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INTERNACIONAL III: China defende acordo temporário sobre câmbio

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Um dos mais altos representantes da China no setor financeiro defendeu nesta terça-feira (27/03) um cessar-fogo global na área cambial e a busca de cooperação após o confronto com os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre quem é o culpado pelas tensões atuais. "Temos de alcançar pelo menos um acordo temporário na comunidade internacional sobre como tratar da questão cambial", afirmou, em entrevista, Li Ruogu, o presidente do Export-Import Bank of China, depois de participar do primeiro grande seminário na OMC dedicado à relação entre comércio e taxa de câmbio, vista como central hoje.

 

EUA - Ao mesmo tempo, Ruogu acusou os EUA de negligenciar suas responsabilidades na gestão do dólar como moeda de reserva mundial, que Pequim aponta como o real causador de desequilíbrios na economia internacional. Foi a primeira vez que um representante chinês, que repete rigorosamente o roteiro traçado por Pequim, mencionou a possibilidade de acordo internacional na área cambial, num cenário de fricções sobre desvalorização competitiva de moedas e barreiras comerciais.

 

Troca de acusações - Já na sessão inicial do debate que a OMC teve de organizar, por iniciativa do Brasil, um ponto forte foi a fricção entre Pequim e Washington, com troca recíproca de acusação pelos problemas atuais. O subsecretário assistente do Tesouro dos EUA, Mark Sobel, pediu a palavra e começou a criticar a política cambial chinesa. Para Sobel, as tensões são resultado de intervenção direta de governos para controlar a taxa de câmbio, mais do que de volatilidade cambial induzida pelos mercados, conforme relataram alguns participantes do encontro a portas fechadas.

 

Concorrência - Ele perguntou ao representante brasileiro, o empresário Josué Gomes da Silva, de onde vinha a maior concorrência externa para os produtos brasileiros, procurando apontar os chineses como principais culpados. Ele respondeu que as importações vinham majoritariamente da Ásia, mas também dos EUA em razão do real valorizado e do dólar fraco.

 

Acusação - Em seguida foi a vez de Li Ruogu jogar a culpa nos americanos. Ele acusou os EUA de política "errática", citando que Washington pedira no passado para Pequim não valorizar sua moeda. Foi uma forma de mencionar os benefícios das milhares de empresas americanas que exportam da China para o mundo todo.

Principal fonte - Para a China, a principal fonte dos problemas cambiais vem das políticas fiscal e monetária frouxas dos EUA, com injeção maciça de liquidez nos mercados, provocando enormes fluxos de capital para outros países e forçando a valorização das moedas locais.

 

Estatísticas distorcidas - Ele argumentou que as estatísticas que apontam a China como o grande exportador mundial são distorcidas por causa das cadeias globais de produção. Ele exemplificou que a exportação de iPhones e iPads é atribuída à China, mas só uma pequena porcentagem do valor final é embolsada pelo país.

 

Queixa - Na saída, Li Ruogu reclamou que o dólar americano é usado como moeda de reserva, mas que os EUA não assumem mais a responsabilidade pela questão. "Esse é o problema que temos de discutir. Os EUA têm o direito de dizer que não querem mais assumir esse papel, mas devemos perguntar a alguém ou a algum sistema para assumir esse papel", afirmou. Indagado se o yuan chinês poderia substituir a moeda americana, ele retrucou sorrindo muito: "A China não pode fazer isso, é ainda um país fraco, em desenvolvimento."

 

Ponto comum - Pequim e Washington concordaram pelo menos num ponto: não é a OMC que deve tratar de câmbio para aliviar questões no comércio internacional. Os dois países, inclusive, exigiram da OMC que o seminário fosse fechado. Foi proibido fotografar os participantes, revelar nomes dos palestrantes e também não haverá sequer minuta dos debates.

 

Comunicado - Os EUA divulgaram comunicado dizendo que defenderam na OMC taxas de câmbio ajustadas em linha com os fundamentos, que resultariam em menos pressão por protecionismo. De seu lado, a China reiterou que os países devem discutir as raízes, e não os efeitos, dos problemas no sistema monetário internacional. Para o Brasil, os efeitos afetam duramente seu parque industrial e precisam de remédio pela OMC.

