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CÓDIGO FLORESTAL: OCB reforça urgência da votação da matéria

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou nesta segunda-feira (11/04) às lideranças partidárias da Câmara dos Deputados ofício circular reiterando a urgência da votação do novo Código Florestal Brasileiro "para definição de um marco regulatório". A iniciativa da Assessoria Parlamentar da OCB dá seqüência às ações em prol da aprovação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado Federal.

Foco - Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o colégio de líderes agora é o principal foco do setor produtivo que busca a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). "Sabemos que, se tiver vontade política desse órgão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), acatará a vontade da maioria e pautará a matéria no Plenário da Câmara dos Deputados", comenta Freitas. O colegiado, órgão composto pelos líderes da maioria, minoria, partidos, blocos parlamentares e governo, foi criado com o intuito de promover a discussão sobre temas importantes ligados ao processo de formação das leis. (Informe OCB)

COMÉRCIO EXTERIOR: China abre comércio de carne suína

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O governo chinês anunciou nesta segunda-feira, 11 de abril, a abertura de mercado para a carne suína brasileira. Em reunião na noite de hoje (horário local) em Pequim, o ministro da Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, informou ao ministro da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. A liberação ocorreu apenas cinco meses depois da vinda de missão chinesa ao Brasil para inspecionar 13 indústrias.

Primeira vez - Com a decisão, o Brasil venderá o produto pela primeira vez para os chineses. Wagner Rossi, que integra comitiva da presidenta Dilma Rousseff, desembarcou hoje em Pequim onde dá continuidade as negociações para ampliação do comércio bilateral. "O anúncio do ministro da China reforça a importância da visita de autoridades de alto nível para dar andamento a assuntos de nosso interesse. A pujança do crescimento chinês mostra o potencial do comércio agropecuário bilateral", afirmou o ministro da Agricultura brasileiro.

 

Missão - "Com a aprovação das indústrias de suínos do Brasil, estamos cumprindo parte da missão que a presidenta Dilma Rousseff nos deu de ampliar a venda de produtos de maior valor agregado", completou Rossi. O aumento dos embarques de carnes representa agregar valor a matérias-primas, como farelo de soja e milho, usados na alimentação do rebanho suíno e de aves.

 

Ampliação - A expectativa é que nos próximos meses, o governo chinês amplie a lista de frigoríficos exportadores de suínos e aves, período em que se pretende sanar todas as dúvidas e questionamentos dos chineses em relação às demais indústrias. Também se espera que sejam liberadas as exportações de gelatina do Brasil.

 

Oportunidade - "A decisão do governo da China representa uma oportunidade imediata como também de rápido crescimento para o futuro. Os chineses respondem por 50% da carne suína produzida no mundo, porém estão cada vez mais aumentando a renda per capita e devem ampliar o consumo de carnes", informa o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto.

 

Tabaco - No encontro com o ministro chinês, Wagner Rossi, também comemorou a confirmação de missão do país, na primeira quinzena de maio, ao Brasil para inspecionar processo de cultivo, armazenamento e transporte das folhas de tabaco baianas e alagoanas. Os estados são livres da doença mofo azul, pré-requisito do governo chinês para começar os embarques do produto.  Atualmente, o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro que exporta tabaco para a China.

 

Milho - Uma outra equipe de técnicos virá na mesma época para conhecer o sistema de plantio de milho. Hoje, o Brasil já exporta o grão para os chineses, mas o governo local demonstrou interesse em estabelecer um protocolo bilateral para ampliar as compras do produto. As missões foram acertadas durante os encontros da delegação de técnicos brasileiros que está na China desde o dia 5 de abril. Antes dessa visita, os chineses ainda anunciaram a habilitação de cinco frigoríficos brasileiros exportadores de carne bovina in natura.

 

Empresários - Nesta terça-feira (12/04), os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e  Han Changfu, participam de reunião ampliada com os presidentes da China, Hu Jintao e do Brasil, Dilma Rousseff. No encontro, devem ser repassados todos os termas de interesse bilateral. No mesmo dia, o ministro brasileiro participa de encontro empresarial, quando fará uma exposição sobre as oportunidades de negócios e investimentos no Brasil. Rossi também falará do potencial da produção agropecuária brasileira e das técnicas utilizadas para garantir uma produção sustentável.

 

Comércio bilateral - Desde 2008, a China é o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros. Nos últimos três anos, exportações brasileiras para a China cresceram 214%, passando de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010. O complexo soja (óleo, grão e farelo) lidera as compras chinesas, com US$ 7,9 bilhões ou 20 milhões de toneladas. Dos três subprodutos, o grão representa a maior parcela das importações - US$ 7,1 bilhões. O Brasil também exporta para a China produtos florestais (madeira, cortiça, celulose e subprodutos) totalizando US$ 1,28 bilhão.

 

Sucroalcooleiro - O valor total das exportações do complexo sucroalcooleiro, que compreende açúcar e etanol, é de US$ 514,77 milhões, sendo US$ 514,76 milhões referentes à importação de açúcar. A China também importa carne bovina e de frango do Brasil. No ano passado, as importações do produto renderam US$ 225,6 milhões, dos quais US$ 219,6 milhões referem-se à carne de frango. No ano passado, o Brasil foi o principal fornecedor de carne de aves para os chineses. (Mapa)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Novo ciclo só começou, mostra levantamento

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Os indicadores da Expedição Safra Gazeta do Povo sobre a produção de soja e milho 2010/11 confirmam um novo ciclo de expansão do agronegócio, determinado por aumento de área e ampliação dos investimentos em tecnologia. A avaliação foi apresentada no seminário de análise dos números realizado sexta-feira (08/04), na ExpoLondrina, em Londrina, para 250 líderes do agronegócio e produtores rurais.

