Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O faturamento das cooperativas paranaenses atingiu o valor recorde de R$ 32 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de 21% em relação ao desempenho do ano anterior, quando o setor faturou um total de R$ 26,4 bilhões. O aumento do valor agregado dos produtos, resultado do investimento das cooperativas em agroindustrialização, é apontado como principal causa desse desempenho. ''Nos últimos oito anos, o investimento médio anual do setor tem sido de R$ 1 bilhão em infraestrutura, principalmente para indústria'', afirma o superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Nelson Costa.
Carnes - O segmento de carnes e, especialmente o de frangos, é destaque em termos de expansão da agroindústria. Somente as indústrias de suínos, frangos e peixes preveem investimentos de R$ 300 milhões em 2012. ''O faturamento é resultado da maturação dos investimentos feitos em agroindustrialização'', argumenta Costa. Para este ano, as expectativas se mantêm positivas, mas em proporções reduzidas em função da estiagem que resultou em significativa redução no volume de grãos colhidos no Estado. ''Estimamos um aumento de 5% no faturamento para este ano. Apesar da seca, os preços favoráveis das commodities e o setor industrial devem impulsionar o crescimento'', avalia.
Valor - O balanço da atividade em 2011 e a apresentação das previsões de investimento para 2012 foram anunciados nesta segunda-feira (02/04) durante a Assembleia Geral Ordinária da Ocepar, em Curitiba, com a presença de aproximadamente 100 dirigentes de cooperativas. A avaliação da Ocepar é de que a agroindustrialização siga norteando os aportes das cooperativas paranaenses este ano. Os investimentos em complexo agroindustrial e infraestrutura de armazenagem devem somar R$ 1,15 bilhão para a safra 2012/13, um incremento de 28%. O valor corresponde a 85% do total a ser investido no período, estimado em R$ 1,32 bilhão. Cálculos da Ocepar apontam que esse processo deve gerar cinco mil novos empregos diretos, elevando para 70 mil o número de funcionários do setor.
Faturamento - O objetivo da Ocepar é de que até 2015, 50% do faturamento das cooperativas sejam obtidos por meio da industrialização. Ainda este ano serão inauguradas unidades industriais avícolas em Ubiratã e Mandaguari, além de uma de trigo em Cascavel. A sojicultura ocupa a segunda posição entre os segmentos que mais crescem no processo de industrialização, com aportes previstos de R$ 35 milhões em indústrias de processamento de soja em 2012. Um dos empreendimentos é uma nova unidade industrial em Cafelândia.
Regiões - Entre as regiões do Estado, as cooperativas do Oeste se destacaram ao longo de 2011. Mas em 2012, o Centro-Sul paranaense deve liderar os investimentos em agroindústria, com incremento de 51% nos aportes. Entre os empreendimentos confirmados estão uma fábrica de derivados de milho em Entre Rios, distrito de Guarapuava.
Armazenagem e recebimento de grãos - Os investimentos previstos incluem também R$ 486,9 milhões para ampliação e melhoria de estruturas de armazenagem e recebimento de grãos. Costa revela que o segmento de logística e distribuição vem ganhando impulso nos últimos anos, principalmente na construção de armazéns no trajeto em direção aos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2012, as cooperativas devem destinar R$ 182 milhões para melhorias na distribuição e logística, tecnologia da informação, pesquisa agrícola, varejo e supermercados. (Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Apesar da campanha pedindo adesão dos produtores rurais, o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) segue com sobra de R$ 2,79 bilhões nesta safra. O ABC oferece financiamento para projetos que reduzam a emissão de gases do efeito estufa e pode ser acessado por agricultores e pecuaristas. Em seu segundo ano, houve melhora na aplicação do orçamento, mas as quantias ainda estão muito aquém do esperado. Representantes do governo admitem que o entrave está ligado a dificuldades para elaboração dos projetos de financiamento.
Total contratado - Na safra 2011/2012, dos R$ 3,15 bilhões destinados ao programa, apenas R$ 356 milhões (11,3% do total) foram tomados por produtores – a previsão é de que, até junho, haja apenas aumento residual nessa quantia. No primeiro ano do ABC, na safra 2010/2011, o percentual de aproveitamento dos recursos disponibilizados foi ainda menor: 2,9%.
