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CÂMARA DOS DEPUTADOS: Sistema OCB apresenta prioridades do setor na Comissão de Agricultura

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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve reunido nesta quarta-feira (28/03) com o novo presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, Raimundo Gomes de Matos (CE), para apresentar as prioridades do cooperativismo no ano de 2012. Entre as reivindicações mais relevantes, Freitas destacou o Ano Internacional das Cooperativas e projetos de lei que tratam sobre questões orçamentárias e tributárias de interesse do cooperativismo.


Apoio - “Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para colaborar com o desenvolvimento do setor”, disse Gomes de Matos, que atua também como representante do ramo Turismo e Lazer na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O deputado recebeu com satisfação o dirigente cooperativista e se comprometeu a trabalhar de forma empenhada em prol do segmento.


Fórum de discussão - “A Comissão de Agricultura é um dos principais fóruns de discussão no Congresso de questões relevantes para o cooperativismo. Essa abertura para uma ação conjunta é fundamental para garantirmos o atendimento às necessidades do movimento, visando melhorar, cada vez mais, a realidade de nossas cooperativas”, realçou Freitas.


Prioridades – Os pontos ressaltados ao presidente da comissão foram:


Ano Internacional das Cooperativas (2012): Proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se do reconhecimento internacional do modelo cooperativista como importante fator de desenvolvimento econômico e social contribuindo, entre outros aspectos, para a erradicação da pobreza. A ONU sugere que o setor promova ações que tenham por objetivo mostrar as empresas cooperativas e sua possibilidade de desenvolvimento inclusivo, tais como: ações de empoderamento feminino, inclusão de jovens e oportunidades de empregos, encorajando o empreendedorismo e mostrando o cooperativismo como instrumento minimizador da pobreza.


PL nº 3.067/2011: A proposição, redigida em parceria com o Sistema OCB, possibilita o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pelos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito. Aprovado no Senado Federal em 2011, no momento, o projeto aguarda parecer do deputado Valdir Colatto (SC), integrante da Frencoop, na CAPADR.


PLC nº 271/2005: A proposição visa dar o adequado tratamento tributário às operações praticadas pelas cooperativas, demonstrando exatamente em que momento incide a legislação tributária brasileira em suas operações. Contempla o conceito de ato cooperativo e de ato não-cooperativo, permitindo uma rápida aferição de sua diferença e o momento certo de incidência da norma tributária. O Sistema OCB solicita urgência no processo de discussão e deliberação do projeto, além de um amplo diálogo entre o cooperativismo, a Frencoop e o governo na definição do ato cooperativo, que está pendente desde a Constituição Federal de 1988, trazendo uma grande insegurança jurídica para setor.


PL nº 3.723/2008: O projeto, de autoria do Poder Executivo, visa regulamentar, em regime ordinário, o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo. O Sistema OCB não concorda com a proposta e a matéria encontra-se na Comissão da Agricultura da Câmara, sob relatoria do deputado Domingos Sávio (MG).

 

PL nº 5/2011: Institui o Programa Nacional de Produção de Biocombustíveis por Cooperativas (PNBC), através do qual os produtores rurais poderão associar-se em cooperativas agropecuárias para produção e comercialização de biocombustível, com isenção de tributos indiretos sobre a produção desses produtos e permissão de venda direta. O projeto tem aprovação do mérito pela OCB e aguarda parecer do relator, deputado Josias Gomes (BA), na Comissão da Agricultura da Câmara. (Informe OCB)

APRENDIZ COOPERATIVO: Programa do Sescoop é apresentado a auditores-fiscais do Trabalho

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Tendo em vista o lançamento do programa Aprendiz Cooperativo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi convidado a participar de uma mesa redonda promovida pelo Departamento de Fiscalização do Trabalho (órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE). O debate, realizado durante o encontro anual de Auditores-Fiscais do Trabalho, em Belo Horizonte (MG), contou com a presença representantes de entidades parceiras da fiscalização da aprendizagem, como a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), e dos Serviços Nacionais de Aprendizagem Industrial (Senai), Comercial (Senac) e dos Transportes (Senat).


Inserção no mercado de trabalho - O encontro, que reúne coordenadores regionais de fiscalização desse tipo de projeto nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego, além de Auditores-Fiscais do Trabalho, tem como objetivo fomentar discussões sobre a inserção de aprendizes no mercado de trabalho. Promovido pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), proporciona o conhecimento das ações e a integração das entidades envolvidas no desenvolvimento de programas de aprendizagem com os agentes de fiscalização que, segundo o Diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho, Leonardo Oliveira, “é de suma importância para o incremento da aprendizagem”.


Apresentanção - A analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop, Edlane Melo, foi quem representou a instituição na mesa de debates. Ela destacou durante a apresentação que o trabalho de elaboração do programa Aprendiz Cooperativo contou, desde o início, com a colaboração dos auditores-fiscais do Trabalho no Distrito Federal, Isabela Galvão e João Cortês. E ressaltou a importância de contar com o apoio das unidades estaduais na implantação, sensibilizando as cooperativas.


