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O governo brasileiro fechou nesta terça-feira (17/05), em Moscou, um pacto com autoridades russas para acelerar a reabilitação de 29 unidades industriais nacionais impedidas de vender, desde o fim de abril, produtos de carnes bovina, suína e de frango nos mercados da união aduaneira da Rússia, Cazaquistão e Belarus.Pelo acordo, o Ministério da Agricultura deve autorizar a ampliação das importações de trigo russo em troca da adoção do conceito de "equivalência" das regras sanitárias e fitossanitárias entres os dois países e as três nações asiáticas. O Brasil também negocia um acordo para submeter decisões sanitárias a discussões bilaterais prévias entre técnicos dos dois países.
Limitado - Atualmente, o desembarque de trigo russo no país está limitado aos portos da região Nordeste. O governo "reservou" esse mercado nacional ao produto russo. A partir desse acordo, a ser detalhado hoje em reunião bilateral na capital russa, o Brasil passará a autorizar a entrada do trigo da Rússia em portos da região Sudeste - o Sul do país continuará a ser abastecido pelo produto da Argentina. "Eles pediram uma atenção especial para acelerar a análise de risco do trigo. Só tinha isso para Nordeste. Agora, também vai ser autorizado desembarcar esse trigo até São Paulo", informou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, ao Valor. Em Moscou, ele integra missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Principal mercado - A Rússia é o principal mercado para as carnes brasileiras. Desde abril, industriais e autoridades brasileiras têm tentado, sem sucesso, reabrir o mercado do parceiro comercial. Agora, parece que as conversas, conduzidas pelo vice-presidente Michel Temer e o presidente russo Vladimir Putin, chegaram a um consenso. "Hoje, vamos debater as regras de equivalência sanitária, usando um princípio que não está escrito", afirmou Jardim. Antes de adotar medidas como a proibição de vendas, "ações técnicas" serão discutidas em "debates técnicos".
Argumentos - Nos bastidores, o governo avalia que estão ultrapassados alguns argumentos técnicos usados pelos veterinários russos para restringir a venda de carnes brasileiras. Por exemplo, os russos exigem o uso de um "pedilúvio" em frigoríficos. No passado, isso era usado como uma barreira sanitária nas plantas industriais. Hoje, o modelo de defesa sanitária adotado no Brasil é, segundo o governo, "muito mais avançado e eficiente" do que o sistema de banho obrigatório dos pés. "Mas eles consideram isso como não cumprimento das regras deles", afirmou uma fonte do governo.
Relevância - O assunto sanitário ganhou peso e relevância ao ser levado pelo vice-presidente Michel Temer à Comissão Brasileiro-Russa de Alto Nível de Cooperação (CAN). Na "declaração conjunta" firmada ontem, Temer e Putin expressaram "satisfação" com o desenvolvimento da cooperação bilateral na área da agricultura. Em linguagem diplomática, ofereceram as bases do acordo: "Decidiram intensificar as consultas regulares sobre questões de segurança alimentar e concordaram em dar prioridade, de forma recíproca, a solicitações de registro e de habilitação, tanto de produtos quanto de estabelecimentos", declararam ambos. (Valor Econômico)
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Oferta maior, câmbio menos competitivo nas exportações e queda nos preços da carne bovina derrubaram as cotações do frango no mercado doméstico. A ave viva, que chegou a alcançar R$ 2,10 o quilo no mercado de São Paulo em março passado, despencou e era negociada ontem a R$ 1,60 o quilo, segundo levantamento da Jox Assessoria Agropecuária. Os preços da ave abatida resfriada também perderam força. O quilo do produto no médio atacado de São Paulo teve valor médio de R$ 3,16 em dezembro passado. Foi caindo e bateu R$ 2,76 em abril. Ontem, fechou a R$ 2,48 em média, segundo o levantamento da Jox.
Valorização - O frango se valorizou no segundo semestre de 2010 influenciado pela demanda forte, já que a alta da carne bovina gerou um efeito substituição por uma proteína mais barata. Além disso, as exportações firmes de carne de frango também ajudavam a sustentar os preços no mercado doméstico.
Produção elevada - Na expectativa de que as exportações seguissem fortes e com o mercado doméstico demandado, o setor de frango acabou elevando a produção. Agora, há oferta em excesso. Em março passado, por exemplo, a produção total de frango no país atingiu 1,048 milhão de toneladas, 8,5% mais do que no mesmo mês de 2010, conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). Naquele mês, as exportações somaram 341 mil toneladas.
Abril - Analistas estimam que a produção de carne de frango voltou a aumentar em abril, período em que as exportações recuaram em relação ao mês anterior. De acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), no mês que passou as vendas externas de frango somaram 325,2 mil toneladas, aumento de 4,9% sobre abril do ano passado, mas queda de 4,6% em relação a março deste ano. "Há demanda por carne de frango lá fora, e o setor se preparou para atender a essa demanda", diz Francisco Turra, presidente da Ubabef. Ele acrescenta, no entanto, que o real valorizado tira a competitividade do Brasil ante concorrentes como os EUA no mercado internacional. Assim, explica, "muitos produtores terminaram optando por vender no mercado interno". Na avaliação do dirigente, as exportações poderiam ter crescido mais "se o câmbio ajudasse".
