Notícias representação

 

 

FEBRE AFTOSA: Campanha de vacinação começa dia 1º de maio no PR

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

No Paraná, a primeira etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa de 2011 vai acontecer entre os dias 1º a 31 de maio. De acordo com a estratégia que vem sendo adotada desde 2009, nesta etapa serão vacinados apenas os animais bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. A expectativa é vacinar 4,3 milhões de animais, o que corresponde a quase metade do rebanho existente no Estado, estimado em 9,2 milhões de cabeças.

Lançamento - O lançamento da campanha vai ocorrer no dia 30 de abril, na propriedade do produtor Marcos Epp, na região de Witmarsum - entre Curitiba e Ponta Grossa - com a presença do governador Beto Richa e do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. De acordo com o secretário, a expectativa é vacinar 100% dos bovinos e bubalinos que se enquadram na faixa etária prevista para essa fase da campanha, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Ortigara diz que para isso espera contar com a colaboração de todos os produtores para que não deixem de vacinar seus animais.

 

Obrigação - O coordenador da Área de Febre Aftosa na Secretaria da Agricultura, Walter Ribeirete, alerta os produtores para a obrigatoriedade da vacinação e de sua comprovação, além da atualização do cadastro. Todo produtor que possui bovídeos deve atualizar seu cadastro na Secretaria, mesmo aqueles que não têm animais abaixo de 24 meses a serem vacinados. "A ausência de comprovação e de atualização do rebanho impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o transporte de animais", explicou.

 

Área livre - O Paraná é considerado área livre de febre aftosa, com vacinação, desde 2000, quando foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Estão nessa mesma condição sanitária outros 14 Estados, o Distrito Federal e a região Centro-Sul do Pará.

 

Prevenção - De acordo com a Secretaria, a forma mais eficiente e barata de prevenir a febre aftosa é com a vacinação. Por isso, ela é obrigatória, assim como a comprovação do rebanho. A previsão é que o produtor pague aproximadamente R$ 1,50 a dose de vacina. Se não vacinar ou não comprovar poderá ser multado em R$ 96,09 por cabeça, além de não poder transportar seus animais para qualquer finalidade. A comprovação deverá ser feita até o dia 31 de maio. Outra forma de prevenção é o controle do trânsito de animais exercido pelo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis). Por meio da fiscalização, a Secretaria da Agricultura quer impedir o trânsito de animais que estejam irregulares com as normas sanitárias.

 

A doença - A febre aftosa é uma doença causada por vírus que atinge animais bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Entre os sintomas, provoca febre, feridas (aftas) na boca e nos cascos, dificultando a alimentação e movimentação dos animais, o que leva a uma rápida perda de peso e queda na produção de leite. Além disso a doença é altamente transmissível entre os animais. Em função desses fatores a febre aftosa provoca sérios prejuízos aos produtores com a rejeição da carne bovina pelo mercado internacional, principalmente nos países já reconhecidos como áreas livres de febre aftosa. (AEN)

SETOR AVÍCOLA: Criadores cobram energia mais barata

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Representantes do setor avícola reivindicam ao governo do estado e à Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) redução nas tarifas cobradas das indústrias do ramo entre 18h e 21h. O desconto foi oferecido em maio de 2003 mas suspenso em março de 2007. De acordo com o presidente do Sindicato de Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, no horário de pico, a energia fica 11 vezes mais cara que o normal. Ele ressalta que a avicultura trabalha com animais vivos e precisa congelar a carne, o que exige uso de energia durante o dia todo. Geradores de diesel já foram obtidos pelas indústrias para atender a demanda de energia. No entanto, com o desconto pretendido, a ideia é utilizar a energia elétrica, considerada mais prática e limpa. Dados do Sindiavipar apontam que o Paraná é o líder brasileiro em produção de frango. Em 2010, houve abate de 1,3 bilhão de cabeças - 28,47% da produção nacional. Em fevereiro deste ano, o estado exportou mais de 71 mil toneladas de carne de frango (24% da exportação brasileira no período).

(Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

ETANOL: Decisões para o setor devem sair em maio, diz ministro

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, previu nesta terça-feira (19/04), que medidas do governo na tentativa de baratear o preço do etanol devem sair no próximo mês. "Estamos trabalhando no governo para que não venhamos com uma medida mágica, mas com uma série de medidas", considerou ao fim da entrevista coletiva para apresentar um balanço da missão brasileira à China, na semana passada. (Agência Estado)

EMPREGO: Paraná gera 13,9 mil empregos em março e fica entre os líderes

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Paraná gerou 13.927 novos empregos com carteira assinada em março e se mantém entre os três Estados do Brasil que mais criaram postos de trabalho no mês. O saldo de novos empregos ficou atrás apenas de São Paulo (61.001) e do Rio Grande do Sul (19.472). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (19/04) pelo Ministério do Trabalho. Segundo o levantamento, o Paraná registrou uma variação de 0,58% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior, o dobro da registrada no Brasil (0,25%). A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 4.789 contratações, enquanto 9.138 novos postos de trabalho foram registrados nos municípios do interior do Estado.

Primeiro trimestre - Os números do Caged apontam ainda que no primeiro trimestre do ano foram gerados 50.935 novos empregos. A variação do estoque de contratações, confrontada com os três primeiros meses de 2010, ficou em 2,14%, também acima da apresentada no Brasil. Com o resultado, chega a 2.539.147 o número de pessoas trabalhando com carteira assinada em todo o Paraná.

 

Setores - Em março, o setor de serviços foi o que mais contratou no Paraná, deixando um saldo de 5.937 carteiras assinadas. Entre as contratações, o destaque ficou para atividades de administração de imóveis (1.948), transportes e comunicação (1.635) e ensino (1.016). Em seguida, aparece o setor da indústria, com 4.027 novos postos no mês. Na agricultura, enquanto Santa Catarina apresentou saldo negativo de 3.940 postos e o Rio Grande do Sul perdeu 1.652 contratações rurais, o Paraná criou 2.439 novos empregos. Em relação aos demais setores, o comércio gerou 1.300 empregos, a administração pública (227), os serviços de utilidade pública (47) e extrativa mineral (35). No primeiro trimestre do ano foram gerados no País 583.886 novos empregos formais. A marca foi alcançada com o acréscimo de 92.675 novos postos de trabalho abertos em março. (Com informações da AEN)

BANCO DO BRASIL: Osmar Dias assume vice-presidência de Agronegócio

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

FÓRUM FLORESTAL: Participantes fazem visitas técnicas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

JORNALISMO: Prêmios Ocepar e Unimed são lançados em Ponta Grossa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os Prêmios Ocepar e Unimed de Jornalismo vão ser lançados nesta quarta-feira (20/04), em Ponta Grossa, as 11h30, na Churrascaria Estrela de Prata Executive. Trata-se do décimo evento realizado no Paraná para divulgar os dois concursos. Entre os dias 04 e 08 de abril, eles foram divulgados em nove cidades do interior do Estado e também em Curitiba, no dia 09 de abril, durante churrasco comemorativo realizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado do Paraná (Sindijor/PR) para celebrar o Dia do Jornalista. Os lançamentos já contemplaram cerca de 500 profissionais da imprensa. Participam em Ponta Grossa, presidentes das cooperativas Sicredi e Unimed, além do coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho e da assessora de imprensa da Unimed Paraná, Jossânia Veloso.

PRIMATO: Encontro de Produtores de Leite reuniu 170 participantes

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O 14º encontro de produtores de leite Primato/Frimesa aconteceu no ultimo dia 6 de abril nas dependências do Centro Cultural Gustavo Fischer, em Nova Santa Rosa, no Oeste do Estado. Durante o encontro foram abordados os seguintes assuntos: Controle e erradicação de brucelose e tuberculose, com o médico veterinário Leonardo Rubim (Intervet); Novos padrões do leite seguro IN-51, com o médico veterinário Eduardo Portugal (Frimesa); A influência das micotoxinas na bovinocultura de leite, com o médico veterinário Vicente Matsuo (Nutrifarma); Qualidade da silagem relacionada com a qualidade do leite, com o zootecnista Edson Poppi (Katec Lallemand).

