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Cerca de 15 mil empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas, formais e informais, participaram da Feira do Empreendedor 2011 - Paraná. A informação oficial foi divulgada nesta segunda-feira, dia 21, pelo Sebrae/PR, realizador do evento, com patrocínio do Banco do Brasil e parceria com Prefeitura de Curitiba. A Feira do Empreendedor aconteceu de 17 a 20 de março, no Expo Unimed, em Curitiba. O maior evento de empreendedorismo do Estado ofereceu gratuitamente oportunidades de negócios, conhecimento e inovação para empreendedores que querem abrir o próprio negócio e empresários que querem ampliar empreendimentos.
Palestras - Mais de 12 mil empreendedores e empresários participaram das cerca de 130 palestras sobre gestão, marketing e finanças, entre outros temas, e sobre oportunidades de negócios. Outros 6 mil assistiram as palestras-magna com o jornalista Paulo Henrique Amorim; com o consultor Max Gehringer; e com o sócio-fundador do Peixe Urbano, Emerson Andrade.
Consultorias - Durante a Feira do Empreendedor, 2,3 mil empreendedores e empresários foram atendidos com consultorias, o que, na avaliação do diretor-superintendente do Sebrae/PR, Allan Marcelo de Campos Costa, confirma o aumento no número de pessoas interessadas em empreender e a conscientização de que o empreendedorismo exige preparo. "O evento foi um sucesso. Durante quatro dias, o Sebrae/PR recebeu empreendedores e empresários de todo o Estado. Para os interessados em abrir o próprio negócio, a edição paranaense da Feira do Empreendedor ofereceu um mix com aproximadamente 100 oportunidades de negócios, entre franquias, revendas, representações comerciais e licenciamento de marcas", destaca o diretor-superintendente do Sebrae/PR.
Lei Geral - Allan Costa diz ainda que o evento será lembrado pela assinatura do Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte de Curitiba, também conhecido como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de Curitiba. "Ao reunir em uma só legislação uma série de ações em favor dos pequenos negócios, o poder público municipal deu mais um passo em favor do empreendedorismo e das micro e pequenas empresas, como geradores de empregos e renda."
Inovações - A Feira do Empreendedor, em Curitiba, registrou grande procura por inovações. Dois espaços criados especialmente para o evento foram sucesso. Mais de 1,7 mil empreendedores e empresários fizeram o novo Teste do Perfil do Empreendedor, lançado em primeira mão no evento. Os visitantes puderam conhecer um pouco mais das características empreendedoras, necessárias para se sobressair no mundo dos negócios.
Laboratório do Conhecimento - O outro espaço inovador, idealizado para estimular o empreendedorismo, foi o ‘Laboratório do Conhecimento'. Ao todo, foram 602 visitantes, estimulados a construirem suas próprias "fórmulas do sucesso". A ideia do espaço foi estimular a busca por novas informações, durante e após o evento, e promover, por meio de uma visita, de 15 a 20 minutos em média, vivências relacionadas ao empreendedorismo.
Tecnologias - A gerente de Marketing e Comunicação do Sebrae/PR, Renata Todescato, destaca o uso de tecnologias para facilitar o acesso ao evento. "A forma de disponibilizar as informações da Feira do Empreendedor, para os visitantes, tem a marca da inovação. Um aplicativo para celular permitiu o compartilhamento de conteúdos; geração de compromissos com base na programação; acesso a palestrantes e agendas; e discussões em redes sociais, dentre outros."
Missão cumprida - Para Joana D'Arc Julia de Melo, a Feira do Empreendedor, em Curitiba, cumpriu a sua missão que é proporcionar experiência empreendedora, por meio de ambiente de oportunidades, conhecimento e inovação, que impulsione a concretização dos sonhos dos participantes. "O evento vai deixar um legado importante na geração de novos negócios e no fortalecimento das micro e pequenas empresas da Grande Curitiba e do Estado", destaca.
Parcerias - Foram parceiros do evento Agência Curitiba, Agência de Fomento do Paraná S.A., Agência de Inovação - UFPR, Agência Paranaense de Propriedade Industrial (APPI), Caixa Econômica Federal, Citpar, Comércio Brasil, Correios, Ecoescolha, Faciap, Faep, Fampepar, Fiep, Green Office Consulting, Governo do Paraná, Hub Curitiba, Instituto Internacional Socioambiental Chico Mendes, Previdência Social, Sistema Fecomércio, Sistema Ocepar, Tecpar e UFPR. (Agência Sebrae de Notícias no Paraná)
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Nesta segunda-feira (21/03), o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, recebeu em seu gabinete, em Brasília (DF), o presidente e o vice presidente da OCB, respectivamente, Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Scucato, e o superintendente da instituição, Renato Nobile. Na ocasião, foram feitos dois convites a Tombini. O primeiro foi a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que acontece nesta terça-feira (22/03), na capital federal, e o segundo, a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), prevista para o próximo dia 4 de maio. A diretoria da OCB foi acompanhada ainda do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta, e do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização, Silvio Giusti.
