Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sicredi estreiou, nesta segunda-feira (11/04), em dez estados brasileiros, a Promoção Força Premiada Sicredi, que vai distribuir R$ 2,5 milhões em prêmios. De abril a dezembro, serão realizados 473 sorteios, quatro em cada cooperativa do Sistema, premiando os associados com TV's, notebooks, motocicletas, videogames e, no sorteio final, em dezembro, cinco picapes Toyota Hilux. As operações também garantem ao associado tentar a sorte com as raspadinhas, que dão direito a prêmios como camisetas, bolas de vôlei, canecas, bonés, bolsas térmicas, pen-drives e até iPods, totalizando mais de 100 mil itens.
Volume de negócios - "O objetivo dessa promoção é aumentar o volume de negócios dos associados com a cooperativa, contemplando-os com prêmios e brindes. Assim, eles podem comprar seus produtos e contratar seus serviços com a possibilidade de serem sorteados nessa campanha, que é a maior do Brasil dentro do setor financeiro", afirmou o presidente da Sicredi Vale do Piquiri, Jaime Basso, com sede em Palotina, Oeste do Paraná. "É uma campanha fantástica que está mobilizando muito o nosso pessoal nas unidades de atendimento e, com certeza, haverá uma boa aceitação por parte dos associados. Dessa forma, esperamos atingir um bom crescimento e conquistar a nossa fatia de mercado", acrescentou Basso. Ele falou sobre a promoção na tarde desta segunda-feira (11/04), durante sua visita à sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.
Evolução - De acordo com Basso, a Sicredi Vale do Piquiri possui atualmente em torno de 33 mil associados e cerca de R$ 400 milhões de ativos administrados. "A carteira de crédito vem aumentando bastante com os depósitos, especialmente em função da safra boa e dos bons preços. A cooperativa também vem expandindo suas operações na atividade rural, principalmente na linha de investimentos para máquinas e equipamentos, enfim, melhorando a tecnologia na propriedade meio rural. Estamos vendo um crescimento principalmente nesse começo de 2011 com uma evolução nos números e cada vez mais os associados confiando em nossos produtos e serviços", disse Basso.
Informações - Mais informações sobre a Promoção Força Premiada podem ser obtidas nas unidades de atendimento do Sicredi ou no site www.forcapremiadasicredi.com.br, onde o associado poderá conferir os prêmios disponíveis, bem como a divulgação dos resultados após os sorteios e o regulamento completo. (Com informações do Sicredi)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Pesquisadores, professores, agrônomos e técnicos que atuam na cadeia produtiva da cevada cervejeira se reunirão, nestes dias 12 e 13, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), para a 28ª Reunião Nacional da Pesquisa da Cevada. Realizado a cada dois anos em uma das três instituições organizadoras (Embrapa Trigo/Passo Fundo-RS; AmBev; e Cooperativa Agrária), o encontro, que nesta edição será de novo sediado pela Agrária em seu Centro Cultural, é uma reunião de trabalho que tem dois objetivos principais: apresentar as mais recentes informações do setor e determinar as linhas de pesquisa que deverão ser seguidas nos próximos anos.
Programação - Na parte da programação dedicada à situação das lavouras, a reunião discutirá os resultados da safra 2009 e 2010 no Brasil e em mais dois países sulamericanos em que a cultura também tem significado econômico: Argentina e Uruguai. Em outra etapa, o encontro abordará o estágio atual dos trabalhos de melhoramento genético (é por meio desta linha de pesquisa, baseada em cruzamentos de linhagens, que as empresas chegam a tipos de cevada mais produtivos, mais resistentes a doenças e com características mais apropriadas para a fabricação do malte e da cerveja). A programação traz ainda a apresentação dos resultados das pesquisas nos últimos dois anos.
Tópicos importantes - Ao final da reunião, os participantes tratarão de dois tópicos considerados importantes para o presente e o futuro da cevada: a revisão das indicações técnicas para o cultivo na safra deste e do ano que vem e o planejamento do trabalho que desenvolverão, de maneira conjunta, nos próximos dois anos.
