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COOPERATIVISMO: OCB trabalha por políticas públicas para o setor

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Beneficiar maior número de produtores cooperativistas com políticas públicas voltadas à agricultura familiar. Este foi o objetivo de reunião realizada segunda-feira (18/04) entre o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e Francisco Matos e Gustavo Valone, representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), na sede da entidade, em Brasília (DF). Na oportunidade, Freitas ressaltou que grande parte dos cooperativistas do campo são médios e pequenos produtores.

Realidade - "Nossa intenção é mostrar a realidade do setor, que tem estreita ligação com a agricultura familiar, e, assim, ampliar o leque de beneficiados, inclusive com a criação de medidas voltadas especificamente para o cooperativismo", disse. Como parte desse trabalho, estão previstas visitas a cooperativas do Sistema OCB. Na última semana, Valone visitou duas organizações, uma no estado de São Paulo, a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), e outra em Minas Gerais, a Cooperativa Regional de Cefeicultores em Guaxupé (Cooxupé). (Informe OCB)

RAMO MINERAL: Seminário define estratégias para o setor

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Representantes de cooperativas do Ramo Mineral estão reunidos em Brasília (DF) para estabelecer um plano estratégico. A intenção, segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, é potencializar ações que fomentem o crescimento do setor. A afirmação ocorreu durante a abertura do encontro, nesta terça-feira (19/04), na sede da OCB. "Temos de visualizar oportunidades para ampliar a atuação das cooperativas, torná-las mais conhecidas e, assim, agregar mais associados. Podemos trabalhar junto ao Poder Executivo por políticas públicas que atendam às necessidades do Ramo Mineral, ao Legislativo, pela adequação ou instituição de legislação específica", ressaltou Freitas em seu pronunciamento.

Intercooperação - O presidente da OCB também citou o processo de intercooperação com cooperativas de outros segmentos como ferramenta para promover esse desenvolvimento, e disse que as estratégias definidas serão levadas ao Conselho de Administração da entidade e ligadas aos planejamentos estratégicos da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele terminou sua fala lembrando o papel do Sescoop nesse processo. "Estes são os objetivos do Sescoop - capacitação, formação profissional e promoção social".

 

Inclusão social - O representante nacional do ramo, Lélio Luzarto Falcão, também frisou a necessidade de se avançar, ressaltando que o cooperativismo pode levar mais pessoas à inclusão social por meio da atividade mineradora. "Esse é um segmento que deve ser explorado prioritariamente por brasileiros e de forma mais justa socialmente, e o cooperativismo é o caminho", disse. Falcão ainda complementou: "nunca tivemos um horizonte tão promissor para reunir os garimpeiros de uma forma organizada".

 

Participantes - Participam da reunião representantes do setor nos estados, das organizações estaduais do Sistema OCB e do governo, entre estes palestrantes do Ministério de Minas e Energia. O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas, Petrucio Magalhães Junior, também na abertura do encontro, fez referência a uma parte da Constituição Federal que trata claramente do papel do Estado no incentivo ao desenvolvimento das cooperativas mineradoras.

 

Palestras - Os participantes também assistirão a palestras sobre "Ações governamentais e políticas públicas para a mineração", "Legalização do Ramo Mineral x Sistema Cooperativista", "Ações e legislação ambiental", "Plano Nacional de Qualificação" e "Linhas de financiamento para mineração". (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL I: Ações são intensificadas pela aprovação da matéria no Congresso

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Nesta terça-feira (19/04), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a coordenação da Assessoria Parlamentar da instituição, dará início a um trabalho de divulgação e esclarecimento técnico a respeito do Código Florestal.  Intitulada "Entendendo o Código Florestal", a seção trará matérias sobre o tema, abordando curiosidades, sempre às terças-feiras, no Informativo OCB e no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br), e será direcionada a parlamentares e à sociedade em geral.  

OCB nas negociações do novo Código Florestal:

 

2009/2010 - É constituída uma comissão especial para debater os projetos de revisão ao Código Florestal Brasileiro, que produz subsídio técnico à formulação do texto aprovado, substitutivo do deputado Aldo Rebelo. Os debates na comissão e em audiências públicas contaram com a participação da OCB e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

 

Julho/2010 - OCB e CNA promovem a mobilização "Preservar e Produzir", com a presença de 600 produtores rurais, contribuindo para a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo na Comissão Especial.

 

Novembro/2010 - A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), com o apoio da OCB, promoveu reunião com o então candidato à presidência da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, eleito posteriormente. O resultado do encontro foi um compromisso do parlamentar de pautar o projeto em março deste ano.

 

2011 - Ações com as organizações estaduais do sistema OCB são intensificadas, resultando na promoção de encontros com deputados estaduais e federais de suas bancadas. Os eventos tiveram a participação efetiva das organizações dos estados do Paraná (Ocepar), Amazonas (OCB/AM), Santa Catarina (Ocesc), Rondônia (OCB/RO) e Mato Grosso (OCB/MT).

