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FRIMESA: Cooperativa é eleita \"Fornecedor Nota 10\"

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COCAMAR: Doses da vacina contra aftosa serão disponibilizadas aos produtores

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A primeira etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa de 2011 começa no próximo domingo (1º/05) e prossegue até o dia 31 daquele mês. De acordo com a estratégia que vem sendo adotada desde 2009, nesta etapa serão vacinados apenas os animais bovinos e bubalinos de zero a 24 meses. A expectativa é vacinar 4,3 milhões de animais, o que corresponde a quase metade do rebanho existente no Estado, estimado em 9,2 milhões de cabeças. Como faz em todas as etapas, a Cocamar vai disponibilizar doses de vacinas aos produtores e sua expectativa é comercializar entre 500 mil e 600 mil unidades. Segundo informou o coordenador comercial de pecuária, Clóvis Aparecido Domingues, lotes de vacinas já foram distribuídos para todos os entrepostos e, em paralelo ao período de vacinação, a cooperativa estará realizando campanha de venda de produtos da linha veterinária com prazos de pagamento para 7/7 ou 7/10.

Cobertura - De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a expectativa é vacinar 100% dos bovinos e bubalinos que se enquadram na faixa etária prevista para essa fase da campanha, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Ortigara diz que para isso espera contar com a colaboração de todos os produtores para que não deixem de vacinar seus animais.

 

Área livre - O Paraná é considerado área livre de febre aftosa, com vacinação, desde 2000, quando foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Estão nessa mesma condição sanitária outros 14 Estados, o Distrito Federal e a região Centro-Sul do Pará. (Imprensa Cocamar, com informações da Seab)

AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam agenda da semana no Congresso Nacional

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram a agenda da semana, referente ao período de 25 a 29 de abril, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, sugestões de pareceres e propostas do Sistema. Clique aqui e acesse o documento. (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)

SISTEMA OCB/ES: Cooperados reelegem Esthério Colnago

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Mais de 70% dos líderes de cooperativas capixabas, que fazem parte do Sistema OCB, participaram nesta segunda-feira (25/4) da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Organização das Cooperativas do Estado do Espirito Santo (OCB/ES). "Nos últimos anos, o sentimento de pertencimento dos cooperados ao nosso Sistema possibilitou o crescimento das cooperativas do estado", diz Renato Nobile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo Nobile, a maior participação dos associados na AGO é resultado do trabalho que está sendo desenvolvido pela OCB/ES. 

Presidência - Durante o evento, Esthério Sebastião Colnago foi reconduzido à presidência da instituição.  "É com muita alegria e disposição que recebo mais esse voto de confiança das nossas cooperativas. "Em nome de todo o Conselho assumo o compromisso de fazer um cooperativismo ainda mais plural nos próximos quatro anos', disse. Colnago agradeceu também à OCB pelo apoio constante e pela elaboração estratégias para o desenvolvimento do cooperativismo do país. (Informe OCB)

SISTEMA OCB/PB: Cooperado da Unimed João Pessoa é eleito presidente

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O anestesiologista André Pacelli, médico cooperado da Unimed João Pessoa, foi eleito presidente da Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba e do Serviço Nacional de Aprendizagem para o Cooperativismo - seção Paraíba (OCB/Sescoop-PB). João Feitoza será o vice-presidente que acompanhara Pacelli no mandato de quatro anos. As eleições ocorreram durante a Assembleia Geral Ordinária da OCB/Sescoop, nesta segunda-feira (25/04) na sede da instituição, em João Pessoa (PB). Na gestão que termina este mês, André Pacceli ocupa o cargo de vice-presidente da entidade. Na Unimed JP, exerce o cargo de secretário de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Humano. O médico também é cooperado da Unicred João Pessoa e já foi presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Paraíba. O Sistema OCB-Sescoop/PB representa toda a estrutura do Cooperativismo do Estado, com mais de 120 cooperativas filiadas, em todos os ramos. (OCB, com informações da OCB-Sescoop/PB)

CÓDIGO FLORESTAL I: CNA defende reforma com desmatamento zero

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Com votação marcada para a primeira semana de maio, a reforma do Código Florestal está fazendo o agronegócio retomar antigos argumentos em defesa do setor. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se associaram a outras 13 entidades agropecuárias para lançar um vídeo que destaca a importância da produção de alimentos. A "atualização" da legislação ambiental é considerada fundamental para a contínua redução nos preços da comida. O brasileiro investe 20% de sua renda em alimentação, metade da proporção de 50 anos atrás, defende a campanha. "Não precisamos desmatar mais nem um palmo de floresta", sustenta a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu. A reforma do Código Florestal deve ser votada a partir de 3 de maio na Câmara dos Deputados. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

Clique aqui para acessar o vídeo

CÓDIGO FLORESTAL II: Agricultores que preservarem APPs poderão ter benefícios

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O novo Código Florestal poderá conceder benefícios a agricultores que sempre obedeceram à legislação e mantiveram em suas propriedades área de proteção permanente (APP) e Reserva Lega. O relator da matéria, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse que vai acolher sugestão feita pelo líder do Partido Verde, Sarney Filho (MA). Entre os benefícios estão a dedução no Imposto de Renda dos gastos com a preservação da área, obtenção de crédito agrícola com juros menores e limites maiores do que os que não preservaram, além da contratação favorecida na comercialização da produção agrícola.

Sugestão - Outra sugestão feita por Sarney Filho e que deverá estar no relatório de Aldo Rebelo é a que trata do tamanho da APP nas propriedades. A ideia é manter os 30 metros de preservação nas encostas de rios, mas, naquelas propriedades onde não haja nenhum tipo de preservação, a distância deve ser de 15 metros. "Não se trata de reduzir de 30 para 15 metros. O que existe é tratamento diferenciado nas áreas de recuperação. Agora, haverá mais reflorestamento nessas áreas", explicou Sarney Filho. Esses dois pontos, sugeridos pelo PV, encontram apoio de Aldo Rebelo, que disse esperar que a proposta seja, finalmente, aprovada. "Se eu fosse o governo, acolheria essas sugestões", disse.

 

Agricultura familiar - Aldo Rebelo disse ainda que deverá incluir em seu relatório a determinação para que propriedades de agricultura familiar tenham 7,5 metros de APP. Segundo ele, na Região Nordeste, metade das propriedades é de agricultura familiar, com até 5 hectares. Com isso, ficaria inviável para essas famílias cumprirem a determinação de 15 ou 30 metros. "Não podemos retirar deles a possibilidade de continuar sobrevivendo."

 

Votação - A votação do Código Florestal foi marcada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para a primeira semana de maio. Sarney Filho disse preferir esperar um pouco mais para que haja mais negociações sobre a matéria. Aldo Rebelo, no entanto, acredita que o prazo seja suficiente para solucionar todos os impasses.

 

Urgente - Ele afirmou, nesta segunda-feira (25/04), após reunião com cientistas que também pediram o adiamento da votação do seu relatório, que o país precisa de uma nova legislação ambiental antes da entrada em vigor, em junho, do decreto assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pune aqueles que desmataram ilegalmente. Rebelo disse que irá analisar as propostas apresentadas pelos representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), mas ressaltou a urgência de se votar o Código Florestal. (Agência Brasil)

PRÊMIO ANDEF: Prazo de postagem dos projetos foi prorrogado

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A RádioCoop desta segunda-feira (25/04) traz uma entrevista com o presidente do Conselho Diretor e o diretor Executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef). Ele falou sobre a prorrogação das inscrições para o 14º Prêmio Andef. O prazo para postagem dos projetos foi prorrogado até o dia 29 de abril. Os trabalhos podem chegar à OCB (via Correio ou pessoalmente) até o dia 3 de maio. Ouça a entrevista e saiba mais. (Informe OCB)

SUBVENÇÃO: Deputado propõe audiência pública para discutir seguro rural

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O não pagamento de mais de R$ 162 milhões do seguro rural pode ser tema de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural da Câmara dos Deputados. O requerimento (40/2011) que solicita o evento foi proposto pelo deputado federal Moreira Mendes (PPS/RO) e será votado nesta quarta-feira (27/04), na reunião deliberativa da Comissão que ocorrerá no plenário 6, do anexo 2. Moreira Mendes solicita a presença dos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, e da Fazenda, Guido Mantega, para discutir os motivos do não pagamento da subvenção ao prêmio do seguro rural, referente ao exercício de 2010. A dívida existe desde outubro do ano passado.