Soja - O país ampliou a área de soja em 3,8% e o crescimento da produção foi projetado em 5,1%, chegando a 70,79 milhões de toneladas. No milho de verão, houve retração de 3,9% no cultivo e, ainda assim, a colheita deve ser 0,7% maior, somando 33,5 milhões de toneladas. Os indicadores da Expedição estimam produtividade de 2.948 quilos de soja (1,3% superior ao índice da safra passada) e de 4.310 quilos de milho (4,8%) por hectare.

 

Potencial - "O potencial é para uma safra de grãos de 158 milhões de toneladas, um volume recorde no país. Ao lado da Argentina e do Paraguai, o Brasil ganha força e influência cada vez maior no mercado", disse Giovani Ferreira, coordenador da Expedição. Em sua quinta edição, a Expedição encerrou o roteiro Brasil na ExpoLondrina pela terceira vez.

 

Mercado internacional - Ferreira mostrou que o produtor expande a produção de olho no mercado internacional, com os Estados Unidos ampliando o consumo de milho para produção de etanol (de 35% para 40%, chegando a 127 mi­­lhões de toneladas) e a China comprando cada vez mais soja. As importações chinesas de 2010/11 podem chegar a 60 milhões de toneladas da oleaginosa, o equivalente a 85% da safra brasileira atual. Um cenário que sustenta preços elevados. "As cotações são extremamente rentáveis. Estamos falando de soja a R$ 48 a saca para julho", disse Ferreira.

 

Consumo mundial - "O mundo está consumindo estoques e depende cada vez mais do que se colhe na América do Sul", acrescentou o secretário de Política Agrícola do governo federal, Edilson Guimarães, que participou do evento da Expedição. "O mercado precisaria de 702 milhões de toneladas de grãos a mais nos últimos dez anos se não contasse com as exportações da região", enfatizou.

 

Fundamental - O trabalho da Expedição Safra foi considerado "fundamental" pelo secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, "para que, de fato, aquele que faz agricultura e pecuária tenha em mãos um conjunto de elementos ampliado para saber o que fazer em sua propriedade".

 

Trigo - O Brasil ainda tem muito trabalho em casa, disse o presidente da cooperativa Integrada, Carlos Murate. Ele reclamou que a produção de trigo não tem uma política de incentivo efetiva, apesar de metade do consumo interno depender de importação. "O produtor colhe e não tem mercado. Será que o trigo não é importante para o Brasil?", questionou. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Indicadores ganham nova interpretação na propriedade

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Os produtores e técnicos relatam usar os indicadores da Expedição Safra Gazeta do Povo para tomar decisões práticas como a definição da área de soja e milho. Os números servem de apoio nas avaliações particulares sobre o mercado e as tendências dos preços.  "Por serem regionais, ajudam o produtor a decidir se vai permanecer apostando na cultura de soja ou no milho de verão, por exemplo. Além disso, ele ganha mais dados para avaliar as perspectivas de preços", disse o agrônomo José Roberto Massud, da cooperativa Coopermota, de Cândido Mota (SP).

Dados - Massud esteve em Londrina, sexta-feira (08/04), para acompanhar a análise dos indicadores. Contou que, em seu trabalho, confronta os dados da Expedição com outros indicadores e, assim, consegue mais clareza sobre a produção e o mercado e "uma probabilidade maior de acerto".

 

Referência - Os números servem como referência do Nordeste ao Sul do país. Os produtores relatam depender cada vez mais de avaliações paralelas para traçarem suas estratégias. Pela internet, produtores como Wilson Zacarias, de Anápolis, Goiás, podem acompanhar o que ocorre em outras regiões. Neste ano, ele se sentiu privilegiado, por contar com umidade suficiente para o plantio e boa colheita. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA III: Monitoramento continua

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Depois de rodar mais de 50 mil quilômetros, a Expedição Safra Gazeta do Povo encerra um roteiro de viagens que percorreu todo o cinturão agrícola brasileiro. Nos últimos seis meses, equipes de técnicos e jornalistas visitaram produtores, cooperativas, técnicos e analistas para estimar o tamanho da safra de verão e safrinha de milho do país. O trabalho de campo e as reportagens, contudo, não terminam por aí. Agora através de incursões pontuais, a Expedição continua monitorando o desenvolvimento das lavouras de inverno e acompanhando os temas que pautam o campo, como mercado comercialização, logística. A agenda do ciclo 2010/11 contempla também uma visita a Europa. Realizada há cinco safras, a Expedição segue para o velho continente pela primeira vez. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO I: Safrinha de risco e preço elevados

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Motivados pelos preços em alta e pelas perspectivas favoráveis, os produtores brasileiros passaram por cima do risco climático e elevaram suas apostas no milho safrinha neste ano. Com aumento de 5% na área de cultivo, o cereal ocupa 5,53 milhões de hectares no Brasil neste inverno, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo.

La Niña - A ameaça do La Niña, que permeou todo o ciclo produtivo de verão, mas não se confirmou, retorna no inverno, afirmam os meteorologistas. No Paraná, expõe as lavouras ao risco de geadas precoces. Em Mato Grosso, os mapas climáticos indicam que o perigo é a falta de chuvas. Mas, como contam com a proteção do mercado, os produtores não se mostram muito incomodados.