Competitividade - Oto Xavier, da Jox, afirma que o setor de frango planejou exportação "muito grande que não vem acontecendo por falta de competitividade". Em sua visão, a queda da carne bovina no mercado também influencia o comportamento dos preços domésticos do frango, mas "não tanto" como a maior disponibilidade de aves.
Boi - Alex Lopes, da Scot Consultoria, observa que a carne bovina recuperou a competitividade após fortes altas, o que puxa o frango para baixo. Como efeito do fim da safra e da chegada do frio, que seca as pastagens, o boi caiu de R$ 103 por arroba no início do ano em São Paulo para R$ 100 atualmente, segundo a Scot. Já o corte de traseiro no atacado paulista saiu de R$ 8,30 para R$ 7,10, na mesma comparação.
Custos de produção - Nesse quadro de queda de preços do frango, os custos de produção voltam a preocupar os avicultores. Segundo a Jox, o custo de produção do frango vivo é estimado hoje entre R$ 1,80 e R$ 1,85 por quilo, acima dos R$ 1,60 recebidos pela ave viva. (Valor Econômico)
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A ministra de Indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Ênio Cordeiro, baixaram nesta terça-feira (17/05) o tom das reclamações em torno das barreiras protecionistas aplicadas pelos dois países e definiram uma reunião de altos funcionários de seus governos para revisar as travas ao comércio bilateral. Giorgi pediu a liberação dos automóveis argentinos retidos na fronteira como gesto positivo para as negociações. Cordeiro não descartou, mas frisou que "as medidas de boa vontade devem ser recíprocas", deixando claro que não haverá gestos de forma unilateral.
Encontro - Eles se reuniram por duas horas, no gabinete da ministra, e acertaram um encontro, na próxima semana, entre o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, e o secretário de Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi. "Os secretários vão trabalhar em uma agenda que incluirá todas as questões pendentes, tanto pontuais quanto estruturais", disse Giorgi, por meio de comunicado. A tendência é que ela própria se reúna, depois, com o ministro Fernando Pimentel.
Liberação - Fontes argentinas informaram que o encontro deverá ocorrer na segunda e terça-feira, em Buenos Aires. Também garantiram que o governo se dispõe a acelerar a liberação de licenças não automáticas à importação de produtos brasileiros "uma vez que se libere o primeiro automóvel" na fronteira.
Nota - A Adefa, associação que congrega as montadoras instaladas na Argentina, emitiu uma nota dura na qual adverte sobre os riscos para a produção e para o nível de emprego no país. O presidente da entidade, Aníbal Borderes, diz que a briga comercial "põe dúvidas sobre o funcionamento do Mercosul".
Acordo - Os dois lados afirmam, reservadamente, que a tensão começou a diminuir e apostam em um acordo pelo menos sobre pontos básicos na próxima semana. A Argentina está preocupada com os efeitos que as barreiras brasileiras podem ter sobre o nível de atividade da economia. O presidente da União Industrial Argentina, José Ignacio de Mendiguren, apresentou esse temor ontem ao ministro da Economia, Amado Boudou.
Reflexos - Se o problema se prolongar, a indústria pode refletir em breve o bloqueio do Brasil, diz Ricardo Delgado, diretor da consultoria Analytica. Ele lembra que cerca de 70% da expansão industrial registrada pela Argentina em 2010 se concentrou em apenas dois setores: automotivo e autopeças. Esses dois ramos responderam por 2,5 pontos percentuais do crescimento de 9,2% da economia em 2010.
Expansão - Para 2011, Delgado prevê uma expansão de até 7% do PIB, mas que pode ser afetada caso as exportações fiquem dificultadas "por alguns meses". De cada cem automóveis produzidos pelas montadoras argentinas, 55 são exportados para o mercado brasileiro. Quem tem mais unidades retidas na alfândega brasileira são a GM, a Toyota e a Mercedes -Benz.
Crescimento - O pesquisador-chefe da Fundação Mediterrânea, Jorge Vasconcelos, estima um crescimento de 6,5% para a economia argentina neste ano. Mas adverte que a "indústria deve começar a preparar-se para uma desaceleração na trajetória das importações brasileira, por motivos econômicos e pelo conflito envolvendo as licenças não automáticas". Mais de 40% das exportações argentinas de produtos industrializados têm o Brasil como destino, concentração que não se via nos últimos 20 anos. (Valor Econômico)
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Redução das tarifas de pedágio, retomada das obras e estudos para novos investimentos em rodovias mantidas por concessionárias são as prioridades do governo do Paraná. A afirmação é do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ao confirmar nesta terça-feira (17/05), em coletiva à imprensa, a suspensão por 180 dias das 140 ações que o Governo do Estado tem contra as concessionárias de rodovias no Paraná. "Brigas na Justiça não levam a nada, ganha-se numa instância, perde-se na outra, e quem perde é a população", justificou o secretário. "O que queremos é uma solução".
Fase inicial - O secretário explicou que as conversas ainda estão numa fase inicial, mas acredita que, com o fim da animosidade, governo e concessionárias devem chegar a um consenso nos próximos seis meses. "Como há vontade de ambos os lados, podemos trabalhar dentro desse prazo", observou José Richa Filho. O secretário adiantou que dentro de dez dias deve ser realizada nova rodada de negociações.
Novo cenário - O Paraná e o Brasil, lembrou o secretário, vivem em um novo cenário. "Nós trabalhamos com novas metas", frisou. "Queremos a redução do pedágio, a discussão dos investimentos que constam nos contratos e também vamos cobrar novos investimentos que hoje são necessários". José Richa Filho disse que sem redução de custos de transporte fica cada vez mais difícil trazer novas indústrias para o Estado. "O pedágio, para dar um exemplo, faz parte das planilhas de custos das empresas", disse o secretário.
Entendimento - Para José Richa Filho, a prorrogação dos atuais contratos não está descartada, mas - destaca - "é difícil falar nessa possibilidade quando o usuário tem a percepção de que o serviço é ruim, que investimentos não foram feitos, e de que as tarifas são caras". Segundo ele, a prorrogação é apenas uma das alternativas de entendimentos possíveis. O secretário informou que a idéia é deixar investimentos, obras e prazos muito claros nos contratos.
Setorizadas - As conversas terão que ser setorizados, segundo José Richa Filho. "São seis lotes de concessão", lembra. "Cada um tem uma situação específica que terá que ser tratada caso a caso". Além disso, ressaltou, as demandas regionais atualmente são diversas. Na questão dos investimentos, é possível que haja necessidade de remanejar obras. "As prioridades mudaram em mais de uma década", ressalta o secretário. Obras de duplicação, viadutos, trincheiras e outras benfeitorias que estavam previstas para daqui a anos, terão que ser adiantadas, avalia José Richa Filho.
Expertise - O secretário argumentou que os atuais contratos foram firmados em 1998, quando o país ainda não tinha expertise para realizar contratos a longo prazo. Além disso, naquele momento havia riscos envolvidos com o custo da moeda e não havia segurança jurídica para as concessionárias. Tudo isso pressionou o valor dos contratos. "Mas agora a situação é outra e as duas partes estão dispostas a sentar à mesa".
Agência reguladora - José Richa Filho destacou a necessidade de encarar as negociações com as concessionárias desde um ponto de vista técnico, lembrando que a multimodalidade é um fator que deve ser levado em conta, devido à complexidade da logística moderna. Nesse sentido, o secretário não descarta a criação da Agência Reguladora do setor, no âmbito do Paraná. O início das negociações para criar a agência, disse ele, começou na antiga Secretaria dos Transportes. "Outros Estados estão mais avançados", lembrou o secretário, salientando que as agências estão cada vez mais técnicas no governo Dilma Rousseff.
Duplicação da BR 277 - Uma das prioridades do atual governo, segundo o secretário, é a duplicação da BR-277. "Mas o ideal seria duplicar toda a malha do Anel de Integração", ponderou José Richa Filho, que avaliou que algumas obras não aconteceram nos últimos anos por falta de diálogo. O Governo do Estado, por exemplo, não facilitou a desapropriação de áreas onde as concessionárias teriam que construir. Richa Filho também lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Secretaria de Planejamento participaram das novas negociações com as concessionárias. (AEN)
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O Paraná gerou em abril 20.837 novos empregos e se consolidou na liderança de oportunidades de trabalho com carteira assinada na região Sul. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira (17/05), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado, o Paraná se mantém entre os quatro estados brasileiros que mais geraram empregos no mês, juntamente com São Paulo (119.133), Minas Gerais (36.354) e Rio de Janeiro (25.756). Santa Catarina gerou 8.751 empregos e o Rio Grande do Sul, 16.997.
Contratações formais - Agora, de janeiro a abril de 2011, já são 72.965 novas contratações formais, elevação de 3,06% no confronto com o primeiro quadrimestre de 2010. O resultado também ficou acima do apresentado pelo Brasil, que foi de 2,45% se comparado com o mesmo período do ano passado. No mês de abril, o Caged mostra que o Paraná apresentou um aumento de 0,86% em relação ao saldo de empregos do mês anterior - resultado também acima do registrado no país: 0,75%. Contando com o saldo de contratações do mês, agora são 2.559.984 paranaenses trabalhando no mercado formal.
RMC - Com a geração de 8.372 empregos com carteira assinada em abril, a Região Metropolitana de Curitiba apresentou o melhor resultado entre as demais regiões metropolitanas do País. O interior foi responsável pela maioria das contrações do Estado no mês (12.465).
Setores - O setor de serviços foi responsável pelo maior número de postos criados no Paraná abril. Foram 6.806 contratações com carteira assinada, aumento de 0,8% comparando com março. Em seguida, estão os setores da indústria, com 6.498 empregos (0,95% maior) e do comércio, com 3.676 novas vagas (0,65% superior ao resultado de março). A agropecuária se destacou em abril com 2.239 novos empregos criados, alta de 2,09% em relação ao mês anterior. Em comparação à Região Sul, neste mesmo setor, Santa Catarina registrou saldo negativo de 1.710 contratações rurais e Rio Grande do Sul perdeu 1.275 empregos.