Pagamento - O governo federal pagou somente R$ 35 milhões dos R$ 198 milhões previstos. Por enquanto, as seguradoras estão cobrindo os riscos do produtor, mas há ameaças de que abandonem o negócio por falta de pagamento. "Uma quebra de contrato, como a que se configura, tende a desencorajar a entrada de novas empresas, na contramão do esforço do governo. Pior, já manifestações de seguradoras e de resseguradoras, junto a Frente Parlamentar da Agropecuária, no sentido de não mais trabalhar com seguro rural no Brasil", justificou Mendes no requerimento que solicita a audiência pública. (Site Plantando Notícias)

CONAB: Segundo leilão de trigo deste ano acontece nesta quarta-feira (27/04)

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Nesta quarta-feira (27/04), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza o segundo leilão de trigo deste ano. Serão três operações de venda direta de estoques públicos, que comercializarão 191,5 mil toneladas do produto. O cereal provém de seis estados diferentes: 72,7 mil t do Rio Grande do Sul; 48,9 t do Paraná; 31,7 mil t de São Paulo; 20 mil t do Mato Grosso do Sul; 18 mil t de Santa Catarina; e 351 t de Minas Gerais. Desde o início do ano, a Conab organizou apenas um leilão de trigo, com a negociação de 170,1 mil toneladas. A finalidade das operações é regular o abastecimento e o preço do produto agrícola. Confira os avisos nº 127, 128 e 129. (Mapa)

SAFRA DE INVERNO II: Preços baixos desestimulam investimentos

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Enquanto as últimas colheitadeiras de soja deixam as lavouras, os produtores dos Campos Gerais paranaenses começam os preparativos para a safra de inverno de 2011 e planejam nova redução na área de trigo. A menos de um mês do início do plantio, os agricultores da região definiram suas apostas e devem diminuir em cerca de 30% o plantio do cereal, relata o vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Anton Gora. No ano passado, desestimulado pelo mercado, já haviam cultivado 10% área menor.

Cevada - Gora, que também é produtor rural no município, conta que dará preferência à cevada neste ano. Vai manter os 80 hectares plantados no ano passado e reduzir quase à metade a área destinada ao trigo, que em 2010 ocupou 80 hectares e neste ano cobrirá apenas 50 hectares. Os 30 hectares restantes ficarão ociosos neste inverno. "Vou cobrir o solo com aveia para plantar milho no próximo verão", explica o produtor.

 

Política pública - A ausência de uma política pública de incentivo à cultura desestimula investimentos no trigo, relata. "O grande entrave é a comercialização. O mercado não tem liquidez. Além disso, o trigo atrasa o plantio da soja, que acaba produzindo menos. Não vale a pena. Até porque com o preço mínimo não dá para contar. No ano passado o governo mudou as regras no meio do jogo", diz Gora, referindo-se ao corte de 10% nos valores de referência anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) às vésperas do plantio de 2010.

 

Preço de garantia - Para o trigo pão, mais produzido no Paraná, o preço de garantia do governo foi fixado em R$ 28,62 (tipo 1). O valor, insuficiente para cobrir o custo operacional de produção, estimado em R$ 30/saca para a região de Guarapuava, não é respeitado pelo mercado. Hoje, a indústria oferece ao produtor pouco mais de R$ 27 (média Paraná) pela saca do produto, mostra levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

 

Acúmulo - Diante de preços pouco atrativos, o trigo se acumula nos armazéns. Conforme o Deral, 947,7 mil toneladas do cereal que foi colhido no ano passado ainda estão estocados em silos paranaenses à espera de melhores cotações. O volume equivale a cerca de 28% da safra de 2010 e considera apenas os grãos que estão nas mãos do produtor.