 

Espaço - Depois de perder terreno considerável para a soja nos últimos verões, o milho volta com força e ganha espaço como opção de segunda safra em praticamente todo o cinturão de produção (veja ao lado). Só não avança em Mato Grosso porque enfrenta forte competição com o algodão e houve atraso na colheita da soja. O Paraná lidera o avanço, com incremento de 19% no plantio. No maior produtor nacional, as lavouras de milho safrinha se estendem por 1,6 milhão de hectares, quase o dobro da área destinada ao cereal no último verão.  "O preço está muito bom. Não poderia deixar de plantar", diz o produtor José Roberto Mortari. Na propriedade que mantém em Londrina (Norte do estado), ele aumentou em cerca de 70% a área destinada ao milho safrinha, que passou a ocupar 120 hectares.

 

Outros estados - Os preços em alta adubam a produção não só onde o milho safrinha está consolidado, como nos líderes Paraná e Mato Grosso, mas também em estados que até alguns anos atrás não tinham tradição alguma na cultura. É o caso do Piauí, uma das mais novas e promissoras fronteiras agrícolas brasileiras. Os produtores piauienses, que alguns anos atrás sequer plantavam milho de verão, há dois anos começaram a investir no cereal de segunda safra, que lá é plantado mais cedo do que no Centro-Sul do país.

 

Pressa - Quando passaram pelo estado, em fevereiro, os técnicos e jornalistas da Expedição encontraram agricultores correndo contra o tempo para tirar a soja do campo e largar as sementes de milho no solo. A experiência é nova na região, mas vem ganhando adeptos a cada ano. Celso Werner, um dos pioneiros da safra dupla no distrito de Nova Santa Rosa, município de Uruçuí, contou à equipe que tirou da lavoura 4,8 mil quilos de milho por hectare no inverno de 2010. Satisfeito com o resultado, reservou 550 hectares ao cereal de segunda safra neste ano e espera repetir o bom desempenho em junho, quando iniciará a colheita.

 

Mercado - Muito mais do que pelo clima, apostas como a de Werner são incentivadas pelo mercado, que sustenta tendência positiva desde o segundo semestre do ano passado e deve manter-se em alta nos próximos meses. Ainda sob influência do fenômeno climático La Niña, o inverno de 2011 será de risco elevado para uma cultura já tradicionalmente arriscada, observa o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 

Potencial - Com redução de 4,4% na produtividade média brasileira, a segunda safra de milho do país tem potencial para superar a marca de 22 milhões de hectares, resultado ligeiramente acima do obtido em 2010, mostra levantamento da Expedição. "O risco é inerente ao safrinha e o atraso no plantio não deve afetar o volume de produção. A estimativa preliminar, que já considera a possibilidade de quebra climática devido ao La Niña, aponta para outra safra muito boa de milho de inverno", pontua Mafioletti.

 

Chuva - "No ano passado, parou de chover no dia 6 de abril. Se este ano for igual, metade da safra vai ser perdida. Mas não parece que isso vai acontecer, pois já estamos quase na metade do mês e ainda há previsão de chuva", diz o produtor Jaime Coradini, de Primavera do Leste (Sul de Mato Grosso). Para se proteger contra o clima e cobrir seus custos de produção, ele aproveitou ofertas de compra a preços 95% acima dos praticados nesta mesma época de 2010. "Não vendi mais porque ainda não dá para saber quanto vou colher", explica.

 

Otimismo - "Os preços estão bons. Mas no milho a gente nunca se empolga muito porque o mercado oscila demais", avalia Eduardo Godói, de Sapezal (Oeste mato-grossense). Com 30% da safra vendida ainda na época do plantio, ele se diz otimista com os resultados no campo. "O clima está excelente, chovendo toda noite e com sol durante o dia, do jeito que a lavoura gosta. Melhor do que o ano passado já dá para dizer que vai ser", prevê. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO II: Mercado em alta estimula as vendas antecipadas

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A alta do milho no mercado internacional tem estimulado a venda antecipada da safrinha, que ainda está na fase inicial de desenvolvimento. Até mesmo no Paraná, onde os produtores historicamente deixam para comercializar quase toda a safra de soja após a colheita e raramente vendem o cereal com antecedência, as ofertas de compras para o inverno estão sendo lançadas por cooperativas, cerealistas e tradings. Hermelino Nogueira, gerente de comercialização Agrocen, explica que o comportamento é atribuído a um receio dos compradores em relação ao abastecimento do milho, além de uma precaução a novas altas no preço. "Queremos garantir o abastecimento", explica, sem revelar o volume já comprado pela empresa até agora.

Negócios - Com propostas de preço em torno de R$ 25 a saca, os produtores se mostram animados a fechar negócios. O que os impede é o clima. "Há risco de seca e geada para este ciclo. Por isso, decidi vender uma pequena parte", conta o agricultor londrinense Arthur Bordini que, enquanto conversava com a reportagem, negociava com Nogueira a venda de 5 mil sacas de milho para pagamento em setembro de 2011. Esta foi a primeira vez que o produtor paranaense negociou milho safrinha antecipadamente.