Contribuição - Na oportunidade, Freitas agradeceu a recepção de Tombini, destacando a inegável contribuição do BC para promover a eficiência do sistema financeiro e os bons resultados que o sistema cooperativista tem apresentado, fruto, segundo Márcio Lopes de Freitas, de um elevado entendimento e convergência de interesses do BC e do cooperativismo de crédito.
PL 40/2011 - Zonta, por sua vez, informou ao presidente do BC que está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei 40/2011, de iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), que amplia aos bancos cooperativos e confederações de cooperativa de crédito, além de operadores de crédito solidário, o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o setor rural. O superintendente da OCB, Renato Nobile, destacou ainda que alguns pontos da pauta da OCB, Banco Central e do Ceco tiveram atenção especial de Tombini que encaminhou às áreas técnicas, determinando agilidade nas análises e posicionamentos. (Informe OCB)
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Nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/03), a OCB sedia o Encontro Nacional de Monitoramento, em Brasília (DF). De acordo com a gestora da área promotora, Susan Vilela, a Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, o encontro vai promover nivelamento de conhecimento e o alinhamento do pensamento sistêmico sobre a importância da área monitoramento para o desenvolvimento dos trabalhos.
Participantes - Participarão do evento 25 técnicos de unidades estaduais, além de 14 profissionais da unidade nacional. A iniciativa contempla um dos objetivos do Planejamento Estratégico do Sescoop: "monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas". Susan espera ainda que sejam estabelecidas diretrizes nacionais de monitoramento.
Nivelamento - No primeiro dia do encontro haverá um nivelamento do conceito da autogestão com a contextualização histórica no Brasil, regulações por atividade econômica ou por personalidade jurídica nos diferentes períodos de tempo. O panorama atual das atividades de monitoramento no Sescoop também fará parte da programação. Já no segundo dia, serão apresentadas atividades de referência de algumas unidades estaduais e haverá atividades em grupo. O evento acontecerá na sede da OCB, em Brasília (DF). (Informe OCB)
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A superintendência do Banco do Brasil (BB) em Curitiba determinou que dez técnicos do banco avaliem pessoalmente as atividades que serão contempladas com o programa de ampliação de linhas de crédito da instituição. A informação foi repassada nesta semana ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), que no mês de fevereiro esteve em reunião com diretores do banco e solicitou a expansão do crédito para a região. Também participaram do encontro em fevereiro a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti (PMDB). "É uma ótima notícia para toda a grande região do Arenito Caiuá, porque este programa de ampliação do crédito vai beneficiar as principais atividades produtivas estabelecidas nos municípios", disse Zeca Dirceu.
Potencialização - Segundo o superintendente de Negócios Varejo do BB, Paulo Roberto Meinerz, os incentivos serão importantes para potencializar as cadeias produtivas da região, principalmente voltadas para a agropecuária. "A próxima etapa deste trabalho, prevista para o final deste mês ou mais tardar no início de abril, será reunir a equipe definida na reunião de fevereiro, juntamente com alguns parceiros, para marcar a data de lançamento do programa", esclareceu Meinerz.
União de esforços - No encontro de fevereiro foram discutidas formas de unir esforços entre governo, iniciativa privada e entidades de classe para fomentar a expansão de novos negócios. Na ocasião, Zeca Dirceu defendeu o impulso às atividades na região através da abertura e ampliação de linhas de crédito, fomento à expansão de novos negócios, introdução de novas tecnologias, assessoria técnica, adequação e melhorias de infraestrutura e incentivo ao associativismo e ao cooperativismo, entre outras ações.
Disposição - "A disposição apresentada pelo Banco do Brasil me deixa muito confiante na atenção da estatal em atender as necessidades de Arenito Caiuá. Se continuarmos nesse ritmo de trabalho, acredito que ainda neste primeiro semestre conseguiremos anunciar para todos os moradores da região o lançamento do programa que impulsionará a economia local", afirmou Zeca Dirceu.
Potencial - A região do Arenito Caiuá apresenta, segundo levantamento da equipe técnica do Banco do Brasil, plenas condições de desenvolvimento baseado na sustentabilidade. O território é formado por 107 municípios, em uma área de 3,2 milhões de hectares, e mantém várias associações e cooperativas ligadas à agricultura, com grande capacidade de investimento em segmentos como bovinocultura, cafeicultura, fruticultura, cana-de-açúcar e avicultura de corte.
Ampliação de linhas - "O Banco do Brasil pretende ampliar as linhas de crédito naquela região, mas, sobretudo, apoiar a capacitação dos produtores rurais e incentivar o uso da tecnologia", diz o diretor de Crédito do BB, Walter Malieni Júnior. "Também visualizamos um enorme potencial econômico e de negócios para o banco, prevendo a questão da responsabilidade social dentro das diretrizes do BB", completou. (Assessoria de Imprensa)
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É de 6,9% o índice de correção do salário mínimo regional do Paraná a ser proposto à Assembleia Legislativa. Governo estadual, centrais sindicais e o setor empresarial decidiram o percentual, em acordo, durante um debate tripartite nesta terça-feira (22/03). O índice é o mesmo utilizado na correção do piso nacional. Com o aumento, o piso regional ficará entre R$ 708,74 e R$ 817,78, dependendo da faixa de atuação do trabalhador. A proposta será enviada ao governador Beto Richa e, se aprovada pela Assembleia Legislativa, entrará em vigor no dia 1° de maio.
Momento inédito - O secretário estadual do Trabalho, Luiz Romanelli, mediou a discussão e afirmou que este é um momento inédito. "O debate entre as representações é uma iniciativa do governador Beto Richa e o acordo entre as partes representa um ganho para os trabalhadores", avaliou. Segundo Romanelli, também presidente do Conselho Estadual do Trabalho, outras reuniões devem acontecer para definir fatores como a política permanente do piso regional e a garantia de que o mínimo seja respeitado e pago para todos os trabalhadores paranaenses e não só para os que possuem acordo coletivo. O piso regional estadual é referência para mais de 1,5 milhão de paranaenses, direta e indiretamente. Ele é aplicado para os trabalhadores assalariados cujas categorias não possuem acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Faixas salariais - São quatro faixas utilizadas para definir o piso de cada um dos grupos de ocupações. Se aprovado, o novo salário mínimo será aplicado da seguinte forma:
Grupo I - Formado por trabalhadores na agricultura: R$ 708,74.
Grupo II - São enquadrados os antigos grupos 2, 3 e 4, trabalhadores em serviços administrativos, domésticos e gerais, vendedores e trabalhadores de reparação: R$ 736,00.
Grupo III - Trabalhadores na produção de bens e serviços industriais: R$ 763,26.
Grupo IV - Composto por técnicos de nível médio: R$ 817,78.
Fiep - A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) classificou como positiva a definição conjunta do índice de reajuste para o salário mínimo estadual em 2011. A entidade defendia inicialmente reajuste de 4,5%. "Mas para darmos um voto de confiança a este governo que se inicia, aceitamos o índice proposto de 6,9%, esperando que as negociações dos próximos anos tragam à política do piso regional do Paraná uma posição de equilíbrio", disse o vice-presidente da Fiep, Sebastião Ferreira Martins Júnior. (AEN)
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Nesta terça-feira (22/03), comemorou-se o Dia Mundial da Água. Infelizmente, pouco há para ser festejado. Segundo as Nações Unidas, morre-se mais por causa da contaminação das águas - incluindo quase dois milhões de crianças menores de 5 anos - do que por todas as formas de violência juntas. Por outro lado, as torneiras estão secando. Até 2015, 55% das cidades brasileiras vão ter problemas de abastecimento, de acordo com estudo da Agência Nacional de Águas (ANA). Um exemplo é a bacia do Alto Iguaçu, na Grande Curitiba, onde o crescimento urbano sobre áreas de mananciais e a contaminação dos rios por esgotos têm diminuindo a oferta de água boa para o abastecimento público. Com isso, temos de buscá-la cada vez mais longe e a um custo maior. Como se não bastasse, a degradação ambiental potencializa doenças e agrava o risco de alagamentos, causando prejuízos econômicos e tirando vidas.
Papel do cidadão - Cobrar das autoridades é importante, mas não o suficiente. Também é papel do cidadão adotar ações cotidianas - individuais e coletivas - para reverter o quadro. Por isso, com a ajuda de especialistas, listamos cinco fatores que impactam diretamente na qualidade da água. São eles: ocupação do solo, coleta de esgoto, preservação das matas ciliares, destinação do lixo e desperdício de água. Entender essa correlação já é um primeiro passo.
Ocupação e uso do solo - Não ocupar várzeas, encostas de morros e margens de rios e córregos é a condição número um para evitar tragédias durante os períodos chuvosos. Infelizmente, na maioria das cidades - como Curitiba - essa regra nunca foi respeitada. Com um espaço territorial limitado, a ocupação urbana rumou para as áreas de mananciais e de preservação ambiental da RMC, colocando em risco a água que serve ao abastecimento. Além de obviamente não construir nesses pontos, o cidadão pode fiscalizar e denunciar quem infringe o zoneamento do município.
Impermeabilização - Outra medida importante diz respeito à impermeabilização excessiva do solo, que diminui a capacidade de absorção da água da chuva, sobrecarregando os sistemas de drenagem urbana - incluindo os rios, que assoreiam com o lixo e a terra carreados para seus leitos, transbordando. Deixar ao menos 25% do terreno do seu imóvel sem pavimentação ajuda a evitar alagamentos. Cobrar da prefeitura mais áreas verdes no seu bairro, também. Fonte: Oduvaldo Bessa Junior, geólogo (Ipardes).
Coleta de esgoto - Responsável por cerca de 80% da poluição da bacia do Rio Iguaçu, os esgotos domésticos lançados de maneira irregular são os grandes vilões nesse cenário. Segundo o IBGE, 54% dos domicílios paranaenses não têm coleta de esgoto. Em Curitiba, onde a rede da Sanepar cobre mais de 90% da cidade, ainda assim os rios fedem.
Displicência - A maior parte dessa poluição é causada pela displicência de muitos cidadãos, que não ligam o imóvel à rede coletora. Pior é fazer da privada uma lixeira. Até fraldas e panos são atirados no vaso sanitário, obstruindo a rede, causando refluxo e podendo até rompê-la. O mesmo acontece quando não há caixa de gordura nas casas. Esse material se solidifica nas tubulações, entupindo tudo. Outro erro: canalizar a água da chuva para a rede de esgoto. Além de sobrecarregar o sistema, diminui a eficiência das estações de tratamento. Por fim, reduzir a quantidade de produtos de limpeza, dando preferência aos biodegradáveis, também contribui para melhorar a eficiência do sistema. Fontes: Péricles Weber, diretor de Meio Ambiente (Sanepar) e Maria Rosí Melo Rodrigues, engenheira sanitarista (Tegeve Ambiental)
Preservação das matas ciliares - Potencializar desastres maiores em virtude das enchentes é o alerta que fazem os ambientalistas diante da possibilidade de reformulação do Código Florestal brasileiro, que reduziria de 30 para 15 metros a cobertura vegetal mínima nas margens dos rios. Dentro das cidades, na prática, essa cobertura, que tem a importante função de proteger o rio, preservar a fauna e a flora e regular a temperatura e a umidade em seu entorno, praticamente não existe. Canalizados, retificados e muitas vezes até enterrados sob a cidade, os cursos fluviais nessas condições acabam virando vetores de doenças como a leptospirose.
Desmatamento - Denunciar o desmatamento de áreas verdes - mesmo em terrenos particulares - e nas margens de rios é tarefa importante. Uma ação bacana é fazer um mutirão no seu bairro para recuperar a vegetação de um córrego, por exemplo. Neste caso, é importante buscar a orientação de uma ONG especializada e a autorização da prefeitura. Evite plantar espécies exóticas ou "invasoras". Fonte: Malu Ribeiro, especialista em gestão de recursos hídricos (Fundação SOS Mata Atlântica).
Desperdício de água - Vai construir ou reformar? Então aproveite para economizar - água! A título de exemplo, a troca de um simples vaso sanitário que gasta de 12 a 18 litros por descarga por um novo, com duplo acionamento, já reduz a demanda para três ou seis litros apenas. O consumo excessivo de água em privadas, torneiras e chuveiros ainda é elevado no país, mesmo se você é daqueles que fecha a torneira ao se barbear ou escovar os dentes. Outro drama são os vazamentos. Vistoriar os encanamentos de tempos em tempos é a solução.
Aproveitamento - Para melhorar a eficiência e evitar o desperdício de água potável, uma solução é aproveitar a água da chuva, seja para lavar o carro, as calçadas, o jardim ou mesmo para utilizar na descarga. Exagero? Pois a ONU considera que a disponibilidade hídrica ideal para uma região deve ser de 1.700 m3 por habitante/ano. Na RMC, a disponibilidade de água é de apenas 500 m3 por habitante/ano (situação de escassez hídrica). Fontes: Péricles Weber (Sanepar) e Paulo Costa (H2C consultoria).