 

Falta de consenso - O embaixador brasileiro Roberto Azevedo reuniu a imprensa internacional no começo da noite, para relatar que nenhum país negou a existência de desalinhamento cambial. Mas tampouco há consenso sobre o tema na OMC. (Valor Econômico)

SEGURO RURAL: Ocepar reivindica aumento de recursos para subvenção ao prêmio

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está solicitando ao governo federal a alocação de mais R$ 496 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural, de modo que possa ser disponibilizado no orçamento da União de 2012 o total de R$ 670 milhões necessários para a agricultura brasileira. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) foram aprovados somente R$ 174 milhões. "Esse é um dos menores valores dos últimos anos e permite a cobertura com seguro rural de apenas 6% da área agrícola nacional. Portanto, o Brasil necessita ampliar a dotação de verbas para apoio ao seguro rural. O setor produtivo tem como meta atingir, nos próximos três anos, um nível de proteção com seguro subvencionado para 50% da área utilizada para a produção agropecuária no País", afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Ofício - A Ocepar encaminhou um ofício com o pleito aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Também, para o diretor executivo e para o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha e José Carlos Vaz, respectivamente, senadores e deputados federais paranaenses. No documento, a entidade lembra que o aumento dos recursos é fundamental nesse momento, especialmente porque muitos produtores contabilizam prejuízos decorrentes da severa estiagem que atingiu a região Sul do país "Assim, redobra-se a preocupação com os elevados riscos enfrentados pelo setor e pela fragilidade dos instrumentos de cobertura disponibilizados pelo governo. No Paraná, por exemplo, a Secretaria Estadual de Agricultura estima perdas na ordem de cinco milhões de toneladas de grãos. A seca afetou grandes regiões produtivas paranaenses", ressalta Koslovski. 

Indispensável - Ainda de acordo com ele, além de propiciar compensação financeira ao agricultor em casos de adversidades climáticas, o seguro rural, com recursos orçamentários suficientes para uma ampla cobertura da safra, é indispensável para evitar as constantes renegociações de dívidas rurais. "Não podemos continuar com tamanha instabilidade. A atividade rural é de risco e necessita contar com o apoio de políticas públicas que permitam o mínimo de garantia para a sua consecução", completou o presidente da Ocepar.

INTERCÂMBIO: Embaixadores da Ásia e da Oceania visitam o Paraná

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Um grupo de embaixadores de países da Ásia e Oceania será recepcionado nesta quinta-feira (29/03), às 8h30, em Curitiba, durante um café da manhã promovido pela Associação Comercial do Paraná, por meio do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais - Concex-RI. A Ocepar estará representada pelo assessor da diretoria da Ocepar, Guntolf van Kaick. Integram a missão estrangeira Brett Hackett (Austrália), Qiu Xiaoqi (China), Cama Tuiqilaqila Tuiloma (República das Ilhas Fiji), Bellur Shamarao Prakash (Índia), Sudaryomo Hartosudarmo (Indonésia), Mohammad Ali Ghanezadeh (Irã), Akira Miwa (Japão), Kyonglim  Choi (Coréia do Sul), Sudha Devi K R Vasudeva (Malásia), Pradhumna Bikram Shah (Nepal),  Jeff  Mcalllister (Nova Zelândia), Eva G. Betita (Filipinas), Mahinda Balasuriya (Sri Lanka); Tharit Charungvat (Tailândia), Domingos Francisco de Jesus Sousa (Timor Leste) e Doung Nguyen Tuong (Vietnã).

COCAMAR: Cooperativa comemora 49 anos e inicia contagem regressiva para os 50

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Um café da manhã servido a cooperados e colaboradores em todas as unidades de negócios espalhadas pelas regiões norte e noroeste do Paraná, comemorou a passagem dos 49 anos da Cocamar, nesta terça-feira (27/03). Em Maringá, dirigentes reuniram-se por volta das 7h30, na Associação Cocamar, com os colaboradores da administração central, em evento que teve a participação do Coral da cooperativa.  Ao pronunciar-se, o vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior lembrou a confiança que os produtores tiveram ao fundar a Cocamar, em 1963. "Ao longo dos anos, essa confiança só aumentou", disse ele, acrescentando que cresceu também "a força da união", frase que faz parte, inclusive, do hino da cooperativa, composto no final dos anos 80 pelo compositor Plínio Oliveira. Ao final da celebração, foi iniciada a contagem regressiva para os 50 anos, em março de 2013.

 

Colaborador - Colaborador que integra a equipe desde meados dos anos 70, quando participou da instalação de uma gráfica da Cocamar, da qual foi coordenador por vários anos, Reynaldo Costa era um dos presentes ao evento. Artista plástico e autor da logotipia que deu identidade à história da Cocamar em quase 40 anos, Reynaldo responde atualmente pela organização do Acervo, um dos mais bem equipados do cooperativismo brasileiro, o qual apresenta aos visitantes "com muito prazer". (Imprensa Cocamar)

AGRÁRIA II: Conjunto musical da Alemanha se apresenta no Centro Cultural

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A Fundação Cultural Suábio-Brasileira traz, no próximo dia 2 de abril, ao Centro Cultural Mathias Leh, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), mais uma atração internacional: o grupo musical Lehrer Big Band Bayern (ou, em português, Grande Banda de Professores, do estado alemão de Bavária). Aberto a toda a comunidade e com entrada franca, o show apresenta um repertório que promete levar alegria ao público: o grupo se caracteriza por som acústico, em diversos estilos, como swing, bebop, blues, baladas e música latina.

