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PREVISÃO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA PARA 2002

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O Banco Mundial (Bird) projeta para o Brasil crescimento de 2% a 3,5% no próximo ano. Segundo os diretores da instituição, a taxa de crescimento do País ficará acima dos 1,6% estimados para o resto do mundo em 2002. O Bird prevê também que os países industrializados crescerão pouco mais de 1% no ano que vem e a América Latina ficará na casa dos 2%. O vice-presidente para a América Latina do banco, David de Ferranti, disse que a instituição não vê com temor o processo eleitoral no Brasil. Segundo ele, o Bird não tem dificuldade em trabalhar com governos de oposição, tendo em vista que este relacionamento já existe em outros países do mundo. Ferranti ressaltou, contudo, que é preciso ter a convicção de que, para se reduzir a pobreza, é necessário manter a economia saudável e zelar pela estabilidade monetária e fiscal. E o diretor do banco, no Brasil, Vinod Thomas, afirmou que o País fez grande progresso na gestão da economia e nos indicadores sociais, mas ressaltou que a desigualdade de renda ainda é grande. 'O crescimento reduz a pobreza. Thomas enumerou três fatores que contribuíram para que o País crescesse menos nos anos 90 (menos de 1% per capita) do que nos anos 70 (cerca de 6% per capita): menos crescimento mundial; rendas mais altas; e inflação mais alta no início dos anos 90. De acordo com análise do Bird, muitos obstáculos ao crescimento no Brasil ainda existem, como os entraves burocráticos ao investimento e ao comércio, pouca possibilidade de inovação, entraves na educação e alto custo do capital e incertezas advindas da dívida pública elevada.

SECURITIZAÇÃO: OCB PEDE MAIOR PRAZO AO PRESIDENTE FHC

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O presidente da OCB, Márcio Freitas Lopes, enviou no último dia 22, ao Presidente da República FHC uma correspondência manifestando preocupação com relação a securitização dos produtores rurais que tem débitos vencendo no próximo dia 31 de outubro. Dívidas estas que foram renegociadas com o amparo das Leis nºs 9.138 e 9.866, de 29/11/95 e 09/11/99, respectivamente, e regulamentadas pelas Resoluções nºs 2.238/96 e 2.666/99. Para Márcio Freitas, ?a falta de renda da atividade agrícola dificultará a maioria dos produtores de liquidar sua parcela integralmente?, lembra. Diante do clamor dos produtores rurais, a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB em conjunto com outras entidades da classe agropecuária e da Comissão de Agricultura e Política Rural - CAPR desenvolveram um trabalho técnico com propostas de novos mecanismos de renegociação e alongamento de todas as dívidas rurais, o qual, na semana passada foi entregue ao Ministro da Fazenda, Pedro Malan. Veja a seguir um resumo das propostas apresentadas a FHC.

Encargos Financeiros - Taxa Efetiva de Juros de 3% ao ano, consolidando o valor das parcelas a serem pagas a partir de 31/10/2002, em moeda corrente, eliminando a equivalência em produto.

Cronograma de Reembolso - Pagamento em 31/10/2001 de 10% do valor da parcela; nos anos subseqüentes, acréscimo de 5% ao ano, até atingir o montante de 70% da parcela, e a partir daí, o acréscimo passa a ser de 10% até atingir 100% da parcela.

Pronaf - Manutenção dos Bônus estabelecidos pela Lei nº 9.866/99, com acréscimo de mais 10%, totalizando assim 40% de bônus, para as propriedades do semi-árido e agricultores enquadrados no PRONAF.

Bônus de Liquidação Antecipada - O débito a ser liquidado será apurado mediante aplicação dos seguintes percentuais constantes no quadro a seguir: (tabela)

Regularização das Parcelas Atrasadas Relativas ao ano de 1997 e de 1998 ? Desde que a prorrogação tenha sido solicitada oportunamente pelo mutuário, e em conformidade com a Resolução nº 2.433, de 16/10/97 e Resolução nº 2.566, de 06/11/98, permitir que as respectivas parcelas sejam prorrogadas, respeitadas as condições estabelecidas nos referidos normativos.

