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A semana começa com temperaturas próximas a 0 grau Celsius (°C) e o registro de geadas em grande parte do Sul do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), só não geou na madrugada desta segunda-feira (30/05) ao longo da faixa litorânea entre o Paraná e o Rio Grande do Sul e no norte e oeste do Paraná. Os termômetros (30) devem oscilar nesta segunda-feira entre -2°C e 22°C.
Geada - Segundo Fernando Mendes, do serviço de meteorologia do Paraná (Simepar), a temperatura baixa, com a ausência de ventos e nuvens, favorece a formação de geadas. "O ar seco segue mantendo o dia ensolarado, mas as temperaturas ficam amenas, com sensação de frio mais intenso à tarde, em todas as regiões. A umidade do ar atinge índices baixos no período da tarde. A menor temperatura registrada no estado nessa madrugada foi de 0°C em São Mateus do Sul [estação do Inmet]".
Madrugada mais fria - A madrugada mais fria do ano foi neste domingo (28/05). A mínima registrada pelo Simepar foi em Guarapuava, de -0,5 ºC. Em Curitiba, a temperatura mínima registrada nesta segunda foi de 5°C (a sensação térmica é de 2°C), e os termômetros devem permanecer marcando mínimas abaixo dos 10°C até o fim de semana. A previsão é de chuva na tarde de sexta-feira(3).
Chuva - Não chove há mais de um mês nas regiões oeste, noroeste e sudoeste do Paraná, o que vem prejudicando as lavouras de trigo e milho da segunda safra, que estão no período reprodutivo, mais exigente em água. Nos boletins diários divulgados pelo Departamento Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura, os produtores reclamam que o que já foi plantado está com baixa germinação.
Maior produtor - O Paraná é o maior produtor nacional de trigo. A previsão para este ano é colher 2,85 milhões de toneladas, o que corresponde a 56,6% da produção brasileira prevista para 2011. A segunda safra de milho deve ser de 7,32 milhões de toneladas. As duas safras de milho devem totalizar um volume de 13,18 milhões de toneladas. O Paraná poderá ter participação de 29,7% na produção nacional, com área de plantio de 1,65 milhão de hectares. (Agência Brasil)
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (26/05), o remanejamento de R$ 350 milhões do Programa para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) para o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), para aplicação na safra 2010/11. Dessa forma, o volume de recursos do Procap-Agro totaliza R$ 2,35 bilhões e o do Prodecoop R$ 1,65 bilhão, ambos a serem aplicados até o próximo dia 30 de junho, com até seis anos para pagamento no Procap-Agro e até 12 anos no Prodecoop. A medida contempla pleito do cooperativismo.
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A BM&FBOVESPA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizou nesta quinta-feira (26/05), em São Paulo, o Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012. O encontro, em sua décima edição, reuniu importantes nomes do cenário agropecuário brasileiro e mundial para um debate sobre as tendências dos mercados dos principais produtos do agronegócio nacional e os reflexos macroeconômicos no setor. O evento também teve o objetivo de divulgar as ferramentas de gestão de riscos e os mercados futuros agropecuários. O seminário foi voltado para empresas, produtores, investidores, governo, entidades e instituições ligadas ao agronegócio. O evento teve seis painéis sobre os cenários de mercado na perspectiva de 2011 e 2012, que discutiu as principais cadeias produtivas do agronegócio. O painel sobre milho, aves e suínos foi coordenado pelo superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, teve como palestrante Carsten Wegener, da ADM do Brasil e como debatedor Moacir Henrique Martins, da Marfrig Group.
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O Banco do Brasil apresenta em Paranavaí, nesta sexta-feira (27/05), às 14h30, o projeto de Desenvolvimento da Região do Arenito Caiuá. Para o lançamento do projeto estarão presentes diversas lideranças do agronegócio paranaense, bem como a senadora Gleisi Hoffmann e o governador do Estado, Beto Richa, entre outras. O Banco do Brasil estará representado por seu vice-presidente de Agronegócios, Osmar Dias, entre outros executivos. A apresentação será feita pelo superintendente estadual do Paraná, Paulo Roberto Meinerz, que mostra a proposta de atuação do BB e seus parceiros na região do Arenito.