 

Março/2011 - No dia 31 de março, é lançada pela OCB a cartilha institucional "Revisão do Código Florestal: o Desafio de Preservar e Produzir". O documento, enviado aos deputados e senadores, esclarece pontos do relatório do deputado Aldo Rebelo, com o objetivo de debater o tema junto aos parlamentares. No lançamento, o presidente Márcio Lopes de Freitas apresentou o posicionamento da instituição.

 

Abril/2011 - No dia 5 de abril, uma mobilização a favor da aprovação urgente do novo Código Florestal Brasileiro reuniu 14 mil agricultores na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O evento foi organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o apoio da OCB e de outras entidades do setor produtivo. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL II: Relator busca consenso para votação do projeto

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O relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse nesta segunda-feira (18/04) que mesmo com os feriados da Semana Santa vai continuar em busca de consenso para a votação do projeto "o quanto antes". Segundo ele, é preciso que a lei seja aprovada rapidamente para evitar prejuízos, principalmente, aos pequenos produtores. "Teremos uma semana de negociação em torno da busca de uma solução de consenso para o debate".

Decisão - De acordo com Aldo Rebelo, onde o acordo não for possível, a decisão sairá no voto em plenário. Rebelo informou que todos os ministérios envolvidos na discussão do tema, assim como setores da bancadas ruralista e ambiental têm demonstrando "boa vontade" para buscar o consenso. "É importante ressaltar que, hoje, pela atual legislação, 100% dos agricultores estão na ilegalidade. O país não pode viver nessa situação, que foi adiada por um decreto do presidente Lula que expira em junho", disse o relator à Agência Brasil.

 

Pequenos agricultores - Em relação aos pequenos agricultores, Aldo Rebelo disse que eles são os mais vulneráveis à legislação e essa é uma das razões pelas quais a proposta precisa ser aprovada logo, antes do fim da vigência do decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.No Nordeste, por exemplo, mais da metade das propriedades têm até cinco hectares, e quase nada de reserva legal e área de preservação permanente. São áreas que foram desmatadas há muitos anos e, agora, querem exigir que sejam replantadas. Isto é condenar esses pequenos a perderem suas propriedades e incharem a periferia das grandes cidades".

 

Médios e grandes produtores - Com relação aos médios e grandes produtores rurais, o relator informou que o código mantém a obrigação da reserva legal e da área de preservação permanente. "Significa que os produtores médios e grandes da Amazônia terão que manter 80% de reserva legal, os produtores do cerrado 35%, e, nas demais áreas do país, 20%. No caso da Amazônia a ocupação vai exigir que os 80% de reserva legal incluam todas as áreas de proteção permanente de rio, topo de morro e encostas previstas em lei".  (Agência Brasil)

CENTRO-OESTE: Mato Grosso engatilha novo salto na produção de soja

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O produtores de soja de Mato Grosso se mobilizam para criar um ambiente que permita novo salto no plantio de soja nos próximos anos. A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) aponta a existência de 9 milhões de hectares disponíveis à cultura, que não exigem desmatamento mas não estariam sendo utilizados por falta de infraestrutura. O projeto é o pano de fundo do 6.º Circuito Aprosoja, evento aberto na última semana que discute o planejamento da safra 2011/12. A previsão é de cultivo apenas 2% maior que o do ano passado. A Aprosoja usa dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, o Imea, que considera que em 2010/11 foram cultivados 6,4 milhões de hectares com a oleaginosa.

Avanço - "Não avançamos praticamente nada na área de soja nos últimos anos. O Mato Grosso tem potencial para muito mais", defendeu o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira. Ele afirmou que as obras ferroviárias, que prometem facilitar o escoamento da produção pelos portos de Santos (SP) e do Nor­­­deste, permitirão avanço mais rápido nos próximos anos.

 

Medidas - A série de medidas de estímulo à produção incluem reforço na qualificação dos produtores e reforma na legislação. Diante de aproximadamente 300 produtores e líderes do setor, o governador, Silval Barbosa, foi pressionado a sancionar o Plano de Zoneamento Socioeconômico e Ecológico da Soja, revisado pelos deputados estaduais por pressão de organizações de defesa do ambiente e remetido novamente a seu gabinete na semana passada.

 

Mercado de sobra - Na abertura do 6.º Circuito Aprosoja, o setor reuniu especialistas que mostraram haver mercado de sobra para que o Brasil amplie a produção da oleaginosa. Eles disseram ainda que, para isso, é necessário estruturar um sistema de escoamento intermodal. "Temos dados que provam redução de custo e da poluição com o uso dos ramais ferroviários já existentes", disse Rodrigo Koelle, da Cargill. "Sabemos o que precisa ser feito."

 

Cobrança - O evento foi também uma oportunidade para cobranças. "O Brasil quer investir R$ 20 bilhões no trem-bala mas não investe o suficiente no transporte da soja, que é o principal produto da agricultura", defendeu o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Moreira Franco, que representou o governo federal no evento, concordou com as críticas e disse que o governo vai fazer o possível para ajudar o setor a reduzir custos.

