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Puxada pelo avanço dos embarques de soja, as exportações do agronegócio brasileiro renderam R$ 19,41 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 8,7% sobre os R$ 17,8 bilhões registrados mesmo período de 2011, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura.
Destaque - Carro-chefe do agronegócio nacional, a soja foi o grande destaque das exportações do agronegócio no período. Entre janeiro e março de 2012, as receitas com os embarques do grão mais que dobraram em relação ao mesmo intervalo do ano passado, alcançando R$ 3,24 bilhões. Ao todo, foram exportadas 6,81 milhões de toneladas de soja em grão, volume 115,3% superior às 3,16 milhões de toneladas do primeiro trimestre do ano passado.
Parcela - O complexo soja, que inclui grão, farelo e óleo, foi responsável por cerca de 25% das exportações do setor no primeiro trimestre. Esses embarques somaram R$ 4,82 bilhões no período, incremento de 52,6% sobre o mesmo intervalo de 2011. Em volume, foram exportadas 10,31 milhões de toneladas, alta de 66,2% na comparação trimestral.
Carnes - Ainda que em ritmo bastante inferior, as exportações do setor de carnes também cresceram. No período, os embarques renderam R$ 3,61 bilhões, 2% acima do registrado no mesmo intervalo do ano passado. O volume embarcado de carnes, por sua vez, avançou 4,3%, para 1,43 milhão de toneladas, influenciada pelas exportações de carne de frango (933 mil toneladas) e suína (123 mil toneladas), que cresceram 4,3% e 3,8%, respectivamente. Em contrapartida, os embarques de carne bovina caíram 2,2%, para 258 mil toneladas.
Café - No caso do café, as exportações caíram em volume e receita. Nos primeiros três meses deste ano, os embarques de café totalizaram R$ 1,75 bilhão, recuo de 9% sobre o mesmo intervalo de 2011. Em volume, foram exportadas 374 mil toneladas de café, 21,4% abaixo do verificado um ano antes.
China - Mais uma vez, a China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Entre janeiro e março de 2012, os embarques ao país asiático renderam R$ 2,95 bilhões, crescimento 84,5% sobre o primeiro trimestre do ano passado. (Valor Econômico)
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Uma missão de autoridades do Egito está inspecionando, desde domingo (08/04), 14 plantas de frigoríficos exportadores brasileiros de carne de aves, informou a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). As plantas em questão utilizam o método de abate Halal, que atende aos preceitos islâmicos. Conforme a Ubabef, a missão egípcia visitará unidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
2011 - No ano passado, as exportações brasileiras de carnes de frango chegaram a 72 mil toneladas, volume 42,1% inferior ao registado no mesmo período de 2010, em decorrência da Primavera Árabe. “As consequências da Primavera Árabe foram determinantes para esta queda. Nossa expectativa, porém, é que esta missão proporcione a retomada das exportações aos níveis de 2010”, disse o presidente da Ubabef, Francisco Turra. (Valor Econômico)
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuva para a Região Sul até quinta-feira (12/04). Nesta segunda-feira (09/04), devem ocorrer pancadas de chuva e trovoadas isoladas no leste, norte e oeste do Paraná; leste de Santa Catarina e no oeste, norte e leste do Rio Grande do Sul. Os termômetros oscilam entre 12 graus Celsius (°C) e 31°C.
Predominância - A meteorologista Noele Brito, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina, informa que a chuva deve predominar até esta terça-feira (10/04), com a ocorrência de raios. Há risco de temporal com ventania e queda de granizo isolado.
Áreas de instabilidade - O serviço de meteorologia do Paraná (Simepar) detectou o deslocamento de áreas de instabilidade vindas do Paraguai. A nebulosidade está mais concentrada na região leste, podendo chover a qualquer hora do dia na região metropolitana de Curitiba e no litoral. No interior, a temperatura fica mais elevada, com chuvas isoladas a partir da tarde. Há risco de temporais entre o oeste, sudoeste e sul. Há possibilidade de chover durante todos dias desta semana, com temporais hoje, amanhã e no sábado (14).
