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O Sescoop/PR promove, nesta quinta e sexta-feira (26 e 27/05), um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas independentes, ou seja, não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações – As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).
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No momento em que os financiamentos começam a ficar raros e com juros em alta no Brasil, por causa das medidas do governo para conter a escalada da inflação, as cooperativas de crédito surgem como uma opção mais barata. Com a vantagem de tornar o cidadão ao mesmo tempo cliente, investidor e dono do negócio, além dos benefícios do contato direto e personalizado com o colega dirigente, orientação financeira especializada e distribuição de parte do lucro no fim do ano. Esse conjunto de fatores foi responsável pelo crescimento do setor, até mesmo no auge da crise global. “Em 2008, o sistema financeiro praticamente parou. Para nós, foi o melhor período. A procura por recursos cresceu 27%”, revela Márcio Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Devolução - Por determinação legal, as cooperativas não têm fins lucrativos. Assim, são obrigadas a devolver os resultados positivos a cada ano. Quando o cooperado entra, contribui com uma cota, que é a representação da sociedade, cujo valor depende de decisão do conselho. Cada vez que toma um empréstimo, seus juros capitalizam o valor inicial. Ao fim do ano, a sobra é dividida só entre quem movimentou o dinheiro. Ou pode engordar o capital. “Em acordo com os associados, uma parte pode ser dirigida para a expansão ou o desenvolvimento de novos produtos. Mas um pedaço sempre será distribuído”, diz Freitas.
Tarifas - As cooperativas também não cobram tarifas de manutenção de conta ou talão de cheques, enquanto os cinco maiores bancos, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), reajustaram os serviços em 124% de 2008 para cá. Para os cooperados, os juros no crédito pessoal, de acordo com a OCB, vão de 2% a 2,5% ao mês; no cheque especial, variam de 3,5% a 5%; e o cartão de crédito tem custo de 5% a 6%. Segundo levantamento do Procon-SP, a média da taxa de juros para pessoas físicas em maio, no sistema financeiro, chegou ao maior nível desde 2003. Os bancos cobram 5,74% no empréstimo pessoal e 9,47%, no cheque especial.
Crescimento recorde - Em 2009, as cooperativas registraram crescimento recorde de captação de recursos, que atingiu R$ 8,3 bilhões. O ano passado foi 91,5% melhor, com ativos da ordem de R$ 15,9 bilhões, o que elevou o total para R$ 68,7 bilhões. Em dezembro de 2010, a carteira de empréstimos chegou a R$ 30 bilhões. Atualmente, o cooperativismo de crédito tem 4.529 pontos, entre cooperativas e postos de atendimento, 5,1 milhões de associados e 56.178 empregados.
Entraves - Poderia ter mais interessados, não fosse o entrave na legislação. “Só a partir de abril de 2010 tivemos a permissão para atuar em municípios com mais de dois milhões de habitantes”, explica Silvio Giusti, gerente de Relacionamento do Cooperativismo de Crédito da OCB. Pesquisa divulgada pela entidade apontou que, “se o segmento compartilhasse suas estruturas e atendimento, seria a segunda maior rede do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Itaú (3.739)”.
Captação - As cooperativas nasceram da ideia de união de pessoas com interesses comuns. A princípio, mantiveram-se fechadas entre profissionais de segmentos específicos, como funcionários públicos, cafeicultores e advogados. “Apenas 20% são de livre associação”, assinala Marden Soares, superintendente de Desenvolvimento Organizacional do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob). Esse número tende a crescer — o Distrito Federal deverá contar com pelo menos uma entidade aberta até o fim do ano, diz Márcio Freitas. Ele explica que a forma de captação de cada uma é particular. O Sicoob Judiciário de Brasília, por exemplo, agrega servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Universidade de Brasília. O associado contribui com 1% do salário.
Produtos - “Temos todos os tipos de produtos. Qualquer valor é liberado com rapidez, porque nosso comitê de crédito se reúne diariamente”, destaca Miguel Ferreira Oliveira, presidente do sistema da Justiça. O técnico judiciário Viriato Gaspar, 59 anos, é sócio-fundador. Ele vivia pendurado. “Entrei na cooperativa para sair dessa roda-viva de agiotas. Foi um grande benefício, que livrou o servidor público da turma que bebia o seu sangue e roía seu osso”, afirma.