Fatores - A assessora técnica da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) Carla Beck, que integra o grupo gestor do programa no estado, aponta a pouca divulgação e o número restrito de técnicos capacitados para trabalhar com o ABC como os fatores que contribuíram para a baixa participação dos agricultores paranaenses. “Estamos melhorando isso e teremos um aumento considerável na participação no curto prazo”, afirma.
Aumento considerável - O engenheiro agrônomo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar-PR) Johnny Franzon aposta que, na safra 2012/2013, os empréstimos devem aumentar consideravelmente, já que os dois principais entraves identificados para a aprovação dos projetos estão sendo solucionados: a dificuldade de determinar o que é passível de ser enquadrado no programa e a forma de análise individualizada para cada cultura. “Antes, era preciso fazer um projeto para o trigo, outro para a soja e assim por diante”, compara. Além disso, há iniciativas oficiais de treinamento para que técnicos ajudem produtores a elaborarem seus projetos.
Participação - De todos os recursos disponibilizados nacionalmente na safra atual, o Paraná captou 16%, ficando em segundo lugar, atrás de Minas Gerais. O vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias, acredita que o Paraná possa elevar esse percentual, aproximando-se dos 20%, fração próxima à participação do estado na produção agrícola nacional. Dias espera o avanço mesmo com expectativas de que os empréstimos cresçam em todo o país. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Governo do Estado encaminhou para a Assembleia Legislativa dois projetos de lei que definem as diretrizes da nova política ambiental do Paraná. As propostas têm como objetivo recuperar e reduzir progressivamente os impactos ambientais causados pela atividade humana. “O propósito é dar ao Paraná instrumentos modernos e de fácil aplicação para avançar na conservação da biodiversidade”, disse o governador Beto Richa.
Mitigação – Segundo ele, o governo estadual quer estimular o desenvolvimento econômico e social dos paranaenses e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente adotando medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. “O desenvolvimento deve caminhar junto com a preservação e a proteção ambiental”, afirmou o governador.
Programa Bioclima - As duas propostas de lei darão suporte ao programa Bioclima Paraná, um amplo projeto ambiental que está em fase final de elaboração e estabelecerá estratégias para aliar a expansão da atividade econômica com a preservação do meio ambiente. O texto deverá ser finalizado até a realização da Conferência Rio+20, que acontece em junho no Rio de Janeiro.
Compensação - Um dos projetos enviados ao legislativo prevê o pagamento por serviços ambientais prestados por produtores rurais que efetivamente contribuam para a conservação da vegetação nativa, além do que já é determinado por lei.
Direito - Atualmente é obrigatório que sejam mantidos 20% da propriedade com mata nativa. Para ter direito ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), as áreas conservadas devem ser registradas em um cadastro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Certidões negativas - O produtor também precisa apresentar certidões negativas de débitos ambientais e a averbação das áreas na matrícula do imóvel. Em caso de áreas urbanas, o terreno deve estar em concordância com o Plano Diretor Municipal.
Suspenso - O incentivo financeiro será suspenso imediatamente se o beneficiário cometer algum dano ao meio ambiente de sua propriedade. A fiscalização será realizada pelo IAP, que fará visitar às propriedades contempladas para avaliar o desempenho e avanços ambientais.
Aguardado - Para o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, a implantação do mecanismo era muito aguardada pelos agricultores paranaenses. “Vários países têm essa legislação e acho importante que o Paraná também tenha”, disse. A entidade participou com sugestões para a elaboração da proposta de legislação.
Critérios - Os critérios para estabelecer o valor do financeiro serão baseados no tamanho do imóvel, da área de cobertura vegetal nativa conservada e a região onde estiver inserida a propriedade. O benefício será pago em dinheiro e a equação para definir os critérios serão regulamentos por decreto governamental até 90 dias após a legislação entrar em vigor. O dinheiro será então destinado ao Biocrédito, mecanismo criado para agregar os recursos públicos e privados que serão captados.
