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COOPERTRADIÇÃO: Workshop sobre o trigo é promovido em parceria com a AEAPB e UTFPR

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Com a perspectiva de apresentar e debater as novas regras de classificação do trigo brasileiro, em vigor desde o início de 2012, as práticas de manejo para incremento da produtividade e qualidade industrial do grão e a comercialização do trigo no Brasil com a nova padronização estipulada pelo Ministério da Agricultura, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pato Branco (AEAPB) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em parceria com a Coopertradição, promoveram, no dia 03 de abril, no Centro Regional de Eventos, em Pato Branco (PR), um workshop sobre a cultura do trigo.


Ascensão - O gerente de comercialização de grãos da Coopertradição, Alberto Santin (Lila), afirmou que a cultura do trigo, principalmente no sudoeste do Paraná, está em plena ascensão. “Eu vejo a cultura do trigo como uma solução e oportunidade de mercado. Se traçarmos um parâmetro das commodities, principalmente nessa época que é plantado o trigo no Paraná, temos que levar em conta o que acontecia alguns anos atrás. O norte do Paraná plantava muito trigo e, isso interferia no mercado do sudoeste, que colhia depois. Os trigos do norte e do oeste do Estado abasteciam os moinhos que voltavam as compras somente em março ou abril do ano seguinte, o que emperrava a comercialização da região sudoeste. Mas neste ano o Paraná terá uma redução de área plantada, área essa, basicamente no norte e oeste do Estado, portanto é a oportunidade do produtor e triticultor do sudoeste investir no plantio do trigo, visto que, terá mais demanda na comercialização”, destacou.


Liquidez - Lila apontou ainda que a Coopertradição tem proporcionado para os cooperados nas últimas safras liquidez e, com trabalhos diferenciados e parceiros importantes, oferece mecanismos e instrumentos importantes para a comercialização do trigo. “Nós procuramos canalizar o plantio do trigo em variedades que nas safras anteriores se deram melhor e possuíram um potencial de produtividade e de qualidade maior. A Coopertradição faz uma espécie de segregação da cultura. Nós acompanhamos o produtor do plantio até o armazém e até a indústria e isso faz com que seja um diferencial da cooperativa”, enfatizou Lila.


Temáticas - Entre as temáticas abordadas no workshop destacam-se: critérios para posicionar o manejo de doenças em trigo; manejo para qualidade industrial em trigo; o futuro da comercialização de trigo no Brasil com a nova padronização; sugestões de manejo geral de cultivares de trigo; manejo do trigo para alto potencial produtivo e a apresentação dos resultados de pesquisa com a cultura do trigo na região de Pato Branco.


Tendências de mercado - Entre os palestrantes esteve presente o diretor comercial da Bunge Alimentos, Claudemir Toschi, que apresentou as tendências de mercado para a safra 2012/2013. De acordo com Claudemir o mercado terá uma estabilidade de preço na próxima safra. “O Paraná deve estar com uma diminuição de 10 a 15% de área, porém teremos uma grande produtividade, e se o clima ajudar e o produtor optar por plantar tecnologia, teremos uma produção de qualidade. Tendo qualidade teremos liquidez”, salientou Claudemir.


Comercialização - Sobre as novas normativas de comercialização do trigo no Brasil, Claudemir comentou que as alterações maiores só mudam para o produtor que vai vender sua safra para o governo. “Na venda para o governo, o produtor tem que atingir os índices de padrão qualitativos. Para o mercado interno, não muda nada, o moinho vai comprar dependendo da sua necessidade”, ponderou. 


Mecanismos - Lila também avaliou as mudanças com a nova padronização da cultura do trigo. “Basicamente mudou pouca coisa para a comercialização. As mudanças irão impactar somente se tivermos que utilizar os mecanismos que o governo disponibiliza – GE, PEP, PEPRO – ou seja, haverá uma exigência rigorosa na classificação do produto colhido pelo produtor e depositado na cooperativa. Temos que estar atentos com a padronização, pois às vezes o agricultor está colhendo um trigo achando ser melhorador e com as avaliações acaba dando doméstico ou para outros usos e isso faz com que haja uma diminuição dos preços e da qualidade”, completou. (Imprensa Coopertradição)

PESQUISA I: Sistema OCB e Embrapa alinham entendimentos para futura parceria

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Mais um passo na prospecção de parcerias entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi dado na última quinta-feira (05/04), em reunião na sede da unidade Estudos Estratégicos e Capacitação, em Brasília (DF). Representantes do Sescoop e do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) da Embrapa se reuniram para redigir a minuta do Protocolo de Intenções entre as entidades, que deverá ser assinado no próximo dia 25, data em que a Empresa completa 39 anos.