Destinação do lixo - Em 2009, foram geradas no Brasil 57 milhões de toneladas de resíduos urbanos. Desse total, sete milhões não foram coletadas e acabaram em rios, bueiros e terrenos baldios. Basta chover para esse material entupir galerias e tubulações, provocando alagamentos. E mesmo boa parte do que é recolhido acaba em lixões e outros locais inadequados, contaminando o solo e os lençóis freáticos. Com a recente regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a responsabilidade do cidadão aumentou. A começar pela escolha dos produtos no supermercado. Já pensou, por exemplo, em dar preferência àqueles que geram menos lixo? Ou então aos que possuem um sistema de logística reversa, garantindo o retorno das embalagens à fábrica? Na hora de descartar os resíduos, é importante separar o lixo orgânico do reciclável, lembrando que baterias, pilhas, eletroeletrônicos, pneus e móveis velhos precisam ter destinação especial. A prefeitura ou os fabricantes desses produtos devem recolhê-los. (Gazeta do Povo)
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O secretário do Meio Ambiente, Jonel Iurk, assumiu nesta terça-feira (22/03), durante evento do Dia Mundial da Água 2011, a presidência do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná. O Conselho é composto por 34 membros - de várias esferas da sociedade civil -, entre os quais também estão o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Tarcísio Mossato Pinto, e o presidente do Instituto de Águas do Paraná, Márcio Nunes. "Quero reforçar que tanto a Secretaria do Meio Ambiente como o Conselho não pouparão esforços para que a política dos recursos hídricos em nosso Estado esteja preparada para resolver conflitos atuais e futuros, garantindo água em quantidade e qualidade para todos os paranaenses", disse Iurk.
Política - O Conselho tem como objetivo estabelecer princípios e diretrizes da política estadual de recursos hídricos, instituir Comitês de Bacias Hidrográficas e atuar em questões relacionadas à gestão de recursos hídricos no Estado. Participam do Conselho 34 pessoas, com vagas divididas entre membros do Poder Executivo Estadual, da Assembleia Legislativa do Paraná, dos municípios do Estado, de entidades da sociedade civil, dos setores usuários de recursos hídricos e dos Comitês de Bacias Hidrográficas. A Ocepar está representada no Conselho pelo engenheiro agrônomo Sílvio Krinski.
Governo - Entre os representantes do governo estão os secretários estaduais do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri; da Agricultura, Norberto Ortigara; o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Tarcísio Mossato Pinto, e o idealizador do "Paraná 12 Meses", Nestor Bragagnolo.
Melhoria - Segundo Márcio Nunes, presidente do Instituto das Águas do Paraná - órgão responsável pela gestão executiva do Conselho - a autarquia da Secretaria trabalhará pela melhoria na disposição e qualidade dos recursos hídricos no Paraná. "Vamos trabalhar pela concretização do Plano Estadual, pois a água é um recurso essencial para a vida humana e precisamos preservar hoje para garantir as reservas do futuro", explicou.
Ações prioritárias - Para este ano, as ações prioritárias que serão levadas à votação do Conselho incluem a aprovação e implementação do Plano Estadual de Recursos Hídricos - aprovado pelo Conselho em dezembro de 2009 -. e a aprovação dos Comitês de Bacias Hidrográficas, que já estão em andamento, como o Comitê da Bacia Litorânea, que já possui mesa provisória.
Critérios - A secretária executiva do Conselho, Carla Mittelstaedt, disse que além da instalação dos comitês o órgão vai trabalhar para estabelecer critérios e normas gerais para outorga e para a cobrança pelo direito de uso dos recursos hídricos. "A meta deste governo é iniciar a cobrança pelo uso da água na Bacia do Alto Iguaçu e Ribeira em 2012", afirmou. (AEN)
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O receio de que as chuvas prejudiquem regiões produtoras de soja no Brasil segue dando sustentação aos preços da soja na bolsa de Chicago. Nesta terça-feira (22/03), os contratos com vencimento em julho terminaram o dia valendo US$ 13,75 por bushel, alta de 2 centavos. Segundo analistas consultados pela Bloomberg, as chuvas que atingem o país podem prejudicar a produtividade das lavouras brasileiras. As estimativas do mercado apontavam para uma colheita de 72 milhões de toneladas, mas a queda no rendimento pode reduzir a produção para até 69 milhões, disseram analistas. "O mercado está atento ao tamanho dos grãos no Brasil", disse Mike Zuzolo, presidente da consultoria Global Commodity. No Paraná, a saca foi cotada ontem a R$ 44,37, em queda de 0,25%, segundo o Seab/Deral. (Valor Econômico)
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Por Eloy Olindo Setti (*)
No meio rural, especialmente entre pequenos e médios produtores, já há uma nova mentalidade conservacionista. Agora, ao se aprovar o novo Código Florestal, é preciso pensar na aplicação da lei de forma a evitar que os produtores prefiram, diante da excessiva burocracia existente até aqui, o risco da multa ambiental ao cumprimento da legislação. Minha origem rural me permitiu conhecer a problemática da agricultura familiar e por isso faço algumas sugestões práticas e racionais para que a novo Código Florestal traga novos ganhos ambientais ao Brasil.