O Arenito Caiuá - A região do Arenito Caiuá fica no Noroeste do Paraná e abrange 107 municípios, que têm como característica comum a formação por solo arenoso, correspondendo uma área total de 3,2 milhões de hectares. De acordo com dados do Iapar (em 2006), o solo da região é ocupado em sua maioria por pastagens (72%), seguido de lavouras (16%), florestas (6%) e outros usos (6%).
A pesquisa técnica - O corpo técnico do Banco do Brasil e seus parceiros consolidaram os diagnósticos da região com objetivo de identificar as principais demandas do local e de mapear as atividades agropecuárias desenvolvidas. Foram realizadas consultas a materiais bibliográficos e sítios, visitas a entidades e empresas da região, além de reuniões com lideranças. Os técnicos do banco, formados em agronomia, veterinária, entre outras profissões pertinentes, junto das entidades parceiras, verificaram que em alguns municípios da região do Arenito Caiuá existe uma degradação do solo e erosão, baixa produtividade, baixo índice de aplicação de tecnologia no campo, desinteresse dos sucessores e êxodo rural, acima da média do estado (conforme dados do IBGE em 2010).
Proposta de Atuação - O projeto de desenvolvimento do BB para a região envolve parcerias, firmadas com as principais entidades do agronegócio paranaense, pois a atuação de cada uma delas é o que garantirá o sucesso da iniciativa. Serão envolvidas universidades, institutos técnicos e órgãos públicos. Alguns exemplos dos parceiros: Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Prefeituras Municipais, Emater, Embrapa, Conab, Iapar, IAP, Incra, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Unipar, Ocepar, Faep, Fetaep, Senar, Sebrae, Faciap, Associações, Cooperativas, Empresas de Assistência Técnica Privadas e empresas que beneficiam a produção na região. Muitos desses parceiros já sinalizaram positivamente em prol do desenvolvimento da região. A Ocepar será representada no evento desta sexta pelo diretor José Fernandes Jardim Júnior. (Com informação da assessoria de imprensa do BB)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início às atividades para realização do 4º Prêmio Professor do Programa Cooperjovem - edição 2011. O objetivo da premiação é reconhecer e valorizar o trabalho e a dedicação do professor que atua na primeira fase do Programa, dando visibilidade às boas práticas desenvolvidas. Serão selecionados trabalhos realizado por professores do ensino fundamental das escolas públicas e cooperativas educacionais adimplentes com o Sistema OCB/Sescoop, que realizam com seus alunos atividades fundamentadas nos conteúdos do Programa Cooperjovem.
Duas etapas - As inscrições dos trabalhos são realizadas em duas etapas. Na primeira (de 4 a 22 de julho), os professores se inscrevem junto às Unidades Estaduais do Sescoop. Na segunda (de 25 a 29 de julho), as Unidades Estaduais encaminham as fichas à Unidade Nacional. Os professores responsáveis pelos três melhores trabalhos receberão 01 tablet (1º lugar) e 01 notebook (2º e 3º lugares). E ainda, os trabalhos selecionados na primeira fase receberão menção honrosa e serão publicados pela unidade nacional do Sescoop.