Expectativa - “A exemplo da experiência que tivemos no final de 2011, quando promovemos uma capacitação para médicos veterinários com o apoio do Cenargen, estamos com uma expectativa muito boa em relação a esse trabalho junto ao DTT com o objetivo de aplicar nas propriedades rurais dos cooperados o aprendizado desenvolvido pela Embrapa”, afirmou a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar.


Multiplicadores - Segundo a gestora, o acordo que será assinado entre as instituições terá como foco a formação de multiplicadores, o desenvolvimento de estudos e pesquisas em áreas de interesse comum entre as organizações, além da promoção de ações voltadas a sustentabilidade. Como próximo passo, ficou acordado na reunião que as duas instituições vão discutir e avaliar as prioridades de cada uma para que sejam identificados os pontos convergentes e delineadas as linhas de ação.


Cooperativismo agropecuário - Na opinião do supervisor do DTT, André Coutinho, a parceria que se inicia trará respostas aos anseios da Embrapa, contribuindo para o desenvolvimento do cooperativismo agropecuário. “A OCB e o Sescoop são órgãos com uma capilaridade muito grande dentro da agricultura, e isso é muito importante para a Embrapa. São duas instituições de representação com muita legitimidade. Precisamos abrir novos caminhos para a transferência de tecnologia chegar ao produtor e trazer desenvolvimento, que é o nosso ideal. É uma parceria que nos dá muito mais pernas e braços do que temos hoje para trabalharmos”, declarou. (Informe OCB)

PESQUISA II: Governo se prepara para lançar Embrapa Internacional até o fim do mês

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Um ano e meio após a publicação da medida provisória que deu nova redação ao Artigo 1º da lei de criação da Embrapa, para permitir que a estatal exerça suas atividades também fora do Brasil, deve ser lançada no fim do mês a Embrapa Internacional. Segundo o presidente da empresa, Pedro Arraes, a intenção é fazer o lançamento no dia 26, aniversário da Embrapa, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.


Medida provisória - A medida provisória, do final do governo Lula, foi aprovada pelo Senado no dia 1º de março de 2011 e promulgada no mesmo dia. Enquanto a Lei 5.851, de 1972, que autorizou a criação da Embrapa como empresa pública não permitia sua atuação no exterior, a nova redação autoriza a Embrapa a “exercer qualquer das atividades integrantes de seu objeto social fora do território nacional, em conformidade com o que dispuser seu estatuto social”.


Inovações - Arraes disse que um dos objetivos é ajudar outros países com a experiência adquirida ao longo dos 39 anos de existência da Embrapa, “mas também é, e talvez esse seja o principal, trazer inovações dessas relações para o nosso país”.


Novo estatuto - O novo estatuto, que autoriza a atuação internacional da Embrapa, está em fase final de aprovação, precisando passar pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Agricultura e pela Casa Civil. “É o calvário final para a gente obter o nosso estatuto”, comentou Arraes, ressaltando que as pastas já têm ciência do conteúdo e já houve acordo para a sua aprovação.


Captação de recursos - O presidente disse que a Embrapa Internacional terá uma estrutura com capacidade de captar recursos de fontes do exterior, como Banco Mundial (Bird), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e agências de fomento, como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Fundação Bill Gates. “A Fundação Bill Gates fez, recentemente, um aporte de US$ 2,5 bilhões para a Embrapa, e esse recurso, obviamente, não pode entrar na conta da Embrapa aqui no Tesouro, como arrecadação, porque eu vou ter que encaminhar para outros países”, explicou Arraes.


Transferência difícil - O presidente da estatal disse que, atualmente, toda vez que vai se realizar um projeto no exterior, é necessário fazer “uma ginástica imensa”. “Não quer dizer que não se possa fazer, mas tem uma forma complicada de fazer essa transferência. Não é fácil. O dinheiro não pode entrar na Embrapa, às vezes entra numa fundação. As fundações também têm dificuldades porque trabalham apenas no Brasil”.


Estados Unidos - Para facilitar a operação, a Embrapa Internacional será aberta nos Estados Unidos. “Dependendo da dimensão que esse negócio tomar, e as perspectivas são de dimensões imensas, talvez tenhamos que ter uma estrutura mínima lá, mas sempre mínima, porque a competência técnica vai estar sempre aqui, na Embrapa. Lá é simplesmente uma forma que a gente tem de agilizar essa captação de recursos internacionais”, informou Arraes, acrescentando que pessoas físicas também poderão fazer doações para algum projeto específico, no qual tenham interesse. (Agência Brasil)

SAFRA 2012/13: Plano Agrícola será lançado no Paraná, diz ministro

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 será feito no Paraná. O anúncio foi durante a abertura da ExpoLondrina, na quinta-feira (05/04), no Parque Governador Ney Braga. A solenidade também contou com a participação do governador Beto Richa e do senador Sergio Souza.