Regularização das Parcelas Atrasadas Relativas ao ano de 1999 e de 2000 ? Desde que sejam efetuados os pagamentos mínimos estabelecidos na Lei nº 9.866 (10% para a parcela de 1999 e 15% para a parcela de 2000), considerada a situação de normalidade, autorizar a prorrogação das referidas parcelas.

Prorrogação do prazo - O presidente da OCB pede a Fernando Henrique que seja encontrada uma solução definitiva para a dívida securitizada dos produtores rurais. ?Mas, como o tempo é exíguo para que a área econômica do Governo possa analisar e normatizar as questões em tela, solicitamos a Vossa Excelência, em caráter de urgência, a prorrogação da parcela que vence no final deste mês?, pede Márcio Freitas.

COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO NA ANEEL

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O Ramo de Infra-estrutura da OCB, coordenado pelo Vice-Presidente da OCB, Jânio Stefanello, esteve reunido com os procuradores da Aneel e com os presidentes de cooperativas de todo o Brasil, para discutir e analisar a regulamentação das cooperativas de eletrificação rural (processo jurídico Abradee/Aneel), e levar propostas para reformulação da resolução 333/99, que trata das concessionárias e distribuidoras de energia elétrica. O Ramo manifestou a posição, incondicional, de que às cooperativas não abrirão mão de suas prerrogativas legais vigentes, tanto como concessionárias de serviços, quanto de energia elétrica. Após apresentar essa posição, o Ramo juntamente com a Conbraq e Infracoop, reuniram-se na sede da OCB e decidiram tratar do assunto partindo de duas frentes: na área jurídica, contestando a ação da Abradee que limita as atividades das cooperativas elétricas, e na área política, solicitando audiência com o Ministro Pedro Parente, e pedindo aos parlamentares da Frencoop que façam um requerimento de audiência pública junto à Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, convocando o Ministro das Minas e Energia, José Jorge, o representante da Abradee e a OCB para os devidos esclarecimentos sobre o assunto. O Coordenador Parlamentar e Institucional da OCB, Valdir Colatto, espera que com essas ações o impasse entre as cooperativas de energia elétrica e as concessionárias seja solucionado. (Fonte: Ascom/OCB)

COOPAGRICOLA RECEBE TÍTULO ?AMIGO DA SAÚDE?

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A Coopagrícola recebeu da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, o título de ?Amigo da Saúde? em agradecimento a doação de duas máquinas de fabricação de fraudas ao Instituto de Saúde do município. A homenagem foi prestada no último dia 23, na sede da cooperativa com a presença do prefeito Péricles de Hollebem Mello, do secretário de Saúde, Dr. Antônio Alcides Klug Jr., diretores e funcionários da Coopagrícola e demais autoridades municipais. O presidente da Coopagricola, Gabriel Nadal ressaltou sobre a necessidade da iniciativa privada investir mais em projetos de sociais, tendo em vista a necessidade que existe neste setor em nossos municípios.

OCEPAR E SESCOOP REALIZAM CURSO DE ALGODÃO EM LONDRINA

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Teve início nesta quarta-feira (24), na sede da Claspar em Londrina o curso de formação para classificadores de algodão em pluma, perfazendo um total de 204 horas aulas. Este evento conta com a participação de 14 técnicos, sendo 10 de cooperativas agropecuárias paranaenses e o restante da Claspar e Ministério da Agricultura. O curso abordará os seguintes assuntos: Legislação fiscal; Padronização; Classificação ? Portaria Padronizante; Manuseio e Equipamentos de Amostragens; Tecnologia de Fibras; Visita a Usina de Beneficiamento; Orientação ? Funcionamento do aparelho HVI ? Classificação Tecnológica; Classificação especializada. Entre as finalidades do curso está a construção de conhecimentos e habilidades de classificador de algodão em pluma para Engenheiros Agrônomos, Técnicos Agrícolas e Técnicos Têxteis; Capacitar através da realização de curso oficial devidamente homologado pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento, com aulas teóricas e práticas sobre legislação, métodos e técnicas de classificação do referido produto; Habilitar os técnicos participantes, atendendo as exigências legais para o credenciamento como classificadores de algodão em pluma. Este curso está sendo coordenado pelo engenheiro agrônomo, Flávio Enir Turra, da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar.