Entusiasta - Raimunda Maria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é entusiasmada com o serviço. Já comprou terreno, está construindo uma casa no Lago Sul e, sempre que a situação aperta, recorre à cooperativa. “O tratamento é humanizado, todo mundo é conhecido e, ainda por cima, recebo um dinheirinho no fim do ano, como retorno dos meus empréstimos”, celebra. Outras cooperativas, como a Cooperforte, que atende 108 mil funcionários de bancos públicos espalhados pelo país, prefere ter poucos produtos de investimento, “para não atritar com os do Banco do Brasil”, onde ela nasceu para atender os empregados, justifica José Valdir dos Reis, presidente da entidade.
Desenvolvimento - Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira, a mais antiga da América Latina, fundada no Rio Grande do Sul em 1902, ressalta que as cooperativas contribuem para o desenvolvimento econômico e social onde atuam. “O Banco Central comprovou que 77% de tudo o que os cinco maiores bancos captam são aplicados na Região Sudeste. Para eles, é mais fácil emprestar R$ 1 bilhão para uma grande empresa do que R$ 10 mil para mil pessoas. Nós fazemos o trabalho de formiguinha. Movimentamos o crédito solidário”, diz.
Baixo risco - O presidente da OCB sublinha que a inadimplência é baixíssima e o risco, reduzido. “Conhecemos o cliente, seus hábitos e o resultado do negócio fica dentro do próprio negócio”, descreve. Há também serviços diferenciados que atraem o consumidor. Freitas é presidente de uma cooperativa de crédito rural, no interior de São Paulo. Presenciou tristes momentos em que cafeicultores perderam as terras para agiotas. “O sistema bancário nos apunhalava.”
Governança - Um novo movimento tomou corpo desde 2010: a governança e a especialização dos gestores. “Os responsáveis pelas cooperativas não entendiam do negócio. Agora, os bancos cooperativos, além de oferecer uma gama imensa de produtos, têm pessoal técnico para dar cursos por todo o país”, afirma Márcio Port. (Correio Braziliense)
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O Sicoob Central PR ofereceu a um grupo de dirigentes o Curso para Conselheiros de Cooperativas de Credito, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. Dividido em dois módulos, com duração de 42 horas/aula cada, o primeiro aconteceu nos dias 14,15 e 16/04 e o segundo nos dias 19 e 20/05. O objetivo do curso foi apresentar as melhores práticas de governança corporativa e seus benefícios, além de discutir as principais práticas de governança elencadas no Código do IBGC e em estudos recentes de governança para cooperativas. (Informativo Sicoob Central PR)
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Com 90% dos estandes já vendidos e o apoio das principais empresas do setor de nutrição animal, laboratórios, sêmen, ordenhadeiras, máquinas, implementos, agentes financeiros, prestadores de serviços, caminhões e automóveis, a Castrolanda, organizadora do Agroleite, que acontece de 8 a 12 de agosto, no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro, no Paraná, anuncia um concurso para os expositores de empresas.
Aniversário - A feira desta edição, que terá como tema central os 60 Anos da Castrolanda, vai retratar a história da imigração holandesa que chegou a Castro em 1951 e, junto desta data tão importante para a cooperativa, foi aberto um concurso que vai eleger o estande mais bonito e atrativo da feira. Para participar, é preciso montar o estande com detalhes típicos da cultura holandesa. Flores, tamancos, moinhos, telhados diferenciados, elementos que mostram detalhes da cultura holandesa. As estruturas do Parque vão receber materiais decorativos típicos da Holanda. A Pista Central de Julgamento terá uma decoração especial.
Participação - Para participar, basta fazer um cadastro prévio no site oficial do evento. As montadoras já estão orientadas para o desenvolvimento dos projetos para cada empresa. Todas as “plantas” devem sem encaminhadas para a organização do evento com antecedência.
Seleção - Das obras recebidas, o júri composto pelo Núcleo Organizacional do Agroleite selecionará as finalistas e irão ao Parque durante a feira para fazer a avaliação final. A organização reserva o direito de publicar na imprensa os melhores estandes e a classificação de todos.
Prêmios - O júri irá eleger três estandes finalistas que melhor se ajustem aos critérios do concurso, levando em consideração a qualidade do material utilizado e a fidelidade ao tema proposto. As montadoras dos finalistas receberão um diploma e o 1º colocado vai receber uma passagem com acompanhante para a Holanda. O 2º e 3º colocados vão receber um prêmio especial da cooperativa, realizadora do evento.
Premiação – O resultado vai ser anunciado antes do Julgamento da Vaca Suprema Agroleite 2011, que reúne um grande número de pessoas na Pista Central de Julgamento.