Construção civil - Já o setor da Construção Civil apresentou no Paraná o segundo maior crescimento em relação a março (1,05%), com os 1.392 novos postos de trabalho abertos em abril. A Administração Pública contratou 109 trabalhadores, os Serviços de Utilidade Pública empregaram 103 pessoas e a Extrativa Mineral, 14.
Aceleração - Para o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, há uma visível aceleração no mercado de trabalho paranaense. O setor trabalhista - analisa - está aquecido e ainda existem muitas vagas de emprego disponíveis. "Só nas Agências do Trabalhador em todo o Paraná são mais de 18 mil ofertas com carteira assinada", informa. Romanelli destaca que o preenchimento das novas vagas que surgem, através de ações como a qualificação profissional, é meta do governo Beto Richa.
Brasil - O levantamento mostra no país foram criadas 272.225 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril, resultado acima da média dos últimos quatro anos, que ficou em torno de 250 mil empregos celetistas. Entre janeiro e abril o Brasil gerou 880.711 postos de trabalho formal, equivalente a um crescimento de 2,45% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. (AEN)
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O Sescoop/PR promove, nos dias 26 e 27 de maio, um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas independentes, ou seja, não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações - As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (
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Presidentes e dirigentes das cooperativas paranaenses do ramo transporte vão ser reunir, no próximo dia 03 de junho, no Paraná Golf Hotel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para discutir as demandas do setor e definir ações do segmento. No encontro, o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, vai apresentar os indicadores de desempenho do ramo, que abrange atualmente 21 cooperativas no Paraná. Ele também vai prestar esclarecimentos sobre a Resolução nº 3.658, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada recentemente, que regulamenta o sistema de pagamento de fretes para o transporte rodoviário de cargas. Já o consultor da Global 5 Gerenciamento de Riscos, Sérgio Alves, vai ministrar palestra com o tema " A importância do gerenciamento de Riscos".
Inscrições - As inscrições para o Encontro de cooperativas do ramo transporte podem ser feitas até o dia 30 de maio com o analista do Sescoop/PR Jessé Rodrigues pelo e-mail
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A Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça- feira (17/05), a Instrução Normativa (IN) nº 1.157, de 16 de maio de 2011, dispondo sobre a Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, em atendimento ao Inciso II, § único, do art. 54 desta mesma lei. A IN, vinculada aos artigos 54 a 57 da Lei 12.350/2010, disciplina a suspensão do PIS/Cofins não cumulativo sobre a cadeia de produção e comercialização de aves e suínos, e respectivas rações, e a nova sistemática de crédito destas contribuições sociais.
Pleitos atendidos - Foram atendidos os pleitos da Ocepar quanto à vigência da IN, que está valendo a partir de sua publicação, mas produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011 (para os contribuintes que aplicaram a vigência retroativa, conforme a lei, e a inclusão do termo "inclusive Cooperativa", solicitados ao Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto, pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em audiências realizadas nos dias 6 e 14 de abril.
Acompanhamento - Os trabalhos de apoio à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no acompanhamento da relatoria e votação da MPV 517/2010, relativa a esta matéria, continuam nesta semana com a presença, em Brasília(DF), do assessor contábil/tributário da Ocepar, Marcos Caetano.
Clique aqui e confira a IN nº 1.157, publicada pela Receita Federal
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O consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Papp, participa, nesta quinta-feira (19/05), a partir das 13h, do Fórum de Meio Ambiente que será realizado pelo Sistema Ocepar, na sede da organização, em Curitiba. Papp vai repassar aos profissionais das cooperativas as informações mais recentes sobre o relatório final do Projeto de Lei (PL 1876/99), que trata do Código Florestal Brasileiro, apresentado na semana passada na Câmara Federal, após intensas negociações entre o relator, deputado Aldo Rebelo, e representantes do governo federal. "Os participantes do Fórum terão a oportunidade de esclarecer dúvidas e ter conhecimento, em detalhes, das alterações realizadas na matéria", afirma o engenheiro agrônomo da Ocepar e coordenador do evento, Silvio Krinski.
Serviço - Fórum de Meio Ambiente / Data: 19/05/2011/ Horário: 13h / Local: Sala de Treinamento I - Sede do Sistema Ocepar - Av. Cândido de Abreu, 501 - Centro Cívico - Curitiba (PR).
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O plano estratégico do Sescoop/PR para o período de 2011 a 2014, que está sendo concluído conforme as diretrizes do Sescoop Nacional, será um dos temas em debate nos Encontros de Núcleos Cooperativos que o Sistema Ocepar promove nos dias 13, 24, 27 e 30 de maio. A discussão sobre o assunto acontece a partir das 11h e será conduzida pelo superintendente José Roberto Ricken e com a participação dos gerentes de Desenvolvimento Humano, Leonardo Boesche, e de Desenvolvimento e Autoestão, Gérson José Lauermann.