Tradição - A Agrária é um dos mais tradicionais produtores de cevada cervejeira no Brasil. Seus cooperados cultivam o cereal desde a década de 70 em propriedades rurais situadas em Guarapuava e em outros municípios, nas regiões centro-sul, centro-oeste e central do Paraná. O plantio ocorre a partir de junho e a colheita em novembro. Na safra 2010, a produção de cevada na Cooperativa teve área de 28 mil hectares e volume de 114 mil toneladas. Atualmente, além de parcerias de pesquisa com instituições brasileiras, como a Embrapa e a Ambev, a Agrária também trabalha em conjunto com organizações na Alemanha para identificar novas cultivares que possam ser utilizadas com sucesso no Brasil. A cevada é ainda a base para o principal negócio da Agrária: a fabricação de malte. Detentora de uma das maiores maltarias do mundo, com uma participação de cerca de 20% do mercado nacional, a Agrária fornece malte para cervejarias em diversas regiões do Brasil. (Imprensa Agrária)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Reunidos na noite desta segunda-feira (11/04) na Expo-Londrina para um coquetel no estande a Cocamar e Sicredi União, jornalistas da cidade ouviram do vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, que a cooperativa vem desenvolvendo um intenso trabalho nos 26 entrepostos que foram arrendados em meados do ano passado junto a Corol. Segundo Jardim Júnior, "é um trabalho consistente, que vem demonstrando a importância da participação cooperativista".
Destaque - Profissionais que atuam há muitos anos no segmento do agronegócio, entre eles Widson Schwartz, que presta serviços à Folha de Londrina, destacaram o crescimento da Cocamar nos últimos anos. "Foi um boom extraordinário", resumiu Schwartz, que se disse impressionado, também, com a grande aceitação do cooperativismo de crédito na cidade, por meio da Sicredi União. Segundo o presidente da cooperativa de crédito, Wellington Ferreira, em um ano a instituição dobrou de tamanho na cidade. "O potencial é muito grande para o desenvolvimento do cooperativismo em todas as áreas", frisou Alexandre Sanches, do portal de O Diário.
Faturamento - Sobre a Cocamar, Jardim Júnior disse aos jornalistas que o objetivo é faturar R$ 2 bilhões em 2011, contra R$ 1,596 bilhão de 2010, em parte com a expansão das vendas do varejo, que representam cerca de 25% do total. Durante o coquetel, eles provaram novos sabores de néctares e também a linha Equilíbrio, com chá verde. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Se a Sicredi União já vinha registrando desde o início de 2010 um expressivo crescimento em Londrina, cidade onde já conta com 6 unidades de atendimento, a perspectiva de agora em diante é de uma expansão em ritmo ainda mais rápido. Na tarde desta segunda-feira (11/04), no estande da cooperativa na Expo-Londrina, foi firmado um convênio com a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) para que sejam assegurados R$ 50 milhões, em forma de linhas de crédito a taxas diferenciadas, a associados da entidade. Várias autoridades e lideranças compareceram, entre elas o prefeito Barbosa Neto.
Parceria completa - "É uma parceria completa", comentou o presidente da Sicredi União, Wellington Ferreira, informando que, além daquele montante em recursos, a cooperativa vai prestar aos empresários uma assessoria técnica em gestão financeira, formação de grupos personalizados de consórcios e apoio aos eventos promovidos pela associação. "Dependendo da demanda, poderemos até mesmo dobrar aquele valor", prometeu o presidente.
Conquista O convênio, que vinha sendo formatado há semanas, foi considerado "uma conquista" pelo presidente da Acil, Nivaldo Benvenho, para quem o fortalecimento do cooperativismo de crédito "é a solução para a comunidade". Na visão de Benvenho, "representa o contraponto em relação ao sistema bancário convencional", acrescentando que a Sicredi União tem tudo para continuar crescendo em Londrina. A Acil conta com cerca de 2 mil associados. (Imprensa Sicredi União)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta segunda-feira (11/04), o grupo técnico do Conselho Consultivo do Crédito da OCB (GT/Ceco) se reuniu para discutir o plano de ação do cooperativismo de crédito brasileiro. De acordo com o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti, o foco do debate foi a possibilidade de implantação, responsabilidades e formas de regime de co-gestão nas cooperativas de crédito, prevista no artigo 16 da Lei Complementar nº 130/09. "As cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de co-gestão, pela cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade", explicou Giusti.
Banco Central - À tarde, os técnicos foram ao Banco Central (BC) para analisar o regime de co-gestão e sistema de garantias recíprocas, já que a Resolução 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional (3.859/10), não faz menção a esses temas. Durante o encontro, funcionários do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancarias (Desuc) apresentaram o método de avaliação de cooperativas centrais (MACC). O procedimento é novo e tem a função de induzir centrais e confederações a resultados mais positivos e qualitativos por meio da medição da eficiência e eficácia da escala operacional. Os representantes dos departamentos de Normas (Denor) e de Organização (Deorf), do Banco Central, participaram da apresentação. Além do grupo técnico, participaram da reunião representantes do Sicoob, da Unicred e do Sicredi. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhou nesta segunda-feira (11/04) às lideranças partidárias da Câmara dos Deputados ofício circular reiterando a urgência da votação do novo Código Florestal Brasileiro "para definição de um marco regulatório". A iniciativa da Assessoria Parlamentar da OCB dá seqüência às ações em prol da aprovação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado Federal.
Foco - Para Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, o colégio de líderes agora é o principal foco do setor produtivo que busca a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). "Sabemos que, se tiver vontade política desse órgão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), acatará a vontade da maioria e pautará a matéria no Plenário da Câmara dos Deputados", comenta Freitas. O colegiado, órgão composto pelos líderes da maioria, minoria, partidos, blocos parlamentares e governo, foi criado com o intuito de promover a discussão sobre temas importantes ligados ao processo de formação das leis. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo chinês anunciou nesta segunda-feira, 11 de abril, a abertura de mercado para a carne suína brasileira. Em reunião na noite de hoje (horário local) em Pequim, o ministro da Administração-Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, informou ao ministro da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. A liberação ocorreu apenas cinco meses depois da vinda de missão chinesa ao Brasil para inspecionar 13 indústrias.
Primeira vez - Com a decisão, o Brasil venderá o produto pela primeira vez para os chineses. Wagner Rossi, que integra comitiva da presidenta Dilma Rousseff, desembarcou hoje em Pequim onde dá continuidade as negociações para ampliação do comércio bilateral. "O anúncio do ministro da China reforça a importância da visita de autoridades de alto nível para dar andamento a assuntos de nosso interesse. A pujança do crescimento chinês mostra o potencial do comércio agropecuário bilateral", afirmou o ministro da Agricultura brasileiro.
Missão - "Com a aprovação das indústrias de suínos do Brasil, estamos cumprindo parte da missão que a presidenta Dilma Rousseff nos deu de ampliar a venda de produtos de maior valor agregado", completou Rossi. O aumento dos embarques de carnes representa agregar valor a matérias-primas, como farelo de soja e milho, usados na alimentação do rebanho suíno e de aves.
Ampliação - A expectativa é que nos próximos meses, o governo chinês amplie a lista de frigoríficos exportadores de suínos e aves, período em que se pretende sanar todas as dúvidas e questionamentos dos chineses em relação às demais indústrias. Também se espera que sejam liberadas as exportações de gelatina do Brasil.
Oportunidade - "A decisão do governo da China representa uma oportunidade imediata como também de rápido crescimento para o futuro. Os chineses respondem por 50% da carne suína produzida no mundo, porém estão cada vez mais aumentando a renda per capita e devem ampliar o consumo de carnes", informa o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto.
Tabaco - No encontro com o ministro chinês, Wagner Rossi, também comemorou a confirmação de missão do país, na primeira quinzena de maio, ao Brasil para inspecionar processo de cultivo, armazenamento e transporte das folhas de tabaco baianas e alagoanas. Os estados são livres da doença mofo azul, pré-requisito do governo chinês para começar os embarques do produto. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro que exporta tabaco para a China.