Componentes - De acordo com o site da banda, o Lehrer Big Band Bayern tem, no momento, 40 componentes, integrantes de escolas de todos os distritos do estado da Bavária. Fundadores do grupo foram o professor Joe Viera e do antigo gerente Walter A. Neubeck, em setembro de 1993, num curso da Academia para a Formação de Professores e Gestão de Pessoas em Dillingen, na Bavária. O objetivo do conjunto é incentivar a arte e a cultura, no âmbito da música do tipo big band, em escolas.

 

Regência - Desde o início de 2001, a banda se encontra sob a regência de Thomas Zoller - o músico é um conhecido compositor, arranjador, saxofonista, além de professor de composição e arranjo na Escola de Música Carl-Maria-von-Weber, na cidade alemã de Dresden. O mais recente CD do grupo, lançado em 2009, se intitula "Keep the customer satisfied" (Mantenha o cliente satisfeito). (Imprensa Agrária)

RAMO CRÉDITO: Sistema OCB é homenageado pelo Banco Central

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O Sistema OCB, representado pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, foi homenageado no dia 23 de março, durante evento de lançamento da segunda versão do Sistema de Informações de Crédito (SCR2), ocorrido no auditório do Banco Central do Brasil, em São Paulo. Na presença do presidente do BC, Alexandre Tombini, Del Grande recebeu a homenagem das mãos do diretor de fiscalização do Banco, Anthero de Moraes Meirelles. Em documento entregue a Del Grande, o BC reconhece a valiosa contribuição do Sistema OCB no desenvolvimento da segunda versão do Sistema de Informações de Crédito. (Informe OCB)

EVENTO: Líderes cooperativistas participam de fórum sobre sustentabilidade

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O cooperativismo declarou como prioridade em 2012 a discussão de questões relacionadas à sustentabilidade. Preservação e crescimento foram as palavras de ordem quando do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, em fevereiro deste ano. Com essa preocupação, líderes do movimento participaram nesta quinta e sexta-feira (22 e 23/03) do Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus (AM). Realizado anualmente com apoio do governo do estado do Amazonas, o evento reúne aproximadamente 900 empresários, autoridades, políticos e ambientalistas, com o objetivo de difundir práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia e no mundo. A ideia é criar um compromisso político e empresarial com o desenvolvimento sustentável do planeta.

 

Agricultura de baixo carbono - Convidado para proferir palestra sobre as "Perspectivas para a agricultura de baixo carbono no Brasil", o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, afirmou que todo o mundo precisa estar preocupado com duas questões vitais para garantir qualidade de vida e preservação do meio ambiente: "Segurança alimentar e segurança energética, com sustentabilidade". E defendeu que a agricultura de baixo carbono é "uma alternativa para que o Brasil deslanche na produção de alimentos, apostando em projetos como o de recuperação de áreas degradadas de pastagem, plantio direto na palha e integração lavoura-pecuária-floresta".

 

Para ficar - "Todos nós sabemos que a sustentabilidade veio para ficar. E temos um desafio grande que é o de preservar habitats naturais, manter as florestas e ainda combater os problemas oriundos da área urbana", disse o deputado federal e coordenador do ramo crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Arnaldo Jardim (SP). Jardim, que foi um dos articuladores para aprovação do projeto de lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, defendeu a questão do tratamento do lixo como oportunidade de geração de emprego, criação de riqueza, agregação de valores e cuidado com a natureza, e elogiou a atuação do cooperativismo amazonense, afirmando que este "tem desempenhado um papel importante de liderança".

 

Rio+20 - O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Amazonense (Frencoop/AM), Luiz Castro (AM), ressaltou a importância da participação do movimento no evento como parte dos preparativos para a Conferência mundial Rio + 20, em junho deste ano, cujo tema principal será a defesa do meio ambiente, com a preocupação na geração de alimentos.

 

Código Florestal - Com foco na promoção do desenvolvimento sustentável, o movimento cooperativista defende a urgente validação do novo Código Florestal, que aguarda votação no plenário da Câmara dos Deputados. O objetivo é garantir a continuidade da produção agropecuária brasileira, aliada à preservação dos recursos naturais. O Brasil é hoje o maior produtor de grãos do mundo, e preserva mais de 60% de seu território.

 

Desconectada - Para o setor cooperativista, a normatização atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. "É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo. A demanda por alimentos é crescente no mundo e o Brasil tem um papel fundamental nesse contexto", destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. (OCB, com informações OCB/AM)

CÓDIGO FLORESTAL: Governo sinaliza disposição para negociar o projeto

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Depois de uma semana em que acumulou derrotas na Câmara dos Deputados, o governo indicou nesta segunda-feira (27/03) que está disposto a abrir negociações com a bancada ruralista na Casa em pontos antes considerados inegociáveis no Código Florestal, como a prorrogação do decreto que suspende a Lei de Crimes Ambientais e a apreciação do projeto antes da conferência ambiental Rio +20, que ocorre em junho.