Frencoop - As atividades dos Encontros de Núcleos serão abertas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, pelos coordenadores dos núcleos regionais e presidentes das cooperativas anfitriãs. Depois, os deputados federais paranaenses que compõem a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) vão discutir a importância do trabalho desenvolvido pela Frente em defesa dos interesses do setor na Câmara Federal e no Senado. A Frencoop é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, está na 54ª legislatura e conta atualmente com 223 membros, sendo 199 deputados federais, dos quais 17 do Paraná, e 24 senadores, um deles paranaense.
Programação - A Ocepar espera reunir 300 participantes nas quatro reuniões, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados. Os eventos vão começar pelo Oeste paranaense. A cooperativa de crédito Sicredi Cataratas será a anfitriã do primeiro Encontro que vai acontecer no dia 23 de maio, em sua sede, localizada em Medianeira. No dia seguinte, representantes do Sudoeste estarão reunidos em Mangueirinha, tendo a Codepa como anfitriã. Depois, a Ocepar vai sediar, em Curitiba, a reunião do dia 27 de maio, com as cooperativas do Centro Sul e cuja anfitriã será a Sicredi Central. O último encontro será no dia 30 de maio, em Mandaguari, tendo a Sicredi Agroempresarial como anfitriã e presença de cooperativistas do Norte e Noroeste do Estado.
Clique aqui e confira a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos
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Integrantes de cooperativas e do governo da província argentina de La Pampa realizam, na tarde desta terça-feira (17/05), uma visitação à Agrária, situada no distrito de Entre Rios (Guarapuava/PR). A parada no local faz parte de uma das escalas de um roteiro que abrange várias cooperativas. Segundo informaram os argentinos, para o governo de La Pampa, o objetivo do giro é estabelecer vínculos comerciais e institucionais com o setor cooperativista brasileiro - considerado por eles como um modelo na América do Sul - e ao mesmo tempo apresentar às cooperativas de La Pampa casos reais que sirvam de inspiração para intensificar o desenvolvimento do segmento naquela região da Argentina. Na Agrária, a delegação argentina, de cerca de 10 integrantes, visitará a maltaria Agromalte, o Moinho de Trigo, a Fábrica de Rações e o setor Sementes Agrária, além de conversar com a diretoria. A visita dos argentinos ao município de Guarapuava será acompanhada por integrantes do escritório local do Ministério da Agricultura brasileiro. (Imprensa Agrária)
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A Cooperativa Lar promove, na sexta-feira (20/05), a premiação do Concurso de Produtividade 2011, a partir das 13h30, na Associação Recreativa Lar, em Medianeira, Oeste do Estado. O evento, realizado anualmente com o objetivo de reconhecer e premiar os melhores produtores da Lar, vai eleger os campeões nas seguintes categorias: Suínos terminação, Bovinos leite, Aves postura; Aves de corte (Lotes macho e lotes fêmea); Mandioca 1º e 2º ciclo, Brócolis, Milho doce; Soja associado, Soja jovem associado, Milho verão, Milho 2ª safra e Trigo. A solenidade vai contar com a participação de membros da diretoria executiva da cooperativa, além de profissionais da área técnica, que falarão das tecnologias utilizadas para obter as produções de destaque. (Com informações da Imprensa Lar)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram a agenda da semana, referente ao período de 16 a 20 de maio, com deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, com sugestões de pareceres e propostas do Sistema. A Assessoria Parlamentar da OCB ressalta ainda que o documento também está disponível no nosso Blog "OCB no Congresso" (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br/). Clique aqui para conferir a agenda. (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)
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Cooperativas de todos os ramos podem participar do Prêmio Excelência Global em Cooperativas dotCoop (dotCoop Global Awards for Cooperative Excellence). A premiação foi criada para reconhecer a aplicação dos valores e princípios cooperativistas e estimular os negócios do setor por meio da utilização em seus sites do domínio ".coop". As inscrições vão até o dia 1º de agosto e a iniciativa é da empresa americana responsável pelo domínio coop de tecnologia DotCooperation LLC (dotCoop). Os vencedores em cada categoria receberão US$ 2 mil como financiamento às despesas de participação na Assembléia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em 2011, em Cancun, no México, em novembro deste ano.
Categorias - O prêmio está divido em categorias, sendo que as três primeiras têm como base a receita líquida e/ou ativos: 1) menos de US$ 1 milhão em receitas ou patrimônio; 2) US$ 1 milhão até US$ 50 milhões em receitas ou patrimônioe 3) superior a US$ 50 milhões dólares de receitas ou patrimônio. A terceira categoria, criada este ano, é destinada a organizações de cooperativas, incluindo associações e federações, bem como instituições de ensino e pesquisa.