Agricultura forte - No discurso, o ministro ressaltou a importância do estado, assim como dos produtores rurais, para a agricultura brasileira. "O Paraná é reconhecidamente um dos maiores produtores do Brasil. Se nós queremos agricultura forte, nós precisamos ter toda atenção para agricultura paranaense", afirmou.


Trigo - Sobre o preço mínimo do trigo, Mendes Ribeiro disse que deverá ser estabelecido ainda em abril. Contudo, esclareceu que a maior preocupação do governo é em manter a garantia de rentabilidade ao produtor. O ministro defendeu, ainda, que é preciso sustentar uma nova política agrícola para o bloco do Mercosul, envolvendo todos os países nas questões de produção e incentivos para a agricultura.


Milho - Filho lembrou que o Governo Federal enviou recurso para auxiliar a safra do milho, prejudicada pela seca. "O benefício chegou rápido. Fiscalizamos muito de perto a pedido da Dilma", recordou. "Mas, passou. Temos que olhar para frente", disse. (Mapa)

AGRICULTURA: Governador assina convênios para investimentos na cadeia do leite

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O governador Beto Richa assinou na semana passada convênios que irão beneficiar cerca de 180 agricultores familiares de cinco municípios do Paraná. Os investimentos de R$ 151.323,00 serão destinados à aquisição de equipamentos para uso da cadeia produtiva do leite nos municípios de Mariluz, Coronel Vivida, Japira, Ibaiti e Ângulo. 


Equipamentos - Para o município de Ângulo, na região Noroeste do estado, foi autorizada a aquisição de um distribuidor de calcário e adubo orgânico, uma colhedora de forragens, duas carretas agrícolas e um distribuidor de fertilizantes pendular. O convênio, assinado entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a prefeitura de Ângulo, viabilizou o repasse de R$ 55.696,00 para compra dos equipamentos de uso comunitário. 


Assentamentos - Os investimentos do Estado na cadeia produtiva também vão beneficiar pequenos produtores de três assentamentos de Ibaiti, no Norte Pioneiro. Serão instalados dois tanques de resfriamento de leite – com capacidade de 1,5 mil litros cada um –, duas ordenhas e um tanque com capacidade de mil litros de leite in natura. O investimento do Estado é de R$ 40.200,00. Os equipamentos vão beneficiar cerca de 100 pequenos produtores. 


Tanques de resfriamento - Em Japira, também no Norte Pioneiro, 14 famílias serão beneficiados com a instalação de dois tanques de resfriamento de leite, com capacidade de armazenamento de mil litros cada um. O investimento é de R$ 21.128,00. Na região Sudoeste do Paraná, várias famílias serão beneficiadas com a instalação de um tanque de resfriamento de leite no município de Coronel Vivida. O convênio assinado liberou R$ 9.299,00 por parte do Estado. Os convênios preveem uma pequena contrapartida dos municípios para complementar os recursos. 


Ensiladeiras - Para cerca de 65 produtores do município de Mariluz, na Região Noroeste do Estado, serão liberados recursos de R$ 25 mil. O recurso do convênio firmado entre a Seab e o município será utilizado na compra de duas ensiladeiras para produção de silagem para bovinos leiteiros. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, os equipamentos estarão à disposição dos pequenos produtores em até 45 dias. (AEN)

COMÉRCIO EXTERIOR I: Exportações do agronegócio crescem 8,7% no primeiro trimestre

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Puxada pelo avanço dos embarques de soja, as exportações do agronegócio brasileiro renderam R$ 19,41 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 8,7% sobre os R$ 17,8 bilhões registrados mesmo período de 2011, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura.


Destaque - Carro-chefe do agronegócio nacional, a soja foi o grande destaque das exportações do agronegócio no período. Entre janeiro e março de 2012, as receitas com os embarques do grão mais que dobraram em relação ao mesmo intervalo do ano passado, alcançando R$ 3,24 bilhões. Ao todo, foram exportadas 6,81 milhões de toneladas de soja em grão, volume 115,3% superior às 3,16 milhões de toneladas do primeiro trimestre do ano passado.