 

Lei de Crimes Ambientais - Nesta segunda a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o decreto que suspende a Lei de Crimes Ambientais e evita multas e sanções imediatas aos produtores rurais pode ser prorrogado. Ele vence no dia 11 de abril e era um fator de tensão, estimulava os ruralistas a quererem aprovar o Código antes dessa data, uma vez que muitos agricultores se encontrariam na ilegalidade sem sua prorrogação e sem a aprovação do projeto. "Não vejo dificuldades em prorrogar. Se for preciso, eu mesma pedirei para prorrogarem o decreto", disse a ministra, durante uma palestra na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília.

 

Posição de governo - Por sua vez, no Congresso Nacional, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o governo já aceita votar o Código antes da Rio +20. "É uma posição de governo. Estamos trabalhando para votar antes da Rio +20 porque queremos votar também outras matérias", disse. Ele, porém, preferiu não fixar uma data para a votação. "Temos prazo mas não temos pressa."

 

Indicações positivas - Os ruralistas avaliaram como positivas as indicações do governo, embora queiram a garantia de uma data. Eles pressionam para que ela seja após o feriado de Páscoa, no dia 8 de abril. O governo, contudo, quer aprovar primeiro a Lei Geral da Copa para depois definir a votação do Código Florestal. "Ficou estabelecido isso, mas não escrito. De qualquer modo, prefiro trabalhar com a hipótese de primeiro votar a Lei da Copa e depois o Código", disse Chinaglia.

 

Data - Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Moreira Mendes (PSD-RO), o clima é de não votar nada enquanto não aprovar o Código Florestal. Mas ele mesmo também já sinaliza para um acordo: "A não ser que se acerte uma data para o Código e que ele comece a ser votado na sequência da aprovação da Lei da Copa".

 

Divergência - Mas é no teor do texto que ainda permanece a maior divergência entre o governo, que quer ver aprovada a proposta que saiu do Senado, e os ruralistas, que querem fazer alterações nela. Em especial, no trecho que estabelece a recomposição das Áreas de preservação Permanentes (APPs).

 

Recomposição - A maior preocupação dos ruralistas é quanto à obrigatoriedade de que, em propriedades cortadas por um rio de até 10 metros, se necessário recompor 15 metros em cada lado da margem. Isso, afirmam, tornaria inviável a produção de muitos pequenos agricultores no país. Eles também têm interesse em que seja retomado o trecho aprovado em 2011 pelos deputados que anistia desmatamentos ilegais. O governo é contra as duas medidas. Nesse sentido, uma hipótese em estudo, anunciada pelo relator do Código, Paulo Piau (PMDB-MG), é aprovar do jeito que está e deixar que um projeto de lei posterior resolva a questão. Enquanto não há um acordo definitivo, a Câmara tentará aprovar algumas das nove medidas provisórias que já trancam a pauta. Uma reunião de líderes hoje à tarde tentará escolher algumas delas para levar a plenário. (Valor Econômico)

SAFRA DE INVERNO I: Área de trigo menor

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Pela terceira safra consecutiva, o trigo terá redução de área no Paraná. Levantamento realizado pela Gazeta do Povo junto a dez cooperativas paranaenses, que detêm 60% das lavouras dedicadas ao cereal, mostra queda de 19,3% no plantio 2012 em relação à safra anterior, quando foram destinados 1,05 milhão hectares à triticultura. Se depender das cooperativas consultadas, o cultivo de trigo não deve ultrapassar os 850 mil hectares neste ano. O último registro de área inferior a 1 milhão de hectares foi em 2007 - 838 mil hectares.

 

Preço e comercialização - O setor produtivo é unânime em apontar os baixos preços e a dificuldade de comercialização como os principais problemas enfrentados pelos triticultores paranaenses. Nos últimos anos, centenas de produtores deixaram a triticultura de lado no inverno, optando pelo milho safrinha ou mesmo por alternativas que servem apenas para cobertura do solo. "Os motivos para a redução já são conhecidos. O pessoal brinca que somente continua plantando quem é teimoso e quer ter fortes emoções", afirma Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 

Cooperados - A cooperativa Integrada, em Londrina, contabiliza, pelo terceiro ano seguido, diminuição no número de triticultores. Em 2010 foram 1.802 produtores e no ano seguinte 1.396. "Esse ano serão pouco mais de 1.200 cooperados", conta o gerente técnico, Irineu Baptista. O cenário é semelhante na Castrolanda, em Castro, nos Campos Gerais, onde quem não abandona a atividade reduz a área plantada ao longo dos anos. "Entre 3% e 5% [dos cooperados] reduzem ou abandonam a atividade todo ano", aponta gerente de Negócios, Márcio Capacheski.