Chuvas e ventos - Neste domingo (09/04), choveu forte no Paraná. Uma consulta feita pelo Simepar, entre as 12h e as 21h, detectou a ocorrência de mais de 30 mil raios. Em Londrina, a chuva aproximou-se dos 38 milímetros em um período de duas horas. Os ventos foram fortes em Joaquim Távora, ultrapassando os 90 quilômetros por hora. Em Curitiba, o temporal causou alagamentos, o céu escureceu em plena tarde e a iluminação pública foi acesa. Vários bairros ficaram sem energia elétrica e a situação só foi normalizada à noite. (Agência Brasil)
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A presidente Dilma Rousseff vai discutir os efeitos negativos da política monetária dos Estados Unidos sobre a taxa de câmbio brasileira - uma das facetas da chamada guerra cambial - em reunião nesta segunda-feira (09/04) na Casa Branca com seu colega americano, Barack Obama. Mas o tema será citado apenas para marcar posição, dentro de uma agenda mais ampla que destaca, sobretudo, aspectos positivos da relação entre os dois países.
Prejuízos - Segundo uma fonte da delegação brasileira, o Brasil deixará claro que é um dos mais prejudicados pela guerra cambial, que tem como uma de suas peças mais importantes a agressiva expansão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). As negociações sobre o assunto, porém, devem ser feitas em foruns multilaterais, como o G-20, cujos ministros das finanças se reúnem em Washington na próxima semana.
Crescimento econômico - Um alto funcionário da Casa Branca disse, em conversa com jornalistas brasileiros em Washington, que Obama deverá lembrar a presidente brasileira que "o crescimento econômico americano é uma boa coisa". Ou seja, o Brasil e o mundo estariam pior se o Fed não agisse, o que enfraqueceria ainda mais a economia americana e a demanda por exportações de outros países. Esse mesmo funcionário lembrou que a chamada guerra cambial não decorre apenas das ações dos Estados Unidos. Os americanos têm reclamado dos efeitos da política de subvalorização da moeda chinesa no sistema financeiro global. "Acho que esse será um bom tópico de conversa entre os dois governos", disse esse alto funcionário da administração Obama.
Tema recorrente - A guerra cambial tem sido um tema recorrente nas viagens internacionais de Dilma. Ela disse na Alemanha que a política expansionista do Banco Central Europeu (BCE) provoca um “tsunami monetário”. Em recente encontro dos BRICs na Índia, reforçou a tese. Um eventual pronunciamento publico de Dilma sobre o tema poderá ter repercussões mais fortes nos Estados Unidos. O Fed é formalmente independente e os presidentes americanos tradicionalmente evitam fazer comentários públicos sobre a política monetária.
Desindustrialização - O governo Dilma não espera que o Fed abra mão de estimular a economia americana, deixando de usar um dos poucos instrumentos disponíveis apenas para agradar ao Brasil. “Sei que há um custo para o Brasil em termos de desindustrialização”, afirmou ao Valor Donald Kohn, ex-vice-presidente do Fed, hoje pesquisador da Brookings Institution. “Sinto a dor do Brasil, mas também sinto a dor dos Estados Unidos.”
Posições comuns - Para o Brasil, a discussão com os americanos sobre a guerra cambial tem as suas próprias “nuances”, afirma uma fonte de Washington, pois há algumas posições comuns entre os dois países em negociações multilaterais. Como o Brasil, os Estados Unidos são um dos principais defensores do uso da política fiscal em países avançados que têm espaço orçamentário para estimular as economias, o que reduziria um pouco a sobrecarga dos instrumentos monetários.
Derrota - Os Estados Unidos defenderam essa posição em 2010 em reunião de cúpula do G-20 no Canadá, mas foram derrotados por países que defendiam mais austeridade fiscal para reconquistar a confiança dos mercados, como a Alemanha e o Canadá. Mais recentemente, nas discussões dentro do FMI e do G-20, defendeu expansão fiscal no curto prazo, com ajuste fiscal no médio e longo prazo. Boa parte das tentativas do governo Obama de usar a política fiscal para estimular a economia americana tem sido barradas pela Câmara dos Deputados, controlada pela oposição republicana.