 

Viável - O Mato Grosso, com as terras a R$ 12 mil o hectare e a 2 mil quilômetros dos portos, é considerado um dos estados mais viáveis do país para a produção da oleaginosa. O produtor Vanderlei Reck Júnior, que participava de um grupo de produção que detinha 6 mil hectares na Venezuela, optou por voltar ao Brasil e investir no estado. "A situação na Vene­­­zuela se complicou nos últimos anos porque o lucro da produção tem de ser mantido no país. Na próxima safra, vou ampliar a produção de soja transformando 800 hectares de pastagens em lavoura", relata. Na última temporada, ele dedicou 1,2 mil hectares à oleaginosa em Tangará da Serra, Sudoeste mato-grossense.

 

Outros estados - Pela primeira vez, o Circuito Aprosoja ocorre também fora de Mato Grosso. Seis estados serão percorridos em maio. Foram programadas discussões em Dourados (MS), dia 16, Cascavel (PR), 19, Santo Ângelo (RS), 20, Rio Verde (GO), 23 e Luís Eduardo Magalhães (BA), 24. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COMÉRCIO EXTERIOR: Brasil quer dobrar venda de carnes para China

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A abertura do mercado chinês para a carne suína brasileira foi apenas um dos resultados da missão comandada pela presidenta Dilma Rousseff ao país asiático na semana passada. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, fez um balanço nesta terça-feira (19/04), sobre os resultados obtidos na visita a Pequim. Ele apontou como novidades a sinalização pelo governo chinês da aprovação de mais 25 frigoríficos brasileiros habilitados a vender carne de frango e mais cinco de carne bovina. "Isso terá grande impacto no comércio entre os nossos países", comentou Wagner Rossi. 

Autorização - O ministro também comemorou a autorização por Pequim de três frigoríficos brasileiros de carne suína no mercado asiático.  "Apenas cinco meses depois da inspeção de técnicos da China às indústrias brasileiras, conseguimos a liberação das exportações. Isso mostra a credibilidade e confiança no agronegócio brasileiro", disse. Segundo Wagner Rossi, a decisão chinesa vai facilitar a abertura de novos mercados na Ásia para a carne suína brasileira, como Japão e Coreia do Sul, também grandes consumidores do produto. "A China foi o primeiro grande mercado de alto valor agregado que conseguirmos acessar. Acredito que agora vamos avançar com outros países, inclusive Estados Unidos", afirma. "Os chineses são muito exigentes quando se trata de carne suína. Por isso, um aval da China significa uma vitrine outros importantes mercados aisáticos, completou.

 

Outros produtos - Além da carne suína, a missão brasileira trouxe resultados positivos nas negociações relacionadas às exportações de gelatina, produtos lácteos, milho, própolis, citros, sêmen e embriões bovinos, e tabaco. Confira abaixo os entendimentos bilaterais em relação a cada produto.

 

Suína - O ministro da Administração Geral de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, anunciou na última segunda-feira, 11 de abril, a aprovação inicial de três frigoríficos nacionais exportadores de suínos. A expectativa é que nos próximos meses outras indústrias sejam aprovadas. Ao todo, os chineses inspecionaram 13 frigoríficos em novembro do ano passado e receberam uma lista do governo brasileiro com outras 13 indústrias.

 

Aves - O governo chinês informou que 25 frigoríficos de aves, dos 41 listados pelo Brasil serão autorizados a exportar ao país. As autoridades locais precisam oficializar os nomes das indústrias. Com a medida, o Brasil terá 50 frigoríficos habilitados a vender produto à China.Em janeiro deste ano, missão do governo brasileiro entregou as autoridades chinesas uma relação com 41 indústrias exportadoras de carne de aves. O Brasil aguardava uma posição da China em relação a essas indústrias.

Bovina - Mais cinco frigoríficos de carne bovina in natura foram habilitados a exportar para a China. Até então, três indústrias estavam autorizadas a comercializar o produto com os chineses.

 

Gelatina - Os governos brasileiro e chinês acertaram o modelo de certificado sanitário para exportação de gelatina. O documento contém as regras de comércio e é necessário para o início dos embarques. As autoridades chinesas devem ainda homologar o certificado.

 

Própolis - Foi autorizada a exportação de própolis brasileiro com fins alimentares ao país asiático. A China é um grande consumidor do produto.

 

Tabaco - Os chineses anunciaram a vinda de técnicos para inspecionarem o sistema de produção, armazenamento e transporte de tabaco dos estados Alagoas e Bahia. Os estados são livres da doença mofo azul, condição para que a China comece a importar o produto. Os técnicos chegam ao Brasil no dia 5 de maio, em plena safra da folha. Hoje, a China importa tabaco apenas do Rio Grande do Sul.

 

Milho - Também em maio, missão chinesa virá ao Brasil conhecer o sistema produtivo de milho. O país já importa o grão brasileiro, mas demonstrou interesse em estabelecer um protocolo bilateral para ampliar as compras do produto.