 

Substituição - O produtor Fernando Fagundes do Santos, de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, não suportou as irregularidades do mercado e substituiu o cereal por outras culturas. "O trigo virou uma novela", diz. Para o plantio, que começa em abril, os 60 hectares que eram cobertos com o cereal até 2010 serão destinados ao milho safrinha e à aveia branca. "Como as culturas de verão foram ruins em função da estiagem, não posso mais perder dinheiro. A expectativa [com milho safrinha e aveia] é diminuir o prejuízo", ressalta. Santos contabilizou quebra de 20% na produtividade de milho e 22% na soja.

 

Futuro duvidoso - Apesar do momento crítico, a cadeia produtiva do estado demonstra interesse na recuperação do setor do trigo. Profissionais e produtores acreditam que a adoção de uma política pública estimulante despertaria o interesse pelo cereal. "Nenhuma cultura, por mais benefícios agronômicos que traga, se mantém sem um mínimo de remuneração ao produtor. [Uma política pública] faria com que os produtores dessem uma resposta positiva, plantando e acreditando no trigo", ressalta Baptista. O produtor Fernando confirma que retomaria o plantio de trigo. "É uma boa lavoura. Pena que ficou caro plantar, ainda mais sem garantia de retorno", resume.

 

Trigo gaúcho - A redução no plantio deve fazer com que o Paraná perca o posto de maior produtor nacional de trigo. O Rio Grande do Sul, se­­gundo no ranking, tem ampliado a área cultivada a cada safra. Com menos chuvas e luminosidade, o estado não planta milho safrinha em escala comercial. As instituições que monitoram as lavouras gaúchas ainda não têm projeção para o plantio 2012, mas a expectativa é de crescimento sobre os 870 mil hectares de 2011. "Em função da estiagem e das dificuldades financeiras, os produtores devem buscar no trigo um fôlego", explica Luiz Ataides Jacobsen, assistente técnico da Emater gaúcha. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA DE INVERNO II: Setor reivindica apoio público

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Quando o assunto é plantio de trigo no Paraná, as cooperativas, em coro, afirmam que a elaboração de políticas de fomento à produção pelo governo brasileiro podem salvar a cultura da contínua redução no cultivo. Segundo técnicos e produtores, faltam mecanismos que garantam liquidez e comercialização ao produto. "O produtor e a cooperativa querem comercializar a safra e não têm comprador. Além disso, os preços ficam abaixo do mínimo estabelecido pelo governo federal", afirma Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas, a Ocepar. Atualmente, o trigo está sendo comercializado em cerca de R$ 24/saca de 60 quilos, quando o mínimo estabelecido pelo governo é de R$ 28,6 (tipo 1).

Indústria - O gerente de Negócios da Castrolanda, Márcio Capacheski, vai além. Segundo ele, é preciso regular o uso do trigo nacional pela indústria "para não deixar morrer a triticultura".

Produção X demanda - A produção brasileira é suficiente para atender apenas 50% demanda interna. No ano passado, o Brasil produziu 5,3 milhões de toneladas e importou 5,7 milhões de toneladas dos países vizinhos, principalmente da Argentina. Com custo de produção inferior e isenção de impostos, a farinha da Argentina tem chegado aos moinhos brasileiros a preços mais baixos do que os praticados no mercado interno. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

PLANO SAFRA: Paraná cobra mais verba, menos juros e apoio ao seguro

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Caio Rocha, recebeu nesta segunda-feira (26/03), na sede da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), em Curitiba, uma série de reivindicações do Paraná para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2012/13. O ofício, assinado também por instituições como a Federação da Agricultura (Faep) e a Organização das Cooperativas (Ocepar), pede redução de juros, reajuste no orçamento geral do PAP e ampliação da verba destinada ao Seguro Rural.

 

Anúncio - O governo federal deve apresentar o PAP 2012/13 no meio do ano. A expectativa é que o orçamento seja ampliado de R$ 123 bilhões para R$ 150 bilhões - incluindo programas direcionados à agropecuária familiar e à comercial. Para 2012, a verba nacional aprovada para o Seguro Rural foi de R$ 174 milhões, 30% menos do que os R$ 253 milhões disponibilizados em 2011. As entidades do Paraná afirmam que o valor necessário seria de R$ 670 milhões. O secretário de Política Agrícola considerou a reivindicação justa, mas não garantiu atendimento.

 

Propostas - O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, disse que a lista de pedidos ficou extensa porque contém propostas pontuais para as mais diversas áreas do agronegócio. Embora considere todas as propostas importantes, Ortigara afirma que, dada a fragilidade em que o Paraná se encontra após a seca que afetou a produção de grãos, o estado ficaria satisfeito se houvesse uma ampliação dos subsídios ao Seguro Rural, que barateiam o custo dos contratos em até 70% aos produtores. "Ou a União subvenciona ou o produtor se sente desmotivado", afirmou.

