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A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec) divulgou novo boletim Agrosafra com dados sobre a evolução do plantio de grãos nos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, até domingo (22/05), 79% do milho, 54% do trigo e 41% da soja haviam sido plantados pelos norte-americanos, sendo que, no mesmo período de 2010, o cultivo já tinha alcançado 92%, 89% e 51%, respectivamente, apresentando assim um atraso significativo nos trabalhos de plantio, principalmente na cultura do trigo. “Nos próximos 15 dias o cultivo do milho deve ser finalizado. A previsão é que até meados de junho a soja e o trigo também sejam encerrados a semeadura”, afirma o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. Ainda de acordo com ele, as condições das lavouras de trigo de inverno estão desanimadoras nos EUA pois, 68% das lavouras estão nas condições regular/ruim/péssimo e 32% na condição de bom e excelente. “Há um ano, 34% das lavouras estavam na condição de regular/ruim/péssimo e 66% na condição de bom e excelente”, ressalta Mafioletti.
Quadro 01 – Evolução da área plantada nos Estados Unidos até 22 de maio de 2011Fonte: Usda, http://usda.mannlib.cornell.edu/usda/current/CropProg/ - elaboração: Ocepar/Getec – maio/11
Culturas
Até 22 de maio de 2011
Até 15 de maio de 2011
Até 22 de maio de 2010
Média de 5 anos
Milho
79%
63%
92%
87%
Trigo primavera
54%
36%
89%
89%
Soja
41%
22%
51%
51%
Bolsa de Chicago - Nos últimos 30 dias, as cotações da soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago (Cbot) variaram cerca de -2,0%, - 4,5% e -5,0%, respectivamente, em relação ao mês anterior. “Essa situação é reflexo principalmente de fatores dos mercados de ações e commodities não agrícolas, dado que o quadro de oferta e demanda não se alterou significativamente neste período”, diz o analista da Ocepar. As cotações médias dos contratos negociados na CBOT nesta terça-feira (23/05) foram de US$ 13,60/bushel = US$ 30,00/saca de 60 kg para a soja; US$ 7,00/bushel = US$ 16,50/saca de 60 kg para o milho e US$ 8,70/bushel = US$ 18,20/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT – Chicago Board of Trade em 23 de maio (fechamento)Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – maio/11 – 1 bushel de soja = 27,216 kg.
SOJA
23 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
1373,75
30,28
-6,50
-0,14
ago/11
1367,25
30,13
-4,50
-0,10
set/11
1358,25
29,94
-2,00
-0,04
nov/11
1350,75
29,77
0,25
0,01
jan/12
1358,25
29,94
-0,50
-0,01
mar/12
1361,00
30,00
0,00
0,00
Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT – Chicago Board of Trade em 23 de maio (fechamento)Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – maio/11 – 1 bushel de milho = 25,400 kg.
MILHO
23 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
754,00
17,81
-5,50
-0,13
set/11
719,75
17,00
2,25
0,05
dez/11
670,50
15,84
4,00
0,09
mar/12
683,00
16,13
6,25
0,15
mai/12
690,25
16,30
6,50
0,15
Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT – Chicago Board of Trade em 23 de maio (fechamento)Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – maio/11 – 1 bushel de trigo = 27,216 kg.
TRIGO
23 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
803,00
17,70
-3,50
-0,08
set/11
850,50
18,75
1,25
0,03
dez/11
898,25
19,80
5,25
0,12
mar/12
928,25
20,46
7,75
0,17
Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses em 23 de maio levantados pela Seab/Deral, para a soja foram de R$ 41,69/saca de 60 kg, de R$ 23,24/saca de 60 kg para o milho e de 27,07/saca de 60 kg para o trigo, com certa estabilidade de preços no período.
Quadro 05 – Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)Fonte: Seab/Deral, elaboração: Ocepar/Getec – maio/11.
Culturas
Preços atuais
Preços há 23 dias
Var (%)
Soja
41,69
40,77
+2,3%
Milho
23,24
24,15
-3,8%
Trigo
27,07
27,31
-0,9%
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A Expedição Safra encerrou no último fim de semana viagem de 2,7 mil quilômetros pela Alemanha, Holanda, Bélgica e França. Jornalistas da Gazeta do Povo e da RPC TV, acompanhados por técnicos da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), conferiram os desafios europeus na produção – fortemente direcionada ao mercado interno – e no mercado – cada vez mais regrado e sob custos adicionais.Posição firme - Na Alemanha, o grupo conferiu a posição firme do país ante as discussões internas da União Europeia (UE), que está revendo sua política agrícola, e os acordos internacionais do bloco ante o Mercosul. O governo alemão defende que qualquer mudança relacionada aos alimentos leve em conta as exigências dos consumidores, sem concessões. Porém, no campo, os agropecuaristas defenderam mais flexibilidade nas regras impostas à produção, alegando que o consumidor final se guia essencialmente pelos preços.Café - Os jornalistas e técnicos brasileiros visitaram ainda uma processadora de café alemã que importa grãos de países como o Brasil e distribui o produto beneficiado para as grandes indústrias do setor, uma prova de que a especialização pode ser um diferencial de peso. No Porto de Hamburgo, constatou que as operações de embarque e desembarque de contêineres são cada vez mais controladas por computadores, dispensando a presença de pessoas nos pátios.Porto de Roterdã - Na Holanda, a complexidade do Porto de Roterdã, a principal porta de entrada dos produtos importados pela UE, não impede que as operações ocorram de forma ordenada. A logística beneficia também produtores de grãos, carnes e leite holandeses, que alcançam alta produtividade e, com áreas de menos de 100 hectares em média, se associam para ganhar expressão no mercado. Empresas de importação do país mostraram-se atentas à produção e ao potencial da América do Sul.Pauta - As discussões político-econômicas e as relações internacionais esquentam a pauta dos organismos da UE e do Brasil ligados ao agronegócio em Bruxelas, na Bélgica. Em torno da sede da União Europeia, os representantes de cada país se articulam para remodelar o mercado do velho continente e redefinir a participação das regiões produtoras de alimentos que suprem os países mais exigentes do mundo.França - Os debates ganham sentido prático na França, maior produtor agrícola do bloco. As exigências impostas aos produtores franceses fazem com que o setor tenha lucros reduzidos e desenvolva dependência de subsídios, que consomem mais de 40% do orçamento do bloco. É a partir dessas mesmas exigências, sanitárias e ambientais, que são definidas as regras impostas aos países que exportam alimentos para a UE, com o argumento de que é necessário equilibrar a concorrência no bloco.Importações - A própria França é responsável por boa parte das importações de grãos da Europa. No Porto de Montoir, a Expedição Safra conferiu o desembarque de um navio de farelo de soja que havia partido do Porto de Paranaguá e atravessou o Atlântico em duas semanas. As relações entre o bloco e o Brasil estão cada vez mais próximas, disseram empresários e executivos. Eles mostraram conhecer em detalhes a logística e o perfil da produção brasileira e destacaram a importância de o Brasil também monitorar de perto o mercado europeu. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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As altas nas cotações da soja e do milho no mercado internacional está pressionando a rentabilidade da cadeia de carnes no Brasil. A valorização das duas commodities – principais matérias-primas da indústria de ração animal – tem aumentado os custos de criação e levado o setor produtivo a refazer planos diante da nova conjuntura. No Paraná, a saca de 60 quilos de milho subiu 43% de abril de 2010 para o mesmo mês deste ano, saindo de R$ 13,68 para R$ 23,67, mostra levantamento da Secretaria Estadual da Agricultura (Seab). O farelo de soja, por sua vez, teve alta de 40% no mesmo período passando de R$ 0,35 para R$ 0,59 por quilo.
Suínos - O estreitamento dos lucros, que varia conforme o peso da ração na “cesta básica animal” de cada cadeia, é sentido mais fortemente pelos suinocultores. A alimentação representa atualmente 80% na composição dos custos atuais, aponta a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Historicamente, essa relação era de 65%. Sustentada no aumento mundial do consumo de grãos e também de carnes, “a tendência é que os preços se mantenham em patamares mais altos do que no ano passado”, estima Jurandi Soares Machado, diretor de mercado interno da entidade.
Avicultura
Aves - Favorecida por um mercado externo mais aberto, consumo per capita maior e flexibilidade de produção com ciclo produtivo curto, a avicultura é a segunda cadeia que mais perde com a alta da soja e do milho. O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, avalia que, com o preço de R$ 1,70 oferecido ao avicultor pelo quilo do frango vivo, “a equação está complicada”. O valor não cobre os custos de produção, estimados pelo executivo em R$ 1,85/kg. De acordo com Turra, a ração representa cerca de 65% do custo de produção da avicultura, indice que, apesar da alta dos grãos, permanece dentro da média histórica.
Câmbio desfavorável - “O custo dos insumos subiu no mundo todo, pois as commodities estão mais caras. Mas no Brasil o aperto nas margens é potencializado pelo câmbio desfavorável”, explica Turra. Nos últimos 12 meses, a cotação do dólar passou de R$ 1,75 para R$ 1,60. Segundo ele, o dólar em queda reduz a competitividade do setor no exterior e faz com que o Brasil perca espaço no mercado internacional. “As exportações norte-americanas de carne de frango, que vinham caindo nos últimos quatro anos, aumentaram 3% no primeiro trimestre de 2011”, cita.
Vendas externas - As vendas externas do Brasil também subiram, mas em ritmo menor que o esperado, afirma Turra. “O setor havia se preparado para uma demanda muito grande, que não se concretizou”. Levantamento da Ubabef mostra que, entre janeiro e abril, as exportações brasileiras cresceram 8,6% em volume e 28% em receita. “A demanda mundial é forte, mas não existe mais espaço para o preço subir em dólar”, diz. O esmagamento das margens já teria levado algumas empresas a reduzir o alojamento de aves, num movimento ainda pontual, informa Turra. Mas “se o cenário negativo permanecer, o ajuste tende a ocorrer de maneira natural”.
Mais afetados - Com um custo atual 15% maior do que em 2010, os produtores de suínos do Paraná estão entre os mais afetados pela alta da soja e do milho. A APS, associação que representa o setor no estado, sustenta que hoje o preço pago ao produtor (R$ 2,10 o quilo) está abaixo do custo, estimado em R$ 2,40 por quilo. No ano passado, o gasto era de R$ 2,10 e o preço de venda era de R$ 2,50 por quilo. “Estamos perdendo entre R$ 30 e R$ 40 por animal”, reclama Carlos Francisco Geesdorf, presidente da entidade. Ele considera que 2011 deve ser um dos piores anos para a rentabilidade dos suinocultores. O fechamento dos mercados russo e argentino – dois dos três maiores consumidores – para a carne brasileira contribuem para o aumento da oferta interna do produto e pressiona os preços. No primeiro quadrimestre deste ano, o Brasil embarcou volume 4,3% menor do que no mesmo período de 2010, aponta a Abipecs. Nesse período, foram enviadas 169,1 mil toneladas de carne suína ao exterior, contra 176,7 mil em 2010. Rússia e Argentina absorveram 48% desse volume.
Boi - Depois de ver o preço da arroba (15 quilos) alcançar valor histórico em novembro passado, o criador de boi sentiu menos o impacto provocado pela alta da soja e do milho no mercado internacional. De acordo com Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, os custos de produção da pecuária extensiva foram impulsionados principalmente pela alta dos fertilizantes. “O que pesa mais é o suplemento mineral, utilizado nas pastagens. Grãos e farelo ficam para a base da dieta do confinamento.” Segundo ele, o custo de uma arroba de boi gordo está em R$ 95. Na comparação com maio do ano passado, a alta é de 25%.
Leite - Já o custo da pecuária de leite subiu 17% neste ano. Puxado pelos grãos, o gasto para produzir um litro de leite varia atualmente entre R$ 0,40 e R$ 0,70 centavos, aponta o consultor paulista.Apuração realizada pelo Laboratório de Pesquisa em Bovinocultura (Lapbov) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostra que o valor da arroba do boi gordo subiu 18% no estado desde maio do ano passado, saltando de R$ 82 para cerca de R$ 100 atualmente. Enquanto isso, o quilo da ração se manteve praticamente estável em R$ 7,80.
Sustentação - Para Ribeiro, os preços do boi dificilmente retornarão para baixo de R$ 80 no curto prazo. “Teremos sustentação em torno dos R$ 100 a arroba.” Ele acredita que as perspectivas são positivas por conta da falta de boi no pasto. Segundo o consultor, entre 2004 e 2006 houve um abate de fêmeas que prejudica até hoje o quadro de oferta. Além disso, ele lembra que há um esperado movimento de aumento da demanda por carnes. Quarto maior consumidor de carnes no mundo, o Brasil espera manter os números de exportação de bovinos em 2011, diferentemente do que prevê o setor de aves e suínos. Ano passado, o país enviou 1,81 milhão de toneladas de carcaças de boi para o exterior. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A partir desta terça-feira (24/05), o diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, inicia missão à Indonésia, Malásia e Japão. O objetivo da viagem é avançar nas negociações para a abertura do mercado de carnes suína, bovina e de aves dos três países. Em Jacarta, nesta terça e quarta-feira, Cançado tem reunião com técnicos do Ministério da Agricultura da Indonésia para buscar a permissão do início dos embarques das carnes bovina e de aves do Brasil. O governo da Indonésia precisa reconhecer o princípio da regionalização para controle da febre aftosa, pré-requisito para o comércio bilateral do produto. “Já cumprimos com todas as exigências do país. Falta apenas uma questão mais burocrática, que esperamos resolver nessa reunião”, informa o diretor do Ministério da Agricultura.
Comitê Consultivo - O encontro faz parte da 5º reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Indonésia, instituído para a resolução dos temas de interesse bilateral. Durante a reunião, o diretor começará ainda a negociação para exportação de frutas tropicais ao país. “A Indonésia tem uma população de 245 milhões de habitantes, que hoje apresenta baixo consumo de proteína animal porque o custo de produção interna é alto. O Brasil tem condições de fornecer carne de qualidade com preços mais acessíveis”, explica Otávio Cançado. Além dessas vantagens, o Brasil pode exportar carne sob o sistema Halal, abate feito de acordo com regras da religião muçulmana, professada pela maioria da população da Indonésia.
Inspeções - Em Kuala Lumpur, o diretor do Ministério da Agricultura conhecerá o resultado das inspeções realizadas em fevereiro deste ano, pelas autoridades sanitárias da Malásia, a frigoríficos brasileiros de aves e bovinos. Ao todo, 22 indústrias foram auditadas. Se a avaliação pelo serviço veterinário for positiva é possível a habilitação imediata das indústrias nacionais. Atualmente, o Brasil não exporta carne para aquele país.
Missão japonesa - A vinda de uma missão japonesa ao Brasil será o foco da visita do diretor a Tóquio. Em reunião com técnicos do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, será apresentada proposta brasileira de antecipar para julho a missão japonesa ao Brasil, prevista para setembro. Os técnicos do país asiático precisam verificar o sistema de inspeção brasileiro para liberar as vendas de carne suína e bovina nacional. Hoje, o Brasil já é o principal fornecedor de carne de aves para o Japão. Em 2010, a receita com carne de frango exportada para o país asiático ultrapassou US$ 200 milhões. (Mapa)
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A perspectiva de que a demanda chinesa vai continuar a impulsionar os preços das commodities parece “cada vez mais frágil” e “há razões estruturais sólidas pelas quais o consumo do país deverá decepcionar nos próximos anos”. A avaliação é do economista Ross Strachan, especialista em commodities da consultoria britânica Capital Economics, especializada em pesquisa macroeconômica. O declínio nas importações de commodities importantes, especialmente metais industriais, é, “em parte, um reflexo do movimento cíclico da economia chinesa”, afirmou. A China é o maior consumidor mundial de matérias-primas como o cobre, estanho, soja, algodão, entre outros, e, por isso, tem sido o motor que puxou a demanda por muitas commodities na última década. Strachan diz que uma “demanda sem brilho” na China é um dos vários fatores que estão puxando os preços desses produtos para baixo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 286 milhões na terceira semana de maio (do dia 16 ao dia 22), o que representa uma média diária de R$ 57,2 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O superávit comercial é resultado de US$ 5,209 bilhões em exportações (média diária de US$ 1,041 bilhão) e US$ 4,923 bilhões em importações (média de US$ 984,6 milhões). Em maio, até a terceira semana, a balança acumula um superávit de US$ 2,746 bilhões, resultado de US$ 16,265 bilhões em exportações e US$ 13,519 bilhões em importações. No acumulado de 2011, o superávit comercial é de US$ 7,775 bilhões, obtido a partir de US$ 87,670 bilhões de exportações e US$ 79,895 bilhões de importações. (Agência Estado)
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A votação do projeto de lei que muda o Código Florestal (PL 1876/99) está prevista para esta terça-feira (24) pelo Plenário. Conforme acordo entre os líderes partidários, também deverá ser votada nesta semana a Medida Provisória 517/10, que trata de incentivos tributários. Devido à viagem do presidente da Câmara, Marco Maia, à Coreia do Sul, a pauta oficial do Plenário para esta semana ainda não foi divulgada. Depois de um impasse entre governo e oposição em torno de mudanças no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), os líderes fecharam um acordo para votar o texto e uma emenda que será destacada para votação em separado.
Pontos de discórdia - Um dos principais pontos de discórdia no texto apresentado pelo relator no último dia 11, o uso das áreas de preservação permanente (APPs), será decidido no voto. Enquanto o relatório de Aldo prevê a regulamentação por decreto das atividades que poderão continuar em APPs já desmatadas, como quer o governo, a emenda que será destacada remete à lei a definição desse uso dentro de requisitos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental.
Estados - O texto da emenda também dá aos estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer – além de atividades agrossilvipastoris (que integra atividades agrícolas, pecuárias e a cultura de árvores), de ecoturismo e turismo rural – outras que podem justificar a regularização de áreas desmatadas. (Agência Câmara de Notícias)
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Em meio a fortes divergências na coalizão governista sobre o novo Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff interveio diretamente nas negociações orientando ministros e coordenadores políticos a rejeitar acordo proposto pelo PMDB na semana passada. Sob o impacto negativo do avanço do desmatamento na Amazônia Legal, a presidente determinou aos seus auxiliares uma ofensiva para convencer partidos aliados a aceitar um texto costurado pelo governo no fim de abril.
Movimento - O movimento começará nesta segunda-feira (23/05) na reunião de líderes da Câmara. Mesmo em situação política fragilizada, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, coordenará as discussões para convencer o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a mudar seu texto. Mas o relator deve resistir.
Carta - Neste domingo (22/05) pela manhã durante uma manifestação popular no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, contra o Código Florestal, a ex-senadora Marina Silva disse que todos os ex-ministros do Meio Ambiente assinarão uma carta a ser entregue à presidente com um apelo contra a votação. "Diante da forma pouco transparente com que foi feito esse acordo para votar na terça-feira o relatório do deputado Aldo Rebelo, todos os ex-ministros do meio ambiente estão assinando uma carta e irão entregar à presidente Dilma. Já pedimos uma audiência. Espero que ela nos receba", afirmou Marina.
Pontos - A ordem de Dilma, apurou o Valor, é defender quatro pontos: evitar "anistia" a derrubadas ilegais, compensar matas ciliares em beiras de rios, manter as áreas de reserva legal e dar prioridade à agricultura familiar, isolando o segmento de médios e grandes produtores. Em contrapartida, Dilma oferecerá pagamento por serviços ambientais da vegetação preservada. E manterá a promessa de vetar qualquer acordo fora desses termos. O líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi escalado para costurar um novo acordo. Hoje, a presidente tem audiência com o principal líder do PMDB, o vice-presidente Michel Temer.
Aliados - O texto do PMDB rejeitado por Dilma foi aprovado por todos os aliados, à exceção do PT. Prevê a consolidação de plantios e criações em matas ciliares sem compensação. E deixa aos programas de regularização dos Estados a análise "caso a caso" das áreas que devem ser consolidadas ou recuperadas. "A presidente reiterou 100% de seus compromissos de campanha. Não aceita retrocesso, anistia nem pressão. Disse que é inaceitável o que houve em Mato Grosso. Não quer aumento de desmatamento no seu currículo", relatou um auxiliar.
Novo decreto - Em reunião com três ministros na sexta-feira (20/05), a presidente resolveu editar novo decreto para prorrogar a suspensão das multas e sanções da Lei de Crimes Ambientais. Ela afirmou que o texto "abre as portas" para o fim das Áreas de Preservação Permanente (APPs). E lembrou os desastres ambientais no Rio para pedir "sensibilidade e bom senso" aos parlamentares. "A proposta do governo é boa. Vamos negociar", defendeu um participante da reunião.
Rossi - Atento aos gestos da presidente, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirma que "vários passos" já foram dados e os "avanços foram significativos" até agora ao setor rural. "O ótimo é inimigo do bom. Conquistar tudo coloca em risco o que já foi garantido", disse. Rossi defende "um passo à frente do governo" ou "um passo atrás da base do governo" para "não atrasar ainda mais" uma solução.
Base - A intervenção direta de Dilma na costura de um acordo definitivo desagradará sua base no Congresso. E deixará em apuros alguns líderes partidários. O principal deles é o pemedebista Henrique Alves (RN), que avalizou o acordo para atender aos ruralistas do PMDB.
Votação - Alves avisou ao governo que nada mais será votado, enquanto não se deliberar sobre o código. Palocci, segundo ele, disse que Dilma não concorda com o texto. "O melhor remédio é o voto, mas vamos continuar tentando convencer [o governo], para evitar que se repita o que aconteceu com os royalties do pré-sal", afirmou Alves, em referência ao veto do ex-presidente Lula ao texto. Alves mantinha o otimismo na sexta-feira (20/05): "Vamos votar. Temos 400 votos para aprovar", afirmou. E alertava o governo sobre a alternativa de enfrentar um texto "mais radical" da oposição DEM e PSDB. (Valor Econômico)
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O Sescoop/PR promove, nesta quinta e sexta-feira (26 e 27/05), um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas independentes, ou seja, não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações – As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).
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No momento em que os financiamentos começam a ficar raros e com juros em alta no Brasil, por causa das medidas do governo para conter a escalada da inflação, as cooperativas de crédito surgem como uma opção mais barata. Com a vantagem de tornar o cidadão ao mesmo tempo cliente, investidor e dono do negócio, além dos benefícios do contato direto e personalizado com o colega dirigente, orientação financeira especializada e distribuição de parte do lucro no fim do ano. Esse conjunto de fatores foi responsável pelo crescimento do setor, até mesmo no auge da crise global. “Em 2008, o sistema financeiro praticamente parou. Para nós, foi o melhor período. A procura por recursos cresceu 27%”, revela Márcio Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Devolução - Por determinação legal, as cooperativas não têm fins lucrativos. Assim, são obrigadas a devolver os resultados positivos a cada ano. Quando o cooperado entra, contribui com uma cota, que é a representação da sociedade, cujo valor depende de decisão do conselho. Cada vez que toma um empréstimo, seus juros capitalizam o valor inicial. Ao fim do ano, a sobra é dividida só entre quem movimentou o dinheiro. Ou pode engordar o capital. “Em acordo com os associados, uma parte pode ser dirigida para a expansão ou o desenvolvimento de novos produtos. Mas um pedaço sempre será distribuído”, diz Freitas.
Tarifas - As cooperativas também não cobram tarifas de manutenção de conta ou talão de cheques, enquanto os cinco maiores bancos, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), reajustaram os serviços em 124% de 2008 para cá. Para os cooperados, os juros no crédito pessoal, de acordo com a OCB, vão de 2% a 2,5% ao mês; no cheque especial, variam de 3,5% a 5%; e o cartão de crédito tem custo de 5% a 6%. Segundo levantamento do Procon-SP, a média da taxa de juros para pessoas físicas em maio, no sistema financeiro, chegou ao maior nível desde 2003. Os bancos cobram 5,74% no empréstimo pessoal e 9,47%, no cheque especial.
Crescimento recorde - Em 2009, as cooperativas registraram crescimento recorde de captação de recursos, que atingiu R$ 8,3 bilhões. O ano passado foi 91,5% melhor, com ativos da ordem de R$ 15,9 bilhões, o que elevou o total para R$ 68,7 bilhões. Em dezembro de 2010, a carteira de empréstimos chegou a R$ 30 bilhões. Atualmente, o cooperativismo de crédito tem 4.529 pontos, entre cooperativas e postos de atendimento, 5,1 milhões de associados e 56.178 empregados.
Entraves - Poderia ter mais interessados, não fosse o entrave na legislação. “Só a partir de abril de 2010 tivemos a permissão para atuar em municípios com mais de dois milhões de habitantes”, explica Silvio Giusti, gerente de Relacionamento do Cooperativismo de Crédito da OCB. Pesquisa divulgada pela entidade apontou que, “se o segmento compartilhasse suas estruturas e atendimento, seria a segunda maior rede do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Itaú (3.739)”.
Captação - As cooperativas nasceram da ideia de união de pessoas com interesses comuns. A princípio, mantiveram-se fechadas entre profissionais de segmentos específicos, como funcionários públicos, cafeicultores e advogados. “Apenas 20% são de livre associação”, assinala Marden Soares, superintendente de Desenvolvimento Organizacional do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Esse número tende a crescer — o Distrito Federal deverá contar com pelo menos uma entidade aberta até o fim do ano, diz Márcio Freitas. Ele explica que a forma de captação de cada uma é particular. O Sicoob Judiciário de Brasília, por exemplo, agrega servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Universidade de Brasília. O associado contribui com 1% do salário.
Produtos - “Temos todos os tipos de produtos. Qualquer valor é liberado com rapidez, porque nosso comitê de crédito se reúne diariamente”, destaca Miguel Ferreira Oliveira, presidente do sistema da Justiça. O técnico judiciário Viriato Gaspar, 59 anos, é sócio-fundador. Ele vivia pendurado. “Entrei na cooperativa para sair dessa roda-viva de agiotas. Foi um grande benefício, que livrou o servidor público da turma que bebia o seu sangue e roía seu osso”, afirma.
Entusiasta - Raimunda Maria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é entusiasmada com o serviço. Já comprou terreno, está construindo uma casa no Lago Sul e, sempre que a situação aperta, recorre à cooperativa. “O tratamento é humanizado, todo mundo é conhecido e, ainda por cima, recebo um dinheirinho no fim do ano, como retorno dos meus empréstimos”, celebra. Outras cooperativas, como a Cooperforte, que atende 108 mil funcionários de bancos públicos espalhados pelo país, prefere ter poucos produtos de investimento, “para não atritar com os do Banco do Brasil”, onde ela nasceu para atender os empregados, justifica José Valdir dos Reis, presidente da entidade.
Desenvolvimento - Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira, a mais antiga da América Latina, fundada no Rio Grande do Sul em 1902, ressalta que as cooperativas contribuem para o desenvolvimento econômico e social onde atuam. “O Banco Central comprovou que 77% de tudo o que os cinco maiores bancos captam são aplicados na Região Sudeste. Para eles, é mais fácil emprestar R$ 1 bilhão para uma grande empresa do que R$ 10 mil para mil pessoas. Nós fazemos o trabalho de formiguinha. Movimentamos o crédito solidário”, diz.
Baixo risco - O presidente da OCB sublinha que a inadimplência é baixíssima e o risco, reduzido. “Conhecemos o cliente, seus hábitos e o resultado do negócio fica dentro do próprio negócio”, descreve. Há também serviços diferenciados que atraem o consumidor. Freitas é presidente de uma cooperativa de crédito rural, no interior de São Paulo. Presenciou tristes momentos em que cafeicultores perderam as terras para agiotas. “O sistema bancário nos apunhalava.”
Governança - Um novo movimento tomou corpo desde 2010: a governança e a especialização dos gestores. “Os responsáveis pelas cooperativas não entendiam do negócio. Agora, os bancos cooperativos, além de oferecer uma gama imensa de produtos, têm pessoal técnico para dar cursos por todo o país”, afirma Márcio Port. (Correio Braziliense)
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O Sicoob Central PR ofereceu a um grupo de dirigentes o Curso para Conselheiros de Cooperativas de Credito, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. Dividido em dois módulos, com duração de 42 horas/aula cada, o primeiro aconteceu nos dias 14,15 e 16/04 e o segundo nos dias 19 e 20/05. O objetivo do curso foi apresentar as melhores práticas de governança corporativa e seus benefícios, além de discutir as principais práticas de governança elencadas no Código do IBGC e em estudos recentes de governança para cooperativas. (Informativo Sicoob Central PR)
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Com 90% dos estandes já vendidos e o apoio das principais empresas do setor de nutrição animal, laboratórios, sêmen, ordenhadeiras, máquinas, implementos, agentes financeiros, prestadores de serviços, caminhões e automóveis, a Castrolanda, organizadora do Agroleite, que acontece de 8 a 12 de agosto, no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro, no Paraná, anuncia um concurso para os expositores de empresas.
Aniversário - A feira desta edição, que terá como tema central os 60 Anos da Castrolanda, vai retratar a história da imigração holandesa que chegou a Castro em 1951 e, junto desta data tão importante para a cooperativa, foi aberto um concurso que vai eleger o estande mais bonito e atrativo da feira. Para participar, é preciso montar o estande com detalhes típicos da cultura holandesa. Flores, tamancos, moinhos, telhados diferenciados, elementos que mostram detalhes da cultura holandesa. As estruturas do Parque vão receber materiais decorativos típicos da Holanda. A Pista Central de Julgamento terá uma decoração especial.
Participação - Para participar, basta fazer um cadastro prévio no site oficial do evento. As montadoras já estão orientadas para o desenvolvimento dos projetos para cada empresa. Todas as “plantas” devem sem encaminhadas para a organização do evento com antecedência.
Seleção - Das obras recebidas, o júri composto pelo Núcleo Organizacional do Agroleite selecionará as finalistas e irão ao Parque durante a feira para fazer a avaliação final. A organização reserva o direito de publicar na imprensa os melhores estandes e a classificação de todos.
Prêmios - O júri irá eleger três estandes finalistas que melhor se ajustem aos critérios do concurso, levando em consideração a qualidade do material utilizado e a fidelidade ao tema proposto. As montadoras dos finalistas receberão um diploma e o 1º colocado vai receber uma passagem com acompanhante para a Holanda. O 2º e 3º colocados vão receber um prêmio especial da cooperativa, realizadora do evento.
Premiação – O resultado vai ser anunciado antes do Julgamento da Vaca Suprema Agroleite 2011, que reúne um grande número de pessoas na Pista Central de Julgamento.
Ano da Holanda no Brasil – O ano de 2011 marca o centenário da imigração holandesa no Brasil. Diversas colônias brasileiras já iniciaram a comemoração desta importante data para o povo holandês que chegou ao Brasil em 1911. (Imprensa Castrolanda)
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A marca Cocamar estampa, desde março último, uma diversificada linha de rações para atender criadores de várias espécies animais. A cooperativa, que já disponibilizava ao setor pecuário itens como madeira tratada, suplementos minerais com marca própria em 12 formulações, resíduos mistos para confinamentos e um amplo leque de produtos em suas lojas agropecuárias, passa a oferecer também rações para bovinos de corte e leite, equinos, suínos, ovinos, aves e peixes.
Produto - São rações específicas para animais em fase de crescimento ou engorda, explica o coordenador comercial de pecuária, Clóvis Aparecido Domingues. O produto é vendido em sacas mas aos criadores de bovinos de leite é oferecida a possibilidade de compras a granel. Um dos diferenciais da Cocamar nesse segmento, segundo Domingues, é que as vendas são efetuadas sob a supervisão de uma equipe de profissionais – dois veterinários e dois zootecnistas. “É uma venda técnica e, dependendo do volume adquirido, a entrega é feita diretamente na propriedade”, diz o coordenador.
Bom e competitivo - A aceitação dos criadores está dentro das expectativas e o potencial oferecido pelo mercado é grande, observa Clóvis Domingues. “Quando em fala em Cocamar se lembra logo de produto bom e preço competitivo.” A formulação das rações inclui matérias-primas fornecidas pela própria cooperativa, como farelos de soja e trigo, óleo degomado e milho, “o que é uma garantia de qualidade”, afirma o zootecnista Joel Murakami, coordenador técnico de pecuária. Da mesma forma, segundo ele, o balanceamento é feito de acordo com as exigências de cada espécie e suas respectivas fases produtivas, “o que confere comodidade ao criador”. (Imprensa Cocamar)
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Na última quarta-feira (18/05), em virtude da convocação de sessão extraordinária no Plenário da Câmara dos Deputados para debater a Medida Provisória 517/2010, as reuniões das comissões foram canceladas e não houve deliberação de proposições. O Código Comercial, a Política Brasileira de Energias Renováveis e o Projeto de Lei nº 865/2011, que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, foram temas de audiência durante a semana. No Senado Federal, foi aprovada nesta quarta-feira (18/05), a Medida Provisória 518/2010, que cria um cadastro positivo com informações e dados de pessoas físicas e jurídicas que estão em dia com seus compromissos financeiros. A pauta de deliberações do Plenário do Senado Federal permanece trancada pela Medida Provisória 515/2010, prejudicando a deliberação do PLC 1/2010. Para acessar o Resultado da agenda da semana completo, clique aqui. (Informe OCB)
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu mais uma variedade de trigo indicada para o estado do Paraná, maior produtor do país do cereal. A BRS Albatroz, lançada neste ano, tem ciclo precoce, alto potencial produtivo e resistência a doenças que causam perda de rendimento e qualidade dos grãos.
Força de glúten - Outra característica da cultivar é a força de glúten, que garante qualidade industrial para panificação. Também apresenta ampla adaptação, o que permite seu cultivo em várias regiões do Paraná. A BRS Albatroz foi avaliada em três regiões do estado, em 2008 e 2009, sempre apresentando boas médias de produtividade. Em ensaios, a nova variedade apresentou 5.136 kg/ha, no sul do Paraná, o que representa 99% da média das três melhores cultivares-padrão.
Complemento - De acordo com o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja, a BRS Albatroz complementa as opções disponíveis no mercado, facilita a diversificação de cultivares e amplia a segurança do produtor na colheita. Além disso, Bassoi destaca que a cultivar é do tipo pão, atendendo à nova classificação do trigo, válida a partir de 2012.
Parceria - A BRS Albatroz foi desenvolvida pela Embrapa Soja (Londrina – PR) e Embrapa Trigo (Passo Fundo – RS), em parceria com a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária. Os triticultores do Paraná podem buscar a variedade do cereal na Embrapa Transferência de Tecnologia.
Mais informações - Embrapa Soja / Fone: (43) 3371-6000 – Fax: (43) 3371-6100 / E-mail:Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / Embrapa Trigo / Fone: (54) 3316-5800 – Fax: (54) 3316-5801 / 5802 /Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / Embrapa Transferência de Tecnologia / Telefone: (61) 3448-4570; Fax: (61) 3448-4511 / E-mail:Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (Mapa)
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A previsão de temperaturas baixas para a semana se confirmou. Para os produtores rurais que plantaram trigo na região, essa foi uma boa notícia. Nos últimos anos o produto veio perdendo área, principalmente para o milho safrinha. Nesta safra, por exemplo, o plantio caiu 10% em comparação a anterior. Porém, em algumas regiões o plantio de trigo ainda é o mais indicado para o inverno, e isso ajuda para que o cultivo resista as questões de mercado.
Área implantada - A maioria das lavouras na região de Campo Mourão já foi plantada. O que resta são áreas que os agricultores ainda estão aguardando a chuva para semear. De acordo com o engenheiro agrônomo da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Marcílio Yoshio Saiki, o trigo já semeado está se desenvolvendo bem, e a falta de chuva ainda não tem influenciado. “O trigo é uma lavoura que não necessita de muita água para um bom desenvolvimento, e nesta época o clima já é mais úmido”, destaca. “Por enquanto o clima tem influenciado para uma boa safra”, acrescenta. Saiki diz ainda que as temperaturas mais baixas é menos favorável ao aparecimento de doenças.
Moinhos - Em recente entrevista para a Tribuna, o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, disse que a queda na área de plantio de trigo é porque os moinhos brasileiros não estão comprando trigo interno. Segundo ele os produtores associados à cooperativa devem finalizar o plantio em uma área aproximada de 1,46 milhão. “O não é pouco. Se tivermos uma safra de produtividade alta igual a do ano passado teremos uma boa quantidade de trigo.”
Inexplicável - Gallassini ressalta que o acontece com o trigo é inexplicável. “O Brasil consome 10,5 milhões de toneladas e produz 5,8 milhões, segundo o último ano, e mesmo assim não tem comprador interno. O governo precisou entrar no mercado. É inexplicável que os moinhos prefiram importar trigo do que comprar produto interno. Isso tem desestimulado os produtores que ficam em uma situação ruim”, pondera “Temos boas produtividades, boas variedades, boa qualidade, mas infelizmente os moinhos dão preferência aos produtos de fora. A Coamo está há 35 anos moendo trigo, e sempre vendeu toda a farinha produzida. E o trigo usado é todo produzido por nossos cooperados”, finaliza.
Paraná - No Paraná, a produção de trigo deverá ser menor este ano em função do desestímulo do produtor com a falta de liquidez na hora da comercialização. Segundo levantamento do IBGE, a área plantada caiu 12%, passando de 1,17 milhão de hectares plantados no ano passado para 1,03 plantados este ano. Com a redução de área, a produção esperada também é menor, devendo cair de 3,44 milhões de toneladas colhidas no ano passado para 2,85 milhões de toneladas, uma queda de 17% na produção.
Expectativa - Até o momento, mais de 30% da área prevista já se encontra plantada e espera-se que as condições climáticas transcorram dentro da normalidade. De acordo com o IBGE o Paraná deve ser responsável por 56,7% da produção nacional de trigo. (Tribuna do Interior)
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Produzir grãos, carne, leite e madeira simultaneamente e triplicar a renda na propriedade rural é o que o produtor sul-mato-grossense Ake Vinne, do município de Maracaju, conseguiu com o Sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O sistema é uma das técnicas do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A experiência do produtor foi apresentada no Dia de Campo organizado pelo ministério, na sexta-feira (20/05). O evento integrou a programação da 4ª edição da feira AgroBrasília.
Dia de Campo - O chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Maurício Carvalho, acompanhou o Dia de Campo sobre o Sistema ILPF. “Hoje, estamos promovendo esse evento para demonstrar, nas estações de trabalho, as técnicas, resultados e benefícios do uso do sistema”, destacou.
Resultado - Com o uso da tecnologia, a lavoura obtém resultados em curto prazo, a pecuária em médio prazo e a floresta em longo prazo. “O processo de difusão dessa tecnologia não é fácil, não acontece de um dia para o outro, pois é necessária uma mudança de paradigma do agricultor, que precisa acreditar no sistema e usar melhor o solo”, afirma Carvalho.