Parcela - O complexo soja, que inclui grão, farelo e óleo, foi responsável por cerca de 25% das exportações do setor no primeiro trimestre. Esses embarques somaram R$ 4,82 bilhões no período, incremento de 52,6% sobre o mesmo intervalo de 2011. Em volume, foram exportadas 10,31 milhões de toneladas, alta de 66,2% na comparação trimestral.


Carnes - Ainda que em ritmo bastante inferior, as exportações do setor de carnes também cresceram. No período, os embarques renderam R$ 3,61 bilhões, 2% acima do registrado no mesmo intervalo do ano passado. O volume embarcado de carnes, por sua vez, avançou 4,3%, para 1,43 milhão de toneladas, influenciada pelas exportações de carne de frango (933 mil toneladas) e suína (123 mil toneladas), que cresceram 4,3% e 3,8%, respectivamente. Em contrapartida, os embarques de carne bovina caíram 2,2%, para 258 mil toneladas.


Café - No caso do café, as exportações caíram em volume e receita. Nos primeiros três meses deste ano, os embarques de café totalizaram R$ 1,75 bilhão, recuo de 9% sobre o mesmo intervalo de 2011. Em volume, foram exportadas 374 mil toneladas de café, 21,4% abaixo do verificado um ano antes.


China - Mais uma vez, a China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Entre janeiro e março de 2012, os embarques ao país asiático renderam R$ 2,95 bilhões, crescimento 84,5% sobre o primeiro trimestre do ano passado. (Valor Econômico)

COMÉRCIO EXTERIOR II: Missão egípcia visitará 14 frigoríficos de carne de frango

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Uma missão de autoridades do Egito está inspecionando, desde domingo (08/04), 14 plantas de frigoríficos exportadores brasileiros de carne de aves, informou a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). As plantas em questão utilizam o método de abate Halal, que atende aos preceitos islâmicos. Conforme a Ubabef, a missão egípcia visitará unidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.


2011 - No ano passado, as exportações brasileiras de carnes de frango chegaram a 72 mil toneladas, volume 42,1% inferior ao registado no mesmo período de 2010, em decorrência da Primavera Árabe. “As consequências da Primavera Árabe foram determinantes para esta queda. Nossa expectativa, porém, é que esta missão proporcione a retomada das exportações aos níveis de 2010”, disse o presidente da Ubabef, Francisco Turra. (Valor Econômico)


CLIMA: Chuva deve continuar até quinta-feira na Região Sul, prevê Inmet

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuva para a Região Sul até quinta-feira (12/04). Nesta segunda-feira (09/04), devem ocorrer pancadas de chuva e trovoadas isoladas no leste, norte e oeste do Paraná; leste de Santa Catarina e no oeste, norte e leste do Rio Grande do Sul. Os termômetros oscilam entre 12 graus Celsius (°C) e 31°C.


Predominância - A meteorologista Noele Brito, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina, informa que a chuva deve predominar até esta terça-feira (10/04), com a ocorrência de raios. Há risco de temporal com ventania e queda de granizo isolado. 


Áreas de instabilidade - O serviço de meteorologia do Paraná (Simepar) detectou o deslocamento de áreas de instabilidade vindas do Paraguai. A nebulosidade está mais concentrada na região leste, podendo chover a qualquer hora do dia na região metropolitana de Curitiba e no litoral. No interior, a temperatura fica mais elevada, com chuvas isoladas a partir da tarde. Há risco de temporais entre o oeste, sudoeste e sul. Há possibilidade de chover durante todos dias desta semana, com temporais hoje, amanhã e no sábado (14).


Chuvas e ventos - Neste domingo (09/04), choveu forte no Paraná. Uma consulta feita pelo Simepar, entre as 12h e as 21h, detectou a ocorrência de mais de 30 mil raios. Em Londrina, a chuva aproximou-se dos 38 milímetros em um período de duas horas. Os ventos foram fortes em Joaquim Távora, ultrapassando os 90 quilômetros por hora. Em Curitiba, o temporal causou alagamentos, o céu escureceu em plena tarde e a iluminação pública foi acesa. Vários bairros ficaram sem energia elétrica e a situação só foi normalizada à noite. (Agência Brasil)

INTERNACIONAL: Dilma discutirá efeitos da política monetária dos EUA sobre câmbio

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A presidente Dilma Rousseff vai discutir os efeitos negativos da política monetária dos Estados Unidos sobre a taxa de câmbio brasileira - uma das facetas da chamada guerra cambial - em reunião nesta segunda-feira (09/04) na Casa Branca com seu colega americano, Barack Obama. Mas o tema será citado apenas para marcar posição, dentro de uma agenda mais ampla que destaca, sobretudo, aspectos positivos da relação entre os dois países.