Ano da Holanda no Brasil – O ano de 2011 marca o centenário da imigração holandesa no Brasil. Diversas colônias brasileiras já iniciaram a comemoração desta importante data para o povo holandês que chegou ao Brasil em 1911. (Imprensa Castrolanda)
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A marca Cocamar estampa, desde março último, uma diversificada linha de rações para atender criadores de várias espécies animais. A cooperativa, que já disponibilizava ao setor pecuário itens como madeira tratada, suplementos minerais com marca própria em 12 formulações, resíduos mistos para confinamentos e um amplo leque de produtos em suas lojas agropecuárias, passa a oferecer também rações para bovinos de corte e leite, equinos, suínos, ovinos, aves e peixes.
Produto - São rações específicas para animais em fase de crescimento ou engorda, explica o coordenador comercial de pecuária, Clóvis Aparecido Domingues. O produto é vendido em sacas mas aos criadores de bovinos de leite é oferecida a possibilidade de compras a granel. Um dos diferenciais da Cocamar nesse segmento, segundo Domingues, é que as vendas são efetuadas sob a supervisão de uma equipe de profissionais – dois veterinários e dois zootecnistas. “É uma venda técnica e, dependendo do volume adquirido, a entrega é feita diretamente na propriedade”, diz o coordenador.
Bom e competitivo - A aceitação dos criadores está dentro das expectativas e o potencial oferecido pelo mercado é grande, observa Clóvis Domingues. “Quando em fala em Cocamar se lembra logo de produto bom e preço competitivo.” A formulação das rações inclui matérias-primas fornecidas pela própria cooperativa, como farelos de soja e trigo, óleo degomado e milho, “o que é uma garantia de qualidade”, afirma o zootecnista Joel Murakami, coordenador técnico de pecuária. Da mesma forma, segundo ele, o balanceamento é feito de acordo com as exigências de cada espécie e suas respectivas fases produtivas, “o que confere comodidade ao criador”. (Imprensa Cocamar)
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Na última quarta-feira (18/05), em virtude da convocação de sessão extraordinária no Plenário da Câmara dos Deputados para debater a Medida Provisória 517/2010, as reuniões das comissões foram canceladas e não houve deliberação de proposições. O Código Comercial, a Política Brasileira de Energias Renováveis e o Projeto de Lei nº 865/2011, que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, foram temas de audiência durante a semana. No Senado Federal, foi aprovada nesta quarta-feira (18/05), a Medida Provisória 518/2010, que cria um cadastro positivo com informações e dados de pessoas físicas e jurídicas que estão em dia com seus compromissos financeiros. A pauta de deliberações do Plenário do Senado Federal permanece trancada pela Medida Provisória 515/2010, prejudicando a deliberação do PLC 1/2010. Para acessar o Resultado da agenda da semana completo, clique aqui. (Informe OCB)
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu mais uma variedade de trigo indicada para o estado do Paraná, maior produtor do país do cereal. A BRS Albatroz, lançada neste ano, tem ciclo precoce, alto potencial produtivo e resistência a doenças que causam perda de rendimento e qualidade dos grãos.
Força de glúten - Outra característica da cultivar é a força de glúten, que garante qualidade industrial para panificação. Também apresenta ampla adaptação, o que permite seu cultivo em várias regiões do Paraná. A BRS Albatroz foi avaliada em três regiões do estado, em 2008 e 2009, sempre apresentando boas médias de produtividade. Em ensaios, a nova variedade apresentou 5.136 kg/ha, no sul do Paraná, o que representa 99% da média das três melhores cultivares-padrão.
Complemento - De acordo com o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja, a BRS Albatroz complementa as opções disponíveis no mercado, facilita a diversificação de cultivares e amplia a segurança do produtor na colheita. Além disso, Bassoi destaca que a cultivar é do tipo pão, atendendo à nova classificação do trigo, válida a partir de 2012.
Parceria - A BRS Albatroz foi desenvolvida pela Embrapa Soja (Londrina – PR) e Embrapa Trigo (Passo Fundo – RS), em parceria com a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária. Os triticultores do Paraná podem buscar a variedade do cereal na Embrapa Transferência de Tecnologia.
Mais informações - Embrapa Soja / Fone: (43) 3371-6000 – Fax: (43) 3371-6100 / E-mail:Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / Embrapa Trigo / Fone: (54) 3316-5800 – Fax: (54) 3316-5801 / 5802 /Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / Embrapa Transferência de Tecnologia / Telefone: (61) 3448-4570; Fax: (61) 3448-4511 / E-mail:Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (Mapa)
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A previsão de temperaturas baixas para a semana se confirmou. Para os produtores rurais que plantaram trigo na região, essa foi uma boa notícia. Nos últimos anos o produto veio perdendo área, principalmente para o milho safrinha. Nesta safra, por exemplo, o plantio caiu 10% em comparação a anterior. Porém, em algumas regiões o plantio de trigo ainda é o mais indicado para o inverno, e isso ajuda para que o cultivo resista as questões de mercado.