Mudança climática - O outro projeto, que institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas, tem como metas a proteção das fontes naturais de água, redução dos gastos de energia, investimento em energias alternativas, captura de carbono, educação ambiental, ampliação da coleta seletiva de lixo, entre outras.
Conscientização - “Assim, o governo irá fomentar políticas e programas públicos para conscientização, apoio a pesquisa e incentivo ao produtor que preservar efetivamente o meio ambiente”, afirma o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk.
Plano Estadual - O projeto que institui a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas determina ainda que, em até dois anos, seja elaborado o Plano Estadual sobre Mudanças Climáticas, com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa no Paraná.
Metas - Segundo o secretário Jonel Iurk, as propostas seguem as metas estabelecidas pelo plano de gestão do governador Beto Richa. “A idéia é compensar e reduzir os impactos da degradação ambiental no Paraná”, disse.
Desenvolvimento com preservação - Iurk reforça que a intenção do governo é conciliar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental. Para ele, o pagamento por serviços ambientais será um importante incentivo para conservar os remanescentes da floresta com Araucária no Paraná.
Diagnóstico - Clóvis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), explica que as duas legislações ajudarão no diagnóstico da situação ambiental do Paraná e vão contribuir para definir as prioridades de ação. “É o reconhecimento que área ambiental preservada deve dar retorno. Temos um passivo imenso de áreas com vegetação nativa que precisava de uma resposta”, disse Borges. Segundo ele, existem cerca de mil áreas que poderiam receber o incentivo de compensação ambiental no Paraná.
Redução de emissões - A Política de Mudanças Climáticas trabalhará em duas diretrizes: mitigação e adaptação. A primeira envolve propostas de redução das emissões na sua origem ou por meio da captura de diferentes gases.
Mecanismos - Para isso, o governo criará mecanismos que permitam que setores responsáveis pela emissão de poluentes possam compensar possíveis danos investindo em projetos de conservação e recuperação de florestas. Também serão criados mecanismos para o aumento da matriz energética renovável, estímulo ao transporte sustentável e consumo de produtos comprometidos com o meio ambiente.
Incentivo fiscal e financeiro - Outra medida prevista é o incentivo fiscal e financeiro para que as empresas que reduzirem emissões possam obter selos de reconhecimento público e a tenham a validade de licença de operação prorrogada em um ano.
Adaptação - A segunda diretriz é a Adaptação, na qual é prevista a intervenção humana nos impactos causados pelas mudanças climáticas. Um exemplo é o deslocamento da população numa enchente. Com a elaboração de um Mapa de Vulnerabilidade Climática, o governo pretende diagnosticar as áreas mais suscetíveis do estado e definir as ações pertinentes.
Maior desafio - De acordo com André Rocha Ferretti, coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, as mudanças climáticas representam o maior desafio para a humanidade. Para ele os projetos de lei são urgentes e da mais ampla relevância para a sociedade paranaense, servindo de exemplo para o Brasil e para o mundo.
Origem - Os critérios para estabelecer o valor do financeiro que será pago serão baseados no tamanho do imóvel, da área de cobertura vegetal nativa conservada e a região onde estiver inserido a propriedades. O benefício será pago em dinheiro e a equação para definir os critérios serão regulamentos por decreto governamental até 90 dias após a legislação entrar em vigor.
Fundo - Os recursos investidos na implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas e do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) serão repassados através dos Fundos Estaduais de Recursos Hídricos e o do Meio Ambiente. O dinheiro será destinado ao Biocrédito, mecanismo criado para agregar os recursos públicos e privados que serão usados para estimular ações de preservação.
Licenciamento ambiental - Um dos recursos financeiros será originado do licenciamento ambiental. Outra parte terá origem no plano de controle de poluição veicular. Além disso, o Estado pretende captar doações de entidades nacionais e internacionais. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com exportação um terço maior que a registrada no primeiro trimestre do ano passado (37% mais, somando 3,4 milhões de toneladas), o Paraná está embarcando o grão até em contêineres. O diretor superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva, conta que pelo menos 400 compartimentos atravessaram o Atlântico carregados com o produto nesta safra. “O aumento nas importações de produtos industrializados pelo Brasil faz com que, muitas vezes, os contêineres tenham de retornar à Ásia vazios. Quem carrega soja barateia seus custos”, explica. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A balança comercial brasileira fechou o mês de março com superávit de US$ 2,019 bilhões, o maior saldo para o mês desde 2007, informou nesta segunda-feira (02/04) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado decorre de exportações de US$ 20,911 bilhões e importações de US$ 18,892 bilhões. Os dois valores são recordes para março na série histórica.