 

Estoques públicos - Nas mãos do governo, existem outras 550 mil toneladas somente no Paraná. Os estoques públicos foram acumulados nos últimos três anos e, desde a semana passada, vêm sendo desovados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mercado. Em leilão marcado para esta quarta-feira (27/04), a estatal vai ofertar 48,7 mil toneladas de trigo no Paraná. Na primeira operação, 12,9 mi toneladas (41,6% do total) foram comercializadas no estado. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AGRICULTURA: Faturamento bruto da safra de 2010 deve atingir R$ 43 bilhões

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O aumento de produção e a recuperação nos preços das commodities no mercado internacional refletiram positivamente na economia paranaense. O Valor Bruto da Produção (VBP), um dos índices que reflete a geração de renda na agropecuária aponta para um total de R$ 43 bilhões em 2010, o segundo melhor resultado dos últimos 10 anos e cerca de 10% maior em relação ao VBP anterior (2009) que atingiu R$ 39,3 milhões.

2008 - O VBP de 2010 só não superou o de 2008, que atingiu R$ 43,8 bilhões, também em função dos bons preços das commodities atingidos no mercado externo naquele ano que refletiram no mercado interno e beneficiaram o produtor rural com a elevação no faturamento bruto com a venda da safra e da produção pecuária.

 

Pesquisa - O valor do VBP de 2010 é resultante de pesquisa feita pela divisão de Estatística do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e corresponde a uma estimativa referente ao desempenho das vendas da safra 2009/10, cujo fechamento definitivo deverá ocorrer até setembro de 2011.

 

Produtos - Entre os produtos que mais contribuíram para o VBP em 2010 estão os grãos, carnes e leite, os mesmos produtos que tiveram melhora de preços no mercado externo e interno. O produto campeão em faturamento foi a soja que atingiu um VBP de R$ 8,1 bilhão, um aumento de 13% em relação ao faturamento do ano anterior. O VBP da soja foi melhor em 2010 porque refletiu a recuperação da produção que no ano anterior (2009) registrou quebra de safra. Na safra 2009/10 a produção de soja aumentou 50% em relação à anterior (2008/09).

 

Frango - O segundo produto que teve melhor faturamento em 2010 foi o frango com um VBP de R$ 5,3 bilhões, uma ligeira queda em relação ao VBP do ano anterior que atingiu R$ 5,5 bilhões. Em 2010 a produção de frangos foi maior, mas a queda de preços do produto justifica a redução do VBP, disse o engenheiro agrônomo Hugo Godinho, chefe da divisão de Estatística Básica do Deral.

 

Milho - O faturamento com as duas safras de milho cultivadas no Paraná atingiu R$ 3,7 bilhões em 2010, um aumento de 21% em relação ao faturamento do ano anterior que registrou um VBP de R$ 3 bilhões. No ano passado, o aumento na produção de milho e a recuperação nos preços a partir do segundo semestre resultou num faturamento de R$ 700 milhões a mais em relação à safra anterior.

 

Leite - A expansão da pecuária leiteira no Paraná também está refletindo num faturamento maior do setor. O VBP do leite de 2010 foi de R$ 2,9 bilhões, que correspondeu a um aumento de R$ 500 milhões em relação ao ano anterior, quando o VBP atingido foi de R$ 2,4 bilhões.

 

Madeira - Produtos derivados da madeira oriundos de serraria e laminação contribuíram com um VBP de R$ 1,9 bilhões. A bovinocultura de corte foi outro produto beneficiado com a recuperação de preços da carne nos mercados externo e interno e também em função do aumento no número de abates. Em 2010, o faturamento bruto do setor atingiu R$ 2,4 bilhões, um aumento de R$ 600 milhões em relação ao ano anterior quando a bovinocultura de corte rendeu R$ 1,8 bilhão aos pecuaristas paranaenses.

 

Cana de açúcar - Apesar da queda na produção, a cana de açúcar registrou aumento de preços o que refletiu num VBP de R$ 1,7 bilhão em 2010, 7% maior em relação ao ano anterior quando o faturamento do setor atingiu R$ 1,6 bilhão. O VBP correspondente á produção de suínos aumentou 24%, passando de R$ 1,6 bilhão em 2009 para R$ 1,7 bilhão em 2010. A produção de suínos se manteve estável no período analisado, mas houve recuperação nos preços o que está refletindo num faturamento bruto maior para os produtores.