 

Juros menores - Outro ponto que Ortigara considera essencial é a redução de um ponto na taxa básica do juro agrícola controlado, de 6,75% para 5,75% ao ano, acompanhado as quedas da Selic. A última variação para baixo ocorreu em 2007, quando o taxa agrícola caiu de 8,75% para o patamar atual. "O Mapa é sensível às nossas reivindicações. Eles têm vontade de acertar, não há mais a ideia do agricultor chorão. Mas não sei se o Ministério da Agricultura terá força no governo para mexer em juros", afirma.

 

União - Depois do encontro, o secretário de Política Agrícola elogiou a união do setor agropecuário no Paraná, dizendo que as propostas "coesas, coerentes e factíveis" auxiliam o Mapa. Entre os pontos que Rocha destacou como mais próximos de serem atendidos estão o prêmio ao produtor por fidelização a cooperativas e o incentivo à pesquisa científica. No ofício entregue ao Mapa, há o pe­dido de criação de um programa de inovação tecnológica no valor de R$ 1 bilhão. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

BAIXO CARBONO: Produtores podem contratar crédito do ABC nos bancos

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Produtores rurais e cooperativas que desejarem contratar financiamentos para a implementação do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) devem procurar a sua agência bancária para obter informações quanto à utilização do crédito. No banco, o produtor será informado também quanto à documentação necessária e as garantias para o encaminhamento da proposta. O ABC prevê a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. A ideia é que a produção agrícola e florestal garanta mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumente a proteção ao meio ambiente.

 

Ações - Desde que o governo brasileiro assumiu o compromisso de reduzir a emissão de CO2 até 2020, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) executa ações e divulga técnicas, junto aos agricultores, de promoção de arranjos produtivos sustentáveis. Para alavancar essas práticas, o governo mantém uma linha de crédito com disponibilidade de recursos de R$ 3,15 bilhões. No caso dos agricultores rurais e das cooperativas, o limite individual de contratação de financiamento é de até R$ 1 milhão, com taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de 5 a 15 anos.

 

Adesões - Balanço divulgado recentemente mostra que as adesões ao financiamento cresceram no período entre julho de 2011 e fevereiro de 2012, ante o plano safra anterior. Os agricultores contrataram R$ 501,2 milhões no período, por meio dessa linha de crédito, totalizando 2.144 contratos firmados, a um valor médio de R$ 233,7 mil. No Sul do país, o Paraná é o estado que lidera as contratações, foram 437 e desembolso de R$ 75,509 milhões. Na sequência, estão Rio Grande do Sul (R$ 69,759,9 milhões) e Santa Catarina (R$ 17,470 milhões).

 

Outros recursos - O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do ministério, Erikson Chandoha, explica que outros recursos foram e serão alocados para atendimento de outros eixos do Plano ABC, tais como: Divulgação; Capacitação de Técnicos e Produtores Rurais; Crédito Rural; Regularização Ambiental; Regularização Fundiária; Assistência Técnica e Extensão Rural; Realização de Estudos; Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação; Transferência de Tecnologia; Disponibilização de Insumos; e Produção de Sementes e Mudas.

 

Práticas sustentáveis - "As tecnologias apresentadas pelo ABC somente foram incluídas por se tratarem de práticas e sistemas eminentemente sustentáveis e reconhecidos nacional e internacionalmente, mediante as mais diversas publicações científicas e focadas na redução dos custos de produção, da ampliação da produtividade e estabilidade dos sistemas de produção ao longo do tempo", salientou o secretário. (Mapa)

EXPOLONDRINA: Programação é consolidada

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Mais de cem eventos estão programados para a 52.ª ExpoLondrina, de 5 a 15 de abril. A grade de atrações abrange seminários, julgamentos, leilões, congressos e apresentações artísticas nos 11 dias de exposição no Parque Ney Braga, que está a cada dia mais movimentado com os preparativos do evento.

Leilões - A agenda de leilões, que no ano passado movimentou mais de R$ 20 milhões, traz nesta edição 26 eventos, divididos entre 15 leilões de bovinos de elite, 8 de bovinos de corte e 3 de equinos. Ao todo, cerca de 9 mil animais passarão pelas pistas do parque. A expectativa da organização é de que sejam quebrados recordes de faturamento. No ano passado, uma única fêmea bovina foi vendida por R$ 540 mil. Às vésperas da feira, na noite do dia 4, o Leilão 10 Marcas, em sua 10.ª edição, vai lançar animais de raças zebuínas e cruzamento industrial. Os leilões prosseguem por todos os dias do evento.