Área implantada - A maioria das lavouras na região de Campo Mourão já foi plantada. O que resta são áreas que os agricultores ainda estão aguardando a chuva para semear. De acordo com o engenheiro agrônomo da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Marcílio Yoshio Saiki, o trigo já semeado está se desenvolvendo bem, e a falta de chuva ainda não tem influenciado. “O trigo é uma lavoura que não necessita de muita água para um bom desenvolvimento, e nesta época o clima já é mais úmido”, destaca. “Por enquanto o clima tem influenciado para uma boa safra”, acrescenta. Saiki diz ainda que as temperaturas mais baixas é menos favorável ao aparecimento de doenças.
Moinhos - Em recente entrevista para a Tribuna, o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, disse que a queda na área de plantio de trigo é porque os moinhos brasileiros não estão comprando trigo interno. Segundo ele os produtores associados à cooperativa devem finalizar o plantio em uma área aproximada de 1,46 milhão. “O não é pouco. Se tivermos uma safra de produtividade alta igual a do ano passado teremos uma boa quantidade de trigo.”
Inexplicável - Gallassini ressalta que o acontece com o trigo é inexplicável. “O Brasil consome 10,5 milhões de toneladas e produz 5,8 milhões, segundo o último ano, e mesmo assim não tem comprador interno. O governo precisou entrar no mercado. É inexplicável que os moinhos prefiram importar trigo do que comprar produto interno. Isso tem desestimulado os produtores que ficam em uma situação ruim”, pondera “Temos boas produtividades, boas variedades, boa qualidade, mas infelizmente os moinhos dão preferência aos produtos de fora. A Coamo está há 35 anos moendo trigo, e sempre vendeu toda a farinha produzida. E o trigo usado é todo produzido por nossos cooperados”, finaliza.
Paraná - No Paraná, a produção de trigo deverá ser menor este ano em função do desestímulo do produtor com a falta de liquidez na hora da comercialização. Segundo levantamento do IBGE, a área plantada caiu 12%, passando de 1,17 milhão de hectares plantados no ano passado para 1,03 plantados este ano. Com a redução de área, a produção esperada também é menor, devendo cair de 3,44 milhões de toneladas colhidas no ano passado para 2,85 milhões de toneladas, uma queda de 17% na produção.
Expectativa - Até o momento, mais de 30% da área prevista já se encontra plantada e espera-se que as condições climáticas transcorram dentro da normalidade. De acordo com o IBGE o Paraná deve ser responsável por 56,7% da produção nacional de trigo. (Tribuna do Interior)
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Produzir grãos, carne, leite e madeira simultaneamente e triplicar a renda na propriedade rural é o que o produtor sul-mato-grossense Ake Vinne, do município de Maracaju, conseguiu com o Sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O sistema é uma das técnicas do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A experiência do produtor foi apresentada no Dia de Campo organizado pelo ministério, na sexta-feira (20/05). O evento integrou a programação da 4ª edição da feira AgroBrasília.
Dia de Campo - O chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista do Ministério da Agricultura, Maurício Carvalho, acompanhou o Dia de Campo sobre o Sistema ILPF. “Hoje, estamos promovendo esse evento para demonstrar, nas estações de trabalho, as técnicas, resultados e benefícios do uso do sistema”, destacou.
Resultado - Com o uso da tecnologia, a lavoura obtém resultados em curto prazo, a pecuária em médio prazo e a floresta em longo prazo. “O processo de difusão dessa tecnologia não é fácil, não acontece de um dia para o outro, pois é necessária uma mudança de paradigma do agricultor, que precisa acreditar no sistema e usar melhor o solo”, afirma Carvalho.
Eucalipto - No sistema ILPF, os eucaliptos representam uma grande vantagem financeira para os produtores. “Como se trata de uma cultura mais rústica, se ocorrer algum problema por falta de água, a componente floresta (eucalipto) vai ajudar a pagar os gastos de uma eventual quebra de safra por problemas de estresse hídrico, o que certamente gera estabilidade econômica”, explica o representante do Ministério da Agricultura. Para o produtor Ake Vinne, a vantagem da floresta no sistema é que, além de auxiliar financeiramente com a venda da madeira, contribui com a sustentabilidade ambiental, por meio da geração de energia a partir do carvão.