Oportunidade - Para o diretor presidente, Werle Welter, o evento é uma oportunidade de tratar de assuntos relevantes do setor leiteiro. "Percebemos uma grande participação dos produtores neste encontro. Entendemos que o produtor valoriza o conhecimento e a sua formação", afirmou Wwlter. Segundo o encarregado da unidade agropecuária de Nova Santa Rosa, Alison, o objetivo do encontro foi trazer informações ligadas ao setor agropecuário como, importância da sanidade do rebanho diante dos novos padrões e exigência do mercado bem como orientar os produtores da importância da alimentação para melhorar a produção visando a competitividade da cadeia leiteira."

 

Sorteio - Ao final das palestras foram sorteados aos presentes uma novilha, patrocinada por Erich Botan, representante da empresa Alta Genetics e três kits com produtos Frimesa. O evento foi encerrado com almoço no Pavilhão da Comunidade Evangélica. O evento contou com o apoio das empresas fornecedoras: Frimesa, Bayer, Nutron, Hipra, Hypred, Intervet, Agro Hara, Katec,Noxon, Vetanco, Agropecuária Kronbauer, Real H e Alta Genetics. (Assessoria de imprensa Primato)

COCAMAR: Expresso CropStar nesta terça-feira em Floresta

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Uma forma diferenciada de levar e disseminar informações relevantes aos produtores rurais da região Sul, parte do Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre o tratamento de sementes. Este é o principal objetivo da Bayer CropScience, que está, deste a manhã desta terça-feira (19/04), com o Expresso CropStar na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) da Cocamar em Floresta, região de Maringá. Trata-se de um caminhão especialmente preparado para oferecer palestras e levar informações sobre este segmento de mercado aos produtores rurais.

Produtividade - Especialistas da empresa em tratamentos de sementes e distribuidores estarão na boleia do caminhão para receber os agricultores da região e disseminar informações importantes sobre o tratamento de sementes e com este pode contribuir para o aumento de produtividade das lavouras.

 

Produtos - O Expresso CropStar atuará em duas frentes: estreitar o relacionamento com os produtores de cada região visitada  e apresentar a eles a alta performance dos produtos para tratamento de sementes para as culturas da soja, milho e trigo", destaca Fábio Sgarbi, gerente de produtos de tratamento de sementes da Bayer CropScience.

 

Tratamento de sementes - Sempre com foco no tratamento de sementes, importante ferramenta que contribui com o aumento de produtividade das lavouras, porque protege a semente em uma das fases mais importantes da planta - a germinação, o Expresso CropStar ficará estacionado próximo a campos demonstrativos para facilitar a visualização dos conteúdos apresentados. No interior do caminhão, além das palestras, os produtores  poderão conferir o rizotron, uma caixa na qual será possível visualizar a diferença entre raízes cujas sementes foram tratadas com CropStar e sementes que não receberam tratamento. Durante três meses, o Expresso CropStar vai percorrer quase sete mil quilômetros, visitando mais de 34 municípios dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo. (Assessoria Bayer CropScience)

COOPERATIVISMO: OCB trabalha por políticas públicas para o setor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Beneficiar maior número de produtores cooperativistas com políticas públicas voltadas à agricultura familiar. Este foi o objetivo de reunião realizada segunda-feira (18/04) entre o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e Francisco Matos e Gustavo Valone, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), na sede da entidade, em Brasília (DF). Na oportunidade, Freitas ressaltou que grande parte dos cooperativistas do campo são médios e pequenos produtores.

