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INPEV: PR destina mais de mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos

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Entre janeiro e março desse ano, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 1.169 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná. O Estado está entre os três que mais encaminharam o material em todo o país. De acordo com o instituto, somente nos três primeiros meses do ano, foram retiradas do meio ambiente mais de nove mil toneladas em todo o país, volume 17% maior do que o índice obtido no ano anterior.

O inpEV- O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos). O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 91 empresas e dez entidades em seu quadro associativo. (Folha de Londrina)

AGRICULTURA FAMILIAR: Pronaf pode garantir acesso à internet para agricultores, diz ministro

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que mantém negociações com o Banco do Brasil para criar condições facilitadas para que o os agricultores possam comprar equipamento de acesso à internet e telefonia. O ministro citou o exemplo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que poderá garantir a aquisição de equipamentos e acesso aos serviços de telecomunicações na zona rural.

Fomento - Bernardo explicou que o interesse do governo é fomentar o uso da faixa de radiofrequência de 450 Megahertz, que será leiloada em junho, junto com as licenças de quarta geração da telefonia celular (4G). Segundo o ministro, estão sendo avaliadas outras formas de parceria com o banco para financiar a infraestrutura da operadora que fornece o serviço na zona rural. Neste caso, as linhas de crédito deverão ser oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  As declarações do ministro foram dadas durante evento do setor, o Encontros Tele.Síntese, realizado em Brasília. (Valor Econômico)

GUERRA DOS PORTOS: Senado aprova unificação do ICMS

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Depois de quatro horas de discussões, o governo Dilma usou sua expressiva maioria e aprovou, nesta terça-feira (17/04), o projeto que acaba com a chamada guerra fiscal dos portos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Unificação de alíquota - O projeto de resolução do Senado (PRS 72/2010) que unifica as alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos importados. A proposta, que visa acabar com a chamada “guerra dos portos”, vai agora ao exame do Plenário em regime de urgência. Na prática, o projeto poderá ir à votação nesta quarta-feira (18/04), desde que seja apreciada as duas medidas provisórias que trancam a pauta.

Posição contrária - A decisão da CAE contrariou a posição de governadores de estados que se sentem prejudicados, como os de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, que acompanharam a votação. Também presente, o vice-governador de Goiás, José Eliton Figueiredo, alertou para o impacto que será sofrido por seu estado e pela cidade de Anápolis (GO), que sedia um porto seco. (Gazeta do Povo, com Agências)

AGENDA PARLAMENTAR: Audiência pública vai debater Ano Internacional das Cooperativas

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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participa nesta terça-feira (17/04) de audiência pública para debater o Ano Internacional das Cooperativas, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara dos Deputados. O autor da proposta, deputado Assis do Couto (PR), integrante da Frencoop, acredita que o "reconhecimento internacional da relevância do tema impõe a realização de um amplo debate sobre a atual realidade do sistema cooperativo no Brasil".  Além da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foram convidados os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar. A reunião ocorrerá às 14h30, no Plenário 6, do Anexo II, da Câmara dos Deputados.

 

Senado Federal - Está na pauta de deliberações da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o PLS 250/2009, que permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios  do Programa Universidade para Todos (PROUNI). Relatado pelo senador Pedro Simon (RS) e de autoria da OCB, o projeto, que integra a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, concede às cooperativas estímulos legais à sua atuação. Para acessar a Agenda da Semana completa, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)

 

Clique aqui para acessar também o Relatório Mensal de atividades no Congresso Nacional relativo ao mês de março.

RAMO CRÉDITO: Sicoob ingressa no mercado de consórcios

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O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, entrou no ramo de consórcios há pouco mais de quatro meses e já apresenta um crescimento acentuado nesse período. De dezembro de 2011 a março de 2012, o Sicoob Consórcios, que possibilita a aquisição de veículos e imóveis, já comercializou mais de R$ 50 milhões em cartas de crédito.

 

Taxas mais acessíveis - Uma das vantagens do consórcio no sistema cooperativista de crédito são as taxas de administração mais acessíveis em relação ao mercado. De acordo com o superintendente de Negócios do Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), provedor do produto para as cooperativas de crédito do Sicoob, Marcelo Carneiro, os valores praticados no Sicoob são muito competitivos.

 

Receitas - Além de disponibilizar o produto a um custo competitivo para o cooperado, a maior parte das receitas advindas do negócio, vai para as cooperativas do Sicoob. Adicionalmente, o cooperado do Sicoob é beneficiado com as sobras (equivalente ao lucro dos bancos comerciais) de sua cooperativa, todo final de ano, que se torna maior à medida que a cooperativa recebe receitas pela comercialização das cotas.

 

Cotas - De acordo com Marcelo, a meta para 2012 é comercializar 5 mil cotas, com um valor total aproximado de R$ 300 milhões. “O mercado de consórcios no Brasil está em uma fase de crescimento muito satisfatória, o que significa uma ótima oportunidade para a comercialização desse produto. O objetivo é posicionar o Sicoob Consórcios, no médio prazo, entre os dez maiores do ranking nacional”, completa.

 

Administração - O Sicoob Consórcios é administrado pela Ponta Administradora de Consórcios Ltda, empresa adquirida pelo Bancoob em julho de 2011. Fundada em fevereiro de 1972, em Belo Horizonte, foi a primeira administradora de consórcios do Brasil a obter autorização de funcionamento pelo Banco Central do Brasil (BC), servindo de modelo para a estruturação de outras empresas do segmento.

 

Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilita acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)

CÓDIGO FLORESTAL: Recomposição de mata ciliar deverá ser discutida após votação

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A recomposição da mata ciliar em margens de rios e cursos d'água é um dos principais impasses para a aprovação do novo Código Florestal brasileiro. O relator da proposta na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), voltou a se reunir com representantes do governo para discutir o assunto que, aparentemente, será discutido após a votação.

 

Discussão pós votação - Segundo o Valor Econômico, o parlamentar afirmou que aceitou continuar a discussão do assunto após o Código ser votado e antecipou ao jornal que pretende, em seu relatório, delegar a responsabilidade de como será feita a recomposição aos Estados. Para Piau, "não é inteligente" a legislação federal impor uma regra única que valha para os diferentes biomas brasileiros.

 

Presenças - No último encontro estavam presentes ministros Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Aguinaldo Ribeiro, das Cidades e Ideli Salvatti e das Relações Institucionais.

 

Tempo suficiente - Após a reunião, o relator completou dizendo que “admite-se que nós podemos continuar discutindo essa matéria, depois que a lei for aprovada e sancionada. Vamos ter tempo suficiente para construir esse novo acordo das faixas [de preservação] para que não seja uma coisa regular para o Brasil inteiro. Então, acho que essa conversa valeu muito nesse sentido”.

 

Votação - A votação do Código Florestal deverá acontecer no próximo dia 24. (Notícias Agrícolas, com informações do Valor Econômico)

SAFRA DE INVERNO I: O Ano do milho

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Os agricultores brasileiros decidiram entrar na onda do mercado internacional e ampliar a área do milho de inverno. A chamada “safrinha” tem área 25% maior que a de 2011 e pode render 30% mais (veja tabela nesta página). Capitaneada por Paraná, Mato Grosso e estados do Centro-Norte brasileiro, a segunda safra do cereal do ciclo 2011/12 atinge o maior terreno de todos os tempos: 6,9 milhões de hectares, conforme indicador elaborado pelo Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo.

 

Produção - Se o clima ajudar, a colheita de inverno paranaense será 2,4 milhões de toneladas maior que a de verão e atingirá 8,6 milhões de toneladas. No ano agrícola 2011/12, o milho ultrapassa em 30% a soja, o principal produto da agricultura do estado, somando 14,72 milhões de toneladas. Em valor, a oleaginosa continuará rendendo mais. Em âmbito nacional, o milho fica a apenas 4 milhões de toneladas da safra de 68,9 milhões de toneladas de soja (5,86%).

 

Trigo - O trigo, no entanto, perde espaço no país por conta da inversão das apostas dos produtores paranaenses, que diminuíram pelo segundo ano consecutivo a área do cereal do pão, em protesto contra a falta de apoio do governo. A tendência é de queda de 6,5% na colheita.

 

Janela - A antecipação do cultivo de soja no verão ampliou a janela agroclimática para o plantio do milho de inverno. Os preços acima das médias históricas, prometendo compensar parte dos prejuízos da seca registrada no verão, explicam a ampliação do cultivo.

 

Cenário positivo - “Houve uma retração nos últimos dias, mas o cenário ainda é positivo e deve remunerar o produtor. Por outro lado, se a safra for boa em todas as regiões, os preços devem cair”, alerta Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 

Maior área da história - “Se não houver nenhum problema de produção e os norte-americanos confirmarem a maior área plantada da história, o Brasil terá de exportar no mínimo 10 milhões de toneladas de milho”, avalia Eugênio Stefanello, especialista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Paraná.

 

Embarque - No primeiro trimestre deste ano, o Brasil embarcou pouco: 1,5 milhão de toneladas de milho. O quadro de maior oferta interna é bom para a cadeia de carnes, que tem os grãos como principal matéria-prima para a produção de ração animal.

 

Agricultor - Depois de contabilizar quebra de 50% na safra de verão e aumentar em 30% a área do milho safrinha, o agricultor Sidney Pinto de Mello, de Maringá, viu o cereal se desvalorizar em R$ 3 por saca nos últimos quinze dias em sua região. “Deixei de vender a R$ 23 por saca para entregar a R$ 20,80 [semana passada].” Ele espera 6,9 mil kg por hectare (115 sacas). “Bonito está, mas falta chuva.” A safra de inverno, que acaba de ser semeada, pode sofrer também com a ocorrência de geadas, como ocorreu no ano passado.

 

Produtores esperam chuva em todas as regiões de cultivo - Assim como no Sul do país, as regiões Centro-Oeste e Norte aguardam a chegada de boas chuvas para garantir a produtividade do milho safrinha. “Por enquanto, metade da área tem água suficiente para pagar os custos”, diz Eduardo Godoi, de Sapezal (Oeste de Mato Grosso).