Contribuição - Em evento recente em Washington, um funcionário do Tesouro americano disse que, para o Brasil, não interessa uma economia americana fraca. “Uma economia americana forte é, sem dúvida, uma importante contribuição para a economia global”, disse Leonardo Martinez-Diaz, responsável no Tesouro americano pelas relações com a América Latina.
Moeda chinesa - No Tesouro americano, a visão é de que Brasil e Estados Unidos têm alguns interesses em comum também no combate de uma outra faceta da guerra cambial: a sobrevalorização da moeda chinesa. Embora venha atuando contra a chamada manipulação cambial pela China no G-20, o Brasil evita críticas públicas ao país asiático, que vê como um aliado estratégico em alguns fóruns internacionais. (Valor Econômico)
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O presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg, é o entrevistado da edição desta quinta-feira (05/04), do programa de rádio “O Homem e a Terra”, produzido pela equipe de Comunicação do Instituto Emater. Ele falou ao jornalista Roberto Monteiro sobre os investimentos em industrialização de carne suína que serão feitos na região dos Campos Gerais pela Castrolanda, em parceria com a Capal e Batavo. De acordo com Borg, as três cooperativas se uniram para ter maior escala de produção. Ele também explicou que a ideia de atuar no segmento de carnes tem como objetivo proporcionar outras opções de diversificação de renda aos produtores cooperados da região, conhecida pela produção de leite.
Recursos - A Castrolanda, Batavo e Capal vão aplicar R$ 100 milhões num projeto que prevê o abate, cortes e a industrialização de produtos que serão comercializados com marca própria no mercado de varejo regional de cortes especiais e outros itens, por meio de parcerias comerciais. Futuramente, a ideia também é exportar os produtos. A indústria deve começar a operar em 2013, com a primeira fase contemplando o abate de 300 suínos por hora. A meta é atingir cerca de 600 cabeças por hora, o que deve ocorrer no período de cinco anos após o início das operações.
Clique aqui e confira o programa O Homem e a Terra desta quinta, com a entrevista de Frans Borg
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Membros do governo e entidades cooperativistas se reuniram na manhã desta quarta-feira (04/04), em Brasília (DF), para discutir o andamento de projetos prioritários para o setor no Congresso Nacional. A reunião aconteceu na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e contou com a presença de representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), da Fazenda (MF), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria Geral da Presidência da República, da Casa Civil, da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), da União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Prioridades - O objetivo do encontro, segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, foi priorizar alguns projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que possam ter resultados efetivos ainda no ano de 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas. “A nossa Agenda Legislativa apresenta uma série de prioridades, no entanto, temos um banco de projetos bem maior. Conseguimos nesse encontro o compromisso do governo em trabalhar juntamente conosco para dar andamento às proposições mais relevantes que tenham consenso entre todo o setor, dentre eles o PL 4622/2004”, relatou.
Cooperativas de trabalho - A gestora se refere ao Projeto de Lei nº 4622/2004, que regulamenta a atividade de cooperativas de trabalho. Na opinião de Tânia, a votação não se dará em curto prazo, mas é ponto certo de se concretizar. “Acreditamos na votação do projeto, pois trata-se de uma matéria para a qual não há dificuldades, a não ser do ponto de vista burocrático, uma vez que várias Medidas Provisórias estão trancando a pauta do Plenário da Câmara dos Deputados desde o início de 2010. No entanto, não existe falta de alinhamento nem de vontade política, nem por parte do governo nem das entidades, a questão é puramente regimental”, explicou.