Realidade - "Nossa intenção é mostrar a realidade do setor, que tem estreita ligação com a agricultura familiar, e, assim, ampliar o leque de beneficiados, inclusive com a criação de medidas voltadas especificamente para o cooperativismo", disse. Como parte desse trabalho, estão previstas visitas a cooperativas do Sistema OCB. Na última semana, Valone visitou duas organizações, uma no estado de São Paulo, a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), e outra em Minas Gerais, a Cooperativa Regional de Cefeicultores em Guaxupé (Cooxupé). (Informe OCB)

RAMO MINERAL: Seminário define estratégias para o setor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Representantes de cooperativas do Ramo Mineral estão reunidos em Brasília (DF) para estabelecer um plano estratégico. A intenção, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, é potencializar ações que fomentem o crescimento do setor. A afirmação ocorreu durante a abertura do encontro, nesta terça-feira (19/04), na sede da OCB. "Temos de visualizar oportunidades para ampliar a atuação das cooperativas, torná-las mais conhecidas e, assim, agregar mais associados. Podemos trabalhar junto ao Poder Executivo por políticas públicas que atendam às necessidades do Ramo Mineral, ao Legislativo, pela adequação ou instituição de legislação específica", ressaltou Freitas em seu pronunciamento.

Intercooperação - O presidente da OCB também citou o processo de intercooperação com cooperativas de outros segmentos como ferramenta para promover esse desenvolvimento, e disse que as estratégias definidas serão levadas ao Conselho de Administração da entidade e ligadas aos planejamentos estratégicos da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele terminou sua fala lembrando o papel do Sescoop nesse processo. "Estes são os objetivos do Sescoop - capacitação, formação profissional e promoção social".

 

Inclusão social - O representante nacional do ramo, Lélio Luzarto Falcão, também frisou a necessidade de se avançar, ressaltando que o cooperativismo pode levar mais pessoas à inclusão social por meio da atividade mineradora. "Esse é um segmento que deve ser explorado prioritariamente por brasileiros e de forma mais justa socialmente, e o cooperativismo é o caminho", disse. Falcão ainda complementou: "nunca tivemos um horizonte tão promissor para reunir os garimpeiros de uma forma organizada".

 

Participantes - Participam da reunião representantes do setor nos estados, das organizações estaduais do Sistema OCB e do governo, entre estes palestrantes do Ministério de Minas e Energia. O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas, Petrucio Magalhães Junior, também na abertura do encontro, fez referência a uma parte da Constituição Federal que trata claramente do papel do Estado no incentivo ao desenvolvimento das cooperativas mineradoras.

 

Palestras - Os participantes também assistirão a palestras sobre "Ações governamentais e políticas públicas para a mineração", "Legalização do Ramo Mineral x Sistema Cooperativista", "Ações e legislação ambiental", "Plano Nacional de Qualificação" e "Linhas de financiamento para mineração". (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL I: Ações são intensificadas pela aprovação da matéria no Congresso

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Nesta terça-feira (19/04), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a coordenação da Assessoria Parlamentar da instituição, dará início a um trabalho de divulgação e esclarecimento técnico a respeito do Código Florestal.  Intitulada "Entendendo o Código Florestal", a seção trará matérias sobre o tema, abordando curiosidades, sempre às terças-feiras, no Informativo OCB e no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br), e será direcionada a parlamentares e à sociedade em geral.  

OCB nas negociações do novo Código Florestal:

 

2009/2010 - É constituída uma comissão especial para debater os projetos de revisão ao Código Florestal Brasileiro, que produz subsídio técnico à formulação do texto aprovado, substitutivo do deputado Aldo Rebelo. Os debates na comissão e em audiências públicas contaram com a participação da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

 

Julho/2010 - OCB e CNA promovem a mobilização "Preservar e Produzir", com a presença de 600 produtores rurais, contribuindo para a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo na Comissão Especial.

 

Novembro/2010 - A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), com o apoio da OCB, promoveu reunião com o então candidato à presidência da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, eleito posteriormente. O resultado do encontro foi um compromisso do parlamentar de pautar o projeto em março deste ano.

 

2011 - Ações com as organizações estaduais do sistema OCB são intensificadas, resultando na promoção de encontros com deputados estaduais e federais de suas bancadas. Os eventos tiveram a participação efetiva das organizações dos estados do Paraná (Ocepar), Amazonas (OCB/AM), Santa Catarina (Ocesc), Rondônia (OCB/RO) e Mato Grosso (OCB/MT).

 

Março/2011 - No dia 31 de março, é lançada pela OCB a cartilha institucional "Revisão do Código Florestal: o Desafio de Preservar e Produzir". O documento, enviado aos deputados e senadores, esclarece pontos do relatório do deputado Aldo Rebelo, com o objetivo de debater o tema junto aos parlamentares. No lançamento, o presidente Márcio Lopes de Freitas apresentou o posicionamento da instituição.

 

Abril/2011 - No dia 5 de abril, uma mobilização a favor da aprovação urgente do novo Código Florestal Brasileiro reuniu 14 mil agricultores na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O evento foi organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o apoio da OCB e de outras entidades do setor produtivo. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL II: Relator busca consenso para votação do projeto

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse nesta segunda-feira (18/04) que mesmo com os feriados da Semana Santa vai continuar em busca de consenso para a votação do projeto "o quanto antes". Segundo ele, é preciso que a lei seja aprovada rapidamente para evitar prejuízos, principalmente, aos pequenos produtores. "Teremos uma semana de negociação em torno da busca de uma solução de consenso para o debate".

Decisão - De acordo com Aldo Rebelo, onde o acordo não for possível, a decisão sairá no voto em plenário. Rebelo informou que todos os ministérios envolvidos na discussão do tema, assim como setores da bancadas ruralista e ambiental têm demonstrando "boa vontade" para buscar o consenso. "É importante ressaltar que, hoje, pela atual legislação, 100% dos agricultores estão na ilegalidade. O país não pode viver nessa situação, que foi adiada por um decreto do presidente Lula que expira em junho", disse o relator à Agência Brasil.

 

Pequenos agricultores - Em relação aos pequenos agricultores, Aldo Rebelo disse que eles são os mais vulneráveis à legislação e essa é uma das razões pelas quais a proposta precisa ser aprovada logo, antes do fim da vigência do decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.No Nordeste, por exemplo, mais da metade das propriedades têm até cinco hectares, e quase nada de reserva legal e área de preservação permanente. São áreas que foram desmatadas há muitos anos e, agora, querem exigir que sejam replantadas. Isto é condenar esses pequenos a perderem suas propriedades e incharem a periferia das grandes cidades".

 

Médios e grandes produtores - Com relação aos médios e grandes produtores rurais, o relator informou que o código mantém a obrigação da reserva legal e da área de preservação permanente. "Significa que os produtores médios e grandes da Amazônia terão que manter 80% de reserva legal, os produtores do cerrado 35%, e, nas demais áreas do país, 20%. No caso da Amazônia a ocupação vai exigir que os 80% de reserva legal incluam todas as áreas de proteção permanente de rio, topo de morro e encostas previstas em lei".  (Agência Brasil)

CENTRO-OESTE: Mato Grosso engatilha novo salto na produção de soja

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O produtores de soja de Mato Grosso se mobilizam para criar um ambiente que permita novo salto no plantio de soja nos próximos anos. A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) aponta a existência de 9 milhões de hectares disponíveis à cultura, que não exigem desmatamento mas não estariam sendo utilizados por falta de infraestrutura. O projeto é o pano de fundo do 6.º Circuito Aprosoja, evento aberto na última semana que discute o planejamento da safra 2011/12. A previsão é de cultivo apenas 2% maior que o do ano passado. A Aprosoja usa dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, o Imea, que considera que em 2010/11 foram cultivados 6,4 milhões de hectares com a oleaginosa.

Avanço - "Não avançamos praticamente nada na área de soja nos últimos anos. O Mato Grosso tem potencial para muito mais", defendeu o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira. Ele afirmou que as obras ferroviárias, que prometem facilitar o escoamento da produção pelos portos de Santos (SP) e do Nor­­­deste, permitirão avanço mais rápido nos próximos anos.