Novas categorias - Como forma de proporcionar melhorias e uma constante evolução na qualidade do Programa, este ano a 4ª edição do evento vai premiar trabalhos que apresentarem, além dos critérios estabelecidos nas edições anteriores, duas novas categorias: inovação da metodologia e dos materiais aplicados em sala de aula e integração cooperativa madrinha-comunidade escolar (professores, empregados das escolas ou cooperativas educacionais, alunos e seus familiares). Clique aqui para acessar o regulamento. (Informe OCB)
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O desafio de evoluir na produtividade da lavoura de soja requer do agricultor que ele se disponha a familiarizar-se com outros tipos de parâmetros, como os de perdas, e trabalhar a gestão dos problemas em sua atividade a partir de uma mudança de postura. "A simples renovação do processo operacional pode render um ganho de 10 sacas a mais por hectare", assegurou Afonso Peche Filho, um dos palestrantes do Encontro Cocamar de Produtores de Soja, evento realizado na manhã desta quinta-feira (26/05) na Associação Cocamar, em Maringá. Promovido pela cooperativa, contou com a participação de cerca de 600 produtores e técnicos.
Ritmo - O pesquisador disse que, por ter uma "janela curta" de plantio e ainda sujeita a intempéries, o produtor tende a acelerar o plantio, empregando uma velocidade acima do recomendado. Ao mesmo tempo, advertiu, há "perdas crônicas" de tempo nas operações que poderiam ser melhor gerenciadas. "Na propriedade, há diferentes ambientes operacionais e para cada um existe um jeito de se trabalhar, mas a tendência é uniformizar o procedimento de plantio", afirmou.
Qualidade - Para Peche, não adianta investir em insumos e equipamentos de baixa qualidade. "O agricultor pensa que está ganhando na compra, mas ele perde na prática, na produtividade." O Encontro foi completado com a palestra da especialista da Universidade de Rio Verde (Fesurv), Jurema Fonseca Rattes, cujo foco foi o combate ao percevejo e a estratégia a ser adotada diante de grandes populações.
Conhecimentos - "São produtores escolhidos a dedo, altamente profissionais e tecnificados, que podem nos auxiliar na multiplicação das novas tecnologias", disse o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, na abertura do evento. Segundo ele, a incorporação de novos conhecimentos ao campo "é um processo constante e dinâmico, sempre com novos desafios". Segundo ele, o papel da cooperativa, nesse caso, é o de possibilitar uma ponte entre as novidades e a sua aplicação nas lavouras. "A busca pelo incremento da produtividade e o aperfeiçoamento do processo produtivo pode significar a competitividade do agricultor", completou. Ainda de acordo com o gerente técnico da Cocamar, Aparecido Fadoni, que coordena o trabalho dos profissionais da cooperativa realizado a campo, tem sido fundamental discutir com os agricultores os pontos relacionados à gestão das propriedades e incentivar o uso de tecnologias adequadas para ampliar produtividade e a renda dos cooperados. (Com informações da Imprensa Cocamar)
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"Produzir café custa caro, mas continua sendo um bom negócio", garante o produtor de Maringá, Valdomiro Balan. Nesta quarta-feira (25/05), o equipamento contratado pela Cocamar para colher a safra em propriedades de cafeicultores associados na região, começou a trabalhar em seu sítio, que fica na localidade São Domingos - saída para Paranavaí. Cafeicultor tradicional, Balan adequou sua lavoura para a mecanização. É também um dos primeiros a possuir um secador, instalado ao lado do terreiro.
Vale a pena - "As coisas vão mudando e a gente precisa acompanhar", diz o agricultor, diante da grande máquina que vai passando devagar sobre as fileiras de cafés e enchendo as comportas de grãos. Substitui o trabalho de 50 homens. "A mão de obra é cara e não tem", justifica Balan, explicando que colher com máquina fica 40% mais em conta, o serviço sai rápido e ninguém precisa depender de trabalhadores, mesmo porque eles estão em falta.
Muito café - De vez em quando a máquina deixa o cafezal e vai para a estradinha. É hora de encher a carreta puxada pelo trator, que fica lotada de café. "É muito café de uma vez", sorri Balan, que vai dirigindo o trator até o terreiro, onde a carga é despejada. Em três ou quatro dias, passa pelo secador e vai para a tulha. "Ficou bem mais fácil que antes", acrescenta.