 

Mercado interno - Na esteira do mercado internacional, que já acumula alta de mais de 100% nos últimos 12 meses, os preços domésticos avançam mesmo em meio ao real valorizado. Segundo Paulo Molinari, analista da consultoria Safras & Mercado, as indicações de preço para a safrinha paranaense teriam subido da casa dos R$ 25 para até R$ 27 a saca nas últimas semanas. "Chicago explodiu, mas o mercado interno não subiu tanto", diz sobre o avanço, que é considerado modesto quando comparado à alta registrada na Bolsa de Chicago, mas suficiente para estimular o aumento da área de cultivo do cereal de inverno brasileiro.

 

Mato Grosso- A antecipação das vendas do milho safrinha não ocorre apenas no Paraná. "As empresas já nem procuram mais soja. Só fazem contrato com milho", relata Jaime Coradini, produtor de grãos em Primavera do Leste, no Sul de Mato Grosso. Levantamento da Safras & Mercado mostra que, em todo o Brasil, perto de 2 milhões de toneladas do cereal, o equivalente a 9% da produção prevista para a safrinha, estariam comprometidos com o mercado exportador. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPOLONDRINA: Máquinas elevam números

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As vendas de máquinas e equipamentos agrícolas prometem alavancar o faturamento da 51.ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, que espera movimentar R$ 200 milhões. O setor iniciou 2011 em boa fase e, com a perspectiva de ampliação na renda dos produtores a partir dos preços elevados das commodities, quer aproveitar a feira para marcar pontos. Segundo os expositores, os agropecuaristas encontram na ExpoLondrina condições de compra melhores do que as disponíveis no mercado. Eles consideram a oferta de financiamentos - os bancos anunciaram R$ 320 milhões a prazos ampliados e juros reduzidos - e o relançamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Prazos especiais - "Orçamentos que normalmente tem apoio de 80% podem ser 100% financiados aqui no evento. Durante a feira, os prazos também são especiais, dependendo de cada caso", afirma Flávio Mazzaro, superintendente regional do Banco do Brasil, principal agente do crédito rural no Paraná.

 

Reabertura - A reabertura do PSI ocorreu no início deste mês. Sem o programa as vendas de máquinas e equipamentos agrícolas têm caído 10% no país. Desde que surgiu, em 2009, o PSI destinou R$ 8,7 bilhões a esse segmento, em 60 mil operações. A linha havia sido fechada pelo governo federal para readequação da taxa de juros - de 4,5% para a casa de 6,5% a 8,7%. Os expositores esperam que os produtores rurais façam, na ExpoLondrina, as aquisições que não fizeram no Show Rural, em Cascavel, em fevereiro.

 

Disposição - Nelson Medina, agricultor de Faxinal, mostra que nem todos os produtores estão assim tão dispostos e gastar os resultados da produção 2010/11. "A última safra foi boa, mas o produtor ainda está pagando as dívidas do ano passado", justifica. Mesmo assim, estuda a compra de um trator novo, o que, segundo ele, vai depender das linhas de créditos disponíveis.

 

Queda - As vendas de máquinas agrícolas de janeiro a março caíram 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O setor comercializou no mercado interno 15.127 unidades no período, sendo 12.057 tratores. Março foi 10% pior que o mesmo mês de 2010. As bases de comparação são altas, referem-se ao melhor ano da história para o setor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EVENTO: Seminário debate uso sustentável do solo

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A importância do uso e manejo sustentável do solo no processo produtivo agropecuário será o tema do Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo, nesta quinta-feira (14/04), a partir das 9h, no auditório do Ministério da Agricultura, em Brasília. O evento é promovido pelo Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, em homenagem ao dia do solo, comemorado no dia 15 de abril.

Base - "O solo é a base da produção agropecuária, de fibras e de energia para o país. Além disso, é um componente essencial dos ecossistemas onde promovemos o nosso desenvolvimento socioeconômico. Por isso, a preocupação para com a sua sustentabilidade", explica o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista, Maurício Carvalho de Oliveira.

 

Programação - A programação será composta por três palestras, ministradas por pesquisadores de reconhecidas instituições brasileiras. Entre os temas que serão abordados estão o funcionamento biológico do solo, a sustentabilidade de sistemas agrícolas e o plantio direto na palha. Uma das palestrantes será a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda de Carvalho Mendes. Ela explicará como o uso de indicadores biológicos pode auxiliar o agricultor na melhoria das condições físicas e biológicas e da produtividade do solo. "Por meio de bioindicadores, o produtor pode avaliar se o sistema de manejo que ele utiliza está favorecendo ou desfavorecendo o funcionamento biológico do solo", salienta.

 

Programas do Ministério - O Ministério da Agricultura desenvolve diversos programas e atividades voltadas para promover a conservação e o uso sustentável do solo. Uma delas é o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que estimula práticas como o planto direto na palha e a recuperação de áreas degradadas de modo a melhorar a produtividade da terra e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Outra iniciativa é o projeto Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas (Pisa), que incentiva a adoção de tecnologias e sistemas agropecuários sustentáveis no processo de produção e na recuperação da capacidade produtiva dos solos. Um dos principais problemas da agropecuária brasileira é a degradação química, física e biológica do solo. Persiste a cultura nociva de se arar a terra para o plantio. A prática expõe o solo aos agentes causadores da erosão ─ como a água das chuvas, os ventos e o próprio sol ─ além de emitir gases de efeito estufa pela queima da matéria orgânica do terreno. (Mapa)

MERCOSUPER 2011: Cooperativas divulgam produtos de varejo no evento

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Quatro cooperativas do Paraná participam da Mercosuper 2011 - 30ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, iniciada nesta segunda-feira (11/04), às 14h, no Expotrade, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O evento prossegue até quarta-feira (13/04). A Coamo, de Campo Mourão; Copacol, de Cafelândia; Frimesa e Lar, de Medianeira, estão divulgando diversos produtos de varejo. O setor vem investindo de forma crescente na industrialização da produção recebida de seus cooperados, verticalizando seus processos, gerando mais agregação de valor e fortalecendo suas marcas. Atualmente, as vendas no varejo já representam cerca de 25% do faturamento das cooperativas agropecuárias do Estado, de acordo com dados da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec).

A Mercosuper - Nesta edição, a Mercosuper está comemorando seu 30º aniversário em parceria com seus expositores. O evento é promovido pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras) e vai reunir indústrias brasileiras e também multinacionais, os principais compradores do varejo paranaense e profissionais de renome para ministrar palestras motivacionais e técnicas, além de apresentar suas melhores projeções em número de expositores e visitantes. Nos últimos 10 anos, a feira cresceu 84% em área de exposição e mais 317% em número de visitantes.

 

Crescimento - A organização espera crescer 5% em área de exposição em relação a 2010, fechando assim os 26 mil metros quadrados do pavilhão do Expotrade. São esperados nos três dias de feira 50 mil pessoas para visitar os 285 expositores e assistir às dezenas de palestras com especialistas do varejo. Para Pedro Joanir Zonta, presidente da Apras, o momento histórico reafirma os trabalhos desenvolvidos pela entidade em favor de benefícios que atendem as necessidades diretas dos consumidores. "Entendemos a Mercosuper como uma excelente oportunidade para os supermercadistas paranaenses negociarem com a indústria as melhores e exclusivas propostas preparadas especialmente para a feira", afirma.

 

Produtos orgânicos - Em 2011, a Feira de Produtos Orgânicos, agora sob direção da Apras, deve apresentar as tendências para esse mercado em volumoso crescimento. O projeto de responsabilidade social conhecido como Apras Mulher, vai dar continuidade ao trabalho iniciado em 2007 com o recolhimento de doações para instituições beneficentes de Curitiba e região. E, em parceria com empresas do ramo de reciclagem, a Mercosuper vai promover 100% de reaproveitamento dos materiais não-orgânicos da feira. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Mercosuper 2011)

 

Clique aqui e confira a programação da Mercosuper 2011

VISITA I: PR tem cooperativas modelares em avicultura, afirma Turra

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VISITA II: Para Nishimori, não é bom negócio prorrogar o prazo da averbação

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O deputado federal paranaense Luiz Nishimori defende a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro antes do dia 11 de junho, quando termina o prazo estabelecido para que os proprietários rurais averbem suas reservas legais. O governo federal já alterou a data por duas vezes.  "Prorrogar de novo não é bom negócio. O governo estuda estender o prazo, mas não sei se essa é a melhor medida para não deixar os agricultores em situação irregular. Não digo que a proposta do deputado Aldo Rebelo seja o ideal, mas resolve parcialmente os problemas dos mais de 90% dos agricultores que estão hoje estão ilegais", afirmou o parlamentar na manhã desta segunda-feira (11/04), durante visita ao Sistema Ocepar, em Curitiba. Ele esteve reunido com o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, com o superintendente José Roberto Ricken e com o superintendente adjunto, Nelson Costa.

Mobilização - Nishimori acompanhou na semana passada, em Brasília, a mobilização organizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que reuniu produtores rurais de todo o País. "A mobilização foi muito boa. A participação de mais de 20 mil agricultores mostrou a união e a força dos produtores rurais e, ao mesmo tempo, revelou o quanto estão preocupados em relação ao novo Código Florestal. Recebi vários manifestantes em meu gabinete solicitando que o Congresso vote o mais rápido possível a matéria", acrescentou Nishimori. O deputado acredita que questões relacionadas às Áreas de Preservação Ambiental (APPs) devem ser analisadas com base em estudos científicos. Além disso, ele acredita que a legislação ambiental deve receber tratamento diferenciado, de acordo com a realidade de cada estado brasileiro. "Tratar do Código Florestal em âmbito nacional é bastante complicado porque o país possui seis biomas diferentes. São 26 estados e mais o Distrito Federal, cada um com as peculiaridades, então, sempre defendi que essa questão deveria ser tratada mais na esfera estadual", completou.

 

Agradecimento - Em sua visita à Ocepar, Luiz Nishimori também falou sobre o Jogo da Solidariedade, realiado na última quinta-feira (07/04), Curitiba, para ajudar as vítimas das chuvas no Litoral do Paraná e do terremoto e dos tsunamis que atingiram o Japão. O evento reuniu 22.221 torcedores no estádio Joaquim Américo e resultou na renda de R$ 369.140,00 "Agradeço a todos que colaboraram e prestigiaram o evento, aos jogadores que participaram sem cobrar cachê e à comunidade nipo-brasileira que veio de diversas regiões do Estado, à Câmara do Comércio Brasil Japão, ao governo do Estado, à prefeitura de Curitiba e vários outros parceiros". Ele disse ainda que, do total arrecado na partida, R$ 220 mil foram destinados às vítimas do Japão e R$ 146 mil para o litoral paranaense. 

 

Atletas - O jogo beneficente reuniu ex-jogadores profissionais que atuaram no Japão como Zico, Alcindo - autores da ideia da partida beneficente - Romário, Careca, Raí, Dunga, Zinho e Zetti e também estrelas do futebol paranaense, como Oseás, Paulo Rink, Paulo Baier, Pachequinho, Ricardo Pinto e Adilson Batista, entre outros.