 

Lácteos - O governo brasileiro reafirmou que os produtos lácteos brasileiros estão à disposição. O comércio está autorizado, mas atualmente, está parado. Recentemente, a China teve problemas com contaminação de leite e derivados e é um bom momento para exportações brasileiras desses produtos.

 

Citros - As autoridades da China informaram que já concluíram a análise de risco para o citros brasileiro, uma das etapas antes do início dos embarques. A expectativa é que ainda este ano as exportações sejam liberadas.

Sêmen e embriões bovinos

 

Convite - A missão brasileira convidou um grupo de especialistas chineses para vir conhecer o trabalho brasileiro em biotecnologia de reprodução bovina. O Brasil é o país que mais usa esse tipo de tecnologia é considerado referência mundial no tema. A intenção é exportar sêmen e embriões brasileiros à China. Em contrapartida, o governo brasileiro ofereceu cooperação técnica para o desenvolvimento de raças no país asiático. (Mapa)

CAFÉ: Maior evento do mundo terá Brasil como tema

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A maior feira de cafés do mundo terá o Brasil como tema. A 23ª Exposição Anual da Associação de Cafés Especiais da América (SCAA, sigla em inglês), que será realizada de 29 de abril a 1º de maio, em Houston (EUA), receberá mais de 500 produtores, torrefadores, pesquisadores, exportadores, especialistas e baristas brasileiros. O público esperado de 10 mil pessoas, incluindo participantes de países consumidores e produtores, terá a oportunidade de conhecer melhor a variedade de aromas e sabores do café brasileiro. (Mapa)

INTERCOOPERAÇÃO: Parceria entre Copacol e Coagru vai render frutos valiosos, diz Koslovski

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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, avaliou positivamente a parceria estabelecida entre a Copacol, com sede em Cafelândia, e Coagru, de Ubiratã, aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 9 de abril. "Essa parceria certamente vai render frutos valiosos, não somente para o cooperado, mas também para toda a região, porque o cooperativismo tem o dom de, além de gerar emprego, distribuir renda e viabilizar o agricultor em sua área de atuação", afirmou Koslovski. As duas cooperativas juntaram forças para atuar no setor de avicultura. A Copacol investiu R$ 22 milhões na compra de 50% das ações da BFC Alimentos S/A que antes pertenciam à empresa Big Frango. Os demais 50% da sociedade serão mantidos com a Coagru. As duas cooperativas vão iniciar os trabalhos abatendo uma média de 150 mil aves ao dia, projetando chegar a 300 mil aves/dia, conforme o planejamento e necessidade das cooperativas. A previsão é de que o abatedouro de aves, ainda em fase de construção, localizado na BR 369, em Ubiratã, comece a operar no segundo semestre de 2012, recebendo a produção de aves dos associados das duas cooperativas.

Interação - "Nós ficamos muito felizes com essa iniciativa, uma vez que temos trabalhado fortemente no sentido de que haja uma interação cada vez maior entre as cooperativas nos processos agroindustriais para que possamos aproveitar, efetivamente, todo o potencial das cooperativas, desde o apoio dado aos cooperados até o processo final, que é a colocação desses produtos no varejo", disse ainda o presidente da Ocepar. "Com a aquisição de 50% das ações da BFC Alimentos S/A, que pertencia à Big Frango, e a manutenção da parceria com a Coagru, o empreendimento se torna 100% cooperativo. Isso fortalece a posição do cooperativismo na área do frango e vem exatamente dentro do foco que temos defendido no sentido de buscarmos, cada vez mais, essa aproximação entre as cooperativas para que nós tenhamos dentro do setor a execução de investimentos com maior porte e valor agregado para que os resultados possam vir em benefício de milhares e milhares de cooperados", completou Koslovski.

FÓRUM FLORESTAL: Profissionais de cooperativas discutem produção de madeira

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Gerentes operacionais e profissionais que participam dos fóruns ambiental e agronômico das cooperativas do Paraná se reúnem, nesta segunda e terça-feira (18 e 19/04), no Fórum sobre produção florestal organizado pelo Sistema Ocepar. Esta edição acontece em Telêmaco Borba, na sede da Klabin S/A. A partir das 14 horas, está programada uma apresentação técnica e discussões sobre produção de madeira, usos e mercados, questões ambientais, formação de florestas de eucalipto e fomento florestal, entre outros assuntos. Nesta terça-feira, os participantes farão visitas a campo para conhecer a produção de mudas, plantio e colheita das espécies utilizadas pela Klabin, além do projeto de Fitoterapia e um produtor de fomento. O fórum tem encerramento previsto para às 17 h e é coordenado pelo engenheiro florestal da Ocepar, Gilson Martins. Também acompanha o evento o analista técnico e econômico, Robson Mafioletti.