Lucro - Um bom negócio. Se o preço da saca já beira os R$ 500 e o produtor calcula colher 200 sacas beneficiadas neste ano de safra magra, o faturamento bruto bate em R$ 100 mil. "Metade é despesa", garante Balan. Mesmo assim, ele parece trabalhar satisfeito, certo de que, um ano pelo outro, nada é mais lucrativo na pequena propriedade do que o velho e bom café. (Imprensa Cocamar)
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Após dez anos, o Brasil voltará a ter uma legislação ambiental, que além de ser fruto de amplo debate democrático, considerou a ciência e os avanços tecnológicos da agricultura para produção de alimentos de forma sustentável. A avaliação é do deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR), que há quatro anos participa desse debate como um dos protagonistas, inicialmente no governo federal, como ministro da Agricultura, e depois na Câmara dos Deputados.
Medida Provisória - A legislação ambiental predominante no País tem como base uma medida provisória (MP nº 2.166-67, de 2001) que virou lei sem ter sido votada pelo Congresso. Dessa MP decorreram milhares de atos, seja por decretos e portarias, seja por resoluções de órgãos ambientais. Como resultado, segundo o parlamentar, mais de 80% das normas anteriores, previstas pelo Código de 1965, foram profundamente alteradas, inclusive os conceitos estabelecidos por agrônomos e especialistas que o elaboraram.
Discurso - "As mudanças aconteceram sem a participação de parlamentares, nem de organismos institucionais, como o Ministério da Agricultura, ou representantes de produtores e de outras instituições, ressalvadas as ONGs que, normalmente, são aliadas do próprio Ministério do Meio Ambiente", explica. Para ele, essa omissão afastou a ciência das decisões e o tema acabou contaminado pelo discurso ideológico e doutrinário.
De fora - Stephanes destaca pontos importantes que ficaram de fora das discussões sobre a atualização do Código Florestal, como o uso de novas tecnologias pela agricultura que proporcionaram aumento de produtividade; o plantio com sustentabilidade e em áreas degradadas. Ele lembra que a agricultura brasileira vem se tornando uma das mais eficientes do mundo e o crescimento se dá, predominantemente, em função do aumento da produtividade.
Transformação expressiva - Para o deputado, desde os códigos de 1934 e 1965, houve transformações expressivas na ciência agrícola, entre elas a o plantio direto (ou no plantio na palha) e a descoberta da fixação biológica de nitrogênio, que retira este elemento químico da atmosfera, convertendo-o em compostos importantes para plantas e, ainda, reduzindo o custo de produção.
Criminalização - Na defesa da alteração do Código Florestal, o parlamentar ressalva, ainda, que a legislação em vigor considera irregulares e até mesmo criminaliza mais de 80% dos agricultores. Isso porque as regras para uso das áreas foram alteradas sem considerar a produção de várias regiões, onde se planta secularmente e de forma sustentável em encostas, topos de morro e várzeas. "Assim, se a legislação fosse aplicada um milhão de pequenos e médios produtores teriam de deixar o campo", comenta.
Democratização - Segundo o ex-ministro, o grande desafio do debate sobre o Código Florestal foi mostrar à sociedade que as alterações não visam ao desmatamento e que os produtores são os principais interessados na preservação dos rios e da qualidade do solo. Como conquista, além de atualizar a legislação ambiental, ele cita a democratização do tema, que deixou de ser tratado apenas por ambientalistas.
Debate - "Diferentemente da legislação anterior, o Código Florestal foi amplamente debatido, não apenas durante minha gestão no Ministério da Agricultura, mas por instituições de pesquisa, representantes do setor rural e pela comissão especial da Câmara dos Deputados que realizou mais de 70 audiências públicas por todo o Brasil", conclui. (Assessoria de imprensa do deputado Reinhold Stephanes)
Clique aqui e confira os principais pontos do novo texto do Código Florestal
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou nesta quinta-feira (26/05), que o governo colocará R$ 107 bilhões à disposição dos produtores rurais para a safra 2011/2012. "É um aumento de 7% em relação ao Plano Agrícola passado. São recursos que darão o suporte necessário para mantermos um protagonismo no mercado mundial de alimentos", disse.