PRÊMIO: Cooperativismo é tema de concurso do BRDE

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"A Contribuição do Cooperativismo para o Desenvolvimento da Economia Paranaense" é o tema do 6º Prêmio BRDE de Desenvolvimento, lançado na última sexta-feira (08/04), na Unioeste, em Francisco Beltrão. "O banco tem uma ligação histórica com as cooperativas e o tema uma homenagem a esta parceria, no ano em que o BRDE completa 50 anos", disse o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nivaldo Assis Pagliari. Na oportunidade, também houve o lançamento do 21º Prêmio Paraná de Economia, promovido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná, que estimula e valoriza a produção científica, na categoria Monografia de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Econômicas.

Ocepar - Para o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, a escolha do tema cooperativismo para o 6º Prêmio BRDE de Desenvolvimento muito enobrece o sistema, especialmente pela longa parceria que existe entre as cooperativas e o banco. "Para nós do sistema cooperativista paranaense é um orgulho servimos de tema para um concurso desta importância, que procura mostrar, através dos trabalhos inscritos a verdadeira contribuição que o cooperativismo tem dado ao longo dos anos para o desenvolvimento da economia paranaense", frisou.

Incentivo - Ao falar para professores e estudantes da Unioeste, Pagliari comentou a sua experiência como professor de contabilidade em Pato Branco e incentivou a participação dos estudantes. "Além de auxiliar o Banco em seu processo de análise e concessão de crédito, e no planejamento de suas atividades, a pesquisa traz um impacto positivo na carreira profissional dos estudantes". Ele lembrou a importância do lançamento e premiação ocorrerem a cada ano em uma cidade, para incentivar a participação de profissionais e estudantes das regiões do Paraná.

 

Valores - Os prêmios para a edição deste ano do Prêmio BRDE de Desenvolvimento somam R$ 10 mil, conforme a classificação: 1º colocado - R$ 5 mil; 2º colocado - R$ 3 mil e 3º colocado -  R$ 2 mil. Mais informações pelo fone (41) 3336-0701. O regulamento completo está nos sites: www.brde.com.br ewww.corecon-pr.org.br. (Com informações da Assessoria de Imprensa do BRDE e AEN)

EXPORTAÇÕES: Cooperativas do PR têm superávit de US$ 179,3 milhões

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As cooperativas do Paraná apresentaram superávit de US$ 179,3 milhões no primeiro bimestre de 2011, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados na sexta-feira (08/04). O MDIC divulgou os balanços das operações de exportação e importação das cooperativas brasileiras com a série histórica desde 2005 até o resultado do primeiro bimestre de 2011.

Estratégias - Por meio da apresentação deste recorte estatístico da balança comercial brasileira, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC atende a uma demanda do setor. "Com estes dados, as cooperativas brasileiras, que representam um dinâmico setor da nossa economia, poderão formular melhor as suas estratégias de inserção no mercado internacional", explicou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres.

 

Primeiro bimestre - No primeiro bimestre de 2011 (janeiro-fevereiro), a balança comercial das cooperativas apresentou saldo positivo de US$ 586,4 milhões, resultado recorde para o bimestre e com valor superior em 28,3% ao de 2010 (US$ 457,3 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) no período (US$ 674,9 milhões) foi também o melhor resultado da série histórica desde 2005, com expansão de 27,3% em relação aos meses de janeiro e fevereiro de 2010.

 

Crescimento nas exportações - Neste bimestre, as exportações das cooperativas apresentaram crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2010, para um total de US$ 630,7 milhões. A participação destas vendas no total exportado pelo país no período (US$ 31,9 bilhões) foi de 2%. Considerando a série, apenas em 2009 (-25%) as exportações do setor não registraram expansão sobre o período anterior, fato que se explica pela crise financeira internacional, que resultou em retração no comércio mundial

 

Cocamar - A Cooperativa Agroindustrial Cocamar, no que diz respeito às exportações,as três unidades: a de Paranavaí (a 77 km de Maringá), que exportou entre US$ 1.000.000 e US$ 5.000.000 em suco de laranja concentrado, a de Araguari (MG), responsável por café, com exportações que chegam até US$ 1.000.000 e Maringá, que envia farelo e bebidas prontas para o consumo, que também atingiram até US$ 1.000.000.

 

Maior valor - O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 199,4 milhões, o que representa 31,6% do total das exportações deste segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 179,8 milhões, 28,5%); Minas Gerais (US$ 125,3 milhões, 19,9%); Rio Grande do Sul (US$ 64,3 milhões, 10,2%); Santa Catarina (US$ 36,8 milhões, 5,8%); Mato Grosso (US$ 9,4 milhões, 1,5%); Tocantins (US$ 4,0 milhões, 0,63%); e Goiás (US$ 3,3 milhões, 0,52%).

 

Produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2011, tiveram destaque: café em grão (US$ 126,8 milhões, representando 20,1% do total exportado pelas cooperativas); açúcar (US$ 114,4 milhões, 18,1%), trigo (US$ 93,0 milhões, 14,8%); carne de frango congelada (US$ 64,8 milhões, 10,3%); etanol (US$ 62,8 milhões; 10,0%); farelo de soja (US$ 47,4 milhões, 7,5%); carne suína congelada (US$ 19,9 milhões, 3,2%); óleo de soja em bruto (US$ 18,9 milhões, 3,0%); carnes de outros animais, salgadas ou secas (US$ 16,0 milhões, 2,5%); preparações alimentícias de frango (US$ 9,7 milhões, 1,5%); e milho em grão (US$ 8,7 milhões, 1,4%).