Saiba mais - Lançado no ano passado, o Programa ABC incentiva a adoção de boas práticas agrícolas e a integração de sistemas produtivos que permitam a redução dos gases de efeito estufa e ajudem a preservar os recursos naturais. O ABC busca difundir uma nova agricultura mais sustentável mediante seis ações a serem adotadas pelos agricultores nos próximos dez anos.
Combinação - O Sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta combina atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. Adotada no Brasil há mais de 40 anos, a técnica consiste no cultivo de uma espécie florestal, com espaço ampliado, o que possibilita, por dois ou três anos, a adoção de uma cultura de interesse comercial, como soja, milho e feijão. Em seguida, a área é coberta por forrageira (planta para alimentação do gado) associada a milho ou sorgo. Após a colheita dos grãos, o pasto é formado nas “entrelinhas” da floresta cultivada, permitindo a criação de bovinos e sua exploração, até o corte da madeira. (Mapa)
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Os governadores dos Estados do Paraná, Beto Richa, e de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, estarão em Paranavaí/PR, na sexta-feira (27/05), onde participam de encontros ligados à cadeia produtiva da mandioca. Na oportunidade, Richa se reunirá com produtores e industriais do setor, devendo formalizar compromisso de ampliar benefícios fiscais para o setor da mandioca, para o território paranaense, através da renovação de decreto estadual. O convite aos governadores foi feito pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelo SIMP (Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná).
Referência - De acordo com o presidente da Câmara Setorial, Mauricio Yamakawa, o governador de Alagoas atendeu ao convite das entidades da mandioca por considerar o Noroeste do Paraná referência nacional na industrialização de derivados de mandioca, que deverá servir de modelo para um projeto de expansão que está em desenvolvimento em seu Estado. A programação prevê visita dos dois governadores à Yoki Alimentos, indústria paranavaiense que produz derivados da mandioca como o amido - que é matéria-prima para mais de mil produtos industriais; além de farinha de mandioca, tapioca, glucose, entre outros.
Congresso Brasileiro - Yamakawa conta que Teotônio Filho aproveitará a ocasião para divulgar o Congresso Brasileiro de Mandioca, que acontecerá na capital alagoana em novembro deste ano. Durante o encontro com produtores e industriais, o governador falará sobre o potencial de produção da mandioca em Alagoas, e apresentará o programa de incentivos fiscais, tributários e locacionais lançado pelo Governo com o objetivo de atrair indústrias para aquele Estado.
Desenvolvimento global - Como presidente de uma entidade que congrega os interesses gerais da cadeia produtiva, Yamakawa diz que a intenção da Câmara Setorial e do Simp, ao convidar os dois chefes de Estado, é estimular um debate em torno da cadeia produtiva da mandioca, objetivando a elaboração de um projeto de desenvolvimento global para o setor, que beneficie todos os envolvidos com o setor.
Programação – A programação inicia às 9h e 30min, com a visita à Yoki Alimentos, localizada no Distrito de Graciosa. Em seguida, às 11h e 30min, acontece o encontro com produtores e empresários, no auditório da Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Após o almoço, Vilela Filho se desloca para o Município de Cascavel, e Beto Richa participa de evento promovido pelo Banco do Brasil, com a participação de produtores de mandioca. (Assessoria de Imprensa Abam)
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O governador Beto Richa autorizou a contratação de 178 profissionais – entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos, florestais e técnicos agrícolas – para o Departamento de Fiscalização e da Sanidade Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O decreto de nomeação dos novos servidores, aprovados em concurso público, já foi assinado. A contratação terá um impacto mensal de R$ 382.839,32 na folha de pagamento do governo do Estado.
Postos de fiscalização - Segundo o secretário Norberto Ortigara, a contratação vai suprir a falta de profissionais em alguns postos de fiscalização sanitária e fitossanitária, cujas atividades estão sendo realizadas por barreiras volantes. Também substitui os serviços prestados por profissionais que tinham contrato temporário na Seab e que foi extinto recentemente. Os novos servidores devem se apresentar até o final deste mês de maio.
Interior - A expectativa é que a maior parte desses profissionais seja destinada aos postos no interior do Estado. Estão sendo contratados pelo governo do Paraná 41 engenheiros agrônomos, 2 engenheiros florestais, 38 médicos veterinários, um economista, 2 técnicos de laboratório e 94 técnicos agropecuários. Os profissionais vão atender as Unidades Locais de Saúde Animal e Vegetal (Ulsavs) onde é realizada a vigilância sanitária que previne a entrada de pragas e a disseminação de doenças na produção agropecuária do Estado. O objetivo é garantir a sanidade e qualidade dos produtos credenciados pela produção agropecuária paranaense para atender as exigências dos mercados externo e interno.