Anúncio - Rossi fez o anúncio em São Paulo, durante a abertura do Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012, promovido por BM&F Bovespa e Ministério da Agricultura. O ministro fez um balanço da agricultura brasileira e ressaltou as sucessivas quebras de recorde de produção de grãos. "Para a próxima safra, o Brasil vai colher mais de 160 milhões de toneladas de grãos", disse. "A agricultura empresarial e familiar terá à disposição R$ 123 bilhões", completou.O anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2011/12 está previsto para junho, em data a ser definida pelo ministro e a presidenta Dilma Roussef, provavelmente antes da reunião dos ministros da Agricultura do G-20, a ser realizada em Paris, a partir de 21 de junho.
Cana-de-açúcar - Durante o seminário, Rossi confirmou, entre as medidas do plano, a criação de uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana-de-açúcar. "Isso é importante para garantir competitividade e ganhos de produtividade do setor", comentou.
Ele também anunciou recursos de estímulo à pecuária. "O produtor precisa de condições especiais de financiamento, que permitam a retenção e a compra de matrizes", disse o ministro. Rossi destacou que, no passado recente, na média nacional, um terço das vacas foram abatidas. "Isso garantiu rentabilidade no curto prazo, mas trouxe riscos para o produtor no médio e longo prazos", admitiu.
Recuperação - O ministro da Agricultura comentou que o plano safra prevê crédito para projetos agropecuários destinados à recuperação de pastagens degradadas. "O Programa Agricultura de Baixo Carbono tem como meta recuperar, em dez anos, 30 milhões de hectares de áreas degradadas", disse. O objetivo é garantir ganhos de produtividade com a mitigação da emissão de gases de efeito estufa, garantindo o cumprimento das metas fechadas pelo Brasil em Copenhagen.
Projetos sustentáveis - "Poucos países do mundo têm condições de aumentar a produção de alimentos sem comprometer seus recursos naturais. O Brasil está na vanguarda em projetos agropecuários sustentáveis", disse Wagner Rossi. Ele ressaltou que o país tem condições de ampliar as exportações, garantir o abastecimento interno, conciliando o aumento da produção de grãos e de proteína com a preservação do meio ambiente.
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Emissão menor - A redução da emissão dos gases de efeito estufa é um dos principais objetivos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo em julho de 2010, e está no centro estratégico do novo Plano Agrícola e Pecuário. O Programa ABC vai englobar todas as iniciativas do governo para estimular a produção sustentável, como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora).
Plano Agrícola e Pecuário (PAP) - Principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro. As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para mais de 40 produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.
Programa ABC - O Programa Agricultura de Baixo Carbono foi instituído em junho de 2010 para incentivar o uso de práticas no campo que tragam maior eficiência e permitam a redução da emissão dos gases de efeito estufa. O programa previa, na safra passada, R$ 2 bilhões a taxas de juros de 5,5% ao ano para o produtor investir em técnicas como plantio direto na palha, recuperação de áreas degradadas, projetos de integração lavoura-pecuária-floresta e plantio de florestas comerciais. A linha central da iniciativa é garantir mais renda ao produtor e preservação do meio ambiente. (Mapa)
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O Ministério da Agricultura informou nesta quinta-feira (256/05) que Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China publicou a lista dos três primeiros estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar carne suína para o mercado chinês. São eles: a unidade da Brasil Foods em Rio Verde (GO), a da Aurora em Chapecó (SC) e a da Marfrig em Itapiranga (SC). Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a expectativa é de que outros estabelecimentos sejam aprovados para exportar à China. Ele disse que o ministério brasileiro ficou de responder a questionamentos dos chineses sobre outras fábricas visitadas durante a missão que veio ao país no fim de 2010. A abertura da China à carne suína brasileira foi anunciada durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país em abril. (Valor Econômico)