VACINAR É OBRIGAÇÃO DE TODO CRIADOR

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A vacinação contra a febre aftosa é uma obrigação que os criadores de bois e búfalos devem cumprir duas vezes por ano. Não existe contra-indicação para a vacina, que é fabricada por cinco indústrias farmacêuticas. "Em hipótese alguma a vacina pode prejudicar a saúde do animal", tranqüiliza o coordenador da área de Sanidade Animal da Secretaria da Agricultura, veterinário Felisberto Baptista. As doses podem ser adquiridas em cerca de 800 lojas de produtos veterinários espalhadas pelo Estado. O preço médio de cada dose é estimado em R$ 0,85. Dependendo do tamanho do rebanho, os criadores podem comprar ampolas com 10, 20 ou 50 doses. Cada dose corresponde a 5 mililitros da vacina e para esta segunda campanha serão colocadas à disposição 173 milhões de doses.

Vacinadores - Para diminuir as despesas dos pequenos criadores, a Secretaria da Agricultura está treinando e cadastrando uma equipe de vacinadores que percorrerá parte das propriedades para fazer a aplicação. O grupo, que pode ser composto por voluntários, como estudantes e produtores e até soldados do Exército, ainda está sendo formado. O objetivo é fazer com que o pecuarista pague somente pelo número de doses que serão aplicadas no rebanho, já que algumas propriedades tem somente uma vaca leiteira. A vacina é injetável e deve ser aplicada na região do pescoço dos animais, por via intramuscular ou subcutânea. A imunização acontece sete dias após a aplicação para os que já tomaram a vacina antes e, por isso, têm memória imunológica, e 21 dias depois para os que entram em contato com o produto pela primeira vez.

SEGURO RURAL SAI PORTARIA QUE LIBERA R$ 35 MILHÕES PARA COSESP

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Na semana passada foi assinado e publicado o Decreto nº 3957 que libera R$ 35 milhões para o pagamento das pendências do seguro rural da Cosesp. Conforme informações do deputado federal Moacir Michelletto, nesta quarta-feira (24), foi publicado pelo Ministério da Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão, a Portaria Interministerial nº 295 que autoriza a liberação dos recursos para compor o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural. Esse valor irá cobrir 50% das pendências, o restante, será objeto de um outro decreto, que, segundo informações extra-oficiais, deverá sair até o final de novembro. A partir de hoje a Cosesp poderá iniciar o pagamento das indenizações.

COROL COMEMORA 38 ANOS COM NOVA INDÚSTRIA

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No último final de semana, em solenidade realizada no distrito de São Martinho, em Rolândia, com a presença de diversas autoridades, a Corol inaugurou a sua nova indústria de sucos. O projeto de citricultura da Corol começou no ano de 1989, quando o presidente da cooperativa, Eliseu de Paula e o produtor Klaus Kaphan viajaram para os Estados Unidos com o objetivo de conhecer o plantio de laranja na Flórida. A concretização deste sonho acaba de se transformar em realidade com a inauguração da indústria. Emocionado, o presidente da Corol, Eliseu de Paula recordou da trajetória deste importante projeto para a região. Desde a luta para livrar o Paraná das amarras que proibiam o Estado cultivar qualquer tipo de citros, luta esta que contou com o apoio incondicional do então secretário da Agricultura na época, Osmar Dias, apoio de prefeitos, lideranças rurais e da pesquisa, através do Iapar.