Crescimento - Na comparação com março do ano passado, as exportações no mês cresceram 3,5% pelo critério da média diária. Na mesma comparação, as importações aumentaram 1,7%. Na quinta semana do mês, entre os dias 26 e 30, o saldo foi positivo em US$ 919 milhões. No período, as exportações somaram US$ 4,634 bilhões e as importações, US$ 3,715 bilhões. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 2,440 bilhões, resultado de US$ 55,080 bilhões de exportações e US$ 52,640 bilhões de importações. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A China manterá uma política monetária prudente e uma política fiscal proativa neste ano, com o objetivo de buscar um crescimento econômico estável e relativamente rápido, afirmou o vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zhang Xiaoqiang, nesta terça-feira (03/04). Zhang afirmou que a economia da China pode ter crescido 8,4% no primeiro trimestre em relação ao período anterior, citando dados iniciais de uma "agência de pesquisa relacionada".
Esforço - "Será necessário um grande esforço para alcançar a meta anual de crescimento econômico com a adoção de uma política monetária prudente e uma política fiscal proativa neste ano", disse Zhang em um discurso no Fórum Boao, na ilha de Hainan. A China reduziu sua meta de crescimento anual para 7,5% neste ano, um ritmo que o governo espera que lhe dê espaço para adotar reformas estruturais. O dado de Zhang sobre o primeiro trimestre está em linha com estimativas de economistas privados. O Escritório Nacional de Estatísticas deverá divulgar seus dados sobre o crescimento econômico em 13 de abril. (Reuters / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste) publicou nesta segunda-feira (02/04), em jornais de circulação local, o edital n° 04/2012, para a compra de cinco locomotivas de três mil HPs. Já disponível no site da empresa, o edital será publicado também no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (03/04).
Modalidade - A licitação para aquisição das locomotivas – a primeira desde a criação da Ferroeste, em 1988 – será realizada na modalidade “pregão presencial”, do tipo menor preço global. O valor máximo da operação é de R$ 8 milhões. Os recursos para a compra virão da Fomento Paraná. Para baixar o edital, os interessados devem acessar a página da Ferroeste na internet (www.ferroeste.pr.gov.br) e seguir os passos indicados, preenchendo os dados necessários.
Entrega - O prazo para entrega das locomotivas é de até 120 dias corridos ou, no caso de as locomotivas se encontrarem no exterior, de até 180 dias corridos – em ambos os casos, contados da data da assinatura do contrato. A Ferroeste espera contar com as novas máquinas já a partir da safra de 2013. De acordo com o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, com as novas máquinas a empresa vai mais que dobrar a sua capacidade de tração. “A adição de mais cinco locomotivas à frota dará um novo impulso à Ferroeste”, disse ele.
Modernização - A aquisição faz parte de um programa de modernização da empresa, visando a melhora do seu rendimento e a sua recolocação no mercado de logística ferroviária. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A cada ano, a unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) vem expandindo os investimentos em formação profissional e promoção social, aumentando o número de pessoas beneficiadas. Em 2011, a soma aplicada nessas atividades ultrapassou os R$ 17 milhões. Foram realizados no ano 4.344 eventos, com mais de 129 mil participações. Destaque para os cursos de especialização, executados pelo Sescoop/PR em parceria com universidades e instituições de ensino selecionadas, que beneficiaram 1.169 pessoas, entre dirigentes e colaboradores das cooperativas. Desde 2002, o Sescoop/PR já promoveu 72 cursos de pós-graduação, com 43 turmas encerradas. Outras 29 estão em andamento e a previsão para 2012 é formar mais 12 turmas. Além disso, a meta para o ano é atingir 4.659 eventos de formação profissional e promoção social, alcançando público de 132 mil pessoas em 57 mil horas de atividades. A evolução do trabalho realizado pelo Sescoop/PR, especialmente no último ano, e as ações previstas para 2012 foram apresentadas na Assembleia Geral Ordinária do Sistema Ocepar, realizada nesta segunda-feira (02/04), em Curitiba.