Inscrição - Para participar, envie sua inscrição até 1º de agosto ao "2011 dotCoop Global Awards for Cooperative Excellence" pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . As respostas aos itens relacionados na ficha de inscrição não devem ultrapassar 500 palavras e podem ser elaboradas na língua portuguesa. Neste caso, a tradução para o inglês será feita por meio de ferramentas da internet, por isso é recomendado também o preenchimento da ficha na língua inglesa. Clique aqui e acesse a ficha de inscrição. (Informe OCB)
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Levantamento realizado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar mostra como está evoluindo a área plantada de milho, soja e trigo de primavera nos Estados Unidos. Até o último domingo (15/05), 63% do milho, 36% do trigo e 22% da soja foram cultivados pelos norte-americanos, o que representa um atraso significativo nos trabalhos de plantios em relação ao mesmo período do ano passado, quando 87% do milho, 78% do trigo e 37% da soja já havia sido semeado. "Nos próximos 15 dias os trabalhos de plantio do milho devem ser concluídos. A previsão é de que até meados de junho o cultivo da soja e trigo também sejam finalizados pois, após este período, os riscos climáticos se agravam muito, principalmente em relação a geadas nas regiões mais ao norte do Corn Belt", explica o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Quadro 01 - Evolução da área plantada nos Estados Unidos até 15 de maio de 2011
Culturas
Até 15 de maio de 2011
Até 08 de maio de 2011
Até 15 de maio de 2010
Média de 5 anos
Milho
63%
40%
87%
75%
Trigo primavera
36%
22%
78%
76%
Soja
22%
7%
37%
31%
Fonte: Usda, http://usda.mannlib.cornell.edu/usda/current/CropProg/ - elaboração: Ocepar/Getec - maio/11
Área de plantio - Para a atual temporada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) estima aumento de 4,0%, ou seja, 3,70 milhões de hectares no cultivo das lavouras de trigo, milho, algodão e soja.
As estimativas iniciais de plantio do Usda para a safra 2011/12 foram de: Milho -cultivo de 37,3 milhões de hectares (+4,5%); Trigo - cultivo de 23,5 milhões de hectares (+8,3%); Algodão- cultivo de 5,1 milhões de hectares (+14,1%) e Soja cultivo de 31,0 milhões de hectares (-1,0%).
Chicago - Nos últimos 30 dias, as cotações da soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago (Cbot) variaram cerca de -1,5%, -5,0% e +2,0%, respectivamente, em relação ao mês anterior. "Isso é um reflexo, principalmente de fatores dos mercados de ações e commodities não agrícolas, dado que o quadro de oferta e demanda não se alterou significativamente neste período", comenta Mafioletti. As cotações médias dos contratos negociados na Cbot nesta segunda-feira (16/05) foram de: US$ 13,20/bushel = US$ 29,10/saca de 60 kg para a soja; US$ 6,60/bushel = US$ 15,59/saca de 60 kg para o milho e US$ 8,26/bushel = US$ 18,20/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT - Chicago Board of Trade em 16 de maio (fechamento)
SOJA
16 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
1326,50
29,24
-3,00
-0,07
ago/11
1322,50
29,15
-4,00
-0,09
set/11
1314,25
28,97
-3,75
-0,08
nov/11
1306,25
28,79
-4,50
-0,10
jan/12
1315,00
28,98
-4,50
-0,10
mar/12
1317,00
29,03
-2,50
-0,06
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - maio/11 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.
Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT - Chicago Board of Trade em 16 de maio (fechamento)
MILHO
16 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
697,50
16,47
15,50
0,37
set/11
671,50
15,86
17,75
0,42
dez/11
635,50
15,01
8,50
0,20
mar/12
646,25
15,26
7,75
0,18
mai/12
653,75
15,44
7,25
0,17
jul/12
660,00
15,59
13,50
0,32
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - maio/11 - 1 bushel de milho = 25,400 kg.
Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT - Chicago Board of Trade em 16 de maio (fechamento)
TRIGO
16 de maio
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)jul/11
736,50
16,23
8,75
0,19
set/11
784,25
17,28
7,25
0,16
dez/11
840,75
18,53
5,75
0,13
mar/12
879,00
19,37
4,00
0,09
mai/12
891,00
19,64
16,00
0,35
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - maio/11 - 1 bushel de trigo = 27,216 kg.
Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses nesta segunda-feira (16/05) levantados pela Seab/Deral para a soja foram de R$ 40,83/saca de 60 kg, de R$ 23,52/saca de 60 kg para o milho e de 27,02/saca de 60 kg para o trigo, com certa estabilidade de preços no período.
Quadro 05 - Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)
Culturas
Preços atuais
Preços há 15 dias
Var (%)
Soja
40,83
40,77
+0,15%
Milho
23,52
24,15
-2,60%
Trigo
27,02
27,31
-1,10%
Fonte: Seab/Deral, elaboração: Ocepar/Getec - maio/11.
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O clima frio e úmido que atrasa as operações de plantio nos Estados Unidos pode gerar oportunidades de negócios para o Brasil nos próximos meses. A safra de grãos norte-americana, que geralmente abastece o mercado internacional a partir de agosto, será colhida mais tarde neste ano, ampliando a entressafra no maior exportador mundial de soja e milho. O atraso deve obrigar os importadores a buscar fornecedores alternativos para suprir seu consumo até que a oferta norte-americana se regularize e, segundo analistas, Brasil e Argentina tendem a preencher esse gap. "Se não houver soja e milho disponível nos EUA, os compradores se voltarão a fontes que ainda têm excedente exportável, como a América do Sul", disse Terry Reilly, analista do Citigroup, à Agência Reuters.