Oportunidade - Fazendo um balanço do encontro, Tânia diz ter se tratado de uma oportunidade ímpar para o setor. “Estar reunido de uma só vez com esse grande leque de órgãos possibilitou uma exposição muito importante para o segmento. O Ano Internacional das Cooperativas chamou essa responsabilidade para o governo, fazendo com que nos procurassem e realmente se colocassem como um ente a mais para somar no esforço de conseguir conquistas para o cooperativismo”, avaliou. (Informe OCB)
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou no dia 22 de março, durante a 70ª reunião da CAMSS (Câmara de Saúde Suplementar), que será colocada em debate a Nota Técnica de Registros de Produtos. O assunto irá para consulta pública nos meses de abril e maio. Segundo a agência, o objetivo é monitorar o preço dos planos coletivos empresariais. O órgão, que já acompanha os planos individuais e coletivos por adesão, defende que a medida poderá compatibilizar produtos para melhorias no Guia ANS de Planos de Saúde e apoiar no avanço das regras de portabilidade de carências. A ANS informou ainda que o monitoramento de preços é uma das atribuições da agência e ressalta que não irá promover mudanças na regulação dos reajustes destes planos. (Unimed Rio)
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Com 18 pontos de venda no Estado, a Cooperativa dos Produtores de Carnes Nobres do Norte do Paraná (Copcarnes) também está em ritmo de crescimento. Os 23 produtores estão trabalhando com abate precoces entre 18 e 20 meses, somando em torno de 400 cabeças por mês.
Rentabilidade - A rentabilidade dos cooperados com as vendas fica, no mínimo, 5% acima do mercado, dependendo da época do ano. Como em Guarapuava, tanto o abate quanto o frigorífico são terceirizados. Edécio David Zerbetto, presidente da Copcarnes, diz que os pecuaristas estão contentes com os preços. ''Produzir este tipo de carne não é barato. Aqui na cooperativa, eles têm a garantia de receber pelo preço correto do trabalho que tiveram''.
Produção variada - A produção varia bastante de produtor para produtor. No caso de Zerbetto, por volta de 240 cabeças de animais precoces por ano. Ele salienta que não se produz carne desta qualidade da noite para o dia e que o retorno vem pelo menos 27 meses depois da inseminação dos animais. ''Mesmo assim, já existem alguns produtores estruturados na região que vislumbram entrar na cooperativa. Nós precisamos que eles tenham o produto em mãos, para que possamos atender o mercado'', relata.
Mercado aquecido - Pelos cálculos de Zerbetto, a Copcarnes está crescendo por volta de 25% ao ano desde sua fundação, em 2008, e chega às gôndolas com o nome de Quality Carnes Nobres. ''Hoje a oferta e a demanda no nosso caso está igualada. O crescimento do nosso faturamento é consequência do aquecimento do mercado'', completa. (Folha de Londrina)
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Das sete cooperativas de carne do Paraná, certamente a Cooperaliança, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, é modelo para todas as outras. Fundada em dezembro de 2007 e com 79 associados, a cooperativa produziu por volta de 2,28 mil toneladas no ano passado. Mais do que isso: 10% dos animais são da linha hiperprecoce, abatido com até 14 meses, e 70% superprecoce, abatidos entre 14 e 18 meses.
Exigente - De acordo com o presidente da Cooperaliança, Edio Sander, a entidade foi formada justamente para atender o mercado, cada vez mais exigente em relação ao consumo de carne. ''A aliança mercadológica aconteceu em 2000, e quando reunimos um grupo suficiente, fundamos a cooperativa. Hoje, as pessoas procuram carne de qualidade, que pode ser encontrada nestes animais mais jovens''.
Abate - Tanto o abate quanto os dois frigoríficos são terceirizados e a Cooperaliança vende, mensalmente, por volta de 190 toneladas de carne. O faturamento dos produtores fechou em R$ 20,5 milhões em 2011, R$ 7,5 milhões a mais do que no ano anterior. ''Nosso projeto é crescer 30% ao ano. Em 2012, deveremos atingir a marca de R$ 26,8 milhões'', projeta Sander.
Capacitação - Mesmo assim, o presidente admite que não consegue atender a demanda de forma efetiva. Não é tarefa fácil aumentar o número de cooperados ou a produtividade dos que já estão inseridos. ''É necessário fazer um check-list nas propriedades como forma de avaliar se o produtor está capacitado. Temos uma parceria com a Emater em que já foram realizados dois treinamentos, um em 2009 e outro em 2011'', complementa. (Folha de Londrina)
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A indústria avícola do Paraná alcançou receita recorde nas exportações durante os dois primeiros meses do ano. Acostumado com a liderança em volume exportado, pela primeira vez o Estado conquista também o faturamento mais alto do País com as negociações externas. No bimestre, as exportações de carne de frango totalizaram US$ 298,01 milhões, resultado do embarque de 166,15 mil toneladas.