Prejuízos - Segundo uma fonte da delegação brasileira, o Brasil deixará claro que é um dos mais prejudicados pela guerra cambial, que tem como uma de suas peças mais importantes a agressiva expansão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). As negociações sobre o assunto, porém, devem ser feitas em foruns multilaterais, como o G-20, cujos ministros das finanças se reúnem em Washington na próxima semana.


Crescimento econômico - Um alto funcionário da Casa Branca disse, em conversa com jornalistas brasileiros em Washington, que Obama deverá lembrar a presidente brasileira que "o crescimento econômico americano é uma boa coisa". Ou seja, o Brasil e o mundo estariam pior se o Fed não agisse, o que enfraqueceria ainda mais a economia americana e a demanda por exportações de outros países. Esse mesmo funcionário lembrou que a chamada guerra cambial não decorre apenas das ações dos Estados Unidos. Os americanos têm reclamado dos efeitos da política de subvalorização da moeda chinesa no sistema financeiro global. "Acho que esse será um bom tópico de conversa entre os dois governos", disse esse alto funcionário da administração Obama.


Tema recorrente - A guerra cambial tem sido um tema recorrente nas viagens internacionais de Dilma. Ela disse na Alemanha que a política expansionista do Banco Central Europeu (BCE) provoca um “tsunami monetário”. Em recente encontro dos BRICs na Índia, reforçou a tese. Um eventual pronunciamento publico de Dilma sobre o tema poderá ter repercussões mais fortes nos Estados Unidos. O Fed é formalmente independente e os presidentes americanos tradicionalmente evitam fazer comentários públicos sobre a política monetária.


Desindustrialização - O governo Dilma não espera que o Fed abra mão de estimular a economia americana, deixando de usar um dos poucos instrumentos disponíveis apenas para agradar ao Brasil. “Sei que há um custo para o Brasil em termos de desindustrialização”, afirmou ao Valor Donald Kohn, ex-vice-presidente do Fed, hoje pesquisador da Brookings Institution. “Sinto a dor do Brasil, mas também sinto a dor dos Estados Unidos.”


Posições comuns - Para o Brasil, a discussão com os americanos sobre a guerra cambial tem as suas próprias “nuances”, afirma uma fonte de Washington, pois há algumas posições comuns entre os dois países em negociações multilaterais. Como o Brasil, os Estados Unidos são um dos principais defensores do uso da política fiscal em países avançados que têm espaço orçamentário para estimular as economias, o que reduziria um pouco a sobrecarga dos instrumentos monetários.


Derrota - Os Estados Unidos defenderam essa posição em 2010 em reunião de cúpula do G-20 no Canadá, mas foram derrotados por países que defendiam mais austeridade fiscal para reconquistar a confiança dos mercados, como a Alemanha e o Canadá. Mais recentemente, nas discussões dentro do FMI e do G-20, defendeu expansão fiscal no curto prazo, com ajuste fiscal no médio e longo prazo. Boa parte das tentativas do governo Obama de usar a política fiscal para estimular a economia americana tem sido barradas pela Câmara dos Deputados, controlada pela oposição republicana.


Contribuição - Em evento recente em Washington, um funcionário do Tesouro americano disse que, para o Brasil, não interessa uma economia americana fraca. “Uma economia americana forte é, sem dúvida, uma importante contribuição para a economia global”, disse Leonardo Martinez-Diaz, responsável no Tesouro americano pelas relações com a América Latina.


Moeda chinesa - No Tesouro americano, a visão é de que Brasil e Estados Unidos têm alguns interesses em comum também no combate de uma outra faceta da guerra cambial: a sobrevalorização da moeda chinesa. Embora venha atuando contra a chamada manipulação cambial pela China no G-20, o Brasil evita críticas públicas ao país asiático, que vê como um aliado estratégico em alguns fóruns internacionais. (Valor Econômico)

O HOMEM E A TERRA: Presidente da Castrolanda fala sobre os investimentos em suínos

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O presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg, é o entrevistado da edição desta quinta-feira (05/04), do programa de rádio “O Homem e a Terra”, produzido pela equipe de Comunicação do Instituto Emater. Ele falou ao jornalista Roberto Monteiro sobre os investimentos em industrialização de carne suína que serão feitos na região dos Campos Gerais pela Castrolanda, em parceria com a Capal e Batavo. De acordo com Borg, as três cooperativas se uniram para ter maior escala de produção. Ele também explicou que a ideia de atuar no segmento de carnes tem como objetivo proporcionar outras opções de diversificação de renda aos produtores cooperados da região, conhecida pela produção de leite.  