 

Aumento de área - Para conseguir alcançar média de 5,4 mil quilos por hectare de produtividade, ele conta com uma chuva que geralmente cai sobre o Cerrado mato-grossense no final de abril ou começo de maio. Neste ano, Godoi aumentou para 2,2 mil hectares a área de milho de inverno, contra 1,9 mil plantados em 2011.

 

Incremento - Os números do estado, porém, mostram incremento “ao estilo Mato Grosso”. Com o segundo maior crescimento de área país – 40% em relação a 2010/11 –, a safrinha mato-grossense está ocupando 2,4 milhões de hectares neste inverno.

 

Centro-Norte - No Centro-Norte do Brasil, o quadro agroclimático é parecido, mas os rendimentos esperados são bem superiores. “O que está florescendo deve produzir 7 mil quilos por hectare. A safrinha vai fazer parte da nossa vida de agora em diante”, afirma Leivandro Fritzen, que dedica 850 hectares ao cereal no Piauí e aposta no milho de inverno pela primeira vez. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA DE INVERNO II: Corte na produção gera risco à cadeia

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A redução do plantio de trigo, encabeçado pelo Paraná, pode provocar falta do alimento no país, conforme os analistas do setor. “Qualquer situação de redução de oferta no mundo, teríamos um problema de desabastecimento e de elevação de preço”, diz Eugênio Stefanello, técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Falta de liquidez - O desânimo dos produtores paranaenses com a cultura é justificado pela falta de liquidez no mercado doméstico, preços abaixo dos custos e novas exigências de padrão. “O grão que antes era classificado como trigo pão [mais valorizado] provavelmente não seja mais. Houve pressão da indústria e isso ocorreu sem que a pesquisa tivesse colocado as novas cultivares compatíveis a essa situação”, lembra Stefanello.

 

Redução - Até o momento, cerca de 15% do trigo produzido no estado em 2011 ainda não foi comercializado, apesar da intervenção do governo. Os produtores decidiram reduzir o plantio 2012 mesmo reconhecendo que o cereal é importante agronomicamente na rotação de culturas e pode elevar a produtividade da soja no verão. A semeadura do cereal apenas começou e, no Paraná, segue até julho. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MDIC: Balança comercial tem superávit de R$ 12 milhões na 2ª semana de abril

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A balança comercial brasileira fechou a segunda semana de abril com superávit de US$ 12 milhões. As importações foram de US$ 4,836 bilhões e as exportações somaram US$ 4,848 bilhões. Com isso, o mês acumula um déficit de US$ 280 milhões. No ano, a balança comercial está positiva em US$ 2,157 bilhões.

 

Média diária - A média diária das exportações na segunda semana de abril foi de US$ 969,6 milhões. O número é 14,8% superior ao registrado na 1ª semana.

 

Produtos básicos - Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) destacou que o aumento se deve em razão “das exportações de produtos básicos  (petróleo, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja e carne suína) e manufaturados (principalmente, de óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis, máquinas para terraplanagem, polímeros plásticos e laminados planos)”. A pasta divulgou ainda que “decresceram as vendas de semimanufaturados, por conta de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles, e ferro fundido”.

 

Importações - Já nas importações, o aumento da média diária foi de 5,4% em comparação com a primeira semana de abril. Ela é “explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, siderúrgicos, plásticos e obras e farmacêuticos”, de acordo com a nota do Ministério. (Valor Econômico)

INFORMAÇÃO: Mapa e CNA lançam Plataforma de Gestão Agropecuária

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e a presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, lançam a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), nesta quarta-feira (18/04), às 10h, no auditório da CNA. A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) é uma ferramenta pública informatizada de integração de sistemas de tecnologia da informação com objetivo de melhorar a qualidade e o acesso às informações para toda a sociedade envolvida na agropecuária. Também deve fortalecer o processo de gestão operacional e estratégico do setor agropecuário com maior transparência e menor burocracia. (Mapa)

ICMS: Impasse compromete fim da guerra dos portos

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Depois de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, da qual participou também a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, informaram que permanece o impasse em torno do prazo de transição para aplicação da Resolução 72, projeto que unifica em 4% a alíquota de ICMS em operações interestaduais com produtos importados. Se aprovada sem a transição, disse Casagrande, a medida pode "contaminar" as decisões federativas no Congresso. Colombo afirmou que a mudança no ICMS é uma "invasão dentro das políticas dos Estados, pois quebra o princípio da federação".

 

Análise - Sobre a possibilidade de questionar a medida no Supremo Tribunal Federal, o governador de Santa Catarina disse que isso tem que ser analisado. O impasse, portanto, continua pela ausência de regras de transição, não contempladas no parecer substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), com o qual o governo surpreendeu os governadores prejudicados, previsto para ser votado nesta segunda na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

 

Outra novidade - Braga tirou o período de quatro anos de transição (a medida entraria em vigor em 2015) previsto no parecer anterior do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e apresentou uma outra novidade: fixou que os 4% incidirão sobre bens e mercadorias importados do exterior que tenham mais de 40% de conteúdo de importação. Pelo substitutivo, caberá ao Confaz baixar normas para fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de certificação do Conteúdo de Importação (CCI).