Recoop ? Em seu discurso, Eliseu fez questão de mencionar os recursos que foram conseguidos pela cooperativa graças ao Recoop e ao Banco de Boston que acreditou no projeto. ?Esse é mais um passo importante para que nossos associados possam se transformar em empresários do campo, observou. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que prestigiou o evento em Rolândia, lembrou que o agronegócio representa hoje 35% do PIB, gerando 19 milhões de empregos. Ele também destacou o exemplo do cooperativismo desenvolvido pela Corol classificando-o como justa distribuição de renda entre os produtores. Além de Koslovski, participaram da solenidade o prefeito de Rolândia, Eurides Moura, o deputado federal Luiz Carlos Hauly, vereadores, representantes de instituições financeiras e do governo do Estado.

SINDICARNE DENUNCIA ABUSO DE SUPERMERCADOS

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Em nota divulgada à imprensa no último final de semana, o presidente do Sindicarne, Péricles Pacheco Salazar, denuncia que os supermercados paranaenses, a idêntico o que acontece com o leite, também estão tendo lucros exorbitantes com carne, principalmente a suína, que varia de 41% a 162%. Segundo ele, ?estas margens brutas elevadas encarecem os produtos e dificultam o giro de estoque, além de prejudicar todos os elos da cadeia produtiva. Não estamos ainda considerando as diversas cobranças feitas por fora pelos supermercados, tipo: rapél, bonificação, aniversário, enxoval, gôndola, etc. Se considerarmos estes itens veremos que grande parte dos lucros auferidos pelas redes é na atividade não operacional, ou seja, imposições aos fornecedores sob pena de ser retirado da lista de fornecedores?, denuncia Péricles.

Veja nesta recente pesquisa realizada pelo Sindicarne a variação das margens médias praticadas no produtos suínos:(tabela)

KOSLOVSKI RESSALTA A IMPORTÂNCIA PARA O AGRONEGÓCIO

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Em entrevista ao jornalista José Marinho, do jornal Gazeta Mercantil Paraná, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que ?as conquistas, a partir de maio do ano passado, vieram principalmente no mercado externo?, ligando, por isso, o incremento dos negócios ao reconhecimento do Estado de área livre de febre aftosa. Entre janeiro e julho deste ano, segundo Koslovski, os paranaenses embarcaram 7,4 mil toneladas de carne bovina desossada e congelada, ante 6,1 mil toneladas no mesmo período de 2000, significando uma elevação de 21,3%. As vendas de outros setores também cresceram. O frango em cortes, por exemplo, passou de 44 mil toneladas, entre janeiro e julho do ano passado, para 56 mil toneladas neste ano, num aumento de 27,2%. E a exportação da carne suína, de acordo com dados da Ocepar, passou no período de 7,2 mil toneladas para 12 mil, representando 66,6% a mais.

Sanidade - Na esteira dessa abertura de mercado a produtos brasileiros, Koslovski salienta que merece destaque a venda ao estrangeiro de milho, que não era negociado principalmente na Europa, em função dos problemas sanitários. Nos primeiros sete meses deste ano, conforme ele, o Paraná embarcou em torno de 2 milhões de toneladas do grão, e tende a fechar 2001 com 3,2 milhões vendidas ao exterior, respondendo, caso se confirme esta projeção, por 74,4% dos 4,3 milhões de toneladas estimados para saírem do Brasil.

Exportações - No geral, observa o presidente da Ocepar, as exportações paranaenses, de janeiro a agosto deste ano, aumentaram 24,1% em comparação com o período de 2000, ampliando o faturamento de US$ 2,9 bilhões para US$ 3,6 bilhões. Foi o Estado do Sul que mais cresceu, já que o Rio Grande do Sul incrementou seus negócios em 14,9%, e Santa Catarina, em 12,3%, segundo Koslovski. Consequentemente, a participação do Paraná nas vendas externas do País passou de 7,94% para 9,09%. Entre os 11 produtos primeiros colocados no ranking, nove são do setor agropecuário.