 

Medidas - A série de medidas de estímulo à produção incluem reforço na qualificação dos produtores e reforma na legislação. Diante de aproximadamente 300 produtores e líderes do setor, o governador, Silval Barbosa, foi pressionado a sancionar o Plano de Zoneamento Socioeconômico e Ecológico da Soja, revisado pelos deputados estaduais por pressão de organizações de defesa do ambiente e remetido novamente a seu gabinete na semana passada.

 

Mercado de sobra - Na abertura do 6.º Circuito Aprosoja, o setor reuniu especialistas que mostraram haver mercado de sobra para que o Brasil amplie a produção da oleaginosa. Eles disseram ainda que, para isso, é necessário estruturar um sistema de escoamento intermodal. "Temos dados que provam redução de custo e da poluição com o uso dos ramais ferroviários já existentes", disse Rodrigo Koelle, da Cargill. "Sabemos o que precisa ser feito."

 

Cobrança - O evento foi também uma oportunidade para cobranças. "O Brasil quer investir R$ 20 bilhões no trem-bala mas não investe o suficiente no transporte da soja, que é o principal produto da agricultura", defendeu o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Moreira Franco, que representou o governo federal no evento, concordou com as críticas e disse que o governo vai fazer o possível para ajudar o setor a reduzir custos.

 

Viável - O Mato Grosso, com as terras a R$ 12 mil o hectare e a 2 mil quilômetros dos portos, é considerado um dos estados mais viáveis do país para a produção da oleaginosa. O produtor Vanderlei Reck Júnior, que participava de um grupo de produção que detinha 6 mil hectares na Venezuela, optou por voltar ao Brasil e investir no estado. "A situação na Vene­­­zuela se complicou nos últimos anos porque o lucro da produção tem de ser mantido no país. Na próxima safra, vou ampliar a produção de soja transformando 800 hectares de pastagens em lavoura", relata. Na última temporada, ele dedicou 1,2 mil hectares à oleaginosa em Tangará da Serra, Sudoeste mato-grossense.

 

Outros estados - Pela primeira vez, o Circuito Aprosoja ocorre também fora de Mato Grosso. Seis estados serão percorridos em maio. Foram programadas discussões em Dourados (MS), dia 16, Cascavel (PR), 19, Santo Ângelo (RS), 20, Rio Verde (GO), 23 e Luís Eduardo Magalhães (BA), 24. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil quer dobrar venda de carnes para China

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi apenas um dos resultados da missão comandada pela presidenta Dilma Rousseff ao país asiático na semana passada. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, fez um balanço nesta terça-feira (19/04), sobre os resultados obtidos na visita a Pequim. Ele apontou como novidades a sinalização pelo governo chinês da aprovação de mais 25 frigoríficos brasileiros habilitados a vender carne de frango e mais cinco de carne bovina. "Isso terá grande impacto no comércio entre os nossos países", comentou Wagner Rossi. 

Autorização - O ministro também comemorou a autorização por Pequim de três frigoríficos brasileiros de carne suína no mercado asiático.  "Apenas cinco meses depois da inspeção de técnicos da China às indústrias brasileiras, conseguimos a liberação das exportações. Isso mostra a credibilidade e confiança no agronegócio brasileiro", disse. Segundo Wagner Rossi, a decisão chinesa vai facilitar a abertura de novos mercados na Ásia para a carne suína brasileira, como Japão e Coreia do Sul, também grandes consumidores do produto. "A China foi o primeiro grande mercado de alto valor agregado que conseguirmos acessar. Acredito que agora vamos avançar com outros países, inclusive Estados Unidos", afirma. "Os chineses são muito exigentes quando se trata de carne suína. Por isso, um aval da China significa uma vitrine outros importantes mercados aisáticos, completou.

 

Outros produtos - Além da carne suína, a missão brasileira trouxe resultados positivos nas negociações relacionadas às exportações de gelatina, produtos lácteos, milho, própolis, citros, sêmen e embriões bovinos, e tabaco. Confira abaixo os entendimentos bilaterais em relação a cada produto.

 

Suína - O ministro da Administração Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, anunciou na última segunda-feira, 11 de abril, a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. A expectativa é que nos próximos meses outras indústrias sejam aprovadas. Ao todo, os chineses inspecionaram 13 frigoríficos em novembro do ano passado e receberam uma lista do governo brasileiro com outras 13 indústrias.

 

Aves - O governo chinês informou que 25 frigoríficos de aves, dos 41 listados pelo Brasil serão autorizados a exportar ao país. As autoridades locais precisam oficializar os nomes das indústrias. Com a medida, o Brasil terá 50 frigoríficos habilitados a vender produto à China.Em janeiro deste ano, missão do governo brasileiro entregou as autoridades chinesas uma relação com 41 indústrias exportadoras de carne de aves. O Brasil aguardava uma posição da China em relação a essas indústrias.

Bovina - Mais cinco frigoríficos de carne bovina in natura foram habilitados a exportar para a China. Até então, três indústrias estavam autorizadas a comercializar o produto com os chineses.

 

Gelatina - Os governos brasileiro e chinês acertaram o modelo de certificado sanitário para exportação de gelatina. O documento contém as regras de comércio e é necessário para o início dos embarques. As autoridades chinesas devem ainda homologar o certificado.

 

Própolis - Foi autorizada a exportação de própolis brasileiro com fins alimentares ao país asiático. A China é um grande consumidor do produto.

 

Tabaco - Os chineses anunciaram a vinda de técnicos para inspecionarem o sistema de produção, armazenamento e transporte de tabaco dos estados Alagoas e Bahia. Os estados são livres da doença mofo azul, condição para que a China comece a importar o produto. Os técnicos chegam ao Brasil no dia 5 de maio, em plena safra da folha. Hoje, a China importa tabaco apenas do Rio Grande do Sul.

 

Milho - Também em maio, missão chinesa virá ao Brasil conhecer o sistema produtivo de milho. O país já importa o grão brasileiro, mas demonstrou interesse em estabelecer um protocolo bilateral para ampliar as compras do produto.

 

Lácteos - O governo brasileiro reafirmou que os produtos lácteos brasileiros estão à disposição. O comércio está autorizado, mas atualmente, está parado. Recentemente, a China teve problemas com contaminação de leite e derivados e é um bom momento para exportações brasileiras desses produtos.

 

Citros - As autoridades da China informaram que já concluíram a análise de risco para o citros brasileiro, uma das etapas antes do início dos embarques. A expectativa é que ainda este ano as exportações sejam liberadas.

Sêmen e embriões bovinos

 

Convite - A missão brasileira convidou um grupo de especialistas chineses para vir conhecer o trabalho brasileiro em biotecnologia de reprodução bovina. O Brasil é o país que mais usa esse tipo de tecnologia é considerado referência mundial no tema. A intenção é exportar sêmen e embriões brasileiros à China. Em contrapartida, o governo brasileiro ofereceu cooperação técnica para o desenvolvimento de raças no país asiático. (Mapa)

CAFÉ: Maior evento do mundo terá Brasil como tema

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A maior feira de cafés do mundo terá o Brasil como tema. A 23ª Exposição Anual da Associação de Cafés Especiais da América (SCAA, sigla em inglês), que será realizada de 29 de abril a 1º de maio, em Houston (EUA), receberá mais de 500 produtores, torrefadores, pesquisadores, exportadores, especialistas e baristas brasileiros. O público esperado de 10 mil pessoas, incluindo participantes de países consumidores e produtores, terá a oportunidade de conhecer melhor a variedade de aromas e sabores do café brasileiro. (Mapa)

INTERCOOPERAÇÃO: Parceria entre Copacol e Coagru vai render frutos valiosos, diz Koslovski

