PROTECIONISMO: EUA É HIPÓCRITA, DIZ ESPECIALISTA NORTE-AMERICANO

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Os norte-americanos são muito hipócritas. Falam de competitividade global mas não abrem o seu mercado. Essa é a opinião do norte-americano Stace Lindsey, vice-presidente da OntheFrontier, consultoria especializada em estratégia e competitividade em mercados emergentes, presente em mais de 24 países. Para Lindsey, que é especialista em Relações Internacionais, apesar da adoção crescente de barreiras não-tarifárias por parte dos Estados Unidos, tais como as barreiras fitosanitárias e as relativas à embalagens, normas trabalhistas, ambientais, entre outras, o Brasil não deve seguir o mesmo caminho. "Não vale a pena adotar barreiras protecionistas no Brasil. Mas vale investir em qualidade, logística, produção, conhecimento sobre os consumidores que vão comprar o produto brasileiro e principalmente, em uma pauta de exportação mais complexa, para ganhar competitividade". Além disso ele ressaltou que dificilmente os Estados Unidos negociarão o seu protecionismo disfarçado, por temerem perdas de empregos e a forte concorrência na agricultura e no aço, por exemplo. "A vontade de mudar até existe, mas a questão política é muito complicada", explicou o analista. "A agricultura é um tópico muito emocional para os norte-americanos. Por isso é que o Brasil não vai crescer enquanto for somente um grande fazendeiro".

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