A primeira sugestão é não amarrar o cumprimento da legislação aos órgãos ambientais, cujos poucos escritórios regionais não estão aparelhados para atender a demanda que está por vir. É preciso estabelecer que os serviços oficiais de extensão rural e os departamentos técnicos de cooperativas e os sindicatos rurais realizem projetos ambientais e vistorias prévias, mediante regulamentação que defina exigências e condições, como o treinamento dos profissionais pelos órgãos ambientais.
As justificativas são várias, como: dificuldade de locomoção dos agricultores familiares até os poucos escritórios dos órgãos ambientais, localizados nas sedes das regiões; o baixo nível de escolaridade dos pequenos agricultores dificulta o entendimento e os procedimentos burocráticos por parte deles; a capilaridade dos escritórios da extensão rural, de cooperativas e sindicatos rurais, cujos profissionais têm contato assíduo com esses agricultores; e o alto custo de elaboração de projetos ambientais por profissionais autônomos.
E para reduzir a burocracia, pode-se definir que a vistoria final seja executada pelos órgãos ambientais num prazo de 30 dias. E que, após esse prazo, o requerimento ou projeto seja considerado atendido desde que haja, no documento original, um parecer favorável dos profissionais que o produziram. Ao receberem os projetos e requerimento dos escritórios da extensão rural, de cooperativas e sindicatos, os órgãos ambientais definirão quais merecem a vistoria final, devendo liberar imediatamente os demais através de comunicado oficial.
Também se deve permitir que a legislação atenda peculiaridades regionais, como a permissão da troca, por mudas novas, de espécies nativas adultas que cresceram de forma esparsa no meio das pastagens, junto às cercas e nas áreas de cultivo agrícola. A troca pode se dar na proporção de uma árvore adulta por duas ou três mudas da mesma espécie, desde que já consolidadas (ou escapes como diz o agricultor), isto é, que não mais dependem da interferência do agricultor para que se desenvolvam. Devem ser plantadas em áreas concentradas que contribuam para a formação dos corredores ecológicos.
Árvore majestosa e teoricamente em risco de extinção, o pinheiro também é causa de acidentes nas pastagens, já que seus pequenos ramos espinhentos (grimpas) podem ficar entalados nas narinas ou esôfago de bovinos, que ao pastarem podem colher esse material junto com a grama ou capim. E nas áreas de cultivo, as araucárias dificultam a aração e prejudicam sobremaneira as culturas por causa da grande quantidade de grimpas que caem durante todo o ano. A permissão da substituição de árvores adultas de araucária em meio a pastagens e lavouras permite resolver esses problemas e dobrar o número de árvores.
Outro problema que causa sérios prejuízos aos produtores de leite e corte de algumas regiões é a proibição da derrubada da espécie nativa cinamomo bravo (Ateleia glazioviana), árvore reconhecida pelas instituições de pesquisa como abortiva e tóxica aos bovinos, ovinos e outros animais. As proibições têm ocorrido mesmo que a espécie esteja localizada fora da área de preservação permanente e que a solicitação tenha sido feita através de projeto elaborado por engenheiro florestal. Isso demonstra a necessidade de corrigir as distorções no entendimento da legislação e as proibições absurdas. A regulamentação inteligente do novo Código Florestal pode trazer mais ganhos ambientais, beneficiando também os agricultores.
*Jornalista profissional, com especialização em agronegócios.
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Sensibilizados com os estragos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias no litoral do Paraná, funcionários do Sistema Ocepar atenderam ao chamado da Afoca (Associação dos Funcionários do Sistema Ocepar) para participar da campanha de arrecadação de donativos em prol das vítimas. "Várias famílias estão passando por momentos muito difíceis e nós, que fazemos parte de um movimento econômico cuja base é a cooperação, não poderíamos deixar de ajudar", disse o presidente da Afoca, Leandro Macioski. As roupas, colchões e alimentos não perecíveis arrecadados na campanha foram encaminhados na manhã desta terça-feira (22/03) para o barracão da Defesa Civil, em Curitiba. A ação contou com o apoio do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida do Paraná (Coep/PR).
Mobilização continua - Macioski faz um apelo para que as pessoas continuem se mobilizando para levar um pouco de conforto às vítimas do litoral paranaense. "Cada um, ao seu modo e dentro das suas possibilidades, deve ajudar pois as famílias que perderam tudo com os temporais ainda precisam de alimentos, água, roupas, colchões, cobertores e material de higiene e limpeza", afirmou.
