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VIAGEM: OCB E SESCOOP AVALIAM RESULTADOS

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Depois de cinco dias na Alemanha, conhecendo as cooperativas e o sistema de crédito cooperativo do país, o superintende do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo ? SESCOOP, Flodoaldo de Alencar, volta com a certeza de que o Cooperativismo brasileiro está no caminho certo, já que os programas de Autogestão, e de Capacitação, realizados pelo sistema OCB/SESCOOP, são similares aos praticados na Alemanha e estão sendo direcionados de forma parecida. Outro ponto importante observado pelo Superintendente Flodoaldo foi a fusão dos bancos cooperativos alemães (urbano e rural), constituindo o Banco Central Cooperativo, que proporcionará o fortalecimento e a continuidade do Cooperativismo no país. A grande consistência e confiabilidade que os cooperativistas alemães têm no sistema é, segundo o Superintendente Flodoaldo, devido ao Fundo Garantidor, um fundo nacional que garante todas as cooperativas do país, e às auditorias, que são realizadas pelo próprio sistema através da Central da região. Nos próximos dias, o Superintendente Flodoaldo continuará nos informando sobre os conhecimentos adquiridos na Alemanha, falando, dentre outros assuntos, sobre os programas de treinamento e de capacitação do país. (Fonte: Ascom/OCB)

As despedidas de Roberto Rodrigues da ACI Mais de mil dias

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ROBERTO RODRIGUES (*)

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é uma das mais antigas Organizações Não-Governamentais do mundo. Criada em 1895 para unificar os princípios e valores da doutrina cooperativista e disseminar a idéia da solidariedade pelo planeta, conta hoje com 250 organizações nacionais, regionais ou setoriais de cooperativas de uma centena de países. Seus associados individuais somam 800 milhões de pessoas e, se cada um tiver três familiares, existem 2,4 bilhões de almas abrigadas por uma única filosofia, valores e princípios universalmente aceitos.

O Brasil filiou-se a ACI por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras em 1989, muito depois de diversos países latino-americanos. Mas a importância do cooperativismo brasileiro logo lhe valeu a presidência da Organização Mundial das Cooperativas Agrícolas (Icao), em 1992, a presidência do Conselho Continental da ACI/Américas (1994) e a presidência mundial da entidade, desde setembro de 1997.

Tive a grande honra de representar o País nestas três posições. Foi um período fantástico, e durante os últimos nove anos visitei 79 países de todos os continentes, em mais de mil dias fora do Brasil, discutindo cooperativismo com presidentes, rainhas e reis, primeiros-ministros, líderes de parlamentos e da sociedade civil, acumulando uma instigante experiência.

Tive também o privilégio de participar de eventos das Nações Unidas, de conselhos agrícolas e das negociações na Organização Internacional do Trabalho, na Organização Mundial do Comércio, e na FAO, e de inúmeras reuniões multilaterais e regionais ligadas aos agronegócios e a questões sociais.

Neste interminável aprendizado foi possível constatar o estrago que a exclusão social e a concentração de riqueza - filhas do fatídico casamento entre a globalidade econômica e o liberalismo comercial ocorrido no dia da queda do Muro de Berlim - fazem pelo mundo afora, em especial na contundente ameaça à democracia e à paz.

Compreendi que os governos contemporâneos não conseguem resolver os problemas ordinários de gente comum porque ficaram reféns do fluxo de capitais. Estes sim, sem ideologia, religião ou cor, interessados apenas na acumulação, são os responsáveis pela produção de empregos e pelos investimentos, produtivos ou especulativos. São eles que criam ou destroem esperanças, perspectivas e expectativas.

Aprendi que os valores fundamentais da eqüidade, responsáveis pela construção de sociedades harmoniosas, como solidariedade, ética, coletivismo, justiça social, são cada vez mais atropelados pela ambição, egoísmo, má-fé, individualismo e corrupção. E que tudo isso se reflete de maneira dramática sobre feitos importantes, como as negociações internacionais de comércio: aí prevalecem a hipocrisia e a distância entre o discurso e a prática.