Eucalipto - No sistema ILPF, os eucaliptos representam uma grande vantagem financeira para os produtores. “Como se trata de uma cultura mais rústica, se ocorrer algum problema por falta de água, a componente floresta (eucalipto) vai ajudar a pagar os gastos de uma eventual quebra de safra por problemas de estresse hídrico, o que certamente gera estabilidade econômica”, explica o representante do Ministério da Agricultura. Para o produtor Ake Vinne, a vantagem da floresta no sistema é que, além de auxiliar financeiramente com a venda da madeira, contribui com a sustentabilidade ambiental, por meio da geração de energia a partir do carvão.
Saiba mais - Lançado no ano passado, o Programa ABC incentiva a adoção de boas práticas agrícolas e a integração de sistemas produtivos que permitam a redução dos gases de efeito estufa e ajudem a preservar os recursos naturais. O ABC busca difundir uma nova agricultura mais sustentável mediante seis ações a serem adotadas pelos agricultores nos próximos dez anos.
Combinação - O Sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta combina atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. Adotada no Brasil há mais de 40 anos, a técnica consiste no cultivo de uma espécie florestal, com espaço ampliado, o que possibilita, por dois ou três anos, a adoção de uma cultura de interesse comercial, como soja, milho e feijão. Em seguida, a área é coberta por forrageira (planta para alimentação do gado) associada a milho ou sorgo. Após a colheita dos grãos, o pasto é formado nas “entrelinhas” da floresta cultivada, permitindo a criação de bovinos e sua exploração, até o corte da madeira. (Mapa)
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Os governadores dos Estados do Paraná, Beto Richa, e de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, estarão em Paranavaí/PR, na sexta-feira (27/05), onde participam de encontros ligados à cadeia produtiva da mandioca. Na oportunidade, Richa se reunirá com produtores e industriais do setor, devendo formalizar compromisso de ampliar benefícios fiscais para o setor da mandioca, para o território paranaense, através da renovação de decreto estadual. O convite aos governadores foi feito pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelo SIMP (Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná).
Referência - De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Mauricio Yamakawa, o governador de Alagoas atendeu ao convite das entidades da mandioca por considerar o Noroeste do Paraná referência nacional na industrialização de derivados de mandioca, que deverá servir de modelo para um projeto de expansão que está em desenvolvimento em seu Estado. A programação prevê visita dos dois governadores à Yoki Alimentos, indústria paranavaiense que produz derivados da mandioca como o amido - que é matéria-prima para mais de mil produtos industriais; além de farinha de mandioca, tapioca, glucose, entre outros.
Congresso Brasileiro - Yamakawa conta que Teotônio Filho aproveitará a ocasião para divulgar o Congresso Brasileiro de Mandioca, que acontecerá na capital alagoana em novembro deste ano. Durante o encontro com produtores e industriais, o governador falará sobre o potencial de produção da mandioca em Alagoas, e apresentará o programa de incentivos fiscais, tributários e locacionais lançado pelo Governo com o objetivo de atrair indústrias para aquele Estado.
Desenvolvimento global - Como presidente de uma entidade que congrega os interesses gerais da cadeia produtiva, Yamakawa diz que a intenção da Câmara Setorial e do Simp, ao convidar os dois chefes de Estado, é estimular um debate em torno da cadeia produtiva da mandioca, objetivando a elaboração de um projeto de desenvolvimento global para o setor, que beneficie todos os envolvidos com o setor.
Programação – A programação inicia às 9h e 30min, com a visita à Yoki Alimentos, localizada no Distrito de Graciosa. Em seguida, às 11h e 30min, acontece o encontro com produtores e empresários, no auditório da Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Após o almoço, Vilela Filho se desloca para o Município de Cascavel, e Beto Richa participa de evento promovido pelo Banco do Brasil, com a participação de produtores de mandioca. (Assessoria de Imprensa Abam)
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O governador Beto Richa autorizou a contratação de 178 profissionais – entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos, florestais e técnicos agrícolas – para o Departamento de Fiscalização e da Sanidade Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O decreto de nomeação dos novos servidores, aprovados em concurso público, já foi assinado. A contratação terá um impacto mensal de R$ 382.839,32 na folha de pagamento do governo do Estado.
Postos de fiscalização - Segundo o secretário Norberto Ortigara, a contratação vai suprir a falta de profissionais em alguns postos de fiscalização sanitária e fitossanitária, cujas atividades estão sendo realizadas por barreiras volantes. Também substitui os serviços prestados por profissionais que tinham contrato temporário na Seab e que foi extinto recentemente. Os novos servidores devem se apresentar até o final deste mês de maio.
Interior - A expectativa é que a maior parte desses profissionais seja destinada aos postos no interior do Estado. Estão sendo contratados pelo governo do Paraná 41 engenheiros agrônomos, 2 engenheiros florestais, 38 médicos veterinários, um economista, 2 técnicos de laboratório e 94 técnicos agropecuários. Os profissionais vão atender as Unidades Locais de Saúde Animal e Vegetal (Ulsavs) onde é realizada a vigilância sanitária que previne a entrada de pragas e a disseminação de doenças na produção agropecuária do Estado. O objetivo é garantir a sanidade e qualidade dos produtos credenciados pela produção agropecuária paranaense para atender as exigências dos mercados externo e interno.
Área animal - Na área animal, a fiscalização e a vigilância sanitária visam proteger a produção das principais cadeias produtivas – como bovinocultura, suinocultura e avicultura. Os profissionais vão desenvolver ações que protegem o rebanho paranaense e previnem a entrada de enfermidades que possam colocar em risco a produção pecuária.
Área vegetal - Na área vegetal, os profissionais contratados vão ampliar o monitoramento das culturas para prevenir a entrada de pragas quarentenárias como pinta preta nos cítricos, cancro cítrico e ferrugem asiática. Também deverão atuar na fiscalização do sistema de certificação das culturas e do uso do solo agrícola. (AEN)