Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
ÁGUIAS, POMBAS E AVESTRUZES
O megaevento organizado pela Aliança Cooperativa Internacional e pela OCB no Rio de Janeiro em dezembro passado, com mais de 3 mil participantes de cerca de 78 países, mostrou uma dura realidade: o cooperativismo no mundo e no Brasil não reagiu homogeneamente às importantes mudanças determinadas pela globalidade econômica e pelo liberalismo comercial.
Tais fenômenos, empurrados pela impressionante rapidez das comunicações, exigiram adequações de todos os setores sociais e econômicos sob o signo da competitividade, em que qualidade de produtos e serviços, preços, custos de produção, tecnologia, produtividade, eficiência e marketing passaram a ser objetivos habituais.
Ocorre que esses objetivos só são alcançáveis quando há gerência competente, administração profissional e capaz, ágil e com visão global.
No caso das cooperativas de qualquer ramo as exigências são ainda mais imperiosas, em função do modelo tradicional de administração conservadora em que as decisões são tomadas com lentidão e em função da agressão que sofrem por parte das empresas concorrentes.
As cooperativas que se deram conta dessa mudança de ambiente e conseqüente necessidade de adaptação, modernizaram seus procedimentos e, sem perder de vista os valores e princípios da cooperação, cresceram no mercado de forma espetacular. Transformaram-se em verdadeiras águias comerciais, usando todos os mecanismos conhecidos no mercado capitalista para melhorar seus serviços aos associados.
É o caso das cooperativas de seguro dos Estados Unidos e do Japão, das cooperativas de grãos do Canadá, de leite da Dinamarca e Nova Zelândia, das cooperativas de consumo da Suécia, Finlândia e Noruega (hoje unidas em joint ventures como verdadeiras transnacionais), dos bancos cooperativos da França, Holanda, Alemanha, das cooperativas de cana da Austrália, de trabalho da Itália e da Espanha.
Muito bem administrada, estão combatendo a exclusão social em seus países, gerando empregos e assim defendendo a democracia e a paz. Como tal se constituem em pombas mensageiras de tranqüilidade social e do progresso coletivo, merecendo o apoio de governos preocupados com a estabilidade socioeconômica e com a organização da sociedade.
Mas em muitos países o cooperativismo continua estacionário. Os discursos em defesa da doutrina são formidáveis, mas não se dão passos concretos na direção da modernização da gerência. Os líderes ficam reclamando do governo, queixando-se da concorrência, da difamação a que são submetidos, dos cooperados que não aparecem, dos maus funcionários, de seus representantes nos legislativos, das suas sogras e do clima.
E nada fazem. Não cuidam de fusões e incorporações para reduzir custos e aumentar o poder de barganha. Não estruturam suas gestões em termos empresariais. Não investem em marketing, não trombeteiam a beleza da diferença cooperativa. Não treinam seus recursos humanos nem fazem alianças estratégicas e gastam tempo e dinheiro em seminários e congressos com excelentes teses, belas conclusões e poucas ações.
Nesse caso, as cooperativas ficam de avestruz, a cabeça no buraco, com as vergonhas expostas.
No Brasil temos tudo: águias, pombas e avestruzes.
É bem verdade que nos falta uma legislação adequada, o que marginaliza as cooperativas de trabalho, de crédito, de turismo e impede o nascimento das cooperativas de seguro.
Mas os dirigentes precisam sair do discurso e ir para a ação executiva logo, logo. E aí nosso movimento prestará extraordinários serviços a todas as categorias econômicas do país, como acontece em todo o mundo. O potencial do cooperativismo brasileiro é formidável.
Caso isso não ocorra, assistiremos ao naufrágio de muito mais cooperativas do que se pode imaginar. (Roberto Rodrigues é presidente a ACI - Aliança Cooperativa Internacional)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- O primeiro, diz respeito ao setor leite, onde as entidades solicitam ao Governo que adeqüe a tributação desta cadeia produtiva nos moldes do Paraná Agroindustrial, mesmo tratamento dado às carnes pela chamada "Lei Brandão".
- O segundo pleito entregue pela Ocepar, sugere a criação do PROALPAR - Programa de Incentivo a Produção e Industrialização do Algodão do Paraná, que pretende reduzir a incidência do ICMS sobre a comercialização do algodão e seus derivados.