Área animal - Na área animal, a fiscalização e a vigilância sanitária visam proteger a produção das principais cadeias produtivas – como bovinocultura, suinocultura e avicultura. Os profissionais vão desenvolver ações que protegem o rebanho paranaense e previnem a entrada de enfermidades que possam colocar em risco a produção pecuária.
Área vegetal - Na área vegetal, os profissionais contratados vão ampliar o monitoramento das culturas para prevenir a entrada de pragas quarentenárias como pinta preta nos cítricos, cancro cítrico e ferrugem asiática. Também deverão atuar na fiscalização do sistema de certificação das culturas e do uso do solo agrícola. (AEN)
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A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou, sem fazer alarde, uma alteração em seu regimento interno para acelerar a aprovação de organismos geneticamente modificados no país. Hoje, existem 28 variedades de sementes transgênicas aprovadas pelo colegiado, mas outras oito ainda aguardam na fila pelo sinal verde.
Prazo máximo - A comissão reduziu de 90 para 30 dias o prazo máximo permitido para a análise dos processos. O rito de tramitação foi alterado a partir de uma determinação judicial que impunha à CTNBio a mudança das regras de sigilo nos processos, cobrando mais transparência nos procedimentos. "Eles aproveitaram isso para alterar os prazos. Tínhamos 90 dias prorrogáveis, e já era apertado. Agora, passou a 30 dias, com um máximo de 90 dias", afirmou o engenheiro Leonardo Melgarejo, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Pareceres - Para o especialista, os membros que buscam fazer uma "análise mais detalhada" serão prejudicados. "Como apenas um dos três pareceres da setorial será suficiente para aprovar na plenária. Isso acelera a liberação porque para rejeitar precisa de muito mais tempo".
Precauções - O secretário de Políticas e Programas do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, defendeu o chamado "princípio da precaução" nas votações da CTNBio. "Esse colegiado trabalha de forma a dar espaço e promover as discussões necessárias, ouvindo todas as partes até que todos os membros estejam conscientes para votar", disse, em nota. Os reflexos das decisões tomadas hoje, segundo ele, serão sentidos nas próximas décadas. A reportagem não conseguiu contato com o presidente da CTNBio para esclarecer a questão.
Repercussão negativa - As organizações que acompanham as reuniões da CTNBio avaliaram de forma negativa a alteração. "É um procedimento que, no Congresso, é chamado de contrabando legislativo", afirmou Gabriel Fernandes, da ONG AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia.
Sigilo - A motivação original para a alteração do regimento - ou seja, as mudanças nas regras de sigilo - também foi contemplada. Por decisão da maioria, foi instituída a obrigação de assinatura, pelos relatores de cada processo, de um "termo de compromisso" de sigilo. O objetivo é evitar a divulgação de dados sensíveis contidos nos documentos enviados à CTNBio.
Intrínseco - "É um vexame porque o sigilo está intrínseco no nosso trabalho", afirmou Leonardo Melgarejo. A partir de agora, cada relator receberá a documentação sem alguns trechos de caráter sigiloso. Antes, recebia os processos sem a íntegra de documentos importantes para o todo do processo. "Mas o sigilo só é justificado quando a informação pode resultar em vantagem comparativa. A avaliação do impacto de um produto em determinada região não pode ser considerada sigilosa. Isso a sociedade tem direito de saber", disse ele.
Feijão - A polêmica reunião da CTNBio foi precedida por divergências em torno da liberação comercial de um feijão transgênico da Embrapa. O dirigente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Werner Fuchs, afirmou que o produto é desnecessário, aético e ameaça a segurança alimentar. Houve "torcida" no auditório da Embrapa e o processo deixou em aberto os porquês de apenas dois dos 22 testes (entre mais de 50 variedades) terem manifestado resistência ao vírus. Além disso, a Embrapa apresentou só três páginas sobre "fluxo gênico" do feijão, um dos aspectos mais importantes para avaliar a biossegurança do produto. (Valor Econômico)
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O ministro da fazenda Guido Mantega afirmou nesta sexta-feira acreditar que não serão necessárias mais medidas para conter a economia. "Estamos tomando medidas desde o final do ano passado para moderar o crescimento do consumo e do crédito e elas estão fazendo efeito", disse. Depois de um almoço com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) - formado por 35 grandes varejistas - Mantega afirmou que o setor acusa que, enquanto o primeiro trimestre foi bom, em abril e maio começou a haver uma desaceleração.