Reação positiva - Edlane ressaltou, ainda, a reação positiva dos auditores presentes ao encontro com relação ao programa do Sescoop: “O grupo se mostrou fortemente interessado em acompanhar de perto, inclusive como orientadores, o desenvolvimento do programa Aprendiz Cooperativo nas unidades estaduais do Sescoop”. (Informe OCB)

CFC: Conselho de Contabilidade busca aproximação com o Sistema OCB

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Em reunião na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília (DF), na tarde desta quarta-feira (28/03), a gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi apresentada à nova vice-presidente Técnica do órgão, Verônica Souto Maior, eleita em janeiro deste ano. O encontro, realizado a pedido do CFC, teve como objetivo dar prosseguimento ao trabalho conjunto realizado pelas instituições no sentido de convergir os interesses de ambas.


Laços mais fortes - “Nós já mantínhamos uma relação bem próxima com o CFC, mas sentimos, com a receptividade da nova vice-presidente, que estes laços se tornarão mais fortes e mais estreitos de agora em diante”, comentou a gerente Susan Miyashita Vilela, referindo-se à clara manifestação de empatia pelo movimento cooperativista externada pela dirigente.

 

Parceria - Verônica defendeu o desenvolvimento de projetos em parceria, com mais robustez, para garantir maior qualificação e profissionalização às cooperativas. “Encaramos diversas realidades distintas e precisamos atender a todos igualmente. Por esse motivo, queremos ouvir vocês, para identificarmos a melhor forma de trabalharmos juntos”, pontuou.

 

Formalização de convênio - A vice-presidente sugeriu a formalização de um convênio entre as entidades como forma de viabilizar uma parceria institucional para profissionalização dos contadores que atuam em cooperativas. A ideia é atingir a todos os profissionais, das mais variadas localidades, de forma padronizada, disseminando um entendimento uniforme sobre os procedimentos e normativos vigentes. “Enquanto isso, o trabalho pelo credenciamento do Sescoop junto ao CFC continua. O objetivo é proporcionar aos profissionais o reconhecimento oficial quando da participação em capacitações promovidas pelo Sescoop”, ressaltou Susan.(Informe OCB)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA I: Programa Bioclima Paraná é aprovado na CCJ

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Nesta quarta-feira (28/03) foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná, o Projeto de Lei nº 119/12, de autoria do Poder Executivo, que institui o Programa Bioclima Paraná, trazendo compensações financeiras para quem preservar os recursos naturais. A compensação pode ser na forma de incentivo para agricultores que tenham propriedades em áreas de APP – Área de Preservação Permanente – ou Reserva Permanente de Proteção – RPN nas suas propriedades. O programa prevê também um selo de sustentabilidade para as empresas que participarem. “O Paraná sai na frente porque tenho certeza que essa legislação será referência para todo o país e será aderida por outros Estados da federação, por se tratar da mais moderna que viabiliza compensar quem preserva o meio ambiente”, comenta o deputado Cesar Filho.


Justiça - Segundo o deputado, esse projeto traz justiça para os produtores da região de Guarapuava, que concentra a maior área de preservação de mata nativa do centro sul do Paraná. “A verdade é que diante da atual legislação, quem preservou é penalizado. Aqueles que no passado acabaram com nascentes e matas ciliares hoje produzem em todo seu território e nós, que fizemos essa preservação, que ficamos incapacitados de produzir nestas áreas não temos qualquer tipo de compensação para o bem que trazemos ao meio ambiente”.


Reserva legal - A partir de agora, aquele pequeno proprietário rural que tiver um excedente de reserva legal em sua propriedade, poderá ceder a sua área àquele produtor que não tem mais uma única árvore nativa, vinculando sua área à outra propriedade rural do Estado, mas recebendo um arrendamento por essa área. “Com esse novo projeto, vai valer a pena preservar, pois ao invés de ficar tentado produzir em áreas nativas com baixas condições de retorno, o produtor vai receber uma renda líquida para manter sua família e preservar o patrimônio natural do nosso Estado”, conclui Cesar Filho. (Assessoria de Imprensa do deputado Cesar Filho)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA II: Casas rurais atenderão famílias da região do norte pioneiro

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As famílias de Carlópolis, Joaquim Távora, Quatiguá e Andirá serão contempladas com a construção de 72 casas rurais. A assinatura do convênio irá acontecer na próxima sexta-feira (30/03), em Santo Antônio da Platina, na abertura da 40° EFAPI que está programada para iniciar às 19hs. Muitas famílias que moram na área rural aguardavam por essa notícia, pois muitos moram em casas alugadas poderão ter suas casas próprias. O convênio realizado com o governo estadual por meio da Cohapar e o governo federal por meio da Caixa Econômica Federal irá beneficiar 18 famílias no município de Carlópolis com investimentos de R$ 450mil previstos e Joaquim Távora deverá receber investimentos de R$ 625mil na construção de 25 casas rurais. Já os municípios de Quatiguá e Andirá também serão beneficiados com a construção de 29 habitações rurais,15 unidades para Quatiguá com investimentos de R$ 375mil e 14 casas rurais para Andirá com investimentos de R$ 350 Mil. No total serão investidos R$1,8 milhão. O deputado Hermas Junior participará da assinatura do convênio, pois realizou a indicação de construção de casas nesses municípios.