 

Cavalo mangalarga - Também vem sendo muito aguardada a Exposição Brasileira do Cavalo Mangalarga, entre 5 e 8 de abril, realizada em Londrina pelo segundo ano consecutivo. A Exposição Brasileira é considerada o principal evento da raça mangalarga no primeiro semestre. O fato de a ExpoLondrina sediar o evento pelo segundo ano consecutivo vem sendo comemorado pela organização do evento como um índice de sucesso, já que tradicionalmente se buscam cidades alternadas para divulgar melhor a raça.

 

Simpósio - A agenda técnica traz o 2.º Simpósio de Eficiência em Produção e Reprodução Animal, agendado para o dia 12 de abril. O evento, coordenado pelo professor Marcelo Seneda, do departamento de Clínica Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL), discutirá as técnicas mais avançadas em eficiência e reprodução pecuária. O assunto mais recorrente durante as palestras será a técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que torna possível programar as inseminações dos lotes, reduzir o período de estação de monta e otimizar a mão de obra da propriedade, entre outros benefícios. Seneda afirma que, apesar de os protocolos terem custo, a relação custo-benefício é muito positiva, e pode ser adotada por pequenos pro­­dutores. "Os custos são muito acessíveis, qualquer rebanho pode se beneficiar", diz.

 

Público - A organização espera um público de aproximadamente 500 mil pessoas na ExpoLondrina e um crescimento de 5% na movi­mentação financeira, que atingiu no ano passado a cifra recorde de R$ 337 milhões. Mais informações: Site da ExpoLondrina . (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

ANDEF: Estão abertas as inscrições para o Prêmio 2012

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Fomentar e destacar iniciativas desenvolvidas no âmbito das operações com defensivos agrícolas, na utilização, distribuição, comercialização e logística reversa. Esse é o objetivo do Prêmio Andef, promovido pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), que conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) na sua divulgação e na avaliação dos projetos, para escolha dos vencedores. As inscrições estão abertas e vão até o dia 30 de abril.


Valorização - A premiação também visa valorizar os profissionais responsáveis por ações de educação, responsabilidade social e ambiental, e de adoção de boas práticas agrícolas, sejam eles agentes multiplicadores, agricultores, trabalhadores rurais e suas famílias. O foco principal é a produção sustentável de alimentos saudáveis, acompanhada da melhoria de indicadores sociais e ambientais.


Reconhecimento - Cada vez mais reconhecido pela sociedade em geral por fomentar ações de responsabilidade socioambiental e por incentivar treinamentos e o aperfeiçoamento educacional do homem do campo, o Prêmio Andef está em sua 15ª edição. Para este ano, o regulamento apresenta novidades, entre elas, a premiação de um tablet para cada profissional responsável pelos projetos vencedores. A categoria Cooperativismo contempla três áreas temáticas: Boas Práticas Agrícolas no Uso de Defensivos, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental. As cooperativas podem apresentar um projeto sobre cada tema.


Para conhecer o regulamento e todas as informações necessárias para encaminhamento dos projetos, acesse:

* Categoria Cooperativismo (Regulamento)


* Normas para elaboração do projeto


* Memorial descritivo do projeto


* Formulário de inscrição do projeto


Mais informações - Dúvidas e solicitações de esclarecimentos devem ser encaminhadas ao e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Informe OCB)

PRONACAMPO: Governo investirá R$ 5,4 bilhões em educação rural até 2014, diz Dilma

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A presidente Dilma Rousseff  afirmou que serão investidos R$ 1,8 bilhão por ano até 2014 - um total de R$ 5,4 bilhões -  no Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo),  lançado na semana passada.

A informação foi dada no programa de rádio "Café com a Presidenta" desta segunda-feira (26/03). O público-alvo do Pronacampo são pequenos agricultores, assentados rurais e quilombolas. "As ações do Pronacampo vão desde a melhoria da infraestrutura nas escolas à formação dos professores. Trinta mil escolas vão receber recursos para manutenção e reformas, e outras 3 mil escolas serão construídas até 2014. Vamos também formar professores e oferecer cursos profissionalizantes aos nossos jovens e trabalhadores rurais", disse Dilma. (Valor Econômico)

INTERNACIONAL: Brics tentam conciliar diferenças na atuação global

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Os chefes de governo do grupo conhecido como Brics - Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul  - reúnem-se nesta quarta-feira (28/03) na capital indiana, decididos a cobrar maior influência nos mecanismos multilaterais, mas ainda sem consenso sobre temas essenciais como a eleição do novo presidente para o Banco Mundial  (Bird), que deve ocorrer em junho. O esboço da declaração, em discussão pelos diplomatas dos quatro países, não prevê apoio conjunto a algum candidato à sucessão no Bird, com a saída, no fim do semestre, de seu presidente Robert Zoellick.