Locais de entrega - Há vários postos de arrecadação espalhados pelo Estado. Em Curitiba, os donativos podem ser entregues no barracão da Defesa Civil que fica na Rua Sergipe, 1712, na Vila Guaíra, em Curitiba, e também em supermercados credenciados de todo o Estado. Os donativos poderão ser entregues nas nove Administrações Regionais da Prefeitura de Curitiba e também na sede central da Prefeitura, no Centro Cívico. Os donativos recebidos pela prefeitura de Curitiba serão entregues em Paranaguá, de onde sairá a distribuição para outras cidades atingidas pelas chuvas. Informações sobre doações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3350-2607.
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A safra de soja 2010/2011 está chamando a atenção pelos números. Na comparação com a safra anterior, houve um acréscimo de 125,6 hectares na produção do grão em todo o Paraná. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os sojicultores paranaenses devem colher, até o fim da safra, mais de 14 milhões de toneladas, número 0,5% maior que o produzido em 2009/10.
Produtividade - Segundo dados da Conab, em média, o agricultor do Paraná está colhendo 123,7 sacas por alqueire (51 sacas/ha). Quem plantou Coodetec está bem acima dessa média. Em Corbélia, o produtor Jocelito Durigon, fez o plantio de diversas cultivares e, entre elas, estava a CD 250RR. Foram 170 sacas de soja por alqueire (70 sacas/ha). "O resultado da cultivar CD ficou entre os melhores. Planta de porte médio-alto, não acamou, apresenta sanidade, ciclo bom e vagens com quatro grãos. Vou aumentar a área na próxima safra", informou.
Aumento de área - Outro produtor de Corbélia que pretende aumentar a área da CD 250RR é Fabio Dalla Costa. Seu rendimento médio foi de 150 sacas por alqueire (61 sacas/ha). "Colhi sem dessecar, com 13% de umidade. Eram grãos perfeitos, sadios e sem desconto por ardidos. Foi uma boa produção, mesmo com 15 dias de chuva", explicou. Costa ainda informou que irá antecipar o plantio para setembro. Nesta safra o produtor plantou outubro.
Resultados positivos, mesmo com chuva - Em Cascavel, no distrito de Sede Alvorada, os sojicultores Jurandir Lamb e Valdir Kreve também registraram bons números com o plantio da cultivar CD 250RR. Lamb teve produção de 167 sacas por alqueire (69 sacas/ha). Ele realizou o plantio no dia 13 de outubro do ano passado e colheu no dia 28 de fevereiro. "Se não fosse a chuva, eu teria colhido 14 dias antes e acredito que a produtividade seria ainda maior. Eu tinha seis materiais na lavoura e a semente CD foi a que apresentou um dos melhores resultados. Eu recomendo e vou plantar novamente, pois o material é precoce e apresenta boa produtividade."
CD 250 RR - A lavoura de CD 250RR de Valdir Kreve alcançou produção de 151 sacas por alqueire (62 sacas/ha). "Choveu muito, principalmente no fim da colheita e, mesmo assim, foi uma boa safra. Gostei bastante do resultado e vou continuar com essa variedade, que possui sanidade, resistência a nematoide de galha, desenvolvimento bom e rápido", argumentou. Kreve afirma que planta Coodetec porque confia nas sementes. "A Cooperativa de Pesquisa é nossa. Sou associado Coopavel e Coamo e a Coodetec está muito próxima de nós, produtores. Tem o que a gente precisa e sempre nos atende." (Imprensa Coodetec)
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Sempre parceira da Sociedade Rural de Umuarama, a Unimed Noroeste do Paraná esteve presente na 37ª Expo-Umuarama/10ª Internacional, que aconteceu de 10 a 20 de março, oferecendo serviços de remoção de emergência e atendimento de saúde. Este é o 14º ano que a cooperativa disponibiliza atendimento de primeiros socorros para os peões dos rodeios e também para os visitantes da Feira. A equipe de remoção da Unimed Noroeste do Paraná conta com 11 profissionais altamente treinados e uma ambulância equipada para atendimento emergencial. "Nossos visitantes ficam mais seguros sabendo que existe a equipe da Unimed de prontidão. Para nós é uma honra termos parceiros fiéis e importantes como a Unimed", afirmou Juninho Peres, presidente da Sociedade Rural de Umuarama. (Unimed Noroeste do Paraná)
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No dia 11 de março, a Unimed Londrina comemorou seu 40º aniversário em clima de nostalgia. Seguindo a campanha institucional publicitária de 2011, que remete ao sonho que começou em 1971, os colaboradores vivenciaram um dia especial, com cara de anos 70. Já na entrada do trabalho, atores vestidos com trajes da década fizeram uma recepção divertida, entregando a todos um botton comemorativo dos 40 anos. No almoço, cardápio especial e música ao vivo no refeitório animaram o intervalo do expediente, que terminou com uma deliciosa sobremesa: bolo de aniversário.
Lembrança - Dando sequência nas comemorações do dia, o diretor presidente, Issao Udihara, surpreendeu os colaboradores quando visitou todas as áreas entregando uma lembrancinha simbólica a cada integrante da cooperativa - um sonho de doce de leite - ao som de "Dancing Queen" e outros hits da década. Ao longo do ano, outras ações estão previstas para comemorar a data, entre elas o lançamento de um vídeo de memória, que vai contar a história da Unimed Londrina nestas quatro décadas de atuação. (Unimed Londrina)
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As contratações do crédito rural para a pecuária de corte, em 2010, alcançaram R$ 10,8 bilhões. Do total, R$ 4,8 bilhões foram destinados ao investimento (como aquisição de animais, implantação de pastagens, curral e cerca) e R$ 6 bilhões para custeio (compra de ração, vacina e manutenção de pastagens). O resultado representa crescimento de 40,2%, em relação ao registrado em 2009, de R$ 7,7 bilhões. Os números foram apresentados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (21/03), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, em Brasília.
Programas - Hoje, existem quatro programas do Ministério da Agricultura voltados aos produtores de pecuária de corte. O de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), que tem limite de R$ 400 mil por beneficiário para os projetos destinados à recuperação de áreas degradadas, com taxa de juros de 5,75% ao ano. O de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro), com limite de financiamento de R$ 300 mil e juros de 6,75% ao ano; o de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) e o de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que financia a implantação e ampliação de sistemas de integração de agricultura com pecuária ou de integração Lavoura-Pecuária-Florestas.
Sugestões - De acordo com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, Antenor Nogueira, o setor produtivo encaminhará ao governo, nesta semana, algumas sugestões para serem incluídas no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012. Entre elas, a criação de uma linha de financiamento específica para retenção de matrizes - que tem o objetivo de manter as fêmeas no rebanho para produção de bezerros."Vamos avaliar as propostas encaminhadas pelo setor produtivo em conjunto com outros órgãos do governo envolvidos no Plano Agrícola e Pecuário. As novas normas passarão a vigorar no dia 1° de julho de 2011", explica o coordenador-geral para Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, João Antônio Fagundes Salomão.
Saiba mais - As exportações de carne bovina, em 2010, alcançaram US$ 4,8 bilhões, contra US$ 4,1 bilhões, em 2009. As vendas representaram crescimento de 16,4% no período. Os principais destinos da carne bovina in natura, em 2010, foram Rússia, com US$ 1 bilhão, Irã, US$ 807,3 milhões e Egito, com US$ 409,9 milhões. A Câmara Setorial é um fórum consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, que reúne representantes dos setores público e privado. (Mapa)
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O Brasil alcançou recorde nas exportações brasileiras do agronegócio nos últimos 12 meses. O número chegou a US$ 78,439 bilhões entre março de 2010 e fevereiro de 2011, um valor 19,8% acima do exportado no mesmo período do ano passado (US$ 65,460 bilhões). E o saldo acumulado neste intervalo foi de US$ 63,812. Pela primeira chega-se ao valor de US$ 5,333 bilhões em fevereiro na série histórica que iniciou em 1991. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve um aumento de 21% nas vendas externas. O resultado foi um superávit de US$ 4,05 bilhões na balança comercial do agronegócio.
Carnes - O setor de carnes foi o principal item das exportações, com registro de vendas de US$ 1,146 bilhão. O bom desempenho pode ser atribuído ao aumento de preço nas carnes bovina, suína e de frango - estas duas últimas registraram acréscimo da quantidade vendida.
Setores - Os setores responsáveis pelo aumento recorde do mês foram cereais, farinhas e preparações, que subiram 182,4%; café, com incremento de 72,8%; carnes, com 17,8%; complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar), 14,7%; e produtos florestais, 10,5%. O complexo soja (grão, farelo e óleo) registrou um aumento de 186,5% nas vendas do óleo, apesar do decréscimo registrado no valor exportado em relação ao grão e ao farelo. Os produtos mais importantes - grão e farelo - devem subir consideravelmente a partir do próximo mês, quando aumentam os embarques.
Destinos das exportações - A União Europeia é uma das regiões para as quais o Brasil exporta mais expressivamente. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 8,8% em vendas para a comunidade que engloba 27 países. Na Ásia, houve um amento de 6,4% e no Oriente Médio, de 57,8%. Outro ganho significativo refere-se à África, que subiu 47% no valor e ultrapassou o bloco econômico Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que aumentou em 21,3%. (Mapa)