Aprendi que o amor é o grande combustível da esperança: só lutamos por um mundo melhor por amor aos familiares, amigos, a nós mesmos, aos nossos ideais... Que os problemas básicos da sobrevivência - oportunidades iguais, emprego e renda, educação e saúde, casa e comida, lazer e justiça - só podem ser solucionados por meio da organização comunitária: no município, no bairro, no cluster. Onde as forças vivas precisam articular-se: prefeitos, câmaras municipais, clubes de serviço, sindicatos, associações, empresas (as cadeias produtivas), poderes constituídos e igrejas. E que neste cluster do bem-estar social, da felicidade mesmo, as cooperativas joguem um papel maravilhoso. Elas podem ser a locomotiva do cluster porque estão embasadas em princípios seculares e universais. São o braço econômico da organização social. Para que o cooperativismo seja a ponte entre o mercado e a felicidade, a esperança, a democracia e a paz, é preciso preparar gente, maciçamente e estabelecer leis que não marginalizem o setor.

(*)Roberto Rodrigues é engenheiro agrônomo e agricultor, professor de Economia Rural da Unesp/Jaboticabal, presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) e hoje se despede, em Seul, Coréia, da ACI

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

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Ministro Pratini - Ao comemorar, ontem (16), o Dia Mundial da Alimentação, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratini de Moraes, reafirmou a necessidade de o mercado da produção agrícola ser mais aberto, "sem os pesados subsídios dados na Europa e nos Estados Unidos, que provocam elevação artificial dos preços e se tornam fator impeditivo para se dar maior velocidade ao programa de combate à fome mundial". Em pronunciamento a embaixadores, o ministro enfatizou que o Brasil tem feito "esforço concreto" nos últimos anos para melhorar a qualidade alimentar de seus filhos, a ponto de a produção de grãos haver crescido 71% de 1990 para cá, e a produção de carnes também quase acompanhar o aumento, com crescimento de 60%. Mas ele salientou que "ainda não estamos satisfeitos, porque há muito por fazer na luta para erradicar a fome". Razão porque o Brasil reitera, segundo ele, o compromisso de ampliar os acessos aos alimentos e se põe à disposição das nações amigas para a transferência de novas tecnologias para o aumento da produtividade agrícola, desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Senador Osmar Dias - O senador Osmar Dias (PDT-PR) disse ontem (16) que "uma criança morre a cada dois minutos no País, vítima da desnutrição, que é a forma mais humilhante de um ser humano morrer". A declaração foi feita na abertura da sessão ordinária do Senado, dedicada ao Dia Mundial da Alimentação, data instituída pela FAO em 1945. Osmar citou que essa guerra silenciosa que atinge a todos tira a vida de 340 mil crianças por ano, além de causar evasão escolar ou repetência e maior suscetibilidade a doenças infecto-contagiosas, além de outras mazelas. "Combater a fome deve se constituir a prioridade número um de todos os políticos que pretendem se candidatar à presidência da República e aos governos estaduais", adiantou. No Brasil vivem cerca de 44 milhões de pessoas com renda diária inferior a US$ 1, sendo que comer todos os dias "tornou-se para elas uma expectativa de difícil realização". O senador lembrou que se nos países em desenvolvimento os alimentos disponíveis fossem distribuídos à população carente o PIB poderia ter um incremento de 45%. Ele revelou que o flagelo da fome atinge também a metade da população rural brasileira, tornando ainda mais cruel a contradição ao se considerar que "uma grande parte do contingente utilizado na produção dos alimentos não tem acesso a eles".

VISITAS TÉCNICAS DO SISTEMA OCEPAR CONTINUAM

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Nesta quarta-feira (17), profissionais da Ocepar e do Sescoop visitaram a cooperativa Batavo em Carambeí, quando participaram da 37ª visita técnica às cooperativas. Além da apresentação do Sistema de Análise e Acompanhamento (SAAC), estas visitas também tem o objetivo de conhecer melhor a realidade de cada cooperativa, permitindo o eventual redirecionamento das ações do Sistema Ocepar, especialmente na área técnica, comercial e de comunicação. Ao chegar em cada cooperativa a equipe se reúne com a diretoria e gerências para explicar os objetivos e sistemática de trabalho. Depois, cada área da Ocepar se reúne com os profissionais da cooperativa de sua afinidade para troca de informações e levantamento da demanda junto à Ocepar. Participam das visitas nesta semana os seguintes profissionais: Nelson Costa (Flávio Turra), Gerson Lauermann, Aparecido Moreno dos Santos, Pedro Salanek Filho e Eloy Olindo Setti. Na quinta-feira (18) eles visitam a Coopramil, cooperativa de Cambará e na sexta-feira (19), a Witmarsum, cooperativa de Palmeira.

