SUINOCULTURA DO PR GERA 107 MIL EMPREGOS

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Durante reunião realizada no Chapéu Pensador ontem entre o governador Jaime Lerner, secretários de Estado e representantes de setores agroindustriais, o superintendente da Sudcoop, Elias Zydek, apresentou um resumo da situação da suinocultura paranaense e perspectivas em função da redução da carga tributária ocorrida com a Lei Brandão. Segundo Zydek, a redução da carga tributária aumenta a base de arrecadação com redução da sonegação. A indústria paranaense é beneficiada com uma redução equivalente a 2,2% nos custos, o que lhe propicia maior competitividade. Esse benefício será transformado em novos investimentos no setor, estimados em R$ 80 milhões neste ano entre indústria, granjas, fábricas de rações e terminação, com o conseqüente aumento no número de empregos, estimados em 107 mil hoje.

Crescimento do setor - Depois de um período de estagnação no abate de suínos no Paraná nos anos de 96 a 98, houve um crescimento médio de 3,6% nos últimos três anos, embora os preços do mercado consumidor estejam aquém do desejado pelos produtores e indústrias. O abate foi de 2.416 mil cabeças em 1996, contra a previsão de 2.701.000 cabeças neste ano. No último mês, por exemplo, o Paraná alcançou o recorde de abate, com 258 mil cabeças, utilizando 78% da capacidade total do abate, que é de 3.550.000 cabeças/ano. O rebanho paranaense é o terceiro entre os Estados do Sul, com 4.300.000 cabeças, contra 5.950.000 do Rio Grande do Sul e 8.630.000 de Santa Catarina.

Exportações - Elias Zydek mostrou que nos últimos anos o Paraná expandiu as exportações de 980 para 2.210 toneladas mês, enquanto as exportações dos produtos Frimesa cresceram de 150 para 600 toneladas mês. Ele considera que o programa de sanidade animal desenvolvido pelo Paraná influenciou positivamente nas exportações face ao conceito de credibilidade que propicia ao setor de suínos.

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