Autogestão - Também foram ressaltadas as atividades desenvolvidas em monitoramento e gestão das cooperativas, outra atribuição do Sescoop/PR que contabilizou 941 ações ao longo do ano. Nessa área houve a realização de 152 visitas técnicas com o propósito de discutir e debater a variação de indicadores econômicos e financeiros das cooperativas com seus dirigentes, avaliando possíveis correções ou ajustes em estratégias de condução do negócio. O Sistema Autogestão teve três novas versões publicadas e a grande inovação implantada em 2011 foi a possibilidade das cooperativas acessarem as informações de empresas mercantis diretamente ligadas ao seu ramo de atividade como, por exemplo, as cooperativas de crédito poderem realizar comparações de seus indicadores com os dez maiores bancos que operam no País, ou, no caso das cooperativas agropecuárias, se balizar em relação a empresas do agronegócio que tenham ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Outras atividades - A gerência de Desenvolvimento e Autogestão efetuou ainda fóruns financeiros, cursos para conselheiros fiscais, quatro encontros para dirigentes do ramo transporte, o segundo Encontro Estadual das Cooperativas educacionais, acompanhamento das auditorias independentes externas e consultorias diversas. Também emitiu 11 pareceres para concessão de registro provisório e três para concessão de registro definitivo por meio do Programa de Apoio Integral às Pequenas Cooperativas (Procoope). Orientou mais de 100 grupos interessados na constituição de cooperativas e, com o apoio da assessoria tributária e contábil, analisou quatorze projetos legislativos e dezoito medidas provisórias, elaborou dezessete emendas e sugeriu cinco alterações em decretos e normativos relativos ao ICMS.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A tramitação, no Congresso Nacional, do projeto de lei que trata do novo Código Florestal mobilizou o cooperativismo em 2011 e, neste ano, continua na pauta de projetos prioritários do setor, entre os quais também se destacam o PLS 40/2011, que trata do acesso direto das cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e aguarda segunda votação na Câmara dos Deputados. Durante a Assembleia Geral Ordinária da Ocepar foram ainda apresentados outros temas que merecerão atenção especial das cooperativas no âmbito do legislativo.
Ato cooperativo – Na Câmara dos Deputados, vão continuar as discussões com o deputado André Vargas, relator do PLP 271/2005, sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, até que a matéria seja encaminhada à votação em plenário. No Senado, os debates serão em torno do PLS 03/2007, que trata da nova lei cooperativista, com o relator senador Lindenberg Farias. O setor espera ainda a votação do PL 3.833/2007, que aumenta a tolerância de peso bruto dos caminhões de 5% para 10%. Na Assembleia Legislativa, as cooperativas do Paraná vão acompanhar as discussões sobre o Projeto de Lei 512/10, cujo objetivo é estabelecer uma política de apoio ao cooperativismo.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com o propósito de defender os interesses do cooperativismo também no âmbito do poder executivo, o Sistema Ocepar tem se dedicado, juntamente com os dirigentes das cooperativas paranaenses e entidades parceiras, a estabelecer um canal de relacionamento com autoridades e demais profissionais dos governos federal, estadual e municipais. Em 2011, representantes do setor estiveram reunidos com ministros, governador, secretários de Estado e técnicos, discutindo políticas públicas e medidas que beneficiaram o setor produtivo e as cooperativas paranaenses. O governo federal, por exemplo, prestou apoio na comercialização de produtos agropecuários, viabilizando o escoamento de feijão e trigo. Mudanças foram realizadas no zoneamento agrícola de risco climático para a cultura da soja e milho safrinha no Paraná, atendendo à solicitação dos paranaenses. Novas regras que tratam do padrão de classificação do milho e da qualidade do leite também foram publicadas.