PESSUTI QUER CPI DO LEITE NO PARANÁ

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O deputado estadual, Orlando Pessuti, presidente do Bloco Agropecuário da Assembléia Legislativa do Paraná, irá propor a formação de uma comissão parlamentar especial para investigar a crise do leite, a partir de denúncias sobre a prática de cartel pelas indústrias. Segundo o parlamentar, o objetivo dos trabalhos desta comissão seria de avaliar porque também os supermercados estão pagando menos pelo produto, embora o leite tenha mantido o preço final ao consumidor. Nos últimos meses, segundo dados dos produtores, o leite sofreu queda de 30% nos preços pagos à eles, exatamente quando houve aumento de oferta. Outra questão que Pessuti afirma ser necessário investigar é o monopólio da Tetra Pak na fabricação das embalagens do leite longa vida, que atualmente custam aproximadamente entre R$ 0,27 e R$ 0,30 cada caixinha, valor muitas vezes superior ao preço que o produtor recebe pelo litro de leite produzido. Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina já tem suas CPI?s instaladas nas Assembléia Legislativas para investigar a crise do leite.

RECOOP: OCB ENCAMINHA PROPOSTA AO MINISTRO PEDRO PARENTE

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A OCB ? Organização das Cooperativas Brasileiras encaminhou mensagem ao Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Pedro Parente, manifestando a preocupação do sistema cooperativo quanto a implementação do RECOOP (Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias), lembrando-o também que a organização enviou à Casa Civil, na primeira quinzena de agosto passado, a Proposta de Reestruturação do Programa. Como a Proposta ainda não foi analisada pelo Comitê Executivo e o prazo de contração do Programa expira em 28 de dezembro deste ano, a OCB percebe que a execução de ações que garantam a prorrogação do Programa, neste momento, é imprescindível.

Frencoop - Por outro lado, a articulação dos parlamentares da Frencoop ? Frente Parlamentar Cooperativista do Congresso Nacional foi a grande decisão da reunião, na Casa do Cooperativismo, entre a OCB e a Frente. Para o desencadeamento deste processo, a OCB organizará reuniões setoriais, onde serão debatidos os assuntos prioritários da Agenda Legislativa do Cooperativismo, tendo a participação dos deputados afinados com o tema que estiver em questão. Na reunião, além de discutirem a Agenda, decidiram que a OCB definirá quais são as questões prioritárias que, portanto, demandam ações urgentes. O Presidente da OCB, Márcio de Freitas, informou que os representantes dos ramos do Cooperativismo e os técnicos da organização poderão apoiar os parlamentares com estudos e informações sobre os assuntos cooperativistas, inclusive, subsidiando-os nas questões do Endividamento Rural, do RECOOP, do Código Florestal, dentre outros.

DIRIGENTES DE SEIS OCE?S VISITAM OCEPAR

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Durante dois dias (15 e 16), os presidente das Organizações Estaduais de Minas Gerais (Ocemg), Alagoas (Oceal), Espírito Santo (Ocees), Rio de Janeiro (Ocerj), Santa Catarina (Ocesc) e o superintendente da Ocesp (São Paulo), estiveram participando de uma reunião de trabalho na sede da Ocepar e que contou com a presença do presidente, João Paulo Koslovski. O principal objetivo da reunião foi discutir sobre a constituição da Organização Sindical Federativa, tendo em vista a necessidade em dar respaldo para formação da Confederação Nacional das Cooperativas, junto à OCB. Todas as definições desta reunião foram condensada em um documento que será encaminhado à OCB, onde também consta uma proposta para que aquela entidade e o Sescoop Nacional realizem eventos de interesse direto da próprias OCE?s, de forma a possibilitar o conhecimento de informações técnicas, políticas, sociais para que em conjunto possam debater os problemas comuns e buscar soluções. Os dirigentes também puderam conhecer o dia-a-dia do Sistema Ocepar e conhecer o trabalho que é realizado em todos os setores, principalmente no que diz respeito ao Sistema de Análise e Acompanhamento das Cooperativas (SAAC).