COMISSÃO DE AGRICULTURA: Audiência em Londrina reúne várias lideranças

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A audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Paraná, na última sexta-feira (15/04), durante a ExpoLondrina, em Londrina, reuniu diversas lideranças do agronegócio. O engenheiro agrônomo da Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski, participou dos debates. Estiveram presentes o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, os presidentes do Iapar, Florindo Dalberto, do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, e do Sindicato Rural de Londrina, Narciso Pissinati. Compuseram a mesa de abertura os deputados estaduais Rasca Rodrigues, Evandro Junior, Hermas Junior, Teruo Kato, Luiz Eduardo Cheida, Pedro Lupion e Gilberto Martins; o vice-presidente da Sociedade Rural do Paraná, Roberto Barros e o deputado federal Abelardo Lupion. Os debates em torno do Código Florestal dominaram a audiência, que tratou ainda de outros temas ligados a agricultura e ao meio ambiente, como licenciamento descentralizado, conservação de solos, uso de espécies exóticas na reserva legal, entre outros. Ao final, o presidente do Sindicato Rural de Londrina entregou um documento com reivindicações da região.

COODETEC: Evento marca os 37 anos de pesquisa

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RAMO CRÉDITO: Mudanças nas regras para financiamento alcançam cooperativas

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Projeto de lei (PL 409/11) do deputado Dr. Ubiali, do PSB de São Paulo, pretende abrir a possibilidade de as cooperativas de crédito poderem repassar diretamente os recursos dos fundos constitucionais para a população. Hoje, os financiamentos com recursos dos fundos são feitos apenas pelos bancos regionais e Banco do Brasil. Os fundos recebem uma parte da arrecadação de impostos federais para promover o desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Pelo projeto, o repasse de recursos dos fundos se daria também por meio dos bancos cooperativos e das confederações de cooperativas de crédito.

Regiões menos desenvolvidas - Dr. Ubiali afirma que as cooperativas, cerca de 1.370 em todo o país, têm mais condições de chegar a regiões menos desenvolvidas. "De fato, em alguns locais, como em Rondônia e Mato Grosso, você tem 70% da cobertura dos municípios com cooperativas de crédito. Isso daria uma amplitude na ação porque chegaria de fato na ponta esses recursos. Hoje não há essa possibilidade porque não está previsto na lei que cooperativas possam fazer esse tipo de repasse, de financiamento", relata.

 

Intermediárias - Sílvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), afirma que existem 800 cooperativas nas regiões cobertas pelos fundos. Ele explica que, pela lei atual, os bancos podem usar as cooperativas como intermediárias, mas acredita que isso não acontece por questões mercadológicas. "No crédito agrícola, que é um dos objetivos do fundo constitucional, os fundos constitucionais representam apenas 5,2% de todo o crédito agrícola aplicado. Então é um percentual bastante tímido diante da necessidade toda que um país tão continental quanto o nosso exige, principalmente na região produtiva do Centro-Oeste", explica Giusti.

 

Clientes - O diretor de Gestão de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Sydrião de Alencar, afirma que o banco financiou quase 1 milhão e meio de clientes com recursos dos fundos em 2010. Segundo ele, não há problema no repasse para as cooperativas. "A questão vai muito do amadurecimento do sistema cooperativo do Nordeste. Ou seja, para a cooperativa operar - e nós já estamos abertos a elas - tem que ter precondições de operacionalização. São condições colocadas pelo Banco Central, pelas normas vigentes no mercado financeiro. Estando dentro destas normas, o banco repassa recursos do FNE, não tem nenhum óbice", esclarece Alencar.

 

Cobertura - A assessoria do Banco da Amazônia informou que a instituição atende 96% dos 450 municípios da região Norte. (Rádio Câmara)

AGENDA PARLAMENTAR: OCB de Frencoop divulgam resultado da semana no Congresso

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o resultado da Agenda da Semana, referente ao período de 11 a 15 de abril, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional.  A Assessoria Parlamentar da OCB ressalta que os links constantes na agenda são de notícias publicadas sobre os temas e arquivos de vídeos e áudios do Congresso. As informações também estão disponíveis no nosso Blog "OCB no Congresso" (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br/). (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)

BANCO DO BRASIL I: Banco muda estratégia para recuperar clientes

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Dono da maior carteira de crédito rural do país, superior a R$ 75 bilhões, o Banco do Brasil prepara mudanças em sua estratégia para recuperar clientes "perdidos" durante recente período das crises climática e de renda no campo. À época mais endividado e considerado menos eficiente e com baixa capacidade gerencial, um grupo de 20 mil produtores ficou fora dos planos do banco entre 2004 e 2007. Agora, passado o período mais crítico das renegociações de dívidas e da "blindagem" de suas operações rurais, o BB passará a concentrar esforços em dois desses estratos do campo: a "classe média" rural e os produtores "excluídos" da agricultura familiar.

Plano de ação - Pelo plano de ação, os médios produtores terão elevação de limites de crédito, estímulo para contratar proteção de preços em bolsa ("hedge") e seguro rural, além de melhorar a gestão para reduzir custos de financiamento. O grupo familiar será alvo de uma blitz de assistência técnica e crédito para investimento. A meta é modernizar as atividades, atendendo a cada segmento de forma específica.