 

Reformas - O Governo do Estado publicou esta semana a assinatura do convênio para reforma e ampliação de mil unidades habitacionais dos agricultores ,que serão executadas pelos programas Morar bem Paraná Rural e Minha Casa Minha Vida Rural. O convênio é uma parceria com a Coperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf) que serão realizadas pelos programas Morar Bem Paraná Rural e Minha casa Minha Vida Rural. (Imprensa parlamentar)

RECURSOS: Comissão ouvirá ministro sobre elaboração do PAC da Agricultura

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai ouvir o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, sobre a elaboração de um plano de ações para o setor, chamado de “PAC da Agricultura”. A iniciativa do debate, ainda sem data marcada, é do deputado Celso Maldaner (PMDB-SC). O deputado afirma que, segundo informações divulgadas pela imprensa, o governo federal tem realizado estudos para estabelecer políticas de longo prazo para a agropecuária, que poderão resultar em um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) específico para o setor. Segundo Maldaner, essas políticas podem abranger o armazenamento e o transporte de produtos e beneficiar tanto a agricultura empresarial quanto a familiar. (Agência Câmara)

VOTAÇÃO: Câmara aprova texto da Lei Geral da Copa

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O Plenário aprovou na quarta-feira (28/03) a Lei Geral da Copa (PL 2330/11), que disciplina os direitos comerciais da Federação Internacional de Futebol (Fifa) na realização da Copa do Mundo de 2014 e estabelece privilégios temporários para a entidade e seus associados durante o evento esportivo. As regras do projeto valem também para a Copa das Confederações, que o Brasil sediará em 2013. O texto aprovado é o parecer do deputado Vicente Candido (PT-SP), elaborado com base na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Um dos pontos mais polêmicos, a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante as partidas terá de ser negociada pela Fifa com cada estado.


Venda de bebidas - A regra geral que permitia a venda de bebidas foi retirada do texto pelo relator, mas o Plenário manteve artigo que suspende normas do Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/03) sobre o tema. Como o estatuto é genérico sobre a venda de bebidas, cada estado regulamentou o assunto de maneira diferente. Vicente Candido explicou que, nos estados onde as leis estaduais apenas se referem ao artigo suspendido, a bebida alcoólica está liberada durante a Copa. Naqueles em que existir um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público, que tem força de lei, a liberação terá de ser negociada com o Ministério Público local. “Em alguns casos, a negociação será com o legislativo local e, em outros casos, com o Ministério Público", disse o relator. Em votação nominal, o Plenário rejeitou dois destaques sobre o tema. Um do PSDB e outro do PSC. Ambos pretendiam proibir a venda de bebida alcoólica nos estádios durante os jogos. Outro artigo do estatuto que será suspenso durante a Copa do Mundo proíbe a prática de preços abusivos dos produtos alimentícios vendidos nos estádios. 


Segurança - Inicialmente contestada pelo governo, permaneceu no texto aprovado a cláusula que atribui à União a responsabilidade por danos causados à Fifa por ação ou omissão, inclusive os decorrentes de incidentes ou acidentes de segurança relacionados aos eventos. Se os danos forem causados por terceiros, a União indenizará a Fifa e ficará sub-rogada dos direitos contra quem causou os danos. (Agência Câmara)

PLANTIO: EUA devem aumentar área de milho nesta safra

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgará na sexta-feira (30/03) o primeiro relatório sobre expectativa de plantio da safra norte-americana. O documento deve mexer com o mercado de commodities, pois a expectativa é de que os Estados Unidos plantem uma área maior de milho este ano. De acordo com o analista da consultoria Safras e Mercado, Paulo Molinari, a área plantada de milho deve chegar a 94,7 milhões de acres, medida usada no país americano. Convertido para hectare, a previsão é que eles plantem 38,3 milhões de hectares. “É a maior área plantada desde a 2ª Guerra Mundial”, informou Molinari. Na safra anterior, os norte-americanos plantaram 91,9 milhões de acres (37,2 milhões de hectares).


Soja - Porém, mesmo com aumento da área plantada com milho, o plantio de soja não deve sofrer redução. Segundo Molinari, os Estados Unidos devem plantar algo em torno 75,5 milhões de acres (30,5 milhões de hectares), pouco mais do que foi cultivado na safra anterior, quando foram plantados 74,98 milhões de acres (30,3 milhões de hectares). A área maior se deve, especialmente, ao uso do solo que anteriormente fazia parte de um programa de compensação pelo não-uso do solo do governo norte-americano.  (Aprosoja)

GOVERNO: Richa negocia liberação de recursos em encontros em Brasília

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O governador Beto Richa participou nos últimos dois dias de uma série de reuniões em Brasília para negociar a liberação de recursos para o Estado. Entre os temas tratados estão os empréstimos internacionais solicitados pelo Paraná e também a ampliação da parceria com o governo federal para projetos habitacionais.

Na noite de terça-feira, Richa teve um encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Durante a reunião, o governador fez um relato dos projetos do Paraná que tramitam em Brasília e pediu apoio do Palácio do Planalto para que os processos sejam agilizados. 