BALANÇA COMERCIAL

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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 65 milhões na segunda semana de outubro (de 8 a 14), informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na semana anterior, a balança havia registrado um déficit de US$ 36 milhões. Com o resultado da segunda semana, o saldo acumulado da balança em outubro fica positivo em US$ 29 milhões. O superávit entre os dias 8 e 14 de outubro foi resultado de exportações de US$ 936 milhões e importações de US$ 871 milhões. Em setembro, a balança teve superávit de US$ 594 milhões com queda do volume de importações devido ao desaquecimento da demanda interna. Também contribuiu para o resultado positivo a depreciação do real, que torna os preços dos produtos brasileiros para exportação mais atraentes. No ano, o saldo da balança é positivo em US$ 1,282 bilhão.

TRIGO: PRODUTOR BATE RECORDE COM VARIEDADE DA COODETEC

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O triticultor do município de Cambé e associado da Corol, cooperativa de Rolândia, norte do Estado, Odair Aparecido Favali conseguiu na safra de inverno deste ano bater o recorde em produtividade de trigo com a variedade CD 104, desenvolvida pela Coodetec. O produtor colheu 698 sacas em 6,6 hectares, ou seja, 6.345 kg/ha. A média brasileira gira em torno de 1,8 mil kg/ha. Este recorde faz parte de um concurso promovido pela Corol em parceria com uma empresa de insumos que monitoraram toda a área (1.400 há) através de GPS. Segundo Favali, o segredo deste desempenho é a utilização de boas variedades como a CD 104, além da utilização de uma tecnologia adequada, boa adubação e rotação de cultura. A data do plantio foi em 18 de abril e a colheita aconteceu em 10 de setembro último, tudo sob a orientação dos agrônomos do departamento técnico da cooperativa.

FRANGO: PR SUPERA SC GRAÇAS BOM DESEMPENHO DAS COOPERATIVAS

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O Paraná está se consolidando como o maior produtor nacional de frango graças ao bom desempenho das cooperativas. De janeiro a agosto, o Estado alojou 454,2 milhões de pintos de corte, 20,06% da produção total do país, que somou 2,264 bilhões no período. Santa Catarina, que durante anos figurou na liderança do ranking, terminou o período com 416,1 milhões, 18,37% do total, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Pinto de Corte (Apinco). O avanço do Paraná sobre Santa Catarina começou a tomar força em 2000. O resultado foi que os dois Estados fecharam o ano quase empatados em participação: respectivamente, 18,95% e 18,7% da produção nacional de 3,254 bilhões de cabeças, conforme matéria publicada no jornal ?O Valor? de segunda-feira (15).

Cooperativas ? Para o jornal, as maiores responsáveis pelo crescimento da avicultura no Paraná são as cooperativas agrícolas da região oeste do Estado. A pioneira delas, que entrou no negócio há 20 anos, foi a Copacol, de Cafelândia do Oeste, que hoje abate 140 mil frangos/dia e exporta 20% do que produz. A estrutura fundiária da região, formada por pequenas propriedades em que os produtores têm limitações para ampliar a renda, levou as cooperativas a buscar diversificação na avicultura, explica o gerente comercial da Copacol, Hélio Schorr. Segundo ele, só a produção de grãos não seria suficiente para manter a rentabilidade dos cooperados. Nos últimos quatro anos, outras cooperativas, entre elas Cotrefal, de Medianeira, Coopavel, de Cascavel e a Coopervale, de Palotina, também decidiram apostar na avicultura. A entrada delas foi fundamental para o crescimento da participação paranaense na produção nacional, afirma José Carlos Godoy, secretário-executivo da Apinco. Ele lembra que em 1991, o Paraná era o terceiro produtor do país.

Avipar - Paulo Muniz, presidente da Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar), acrescenta que um dos atrativos para as cooperativas investirem na avicultura é fato de o Estado ser o principal produtor de milho e um importante produtor de soja, insumos fundamentais na ração das aves. A proximidade com o principal mercado consumidor do país, São Paulo, também colabora. Além das cooperativas, a retomada da produção pela Chapecó, em Cascavel, também contribuiu para o aumento da produção no Estado, afirma Muniz. Enquanto o Paraná cresce, a produção tende a se estabilizar em Santa Catarina, segundo Godoy, da Apinco. Para Jurandir Machado, do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina, a produção no Estado tende a crescer numa velocidade menor que a do Paraná porque não há espaço para avançar - pelo menos no oeste, onde a atividade está concentrada. Segundo ele, outra tendência é de redução na produção de frango em São Paulo, onde ainda há avicultores independentes. Há dez anos, o Estado era o maior produtor de frango do país, com 22,88% do alojamento de pintos de corte, segundo a Apinco. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ocupa a quarta posição, com alojamento de 382,2 milhões de pintos.