Números - Em primeiro lugar, aparece a soja, com 2,8 milhões de toneladas e US$ 476 milhões, depois o farelo de soja, com 2,2 milhões de toneladas e US$ 406 milhões, seguido pelo item automóveis (US$ 397 milhões). Na seqüência, por volume e valor, consta o milho em grão (2 milhões de toneladas/US$ 174 milhões), carne de frango (307 mil toneladas/US$ 113 milhões), óleo de soja (307 mil toneladas/US$ 86 milhões), automóveis com motor a diesel ( US$ 74 milhões), frango em cortes (56 mil toneladas/US$ 74 milhões), madeira e compensados (US$ 62 milhões), café solúvel (14,7 mil toneladas/US$ 55 milhões), e açúcar de cana (255 mil toneladas/US$ 53 milhões). ?Existem países da Europa, da África, além, e principalmente, do Japão, que mesmo com o reconhecimento de área livre de febre aftosa, não aceitam nossos produtos por causa da exigência da vacinação?, comenta Koslovski, acreditando que, a partir da liberação do medicamento, os negócios tenderão a melhorar mais para os diversos setores da economia paranaense. ?E, principalmente, os produtores poderão ser melhor remunerados?, acrescenta.

DÍVIDAS RURAIS: NEGOCIAÇÃO CONTINUA

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Os deputados federais continuam se movimentando em busca de uma solução para o problema do endividamento agrícola, de total estimado em cerca de R$ 28 bilhões. Os produtores rurais e as entidades ligadas ao setor estão ainda mais preocupados, porque neste mês de outubro vencem as parcelas da dívida de securitização, algo por volta de R$ 2,5 bilhões. Para o ano de 1999 foi de 10% o pagamento da parcela devida, em 2000 de 15%, e a lei determina que a quitação será integral em 2001. Este é o principal problema. Propostas para resolver a questão existem, como o projeto de lei nº 2.650/2000, aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados em agosto, prevendo que sejam concedidas as mesmas regras do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, que renegociou a dívida fiscal dos comerciantes junto à Receita, que inclui também as dívidas do Pronaf, entre R$ 3 a R$ 4 milhões. Mas o projeto depende de um longo caminho.

ACERTADO O PAGAMENTO DE DÍVIDAS COM FUNCAFÉ

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A dívida de R$ 1,05 bilhão dos produtores de café com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) deve ser rolada em 12 anos com juros de 8,75% e carência de apenas um ano, segundo confirmou ontem fonte do governo. A partir de 2002, os débitos serão pagos em parcelas crescentes, partindo de valores mais baixos, informou a assessoria do deputado federal Moacir Micheletto. A área econômica do governo descartou adotar o chamado "equivalente-produto", onde as parcelas seriam convertidas em café e reajustadas anualmente durante os contratos. A operação, segundo o governo, poderia significar desembolsos do Tesouro Nacional via subsídios diretos. A saída ainda está em negociação entre os ministérios da Fazenda e da Agricultura, mas será apresentada como voto na reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os cafeicultores pediram 20 anos para a rolagem das dívidas e uma carência mínima de três anos. O ministro Pratini de Moraes tem conduzido pessoalmente a renegociação e promete a solução final ainda para esta semana. Outro pedido dos produtores que deve ser descartado é o recalculo das dívidas com base num preço médio de R$ 161 por saca, em vigor na época da contratação dos empréstimos.

BARBERINI, DA ITÁLIA, ASSUME A ACI

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Na Assembléia Geral da Aliança Cooperativa Internacional ? ACI, realizada no último dia 17, em Seul, na Coréia do Sul, o líder cooperativista brasileiro passou o cargo de presidente para o italiano Ivano Barberini. Américo Utumi, diretor da OCA - Organização das Cooperativas das Américas, e que atuava como chefe de gabinete de Rodrigues, no escritório da ACI no Brasil, foi indicado para assumir posto na diretoria da ACI como representante do Brasil. Desde 1993, quando assumiu a presidência da ACI, Roberto Rodrigues viajou mais de mil dias por 79 países. ?Foi uma experiência instigante visitar num dia o Japão, que tem renda per capita de mais de US$ 20 mil, e no outro dia estar no Nepal, onde a renda é de US$ 200?, lembrou o líder. Na visão dele, os países ricos precisam dar oportunidade para os pobres de reerguerem. E um dos mecanismos mais baratos para isso é uma mudança de postura dos ricos no sentido de desproteger seus agricultores e abrir mercados para os pobres. ?Ainda estamos no meio da noite e teremos um caminho duro até o amanhecer?, frisou Rodrigues.