Financiamentos - Um dos principais temas debatidos com a ministra foi a liberação pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) dos pedidos de financiamentos internacionais que estão em avaliação no órgão. O Estado negocia cerca de R$ 1,7 bilhão em empréstimos com organismos nacionais e internacionais de fomento, com contrapartida de R$ 2 bilhões. Richa lembrou que no final do ano passado foi assinado pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um termo de ajuste que amplia em R$ 1,364 bilhão a capacidade do Paraná de contrair financiamentos internos e externos para investimentos. O compromisso faz parte do Programa de Ajuste Fiscal do governo federal. 


Aval - Richa explicou que o Ministério do Planejamento já deu aval para várias propostas de captação de recursos pelo Estado, mas ainda falta a STN concluir a última etapa de análise dos processos para que a documentação seja enviada para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). O governo estadual também aguarda a liberação pela Secretaria do Tesouro Nacional da análise da capacidade de endividamento de cerca de 180 municípios paranaenses. Todos já negociaram empréstimos do Fundo de Desenvolvimento Urbano com o Estado. Os recursos estão garantidos e serão aplicados em obras de infraestrutura urbana.


Habitação - Na quarta-feira (28/03), Richa e o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, estiveram na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, para uma reunião com o presidente da instituição, Jorge Fontes Hereda. Ele pediu a ampliação da parceria que o Estado tem com o banco para a realização de novos projetos habitacionais no Estado. “Temos uma boa relação com a Caixa e gostaríamos de aumentar, por meio de novas parcerias com o governo estadual, o volume de investimentos em moradias no Estado”, defendeu o governador.  Richa explicou à direção da Caixa que o governo tem como meta atender 100 mil famílias com moradia até 2014 com o programa Morar Bem Paraná da Cohapar. “É uma meta ousada e estimulante, pois atende famílias da área urbana e do meio rural. Por isso, é fundamental buscarmos recursos em todas as fontes disponíveis”, disse o governador, que também teve um encontro técnico no Ministério das Cidades para tratar do mesmo assunto. (AEN)

EXPORTAÇÃO: Embarques de grãos pelo Porto de Paranaguá crescem 37%

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O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, exportou, de janeiro até agora, 3,4 milhões de toneladas de grãos. O volume é 37% superior ao registrado no ano passado. O embarque diário realizado no corredor tem sido de 65 mil toneladas, em média. Considerando apenas a exportação de soja, no primeiro trimestre foram embarcadas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, 1,6 milhão de toneladas. O volume é 117% superior ao registrado em 2011 no mesmo período. Já o farelo de soja apresentou alta de 43% em relação a 2011, totalizando 1,1 milhão de toneladas exportadas. 


Expansão - O secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, dando cumprimento ao Plano de Governo, determinou que a administração da Appa trabalhe nos projetos de expansão da capacidade estática do Porto para melhor atender a safra de grãos. “Nos próximos 60 dias estaremos fechando o escopo das melhorias a serem executadas no corredor de exportação em caráter emergencial e para os próximos anos”, afirmou o secretário.  Um dos projetos de expansão dos portos paranaenses visa substituir quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais de Porto de Paranaguá. Juntos, eles somam capacidade estática de 54 mil toneladas.


Modernização -  A obra de modernização prevê a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora. Por outro lado, a Appa trabalha ainda no projeto de modernização e repotenciamento do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, com o objetivo de elevar os níveis de produtividade, redução de perdas e principalmente atendimento das exigências ambientais e de controle de zoonoses.


Mudanças - Desde o inicio do Governo Beto Richa, várias mudanças foram implementadas nos portos paranaenses para bem atender a safra de grãos. Ações como a ampliação na capacidade estática do sistema e a melhoria no sincronismo das atividades logísticas permitiram que o complexo do Corredor de Exportação melhorasse seu desempenho. A criação da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná (SEIL) também contribuiu neste processo,  possibilitando a integração das demandas do setor portuário, ferroviários e dos sistemas de acesso. Além disso, a Appa, em sintonia com o Plano Nacional de Logística Portuária, esta finalizando o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos Portos do Paraná. Neste plano, serão estabelecidos em conjunto com o Conselho de Autoridade Portuária (CAP), os investimentos públicos e privados para aplicação em curto, médio e longo prazos. A intenção é definir o Plano de Ocupação de Áreas para projetar o porto das próximas décadas. (Imprensa APPA)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi São Cristóvão encerra processo Assemblear

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Na manhã de sábado (24/03), a cooperativa Sicredi São Cristóvão PR/SC realizou, em Mariópolis, no Sudoeste do Estado, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), reunindo os 57 delegados representantes dos mais de 23 mil associados distribuídos em cada uma de suas 17 Unidades de Atendimento, no Paraná e Santa Catarina. Na oportunidade, foram apresentadas e submetidas à aprovação as ações e resultados do exercício financeiro de 2011, bem como apresentadas as metas e o planejamento para o ano de 2012.

 

Presenças - A AGO, que encerra o processo iniciado com as Assembleias de Núcleo, reuniu o presidente Clemente Renosto, o vice Hélio Bellan, além dos conselheiros (de Administração e Fiscal), superintendente, gerentes regionais, representantes da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Central Sicredi PR/SP, os prefeitos de Mariópolis e Ouro Verde e colaboradores da cooperativa.