Patamar moderado - O ministro da Fazenda afirmou que a economia já caminha para um patamar mais moderado de crescimento e crédito, mas disse que o governo vai continuar observando.Mantega disse que a inflação anualizada para 2011 subiu um pouco com relação à previsão de 5% do governo e que agora está na faixa de 6%. Ele citou que a última previsão do Banco Central é de 5,6%, mas que os relatórios mais atuais já trabalham com um pouco mais do que isso. "Mas daqui para frente a inflação tende a diminuir", disse Mantega, acrescentando que "o mais importante é que o pior já passou, a pressão inflacionária maior está sendo desativada".
Câmbio - Sobre o câmbio, o ministro disse que enquanto não houver uma mudança da política monetária dos EUA e da União Europeia, haverá pressão para que a moeda brasileira se valorize, o que o governo brasileiro "vai procurar controlar". (Valor Econômico)
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Será realizada, na segunda-feira (23/05), a primeira das quatro reuniões que fazem parte da programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos organizados pelo Sistema Ocepar. A rodada começa por Medianeira, no Oeste do Estado, tendo a cooperativa de crédito Sicredi Cataratas como anfitriã do evento. No dia seguinte, representantes do Sudoeste estarão reunidos em Mangueirinha, tendo a Codepa como anfitriã. Depois, a Ocepar vai sediar, em Curitiba, a reunião do dia 27 de maio, com as cooperativas do Centro Sul e cuja anfitriã será a Sicredi Central. O último encontro será no dia 30 de maio, em Mandaguari, tendo a Sicredi Agroempresarial como anfitriã e presença de cooperativistas do Norte e Noroeste do Estado. A Ocepar espera reunir cerca de 300 participantes nos quatro encontros, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados.
Frencoop - Também haverá a presença de deputados federais paranaenses que compõem a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Eles vão discutir a importância do trabalho desenvolvido pela Frente em defesa dos interesses do setor na Câmara Federal e no Senado. A Frencoop é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, está na 54ª legislatura e conta atualmente com 223 membros, sendo 199 deputados federais, dos quais 17 do Paraná, e 24 senadores, um deles paranaense.
Plano estratégico - As atividades dos Encontros de Núcleos serão abertas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, pelos coordenadores dos núcleos regionais e presidentes das cooperativas anfitriãs. Os eventos também vão discutir, sob a coordenação do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e participação dos gerentes de Desenvolvimento Humano, Leonardo Boesche, e de Desenvolvimento e Autoestão, Gérson José Lauermann, o plano estratégico do Sescoop/PR para o período de 2011 a 2014 que está sendo elaborado conforme as diretrizes do Sescoop Nacional.
Clique aqui e confira a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos
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O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a presidente da República, Dilma Rousseff, poderá vetar itens do novo Código Florestal, como a anistia para desmatadores e o fim da prerrogativa de o Executivo federal normatizar áreas de proteção permanente (APPs) por decreto. "A presidente nunca me adiantou nada sobre isso, o ministro [das Relações Institucionais] Luiz Sérgio nunca me adiantou nada sobre isso. Estou falando pelo conhecimento que tenho: eu acho muito arriscado empreender uma derrota ao governo nesse tema", disse. A primeira medida consta do relatório apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na semana passada. A outra faz parte de emenda apresentada ao parecer. A análise dessa emenda foi uma das reivindicações da oposição para votar a matéria na próxima terça-feira (24/05). Se o texto for aprovado, os governadores também poderão regularizar áreas desmatadas por meio de programas estaduais.
Votação na terça - Mesmo sem acordo quando a esses dois pontos, Vaccarezza reafirmou que a intenção do governo é votar o relatório na terça-feira. "Esperamos até lá convencer todos os deputados da base a acompanhar a posição do governo", disse. (Agência Câmara de Notícias)
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O Sescoop/PR promove, nos dias 26 e 27 de maio, um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas independentes, ou seja, não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações - As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).
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A presidente da República, Dilma Rousseff, editou o decreto que reconhece como de interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 49% no capital do Banco Cooperativo Sicredi. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (19/05), no Diário Oficial da União.
Parceria - A parceria se dará mediante participação minoritária do Rabo Financial Institutions Development (RFID), braço de desenvolvimento do Grupo Rabobank na Holanda, no capital votante do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. O acordo formal firmado em 04 de junho de 2010, prevê a participação do RFID de até 30% no capital votante do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. Trata-se de uma relação estratégica de longo prazo entre instituições que têm afinidades de propósitos e estão focadas no desenvolvimento do cooperativismo de crédito como um modelo de organização econômica da sociedade.