 

Trigo - O trigo foi outro produto que registrou faturamento maior em 2010 quando o VBP atingiu R$ 1,5 bilhão, um aumento de 30% sobre o VBP do ano anterior que foi de R$ 1,1 bilhão. De acordo com o Deral, houve recuperação na produção do grão naquele ano.

 

Feijão - O feijão é um do poucos produtos cultivados no Estado a registrar retração no VBP, caindo de R$ 1,1 bilhão correspondente ao faturamento obtido com as três safras cultivadas no Paraná em 2009 para R$ 1 bilhão em 2010. A queda no VBP do feijão foi provocada pela queda nos preços do feijão da primeira safra e depois queda na produção, como reflexo dos preços menores. O preço do feijão subiu no segundo semestre do ano, mas a produção não conseguiu se adequar a essa movimentação, explicou Godinho.

FPM - A primeira versão do Valor Bruto da Produção 2010 será concluída no final de junho e publicada definitivamente 60 dias após a primeira publicação. O índice final do VBP é um dos componentes do Fundo de Participação dos Municípios, que é um recurso repassado pelo governo estadual às prefeituras. O resultado final do VBP de 2010, correspondente ao desempenho da safra 2009/10, pesquisado no decorrer da comercialização em 2011, passa a valer para efeito de repasse do FPM em 2012, ou seja sempre dois anos após concluída e vendida a safra. (AEN)

SOJA: Cotações voltam a subir nos mercados interno e externo

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Os preços de soja voltaram a subir nos mercados interno e externo, de acordo com informações do Cepea. No Brasil, as cotações foram impulsionadas pelos maiores valores para exportação. Nem mesmo a valorização do Real frente ao dólar conseguiu segurar os preços no mercado interno, conforme pesquisadores do Cepea. Entre 18 e 25 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá subiu 2,43%, finalizando a US$ 29,94/sc de 60 kg (em moeda nacional, a elevação foi de 1,31%, indo para R$ 47,09/sc na segunda, 25). Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/ESALQ, a alta foi de 1,31% entre os dias 18 e 25, fechando a R$ 44,17/sc na segunda-feira (25/04). No mercado internacional, o impulso veio das preocupações quanto ao cultivo da safra norte-americana. (Cepea/Esalq)

PROTEÍNA ANIMAL: Plano quer fazer da região Oeste corredor intercontinental

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O governador Beto Richa afirmou nesta segunda-feira (25/04) que o governo do Paraná vai trabalhar para tornar realidade o projeto que pretende transformar o eixo Cascavel, Guaíra e Canindeyú (Paraguai) no maior corredor de produção de proteína animal do mundo. O plano prevê a construção de uma plataforma intercontinental para fomentar a circulação de mercadorias na região, incluindo a implantação de estruturas de processamento e armazenagem em Guaíra e uma série de obras de infraestrutura que desenvolvam os modais ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroportuário do Estado.

Pacto Oeste - O programa, denominado Pacto Oeste, foi apresentado ao governador pelo coordenador técnico, Josemar Ganho, e por 11 prefeitos que integram o pacto. O objetivo é integrar e desenvolver as economias do Paraná e do Paraguai com investimentos em infraestrutura e logística. "O Paraná mais uma vez demonstra sua capacidade de integrar povos e objetivos, sem as incômodas amarras do passado. Ao institucionalizar o Pacto Oeste estamos desenhando um futuro promissor para o Paraná. Vamos apoiar e investir na infraestrutura para que esse projeto desenvolva a nossa economia", garantiu o governador.

 

Potencial - Richa destacou o potencial de produção agrícola e agropecuária do Paraná e afirmou que as obras do eixo são uma resposta à crescente demanda alimentar do mundo. "Este sistema facilitará o escoamento de nossas safras e com certeza irá gerar riquezas e empregos no Paraná", disse.

 

Centro logístico - O coordenador do Pacto Oeste, Josemar Ganho, afirma que o corredor será o maior centro logístico do interior do continente e deve integrar a infraestrutura regional, nacional e continental. Ele explica que o sistema multimodal permitirá o escoamento das matérias primas dos estados e países vizinhos para a matriz de processamento que será construída em Guaíra. Dessa maneira será possível exportar e transformar os produtos em proteína animal.