Resultado - Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, o contínuo crescimento da avicultura no Estado é resultado do investimento em modernização e em potencial instalado das indústrias, cooperativas e empresas paranaenses. Outro fator é a busca pela ampliação de mercados externos. Atualmente, a carne de frango paranaense é comercializada para mais de 130 países. Dados do Sindiavipar mostram que um terço do total produzido no Estado é destinado às exportações. ''A avicultura no Paraná está crescendo há anos, enquanto os outros estados estão estagnados ou ainda reduzindo a produção, perdendo em competitividade'', afirma.
Primeiro bimestre - Em comparação ao primeiro bimestre de 2011, o Paraná apresenta um aumento de 4,29% no faturamento e de 9,49% no volume exportado. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo Martins, o equilíbrio cambial brasileiro também influenciou o desempenho do setor, tendo em vista que permite aos produtores se programarem no médio e longo prazos.
Dólar valorizado - A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Gilda Bozza, explica que o dólar valorizado favorece a exportação dos produtos agropecuários, pois resulta em maior rentabilidade ao produtor. ''As commodities agrícolas são produtos sem valor agregado e com baixo valor específico em comparação a produtos industrializados como carros, e, por isso, se beneficiam do câmbio favorável ao dólar'', esclarece.
Melhor opção - De acordo com Gilda, quando o dólar atinge valores superiores a R$ 1,80, a negociação com mercados externos já se torna a melhor opção para os agricultores. Até o momento, 2012 tem apresentado um cenário mais favorável em termos de câmbio do que o ano passado. Em janeiro, o dólar chegou a R$ 1,85, enquanto que em fevereiro foi cotado a R$ 1,71. Ontem, a moeda americana era negociada a R$ 1,82. Mas a economista alega que o resultado positivo na receita das exportações avícolas é consequência da união de três fatores: câmbio favorável, preços altos da carne de frango praticados no mercado externo e aumento do volume exportado.
Expectativas - ''Acredito que vamos continuar nesse crescimento. Para 2012, a expectativa é de aumentar em 5% o volume e o faturamento das exportações de carne de frango'', estima o presidente do Sindiavipar. Martins ressalta que a avicultura paranaense tem vocação para a exportação em função, inclusive, da grande quantidade produzida que não seria consumida pelo mercado interno.
Emergentes - O frango paranaense ganha cada vez mais espaço em países emergentes, como a China e a Indonésia. Em 2011, as exportações chinesas somaram o terceiro maior faturamento, chegando a US$ 150 milhões. O mercado chinês foi aberto em 2009 e hoje já consome cerca de 7% da carne de frango exportada pelo Paraná. Martins avalia que o investimento em qualidade e sanidade do produto é o principal responsável pela ampliação dos mercados consumidores. (Folha de Londrina)
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As novas fronteiras do Centro-Oeste (Nordeste e Norte de Mato Grosso) e do Centro-Norte (que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) estão produzindo 3,1 milhões de toneladas de soja e milho a mais nesta safra, em relação à temporada anterior. Com estímulo das cotações internacionais das commodities, pastagens e áreas de Cerrado continuam se transformando em lavouras.
Líder - Em volume, Mato Grosso é líder em expansão. Colhe 22 milhões de toneladas de soja neste ciclo, o dobro do colhido pelo Paraná, segundo colocado na produção da oleaginosa. Em porcentual, o Centro-Norte avança mais rápido. Praticamente metade desse avanço ocorre no Piauí, devido às boas produtividades.
Regiões em expansão - Nas regiões em expansão, um ano de produtividade em baixa gera reclamações generalizadas, mas nada se compara ao que ocorreu no Rio Grande do Sul, que teve queda de 27,5% na produtividade da soja. Antônio Funck, de Cruz Alta, registrou 20 sacas por hectare de soja e 35 sacas por hectare de milho nas zonas mais secas. “Nessas áreas, podemos considerar perda total.” Se fosse levar a sério o custo da colheita, abandonaria a produção na lavoura. Fez questão de encerrar a tarefa para garantir indenização do seguro. (Gazeta do Povo)
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A Informa Economics rebaixou nesta quarta-feira (04/04) a expectativa de colheita de soja no Brasil e na Argentina. Segundo informações da Dow Jones Newswires, a consultoria reduziu em 2,25% a estimativa para a produção brasileira do grão, para 66,5 milhões de toneladas. No mês passado, a projeção era de 68 milhões de toneladas de soja. Já a projeção para a safra argentina foi reduzida em 5,5%, para 45 milhões de toneladas.