 

Participação dos delegados - Na abertura realizada pelo presidente, Clemente Renosto, ele ressaltou a participação efetiva dos delegados, exercendo o papel de representatividade dos associados. "É preciso ressaltar que, ao longo das nossas Assembleias de Núcleo nossos associados, além de elegerem os delegados, aprovaram por unanimidade o que foi apresentado. Dentro deste novo modelo de governança corporativa adotada pelo Sicredi, estamos cumprindo nosso papel de gestão democrática e transparente".

 

Melhor ano - O presidente destacou também os resultados atingidos pela cooperativa durante o ano de 2011, sendo este o melhor em mais de duas décadas de existência. Com um resultado financeiro superior à marca de R$ 52,8 milhões de reais (crescimento superior a 30% em relação ao ano anterior), as sobras da cooperativa totalizaram R$ 5,6 milhões de reais, sendo que aproximadamente R$ 2 milhões foram revertidos aos associados, considerando-se juros ao capital e o montante à disposição da AGO. "Estes resultados só foram possíveis porque nossos associados acreditaram no trabalho desenvolvido a partir do planejamento que fizemos. Com isso superamos metas e alcançamos resultados muito positivos", afirmou Renosto.

 

Exemplo - Entre os convidados, o superintendente da Ocepar, José Roberto Riken traçou um panorama sobre a evolução do cooperativismo de crédito e sua importância para o fortalecimento da economia. Ele lembrou o desempenho da cooperativa Sicredi São Cristóvão para os municípios onde atua. "É uma longa história de contribuição com a sociedade em geral, Cristóvão um exemplo de gestão dentro do sistema", disse.

 

Administração séria - Para o superintendente de Supervisão da Central Sicredi PR/SP, Reginaldo José Pedrão, os resultados demonstrados na Assembleia Geral Ordinária da cooperativa reforçam todos os argumentos com relação ao planejamento, modelo eficiente de gestão e participação dos associados. "Os números aumentaram, as metas foram superadas e os objetivos alcançados. Isso demonstra a administração séria e transparente dos diretores, comprometimento dos colaboradores e um planejamento eficaz", destacou.

 

Avaliação positiva - Ao final, o presidente Clemente Renosto avaliou de forma muito positiva o fechamento do Processo Assemblear e reforçou os planos de investimento ao longo do ano, que envolvem a abertura de até duas novas Unidades de Atendimento, aumento do quadro social e 17%, articulação de um novo município para a realização do programa social A União Faz a Vida, campanhas e premiações para os associados, entre outros. "Iremos alcançar novamente resultados muito positivos, mas que dependem do empenho de todos os envolvidos neste processo. Somente dessa forma poderemos continuar nos desenvolvendo dentro do planejado", finalizou o presidente da cooperativa Sicredi São Cristóvão. (Imprensa Sicredi São Cristóvão)

RAMO CRÉDITO III: Sicoob Cascavel inaugura PAC em Céu Azul

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No dia 09 de março, foi inaugurado mais um PAC do Sicoob Cascavel, em Céu Azul, Oeste do Estado, esse novo ponto de atendimento faz parte do plano de expansão da cooperativa, que prevê a instalação de mais doze unidades até 2015. Estiveram presentes autoridades do município, a diretoria da cooperativa e a população local. O PAC nasce com boa representatividade, pois é uma prática usual da cooperativa buscar parcerias com as associações comerciais antes de iniciar qualquer trabalho na cidade, o que ocorreu com associação comercial local. "Quando fui procurado pela diretoria do Sicoob, fiquei muito feliz por saber que mais uma cooperativa iria fazer parte da nossa cidade, e isso ajuda no crescimento do nosso município", disse o presidente da Associação Comercial de Céu Azul, Paulo Fernando Sima.

 

Capacidade produtiva e empreendedorismo- Já o prefeito de Céu Azul, José Eneron da Silva Telles, afirmou que a chegada do PAC na cidade é reflexo da capacidade produtiva das pessoas do município e do empreendedorismo da cooperativa em apostar na cidade. "O cooperativismo já é uma marca dos agricultores de Céu Azul e a tendência é que os volumes de investimentos neste setor aumentem nos próximos anos pela força do agronegócio em nossa cidade. O Sicoob está de parabéns por investir em nosso município e ,certamente, os frutos deste empreendimento serão colhidos, trazendo benefícios a todos", ressaltou o prefeito José Eneron. (Informativo Sicoob Central PR)

RAMO CRÉDITO IV: Sicoob Central Paraná presente na ExpoParanavaí 2012

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O Sicoob Noroeste esteve no Centro do Agronegócio do Noroeste do Paraná entre os dias 09 a 18 de março, durante a 41° edição da Expo Paranavaí. O evento foi organizado pela Sociedade Rural do Noroeste do Paraná com apoio da Prefeitura Municipal de Paranavaí e contou com diversas atrações como shows, leilões e palestras voltadas para os produtores rurais. Um estande foi organizado pelo Sicoob Noroeste com o apoio da área de Gestão de Crédito Rural do Sicoob Central Paraná. O objetivo principal foi à divulgação do Sicoob corno instituição apta a atender as necessidades dos Produtores Rurais em linhas de crédito voltadas para o agronegócio. Vários negócios foram fechados durante o evento, possibilitando a aplicação de aproximadamente R$ 3 milhões em operações de custeio e investimento. O evento foi um grande sucesso e possibilitou maior visibilidade para o Sicoob como instituição parceira do agronegócio. (Informativo Sicoob Central PR)