 

Necessidades - Entre as necessidades de infraestrutura apontadas por Josemar Ganho para viabilizar o programa estão a duplicação das BRs 277 e 163; a ligação ferroviária de Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá e de Cianorte a Guaíra; um corredor ferroviário bioceânico Atlântico/Pacífico, que ligará o porto do Paraná aos portos do Chile; a construção de um aeroporto de cargas em Guaíra; e a consolidação da hidrovia Paraná/Tiete.

 

Audiência - "Temos que pensar grande e é isso que queremos. O eixo modal irá inserir o Paraná no ciclo de desenvolvimento industrial e tornar este estado um protagonista da economia mundial. É um programa grandioso, que demonstra a importância do Paraná", disse Ganho. Ele afirma que o próximo passo será marcar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para apresentar o Pacto Oeste.

 

Crise alimentar - Segundo Josemar Ganho, o planeta enfrenta o risco de sofrer uma grande crise alimentar, em função do crescimento populacional, do consumismo, das mudanças climáticas e a limitação da expansão de produção de alimentos. Ele afirma que a região Oeste paranaense tem condições de atender a demanda mundial caso se prepare para exportar e produzir especialmente a proteína animal (avicultura e suinocultura).

 

Benefícios - O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, diz que o projeto é importante e trará benefícios para todo o Paraná. "Há muitos grupos interessados em financiar o programa. O governo do Paraná tem uma importante tarefa de desenvolver o plano e tornar o estado um grande produtor de proteína. Passamos por um longo período de estagnação e agora o Paraná tem pressa", afirmou.

 

Recursos - O prefeito de Cascavel e coordenador do Pacto Oeste, Edgar Bueno, afirma que o programa trará desenvolvimento para a região. "Precisamos de investimentos em infraestrutura. Vamos criar no Paraná um importante corredor de desenvolvimento que irá trazer riquezas e melhor qualidade de vida para o paranaense. A região Oeste muda e muda para melhor", disse o prefeito. Ele disse ainda que o projeto depende de grandes recursos financeiros e que é importante que as autoridades busquem recursos internacionais para viabilizar o projeto.

 

Interesse - Empresários da Duisburger Hafen, companhia responsável pela administração do maior porto fluvial de interior do mundo, Duisport, na Alemanha, acompanharam o encontro e afirmaram que estão interessados em investir e operar a plataforma em Guaíra e no município paraguaio de Salto Del Guairá.

 

Paraguai - O prefeito de Salto Del Guairá, Eduardo Paniagua Duarte, conta que o projeto é importante para o país vizinho e que trará grandes benefícios para o povo e a economia paraguaia. "Somos um país mediterrâneo que não tem acesso ao mar. Temos uma dificuldade grande de exportar nossas mercadorias. Acredito que a construção desse eixo modal vai atender nossa demanda de transporte dos grãos e cereais", disse o prefeito de Salto Del Guaíra.

 

Ganho - O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, destacou que várias áreas poderão ganhar com a integração pró-construção da plataforma intercontinental. "Tem muita coisa boa para acontecer no Paraná e temos que trabalhar de maneira integrada com todos os organismos para viabilizar o projeto. Paraná deve pensar grande, começar pequeno e andar rápido", afirmou Samek.

 

Municípios - Os municípios que fazem parte do Pacto Oeste são: Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Nova Santa Rosa, Mercedes, Palotina, Guaíra, Marechal Candido Rondon, Quatro Pontes e Maripá. Participaram ainda do encontro com o governador os secretários do Planejamento, Cassio Taniguchi; da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; do Meio Ambiente, Jonel Iurk; do Turismo, Faisal Saleh; o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral; e os deputados federais Zeca Dirceu e Osmar Serraglio. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Appa estuda novo sistema para o controle eletrônico dos navios

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Um novo sistema de processamento central e coleta de dados poderá ser implementado no Porto de Paranaguá. O sistema, conhecido como VTS (Vessel Traffic Service), foi apresentado pelo comandante da Marinha do Brasil e Hidrógrafo, Alberto Pedrassani Costa Neves, juntamente com o oficial César Pimenta, ambos oficiais da Reserva da Marinha. A apresentação aconteceu na Sala do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) da Sede Administrativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em Paranaguá, tendo a presença do superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron e o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz.