Seca - A perspectiva de queda reflete as condições climáticas desfavoráveis, especialmente na área mais ao sul do Rio Grande do Sul, que desde janeiro sofre com a drástica seca. A Argentina também enfrentou estiagem e, apesar de o clima ter ficado mais úmido desde janeiro, não houve tempo suficiente para a recuperação das lavouras.
Chicago - Os novos números da consultoria influenciaram os preços futuros da commodity na bolsa de Chicago, pois agravou a preocupação com o aperto na oferta global. Os contratos com vencimento em julho, mais negociados, chegaram a avançar 12 centavos, para US$ 14,33 o bushel. Às 15h30, esses contratos eram negociados a US$ 14,26 por bushel, em alta de 5 centavos. Segundo analistas, as cotações estão subindo na tentativa de frear a demanda ou estimular mais produtores norte-americanos a plantarem soja na próxima safra.
Milho - Quanto ao milho, a Informa Economics manteve a previsão de colheita em 62 milhões de toneladas no Brasil e diminuiu em 500 mil toneladas a da Argentina, que deve colher 22 milhões de toneladas. A safra de milho da Argentina é importante para o mercado agrícola mundial, porque o país é o segundo maior exportador do cereal, além de ser o terceiro maior exportador de soja em grão – e líder nas vendas externas de produtos derivados de soja. (Valor Econômico)
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, admitiu na tarde desta quarta-feira (04/04) que o governo deve prorrogar, pela quinta vez, o decreto que suspende os efeitos da Lei de Crimes Ambientais. A medida seria uma forma de facilitar a aprovação do Código Florestal na Câmara. A bancada ruralista pressiona por benefícios ao setor agropecuário. O decreto, que perderá a validade na próxima quarta-feira, dia 11 de abril, suspende a imposição de multas e sanções aos produtores rurais em situação ambiental irregular.
Sensibilidade - “Certamente, se houver necessidade de prorrogar para facilitar o processo de diálogo, negociação e de entendimento (...), obviamente, o governo terá sensibilidade, a gente irá propor a prorrogação como foi feito no passado para viabilizar o processo de debate no Senado Federal”, declarou a ministra após reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, havia sinalizado nesta quarta-feira (04/04) a provável prorrogação do decreto ambiental.
Texto do Senado - Izabella Teixeira reafirmou que o governo defende o texto aprovado no Senado em dezembro de 2011. “Eu reitero a nossa posição em relação ao texto do Senado. E a posição de não ter anistia para desmatador e um código que não leva a novos desmatamentos, mas que também assegure ter a segurança jurídica do produtor rural”, declarou. (Valor Econômico)
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terá a missão de “propor um novo paradigma de crescimento” e que não há espaço para “fantasia” nas discussões da cúpula. A afirmação foi feita durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, realizado na tarde desta quarta-feira (04/04), no Palácio do Planalto.
Missão mais difícil - “Desta vez eu acho que nós temos uma missão até mais difícil, que é propor um novo paradigma de crescimento. Que não pareça a alguns absurdamente etéreo ou fantasioso. Porque ninguém, numa conferência dessas, aceita discutir a fantasia. Ela não tem espaço para a fantasia”, declarou aos membros do fórum.
Discussão falsa - Dilma disse que a conferência não pode “criar a discussão falsa de que desenvolvimento sustentável é baseado no absoluto respeito ao meio ambiente”. “Eu tenho que explicar para as pessoas como é que elas vão comer, como é que elas vão ter acesso à água, à energia. Eu não posso dizer para elas que só com energia eólica é possível iluminar o planeta. Não é”, disse a presidente.