Recursos - A Castrolanda, Batavo e Capal vão aplicar R$ 100 milhões num projeto que prevê o abate, cortes e a industrialização de produtos que serão comercializados com marca própria no mercado de varejo regional de cortes especiais e outros itens, por meio de parcerias comerciais. Futuramente, a ideia também é exportar os produtos. A indústria deve começar a operar em 2013, com a primeira fase contemplando o abate de 300 suínos por hora. A meta é atingir cerca de 600 cabeças por hora, o que deve ocorrer no período de cinco anos após o início das operações.

 

Clique aqui e confira o programa O Homem e a Terra desta quinta, com a entrevista de Frans Borg


COOPERATIVISMO: Governo e entidades do setor se reúnem para priorizar projetos

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Membros do governo e entidades cooperativistas se reuniram na manhã desta quarta-feira (04/04), em Brasília (DF), para discutir o andamento de projetos prioritários para o setor no Congresso Nacional. A reunião aconteceu na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e contou com a presença de representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), da Fazenda (MF), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria Geral da Presidência da República, da Casa Civil, da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), da União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).


Prioridades - O objetivo do encontro, segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, foi priorizar alguns projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que possam ter resultados efetivos ainda no ano de 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas. “A nossa Agenda Legislativa apresenta uma série de prioridades, no entanto, temos um banco de projetos bem maior. Conseguimos nesse encontro o compromisso do governo em trabalhar juntamente conosco para dar andamento às proposições mais relevantes que tenham consenso entre todo o setor, dentre eles o PL 4622/2004”, relatou.


Cooperativas de trabalho - A gestora se refere ao Projeto de Lei nº 4622/2004, que regulamenta a atividade de cooperativas de trabalho. Na opinião de Tânia, a votação não se dará em curto prazo, mas é ponto certo de se concretizar. “Acreditamos na votação do projeto, pois trata-se de uma matéria para a qual não há dificuldades, a não ser do ponto de vista burocrático, uma vez que várias Medidas Provisórias estão trancando a pauta do Plenário da Câmara dos Deputados desde o início de 2010. No entanto, não existe falta de alinhamento nem de vontade política, nem por parte do governo nem das entidades, a questão é puramente regimental”, explicou. 


Oportunidade - Fazendo um balanço do encontro, Tânia diz ter se tratado de uma oportunidade ímpar para o setor. “Estar reunido de uma só vez com esse grande leque de órgãos possibilitou uma exposição muito importante para o segmento. O Ano Internacional das Cooperativas chamou essa responsabilidade para o governo, fazendo com que nos procurassem e realmente se colocassem como um ente a mais para somar no esforço de conseguir conquistas para o cooperativismo”, avaliou. (Informe OCB)

RAMO SAÚDE: ANS debaterá Nota Técnica para monitorar preços de planos empresariais

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou no dia 22 de março, durante a 70ª reunião da CAMSS (Câmara de Saúde Suplementar), que será colocada em debate a Nota Técnica de Registros de Produtos. O assunto irá para consulta pública nos meses de abril e maio. Segundo a agência, o objetivo é monitorar o preço dos planos coletivos empresariais. O órgão, que já acompanha os planos individuais e coletivos por adesão, defende que a medida poderá compatibilizar produtos para melhorias no Guia ANS de Planos de Saúde e apoiar no avanço das regras de portabilidade de carências. A ANS informou ainda que o monitoramento de preços é uma das atribuições da agência e ressalta que não irá promover mudanças na regulação dos reajustes destes planos. (Unimed Rio)

CARNES II: Cooperados londrinenses abatem 400 cabeças/mês

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Com 18 pontos de venda no Estado, a Cooperativa dos Produtores de Carnes Nobres do Norte do Paraná (Copcarnes) também está em ritmo de crescimento. Os 23 produtores estão trabalhando com abate precoces entre 18 e 20 meses, somando em torno de 400 cabeças por mês. 


Rentabilidade - A rentabilidade dos cooperados com as vendas fica, no mínimo, 5% acima do mercado, dependendo da época do ano. Como em Guarapuava, tanto o abate quanto o frigorífico são terceirizados. Edécio David Zerbetto, presidente da Copcarnes, diz que os pecuaristas estão contentes com os preços. ''Produzir este tipo de carne não é barato. Aqui na cooperativa, eles têm a garantia de receber pelo preço correto do trabalho que tiveram''. 