AVANÇAM NEGOCIAÇÕES SOBRE QUESTÃO AGRÍCOLA NA OMC

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A reunião de 20 dos 143 países da OMC - Organização Mundial do Comércio - no último fim de semana, em Cingapura, permitiu um avanço maior em temas polêmicos - como a liberalização agrícola - e que traziam dúvidas sobre o lançamento de uma nova rodada multilateral em novembro, no Catar. O embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos, de Integração e de Comércio Exterior do Itamaraty, em entrevista ao jornal o Estado de São Paulo afirmou que houve uma mudança no capítulo sobre agricultura do documento que definirá o formato da rodada e acrescentou que o consenso completo pode ser alcançado antes da reunião ministerial da organização em Doha, a capital do Catar.

Eliminação dos subsídios - A liberalização agrícola é uma das principais razões do empenho do Brasil em ver lançada a nova rodada da OMC. O País é um dos 17 membros do Grupo de Cairns, que reúne os países exportadores agrícolas da organização e que não subsidiam seus produtores. O foco dessa ala da OMC está na eliminação de subsídios à produção e à exportação agrícola - mecanismos adotados principalmente pela União Européia e pelos Estados Unidos e que, além de barrar a entrada de produtos importados, derruba os preços das commodities do setor.

Participantes - Da reunião de Cingapura participaram: os peso-pesados do comércio internacional (União Européia, Estados Unidos e Japão); uma parte do Grupo de Cairns (Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Indonésia e África do Sul); países industrializados e emergentes (Hong Kong, Cingapura, Coréia, México, Suíça); países que se opõem à rodada (Índia e Paquistão); e ainda Gabão, Jamaica, Catar e Tanzânia. O encontro também teve a presença do diretor-geral da OMC, Mike Moore. A delegação brasileira foi chefiada pelo embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, secretário-geral das Relações Exteriores.

ENDIVAMENTO AGRÍCOLA VAI A MALAN

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Nesta terça-feira (16), produtores rurais e entidades ligadas ao setor apresentarão ao Ministro da Fazenda Pedro Malan e aos deputados que integram a comissão mista instalada no Congresso, o ?pacote? de medidas que deverão ser incorporadas as propostas de solução para o problema do endividamento agrícola. A idéia é que elas sejam apresentadas como emendas à Medida Provisória 2.196, que transfere ao Tesouro Nacional a administração de dívidas com o sistema financeiro. Dezoito medidas estão incluídas no ?pacote?, da securitização e Programa de Saneamento de Ativos (Pesa), aos débitos do Recoop (cooperativas), fundos constitucionais, Prodecer, Funcafé, dos pequenos produtores e os que estão sendo ajuizados. Inclui também o Finrural, uma espécie de Refis rural proposto pelo deputado Augusto Nardes (PPB-RS) e já aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. As dívidas do setor chegam a R$ 30 bilhões. A maior preocupação dos produtores é com o pagamento da parcela das dívidas securitizadas, que vence em 31 de outubro. Em 1999, o pagamento estipulado em lei era de 10% da parcela devida; em 2000, subiu para 15% e, este ano, será integral. No caso da securitização, a proposta do setor é de pagamento de 10% este ano, 15% em 2002 e assim por diante até atingir 100%; encargos financeiros de 3% ao ano, com eliminação da equivalência produto; bônus de inadimplência de 40% para o Pronaf e semi-árido e desconto pela taxa Selic em caso de liquidação antecipada. A reinclusão dos produtores endividados no sistema de crédito rural é outra proposta. São cerca de 800 mil em todo o Brasil.

GOVERNO ELEVA ICMS DA AGROPECUÁRIA EM MINAS GERAIS

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O setor agropecuário de Minas Gerais está revoltado com a medida do governo mineiro que aumentou as alíquotas do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - de adubo, calcário, defensivos agrícolas e abate de carne bovina e suína, através do decreto-lei 41.984. Segundo o secretário geral da Afrig - Associação das Indústrias Frigoríficas de Minas Gerais -, Antônio Jésus Pena, a atitude do Estado que elevou a alíquota de abate de carne de 0,1% para 7% vai fazer com que muitas empresas saiam de Minas. "Minas vai passar a ser exportador de boi", comentou, salientando que esse percentual é zero em outros Estados (São Paulo e Paraná). O vice-presidente da Faemg - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais -, Roberto Simões, disse que o governo fez a alteração na "calada da noite", sem consultar o setor. "Em uma democracia, não é possível fazer uma coisa dessas sem conversar com os envolvidos", disse. (Fonte: Jornal O Tempo/MG)

OCEPAR ASSINA PROTOCOLO COM A DRT-PR

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Aproveitando a presença de dirigentes das principais cooperativas do Estado, a Ocepar, através do seu presidente, João Paulo Koslovski e a Delegacia Regional do Trabalho, através do delegado Celso Soares da Costa, assinaram, durante a abertura do Fórum de Dirigentes, um Protocolo de Intenções visando uma parceria na realização de cursos e treinamentos para funcionários, responsáveis pela segurança e saúde no trabalho nas empresas cooperativas e para os próprios produtores. Segundo o delegado Celso Soares da Costa, este protocolo confirma o interesse das cooperativas em melhorar ainda mais suas condições de segurança de trabalho. ?Após vários contatos com o presidente da Ocepar, achamos por bem firmar este documento, como forma de garantir que a DRT possa, em parceira com as cooperativas paranaenses, desenvolver todo um trabalho de esclarecimento sobre as normas de segurança e saúde do trabalho hoje em vigor. Lembro que isto somente foi possível graças a sensibilidade e o bom diálogo mantido com o sr. João Paulo, que desde o início demonstrou seu interesse em auxiliar a delegacia para que todas as cooperativas do Estado atuem de forma mais eficiente no que diz respeito a este setor?, lembrou Celso.

Multiplicadores ? A idéia é formar multiplicadores em segurança e saúde do trabalho dentro das próprias cooperativas. Para isto, a DRT-PR estará cedendo técnicos especializados que realizarão cursos neste sentido. Já está sendo providenciada a constituição de uma comissão de trabalho conjunta, que ficará responsável pela elaboração de um calendário de atividades. Os cursos deverão ter início antes do final do ano. O delegado do Trabalho informou que ainda existem sete unidades de cooperativas sob interdição do Ministério, mas que algumas delas já se anteciparam e estão solucionando todos os problemas que levaram a esta medida extrema. ?Lembro o caso específico da Corol (Rolândia), que foi além daquilo exigido pela lei, numa demonstração de responsabilidade e respeito aos seus trabalhadores. Volto a dizer, ao nosso ver, as cooperativas paranaenses são hoje um dos universos mais qualificados para evitar acidentes de trabalho?, salientou o delegado.

RECESSÃO MUNDIAL: IMPACTOS NO SETOR AGRÍCOLA SERÃO MENORES

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Para o especialista em assuntos internacionais e membro do Instituto de Estudos Avançados das Universidade de São Paulo (USP), professor Gilberto Dupas, de todos os setores de nossa economia, o setor agrícola será o que menos impacto sofrerá com a recessão mundial desencadeada pelo atentado terrorista aos Estados Unidos no último dia 11 de setembro. Esta afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (15), durante a realização do Fórum de Dirigentes de Cooperativas, promovido pela Ocepar e pelo Sescoop Paraná, que contou também com a presença também dos presidentes das Organizações Estaduais de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Alagoas. Para Dupas, antes mesmo do atentado terrorista, a economia mundial já vinha num processo de desaceleração muito grande e, com o episódio do último dia 11 de setembro que levou à ruína o maior centro de negócios do mundo, o World Trade Center de Nova Iorque, as coisas apenas se adiantaram. ?As conseqüências futuras dependerão muito da reação norte-americana e da capacidade dos Estados Unidos em administrar politicamente com bom senso esta reação. Reagir de forma diplomática e menos guerreira. Mesmo assim já temos em andamento uma recessão mundial que será mais ou menos superada por todos nós, dependendo do grau das retaliações de ambos os lados?, frisou.

Commodities - No setor agrícola, Dupas afirma que o cenário mundial indica que ele perderá menos, principalmente se houver uma maior flexibilização por parte dos grandes países no que diz respeito às restrições, aos antidumping e aos subsídios. ?Alimento é a última coisa que se corta e na realidade algumas oportunidades de negócios poderão surgir, apenas que se tome o cuidado de observar os preços dos commodities que poderão declinar neste período de conflito?, lembra.

REGIÃO OESTE: PESQUISA ELEITORAL APONTA OSMAR DIAS

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Em pesquisa realizada pelo Instituto Exatta, com a finalidade de projetar um possível cenário eleitoral, diferente daquele que existe atualmente, sem as presenças do ex-governadores Álvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB) na disputa pelo Governo do Estado, o nome do senador Osmar Dias (PDT) aparece à frente dos demais postulantes. Nesta pesquisa estimulada, realizada com 2.515 entrevistados na região Oeste do Paraná (50 municípios) o nome do senador Osmar Dias aparece com 40,64%; seguido de Rubens Bueno 6,56%; Rafael Greca 5,61%; Cassio Taniguchi 5,21%; Colombo 4,85%; Vanhoni 2,15%; Euclides Scalco 1,95%; Giovani Gionédis 0,87%; Não opinaram 20,24% e Nulo/Brancos 11,93%. Outro dado importante desta pesquisa é o baixo índice de rejeição de Osmar Dias, entre os menores, 5,29%.

ENCONTRO DE PRODUTORES DE CAFÉ DA COAMO

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Acontece hoje (11), em Corumbataí do Sul (Pr.), com a provisão de 120 cafeicultores o Encontro de Produtores da Café da Coamo, com apoio do convênio Ocepar/Embrapa com recursos do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O objetivo é discutir a questão de mercado do café e tecnologias de produção.

NEGOCIAÇÕES DO MERCOSUL

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A Argentina está preparando uma lista de produtos nos quais quer aplicar salvaguardas. Dentre os produtos citados até o momento consta a carne suína. A carne de frango, também alvo de protecionismo por parte da Argentina, vai ficar de fora pois já há proteção de sobretaxas. As exportações brasileiras de suínos para a Argentina de janeiro a agosto deste ano foram de 25 mil toneladas.

Posição brasileira - O Governo brasileiro afirmou que o mecanismo de salvaguarda para a Argentina será temporário e tem como objetivo ajudar na recuperação econômica da Argentina.

Setor agropecuário - Na realidade o setor está sendo pego de surpresa, tudo indica que na visita do Presidente da Argentina ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, na última segunda-feira (8), tenha ficado acertado isso. Entretanto, cabe ao setor se posicionar rapidamente porque nós também temos produtos argentinos que causam danos à agricultura brasileira, dentre eles o trigo.

TÉCNICO DA SEAB CONFIRMA ABUSO

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Já o técnico do Deral e coordenador do Programa Estadual de Qualidade do Leite do Conselho Nacional de Sanidade Agropecuária (Conesa), Osmar Buzinhani, confirmou que as margens de lucro dos supermercados são abusivas e prejudicam a cadeia produtiva do leite. Segundo dados da Secretaria da Agricultura, no período de 17 a 21 de setembro, nas praças paranaenses, a margem de lucro na venda de queijo prato chegou a 109%, enquanto que o queijo mussarela, a variação foi de no máximo 90%. ''As margens são absurdas e acabam não permitindo giro de estoques, sendo que deveria haver uma uniformização de preços tanto para o produtor, quanto para o consumidor'', afirmou. Sobre o preço médio de leite pago ao produtor, Buzinhani disse que está em torno de R$ 0,27 o litro e que há possibilidade de cair em 5% até o final do ano. ''O preço pago ao produtor deveria ser no mínimo R$ 0,35/litro'', disse.

SUPERMERCADOS NEGAM LUCRO ABUSIVO

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Em matéria publicada no jornal "Folha do Paraná" de hoje (11), o presidente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Pedro Joanir Zonta, negou que as margens de lucro dos supermercados estejam sendo exageradas sobre os produtos lácteos. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que se reuniu em Curitiba na semana passada, com produtores de leite de cinco Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais), denunciou que as margens de lucro dos supermercados no leite longa vida variam de 20% a 46%, enquanto na venda de queijo mussarela o lucro estaria entre 80% e 200%.

Para Zonta, as informações da CNA ''não condizem com a realidade praticada pelos supermercados''. ''Acho que eles estão mal informados, porque garanto que em supermercados, não só os paranaenses, as margens de lucro na venda do leite longa vida não ultrapassam 6%, mesmo considerando os 10,35% de impostos que temos que pagar'', alegou.