Matriz energética - Dilma Rousseff fez uma forte defesa da matriz energética brasileira, em que mais da metade da energia é gerada por hidrelétricas. Afirmou, ainda, que o Brasil deve assumir a liderança das discussões sobre desenvolvimento sustentável, tornando-se uma “referência internacional”. Para isso, defendeu que o país não deve apresentar “propostas só para si mesmo, olhando para o seu próprio umbigo”. (Valor Econômico)
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A equalização dos encargos financeiros com recursos da poupança rural, que serão aplicados pelo Banco do Brasil para financiar a estocagem de etanol, foi autorizada pelo Ministério da Fazenda, por meio de portaria publicada nesta quarta (04/04), no Diário Oficial da União. Segundo a portaria, os saldos médios diários dos financiamentos não poderão exceder a R$ 2 bilhões. Os recursos são destinados às usinas, destilarias, cooperativas de produtores, empresas comercializadoras de etanol e distribuidoras de combustível cadastradas na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Contratação de recursos - Segundo a portaria, a partir de 1º de maio as empresas poderão contratar os recursos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos Estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins e os municípios baianos Juazeiro e Medeiros Neto. A partir de 1º de setembro poderão ser realizadas operações em Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e demais municípios da Bahia.
Juros - A linha de crédito para financiar a estocagem de etanol, aprovada no mês passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), terá nesta safra juros de 8,75% ao ano. A taxa poderá ser revisada a cada ano, tomando como base a Selic, atualmente em 9,75% ao ano. Vale lembrar que a taxa de juros para estocagem de etanol foi de 9% em 2010 e de 11,25% em 2009.
Equalização - A portaria divulgada nesta quarta estabelece que o valor das equalizações de taxas de juros ficará limitado ao diferencial entre o custo de captação dos recursos, acrescido de 2,7% ao ano, a título de spread do BB, e o encargo do mutuário final. No caso de os encargos cobrados do tomador final do crédito excederem o custo de captação dos recursos acrescido dos custos administrativos e tributários, o BB deverá recolher ao Tesouro Nacional o valor apurado, atualizado com base na variação da Taxa Média Selic, pro rata die. (Agência Estado)
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A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou variação de 0,21% em março deste ano. A taxa é inferior à registrada em fevereiro (0,45%). Já em março do ano passado, havia sido observado um índice de 0,79%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (05/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Abaixo do piso - O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,30% a 0,40%, com mediana de 0,37%. O índice mostra que a inflação está sob controle e abre a possibilidade de um crescimento maior da economia neste ano, avaliou nesta quinta-feira (05/04) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Acumulado do ano - No ano, a inflação oficial acumula uma taxa de 1,22%. Já a inflação acumulada em 12 meses chega a 5,24%, de acordo com o IBGE.
Educação explica recuo do índice - O freio na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março deveu-se à forte redução na variação dos preços do grupo Educação. Principal influência em fevereiro, o grupo saiu de uma alta de 5,62%, com um impacto de 0,25 ponto porcentual naquele mês, para uma variação de 0,54% em março, o mesmo que uma contribuição de apenas 0,02 ponto porcentual na formação do IPCA.
Alimentação e transportes - Em março, apenas os grupos Alimentação e Transportes registraram avanço na inflação. O grupo Alimentação e Bebidas teve aumento de 0,19% em fevereiro e de 0,25% em março, enquanto Transportes reverteram a queda de -0,33% para uma alta 0,16%.
Demais grupos - Os demais grupos tiveram resultados inferiores, o que contribuiu para a desaceleração do índice: Habitação saiu de 0,60% para 0 48%; Artigos de Residência de 0,06% para -0,40%; Vestuário de -0 23% para -0,61%; Saúde e Cuidados Pessoais de 0,70% para 0,38%; Despesas Pessoais de 0,88% para 0,55%; e Comunicação de -0,17% para -0,36%.
INPC cai para 0,18% - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,18% em março, após ter registrado alta de 0,39% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 1,08% em 2012, e de 4 97% nos 12 meses encerrados em março. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. (Agência Brasil / Agência Estado)
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O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse nesta quarta-feira (04/04) que o governo pretende promover a desoneração da folha de pagamentos de todo o setor industrial até 2014. “Nós estamos, de fato, desonerando o custo do trabalho no Brasil. Isso vai prosseguir. Mas seguramente, no próximo ano, nós vamos anunciar mais desonerações da folha”, disse, após evento no Palácio do Planalto. “Acho que o objetivo é chegar até o final do mandato com a folha de pagamentos do setor industrial inteiramente desonerada.”