Abastecimento - Normalmente, o mercado mundial de grãos é abastecido pela América do Sul durante o primeiro semestre e pelos EUA na metade final do ano. Tradicionalmente, logo que as primeiras lavouras de soja e milho são colhidas no Sul do país, em agosto, a produção norte-americana é prontamente absorvida pelo mercado externo. A oferta é incrementada em meados de setembro, quando as máquinas começam a avançar também no Meio-Oeste, o coração graneleiro do país.
Calendário alterado - Neste ano, contudo, esse calendário tende a ser alterado. Chuvas intensas e constantes mantiveram as máquinas paradas durante boa parte de abril, mês que costuma concentrar as atividades de campo no Sul e no Meio-Oeste do país. Os mapas de climáticos do NOAA, o instituto meteorológico do governo norte-americano, revelam que importantes estados produtores como Illinois e Indiana, na porção leste do Corn Belt, Missouri, Tenesse, Mississippi e Arkankas, na região conhecida como Delta do Mississippi, ao sul do país, e, chegaram receber até 300% do volume normal de chuva esperado para esta época do ano.
Umidade - O excesso de umidade fez com que o plantio da safra 2010/11 evoluísse com lentidão nos EUA. Na virada de abril para maio, apenas 13% da área prevista para o milho havia sido semeada no país e o plantio da soja sequer havia começado, mostra levantamento de acompanhamento de safra do USDA, o departamento de agricultura dos EUA. Normalmente, as plantadeiras já deveriam ter passado por 40% das lavouras do cereal e cerca de 10% das plantações da oleaginosa.
Retomada - Uma pausa nas precipitações nas últimas duas semanas permitiu a retomada dos trabalhos de campo, mas não eliminou os problemas. As chuvas comprometeram também comprometeram o trabalho dos poucos produtores que conseguiram avançar com as máquinas no mês passado. De acordo com a Reuters, as chuvas de abril deixaram cerca de 1,2 milhão de hectares de soja e milho debaixo d'água, obrigando agricultores replantar lavouras danificadas ou até abandoná-las. "Tenho uns 80 hectares de lavoura inundados. Mas continuo plantando sempre que o tempo permite porque não tenho condições de deixar áreas descobertas", lamenta o produtor Michael Thompson, que cultiva cerca de 400 hectares com soja, milho e algodão em Thornton, no Mississippi.
Mais atingido - O estado de Thompson é um dos mais atingidos pelas enchentes. Segundo o governo estadual, quase 500 mil hectares recém-plantados com milho, soja e algodão foram alagados depois que o Rio Mississippi transbordou. As fortes chuvas das últimas semanas elevaram as águas do rio para seu nível mais alto em quatro décadas e ameaçam a logística de escoamento da safra norte-americana. Segundo maior rio do país, o Mississipi deságua no Golfo do Médico, porta de saída de 60% a 65% da produção de grãos dos EUA. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Economia mais forte da União Europeia, a Alemanha decidiu colocar na mesa das negociações comerciais entre o Brasil e o bloco econômico a ampliação de suas exportações ao país sul-americano. Além disso, pede atenção a exigências europeias de padrão - que envolvem atenção ao ambiente e à segregação de grãos convencionais e transgênicos - para dar abertura maior aos produtos brasileiros. A posição de parceria e cobrança foi manifestada pela chefe do Departamento Internacional do Ministério da Agricultura, Nutrição e Proteção do Consumidor, Birgit Risch, em entrevista à Expedição Safra.
Frentes - O Brasil tenta elevar as exportações para a Alemanha e negocia com a União Europeia em duas frentes. Numa delas, quer evitar sua exclusão do Sistema Geral de Preferências Tarifárias (SGP), que cobra menos imposto sobre mercadorias produzidas em países em desenvolvimento. Na outra, precisa defender seus interesses durante a revisão do acordo entre o bloco europeu e o Mercosul, que pode redefinir tarifas e exigências diante de cada produto.
Menor tarifa - "Os importadores europeus podem optar pela menor tarifa, entre o SGP ou acordo UE-Mercosul. Mas, na modificação de ambos, os produtos brasileiros correm risco de perder competitividade na Europa", aponta a especialista em comércio exterior da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Patrícia Medeiros. "A balança comercial do agronegócio é claramente favorável ao Brasil", argumenta a executiva do Ministério da Agricultura alemão. "O Brasil exporta para a Alemanha produtos agrícolas no valor de cerca de 3 bilhões de euros anuais. Em contrapartida, a Alemanha exporta 100 milhões de euros, ou seja, 30 vezes menos."
