COCAMAR II: Café é bom negócio para pequeno produtor
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"Produzir café custa caro, mas continua sendo um bom negócio", garante o produtor de Maringá, Valdomiro Balan. Nesta quarta-feira (25/05), o equipamento contratado pela Cocamar para colher a safra em propriedades de cafeicultores associados na região, começou a trabalhar em seu sítio, que fica na localidade São Domingos - saída para Paranavaí. Cafeicultor tradicional, Balan adequou sua lavoura para a mecanização. É também um dos primeiros a possuir um secador, instalado ao lado do terreiro.
Vale a pena - "As coisas vão mudando e a gente precisa acompanhar", diz o agricultor, diante da grande máquina que vai passando devagar sobre as fileiras de cafés e enchendo as comportas de grãos. Substitui o trabalho de 50 homens. "A mão de obra é cara e não tem", justifica Balan, explicando que colher com máquina fica 40% mais em conta, o serviço sai rápido e ninguém precisa depender de trabalhadores, mesmo porque eles estão em falta.
Muito café - De vez em quando a máquina deixa o cafezal e vai para a estradinha. É hora de encher a carreta puxada pelo trator, que fica lotada de café. "É muito café de uma vez", sorri Balan, que vai dirigindo o trator até o terreiro, onde a carga é despejada. Em três ou quatro dias, passa pelo secador e vai para a tulha. "Ficou bem mais fácil que antes", acrescenta.
Lucro - Um bom negócio. Se o preço da saca já beira os R$ 500 e o produtor calcula colher 200 sacas beneficiadas neste ano de safra magra, o faturamento bruto bate em R$ 100 mil. "Metade é despesa", garante Balan. Mesmo assim, ele parece trabalhar satisfeito, certo de que, um ano pelo outro, nada é mais lucrativo na pequena propriedade do que o velho e bom café. (Imprensa Cocamar)