O governo anunciou na terça-feira um pacote de estímulos à indústria. Entre as principais medidas está a substituição da contribuição de 20% à Previdência por uma alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento bruto das empresas de 15 setores. (Valor Econômico)
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O governador Beto Richa assumiu nesta quarta-feira (04/04) a presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e defendeu a união dos governadores para que o governo federal libere mais recursos para os Estados. Segundo ele, é preciso revisar o Pacto Federativo. “Os Estados estão assumindo cada vez mais responsabilidades e obrigações e há uma distribuição desigual dos recursos para os compromissos que estão sendo repassados aos governos”, disse.
Emenda 29 - Richa citou o exemplo da Emenda 29, que determina que os governos estaduais apliquem 12% da receita corrente líquida em saúde, mas o governo federal ficou sem qualquer obrigação. “A repartição dos recursos não acompanha estas mudanças. É natural, lógico e desejável que haja compensações da União”, disse ele durante o discurso de posse.
Especial - Richa disse o caso da região Sul é especial porque as contrapartidas do governo federal estão muito longe de compensar as contribuições que os estados dão para o desenvolvimento do País. Ele disse que não se trata de uma questão conjuntural, mas de um problema estrutural que só será resolvido com o trabalho conjunto dos governadores. “A união de esforços, sem os interesses localizados, é sempre mais exitosa”, disse.
Contrapartida financeira - Beto Richa afirmou que, como presidente do Codesul, irá coordenar um esforço dos estados para cobrar uma contrapartida financeira maior e mais rápida da União para atender ao aumento sistemático das despesas. “A distância entre Brasília não é apenas física: também é demasiado burocrática. Os recursos demoram para chegar. Para ser mais exato, não retornam aos estados e às cidades na mesma proporção em que foram gerados por trabalhadores e empresas na forma de impostos”, disse.
Pacto Federativo - O governador Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, que transferiu o cargo a Richa, reforçou a necessidade de reorganização do Pacto Federativo. “Vivemos uma nova conjuntura que exige a desconcentração de recursos de acordo com as necessidades dos Estados”, disse. Ele também usou a Emenda 29 como exemplo. “O cálculo aprovado no Congresso Nacional destrói estruturas financeiras já consolidadas”, afirmou.
Melhor distribuição - Segundo ele, o Brasil já está vivendo um processo de “consertação nacional” com a discussão de temas como a revisão das dívidas dos Estados, a distribuição dos royalties do Pré-Sal, a reforma tributária e o Fundo de Participação dos Estados que pode ser ampliado. “Melhor distribuição representa mais equilíbrio para o País”, disse Tarso Genro.
Ferrovia Norte-Sul - O governador do Mato Grosso do Sul, André Pucinelli, disse que outro tema de relevância tratado na reunião do Codesul foi a retomada do processo de viabilização do trecho da ferrovia Norte-Sul, que passaria pelo seu estado e também Paraná e Santa Catarina. “Infelizmente perdemos quatro anos por conta de algum radicalismo”, afirmou. De acordo com Pucinelli, o trecho da ferrovia atenderia Maracaju, Dourados e Guaíra, seguindo para o Porto de Paranaguá, via Ferroeste, e para o Oeste de Santa Catarina. “Nossa luta agora é para que os recursos para os estudos de viabilidade sejam novamente alocados no orçamento federal”, disse.
Soma de esforços - O vice-governador de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira, que representou o governador Raimundo Colombo na reunião do Codesul, ressaltou que há problemas comuns que atrapalham o desenvolvimento dos estados e que a solução depende fundamentalmente “da soma de esforços dos governadores”. “O Codesul é o fórum apropriado para o encaminhamento das nossas demandas”, afirmou.
Um ano - O governador Beto Richa fica na presidência do Codesul por um ano. “É uma honra e um privilégio ocupar esta função”, afirmou ele, agradecendo o trabalho de Tarso Genro à frente do fórum e aos demais governadores que o antecederam. (AEN)
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