Milho - Uma outra equipe de técnicos virá na mesma época para conhecer o sistema de plantio de milho. Hoje, o Brasil já exporta o grão para os chineses, mas o governo local demonstrou interesse em estabelecer um protocolo bilateral para ampliar as compras do produto. As missões foram acertadas durante os encontros da delegação de técnicos brasileiros que está na China desde o dia 5 de abril. Antes dessa visita, os chineses ainda anunciaram a habilitação de cinco frigoríficos brasileiros exportadores de carne bovina in natura.
Empresários - Nesta terça-feira (12/04), os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e Han Changfu, participam de reunião ampliada com os presidentes da China, Hu Jintao e do Brasil, Dilma Rousseff. No encontro, devem ser repassados todos os termas de interesse bilateral. No mesmo dia, o ministro brasileiro participa de encontro empresarial, quando fará uma exposição sobre as oportunidades de negócios e investimentos no Brasil. Rossi também falará do potencial da produção agropecuária brasileira e das técnicas utilizadas para garantir uma produção sustentável.
Comércio bilateral - Desde 2008, a China é o principal comprador de produtos agropecuários brasileiros. Nos últimos três anos, exportações brasileiras para a China cresceram 214%, passando de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010. O complexo soja (óleo, grão e farelo) lidera as compras chinesas, com US$ 7,9 bilhões ou 20 milhões de toneladas. Dos três subprodutos, o grão representa a maior parcela das importações - US$ 7,1 bilhões. O Brasil também exporta para a China produtos florestais (madeira, cortiça, celulose e subprodutos) totalizando US$ 1,28 bilhão.
Sucroalcooleiro - O valor total das exportações do complexo sucroalcooleiro, que compreende açúcar e etanol, é de US$ 514,77 milhões, sendo US$ 514,76 milhões referentes à importação de açúcar. A China também importa carne bovina e de frango do Brasil. No ano passado, as importações do produto renderam US$ 225,6 milhões, dos quais US$ 219,6 milhões referem-se à carne de frango. No ano passado, o Brasil foi o principal fornecedor de carne de aves para os chineses. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os indicadores da Expedição Safra Gazeta do Povo sobre a produção de soja e milho 2010/11 confirmam um novo ciclo de expansão do agronegócio, determinado por aumento de área e ampliação dos investimentos em tecnologia. A avaliação foi apresentada no seminário de análise dos números realizado sexta-feira (08/04), na ExpoLondrina, em Londrina, para 250 líderes do agronegócio e produtores rurais.
Soja - O país ampliou a área de soja em 3,8% e o crescimento da produção foi projetado em 5,1%, chegando a 70,79 milhões de toneladas. No milho de verão, houve retração de 3,9% no cultivo e, ainda assim, a colheita deve ser 0,7% maior, somando 33,5 milhões de toneladas. Os indicadores da Expedição estimam produtividade de 2.948 quilos de soja (1,3% superior ao índice da safra passada) e de 4.310 quilos de milho (4,8%) por hectare.
Potencial - "O potencial é para uma safra de grãos de 158 milhões de toneladas, um volume recorde no país. Ao lado da Argentina e do Paraguai, o Brasil ganha força e influência cada vez maior no mercado", disse Giovani Ferreira, coordenador da Expedição. Em sua quinta edição, a Expedição encerrou o roteiro Brasil na ExpoLondrina pela terceira vez.
Mercado internacional - Ferreira mostrou que o produtor expande a produção de olho no mercado internacional, com os Estados Unidos ampliando o consumo de milho para produção de etanol (de 35% para 40%, chegando a 127 milhões de toneladas) e a China comprando cada vez mais soja. As importações chinesas de 2010/11 podem chegar a 60 milhões de toneladas da oleaginosa, o equivalente a 85% da safra brasileira atual. Um cenário que sustenta preços elevados. "As cotações são extremamente rentáveis. Estamos falando de soja a R$ 48 a saca para julho", disse Ferreira.