Produção variada - A produção varia bastante de produtor para produtor. No caso de Zerbetto, por volta de 240 cabeças de animais precoces por ano. Ele salienta que não se produz carne desta qualidade da noite para o dia e que o retorno vem pelo menos 27 meses depois da inseminação dos animais. ''Mesmo assim, já existem alguns produtores estruturados na região que vislumbram entrar na cooperativa. Nós precisamos que eles tenham o produto em mãos, para que possamos atender o mercado'', relata. 


Mercado aquecido - Pelos cálculos de Zerbetto, a Copcarnes está crescendo por volta de 25% ao ano desde sua fundação, em 2008, e chega às gôndolas com o nome de Quality Carnes Nobres. ''Hoje a oferta e a demanda no nosso caso está igualada. O crescimento do nosso faturamento é consequência do aquecimento do mercado'', completa. (Folha de Londrina)

CARNES III: Cooperaliança projeta faturamento de R$ 26,5 milhões

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Das sete cooperativas de carne do Paraná, certamente a Cooperaliança, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, é modelo para todas as outras. Fundada em dezembro de 2007 e com 79 associados, a cooperativa produziu por volta de 2,28 mil toneladas no ano passado. Mais do que isso: 10% dos animais são da linha hiperprecoce, abatido com até 14 meses, e 70% superprecoce, abatidos entre 14 e 18 meses. 


Exigente - De acordo com o presidente da Cooperaliança, Edio Sander, a entidade foi formada justamente para atender o mercado, cada vez mais exigente em relação ao consumo de carne. ''A aliança mercadológica aconteceu em 2000, e quando reunimos um grupo suficiente, fundamos a cooperativa. Hoje, as pessoas procuram carne de qualidade, que pode ser encontrada nestes animais mais jovens''. 


Abate - Tanto o abate quanto os dois frigoríficos são terceirizados e a Cooperaliança vende, mensalmente, por volta de 190 toneladas de carne. O faturamento dos produtores fechou em R$ 20,5 milhões em 2011, R$ 7,5 milhões a mais do que no ano anterior. ''Nosso projeto é crescer 30% ao ano. Em 2012, deveremos atingir a marca de R$ 26,8 milhões'', projeta Sander. 


Capacitação - Mesmo assim, o presidente admite que não consegue atender a demanda de forma efetiva. Não é tarefa fácil aumentar o número de cooperados ou a produtividade dos que já estão inseridos. ''É necessário fazer um check-list nas propriedades como forma de avaliar se o produtor está capacitado. Temos uma parceria com a Emater em que já foram realizados dois treinamentos, um em 2009 e outro em 2011'', complementa. (Folha de Londrina)

CARNES IV: Exportações paranaenses de frango batem recorde

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A indústria avícola do Paraná alcançou receita recorde nas exportações durante os dois primeiros meses do ano. Acostumado com a liderança em volume exportado, pela primeira vez o Estado conquista também o faturamento mais alto do País com as negociações externas. No bimestre, as exportações de carne de frango totalizaram US$ 298,01 milhões, resultado do embarque de 166,15 mil toneladas. 


Resultado - Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, o contínuo crescimento da avicultura no Estado é resultado do investimento em modernização e em potencial instalado das indústrias, cooperativas e empresas paranaenses. Outro fator é a busca pela ampliação de mercados externos. Atualmente, a carne de frango paranaense é comercializada para mais de 130 países. Dados do Sindiavipar mostram que um terço do total produzido no Estado é destinado às exportações. ''A avicultura no Paraná está crescendo há anos, enquanto os outros estados estão estagnados ou ainda reduzindo a produção, perdendo em competitividade'', afirma. 


Primeiro bimestre - Em comparação ao primeiro bimestre de 2011, o Paraná apresenta um aumento de 4,29% no faturamento e de 9,49% no volume exportado. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo Martins, o equilíbrio cambial brasileiro também influenciou o desempenho do setor, tendo em vista que permite aos produtores se programarem no médio e longo prazos. 


Dólar valorizado - A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Gilda Bozza, explica que o dólar valorizado favorece a exportação dos produtos agropecuários, pois resulta em maior rentabilidade ao produtor. ''As commodities agrícolas são produtos sem valor agregado e com baixo valor específico em comparação a produtos industrializados como carros, e, por isso, se beneficiam do câmbio favorável ao dólar'', esclarece. 