Gerenciamento e monitoramento - O VTS é um sistema de gerenciamento e monitoramento eletrônico, já utilizado no exterior, que dá mais subsídios para a autoridade marítima verificar as condições de navegabilidade. De acordo com as definições da Marinha, o VTS é um auxílio eletrônico à navegação, com capacidade de monitorar o tráfego aquaviário, com o objetivo de ampliara segurança da vida humana no mar. Fora isso, o sistema permite intensificar a proteção ao meio ambiente nas áreas em que haja intensa movimentação de embarcações ou risco de acidentes em grandes proporções.

 

Eficiência - Para o capitão dos Portos do Paraná, José Henrique Corbage Rabello, o sistema vai trazer benefícios à atividade portuária. "Com o sistema, será possível trazer mais eficiência no controle das operações portuárias e aumentar a segurança na navegação, além de permitir que o Porto de Paranaguá possa atingir as metas de segurança que precisa", disse.

 

Dados - De acordo com o superintendente da Appa, o sistema reúne dados meteorológicos e oceanográficos, além de outras informações ambientais, e dá condições para que as autoridades portuárias gerenciem melhor o controle de tráfego de navios. "A implantação do VTS em Paranaguá integra nosso programa de modernização. Ele será implantado paulatinamente e nos coloca em sintonia com as demandas do governo federal", ressaltou Maron. (AEN)

GOVERNO: Paraná cria grupo para ampliar participação nos negócios do pré-sal

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A formação do grupo de trabalho foi definida nesta segunda-feira (25/04), durante encontro entre o governador Beto Richa e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, em Curitiba. Gabrielli apresentou os investimentos previstos no planejamento estratégico para os próximos anos e disse que a estatal quer ampliar a participação de produtos e serviços nacionais nos empreendimentos. O Paraná vai articular com os setores público e privado a criação do "Pontal do Pré-sal", um projeto para aliar o interesse do governo em atrair empreendimentos com a demanda de fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras para os próximos anos. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul)

SAÚDE: Secretaria alerta para os perigos da hipertensão arterial

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A secretaria de Saúde do Paraná alerta para os riscos que a hipertensão arterial pode causar às pessoas. Nesta terça-feira (26/04), os profissionais de saúde de todo país celebram o Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial, uma doença silenciosa que na maioria dos casos não apresenta sintomas e atinge 30% da população. "Há quase 25 mil hipertensos cadastrados no estado, mas este número pode ser muito maior, porque grande parte das pessoas não sabe que sofre de hipertensão arterial e, portanto, não faz nenhum tratamento para controle", afirma a enfermeira Janine Trompczynski, da Divisão de Atenção Primária à Saúde da secretaria da Saúde do Paraná.

Mortes - A hipertensão é responsável por 7,6 milhões de mortes ao ano em todo o mundo. Responde por 47% dos infartos, 54% dos acidentes vasculares cerebrais (derrames) e 37% dos casos de insuficiência renal. Quando a pressão arterial sobe muito aparecem sintomas como dores de cabeça, tontura e mal-estar, mas, na maioria dos casos, a doença é assintomática. Segundo o cardiologista André Langowiski, "a hipertensão não tem cura, no entanto pode ser controlada através de mudanças no estilo de vida, como alimentação adequada, sobretudo o consumo de sal controlado, controle do peso, prática de atividade física e abandono do tabagismo". Mas, em alguns casos é necessário tratamento com medicamentos, além do acompanhamento constante da pressão arterial em uma unidade de saúde.

 

Webconferência - No dia 04 de maio, quarta-feira, das 14h às 17 horas, a secretaria da Saúde fará webconferência sobre hipertensão arterial, aberta a todos os interessados no tema. A transmissão será feita a partir da Escola de Saúde Pública do Paraná e as pessoas poderão acessar a conferência a partir da página www.escoladesaude.pr.gov.br e inclusive enviar perguntas pelo chat. (AEN)

COCARI: Dia de campo sobre culturas perenes teve 350 participantes

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