COSESP: DECRETO LIBERA R$ 35 MILHÕES

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Conforme noticiamos na edição de ontem (18), foi assinado e publicado nesta sexta-feira, o Decreto nº 3957 que libera R$ 35 milhões para o pagamento das pendências do seguro rural da Cosesp. O Ministério da Fazenda deve publicar até a próxima quarta-feira (24), portaria autorizando a liberação dos recursos. Esse valor irá cobrir 50% das pendências, o restante, será objeto de um outro decreto, que, segundo informações extra-oficiais, deverá sair até o final de novembro.

FRANCESES QUEREM PARCERIA COM COOPERATIVAS DO PR

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski acompanhado por Nelson Costa e Flávio Turra, da gerência técnica e econômica, participaram na manhã desta sexta-feira (19), de uma reunião de trabalho no auditório do BRDE em Curitiba, com integrantes do Clube de Consumidores da França, organização constituída há dois anos, por um grupo de cooperativas e produtores de grãos, carne e leite, para compra de farelo de soja não transgênica, com o objetivo de estabelecer uma relação comercial direta entre consumidores europeus e produtores brasileiros. A reunião foi coordenada pelo vice-presidente do BRDE, Aldo Almeida e contou ainda com a presença de dirigentes de diversas cooperativas paranaenses, Tecpar e representantes do Governo.

Garantia - Segundo François Bettinger, coordenador do clube, há dois anos foi firmada uma parceria pioneira com a Coamo, que cumpriu todas as exigências do grupo, vendendo naquela ocasião 7 mil toneladas de farelo por mês. Hoje a cooperativa vende para o grupo, 23 mil toneladas/mês, com um ganho adicional que pode variar entre US$ 6 e US$ 10 por tonelada. Pretendemos aumentar este volume para 60 mil toneladas/mês para 2002, por isso estamos sugerindo que outras cooperativas também venham participar desta parceria. Cremos que somente as cooperativas podem nos dar a garantia de que precisamos, que o produto adquirido cumprirá com todas as exigências estabelecidas, principalmente no que diz respeito a rastreabilidade da origem até o consumidor, informou Bettinger. Hoje a França compra aproximadamente 4,4 milhões de toneladas de soja por ano, deste total, 60% é produto brasileiro.

Interlocutor - Para Aldo Almeida do BRDE, foi uma oportunidade para que este grupo de empresários franceses pudessem conhecer melhor o que são e o que representam as cooperativas paranaenses. ?Hoje, as cooperativas de nosso Estado procuram, além da qualidade, diversificar seus pontos de comercialização e o banco pretende ser um interlocutor, patrocinando eventos, onde se possa firmar parcerias de alcance internacional, como este que já existe entre o clube Francês e a Coamo", frisou Koslovski

Na avaliação do presidente da Ocepar, a reunião foi extremamente positiva, principalmente pelo fato desta parceria estar acontecendo na prática, onde o grupo já comercializa com a Coamo, cooperativa de Campo Mourão. "Eles foram muito claros ao colocar todas as exigências necessárias, como a metodologia utilizada para detectar a qualidade do produto, sua certificação e rastreabilidade. Diante das posições manifestadas há uma tendência de um crescimento significativo nesta área e as cooperativas precisam se organizar, como vem acontecendo com a Coamo, que neste mês está exportando aproximadamente 23 mil toneladas de farelo para o grupo. Acreditamos que num trabalho integrado, junto com o Tecpar, que poderia ser nosso órgão certificador mais as cooperativas que esmagam soja, ampliar este mercado e ter novas perspectivas comerciais, principalmente pelo fato da garantia de colocação do produto soja, uma vantagem competitiva aos demais produtores do país", salientou Koslovski.