 

Resolução - O governo quer fazer valer a resolução a partir de janeiro de 2013, sem transição. Os governadores Raimundo Colombo (Santa Catarina), Marconi Perillo (Goiás) e Casagrande (Espírito Santo) se encontraram ontem com Mantega, mais uma vez. Os três Estados terão as maiores perdas, caso a medida seja aprovada.

 

Apelo -  Segundo Casagrande, o governo insiste em não negociar um período de transição para a alíquota única de ICMS sobre os importados. "Sem uma transição, não é possível fecharmos um entendimento", afirmou Casagrande, que classificou a mudança do governo como "abrupta". Ao sair do Ministério da Fazenda, o governador disse ainda que vai fazer um apelo aos senadores para incluírem a transição no texto da resolução.

 

Equilíbrio - Casagrande disse que, se a decisão do Senado não tiver "equilíbrio", pode haver "irracionalidade" em outras votações. "Uma disputa irracional, impondo uma derrota a três Estados, não é bom para um ambiente para as próximas matérias de interesse dos Estados que estão tramitando no Congresso Nacional", afirmou. O governador calcula uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão por ano do Estado e municípios, caso a Resolução 72 seja aprovada. As compensações propostas, segundo ele, não são suficientes.

 

Mudança de posição - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também saiu da reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, "frustrado e triste", pois o governo "mudou de posição" em relação à uniformização gradual do ICMS em operações interestaduais de produtos importados. O governo "entendeu que a gradualidade não era adequada e tirou. Ela é a peça chave desse processo", disse.

 

Indexador - Ao sair da reunião, Colombo afirmou que também não há um consenso com o governo sobre mudanças no indexador das dívidas dos Estados, ou uma compensação aos estados em desvantagem na questão do ICMS.. "O que poderá haver é uma redução na taxa de juros, mas não no desembolso mensal. O que vai representar uma redução do estoque, mas não do desembolso mensal, que é muito elevado", explicou o governador.

 

Invasão - Colombo disse que a mudança no ICMS é uma "invasão dentro das políticas dos Estados. Você quebra o princípio da federação". Sobre a possibilidade de questionar a medida no Supremo Tribunal Federal, ele disse que isso tem que ser analisado.

 

Repetição - As reuniões de segunda dos governadores com o ministro Guido Mantega, e a ministra da coordenação política, Ideli Salvatti, foram uma repetição de encontros anteriores mas dessas os governadores saíram mais frustrados. O ministro da Fazenda, que falaria ao fim das negociações, cancelou entrevista. (Valor Econômico)

FISCO: Receita usará câmeras para fiscalizar exportação

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A Receita Federal passa a usar mais a tecnologia para fiscalizar produtos para a exportação. A partir desta segunda-feira (16/04), o Fisco pode utilizar registros de imagens das mercadorias obtidos por câmeras ou por meio de equipamentos de inspeção não invasiva no seu processo de verificação das mercadorias que vão ser exportadas. A novidade foi instituída pela Instrução Normativa da Receita Federal nº 1.266, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (16/04).

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Comparação - Esse processo de verificação é a identificação e quantificação do produto a ser exportado, em comparação com as informações constantes nos documentos que o acompanham. A verificação física direta só deverá ser realizada pela fiscalização aduaneira se as informações ou as imagens disponíveis forem insuficientes.

 

Procedimentos específicos - Os exportadores de mercadorias estão sujeitos a procedimentos específicos regidos pelo Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que estabelece a obrigatoriedade de processamento de verificação das mercadorias destinadas ao exterior.

 

Indicação - “Segundo critérios definidos pela administração aduaneira, o próprio sistema indica quais mercadorias deverão ser objeto de verificação mais apurada, que será realizada na presença do exportador ou de quem o represente”, explica Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária.

 

Documentos - Depois do desembaraço aduaneiro, os documentos entregues serão devolvidos ao exportador ou seu representante, que fica obrigado a mantê-los, em ordem e bom estado, pelo prazo previsto na legislação tributária, para fins de apresentação à Receita sempre que solicitados. (Valor Econômico, com informações da Lex Legis Consultoria Tributária)

CAGED: Paraná está entre os estados que mais geraram empregos em março

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O Paraná apresentou o melhor desempenho entre os estados do Sul na geração de empregos no primeiro trimestre de 2012, com a criação de 45.472 postos de trabalho. Em março, foram criados 14.851 empregos com carteira assinada no Estado, um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,52% em relação a fevereiro deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

 

Quarto estado - O Paraná foi o quarto estado brasileiro que mais criou vagas no mês de março, atrás apenas de São Paulo (47.279), Minas Gerais (22.674) e Rio Grande do Sul (16.875). Nos últimos doze meses, a exemplo do que ocorreu no primeiro trimestre, o Paraná também apresentou o melhor desempenho da Região Sul , com a criação de16.437 postos de trabalho – o que representa um crescimento de 4,79% no nível de emprego.

 

Regiões - A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável pela criação de 4.437 postos de trabalho em março, uma variação de 0,43% em relação ao mês anterior. Entre os municípios paranaenses, o que criou mais empregos foi Curitiba, com 3.408, seguida de Maringá (1.410), São José dos Pinhais, Cascavel, (650), Londrina ( 604) e Foz do Iguaçu ( 412).

 

Setores - A indústria de transformação foi o setor responsável pelo maior número de vagas: 4.804. No setor de serviços foram 4.691 novos empregos e no comércio, 3.411 novos postos de trabalho. O secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, disse que os resultados do Caged reforçam uma série de dados positivos sobre a economia paranaense. “A indústria do Paraná foi a mais dinâmica do País na geração de emprego e renda no primeiro bimestre deste ano, de acordo com dados do IBGE. O pessoal ocupado no setor cresceu 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado, contra declínio de 0,6% da média nacional. Em rendimento salarial, o Paraná cresceu 13,7%, versus 4,8% para o Brasil”, disse.

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Comércio varejista - Além disso, o comércio varejista paranaense obteve o melhor resultado do País em fevereiro, com crescimento de 5,3% nas vendas, contra variação de 2,5% para o Brasil. No primeiro bimestre, as vendas no Paraná cresceram 10,7% – o melhor desempenho das regiões Sul e do Sudeste –, enquanto a média nacional foi de 5,4%”, analisa.

 

Ambiente propício - Para Romanelli, o desempenho da economia paranaense – favorecido pelo ambiente propício para a realização de negócios criado pelo governo Beto Richa – permitirá um aumento real do salário mínimo. “ Os números demonstram que a indústria e o comércio estão em crescimento e que os empresários têm todas as condições para absorver o aumento do salário mínimo regional”, afirmou.

 

Piso regional - O secretário encaminhou para análise do governador a proposta de 10,32% de aumento para o piso do salário mínimo regional. “Acreditamos que a elevação do piso salarial aumenta o poder aquisitivo dos trabalhadores, gerando um ciclo virtuoso na economia. O trabalhador com mais renda consome mais. Para atender essa demanda, o empregador aumenta a produção, expande seus negócios e gera mais empregos. Isso é política de valorização, em que trabalhadores, empregadores e governo ganham”, destacou Romanelli.

 

Brasil – Em março foram criados no Brasil 111.746 postos de trabalho com registro em carteira, uma alta de 20,6% em relação a março de 2011, quando foram criados 92.675 empregos segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em relação a fevereiro de 2012, quando foram criados 150.600, houve queda de 25,8%. O setor de serviços foi responsável pela criação de 83.182 empregos. Em seguida está a construção civil, com 35.935 postos de trabalho, e em terceiro, o comércio, com 6.412 empregos. Nos últimos 12 meses, verificou-se aumento de 1.761.455 postos de trabalho, o que equivale à expansão de 4,82% no número de empregos celetistas do país. (AEN)

BIRD: Jim Yong Kim é eleito presidente do banco e promete mais voz a emergentes

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O Banco Mundial (Bird) escolheu nesta segunda-feira (16/04) o especialista em saúde coreano-americano Jim Yong Kim como seu novo presidente, mantendo o controle de Washington sobre o posto e deixando os países em desenvolvimento a questionar o processo de seleção. Kim, de 52 anos, derrotou a ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, com o apoio de aliados de Washington na Europa ocidental, do Japão, do Canadá e de algumas economias de mercado emergentes, como Rússia, México e Coreia do Sul. O Brasil havia anunciado pouco antes que decidira apoiar Okonjo-Iweala. "Os candidatos finais receberam apoio de diferentes estados-membros, o que refletiu o alto calibre dos candidatos", disse o Bird sobre o anúncio de seu conselho.

 

Posse - Kim, presidente do Dartmouth College, assumirá o posto em 1º de julho, depois que o atual presidente, Robert Zoellinck, deixar o cargo. Os Estados Unidos mantêm a presidência desde a fundação do Banco Mundial após a Segunda Guerra Mundial, enquanto um europeu sempre liderou o Fundo Monetário Internacional.

 

Quebrando o padrão - Diferentemente de outros presidentes do Banco Mundial, Kim não é político, banqueiro nem diplomata. Médico e antropólogo, já trabalhou para garantir acesso à saúde em países em desenvolvimento. Combateu tuberculose no Haiti e em Pequim. E ajudou a tratar de pacientes com HIV em prisões russas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu boas-vindas à escolha de Jim Yong Kim como presidente do Banco Mundial, dizendo-se satisfeito com a abertura e a transparência do processo de seleção.

 

Apoio - "Agradeço o forte apoio dado ao Dr. Kim por líderes de todo o mundo", afirmou Obama em comunicado. Obama ainda elogiou o futuro presidente, que teve a candidatura proposta pelos EUA, por ser um líder inclusivo. "Estou feliz de que este tenha sido um processo (de escolha) aberto e transparente, e eu gostaria de aproveitar a oportunidade para reconhecer as qualificações e o compromisso dos outros dois candidatos", completou Obama.

 

Candidatos - A disputa envolveu três candidatos até sexta-feira, quando o ex-ministro das Finanças da Colômbia José Antonio Ocampo retirou seu nome da corrida. Ele disse que o processo, que deveria ter como base as credenciais dos candidatos, tornou-se político. O ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan, comemorou o fato de não-americanos terem disputado o posto pela primeira vez, mas também afirmou haver preocupações de que o processo não tenha se baseado totalmente em mérito. "Acho que vamos descobrir que o processo ficou aquém disso", disse Gordhan à Associação dos Correspondentes Estrangeiros na África do Sul, acrescentando que também houve "sérias preocupações" de que a decisão não contou com transparência.

 

Modernização - O atual presidente Robert Zoellick disse que a base científica de Kim para se atingir resultados será de valor inestimável para o Bird e sua modernização. Já o secretário britânico para desenvolvimento internacional, Andrew Mitchell, declarou que Kim já mostrou que pode liderar mudanças. "Como primeiro desenvolvimento profissional para chefiar o Banco Mundial, a considerável experiência de Jim Kim será vital para levar adiante seu programa ambicioso de reforma e modernização", afirmou. (Reuters / Gazeta do Povo)

PRÓ-SAVANA: Ocepar participa de projeto que reúne Brasil, Japão e Moçambique

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O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, integra a missão composta por autoridades brasileiras e japonesas que está em Moçambique, nessa semana, para conhecer a área destinada ao projeto pró-Savana, cujo objetivo é apoiar o desenvolvimento econômico e agrícola da África. O acordo entre os países foi assinado em 2010 pelo ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso; o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e o presidente moçambicano, Armando Guebuza. Com o apoio da JICA, órgão oficial japonês que apoia o crescimento e a estabilidade sócioeconômica de países em desenvolvimento, o governo japonês está enviando recursos para revitalizar os portos de Moçambique e a construção de rodovias, com o intuito de facilitar as exportações e importações do país. Além da JICA, o projeto também conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).


Nova frente - O deputado federal Luiz Nishimori, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), está chefiando o grupo brasileiro como representante da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Nishimori, que também é presidente dos grupos parlamentares Brasil-Japão e Brasil-Moçambique, afirma que “há uma ótima oportunidade de mútuo benefício com o projeto Pró-Savana”. O parlamentar enfatiza a oportunidade que o projeto oferece aos agricultores brasileiros que quiserem conhecer e auxiliar na nova frente que a agricultura está disponibilizando, além da importância da Pró-savana para a alimentação mundial e desenvolvimento da África.


Experiência brasileira - Com a experiência que o Brasil teve no Cerrado brasileiro, onde o tipo de vegetação é muito similar à Savana, o projeto tem maiores condições de sucesso. O pró-Savana irá tentar ampliar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologias para melhorar o corredor de Nacala (área de Savana tropical que se estende desde a região central até o norte de Moçambique). (Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado federal Luiz Nishimori)

ANIVERSÁRIO I: Sescoop completa 13 anos de atividades no País

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COAMO: Cooperativa vai investir R$ 275 milhões na modernização de 48 unidades

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa irá investir o montante de R$ 275 milhões em melhorias e modernização de 48 unidades, das quais oito novas construções no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Os associados também aprovaram na 52ª Assembleia Geral Ordinária, realizada dia 13 de abril, em Campo Mourão(PR), a ampliação da duplicação da hidrogenação para produção de gorduras vegetais, a construção de moinho de trigo, e de um escritório administrativo e laboratório industrial. A previsão é de que os novos investimentos aprovados sejam efetivados até nos próximos três anos, no período de 2012/2014. 


Investimentos de R$ 193 mi na modernização das Unidades - Para melhorar o recebimento, a armazenagem da produção e a qualidade no atendimento as necessidades dos seus associados, além de propiciar a redução de custos com transportes, a Coamo promoverá investimentos de mais de R$ 193 milhões em modernização, adequação e ampliação de 40 unidades em todas as suas regiões no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O pacote de investimentos prevê a implantação de oito novas unidades, sendo cinco no Paraná – nos Municípios de Cruz Maltina (Região Norte), Goioxim (Centro-Sul), Santa Maria do Oeste (Centro), Mariluz e Rancho Alegre do Oeste (Centro-Oeste); e três no Mato Grosso do Sul, nos Municípios de Dourados, Maracaju e em Guaíba, que pertence ao Município de Ponta Porã.      

                             

Estrutura adequada e ágil - “Durante toda a sua existência, a Coamo tem procurado estar cada vez mais perto dos seus associados visando o seu desenvolvimento tecnológico e propiciar uma estrutura que seja adequada e ágil para o recebimento da produção. Porém, com o crescimento da produtividade e maior agilidade na colheita, a diretoria entendeu que há necessidade de atualizar e melhorar os fluxos de recebimento, beneficiamento, transporte e secagem dos cereais”, justifica o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.

 

Recebimento - Segundo Gallassini, a previsão de recebimento da Coamo nas safras de verão e inverno em 2012 supera o montante de 6 milhões de toneladas, porém este montante poderá ser reduzido devido aos problemas de estiagem que ocorreram em todas as regiões produtoras. Na assembleia os associados aprovaram um aumento na capacidade de armazenagem a granel de 265 mil toneladas. Com isso a capacidade estática da cooperativa será superior a 3.600.000 toneladas. "Devido aos aumentos nos volumes de produção é que a Coamo tem investido no sentido de solucionar os problemas de armazenagem e facilitar o recebimento da safra dos nossos associados.” 