- E a terceira e última proposta diz respeito a equiparação do tratamento tributário (ICMS) interestadual para óleos vegetais (soja) e margarina. A Ocepar pede que o Governo conceda a estes produtos também a mesma equiparação dada a farinha de trigo.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Quem é Luís Lourenço - Atualmente em seu terceiro mandato como presidente da Cocamar, Luís Lourenço atuou como diretor de Comercialização da Cocamar durante as gestões de 1979 e 1989, a Diretoria Industrial da Cocamar; foi presidente da Credimar nas gestões 1990/92 e 1993/96; foi vice-presidente da Ocepar no período 1997/2000; e foi membro do Conselho Deliberativo da OCB, na qualidade de representante do segmento agropecuário entre 1995 e 1997. Na Cocamar o seu trabalho tem se destacado porque vem conduzindo todo o processo de reestruturação administrativa/financeira, envolvendo o passivo da cooperativa e a adequação de processos industriais, adequação de estruturas de atendimento e recepção de produtos. Convergiu a Cooperativa para o seu foco principal que é o negócio. Também desenvolveu e implantou projetos agroindustriais de fiação de algodão, produção de casulo e fiação de seda; plantio e industrialização de laranja (suco concentrado). Na última década, a Cocamar se transformou na maior empresa de Maringá e região, através da reorganização e reestruturação, credibilidade junto aos cooperados, crescimento no recebimento de produtos agrícolas e o desenvolvimento de projetos para o crescimento econômico no noroeste, destacando-se entre eles o Arenito Nova Fronteira.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Mensagem II - Correspondência enviada pela Câmara Municipal de Cascavel, assinada pelo seu presidente, Altair Gomes da Silva, ressalta que "estimular às praticas de bom gerenciamento, o cooperativismo situa-se como o melhor sistema para enfrentar as vicissitudes, favorecer o desenvolvimento de atividades sociais e o manejo correto das novas tecnologias. Comemorando o Dia do Cooperativismo, saudamos os representantes dos cooperados, reafirmando que o sistema firma-se na qualidade dos produtos, a política de comercialização e sua fácil introdução no mercado".
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O anúncio feito pelo presidente Fernando Henrique Cardoso na última terça-feira, de destinar R$ 16,6 bilhões para a safra agrícola de 2002, foi bem recebido pelos agricultores do Paraná. O que não significa, porém, que todos os itens pleiteados tenham sido atendidos. "O pacote é bom, vai ampliar o volume de recursos e de limite em diversos programas, como o Proleite. Também vai ajudar os pequenos agricultores na diversificação de plantio. O problema são os juros: 8,75% ao ano é muito alto", criticou ontem o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, momentos antes da solenidade de comemoração do 30º aniversário da entidade e 79º Dia Internacional do Cooperativismo, em Curitiba.
Ele conta que a categoria havia solicitado juros de 6%. Também o volume destinado à área de armazenagem (R$ 100 milhões) é pouco na opinião de Koslovski. "O Programa deveria contemplar no mínimo com R$ 1 bilhão", aponta, lembrando que no Paraná há déficit de armazenagem. "Ontem (quarta-feira) estivemos em Brasília com o ministro Pratini de Moraes (da Agricultura). Ele pediu para levarmos os itens que achamos que falta e disse estar aberto a discussões", contou Koslovski.
O cooperativismo agropecuário reponde hoje por cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura paranaense. "Crescemos muito nesses trinta anos. As cooperativas de crédito já somam trinta no Estado, além das de trabalho, de saúde", afirma Koslovski, que avalia as três décadas de cooperativismo com um balanço positivo. Para ele, os problemas no setor estão atrelados principalmente à falta de política agrícola. "A política deveria ser mais consistente, com planos a médio e longo prazo", defende.
Solenidade
A solenidade de comemoração do 30º aniversário da Ocepar e 79º Dia Internacional do Cooperativismo, realizada na tarde de ontem no auditório da Ocepar, foi marcada pela realização de duas palestras: "Cenário Econômico Atual e Perspectiva 2001", com o economista e professor da USP, José Roberto Mendonça de Barros, e "Cooperativismo como instrumento de desenvolvimento econômico e social", com Roberto Rodrigues, presidente da Aliança Cooperativa Internacional. Houve ainda o lançamento do livro "Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor", de autoria do professor Albino Gawlak e Fabianne Allage Y Ratzke.
Defesa das cooperativas
A Ocepar foi criada em 2 de abril de 1971 por decisão de 34 cooperativas. Sua missão se constitui em representar e defender os interesses do sistema cooperativista paranaense perante as autoridades constituídas e a sociedade, bem como prestar serviços adequados ao pleno desenvolvimento das cooperativas e de seus integrantes. É filiada à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e reúne todos os ramos de cooperativas do Paraná. De acordo com a OCB, as cooperativas brasileiras se classificam em agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, turismo e lazer.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O efeito do repasse do reajuste das tarifas públicas para os preços só não será maior porque a demanda se reprimiu novamente
Os efeitos da inflação sobre o mercado devem se agravar neste segundo semestre, quando forem repassados os reajustes das tarifas públicas. Apesar disso, não deverá ocorrer surto inflacionário porque a demanda se reprimiu novamente e a população conteve o consumo. A análise é do economista José Roberto Mendonça de Barros, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, durante o primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Mendonça de Barros esteve em Curitiba, na sede da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) durante comemorações do 79º Dia Internacional do Cooperativismo e 30º ano de existência da Ocepar. O economista e consultor falou aos empresários e presidentes de cooperativas sobre o cenário econômico atual e perspectivas para 2001.
Para Mendonça de Barros, o governo já reviu a projeção de inflação que era de 4% este ano para 5,8 a 6,1% até o final do ano, por conta da crise de energia e da explosão do câmbio. No entanto, o efeito perverso da inflação vai ser sentido daqui para frente, com a incorporação dos reajustes das contas públicas. Até o mês de junho, o índice de inflação medido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 2,42%. Portanto o pior está por vir, disse.
Segundo o economista, nem o governo nem o mercado contava com o comportamento do consumidor das regiões afetadas pela falta de energia, que provocou uma freada brusca nas expectativas de crescimento. Depois de chamado a contribuir com a economia de energia elétrica, o consumidor percebeu a gravidade da situação e conteve o consumo, porque sabia que o que estava em jogo, além de uma economia, doméstico era o emprego. "Foi uma reação voluntária de queda no padrão de vida das pessoas e isto está influenciando no mercado porque a economia de 20% no consumo de energia elétrica implica na desaceleração da atividade econômica", destacou.
Esse comportamento - continuou - ficou evidente na queda das vendas de eletrodomésticos da linha branca e os estoques de veículos nas montadoras começam a se elevar. Ele prevê uma avalanche de férias coletivas daqui para frente para conter a produção. Segundo o economista e consultor, 100% das indústrias de eletroeletrônicos de Manaus estão em férias coletivas.
Diante dessa reação, Mendonça de Barros disse que o aumento dos juros por parte do Banco Central foi uma overdose, que vai custar caro ao setor produtivo. Por conta da queda de consumo, a alta dos juros, crise de energia e crises externas, a indústria que previa crescer 6% este ano, deverá crescer só 3%. Ou seja, esse percentual refere-se ao crescimento do primeiro semestre.
Para os setores eletrointensivos, que não têm geração própria e dependem basicamente da energia elétrica para a produção, a trombada é grande, disse.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As reportagens dos principais jornais do Paraná, que transcrevemos a seguir, refletem a solenidade, o movimento cooperativista paranaense e a realidade em que está inserido.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O projeto foi apresentado pelo secretário da Agricultura do Paraná, Antonio Poloni, que é um grande entusiasta da expansão da agricultura na região do Arenito Caiuá. Se for implantado em apenas 25% da área total, propiciará um aumento de renda de R$ 860 milhões, com geração de 82 mil novos empregos. Após a apresentação de Poloni, o ministro da Agricultura, Pratini de Morais, solicitou aos técnicos do ministério que detalhem o projeto e enquadrem nos programa de crédito anunciados pelo governo. O diretor de Crédito Rural do Bando do Brasil, Ricardo Conceição, disse que é possível enquadrar esse projeto no que se refere aos recursos para investimentos.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
ICMS - Envio de emenda constitucional ao Congresso, criando o ICMS Único, que unificará as cobranças das alíquotas do imposto em cinco classes de produtos. Essa medida tem por objetivo principal acabar com a chamada "guerra" fiscal entre os Estados, impedindo assim que cada unidade da federação não possa mais legislar sobre tal matéria.
CPMF - A contribuição será cobrada até o final de 2004, com alíquota de 0,38%.
Energia - A alíquota do PIS/Cofins será zero para carvão, gás de usina e energia.
Exportações - Através de Medida Provisória, o governo baixou normas que permitem o ressarcimento do PIS/Cofins através de um crédito presumido do imposto sobre produtos industrializados (IPI).