Efeitos - Responsável pela gestão da carteira composta por 1,7 milhão de produtores desde meados de 2007, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto, avalia que a reformulação surtirá efeitos ainda mais visíveis no médio prazo. "Vamos fazer mais agronegócio sem correr mais riscos". Ele deixa o cargo justamente hoje. Será substituído pelo agrônomo e ex-senador Osmar Dias. "O Osmar é alguém que entende do setor e chega em um bom momento para o banco", avalia Guedes, ex-ministro da Agricultura no governo Lula.

 

Em curso - A mudança interna para resgatar esses produtores da concorrência, seja de bancos, tradings ou revendedores de insumos que financiam as safras, está em curso no BB. O banco já "resgatou" 15,7 mil produtores ao elevar limites de crédito em R$ 3,6 bilhões. A instituição passou a premiar suas agências pelo aumento no volume desse tipo de empréstimo - o programa "Gestão da Safra". As alterações planejadas terão auxílio de uma rede de 217 agrônomos e veterinários espalhados pelos Estados. Eles farão o papel de recuperação dos clientes perdidos, sobretudo em regiões mais complicadas, como o sul de Minas e o Centro-Oeste.

 

Levantamentos - O banco, que opera hoje com 28 mil planilhas de custos de produção e informações sobre cada microrregião agrícola do país, começou a aprofundar esses levantamentos. Nesta nova fase, passará a avaliar capacidade gerencial e operacional, tecnologia de produção e processos de comercialização de cada "novo" cliente. "Vamos quebrar os ciclos de anos bons e muito ruins para ajudar o produtor e proteger o banco", afirma José Carlos Vaz, diretor de Agronegócio do BB.

 

Risco de crédito - No longo período de reestruturação da gestão dos ativos rurais, que incluiu medidas para driblar a crise financeira global iniciada em 2008, o banco reclassificou o risco de crédito de 94 mil produtores do país. Foram R$ 11,2 bilhões em operações antigas que resultaram na redução de R$ 334 milhões em provisões (recursos para cobrir eventuais inadimplências).

 

Mecanismos mitigadores - Depois dessas reavaliações, o BB passou a induzir o uso de mecanismos mitigadores de risco de crédito em suas operações. Nesta safra (2010/11), 55% têm proteção do seguro oficial (Proagro) e 6% de protegidos por "hedge" em bolsa. O banco vinculou crédito à contratação de seguro e proteção de preços. Passou a antecipar crédito de custeio, criou um fundo de investimento em participações em empresas do setor expandiu sua atuação na agricultura familiar.

 

Números - Nos últimos quatro anos, o BB elevou sua carteira rural, de R$ 48,8 bilhões para R$ 75 bilhões; reduziu as provisões de 5% para 3,8%; diminuiu a inadimplência de 7,4% para 2,5%; e viu o risco médio das operações passar de 6,6% para 5,1%. A carteira de custeio tem hoje 98,7% das operações classificadas como risco "AA" e "C", o que reflete a mudança nos critérios de gestão. Nos financiamentos de investimento, o índice está em 99,1%. (Valor Econômico)

CÓDIGO FLORESTAL: Grupo de trabalho analisa notas técnicas

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O grupo de trabalho que discute as propostas de alteração no Código Florestal (PL 1876/99 e outros) prossegue nesta terça-feira (19/04) a discussão sobre as notas técnicas apresentadas por especialistas para aprimorar o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Os deputados integrantes do grupo definiram os sete pontos que vão guiar a discussão sobre o código: delimitação das áreas de preservação permanente (APPs); definição das reservas legais; regularização ambiental de ocupações; proibição de corte raso durante um período, a chamada "moratória do desmatamento"; regras específicas da agricultura familiar; competências dos órgãos públicos ambientais; e instrumentos econômicos para a conservação da vegetação.

Sugestões - O grupo de trabalho recebeu 55 notas técnicas, totalizando mais de 900 páginas, com sugestões enviadas por órgãos governamentais, pesquisadores, organizações não governamentais, bancadas partidárias, além dos próprios deputados. Elas foram analisadas pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Paulo Piau (PMDB-MG), que apresentaram relatório ao colegiado. A reunião será realizada às 16 horas no plenário 4. (Agência Câmara)

LÁCTEOS: Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado

LÁCTEOS: Cadeia do leite é a maior empregadora do setor privado

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Atividades relacionadas ao leite, como produção, industrialização e transporte, são responsáveis pelo maior número de empregados do setor privado no Brasil. Essa é a conclusão do levantamento feito pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite, a Leite Brasil, que contabilizou quase 4 milhões de trabalhadores nas diferentes etapas da cadeia produtiva do leite em 2010. A produção responde por grande parte deste contingente, com um total de 3,8 milhões de trabalhadores distribuídos em aproximadamente 1,2 mil propriedades leiteiras. Já os segmentos de industrialização e transporte da cadeia do leite contribuem com 150 mil postos de trabalho, gerados nos mais de 2 mil laticínios inspecionados pelos órgãos oficiais.