 

Dilma - A presidente Dilma Rousseff foi a primeira chefe de governo estrangeira a chegar a Nova Déli, nesta terça-feira (27/03), após uma escala em Granada, na Espanha. Ela também fará uma visita de Estado à Índia, onde assinará acordos bilaterais de cooperação com o governo indiano em biotecnologia e tecnologia, e anunciará instituições indianas dispostas a receber estudantes brasileiros no programa Ciência sem Fronteiras. A Universidade de Nova Déli e o Instituto de Tecnologia da Informação, em Bangalore.

 

Banco de desenvolvimento - Eleita como prioridade pelos anfitriões, a criação de um banco de desenvolvimento dos Brics - capaz de atuar em financiamentos sem as coindicionaldiades aplicadas nos empréstimos do Banco Mundial e outras instituições existentes - é vista ainda como uma "ideia embrionária" pela diplomacia brasileira. Os governantes devem criar um grupo de especialistas para definir o formato do futuro banco, para o qual os chineses já pediram a presidência. Os russos já informaram que têm maior interesse em discutir a atuação dos cinco países nas discussões para reforma e capitalização do Fundo Monetário Internacional.

 

Fonte de financiamento importante - A Índia, com grandes necessidades de financiamento de seu plano de infraestrutura e planos de ampliar de 15% para 25% a parcela da indústria na economia do país, em dez anos, vê no futuro banco dos Brics uma fonte de financiamento importante, sem as amarras impostas por outras instituições multilaterais de crédito. O Brasil, formalmente, apoia a criação do banco de desenvolvimento dos Brics, embora não interesse ao país, atualmente, a criação de instrumentos financeiros capazes de dar maior impulso à acusação das empresas chinesas nos países emergentes.

 

Discussão lenta - Os diplomatas brasileiros argumentam que a discussão da nova instituição será necessariamente lenta para acomodar todos os interesses de seus futuros criadores, mas é importante por significar uma maior aproximação entre os cinco países, de economias e prioridades bastante distintas. Também para permitir o avanço das iniciativas conjuntas dos Brics, mesmo sem interesse imediato em sua concretização, o BNDES deve assinar, durante a reunião do grupo, dois acordos para permitir a emissão de "letras de crédito" em moeda local nas transações entre os cinco parceiros.

 

Abertura de possibilidades - Embora não haja planos de emitir esses títulos, que permitirão financiamento em reais e yuans para negócios entre China e Brasil, por exemplo, o BNDES avalia que o acordo abre possibilidades que podem ser úteis no futuro. Pelo acordo "guarda-chuva" a ser assinado, ficam estabelecidas as regras para emissão dessas letras de crédito, mas detalhes como prazos, garantias e valores terão de ser definidos em acordos bilaterais, pelos países interessados.

 

Novo presidente - Na discussão sobre o novo presidente do Banco Mundial, não se conhece ainda a posição de Rússia, China e Índia, e é ambígua a posição do Brasil. No Bird, o Brasil comanda uma diretoria que representa também os interesses de outros países, como a República Dominicana, a pedido de quem os brasileiros lançaram como canadidato à sucessão de Zoellick o colombiano Luis Antonio Ocampo, ex-diretor-geral da Comissão Economica para América Latina e Caribe (Cepal). Mas o apoio aberto a Ocampo ficou prejudicado pela reação do governo da Colômbia, país originário do candidato e também abrigado sob a diretoria do Brasil no Bird.

 

Não viável - O governo colombiano declarou considerar Ocampo um candidato "não viável". Ficou como principal candidata dos emergentes a ex-ministra de Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, apoiada pela África do Sul. Falta, porém, sondar os aliados no Brics sobre a reação ao lançamento, pelo governo dos Estados Unidos, de Jim Yong Kim, coreano de nascença, cidadão americano com atuação em saúde, especialmente no combate a Aids. (Valor Econômico)

COONAGRO: Prestação de contas de 2011 é aprovada na AGO

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RAMO CRÉDITO II: Ativos somam R$ 1 bilhão em março

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O volume de ativos da Sicredi União-PR saltou de R$ 700 milhões, registrados em janeiro deste ano, para cerca de R$ 1 bilhão neste mês. No mesmo período, o quadro de associados avançou de 51 mil para mais de 60 mil e a rede de unidades de atendimento cresceu 15%. Mas a evolução do Patrimônio Líquido é o que mais chama atenção: R$ 100 milhões. Em 2010, eles eram 30% menos e, há quinze anos, estavam negativos em R$ 3 milhões. De acordo com o presidente da Sicredi União, Wellington Ferreira, o principal desafio da cooperativa para este ano é chegar ao montante de R$ 1,2 bilhões de ativos no Paraná. Os números foram divulgados na Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas de 2011. (Folha de Londrina)

RAMO CRÉDITO III: Sicredi Consórcios é destaque em eventos regionais

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