Majoritária - A Sicredi Participações S.A., cujo capital é detido, em sua totalidade, pelas Cooperativas de Crédito e Centrais de Cooperativas de Crédito que integram o Sicredi, sendo responsável pela coordenação da definição dos objetivos estratégicos e econômico-financeiros do Sistema, terá a participação majoritária, com 70% do capital do Banco Cooperativo Sicredi S.A.. (Imprensa Sicredi)
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O Banco Central está adotando novo modelo para avaliar as organizações do ramo crédito. Trata-se do Método de Avaliação de Cooperativas Centrais de Crédito (Macc), que representa uma evolução do formato anteriormente utilizado e será aplicado a partir deste ano. Segundo o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do BC, José Ângelo Mazzillo Júnior, o Macc será a principal ferramenta de diagnóstico da cooperativas centrais de crédito que auxiliará na estruturação operacional e na condução da política e gestão dessas instituições.
Módulos - O método está dividido em cinco módulos: controles internos, capacidade de supervisão auxiliar, governança cooperativa, situação econômico-financeira, apoio aos negócios alinhado à Lei Complementar 130/2009. As informações produzidas serão utilizadas durante todo o processo de supervisão do BC. Por isso, as cooperativas centrais, responsáveis pela atuação sistêmica e pela definição de diretrizes que agregam valor aos negócios dos seus cooperados, serão o foco do Macc.
Úteis - Para o Desuc, os diagnósticos levantados serão úteis na hora de o BC se manifestar a respeito dos pleitos de cooperativas centrais ou singulares. Também servirão para o órgão indicar ações específicas de supervisão, com objetivo de promover a regularização de possíveis deficiências nessas instituições financeiras.
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Benefícios - O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, acredita que a modernização trará benefícios para o cooperativismo, uma vez que promove o aperfeiçoamento dos mecanismos de atuação das centrais. "O Macc vai trazer mais qualidade à atuação sistêmica e será fundamental para a melhoria dos processos e resultados das cooperativas". (Informe OCB)
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Localizada em Paranavaí (PR), a Indústria de Sucos Concentrados da Cocamar acaba de ser distinguida com o prêmio de "Indústria Padrão no Brasil" em seu setor, conferido pela empresa JBT/FMC. Referente ao ano de 2010, é o mais importante reconhecimento da indústria citrícola do país. Para isso, uma equipe de especialistas avalia todo o parque processador de laranja no Brasil, analisando quesitos como eficiência de extração, produtividade, segurança ocupacional, organização, política de manutenção, limpeza e higiene, entre outros.
Transitório - A conquista do prêmio, simbolizado por um troféu transitório que fica um ano em poder da empresa ganhadora, foi comunicada pelo gerente geral da JBT/FMC na América do Sul, Paulo Barros, ao gerente industrial da unidade da cooperativa, Antonio Ailton Basso, o Tuna. De capital norte-americano, a JBT/FMC é uma corporação multinacional que detém os equipamentos de extração das indústrias, que os contratam por meio de leasing. Sua sede brasileira fica em Araraquara (SP).
Eficiência - Segundo Tuna, o reconhecimento é atribuído anualmente a uma indústria e também à equipe da própria JBT/FMC que está envolvida com ela. E destaca: a eficiência de extração da unidade da Cocamar atingiu 94% em 2010 para uma média em indústrias brasileiras de 85%.
Processamento - Fundada em 1994, a indústria tem capacidade para 7,2 milhões de caixas de 40,8 quilos, patamar que deverá ser alcançado em três anos, à medida em que novos pomares entrarem em produção. Atualmente, o volume chega a 4,0 milhões. O processamento ocorre de maio a fevereiro. A cooperativa estuda, no futuro, incorporar novas frutas produzidas na região ao processo de fabricação de sucos, entre as quais maracujá, abacaxi e acerola. Hoje, 50% dos processos são automatizados e a previsão é que, em cinco anos, chegue a 80%.
Qualidade - Adequada há anos às conformidades exigidas pelos sistemas ISO 9001 e HACCP (este último na área de segurança alimentar), a indústria é reconhecida nos mercados nacional e internacional pela alta qualidade do seu produto. "O clima mais frio do Paraná, na comparação com outros Estados, possibilita frutos bem amarelados, o que também é uma característica do suco, além do melhor sabor", ressalta o gerente. Praticamente tudo é exportado e a maior parte, 60%, atende países europeus. (Imprensa Cocamar)