Empregabilidade - Estes números colocam o segmento em primeiro lugar no ranking de empregabilidade do setor privado no Brasil, com 45% e 50% de trabalhadores a mais do que os dois setores seguintes, construção civil e têxtil, respectivamente. Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, o aquecimento do mercado de leite no País, que cresceu a uma taxa média de 4,4% ao ano nos últimos 8 anos, deverá trazer o aumento do número de trabalhadores especializados no setor. "Devemos continuar crescendo. Mas é preciso investir para não sermos surpreendidos pela falta mão de obra qualificada", completa Rubez.

 

Mercado de leite - O bom momento vivido pelo mercado de leite brasileiro é comprovado por números.  As fazendas nacionais produziram 30,6 bilhões de litros de leite em 2010. Este número é 5% superior a 2009, quando foram 29,1 bilhões de litros. Com isso, Brasil atingiu a 6ª posição no ranking dos maiores produtores do mundo. Dentre as propriedades leiteiras, 88,3% são compostas por pequenos produtores (responsáveis por até 100 litros por dia), que representam 18,9% da produção total de leite do país. "Apesar do crescimento constante ao longo dos últimos anos é fundamental que os produtores de leite invistam no aumento da capacidade produtiva. Do contrário, podemos perder mercado para países concorrentes, como Argentina, Nova Zelândia e Austrália", conclui Rubez. (Assessoria de Imprensa Leite Brasil)

 

MILHO: Venda do cereal cresce 27% em volume e 60% em receita

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A exportação de milho, em volume, cresceu 27% em março em comparação ao mesmo mês do ano passado no Brasil. Já a receita apurada foi 68% maior. O principal fator que provocou o aumento nas exportações de milho foi o baixo estoque apresentado no mercado mundial, sobretudo o norte-americano. O analista de mercado Antonio Sartori explica que os estoques internacionais estão baixos principalmente pela velocidade do aumento do consumo ser maior que a velocidade no aumento da produção. Eles estão com o menor estoque desde 1936. Mesmo que os americanos consigam colher esta safra recorde, ainda vão continuar com estoque baixo até o final do ano. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

SUCROALCOOLEIRO: Unica pede prioridade para produção de etanol

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A União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) pediu, em circular distribuída aos seus 123 associados, que priorizem a produção de etanol para garantir a mistura de 25% na gasolina. A medida foi justificada como necessária para garantir o abastecimento, uma vez que os preços elevados do etanol hidratado contribuíram para o maior consumo da gasolina. Em nota, a instituição informou que o pedido tem como objetivo ''contribuir para a estabilidade do abastecimento e evitar carências de produto nas bombas''.

Falta do produto - Uma das preocupações é com a falta do produto para o feriado de Páscoa. Eles também temem a possibilidade de o governo reduzir o percentual de anidro na gasolina, o que fará o setor perder mercado. Com relação ao valor, o anidro remunera, atualmente, mais que o etanol hidratado e o açúcar. Na última semana, o preço do produto nas usinas alcançou R$ 2,13 o litro. Simulação da FG/Agro aponta que a moagem de 2 milhões de toneladas de cana para fabricação de anidro gera faturamento médio de R$ 340,9 milhões. Nas mesmas condições, o açúcar rende R$ 265,6 milhões e o hidratado, R$ 250 milhões. (Folha Web /Agrolink)

BALANÇO: Para Dilma, viagem à China foi salto na relação entre países

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De volta de uma viagem de quase uma semana à China, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a visita foi um "salto de qualidade" na relação entre os dois países. Dilma disse estar confiante na cooperação entre as duas nações e "muito satisfeita" com a viagem, na qual foram fechados diversos acordos com o país asiático. "Acho que foi um salto de qualidade nas nossas relações. Mas ainda queremos mais", afirmou no programa de rádio "Café com a Presidenta", destacando que pretende ampliar a venda de produtos mais elaborados à China, e não apenas matérias-primas.

Demandas - Uma das maiores demandas do setor industrial brasileiro é a diversificação do comércio com a China para evitar a inundação do mercado no Brasil de manufaturados chineses. Dilma participou, na última semana, de uma série de encontros no país asiático, que se comprometeu, em comunicado conjunto, a incentivar a importação de produtos brasileiros com mais valor agregado. Os dois países também fecharam acordos na área de ciência e tecnologia, petróleo e na área comercial.

 

Fábrica - Durante a viagem da presidente, a estatal chinesa da área de comunicação ZTE informou que pretende abrir uma fábrica no interior de São Paulo, um investimento de mais de 350 milhões de reais, segundo Dilma."A viagem foi bastante proveitosa. Eu diria que foi muito bem sucedida, porque nós alcançamos os nossos principais objetivos: o de abrir as portas para que mais produtos brasileiros, produtos mais elaborados, entrassem na China."

