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Cocamar - Segundo cálculos da Cocamar, cooperativa que deu início as primeiras experiências com o arenito Caiuá na região Noroeste, a perspectiva é que na próxima safra de verão serão plantados 150 mil hectares com soja, contra 100 do ano passado. Segundo Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, o plantio de grãos, observando práticas conservacionistas, é a grande saída para a revitalização econômica do Noroeste, onde há 2,3 milhões de hectares tomados, em sua maior parte, por pastagens degradadas ? de baixo retorno econômico. Para os próximos 5 anos, a expectativa é que a área cultivada com soja atinja 500 mil hectares. A soja é interessante, conforme Lourenço, por ser uma cultura que se estende rapidamente por uma grande área, apresenta médias de produtividade iguais ou superiores às da terra roxa, conta com estrutura de recebimento em toda a região e tem liquidez garantida. Além disso, é capaz de proporcionar de 6 a 8 vezes mais empregos que a pecuária tradicional, gerando renda para fortalecer a economia dos municípios que, nos últimos anos, têm experimentado uma fase de decadência e esvaziamento populacional.
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Equiparação - Segundo João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, este projeto atende a um pleito do setor, principalmente no que ser refere a benefícios para outros produtos que haviam ficado de fora da Lei Brandão e que passarão a ter uma equiparação tributária com o Estado de São Paulo, que é o principal consumidor de produtos agropecuários do Paraná. ?Este Projeto nos coloca numa condição de competitividade com os demais Estados. O Paraná estava tendo muita dificuldade em colocar seus produtos em outros mercados, especialmente margarina e óleos vegetais em função deste tratamento diferenciado, que inviabilizava a entrada de nossos produtos no Estado de São Paulo?, afirma.
Votação - Segundo a assessor jurídico do gabinete do deputado Valdir Rossoni, Jefferson Abad, este projeto de lei recebeu o número de 431/01 e está tramitando na casa, devendo, na próxima semana, ser encaminhado para análise do relator da Comissão de Constituição e Justiça. Depois de apreciado deverá ir para votação em plenário. A expectativa das cooperativas com relação à aprovação deste projeto é extremamente positiva. Em recente contato do presidente da Ocepar com o deputado Hermas Brandão, presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, foi manifestada a garantia de que o projeto será aprovado. João Paulo também disse que a íntegra deste projeto já havia sido negociada com o governo do Estado.
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Protocolo - Há dois meses o Ministério da Agricultura incentivou a assinatura de um protocolo de intenções envolvendo os elos da cadeia produtiva e o governo. Os compromissos firmados naquela ocasião, garantiam que os preços praticados na comercialização interna deveria ter uma paridade com os preços pagos pelas indústrias ao produto importado.
Descumprimento - No início da comercialização da safra paranaense isto se confirmou, não necessitando uma interferência oficial no mercado. Só que nas últimas semanas as cooperativas passaram a receber ofertas pela saca de trigo, abaixo dos custos de produção. As indústrias estariam pagando pela saca do trigo importado, cerca de R$ 23,00 enquanto ofertavam para o produto paranaense, entre R$ 15,00 e R$ 16,00. Na avaliação dos dirigentes cooperativistas, este preço estaria muito abaixo da expectativa dos produtores, pois sequer cobria os custos de produção, gerando assim uma certa intranqüilidade no setor tritícola. Desta forma, atendendo um pedido da Ocepar, o governo, através da Secretaria Nacional de Política Agrícola decidiu mediar um acordo entre os setores.
Reunião ? Da reunião, coordenada pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, além de Benedito Rosa do Espírito Santo, participaram o presidente da Abitrigo, Roland Guth, o representante da superintendência do Banco do Brasil no Paraná, Sandro José Franco, o diretor geral da Seab, Norberto Ortigara, o presidente da Apasem Iwao Miamoto, o assessor técnico da Faep, Carlos Augusto Albuquerque, o presidente da Cesm-PR, Scyla César Peixoto, dirigentes cooperativistas, representantes de moinhos, da Conab, da Embrapa (CNPTrigo) e produtores.
Decisões ? Segundo Bendito Rosa, o Banco do Brasil irá disponibilizar no Paraná, a partir da próxima semana, R$ 30 milhões para EGF (Empréstimos do Governo Federal) para compra do trigo. Com esses recursos, a taxas de juros de 8,75% ao ano, as indústrias se capitalizam e podem adquirir o produto paranaense. Na próxima semana os moinhos (Abitrigo) e as entidades representativas dos produtores (Ocepar e Faep), se reunirão para definir metas que evitem o desestímulo da atividade no Estado. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, defende que seja estabelecido um preço mínimo para a saca de trigo no Paraná e que não fique abaixo de R$ 18,00. Para o presidente da Corol, Eliseu de Paula, a reunião foi altamente positiva. ?Esta interferência foi importante e resolve de imediato o problema. Os produtores não podem receber pela sua produção abaixo dos seus custos. Mais uma vez a Ocepar mostrou sua força e saiu em defesa dos interesses de nossos produtores?, concluiu.
Contratos de opção ? Para o representante do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa do Espírito Santo, uma outra solução que daria um novo ânimo no mercado seriam os contratos de opção, possibilitando assim que os produtores e as cooperativas que têm compromissos vencendo mais no final do mês liquidem estes compromissos. ?O governo irá estudar esta possibilidade?, informou. Para Eliseu de Paula, se estes contratos de opção ficarem em torno de R$ 260,00 ou R$ 270,00 ?é preferível que nem tenha, pois não surtirão o efeito desejado, forçarão uma baixa maior nos preços do produto no mercado, pois esta não é uma grande safra?, lembrou.
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Encontros regionais - Além do seminário estadual do dia 4, que acontecerá no restaurante Madalosso das 9 às 13 horas, também foi anunciada a realização de seis encontros regionais entre 22 e 24 de outubro e 150 municipais entre 15 e 26 do mesmo mês. O objetivo dos encontros, que estão sendo organizados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento em parceria com os conselhos de sanidade agropecuária e entidades de classe dos produtores, é repetir o sucesso da vacinação de maio. Na ocasião, foram imunizados 98,5% dos 9.556.147 bovinos e bubalinos registrados pela secretaria. Tão logo tenhamos informações sobre o roteiro destas reuniões pelo interior, iremos divulgá-lo.
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Objetivos do projeto - O arenito Caiuá abrange uma área de 3 milhões e 200 mil hectares, sendo que deste total, 2 milhões e 300 mil são de pastagens com baixa produtividade e solos degradados, portanto, 70% da área hoje é improdutivo. O o projeto pretende readequá-lo, corrigi-lo, através da fertilização do solo, tornando-o produtivo com o cultivo de soja, milho e sorgo para, daqui alguns anos, voltar com pastagem. Como lembra o presidente da Cocamar, a finalidade não é substituir a vocação pecuária da região. Num primeiro momento o projeto pretende revigorar o solo para permitir a volta das pastagens. Atualmente, na região, o faturamento anual de um hectare do arenito gira em torno de R$ 150,00. Com a agricultura este faturamento aumentará oito vezes mais, chegando a R$ 1 mil hectare/ano só na safra de verão. E se os produtores utilizarem pastoreio no inverno, estes valores poderão ser ainda maiores. ?Um projeto que gerará mais renda para os agricultores, mais emprego e desenvolvimento para uma importante região de nosso Estado?, lembrou Luiz Lourenço.
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