Melhor opção - De acordo com Gilda, quando o dólar atinge valores superiores a R$ 1,80, a negociação com mercados externos já se torna a melhor opção para os agricultores. Até o momento, 2012 tem apresentado um cenário mais favorável em termos de câmbio do que o ano passado. Em janeiro, o dólar chegou a R$ 1,85, enquanto que em fevereiro foi cotado a R$ 1,71. Ontem, a moeda americana era negociada a R$ 1,82. Mas a economista alega que o resultado positivo na receita das exportações avícolas é consequência da união de três fatores: câmbio favorável, preços altos da carne de frango praticados no mercado externo e aumento do volume exportado. 


Expectativas - ''Acredito que vamos continuar nesse crescimento. Para 2012, a expectativa é de aumentar em 5% o volume e o faturamento das exportações de carne de frango'', estima o presidente do Sindiavipar. Martins ressalta que a avicultura paranaense tem vocação para a exportação em função, inclusive, da grande quantidade produzida que não seria consumida pelo mercado interno. 


Emergentes - O frango paranaense ganha cada vez mais espaço em países emergentes, como a China e a Indonésia. Em 2011, as exportações chinesas somaram o terceiro maior faturamento, chegando a US$ 150 milhões. O mercado chinês foi aberto em 2009 e hoje já consome cerca de 7% da carne de frango exportada pelo Paraná. Martins avalia que o investimento em qualidade e sanidade do produto é o principal responsável pela ampliação dos mercados consumidores. (Folha de Londrina)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Nova fronteira produz 3,1 milhões de toneladas a mais

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As novas fronteiras do Centro-Oeste (Nordeste e Norte de Mato Grosso) e do Centro-Norte (que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) estão produzindo 3,1 milhões de toneladas de soja e milho a mais nesta safra, em relação à temporada anterior. Com estímulo das cotações internacionais das commodities, pastagens e áreas de Cerrado continuam se transformando em lavouras.


Líder - Em volume, Mato Grosso é líder em expansão. Colhe 22 milhões de toneladas de soja neste ciclo, o dobro do colhido pelo Paraná, segundo colocado na produção da oleaginosa. Em porcentual, o Centro-Norte avança mais rápido. Praticamente metade desse avanço ocorre no Piauí, devido às boas produtividades. 


Regiões em expansão - Nas regiões em expansão, um ano de produtividade em baixa gera reclamações generalizadas, mas nada se compara ao que ocorreu no Rio Grande do Sul, que teve queda de 27,5% na produtividade da soja. Antônio Funck, de Cruz Alta, registrou 20 sacas por hectare de soja e 35 sacas por hectare de milho nas zonas mais secas. “Nessas áreas, podemos considerar perda total.” Se fosse levar a sério o custo da colheita, abandonaria a produção na lavoura. Fez questão de encerrar a tarefa para garantir indenização do seguro. (Gazeta do Povo)

SOJA: Dow Jones reduz estimativa para safra no Brasil

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A Informa Economics rebaixou nesta quarta-feira (04/04) a expectativa de colheita de soja no Brasil e na Argentina. Segundo informações da Dow Jones Newswires, a consultoria reduziu em 2,25% a estimativa para a produção brasileira do grão, para 66,5 milhões de toneladas. No mês passado, a projeção era de 68 milhões de toneladas de soja. Já a projeção para a safra argentina foi reduzida em 5,5%, para 45 milhões de toneladas.


Seca - A perspectiva de queda reflete as condições climáticas desfavoráveis, especialmente na área mais ao sul do Rio Grande do Sul, que desde janeiro sofre com a drástica seca. A Argentina também enfrentou estiagem e, apesar de o clima ter ficado mais úmido desde janeiro, não houve tempo suficiente para a recuperação das lavouras. 


Chicago - Os novos números da consultoria influenciaram os preços futuros da commodity na bolsa de Chicago, pois agravou a preocupação com o aperto na oferta global. Os contratos com vencimento em julho, mais negociados, chegaram a avançar 12 centavos, para US$ 14,33 o bushel.  Às 15h30, esses contratos eram negociados a US$ 14,26 por bushel, em alta de 5 centavos. Segundo analistas, as cotações estão subindo na tentativa de frear a demanda ou estimular mais produtores norte-americanos a plantarem soja na próxima safra.


Milho - Quanto ao milho, a Informa Economics manteve a previsão de colheita em 62 milhões de toneladas no Brasil e diminuiu em 500 mil toneladas a da Argentina, que deve colher 22 milhões de toneladas. A safra de milho da Argentina é importante para o mercado agrícola mundial, porque o país é o segundo maior exportador do cereal, além de ser o terceiro maior exportador de soja em grão – e líder nas vendas externas de produtos derivados de soja. (Valor Econômico)