 

Destinos - Os países que mais compraram das cooperativas brasileiras foram: Estados Unidos (US$ 94,3 milhões, representando 15,0% do total); Alemanha (US$ 66,2 milhões, 10,5%); Emirados Árabes Unidos (US$ 39,4 milhões, 6,3%), Japão (US$ 33,1 milhões, 5,3%); Argélia (US$ 27,8 milhões, 4,4%); Arábia Saudita (US$ 25,4 milhões, 4,0%); Bangladesh (US$ 23,8 milhões, 3,8%); Países Baixos (US$ 22,4 milhões, 3,6%); Bélgica (US$ 22,1 milhões, 3,5%); China (US$ 19,5 milhões, 3,1%), França (US$ 17,6 milhões, 2,8%); e Canadá (US$ 14,5 milhões, 2,3%).

 

Elevação nas importações - Nas importações, houve expansão de 21,4% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 36,4 milhões, em janeiro e fevereiro de 2010, para US$ 44,2 milhões, em janeiro e fevereiro de 2011. As aquisições do setor representaram 0,1% do total importado pelo país no período (US$ 30,3 bilhões). Em cada uma das três unidades da Cocamar em Maringá, as importações no primeiro bimestre foram de até US$ 1.000.000. Em geral, segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, a Cocamar importa pouco.

 

Maior volume - O Paraná também foi o Estado com maior volume de importações via cooperativas, com US$ 20,1 milhões, representando 45,4% do total das compras deste segmento. Em seguida, aparecem: Santa Catarina (US$ 7,3 milhões, 16,5%); São Paulo (US$ 5,6 milhões, 12,8%); Goiás (US$ 3,3 milhões, 7,6%); Mato Grosso (US$ 3,1 milhões, 7%); Rio Grande do Sul (US$ 2,6 milhões, 5,8%); Mato Grosso do Sul (US$ 2,1 milhões, 4,7%); Espírito Santo (US$ 53,3 mil, 0,12%); e, Minas Gerais (US$ 28,2 mil, 0,06%).

 

Itens - Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2011: cloretos de potássio (com compras de US$ 7,2 milhões, representando 16,3% do total importado pelas cooperativas); ureia com teor de nitrogênio (US$ 6,4 milhões, 14,6%); máquinas para fiação de matérias têxteis (US$ 4,8 milhões, 10,9%); malte não torrado (US$ 4,1 milhões, 9,2%); farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja (US$ 3,4 milhões; 7,6%); produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (US$ 2,2 milhões, 4,9%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 2 milhões, 4,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 1,7 milhão, 3,9%); batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 1,3 milhão, 3,1%); e arroz semibranqueado, não parboilizado, polido (US$ 1 milhão, 2,3%).

 

Fornecedores - A Alemanha foi o país que mais forneceu bens para as cooperativas brasileiras (compras de US$ 8,8 milhões, representando 19,9% do total). Na sequência, estão: Argentina (US$ 5,2 milhões, 11,8%); Paraguai (US$ 4 milhões, 9,1%), Ucrânia (US$ 3,99 milhões, 9%); Bélgica (US$ 3,7 milhões, 8,4%); Canadá (US$ 3,4 milhões, 7,7%); China (US$ 2,9 milhões, 6,6%); Estados Unidos (US$ 2,7 milhões, 6,1%); Israel (US$ 1,9 milhão, 4,3%); Países Baixos (US$ 1,6 milhão, 3,5%); Uruguai (US$ 1,3 milhão, 2,9%); Rússia (US$ 1,2 milhão, 2,8%); e Egito (US$ 1,2 milhão, 2,8%). (O Diário do Norte)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi União promoveu Assembleia Geral na última sexta-feira

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Sicredi União promoveu, na sexta-feira (08/04) à noite ,no salão social da Associação Cocamar, em Maringá, Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2010. Além de dirigentes, conselheiros e convidados, participam delegados representantes dos cerca de 50 mil associados da Cooperativa, que possui 61 unidades de atendimento nas regiões norte e noroeste do Estado. Entre as maiores cooperativas de crédito do País, a Sicredi União apresentou em seu balanço números que apontam para um forte crescimento. Até o final de dezembro/2010, eram 46.966 associados - quantidade 38% maior que os 33.903 do mesmo mês no ano anterior. Em igual período, a expansão das unidades de atendimento foi de 20%, de 51 para 61.

Números - No último exercício, os ativos totais chegaram a R$ 624,938 milhões, bem acima R$ 503,433 milhões do ano anterior; os depósitos totais evoluíram de R$ 267,117 para R$ 325,392 milhões. Com seus produtos e serviços, a Sicredi União trabalhou com recursos totais 23% maiores em 2010, de R$ 410,202 para R$ 503,254 milhões; já as operações de crédito aumentaram 30%, de R$ 331,713 para R$ 432,811 milhões.