COSESP: RECURSOS PODEM SAIR

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Conforme informações extra-oficiais, repassadas pelos deputados Moacir Micheletto e Luiz Carlos Hauly nesta quinta-feira (18), nos próximos dias deverá ser assinado um decreto que autoriza o repasse de 50% do total dos recursos que ainda faltam para que a Cosesp possa pagar parte das indenizações agrícolas ainda pendentes. Produtores paranaenses aguardam com ansiedade uma solução para o problema que vem se arrastando há mais de um ano sem solução.

GAZETA MERCANTIL FIRMA PARCERIA COM JB

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Os jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil (JB) fecharam uma parceria inédita na área comercial, anunciada na semana passada. Os jornais uniram seus departamentos comerciais para venda conjunta de assinaturas e anúncios. A operação não envolveu troca de ações. A Gazeta continua sendo propriedade de Luiz Fernando Levy e o JB, de Nelson Tanure, presidente de Docas Investimentos S.A., holding controladora do jornal. 'Esse acordo operacional é muito importante e pode trazer frutos para os dois grupos. A partir daí, outros poderão surgir para otimizar nossos esforços', afirmou Levy. 'Hoje, quem não otimiza seus esforços perde espaço.'

EXPOMILK 2001 E FÓRUM DA CADEIA LEITE

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De 23 a 27 de outubro acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, mais uma edição da Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite ? Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Leite Brasil, Girolando, Gir leiteiro ? Expomilk 2001. Produtores, criadores, empresários, técnicos e profissionais do agronegócio do leite também podem participar do I Fórum Expomilk da Cadeia Produtiva do Leite, nos dias 25 e 26 de outubro, a partir das 14 horas. São três painéis discutindo oito temas relevantes, como: "Experiência de Produção de Leite a Pasto", "Nutrição Mineral na Produção de Leite a Pasto", "Experiência de Produção de Leite em Confinamento", "Sistema de Produção de Leite nos Estados Unidos", e outros. A Expomilk é o principal evento do setor, atraindo produtores de leite e derivados. No ano passado, a feira movimentou R$ 12 milhões e a estimativa de crescimento para esse ano é de 30%. Ocupando uma área total de 40 mil m2, cerca de 350 criadores de gado de leite das principais bacias leiteiras do país, e aproximadamente 140 expositores comerciais, apresentarão o que há de mais moderno e avançado no setor. Ao todo estarão em exposição mais de mil animais das cinco raças representadas pelas associações. Informações pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefone: (11) 3845-0828, fax: (11) 3845-3763

AFTOSA: JOÃO PAULO PARTICIPA DE REUNIÕES DO CONESA

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A partir da próxima segunda-feira (22), tem início a série de reuniões promovidas pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária ? CONESA e pelo Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná ? FUNDEPEC ? PR. Serão sete reuniões ao todo, iniciando pela cidade de Castro. A finalidade é conscientizar os produtores, técnicos e lideranças para que participem de forma maciça da campanha de vacinação contra febre aftosa, de 1º a 20 de novembro. ?Convocamos todas as lideranças do cooperativismo para participem destas reuniões, mobilizem os cooperados. É necessário o engajamento de todos nesta luta, para que nosso Estado continue sendo considerada área livre para que possamos continuar exportando carne para fora, principalmente para o mercado Europeu?, frisa o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski que participará de todas as reuniões em companhia do presidente do Fundepec e da Faep, Ágide Meneguete, do Delegado do Ministério da Agricultura, Gil Bueno de Magalhães e do secretário da Agricultura, Antônio Leonel Poloni.

Desafio ? O presidente da Ocepar encara como um importante desafio esta segunda etapa de vacinação. ?Não podemos vacilar, precisamos mobilizar todas as lideranças para que o Paraná atinja a meta de vacinar 100% do seu rebanho?, lembra. A segunda etapa da campanha 2001 contra a aftosa foi lançada na semana passada, com a entrega pelo governador Jaime Lerner de 88 veículos para o serviço de Defesa Agropecuária. Os carros foram adquiridos através de convênio entre o Ministério da Agricultura e o Governo do Estado, com investimentos de R$ 1,1 milhão. Os carros serão destinados aos 20 núcleos regionais da Secretaria da Agricultura para reforçar o serviço de fiscalização da produção animal e vegetal. Com este repasse, a frota de veículos do serviço de Defesa Agropecuária totaliza 400 carros, a grande maioria com menos de cinco anos de uso. Dos 88 veículos repassados agora, seis são Kombis que vão funcionar como unidades volantes de fiscalização, percorrendo pontos estratégicos do Estado. Os outros 82 são carros populares, que serão usados pelos núcleos regionais da Secretaria da Agricultura nos serviços de rotina da fiscalização.