Consumo mundial - "O mundo está consumindo estoques e depende cada vez mais do que se colhe na América do Sul", acrescentou o secretário de Política Agrícola do governo federal, Edilson Guimarães, que participou do evento da Expedição. "O mercado precisaria de 702 milhões de toneladas de grãos a mais nos últimos dez anos se não contasse com as exportações da região", enfatizou.
Fundamental - O trabalho da Expedição Safra foi considerado "fundamental" pelo secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, "para que, de fato, aquele que faz agricultura e pecuária tenha em mãos um conjunto de elementos ampliado para saber o que fazer em sua propriedade".
Trigo - O Brasil ainda tem muito trabalho em casa, disse o presidente da cooperativa Integrada, Carlos Murate. Ele reclamou que a produção de trigo não tem uma política de incentivo efetiva, apesar de metade do consumo interno depender de importação. "O produtor colhe e não tem mercado. Será que o trigo não é importante para o Brasil?", questionou. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os produtores e técnicos relatam usar os indicadores da Expedição Safra Gazeta do Povo para tomar decisões práticas como a definição da área de soja e milho. Os números servem de apoio nas avaliações particulares sobre o mercado e as tendências dos preços. "Por serem regionais, ajudam o produtor a decidir se vai permanecer apostando na cultura de soja ou no milho de verão, por exemplo. Além disso, ele ganha mais dados para avaliar as perspectivas de preços", disse o agrônomo José Roberto Massud, da cooperativa Coopermota, de Cândido Mota (SP).
Dados - Massud esteve em Londrina, sexta-feira (08/04), para acompanhar a análise dos indicadores. Contou que, em seu trabalho, confronta os dados da Expedição com outros indicadores e, assim, consegue mais clareza sobre a produção e o mercado e "uma probabilidade maior de acerto".
Referência - Os números servem como referência do Nordeste ao Sul do país. Os produtores relatam depender cada vez mais de avaliações paralelas para traçarem suas estratégias. Pela internet, produtores como Wilson Zacarias, de Anápolis, Goiás, podem acompanhar o que ocorre em outras regiões. Neste ano, ele se sentiu privilegiado, por contar com umidade suficiente para o plantio e boa colheita. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois de rodar mais de 50 mil quilômetros, a Expedição Safra Gazeta do Povo encerra um roteiro de viagens que percorreu todo o cinturão agrícola brasileiro. Nos últimos seis meses, equipes de técnicos e jornalistas visitaram produtores, cooperativas, técnicos e analistas para estimar o tamanho da safra de verão e safrinha de milho do país. O trabalho de campo e as reportagens, contudo, não terminam por aí. Agora através de incursões pontuais, a Expedição continua monitorando o desenvolvimento das lavouras de inverno e acompanhando os temas que pautam o campo, como mercado comercialização, logística. A agenda do ciclo 2010/11 contempla também uma visita a Europa. Realizada há cinco safras, a Expedição segue para o velho continente pela primeira vez. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Motivados pelos preços em alta e pelas perspectivas favoráveis, os produtores brasileiros passaram por cima do risco climático e elevaram suas apostas no milho safrinha neste ano. Com aumento de 5% na área de cultivo, o cereal ocupa 5,53 milhões de hectares no Brasil neste inverno, apurou a Expedição Safra Gazeta do Povo.
La Niña - A ameaça do La Niña, que permeou todo o ciclo produtivo de verão, mas não se confirmou, retorna no inverno, afirmam os meteorologistas. No Paraná, expõe as lavouras ao risco de geadas precoces. Em Mato Grosso, os mapas climáticos indicam que o perigo é a falta de chuvas. Mas, como contam com a proteção do mercado, os produtores não se mostram muito incomodados.
Espaço - Depois de perder terreno considerável para a soja nos últimos verões, o milho volta com força e ganha espaço como opção de segunda safra em praticamente todo o cinturão de produção (veja ao lado). Só não avança em Mato Grosso porque enfrenta forte competição com o algodão e houve atraso na colheita da soja. O Paraná lidera o avanço, com incremento de 19% no plantio. No maior produtor nacional, as lavouras de milho safrinha se estendem por 1,6 milhão de hectares, quase o dobro da área destinada ao cereal no último verão. "O preço está muito bom. Não poderia deixar de plantar", diz o produtor José Roberto Mortari. Na propriedade que mantém em Londrina (Norte do estado), ele aumentou em cerca de 70% a área destinada ao milho safrinha, que passou a ocupar 120 hectares.
Outros estados - Os preços em alta adubam a produção não só onde o milho safrinha está consolidado, como nos líderes Paraná e Mato Grosso, mas também em estados que até alguns anos atrás não tinham tradição alguma na cultura. É o caso do Piauí, uma das mais novas e promissoras fronteiras agrícolas brasileiras. Os produtores piauienses, que alguns anos atrás sequer plantavam milho de verão, há dois anos começaram a investir no cereal de segunda safra, que lá é plantado mais cedo do que no Centro-Sul do país.
Pressa - Quando passaram pelo estado, em fevereiro, os técnicos e jornalistas da Expedição encontraram agricultores correndo contra o tempo para tirar a soja do campo e largar as sementes de milho no solo. A experiência é nova na região, mas vem ganhando adeptos a cada ano. Celso Werner, um dos pioneiros da safra dupla no distrito de Nova Santa Rosa, município de Uruçuí, contou à equipe que tirou da lavoura 4,8 mil quilos de milho por hectare no inverno de 2010. Satisfeito com o resultado, reservou 550 hectares ao cereal de segunda safra neste ano e espera repetir o bom desempenho em junho, quando iniciará a colheita.
Mercado - Muito mais do que pelo clima, apostas como a de Werner são incentivadas pelo mercado, que sustenta tendência positiva desde o segundo semestre do ano passado e deve manter-se em alta nos próximos meses. Ainda sob influência do fenômeno climático La Niña, o inverno de 2011 será de risco elevado para uma cultura já tradicionalmente arriscada, observa o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Potencial - Com redução de 4,4% na produtividade média brasileira, a segunda safra de milho do país tem potencial para superar a marca de 22 milhões de hectares, resultado ligeiramente acima do obtido em 2010, mostra levantamento da Expedição. "O risco é inerente ao safrinha e o atraso no plantio não deve afetar o volume de produção. A estimativa preliminar, que já considera a possibilidade de quebra climática devido ao La Niña, aponta para outra safra muito boa de milho de inverno", pontua Mafioletti.
Chuva - "No ano passado, parou de chover no dia 6 de abril. Se este ano for igual, metade da safra vai ser perdida. Mas não parece que isso vai acontecer, pois já estamos quase na metade do mês e ainda há previsão de chuva", diz o produtor Jaime Coradini, de Primavera do Leste (Sul de Mato Grosso). Para se proteger contra o clima e cobrir seus custos de produção, ele aproveitou ofertas de compra a preços 95% acima dos praticados nesta mesma época de 2010. "Não vendi mais porque ainda não dá para saber quanto vou colher", explica.
Otimismo - "Os preços estão bons. Mas no milho a gente nunca se empolga muito porque o mercado oscila demais", avalia Eduardo Godói, de Sapezal (Oeste mato-grossense). Com 30% da safra vendida ainda na época do plantio, ele se diz otimista com os resultados no campo. "O clima está excelente, chovendo toda noite e com sol durante o dia, do jeito que a lavoura gosta. Melhor do que o ano passado já dá para dizer que vai ser", prevê. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A alta do milho no mercado internacional tem estimulado a venda antecipada da safrinha, que ainda está na fase inicial de desenvolvimento. Até mesmo no Paraná, onde os produtores historicamente deixam para comercializar quase toda a safra de soja após a colheita e raramente vendem o cereal com antecedência, as ofertas de compras para o inverno estão sendo lançadas por cooperativas, cerealistas e tradings. Hermelino Nogueira, gerente de comercialização Agrocen, explica que o comportamento é atribuído a um receio dos compradores em relação ao abastecimento do milho, além de uma precaução a novas altas no preço. "Queremos garantir o abastecimento", explica, sem revelar o volume já comprado pela empresa até agora.
Negócios - Com propostas de preço em torno de R$ 25 a saca, os produtores se mostram animados a fechar negócios. O que os impede é o clima. "Há risco de seca e geada para este ciclo. Por isso, decidi vender uma pequena parte", conta o agricultor londrinense Arthur Bordini que, enquanto conversava com a reportagem, negociava com Nogueira a venda de 5 mil sacas de milho para pagamento em setembro de 2011. Esta foi a primeira vez que o produtor paranaense negociou milho safrinha antecipadamente.
Mercado interno - Na esteira do mercado internacional, que já acumula alta de mais de 100% nos últimos 12 meses, os preços domésticos avançam mesmo em meio ao real valorizado. Segundo Paulo Molinari, analista da consultoria Safras & Mercado, as indicações de preço para a safrinha paranaense teriam subido da casa dos R$ 25 para até R$ 27 a saca nas últimas semanas. "Chicago explodiu, mas o mercado interno não subiu tanto", diz sobre o avanço, que é considerado modesto quando comparado à alta registrada na Bolsa de Chicago, mas suficiente para estimular o aumento da área de cultivo do cereal de inverno brasileiro.
Mato Grosso- A antecipação das vendas do milho safrinha não ocorre apenas no Paraná. "As empresas já nem procuram mais soja. Só fazem contrato com milho", relata Jaime Coradini, produtor de grãos em Primavera do Leste, no Sul de Mato Grosso. Levantamento da Safras & Mercado mostra que, em todo o Brasil, perto de 2 milhões de toneladas do cereal, o equivalente a 9% da produção prevista para a safrinha, estariam comprometidos com o mercado exportador. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As vendas de máquinas e equipamentos agrícolas prometem alavancar o faturamento da 51.ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, que espera movimentar R$ 200 milhões. O setor iniciou 2011 em boa fase e, com a perspectiva de ampliação na renda dos produtores a partir dos preços elevados das commodities, quer aproveitar a feira para marcar pontos. Segundo os expositores, os agropecuaristas encontram na ExpoLondrina condições de compra melhores do que as disponíveis no mercado. Eles consideram a oferta de financiamentos - os bancos anunciaram R$ 320 milhões a prazos ampliados e juros reduzidos - e o relançamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
Prazos especiais - "Orçamentos que normalmente tem apoio de 80% podem ser 100% financiados aqui no evento. Durante a feira, os prazos também são especiais, dependendo de cada caso", afirma Flávio Mazzaro, superintendente regional do Banco do Brasil, principal agente do crédito rural no Paraná.
Reabertura - A reabertura do PSI ocorreu no início deste mês. Sem o programa as vendas de máquinas e equipamentos agrícolas têm caído 10% no país. Desde que surgiu, em 2009, o PSI destinou R$ 8,7 bilhões a esse segmento, em 60 mil operações. A linha havia sido fechada pelo governo federal para readequação da taxa de juros - de 4,5% para a casa de 6,5% a 8,7%. Os expositores esperam que os produtores rurais façam, na ExpoLondrina, as aquisições que não fizeram no Show Rural, em Cascavel, em fevereiro.
Disposição - Nelson Medina, agricultor de Faxinal, mostra que nem todos os produtores estão assim tão dispostos e gastar os resultados da produção 2010/11. "A última safra foi boa, mas o produtor ainda está pagando as dívidas do ano passado", justifica. Mesmo assim, estuda a compra de um trator novo, o que, segundo ele, vai depender das linhas de créditos disponíveis.
Queda - As vendas de máquinas agrícolas de janeiro a março caíram 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O setor comercializou no mercado interno 15.127 unidades no período, sendo 12.057 tratores. Março foi 10% pior que o mesmo mês de 2010. As bases de comparação são altas, referem-se ao melhor ano da história para o setor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A importância do uso e manejo sustentável do solo no processo produtivo agropecuário será o tema do Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo, nesta quinta-feira (14/04), a partir das 9h, no auditório do Ministério da Agricultura, em Brasília. O evento é promovido pelo Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, em homenagem ao dia do solo, comemorado no dia 15 de abril.
Base - "O solo é a base da produção agropecuária, de fibras e de energia para o país. Além disso, é um componente essencial dos ecossistemas onde promovemos o nosso desenvolvimento socioeconômico. Por isso, a preocupação para com a sua sustentabilidade", explica o chefe da Divisão de Agricultura Conservacionista, Maurício Carvalho de Oliveira.
Programação - A programação será composta por três palestras, ministradas por pesquisadores de reconhecidas instituições brasileiras. Entre os temas que serão abordados estão o funcionamento biológico do solo, a sustentabilidade de sistemas agrícolas e o plantio direto na palha. Uma das palestrantes será a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda de Carvalho Mendes. Ela explicará como o uso de indicadores biológicos pode auxiliar o agricultor na melhoria das condições físicas e biológicas e da produtividade do solo. "Por meio de bioindicadores, o produtor pode avaliar se o sistema de manejo que ele utiliza está favorecendo ou desfavorecendo o funcionamento biológico do solo", salienta.
Programas do Ministério - O Ministério da Agricultura desenvolve diversos programas e atividades voltadas para promover a conservação e o uso sustentável do solo. Uma delas é o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que estimula práticas como o planto direto na palha e a recuperação de áreas degradadas de modo a melhorar a produtividade da terra e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Outra iniciativa é o projeto Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas (Pisa), que incentiva a adoção de tecnologias e sistemas agropecuários sustentáveis no processo de produção e na recuperação da capacidade produtiva dos solos. Um dos principais problemas da agropecuária brasileira é a degradação química, física e biológica do solo. Persiste a cultura nociva de se arar a terra para o plantio. A prática expõe o solo aos agentes causadores da erosão ─ como a água das chuvas, os ventos e o próprio sol ─ além de emitir gases de efeito estufa pela queima da matéria orgânica do terreno. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Quatro cooperativas do Paraná participam da Mercosuper 2011 - 30ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, iniciada nesta segunda-feira (11/04), às 14h, no Expotrade, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O evento prossegue até quarta-feira (13/04). A Coamo, de Campo Mourão; Copacol, de Cafelândia; Frimesa e Lar, de Medianeira, estão divulgando diversos produtos de varejo. O setor vem investindo de forma crescente na industrialização da produção recebida de seus cooperados, verticalizando seus processos, gerando mais agregação de valor e fortalecendo suas marcas. Atualmente, as vendas no varejo já representam cerca de 25% do faturamento das cooperativas agropecuárias do Estado, de acordo com dados da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec).
A Mercosuper - Nesta edição, a Mercosuper está comemorando seu 30º aniversário em parceria com seus expositores. O evento é promovido pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras) e vai reunir indústrias brasileiras e também multinacionais, os principais compradores do varejo paranaense e profissionais de renome para ministrar palestras motivacionais e técnicas, além de apresentar suas melhores projeções em número de expositores e visitantes. Nos últimos 10 anos, a feira cresceu 84% em área de exposição e mais 317% em número de visitantes.
Crescimento - A organização espera crescer 5% em área de exposição em relação a 2010, fechando assim os 26 mil metros quadrados do pavilhão do Expotrade. São esperados nos três dias de feira 50 mil pessoas para visitar os 285 expositores e assistir às dezenas de palestras com especialistas do varejo. Para Pedro Joanir Zonta, presidente da Apras, o momento histórico reafirma os trabalhos desenvolvidos pela entidade em favor de benefícios que atendem as necessidades diretas dos consumidores. "Entendemos a Mercosuper como uma excelente oportunidade para os supermercadistas paranaenses negociarem com a indústria as melhores e exclusivas propostas preparadas especialmente para a feira", afirma.
Produtos orgânicos - Em 2011, a Feira de Produtos Orgânicos, agora sob direção da Apras, deve apresentar as tendências para esse mercado em volumoso crescimento. O projeto de responsabilidade social conhecido como Apras Mulher, vai dar continuidade ao trabalho iniciado em 2007 com o recolhimento de doações para instituições beneficentes de Curitiba e região. E, em parceria com empresas do ramo de reciclagem, a Mercosuper vai promover 100% de reaproveitamento dos materiais não-orgânicos da feira. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Mercosuper 2011)