Duplicação da hidrogenação - Na área Industrial, a Coamo prevê a realização de investimentos no seu parque industrial em Campo Mourão no total de R$ 81 milhões para a duplicação da hidrogenação para ampliação da produção de gorduras vegetais de 2 mil toneladas/mês para 4 mil toneladas/mês, a instalação de um moderno moinho de trigo para processamento de 500 toneladas/dia para atender a demanda de farinhas de trigo para panificação, massas e biscoitos, e a construção de escritório administrativo e laboratório industrial visando atender o crescimento do parque industrial e o aumento da demanda de análises físico-químicos e microbiológicos.


Limite de produção - “Atualmente nossos equipamentos de produção estão no limite de suas capacidades, por isso é que esses investimentos são necessários para atendermos as necessidades dos nossos clientes e consumidores, haja vista o crescimento expressivo no volume de vendas de margarinas e gorduras vegetais em face da excelente qualidade dos Alimentos Coamo”, informa Divaldo Corrêa, superintendente Industrial da Coamo.


Coagel  - Na 52ª Assembleia Geral Extraordinária os associados aprovaram também autorização para incorporação da Coagel Cooperativa Agroindustrial pela Coamo Agroindustrial Cooperativa. Assim, após as realizações de assembléias extraodrinárias pelas duas cooperativas com aprovação unânime dos associados pela incorporação da Coagel pela Coamo, o próximo ato será a realização em breve de uma assembleia geral extraordinária com participação conjunta dos associados das duas cooperativas para a concretização dos atos da incorporação. Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, com a aprovação final pelos associados das duas cooperativas, a Coamo continuará a atuar numa área de ação de 10 Municípios abrangendo as regiões de Goioerê e do Oeste do Paraná. 


Acordo operacional - “A Coamo há alguns anos firmou um acordo operacional na modalidade de arrendamento para o recebimento da produção dos seus associados com a possibilidade de uma incorporação futura, fato que está ocorrendo neste momento. Inicialmente, instalamos unidades em Moreira Sales e em Quarto Centenário, vindo logo a seguir a instalação de unidades em Goioerê, Mariluz, Rancho Alegre do Oeste, Brasilândia do Sul e Alto Piquiri, com o benefício da assistência Coamo a cerca de mil novos associados que passaram a trabalhar com a Coamo. Acreditamos que com esta incorporação haverá um grande desenvolvimento da região que é muito produtiva, tendo a disposição dos produtores os diversos benefícios com a modernização de tecnologias, trabalho forte da assistência técnica e financeira, visando o aumento da produtividade e da renda dos associados.” (Imprensa Coamo)

INFRAESTRUTURA: Cooperativas de eletrificação lutam por entendimentos com a Aneel

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A Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) está desenvolvendo um trabalho em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pela busca de uma metodologia de revisão tarifária que seja adequada à realidade das cooperativas de eletrificação. O assunto foi tema do 31º Encontro do Sistema Infracoop, realizado em Florianópolis (SC), nesta quinta-feira (12/04).


Peculiaridades - De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, o esforço do setor está concentrado em desenvolver ações que gerem o reconhecimento por parte da Aneel das peculiaridades inerentes às cooperativas. “O encontro foi mais uma oportunidade para um debate sobre o arranjo político e técnico necessário para garantir às cooperativas um tratamento condizendo com suas realidades”, afirma o analista.

 

Risco - Morato pontua que a atual metodologia da Aneel para revisão tarifária não leva em conta as características próprias das cooperativas, e que, dessa forma, coloca em risco a sobrevivência dessas instituições. “A Aneel está propondo um padrão único para a revisão tarifária. Porém, cada cooperativa possui custos diferentes, com origens, padrões diversos. O que pode ocorrer é uma revisão menor que o necessário para a manutenção de uma cooperativa”, explica.

 

Empenho - Diante dessa realidade, o segmento está solicitando o empenho das entidades envolvidas, para fortalecer a defesa técnica e jurídica das cooperativas. Representantes das cooperativas presentes ao encontro pediram apoio no sentido de batalhar pela alteração da regulamentação da Aneel. Aproveitando a oportunidade, a OCB promoveu, ainda na quinta-feira (12/04), uma reunião entre os integrantes do conselho consultivo do ramo infraestrutura que participaram do encontro - Janio Stefanello, Valdir Pimenta e Henrique Ribaldo -, o presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp), Danilo Pesin, e a consultora especializada no ramo Infraestrutura da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Conceição Barros.