Estado – No Paraná, o cooperativismo comemorou a criação da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), no último mês de dezembro, atendendo a pleito da Ocepar e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Também, o lançamento do Programa Paraná Competitivo, cuja formatação contou com a participação de representantes do setor produtivo. Várias audiências foram realizadas em 2011 com o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, com o objetivo de apresentar sugestões de mudanças na legislação do ICMS visando corrigir distorções operacionais e igualando o tratamento tributário dispensado por outros estados para viabilizar a competitividade dos produtos paranaenses. Diversas propostas foram acatadas, com alterações ligadas a derivados de soja, trigo em grão, mandioca, lácteos e produtos têxteis.
Outras medidas - O Instituto das Águas publicou a portaria 006/2011, isentando a necessidade da outorga do uso da água para fins de licenciamento ambiental e a Secretaria da Agricultura alterou as normas exigidas para o cadastro de agrotóxicos, atendendo a pleito da Ocepar. Na área de infraestrutura, houve ainda forte atuação por meio do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, na busca por melhorias no setor de transportes. Estudos sobre as prioridades nessa área foram entregues a autoridades e várias reuniões também foram realizadas para discutir o tema, cobrar medidas e recursos para a execução das obras nos modais portuário, ferroviário, rodoviário e aeroportuário, envolvendo o governador Beto Richa, secretários de Estado e parlamentares que representam o Paraná no Congresso Nacional.
2012 - “Em 2012, vamos continuar propondo medidas e ações em defesa e com foco no desenvolvimento da economia paranaense, do cooperativismo e das atividades ligadas ao setor”, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A representação em torno de questões de interesse do cooperativismo e o trabalho em prol da organização do cooperativismo do Paraná. Estas e outras questões em que a Ocepar atua foram destacadas pelos dirigentes que participaram da Assembleia Geral Ordinária do Sistema Ocepar, realizada na manhã desta segunda-feira (02/04), na sede da entidade, em Curitiba. As declarações demostram não apenas aprovação em relação ao trabalho da entidade que representa o cooperativismo do Paraná, mas também reconhecimento em torno do importante papel desempenhado pela Ocepar para a consolidação e fortalecimento do modelo de cooperativismo praticado no Estado, bem como para o desenvolvimento das cooperativas em seus diversos ramos.
Excelência - O presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, lembra que a Ocepar é a entidade mãe, a que coordena uma série de frentes e de ações, principalmente, no campo da organização, da reivindicação, do modelo de trabalho e da intercooperação. “É uma entidade que congrega todos os ramos e, através deles, fortalece as ações de todo o setor”, disse. O dirigente destacou também o trabalho do Sescoop/PR, entidade que vem se fortalecendo e disponibilizando recursos e metodologias para a capacitação do cooperativismo, e também a Fecoopar, no campo sindical. “São entidades que consideramos de excelência, motivo pelo qual estamos muito satisfeitos com toda a integração e trabalho feito em conjunto, e também com todo o apoio que a entidade tem dado para fortalecimento do sistema e das cooperativas. Neste campo a Ocepar, está de parabéns, pela liderança, pelo foco e por estar sempre preocupada com as necessidades de suas filiadas que são as cooperativas”, completou.
Representação - Na avaliação do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, a Ocepar é um dos melhores órgãos de representação estadual existentes no Brasil. “Tem uma equipe extraordinária e um presidente, o João Paulo Koslovski, que é um excepcional gestor. O trabalho da entidade tem que continuar e precisamos, de certa forma, levar este modelo de organização e representatividade para outros estados”, afirmou.
Organização – O intenso trabalho visando a organização das cooperativas do Paraná é, na avaliação do presidente da Castrolanda, Frans Borg, uma das principais contribuições da Ocepar. “A função da cooperativa é viabilizar a atividade econômica do seu associado, mas isto não acontece se não houver organização. E as cooperativas do Paraná, em seus diversos ramos, são organizadas e isto se deve ao trabalho da Ocepar”, disse. Para Frans Borg, a Ocepar tem exercido muito bem o seu papel, fazendo com que o cooperativismo do Paraná se destaque em âmbito nacional. “Sempre comento que uma sociedade organizada pode se desenvolver. Então, a Ocepar para nós é uma entidade que, em conjunto com cooperativas de vários ramos, faz com que as cooperativas se desenvolvam e tenham uma presença muito forte no Estado e também no Brasil”, frisou.