 

Ano bom - "Tivemos um ano excelente", resume o presidente da cooperativa, Wellington Ferreira, destacando conquistas como a boa receptividade encontrada em Londrina, cidade que em apenas um ano passou a contar com 6 unidades de atendimento, o que representa quase 10% do total. "O avanço do cooperativismo de crédito é um processo contínuo, que fortalece as regiões e conquista um número cada vez maior de participantes", afirma Ferreira. Alguns dos próximos desafios, segundo ele, são ampliar a base de associados para 100 mil, chegar aos 10% do volume de depósitos em Londrina - o que já acontece nas principais cidades onde a cooperativa está presente - e continuar difundindo o cooperativismo de credito para que, sendo mais conhecido, ele continue crescendo em ritmo tão veloz. (Imprensa Sicredi União )

RAMO CRÉDITO II: Bacen orienta sobre prevenção à lavagem de dinheiro

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O Banco Central do Brasil (Bacen) promoveu, no dia 30 de março, na sede da entidade, em Brasília (DF), o Encontro sobre Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo (PLD/CFT), específico para cooperativas de crédito. O evento contou com a participação do gerente geral do Sicoob Central PR, Aguinaldo Reis Benecioto, e do gestor financeiro, Cesar R. Lazarin. O Bacen ressaltou a necessidade das cooperativas de crédito se ajustarem às normas vigentes e destacou ainda a importância da devida atuação no fornecimento das informações requeridas pelo banco que, além de obrigação legal, representam uma responsabilidade ética com a sociedade brasileira. (Com informações do Informativo Sicoob Central Paraná)

EXPOLONDRINA I: Cocamar e Sicredi reúnem a imprensa nesta segunda-feira

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Um coquetel reunirá jornalistas de Londrina e região nesta segunda-feira (11/04), a partir das 19h, no estande que Cocamar e Sicredi União dividem na Expo-Londrina. As duas cooperativas pretendem intensificar o relacionamento com os profissionais de comunicação. Desde meados do ano passado na região, onde operacionaliza 26 unidades arrendadas junto à Corol, a Cocamar vem fazendo um intenso trabalho junto aos produtores. Para a Sicredi União, o evento de hoje vai servir também para anunciar uma "parceria histórica" com uma instituição local. (Imprensa Cocamar/Sicredi)

EXPOLONDRINA II: Produtores e lideranças prestigiam encerramento da Expedição Safra

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Cerca de 200 produtores e líderes do agronegócio participaram, na sexta-feira (08/04), do encerramento oficial da Expedição Safra Gazeta do Povo 2010/11. O evento, seguido de almoço, ocorreu em clima de comemoração, dentro da 51.ª ExpoLondrina. O setor confirma recorde de produtividade e de produção na soja e de rendimento no milho. "O clima deu um baile em todo mundo. Por tudo isso, apesar das dificuldades, estamos aqui para comemorar. As lavouras apresentaram excelente rendimento e estamos experimentando um novo patamar das cotações agrícolas", destacou o coordenador da Expedição, Giovani Ferreira.

Mapa - O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilson Guimarães, que representou o ministro Wagner Rossi, considerou que a alta nos preços dos alimentos "veio para ficar". O cenário de crescimento da demanda e alta nos preços dos alimentos, que preocupa o Banco Central e acende o sinal de alerta contra a inflação, é o mesmo que abre caminho para o Brasil ampliar as exportações do agronegócio, apontou.

 

Referência - Os indicadores da Expedição se tornaram referência para o setor em todo o Brasil. O agrônomo José Roberto Massud viajou de Cândido Mota (SP) a Londrina para assistir à apresentação e análise dos números nacionais e regionais da produção de milho e soja. "Temos um parâmetro extra para a tomada de decisões", definiu. Ele participou também do encerramento em 2010.

 

Contribuição - O Sistema Ocepar foi representado no evento pelo diretor da entidade e presidente da cooperativa Integrada, Carlos Murate, e pelo superintendente adjunto, Nelson Costa. Na avaliação de Murate, a Expedição Safra tem contribuído para levantar a realidade "in loco" do agronegócio brasileiro e mundial, bem como, tem aproximado o setor rural do urbano graças à iniciativa da Rede Paranaense de Comunicação, que divulga as informações das sondagens por meio de seus veículos de comunicação de massa.

 

Presenças - Participaram ainda representantes dos patrocinadores da Expedição: Caixa, Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e New Holland. A quinta edição do projeto teve co-patrocínio da Milênia e do programa Pró-Noroeste de Minas. Os especialistas e jornalistas contaram com apoio técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR) e apoio logístico da Toyota Sulpar. (Com informações do Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

REDE BRASILEIRA: Pesquisadores se reúnem na capital federal

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) sediou nesta sexta-feira (08/04), em Brasília (DF), a reunião da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Participaram do encontro nove professores que se dedicam ao estudo do tema e que constituem o núcleo central de discussão sobre a formatação e atuação da rede. Sob a coordenação de Andréa Sayar, gerente de Formação do Sescoop, o grupo tratou de propostas referentes a linhas de pesquisas e ações voltadas à geração de conhecimento e o seu alinhamento com as demandas apresentadas pelo setor. No encontro, foi apresentado um levantamento sobre o centro acadêmico que trabalha com pesquisa e formação de profissionais para o cooperativismo.

Programa de formação - Andréa explica que o foco principal foi a proposição de um programa de formação de docentes e profissionais de instituições públicas e privadas. "Precisamos preparar pessoas para atuarem de forma qualificada com assuntos referentes ao cooperativismo, seja no ambiente acadêmico ou no próprio sistema", resume a gestora.

 

Geração de conhecimento - A RBPC foi criada em 2010 durante o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, promovido pelo Sescoop com o apoio da OCB, em Brasília (DF). Entre outros objetivos, destaca Andréa, "a RBPC pretende contribuir para a geração de conhecimento que sejam aplicáveis a todo o segmento". (Informe OCB)