 

Satélites - A presidente também afirmou, no programa, que o Brasil deve lançar em parceira com a China mais dois satélites para monitorar a agricultura e a Amazônia. Dilma participou de mais dois encontros, o dos BRICs e do fórum econômico na cidade chinesa de Boao, que reuniu empresários e líderes de países asiáticos. De acordo com a presidente, os cinco países dos Brics discutiram o controle da especulação financeira e mais equilíbrio no comércio internacional, além do combate à pobreza. (Reuters / RPC)

COMÉRCIO EXTERIOR: UE quer cancelar preferência para exportações brasileiras

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A União Europeia (UE) planeja cancelar a preferência tarifária que concede a exportações do Brasil e de outros emergentes, pelo Sistema Geral de Preferências (SGP), medida que deverá afetar a competitividade de manufaturados brasileiros no mercado europeu. O comissário europeu de Comércio, Karel de Gutch, proporá em maio a revisão desse mecanismo pelo qual a UE elimina ou reduz, unilateralmente, as tarifas sobre produtos exportados por países em desenvolvimento para o mercado comunitário. O objetivo da reforma "será focar os benefícios naqueles que realmente precisam disso" - ou seja, as nações mais pobres.

Produtos - O SGP europeu tem beneficiado cerca de 12% das exportações do Brasil para o mercado europeu. Foram, em média, € 4 bilhões por ano vendidos com redução tarifária de 3 pontos percentuais, beneficiando produtos como máquinas e equipamentos, automóveis, produtos químicos, plásticos, têxteis, além de frutas, legumes e óleos.

 

Perda futura - A reforma não será implementada antes do fim de 2012, quando deixa de vigorar o atual SGP. Mas a questão não é se as exportações brasileiras serão afetadas, e sim a dimensão da perda futura, se completa ou parcialmente, fazendo o governo brasileiro reagir. "Estamos fazendo gestões junto a UE com o objetivo de preservar a margem de preferência de nossas exportações no SGP", afirmou o embaixador brasileiro na UE, Ricardo Neiva Tavares.

 

Vantagem competitiva - Na prática, exportações brasileiras vão cada vez mais perder a vantagem competitiva dada pela redução tarifária unilateral pelos desenvolvidos. A UE diz que fará o que o Japão também já anunciou em relação aos emergentes, e os EUA estão na mesma linha. E o argumento é o mesmo. "Os emergentes em parte já emergiram", alega uma fonte europeia, exemplificando com o que diz o governo brasileiro, de o Brasil já ser a sétima maior economia do mundo.

 

China - Já os emergentes alegam perante a UE que o corte de seu beneficio tarifário vai beneficiar é a China, embora boa parte de seus produtos já estejam excluídos do sistema. Na medida em que exportações de países como Brasil, Indonésia e Tailândia perderem competitividade, não são os países pobres, que exportam outros tipos de produtos, que vão vender mais. Os chineses é que vão entrar no vácuo, com produção e preços extremamente baixos, abocanhando mais fatias do mercado europeu.

 

Fontes de suprimento - Nas conversas com a UE, a diplomacia brasileira nota que o SGP assegura diversificação das fontes de suprimento. E que uma redução do benefício às exportações brasileiras pode levar a aumento de custo para produtores e consumidores europeus, com concentração de fornecedor. Destaca também um forte componente intra-firmas e a importância do SGP para a manutenção de investimentos europeus no Brasil. Entre os 20 produtos brasileiros mais beneficiados pela redução tarifária, sete são do setor automotivo, pelo comércio entre filiais e matrizes europeias.

 

Dependência - Em todo caso, o Brasil é um dos emergentes que menos depende do SGP. A fatia das exportações coberta pelo mecanismo vem caindo, de 14,5% do total em 2007 para 12,3% em 2009, comparado a 50% no caso da Índia. A taxa de utilização também é baixa. De vendas de € 4,2 bilhões elegíveis ao tratamento preferencial, a utilização foi de 75%, ou seja, € 3,1 bilhões em 2009. Em 2008, de € 6,7 bilhões, apenas vendas de € 4,8 bilhões obtiveram a preferência pelo sistema. Isso ocorre tanto pelo desconhecimento do beneficio pelo exportador, como pela complexidade das exigências europeus.

 

Acordo - Um antídoto para evitar que manufaturas brasileiras de maior valor agregado percam a vantagem hoje dada pelo SGP seria a conclusão do acordo de livre comércio UE-Mercosul. A preferência para os produtos seria maior, com a tarifa caindo a zero em dez anos, dependendo do setor. Só que a indústria brasileira resiste fortemente à negociação birregional. Ao mesmo tempo, a Índia se prepara a concluir com a UE um acordo de livre comércio até agosto, e o Canadá, exportador agrícola, quer fazer o mesmo até o fim do ano. México, Coreia do Sul e África do Sul aumentam suas exportações, com preferências obtidas pelos acordos com os europeus. (Valor Econômico)