Diferença menor - Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) brasileiro, a diferença é menor. Em 2010, o Brasil exportou para a Alemanha US$ 2,8 bilhões e importou US$ 370 milhões, informa o mais recente relatório do Mapa. Ou seja, conforme o governo brasileiro, as exportações da Alemanha foram 7,6 vezes menores que as importações diante do Brasil no agronegócio. O país é o quarto principal destino dos produtos do setor (atrás de China, Estados Unidos e Rússia). Na comparação de 2010 com 2009, o Brasil importou 35% mais e exportou 0,4% menos para o mercado alemão.
Potencial - Para a Alemanha, o potencial de exportação do Brasil não vem sendo 100% explorado. Birgit Rish cita que o país não consegue cumprir as exigências para exportar 10 mil quilos de carne bovina pela Cota Hilton. Outro ponto que a executiva do governo alemão apontou como decisivo para o potencial de exportação brasileiro é a produção de soja convencional longe de áreas de desmatamento. Confira abaixo trecho da entrevista e acompanhe as reportagens sobre o mercado europeu nas próximas edições do Caminhos do Campo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Birgit Risch, chefe do Departamento Internacional do Ministério da Agricultura, Nutrição de Defesa do Consumidor do Alemanha, concedeu entrevista para a equipe do Expedição Safra.
A demanda por grãos na Alemanha está saturada ou ainda há espaço para o país importar mais grãos da América do Sul?
A produção de grãos da Alemanha e da União Europeia é significativa. Por isso é que as importações não são ainda maiores. Não temos área para ampliação, mas buscamos aumento de produtividade. Nossa demanda de importação é grande sobretudo na soja, para a alimentação animal e a produção de carne. E importamos do Brasil porque sabemos que grande parte da produção não é transgênica. Sei que no Paraná essa preocupação com a produção de soja convencional ainda é seguida.
Qual a política da Alemanha em relação à balança comercial diante do Brasil? Considerando todos os produtos, as exportações brasileiras são menores?
A balança comercial do agronegócio é claramente favorável ao Brasil. Nesse aspecto, o Brasil tem um superávit gigantesco. Exporta para a Alemanha produtos agrícolas no valor de cerca de 3 bilhões de euros anuais. Em contrapartida, a Alemanha exporta 100 milhões de euros, ou seja, 30 vezes menos. O Brasil é importante para a Alemanha. Hoje, 80% do comércio agrícola da Alemanha é feito com os parceiros da União Europeia, mas, em quinto lugar entre os importadores, consta o Brasil.
Sobre os produtos brasileiros...
Os alemães estão confrontados diariamente com produtos brasileiros: café, açúcar, soja, carne. Começa cedo, de manhã, quando a gente prepara um cafezinho. A carne do almoço pode ser brasileira. E à noite tomamos uma boa caipirinha com cachaça brasileira. Os produtos são bem recebidos aqui no mercado alemão, estão presentes em todo lugar.
A Alemanha quer ampliar as exportações para o Brasil?
No setor da agricultura, temos muito a oferecer. A Alemanha é muito forte no processamento dos produtos agrícolas. A cerveja e o vinho são exemplos. Gostaríamos que houvesse mais demanda no mercado brasileiro. Também nos produtos lácteos, oferecemos vasta gama de produtos processados que também poderíamos exportar. Alemanha e Brasil podem fazer valer seus pontos fortes, trocar aquilo que têm de melhor e cooperar nas relações comerciais. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Governo do Paraná estuda a organização de uma missão empresarial à China. O assunto foi tema de um encontro entre o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, e o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Charles Tang, nesta segunda-feira (16/05) em Curitiba.
Oportunidades - Tang, que auxiliou missões dos estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pernambuco ao país asiático, afirmou que o Paraná possui diversas oportunidades para os empresários chineses: "O Paraná é um local atraente para negócios, principalmente para os setores do agronegócio e para a instalação de indústrias chinesas". O presidente da câmara sugeriu que o governador Beto Richa liderasse a missão. "Podemos iniciar sólidas relações comerciais que vão beneficiar tanto o Paraná quanto a China", completou.
Interesse - O secretário Ricardo Barros reiterou o interesse do Paraná em ampliar os negócios com o país asiático. "Hoje a China é o principal mercado dos produtos paranaenses, mas sabemos que há demanda e espaço para novos negócios em diferentes áreas", disse.
Exportações - Em 2010 as exportações para a China movimentaram cerca de U$ 2,2 bilhões, o que representa 16% da balança comercial paranaense. Por outro lado, foram importados cerca de U$ 2,1 bilhões, ou 15 % do total. "Queremos aumentar esses valores e diversificar os produtos negociados", acrescentou Barros.
Outras alternativas - Além da missão há outras alternativas para ampliação dos negócios entre o Paraná e a China, afirmou Tang. Segundo ele, a implantação de escritórios de representação paranaenses no país asiático e a aproximação do Paraná e de Curitiba com os seus estado (Zhejiang) e cidade (Hangzhou) irmãos podem facilitar as parcerias. "São ações que funcionam com outros estados brasileiros. De fato temos oportunidades e espaço para muitos negócios", disse Tang.
Câmara chinesa - Também participou da reunião o diretor-executivo da câmara chinesa no Paraná, José Eduardo Bom de Oliveira. (AEN)