BAGGIO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

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O vice-presidente da Ocepar e coordenador nacional do Ramo Agropecuário junto à OCB, Luiz Roberto Baggio, participou na última terça-feira (16) de audiência pública no Senado Federal, da Comissão Mista do Congresso Nacional que analisa a Medida Provisória 2.196-3, que "estabelece a criação da Empresa Gestora de Ativos-Emgea". Acompanhado pelo gerente técnico da OCB, Ramon Belisário e pelo assessor parlamentar, Valdir Colatto, Baggio apresentou aos parlamentares uma proposta para o equacionamento do endividamento agropecuário no sentido de se buscar uma solução conforme a proposta técnica apresentada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, OCB, CNA e Contag. Após a audiência os senadores e os deputados estiveram com o Ministro da Fazenda, Pedro Malan, apresentando essa proposta que será discutida nesta quinta-feira (18.10), entre os deputados, as entidades de classe e a equipe econômica. O senador Jonas Pinheiro, relator da MP, informou a complexidade da matéria e disse estar ciente da necessidade da definição de regras claras para o tratamento das dívidas rurais. Compartilhou a preocupação do encaminhamento de uma solução para a parcela da securitização que vence no final do mês, sendo que este assunto será tratado com o ministro Malan. A presidente da Comissão Mista, Deputada Yeda Crusius, encerrou a audiência agradecendo a contribuição dos representantes das entidades para os trabalhos da Comissão e confirmou a reunião dos membros da Comissão Mista com o Ministro da Fazenda, Pedro Malan, para o início da tarde.

Principais itens da proposta:

* A discussão do endividamento rural não mereceu a devida atenção da equipe econômica do Governo e não podemos tratar de forma isolada a questão das transferências das dívidas rurais para o Tesouro Nacional. Fica claro que a Medida Provisória veio para resolver o problema das instituições financeiras federais, e não o da agricultura brasileira, ao jogar o produtor rural na dívida ativa da União, no caso de inadimplência. O Recoop, apesar de ter sido lançado como um programa de governo e de representar a revitalização do setor cooperativista, não contou com a colaboração dos agentes financeiros.

* Não podemos aceitar a transferência das dívidas rurais para o Tesouro Nacional sem conhecer de forma clara as regras que serão aplicadas às dívidas rurais, cabendo aí, a necessidade de que a Comissão Mista convoque para uma audiência pública o Ministro da Fazenda, os gestores da EMGEA e os Presidentes das instituições financeiras federais, para que os produtores rurais e suas cooperativas tenham conhecimento das implicações legais dessa medida.

* Solicitamos que seja acatada a emenda apresentada pelo Deputado Silas Brasileiro e outros, que representa a proposta elaborada pelas entidades de classe do setor rural, apoiada pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, pelo eminente Senador Jonas Pinheiro, relator do Projeto de Conversão da Medida Provisória 2.196-3 por apresentar avanços inegáveis na busca de uma solução definitiva para o endividamento rural brasileiro.

* Não podemos esquecer de que o governo precisa reconhecer que a agricultura brasileira continua sendo a âncora verde do Plano Real e que boa parte da renda do setor agrícola está sendo transferida para outros setores da economia. Frente a morosidade no tratamento das alternativas propostas para solucionar o endividamento rural, e preocupados com a dificuldade dos agricultores e suas cooperativas em saldarem suas dívidas vencidas e vincendas em 2001, em particular as dívidas da securitização e do PESA, é necessário que uma medida emergencial seja tomada pelo Governo Federal até o próximo dia 31/10/2001.