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, avaliou positivamente a parceria estabelecida entre a Copacol, com sede em Cafelândia, e Coagru, de Ubiratã, aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 9 de abril. "Essa parceria certamente vai render frutos valiosos, não somente para o cooperado, mas também para toda a região, porque o cooperativismo tem o dom de, além de gerar emprego, distribuir renda e viabilizar o agricultor em sua área de atuação", afirmou Koslovski. As duas cooperativas juntaram forças para atuar no setor de avicultura. A Copacol investiu R$ 22 milhões na compra de 50% das ações da BFC Alimentos S/A que antes pertenciam à empresa Big Frango. Os demais 50% da sociedade serão mantidos com a Coagru. As duas cooperativas vão iniciar os trabalhos abatendo uma média de 150 mil aves ao dia, projetando chegar a 300 mil aves/dia, conforme o planejamento e necessidade das cooperativas. A previsão é de que o abatedouro de aves, ainda em fase de construção, localizado na BR 369, em Ubiratã, comece a operar no segundo semestre de 2012, recebendo a produção de aves dos associados das duas cooperativas.

Interação - "Nós ficamos muito felizes com essa iniciativa, uma vez que temos trabalhado fortemente no sentido de que haja uma interação cada vez maior entre as cooperativas nos processos agroindustriais para que possamos aproveitar, efetivamente, todo o potencial das cooperativas, desde o apoio dado aos cooperados até o processo final, que é a colocação desses produtos no varejo", disse ainda o presidente da Ocepar. "Com a aquisição de 50% das ações da BFC Alimentos S/A, que pertencia à Big Frango, e a manutenção da parceria com a Coagru, o empreendimento se torna 100% cooperativo. Isso fortalece a posição do cooperativismo na área do frango e vem exatamente dentro do foco que temos defendido no sentido de buscarmos, cada vez mais, essa aproximação entre as cooperativas para que nós tenhamos dentro do setor a execução de investimentos com maior porte e valor agregado para que os resultados possam vir em benefício de milhares e milhares de cooperados", completou Koslovski.

FÓRUM FLORESTAL: Profissionais de cooperativas discutem produção de madeira

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Gerentes operacionais e profissionais que participam dos fóruns ambiental e agronômico das cooperativas do Paraná se reúnem, nesta segunda e terça-feira (18 e 19/04), no Fórum sobre produção florestal organizado pelo Sistema Ocepar. Esta edição acontece em Telêmaco Borba, na sede da Klabin S/A. A partir das 14 horas, está programada uma apresentação técnica e discussões sobre produção de madeira, usos e mercados, questões ambientais, formação de florestas de eucalipto e fomento florestal, entre outros assuntos. Nesta terça-feira, os participantes farão visitas a campo para conhecer a produção de mudas, plantio e colheita das espécies utilizadas pela Klabin, além do projeto de Fitoterapia e um produtor de fomento. O fórum tem encerramento previsto para às 17 h e é coordenado pelo engenheiro florestal da Ocepar, Gilson Martins. Também acompanha o evento o analista técnico e econômico, Robson Mafioletti.

COMISSÃO DE AGRICULTURA: Audiência em Londrina reúne várias lideranças

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Paraná, na última sexta-feira (15/04), durante a ExpoLondrina, em Londrina, reuniu diversas lideranças do agronegócio. O engenheiro agrônomo da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski, participou dos debates. Estiveram presentes o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, os presidentes do Iapar, Florindo Dalberto, do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e do Sindicato Rural de Londrina, Narciso Pissinati. Compuseram a mesa de abertura os deputados estaduais Rasca Rodrigues, Evandro Junior, Hermas Junior, Teruo Kato, Luiz Eduardo Cheida, Pedro Lupion e Gilberto Martins; o vice-presidente da Sociedade Rural do Paraná, Roberto Barros e o deputado federal Abelardo Lupion. Os debates em torno do Código Florestal dominaram a audiência, que tratou ainda de outros temas ligados a agricultura e ao meio ambiente, como licenciamento descentralizado, conservação de solos, uso de espécies exóticas na reserva legal, entre outros. Ao final, o presidente do Sindicato Rural de Londrina entregou um documento com reivindicações da região.