuficiente - Vian complementa que R$ 65mil não é o suficiente para suprir a elevação de preços que o Brasil vem sofrendo nos últimos anos, no que se refere principalmente a insumos, custo da energia elétrica, acompanhamento do salário mínimo. Além de ampliar os recursos, a federação almeja estender os sistemas de parcerias com as indústrias que servem de facilitadoras na liberação de crédito. Hoje, o que já é uma realidade na avicultura e suinocultura, poderia se expandir para outros setores do agronegócio, como o de produção de tomate e leite.
Agroindústria - Para isso, a Febraban pediu que a agroindústria não vinculada à cooperativa tivesse uma elevação de R$ 20 milhões, dos seus atuais R$ 30 milhões, em limite de crédito. Vian diz que o valor presente não supre as necessidades da agroindústria. Nas cooperativas, o problema é o mesmo. Cada cooperado recebe em média R$ 100 mil, o que segundo ele também não é suficiente para suprir suas necessidades. A proposta enviada ao governo pela federação sugere que o valor suba para R$ 250 mil.
Limite por cooperativa - O limite máximo voltado para as cooperativas também passaria de R$ 200 mil para R$ 500 mil por associado, acompanhado de um aumento no desconto da nota promissória rural de 7% para 15%. Vian acrescenta que o agricultor brasileiro já assume suas dívidas e quer mais recursos para poder crescer. De acordo com o diretor da Febraban os índices de inadimplência no Brasil variam de 0,7% a 1,6%, número considerado baixo, ''o que deu confiança aos bancos para propor as mudanças''. (
Folha Rural / Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Representantes do agronegócio do Paraná também pediram mudanças nos limites de crédito para financiar a próxima safra. Por meio de uma carta, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) sugeriram ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o aumento de recursos financeiros de R$ 116 bilhões para R$ 140 bilhões. Desse total, R$ 20 bilhões seriam destinados à agricultura familiar e o restante para a empresarial.
Burocracia - Pedro Loyola, economista da Faep observa que a reivindicação pede ainda a redução da burocracia na aquisição de créditos e, principalmente, das taxas impostas sobre os financiamentos, dos atuais 6,75% para 5,75% ao ano. Além disso, destaca a necessidade de disponibilização de um bônus de adimplência de 1%. O documento sugere, também, que sejam mantidas as taxas de 2% cobrada pelo Mais Alimentos e de 4% do Pronaf.
Preço mínimo - Quanto ao preço mínimo, tanto a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento quanto Ocepar e Faep estão sugerindo que na safra 2011/12 seja corrigido de acordo com a inflação do período. Também consideram importante assegurar recursos de, no mínimo, R$ 6 bilhões para apoiar a comercialização da safra brasileira, além do resgate dos empréstimos do governo federal com opção de venda. Ainda de acordo com a carta, o Paraná requisitou a redução de 1,25% na taxa de juros imposta sobre o Moderfrota, que visa estimular a troca de equipamentos velhos por mais modernos. (Folha Rural /Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum