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A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é uma das mais antigas Organizações Não-Governamentais do mundo. Criada em 1895 para unificar os princípios e valores da doutrina cooperativista e disseminar a idéia da solidariedade pelo planeta, conta hoje com 250 organizações nacionais, regionais ou setoriais de cooperativas de uma centena de países. Seus associados individuais somam 800 milhões de pessoas e, se cada um tiver três familiares, existem 2,4 bilhões de almas abrigadas por uma única filosofia, valores e princípios universalmente aceitos.
O Brasil filiou-se a ACI por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras em 1989, muito depois de diversos países latino-americanos. Mas a importância do cooperativismo brasileiro logo lhe valeu a presidência da Organização Mundial das Cooperativas Agrícolas (Icao), em 1992, a presidência do Conselho Continental da ACI/Américas (1994) e a presidência mundial da entidade, desde setembro de 1997.
Tive a grande honra de representar o País nestas três posições. Foi um período fantástico, e durante os últimos nove anos visitei 79 países de todos os continentes, em mais de mil dias fora do Brasil, discutindo cooperativismo com presidentes, rainhas e reis, primeiros-ministros, líderes de parlamentos e da sociedade civil, acumulando uma instigante experiência.
Tive também o privilégio de participar de eventos das Nações Unidas, de conselhos agrícolas e das negociações na Organização Internacional do Trabalho, na Organização Mundial do Comércio, e na FAO, e de inúmeras reuniões multilaterais e regionais ligadas aos agronegócios e a questões sociais.
Neste interminável aprendizado foi possível constatar o estrago que a exclusão social e a concentração de riqueza - filhas do fatídico casamento entre a globalidade econômica e o liberalismo comercial ocorrido no dia da queda do Muro de Berlim - fazem pelo mundo afora, em especial na contundente ameaça à democracia e à paz.
Compreendi que os governos contemporâneos não conseguem resolver os problemas ordinários de gente comum porque ficaram reféns do fluxo de capitais. Estes sim, sem ideologia, religião ou cor, interessados apenas na acumulação, são os responsáveis pela produção de empregos e pelos investimentos, produtivos ou especulativos. São eles que criam ou destroem esperanças, perspectivas e expectativas.
Aprendi que os valores fundamentais da eqüidade, responsáveis pela construção de sociedades harmoniosas, como solidariedade, ética, coletivismo, justiça social, são cada vez mais atropelados pela ambição, egoísmo, má-fé, individualismo e corrupção. E que tudo isso se reflete de maneira dramática sobre feitos importantes, como as negociações internacionais de comércio: aí prevalecem a hipocrisia e a distância entre o discurso e a prática.
Aprendi que o amor é o grande combustível da esperança: só lutamos por um mundo melhor por amor aos familiares, amigos, a nós mesmos, aos nossos ideais... Que os problemas básicos da sobrevivência - oportunidades iguais, emprego e renda, educação e saúde, casa e comida, lazer e justiça - só podem ser solucionados por meio da organização comunitária: no município, no bairro, no cluster. Onde as forças vivas precisam articular-se: prefeitos, câmaras municipais, clubes de serviço, sindicatos, associações, empresas (as cadeias produtivas), poderes constituídos e igrejas. E que neste cluster do bem-estar social, da felicidade mesmo, as cooperativas joguem um papel maravilhoso. Elas podem ser a locomotiva do cluster porque estão embasadas em princípios seculares e universais. São o braço econômico da organização social. Para que o cooperativismo seja a ponte entre o mercado e a felicidade, a esperança, a democracia e a paz, é preciso preparar gente, maciçamente e estabelecer leis que não marginalizem o setor.
(*)Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, professor de Economia Rural da Unesp/Jaboticabal, presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e hoje se despede, em Seul, Coréia, da ACI
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Senador Osmar Dias - O senador Osmar Dias (PDT-PR) disse ontem (16) que "uma criança morre a cada dois minutos no País, vítima da desnutrição, que é a forma mais humilhante de um ser humano morrer". A declaração foi feita na abertura da sessão ordinária do Senado, dedicada ao Dia Mundial da Alimentação, data instituída pela FAO em 1945. Osmar citou que essa guerra silenciosa que atinge a todos tira a vida de 340 mil crianças por ano, além de causar evasão escolar ou repetência e maior suscetibilidade a doenças infecto-contagiosas, além de outras mazelas. "Combater a fome deve se constituir a prioridade número um de todos os políticos que pretendem se candidatar à presidência da República e aos governos estaduais", adiantou. No Brasil vivem cerca de 44 milhões de pessoas com renda diária inferior a US$ 1, sendo que comer todos os dias "tornou-se para elas uma expectativa de difícil realização". O senador lembrou que se nos países em desenvolvimento os alimentos disponíveis fossem distribuídos à população carente o PIB poderia ter um incremento de 45%. Ele revelou que o flagelo da fome atinge também a metade da população rural brasileira, tornando ainda mais cruel a contradição ao se considerar que "uma grande parte do contingente utilizado na produção dos alimentos não tem acesso a eles".
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Frencoop - Por outro lado, a articulação dos parlamentares da Frencoop ? Frente Parlamentar Cooperativista do Congresso Nacional foi a grande decisão da reunião, na Casa do Cooperativismo, entre a OCB e a Frente. Para o desencadeamento deste processo, a OCB organizará reuniões setoriais, onde serão debatidos os assuntos prioritários da Agenda Legislativa do Cooperativismo, tendo a participação dos deputados afinados com o tema que estiver em questão. Na reunião, além de discutirem a Agenda, decidiram que a OCB definirá quais são as questões prioritárias que, portanto, demandam ações urgentes. O Presidente da OCB, Márcio de Freitas, informou que os representantes dos ramos do Cooperativismo e os técnicos da organização poderão apoiar os parlamentares com estudos e informações sobre os assuntos cooperativistas, inclusive, subsidiando-os nas questões do Endividamento Rural, do RECOOP, do Código Florestal, dentre outros.
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Cooperativas ? Para o jornal, as maiores responsáveis pelo crescimento da avicultura no Paraná são as cooperativas agrícolas da região oeste do Estado. A pioneira delas, que entrou no negócio há 20 anos, foi a Copacol, de Cafelândia do Oeste, que hoje abate 140 mil frangos/dia e exporta 20% do que produz. A estrutura fundiária da região, formada por pequenas propriedades em que os produtores têm limitações para ampliar a renda, levou as cooperativas a buscar diversificação na avicultura, explica o gerente comercial da Copacol, Hélio Schorr. Segundo ele, só a produção de grãos não seria suficiente para manter a rentabilidade dos cooperados. Nos últimos quatro anos, outras cooperativas, entre elas Cotrefal, de Medianeira, Coopavel, de Cascavel e a Coopervale, de Palotina, também decidiram apostar na avicultura. A entrada delas foi fundamental para o crescimento da participação paranaense na produção nacional, afirma José Carlos Godoy, secretário-executivo da Apinco. Ele lembra que em 1991, o Paraná era o terceiro produtor do país.
Avipar - Paulo Muniz, presidente da Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar), acrescenta que um dos atrativos para as cooperativas investirem na avicultura é fato de o Estado ser o principal produtor de milho e um importante produtor de soja, insumos fundamentais na ração das aves. A proximidade com o principal mercado consumidor do país, São Paulo, também colabora. Além das cooperativas, a retomada da produção pela Chapecó, em Cascavel, também contribuiu para o aumento da produção no Estado, afirma Muniz. Enquanto o Paraná cresce, a produção tende a se estabilizar em Santa Catarina, segundo Godoy, da Apinco. Para Jurandir Machado, do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina, a produção no Estado tende a crescer numa velocidade menor que a do Paraná porque não há espaço para avançar - pelo menos no oeste, onde a atividade está concentrada. Segundo ele, outra tendência é de redução na produção de frango em São Paulo, onde ainda há avicultores independentes. Há dez anos, o Estado era o maior produtor de frango do país, com 22,88% do alojamento de pintos de corte, segundo a Apinco. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ocupa a quarta posição, com alojamento de 382,2 milhões de pintos.
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Eliminação dos subsídios - A liberalização agrícola é uma das principais razões do empenho do Brasil em ver lançada a nova rodada da OMC. O País é um dos 17 membros do Grupo de Cairns, que reúne os países exportadores agrícolas da organização e que não subsidiam seus produtores. O foco dessa ala da OMC está na eliminação de subsídios à produção e à exportação agrícola - mecanismos adotados principalmente pela União Européia e pelos Estados Unidos e que, além de barrar a entrada de produtos importados, derruba os preços das commodities do setor.
Participantes - Da reunião de Cingapura participaram: os peso-pesados do comércio internacional (União Européia, Estados Unidos e Japão); uma parte do Grupo de Cairns (Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Indonésia e África do Sul); países industrializados e emergentes (Hong Kong, Cingapura, Coréia, México, Suíça); países que se opõem à rodada (Índia e Paquistão); e ainda Gabão, Jamaica, Catar e Tanzânia. O encontro também teve a presença do diretor-geral da OMC, Mike Moore. A delegação brasileira foi chefiada pelo embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, secretário-geral das Relações Exteriores.
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Multiplicadores ? A idéia é formar multiplicadores em segurança e saúde do trabalho dentro das próprias cooperativas. Para isto, a DRT-PR estará cedendo técnicos especializados que realizarão cursos neste sentido. Já está sendo providenciada a constituição de uma comissão de trabalho conjunta, que ficará responsável pela elaboração de um calendário de atividades. Os cursos deverão ter início antes do final do ano. O delegado do Trabalho informou que ainda existem sete unidades de cooperativas sob interdição do Ministério, mas que algumas delas já se anteciparam e estão solucionando todos os problemas que levaram a esta medida extrema. ?Lembro o caso específico da Corol (Rolândia), que foi além daquilo exigido pela lei, numa demonstração de responsabilidade e respeito aos seus trabalhadores. Volto a dizer, ao nosso ver, as cooperativas paranaenses são hoje um dos universos mais qualificados para evitar acidentes de trabalho?, salientou o delegado.
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Commodities - No setor agrícola, Dupas afirma que o cenário mundial indica que ele perderá menos, principalmente se houver uma maior flexibilização por parte dos grandes países no que diz respeito às restrições, aos antidumping e aos subsídios. ?Alimento é a última coisa que se corta e na realidade algumas oportunidades de negócios poderão surgir, apenas que se tome o cuidado de observar os preços dos commodities que poderão declinar neste período de conflito?, lembra.
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Posição brasileira - O Governo brasileiro afirmou que o mecanismo de salvaguarda para a Argentina será temporário e tem como objetivo ajudar na recuperação econômica da Argentina.
Setor agropecuário - Na realidade o setor está sendo pego de surpresa, tudo indica que na visita do Presidente da Argentina ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, na última segunda-feira (8), tenha ficado acertado isso. Entretanto, cabe ao setor se posicionar rapidamente porque nós também temos produtos argentinos que causam danos à agricultura brasileira, dentre eles o trigo.
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Para Zonta, as informações da CNA ''não condizem com a realidade praticada pelos supermercados''. ''Acho que eles estão mal informados, porque garanto que em supermercados, não só os paranaenses, as margens de lucro na venda do leite longa vida não ultrapassam 6%, mesmo considerando os 10,35% de impostos que temos que pagar'', alegou.