Estratégias - “Foi de extrema importância aproveitar as presenças. O grupo debateu as estratégias necessárias para viabilizar esse apoio às cooperativas, de forma a enfrentar a regulamentação apresentada pela Aneel”, resumiu Morato. (Informe OCB)

AGRICULTURA FAMILIAR: MDA busca parceria do Sistema OCB

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Segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mais de 1900 cooperativas compõem a base da agricultura familiar brasileira nos dias de hoje. Dessas, mais de 300 pertencem ao Sistema OCB, o que representa 76% das famílias cadastradas junto ao ministério. Com a intenção de promover melhorias à gestão do negócio familiar, aumentar a renda dos produtores e facilitar o acesso aos programas desenvolvidos pelo governo federal, o MDA quer tornar o Sistema OCB um de seus parceiros.


Ações conjuntas - Reunidos na sexta-feira (13/04) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes do ministério, da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) discutiram oportunidades de ações conjuntas, com foco primordial na melhoria da gestão das cooperativas.


Rede Brasil Rural - “O MDA desenvolve um programa chamado Rede Brasil Rural, que tem como objetivo principal ampliar a renda dos produtores da agricultura familiar, por meio da sistematização e aumento da oferta dos produtos oriundos desses agricultores. Envolver o cooperativismo nesse processo é fundamental pela representatividade que o movimento tem nesse setor”, destacou o assessor especial do ministro do Desenvolvimento Agrário, Marco Antônio Viana Leite, referindo-se à expressiva participação das cooperativas.


Dificuldades - De acordo com o assessor, a maioria desses produtores encontra dificuldades para manter suas propriedades, tanto no que diz respeito ao acesso a crédito quanto na administração do empreendimento, e o MDA traz o foco de seu programa para a melhoria da gestão como forma de minimizar os problemas enfrentados. Para ele, a similaridade das ações desenvolvidas tanto pelo ministério quanto pelo Sistema OCB tende a fortalecer a performance do setor. “Os números relativos ao desempenho do cooperativismo agropecuário são impressionantes. Queremos propor a realização de ações conjuntas visando a potencialização de resultados da Rede Brasil Rural”, afirmou Viana Leite.


Disseminador - “Essa integração faz parte de uma expectativa do governo federal, externada pessoalmente a nós em outra oportunidade pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello”, lembrou o superintendente da OCB, Renato Nobile, fazendo referência ao apelo da ministra para que o Sistema OCB atue como disseminador das políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento econômico junto às cooperativas.


Diretriz de Monitoramento - O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, destacou a sinergia do programa do governo com a Diretriz de Monitoramento da instituição, que está sendo aplicada pelas unidades estaduais junto às cooperativas: “A ação do MDA vem reforçar os objetivos propostos pela Diretriz e, consequentemente, atende ao nosso planejamento estratégico”.


Solidificando - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o relacionamento com o ministério vem se solidificando ao longo dos anos e tem sido de extrema importância para o crescimento do ramo agropecuário. “O MDA já foi um grande parceiro nosso quando da regularização da importação de leite, e se destaca pelo trabalho focado em resultados. Ao falarmos em melhoria da gestão, o entrosamento se torna essencial para evoluirmos nessa questão. A gestão profissionalizada das cooperativas é uma das nossas principais metas, considerando o crescimento do setor”, afirmou Freitas.


Saiba mais - O Programa Rede Brasil Rural foi lançado em dezembro de 2011 com o objetivo de estruturar um sistema de competitividade que facilite o acesso dos produtores rurais ao crédito, prestando uma assistência técnica adequada, gerando ampliação da renda do produtor. Estruturado de forma a atender a toda a cadeia produtiva, o sistema visa reduzir o custo e, consequentemente, o preço pago pelo consumidor, aumentando a produção e a geração de emprego. Hoje, o programa atende a 1.600 cooperativas e empreendimentos, envolvendo aproximadamente 400 mil famílias. A meta para 2012 é investir um total de R$ 90 milhões em 800 propriedades. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO III: Sicoob divulga Relatório Anual 2011

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O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) divulgou este mês o Relatório Anual 2011 nas versões on line e impresso, reforçando o posicionamento de uma instituição que trabalha por um sistema financeiro sustentável e inclusivo. O documento está disponível no site www.sicoob.com.br. Os resultados do Sistema no período refletem o crescimento do setor cooperativista de crédito no país. Reforçando esse cenário, o Sicoob registrou um crescimento de 18,23% em ativos totais, alcançando a marca de R$ 28,2 bilhões. Nas operações de crédito, houve um acréscimo de 25,41% com R$ 16,5 bilhões. 


Panorama - O relatório apresenta um panorama geral do Sicoob (cooperativas centrais e singulares, Confederação, Bancoob e Fundo Garantidor do Sicoob), os seus principais números, aspectos da organização e projetos sistêmicos, governança corporativa, entre outros. Além disso, o documento traz gráficos e tabelas com informações consolidadas sobre o Sistema, além da prestação de contas e demonstrações financeiras do Sicoob Confederação e do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). Para visualizar o Relatório Anual 2011 clique aqui


Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de dois milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais, o Sicoob Confederação (Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob) e pelo Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas.


Fundo Garantidor - Conta ainda com um Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), implantando com o objetivo de garantir e realizar a cobertura dos depósitos à vista e a prazo dos associados de cooperativas singulares do Sicoob, até o valor de R$ 70 mil. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente dois mil pontos de atendimento. As cooperativas integrantes do Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)