Exemplo – “O trabalho da Ocepar em 2011 foi excelente”, resumiu o presidente da Integrada, Carlos Murate. Segundo ele, a Ocepar é um exemplo de cooperativismo para o Brasil. “O Paraná, sob a liderança e orientação da Ocepar, realmente tem feito um grande trabalho para que o cooperativismo no Brasil se consolide cada vez mais”, disse.
Reflexos - Para o presidente da Federação Unimed Paraná, Orestes Barrozo Medeiros Pullin, o crescimento das cooperativas de saúde é reflexo do modelo de cooperativismo praticado no Estado, capitaneado pela Ocepar. “Tenho dito dentro do Sistema Unimed no Brasil, que o Paraná é uma ilha de excelência no cooperativismo de saúde e isto aconteceu porque temos um cooperativismo muito forte e organizado no Estado, através da Ocepar. Estamos colhendo os resultados do trabalho da entidade ao longo dos anos, visando consolidar o cooperativismo no Paraná. Para nós é muito importante estar associado à Ocepar, cumprindo com que a entidade determina porque as cooperativas de saúde são reflexos da organização das cooperativas dos demais segmentos”, afirmou.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Sicredi Campos Gerais fechou com chave de ouro o Processo Assemblear. Mais de 300 associados participaram, no dia 23 de março, da Assembleia Geral Ordinária de Delegados, fechando em 1900 o número de pessoas que prestigiaram e participaram das assembleias da cooperativa. O grande destaque da Assembleia ficou por conta do resultado da cooperativa, o maior de sua história: R$ 5 milhões, o que corresponde a um valor 60% maior do que no ano anterior. Deste total, R$ 1,6 milhão foi distribuído ao capital dos associados; o restante foi destinado ao fundo de reserva com o objetivo de aumentar o atendimento da demanda de crédito dos associados da cooperativa.
Números - A Sicredi Campos Gerais fechou o ano com mais de 19 mil associados, um patrimônio líquido de mais de R$ 23,7 milhões, ativos totais de R$ 206.914.060 e R$ 191.755.744 em recursos administrados. A liberação de crédito para os associados foi de R$ 119.628.695, os recursos em poupança somaram R$ mais de R$ 34 milhões, 45% a mais que no ano passado, e o consórcio teve um incremento de 56%, chegando a R$ 16.742.010. “Há cinco anos, éramos uma das menos cooperativas do estado. Hoje, estamos entre as quatro maiores”, destacou o presidente da cooperativa, Lauro Osmar Schneider.
Grande evolução - Presente à assembleia, o presidente da Central Sicredi PR, Manfred Alfonso Dasenbrock, destacou o crescimento da Sicredi Campos Gerais. “Foram muitos os desafios encarados por esta administração. E os números de hoje são indicativos da grande evolução da cooperativa”. O Sistema Ocepar foi representado na AGO pelo gerente de Desenvolvimento e Autogestão, Gérson José Lauermann.
Conselho de Administração - Durante o processo assemblear, foi eleito o novo do Conselho de Administração, que terá mandato de quatro anos, e o Conselho Fiscal, com mandato de dois anos. O Conselho de Administração ficou assim composto: Lauro Osmar Schneider (Ponta Grossa – presidente), Popke Ferdinand Van Der Vinne (Castro/Castrolanda – vice-presidente), Johannes Artur Van Der Meer (Carambeí/Batavo), Alberto Dal Bianco de Andrade (Curiúva), Nelson José Janazeis (Carambeí/Castro), Gilberto José Eleutério Zardo (Ponta Grossa), Nicolaas Biersteker (Tibagi), Israel Travensoli (Ipiranga), Jacy de Faria (Registro/SP) e Carlos Augusto Marques como suplente (Ponta Grossa).
Conselho Fiscal - Para o Conselho Fiscal, foram eleitos Cristian Venske (Ivaí), Gilceu Suliani (Ponta Grossa), Vergílho Carvalho Sobrinho (Castro), José Aristeu Bueno de Camargo (Ventania), Daniel Munaro (Piraí do Sul) e Rubens Rogério Woinarovicz (Palmeira). (Diário dos Campos)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum