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Férias coletivas - Cerca de 200 empregados do Frigorífico Mercosul, de Capão do Leão, foram obrigados a tirar quinze dias de férias. A medida é conseqüência do cancelamento de exportações para o Oriente e para o Chile. Somente para a Arábia Saudita e para Hong Kong, o frigorífico, um dos maiores do Estado, vendia 175 toneladas de carne bovina por mês. Atualmente, estão sendo abatidas somente 280 cabeças por dia, bem abaixo da capacidade. (Fonte: Veja Online)
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Foram convidados para o debate o presidente da Associação Nacional das Cooperativas de Crédito, Lajose Alves Godinho; o presidente do Banco Cooperativo do Rio Grande Sul (Bansicred), Ademar Chardong; o presidente do Banco das Cooperativas do Brasil (Bancoob), Raimundo Mariano Vale; o presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), Marconi Lopes de Albuquerque; e o presidente da Unicredi Brasil, Geraldo Magela Antunes Couto.
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www.coopbatavo.com.br; www.castrolanda.com.br; www.coamo.com.br; www.coopavel.com.br;
www.cotrefal.com.br; www.cocamar.com.br; www.copagril.com.br; www.sudcoop.com.br (ou www.frimesa.com.br); www.cocari.com.br; www.uniodonto.com.br; www.unimedpr.com.br; www.coagru.com.br. Várias outras cooperativas também estão construindo suas páginas, como a Coopervale, a Coasul, a Coagel. Quem tenta achar a Coopervale no endereço www.coopervale.com.br verá que uma empresa de limpeza em São Paulo se apropriou do domínio, utilizando inclusive o símbolo do cooperativismo. A Coopervale, que agora adota a logomarca Cvale, vai utilizar essa marca como domínio na sua página que está em construção.
O exemplo da Castrolanda e da Batavo - Não basta apenas ter a informação; é preciso saber dominá-la e utilizá-la na hora e na forma mais apropriada. O mundo dos negócios muda na mesma velocidade que a informação e, por isso, mais e mais produtores rurais estão se conectando à internet. Um bom exemplo disso é o que ocorre na região dos Campos Gerais, onde duas cooperativas, a Castrolanda e a Batavo, desenvolvem programas de incentivo ao uso da internet pelos seus associados. No ano passado, a Castrolanda financiou a compra de 86 microcomputadores para cooperados. Hoje, segundo Diolando José Rinaldi, coordenador do setor de informática da cooperativa, dos 500 cooperados, aproximadamente 100 tem acesso à internet. E a tendência é aumentar este número ainda mais, pois a cooperativa está programando para a próxima semana a realização de um treinamento para seus cooperados. O mesmo vem acontecendo na Batavo, onde dos 600 associados, aproximadamente 120 tem acesso diário à página da cooperativa, onde podem fazer um acompanhamento detalhado da sua conta-capital, movimentação de safra, demonstrativo de vendas, etc. Segundo Berenice Los, do setor de informática da Batavo, hoje a internet é uma importante ferramenta e que não pode ser desprezada, principalmente pelos produtores rurais.
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Instrução normatiza reflorestamento -Através da Instrução Normativa No. 1, de 10 de maio deste ano, publicado no Diário Oficial do dia 14, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, estabelece novos procedimentos quanto à silvicultura sustentável, tendo como base o Código Florestal: "Artigo 1o. "A execução e condução de plantios florestais de espécies nativas ou exóticas, com a finalidade de produção e corte, em áreas de cultivo agrícola e pecuária, alteradas sub-utilizadas ou abandonadas, localizadas fora das áreas de preservação permanente e de reserva legal, estão isentas de apresentação do projeto de vistoria técnica. Parágrafo único - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama ou o órgão conveniado, em qualquer tempo poderá fazer vistoria técnica nestes plantios. Artigo 2o. - Os proprietários de florestas plantadas, quando da colheita e comercialização de produtos dela oriundos, deverão prestar informações ao Ibama ou órgão conveniado sobre as espécies, quantidades e destinatários, com vistas à legalização da circulação desses produtos."
Corte e exploração de espécies nativas - O Conselho Nacional do Meio Ambiente apresentou proposta de resolução com a seguinte redação: "Determinar ao Ibama a suspensão das autorizações concedidas por ato próprio ou por delegação concedidas aos demais órgãos do Sisnama, para corte e exploração de espécies ameaçadas de extinção, constantes de lista oficial daquele órgão, em populações naturais na Mata Atlântica, até que sejam estabelecidos critérios técnicos, cientificamente embasados, que garantam a sustentabilidade da exploração e conservação genética das populações". O Conama tem um prazo de 1 ano para fixar critérios técnicos e científicos para manejo de cada espécie. A proposta estabelece ainda a possibilidade de exploração não comercial (para uso próprio) dos agricultores e povos indígenas: até 15 m3 para propriedades ou posses, no período de cinco anos; retirada de até 20% do estoque dos exemplares adultos. Informações completas podem ser obtidas no seguinte endereço na Internet: < http://www.mma.gov.br/conama>
Lei dos crimes ambientais - O deputado federal Luciano Pizzato profere, no dia 04 de junho, às 19 horas, no auditório do Setcepar, em Curitiba (Rua Almirante Gonçalves, 1966), palestra sobre a "Lei dos Crimes Ambientais e a Política Nacional do Meio Ambiente". Interessados podem obter mais informações através do fone 41-332-5776.
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Cooperativas pagam com 20% sobre folha - O presidente da Ocepar considera a aprovação do parecer do senador Osmar Dias uma vitória importantíssima para as cooperativas, que continuarão contribuindo com Previdência na base de 20% sobre a folha de pagamentos, mais FAT. Para Osmar Dias, texto aprovado incentiva formalização das relações de trabalho, possibilitando o empregador rural descontar do valor de sua contribuição o equivalente a 50% da parcela efetivamente recolhida dos empregados para a Previdência. O projeto também prevê aumento para 0,2%, no caso do empregador pessoa física, e para 0,25%, no caso do empregador pessoa jurídica, da alíquota de contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Também ficam excluídas da base de cálculo as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura (cultivo de crustáceos), suinocultura e avicultura e o produtor rural dedicado a atividades de reflorestamento, comércio de sementes e mudas, reprodução animal e uso de cobaias para fins científicos.
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O campo parece, atualmente, ser das poucas áreas capazes de produzir fatos e notícias positivas de relevância econômica. Um mês depois da confirmação de que os produtores colheram uma safra de grãos recorde, estimada em mais de 94 milhões de toneladas, a divulgação do resultado da balança agrícola nos primeiros quatro meses do ano contribui para desanuviar o quadro de incertezas criado por um noticiário permeado por informações preocupantes sobre a vulnerabilidade do setor elétrico.
Com efeito, o superávit da balança comercial agrícola registrou aumento de 32% em receita nos primeiros quatro meses do ano em relação a mesmo período do ano anterior, movimentando US$ 2,831 bilhões, em comparação aos US$ 2,14 bilhões aferidos de janeiro a abril do ano anterior.
Essa apreciável injeção de recursos em moeda forte, note-se, foi registrada a despeito das deprimidas cotações das commodities agrícolas internacionais. É certo que o grosso dos embarques foi puxado pelas vendas de produtos tradicionais, como o açúcar, que cresceram 102,96% em receita de janeiro a abril, e os do complexo soja, cujo faturamento aumentou 44,48% no mesmo período. É auspicioso, entretanto, constatar a evolução das exportações de produtos de origem animal.
É o caso das vendas de carne de frango e de suínos, favorecidas pela ocorrência de casos de febre aftosa e de encefalopatia espongiforme bovina (a doença da vaca louca), na Europa, que abriram mercados para os produtos brasileiros. As vendas de frango transcorrem com tal velocidade que as exportações deverão totalizar US$ 1,2 bilhão já neste ano, movimento que estava previsto para ser alcançado somente em 2002.
Com igual ímpeto, processam-se os embarques de carne suína, que somaram US$ 92 milhões nos primeiros quatro meses do ano, resultado 158% superior sobre igual período do ano anterior. Na outra ponta, observa-se vigorosa queda das importações dos principais produtos agrícolas, seja em termos de volume, seja em termos de receita - da ordem de 14,23% e de 20,63%, respectivamente. A queda das importações interessa não apenas por representar economia de divisas, com reflexos positivos sobre o desempenho da balança comercial, mas também por seu impacto positivo sobre as respectivas cadeias produtivas.
As culturas de algodão e milho, em que o Brasil passou de importador a exportador, constituem dois bons exemplos. O histórico das importações de leite, por seu turno, demonstra a importância de uma política para a agropecuária, ainda que setorial. As importações de leite recuaram 12,75% no período, refletindo a aplicação de medidas antidumping. O exemplo do leite, infelizmente, é episódico. Longe de contar com medidas de estímulo que reforcem sua vocação exportadora, o campo experimenta contratempos de toda sorte.
Não nos referimos aqui aos efeitos do chamado custo Brasil, que tolhem a competitividade dos produtos agroindustriais brasileiros no mercado internacional, mas à tortuosa linha de operação que o governo tenta imprimir ao setor. A decisão de taxar as exportações de 'wet blue' (couro no primeiro estágio de curtimento) ilustra bem o assunto.
Com a taxação, o governo pretende reter o produto no mercado interno, o que fomentaria os embarques de produtos acabados, de maior valor agregado. O raciocínio, entretanto, peca por sua visão rasa e simplista. Parece-nos mais eficiente pensar uma estratégia que vise ao fortalecimento da cadeia produtiva do couro, e não apenas de um de seus elos em detrimento de outro.
Por que não reforçar a competitividade das indústrias de calçados e de produtos acabados rebaixando a carga fiscal das empresas exportadoras? Dessa forma, o País pode criar bases para se tornar centro de referência mundial em couros em geral - crus, curtidos e acabados.
Mesmo raciocínio vale para outras cadeias produtivas, como a soja, cuja participação no mercado de farelo recuou de 35,31% para 25,92% em cinco anos. Para competir com concorrentes que desembolsam US$ 1 bilhão por dia para proteger sua agricultura, o Brasil precisa podar a carga tributária que incide sobre as exportações agrícolas.
(Publicado no Jornal Gazeta Mercantil/Página A2 - 30.05.2001)
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