C.VALE I: Lista de aprovados no Programa Jovem Aprendiz é divulgada

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O Departamento de Recursos Humanos da C.Vale divulgou ,na terça-feira (27/03), a relação dos candidatos aprovados na última etapa do processo de seleção do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo. Oitenta e quatro adolescentes se inscreveram, dos quais 35 serão contratados pela C.Vale. Eles prestarão serviços administrativos por dois anos na sede da cooperativa, em Palotina, Oeste do Paraná. Os aprovados começam a trabalhar nos dias 12 e 13 de abril.  Informações com Cleia pelo telefone 3649-8181, ramal 8940. Clique aqui para ver a relação completa dos aprovados.  (Imprensa C.Vale)

C.VALE II: Cooperativa promove hoje Seminário da Mulher

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CÓDIGO FLORESTAL: Líderes decidem votar projeto em abril

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Os líderes partidários chegaram a um consenso e decidiram votar nesta quarta-feira (28/03) a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) e deixar a votação do Código Florestal (PL 1876/99) para o mês de abril. O acordo foi costurado pelo presidente da Câmara, Marco Maia, que está exercendo interinamente a Presidência da República. A presidente em exercício, Rose de Freitas (PMDB-ES), comemorou a desvinculação entre as duas votações. "A Lei Geral da Copa não tem nada a ver com o Código Florestal, e fiquei feliz de ver que o caminho democrático do diálogo é sempre melhor", disse.

 

Definição da agenda - Líderes de oposição disseram que o acordo mostra que cabe ao Parlamento definir a sua própria agenda. "Na semana passada, o governo quis impor uma agenda a esta Casa, e demos uma resposta firme. Agora, todos os impasses estão superados, os ânimos serenados e a Câmara reafirma a sua capacidade de construir a sua própria agenda", disse o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

 

Código Florestal - O maior impasse diz respeito ao Código Florestal que, pelo acordo, será votado ainda no mês de abril. "Queremos discutir o mérito, o conteúdo. O novo Código precisa vir para avançar no desenvolvimento da agricultura sustentável e na recuperação de áreas degradadas", disse o líder do PT. O texto do código, segundo Tatto, ainda está sendo discutido entre ministros e parlamentares. A orientação do PT é votar a versão do texto que veio do Senado, mas alguns deputados querem restabelecer pontos aprovados pela Câmara. Uma das divergências diz respeito ao tamanho das áreas de recomposição nas margens de grandes rios, que o relator da proposta, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), quer tornar responsabilidade dos estados. (Agência Câmara)

PROJETO DE LEI: PR quer compensar quem preserva o meio ambiente

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O governo do Paraná enviou nesta terça-feira (27/03) à Assembleia Legislativa um projeto de lei que garante compensação financeira a quem preservar o meio ambiente em sua propriedade. Chamada de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a medida está prevista para casos como preservação ou recuperação de vegetação nativa e conversação de recursos hídricos. A forma como a compensação vai ser feita - se por pagamento em dinheiro ou via abatimentos fiscais - será definida 90 dias após a entrada da lei em vigor.

 

Certidões negativas - Pela proposta, só terá direito ao benefício quem apresentar certidões negativas de débitos ambientais. No meio rural, os beneficiários deverão manter as áreas de preservação permanente e as de reserva legal conservadas e averbadas na matrícula do imóvel - ou seja, registradas em cartório e sem possibilidade de serem modificadas. Já em áreas urbanas, além de se enquadrar nas regras estabelecidas no projeto, é necessário respeitar o que determina o plano diretor de cada município. Além disso, o pagamento será suspenso se o beneficiário cometer algum crime ambiental ou desrespeitar as normas da proposta.

 

Valor do pagamento - De acordo com o texto, o valor do pagamento será baseado no tamanho do imóvel e da área de vegetação nativa conservada, na qualidade da cobertura preservada e na região do estado onde ela estiver inserida. As especificações a respeito do pagamento, porém, só serão determinadas posteriormente pela Secretaria do Meio Ambiente. O único ponto já definido é que os recursos sairão do Fundo Estadual do Meio Ambiente e do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O dinheiro de ambos os fundos também será destinado à implantação da Política Estadual sobre a Mudança do Clima.

 

 

Análise - Advogado da ONG Liga Am­­­biental e representante da Região Sul no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Rafael Filippin elogiou o projeto do governo do Paraná e disse que essa é uma legislação típica do século 21. Segundo ele, a medida é uma forma de investimento preventivo contra catástrofes, doenças e perda da qualidade de vida em geral.

"É uma ideia importante incentivar as pessoas a conservar além do estritamente necessário. Assim como quem degrada deve pagar por isso, quem conserva merece ser recompensado. Afinal, essa pessoa está prestando um benefício a toda a sociedade", diz Filippin. "Investir di­­nheiro nisso diminui o custo do Estado para tratar a água, tratar pessoas doentes pela poluição."

 

Áreas urbanas - Filippin, porém, afirma que é fundamental beneficiar também pessoas que vivam em áreas urbanas e ajudam a amenizar os problemas ambientais das grandes cidades. "Além disso, tudo precisa ser bem planejado e com o devido controle. Do contrário, corre-se o risco de criarmos incentivos desproporcionais, em que a pessoa pare com seus investimentos produtivos e se ‘encoste" para ser beneficiada pelo programa", alerta.

 

Estado poderá ter política para o clima - O governo também enviou ontem ao Legislativo um projeto que institui no Paraná a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A partir da aprovação dessa medida, o Executivo terá dois anos para elaborar o Plano Estadual sobre Mudança do Clima. Na proposta, o governo prevê que as discussões sobre as mudanças climáticas acompanhem, além da proteção ambiental, o crescimento econômico do estado e a redução da desigualdade social.

 

Registo - Uma das principais medidas previstas no projeto é a criação do Registro Público Estadual de Emissões, que estabelece benefícios fiscais e financeiros a quem reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, deverão ser implantadas ações de educação ambiental para que o debate se estenda à população e não fique restrito às esferas oficiais. (Gazeta do Povo)

INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Paraná discute ações para levar industrialização ao interior

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O Governo do Estado reuniu nesta terça-feira (27/03), em Curitiba, prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais da Indústria e Comércio. O objetivo do encontro foi discutir ações e programas de incentivo à instalação de indústrias no interior do Paraná, principalmente nos municípios mais distantes da capital e das principais rodovias do Estado.

 

Estudo técnico - O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, apresentou um estudo técnico que aponta alternativas para compensar os custos de logística das empresas que se instalam nos municípios mais distantes da infraestrutura ou do mercado consumidor. "Uma dessas alternativas é a redução de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para tornar essas cidades mais atraentes para os investidores", disse Barros, que organizou a reunião.

 

Recolhimento - De acordo com o estudo, realizado por técnicos da secretaria, 53 municípios paranaenses não recolhem ICMS Industrial, 200 são responsáveis por apenas 0,1% do imposto e 300 (75% das cidades do Estado) respondem por 1,1% de toda a arrecadação. "Temos aí uma boa margem de manobra para trabalhar com ações específicas, que motivem o industrial a se instalar no interior", afirmou Barros.

 

ICMS Industrial - Na outra ponta, o levantamento mostra a concentração do ICMS Industrial em menos de 20 cidades do Estado. De tudo que é arrecadado, 91,6 % vem de 19 cidades - sendo que Curitiba, Araucária e São José dos Pinhais respondem por 67,6 % de todo o imposto. "Precisamos consolidar ações para distribuir melhor essas riquezas e alterar essa realidade de concentração que se acumula ao longo dos anos", disse o secretário.

 

Cruzamento de informações - Segundo Barros, os dados municipais da arrecadação do ICMS Industrial foram cruzados com informações econômico-sociais (IDH, IPDM) e de infraestrutura (distância da capital e das principais rodovias) para se chegar em um índice de referência de necessidade de apoio ao município. "A ideia é utilizar esse índice para calcularmos qual o grau de incentivo que cada município do Paraná necessita. É uma proposta que debatemos aqui com os secretários municipais e que estamos discutindo tecnicamente dentro do governo", explicou.

 

Klabin - Uma outra alternativa é a distribuição do ICMS gerado por indústrias entre os fornecedores de matéria-prima. Esse mecanismo será utilizado na nova fábrica de celulose que a Klabin vai construir no Paraná. O imposto estadual gerado com o investimento de R$ 6,8 bilhões será repartido por 12 cidades da região dos Campos Gerais e do Norte Pioneiro que fornecerão madeira para a indústria. O convênio foi assinado na semana passada pelo governador Beto Richa, a diretoria da empresa e os prefeitos. "É preciso distribuir a riqueza, e esse exemplo é fantástico. Vamos repetir a experiência no Estado, ampliando as oportunidades para os paranaenses", disse Barros.

 

Linhas de financiamento - Além dos assuntos tributários, entrou na discussão a ampliação das linhas de financiamento para empreendedores, consolidação de arranjos produtivos locais, maneiras de doar terrenos para indústrias, construção de barracões e parques industriais e a necessidade de obras de infraestrutura.

 

Dificuldade - O secretário da Indústria e Comércio de Guaíra, Roque Domingos Morro, afirmou que a dificuldade para atrair indústrias é um dos principais problemas do município. Localizado na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul, Guaíra tem nas confecções o setor industrial mais forte da cidade. "Precisamos aumentar o incentivo para atrair novas indústrias e até mesmo para ampliar o nosso parque fabril", disse.

 

Presenças - Também participaram do encontro o presidente da Junta Comercial do Paraná Ardisson Akel, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná, Rainer Zielasko, e representantes do BRDE. (AEN)

INTERNACIONAL II: Brics se dividem sobre a criação de novo banco de desenvolvimento

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De um lado, China e Índia pedem pressa e um cronograma "realista" para a criação de um banco de desenvolvimento formado pelo grupo conhecido como Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Do outro, Rússia e Brasil recomendam cautela no estabelecimento da nova instituição, imaginada para canalizar parte das reservas internacionais para projetos de desenvolvimento. Essa diferença marca a quarta reunião de chefes de governo dos Brics, que começa nesta quarta-feira (28/03) em Nova Déli.

 

Discussão - Sem acordo nesse ponto, como também em outros, mas interessados em preservar o grupo - que dá aos cinco países maior cacife nas discussões internacionais -, os Brics discutiam na terça-feira (27/03) se montariam um grupo de trabalho ou uma força-tarefa para criar a nova instituição. Por trás das designações, está a diferença entre o senso de urgência nos países do grupo, de economias heterogêneas, com renda per capita que varia entre US$ 2 mil e US$ 15 mil, composto por democracias e regimes autocráticos, países exportadores de commodities e grandes importadores.

 

Risco de flutuações das moedas - Segundo o vice-diretor-geral do Ministério de Relações Externas da China, Li Kexin, em entrevista à imprensa indiana, o novo banco ajudaria a reduzir o risco de flutuações abruptas das moedas nacionais. Os chineses querem ter um fundo de apoio à infraestrutura multilateral sem o poder de voto desequilibrado em favor dos países desenvolvidos que existe nas instituições como o Banco Mundial. Os indianos, que temem o excesso de influência de financiadores chineses, veem no banco uma fonte de financiamento com um mecanismo de decisão mais balanceado.

 

Sem pressa - É o temor de ampliar a influência da China que esfria os ânimos da Rússia em relação ao tema. O Brasil, que tem buscado nas reuniões dos Brics fortalecer a pressão para mudar os mecanismos de governança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), prefere discutir sem pressa a criação do banco, considerado hoje de pouca utilidade para os interesses do setor privado brasileiro, que tem o BNDES para apoiá-lo.

 

Ideia - No começo da semana, o negociador indiano para os Brics, Sudhir Vyas, em entrevista à imprensa, admitiu que a iniciativa da Índia "é ainda uma ideia, que precisa ser desenvolvida". Haverá encontros de especialistas para viabilizar a proposta, "mas ainda levará tempo".

 

Acordos - O interesse em evitar que divergências sobre a ação conjunta inviabilizem o grupo levou o governo brasileiro a apoiar a outra decisão de destaque nessa reunião dos Brics, ou seja, os acordos para facilitar o uso de "letras de crédito" em moeda local dos cinco países, a serem usadas no financiamento do comércio e de investimentos entre os sócios. Esses acordos terão de ser complementados por tratados bilaterais, uma forma de dar aval a essa iniciativa dos Brics, abrindo novas opções de financiamento aos parceiros, sem obrigar o Brasil a segui-las imediatamente.

 

Caminhar juntos - A intenção, com o anúncio das propostas, na avaliação da diplomacia brasileira, é mostrar que os países do bloco podem caminhar juntos, apesar das grandes diferenças, na discussão para superar a crise internacional e nos debates sobre a democratização das instituições multilaterais, como FMI e Banco Mundial.

 

Candidatura própria - Apesar de formarem um grupo capaz de consultas cada vez mais constantes nos debates para as grandes decisões mundiais, os Brics decidiram não apresentar candidatura própria à substituição, em junho, do americano Robert Zoellick, na presidência do Banco Mundial.

 

Negociações separadas - À parte as menções à necessidade de mudanças no sistema de eleição do banco, os cinco países negociaram separadamente com as grandes potências as mudanças no FMI e no Bird . Os chineses ganharam o terceiro posto na cadeia de comando do FMI, em troca do apoio à francesa Christine Lagarde, e teriam se comprometido a apoiar o candidato americano ao Bird.

 

Investimentos da Índia no Brasil - No seminário dirigido ao setor privado aberto, que será iniciado nesta quarta-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Índia, um dos principais temas em discussão será o forte movimento de investidores indianos em direção ao Brasil. Esses investimentos atingiram US$ 356 milhões em 2011, mas podem chegar a US$ 5,3 bilhões, segundo estimativas divulgadas pelo governo brasileiro, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Câmara de Comércio Brasil-Índia.

 

Pouco entusiasmo - O clima da reunião de empresários, no entanto, é de pouco entusiasmo: ainda são grandes os obstáculos ao comércio e investimento bilaterais. "Ainda há desconfiança dos dois lados, o que é uma pena", disse ao Valor Rakesh Vaidyanatha, da consultoria The Jay Group, um dos mais ativos na promoção de negócios entre os dois países. "A aproximação de Índia e Brasil é importante para os Brics decolarem, senão fica só China, China, China."

 

Investimentos bem-sucedidos - Empresas brasileiras, como Weg e Marcopolo, já mantêm instalações e investimentos bem-sucedidos em território indiano. Os indianos, nos últimos anos, instalaram-se no Brasil em setores como açúcar (Renuka), geradores de energia eólica (Suzlon), alumínio (Novalis) e,  ainda em escala modesta, no setor de tecnologia de informação (TCS, Wipro, Satyan, HCL, Infosys), além da expansão, na siderurgia, da Arcelor Mittal.( Valor Econômico)