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Durante reunião da Câmara Setorial das Culturas de Inverno ocorrida nesta quinta-feira (12/05), em Brasília, representantes da cadeia produtiva do trigo foram informados que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 377, com os preços mínimos para as culturas de inverno válidos para a safra 2011 e aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no início de abril. No caso do trigo paranaense, o preço garantido pelo governo, para o tipo 2, ficou em R$ 22,19 a saca de 60 quilos (classe brando), R$ 26,30 (classe pão), o mais produzido no Paraná, e de R$ 27,54 (classe melhorador). São os mesmos valores praticados na safra passada, quando os preços sofreram redução de 10%.
Outros temas - De acordo com o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra, que participou da reunião da Câmara Setorial, também foram discutidas questões relacionadas à conjuntura e preocupações do setor quanto aos rumos da triticultura nacional. "Na oportunidade, nós reiteramos a necessidade de suspensão das vendas dos estoques públicos de trigo para garantir a comercialização do que ainda resta da safra anterior", afirmou Turra. Em ofício encaminhado recentemente ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a Ocepar ressaltou que 20% do trigo colhido no Paraná em 2010 ainda não foi comercializado, ou seja, 650 mil toneladas. Dessa forma, no entendimento das cooperativas, o momento não é oportuno para que o governo coloque à venda o produto estocado pois isso interfere na remuneração do triticultor, que já não está conseguindo vender o cereal pelo preço mínimo.
Clique aqui e confira a íntegra da Portaria Mapa 377, com os preços mínimos das culturas de inverno
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O engenheiro agrônomo da cooperativa paranaense C.Vale, Enoir Cristiano Pellizzaro, vai ministrar palestra com o tema "Importância econômica, social e ambiental do trigo", na próxima quarta-feira (17/05), durante o VI Fórum Nacional do Trigo, em Ijuí (RS). O evento será aberto oficialmente na terça-feira (16/05) à noite. Discutir as perspectivas de mercado para a liquidez do trigo brasileiro é um dos objetivos do evento, promovido pela Cotrijuí, Embrapa Trigo e Emater/RS.
Déficit - A produção mundial de trigo, que se mantinha acima do consumo nos últimos anos, ficou em déficit na última safra, quando o consumo superou a produção em 14,6 milhões de toneladas (produção mundial de 647,6 milhões t. e o consumo de 662,2 milhões de t.). Traduzindo os números para a realidade do consumidor, o que aconteceu com o trigo no mundo foi que o consumo per capita se mantinha, em média, em 60 kg/ano, mas subiu para 80 kg/ano em 2010. Desta forma, não apenas o crescimento da população mundial, mas o aumento da renda per capita para consumir alimentos a base de trigo são bons motivos para investir no cereal.
No Brasil, o consumo de trigo é de 60 kg per capita ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) cada brasileiro consome, em média, 27 kg de pão/ano, o que equivale a 1,5 pãozinho de 50 g ao dia. O restante do trigo é consumido através de massas, biscoitos, grãos integrais e outros usos.
Brasil - Conforme o agronômo da Emater/RS, Ataídes Jacobsen, o consumo de trigo no Brasil tem se mantido estável em 10 milhões de toneladas por ano, com uma produção média próxima a 5 milhões de toneladas. O que fica difícil para o produtor entender é por que, mesmo com a demanda maior que a produção, o trigo brasileiro não consegue liquidez. Em 2010, o Brasil importou 5,7 milhões de toneladas, vindas principalmente da Argentina (57,5%), Uruguai (18%), Paraguai (10%), EUA (7,8%) e Canadá (5,9%). A importação de trigo representa um gasto para o Brasil de R$ 2,36 bilhões/ano. Para o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, há um descompasso entre o tipo de trigo produzido e o tipo desejado pela indústria, principalmente para panificação, que responde por 70% do consumo de trigo no Brasil.
Alternativas - Para o Presidente da Cotrijuí, Carlos Domingos Poletto, na região Noroeste do RS, o produtor precisa buscar alternativas para comercializar o trigo sem depender apenas do mercado interno: "Precisamos buscar valor para vender nosso trigo, seja no Brasil ou nos mercados internacionais. Muitos países do oriente médio têm como base da alimentação o consumo de pães com baixa força de glúten, outros usam cereais para alimentar o gado ou produzir biscoitos cracker. Neste contexto, discutir qualidade do trigo é uma questão relativa a partir das orientações do consumo". As exportações do trigo brasileiro começaram a se consolidar em 2010, com a destinação de 1,3 milhão de toneladas escoadas para principalmente para Egito, Argélia e outros países da África e Oriente Médio, gerando divisas para o Brasil. Neste ano, somente no primeiro trimestre, já foram exportadas 1,6 milhão de toneladas.
Painel - A discussão sobre a liquidez do trigo será levantada no painel "Perspectivas de mercado para o trigo brasileiro", que vai abordar as possibilidades e necessidades para o trigo brasileiro acessar o mercado externo, bem como apresentar as perspectivas para o mercado interno em 2011. O programa do VI Fórum Nacional do Trigo está disponível no site http://www.cotrijui.coop.br/. (Com informações da Embrapa Trigo)
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O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99) não deverá ser votado na próxima semana. Segundo ele, não há previsão, por parte do governo, para a proposta do novo código entrar novamente na pauta do Plenário. A razão é que o Executivo quer que sejam votados pelo menos três das oito medidas provisórias (MPs) que perdem a validade no dia 1º de junho. Vaccarezza disse que havia um acordo com a oposição para votar o código antes das MPs, mas que a discussão de quarta-feira (11/05) demonstrou não ser possível votar um projeto tão polêmico de forma apressada - devido à obstrução da base aliada, o Plenário acabou não votando a proposta. Ele afirmou ainda que o governo quer evitar a aprovação de emenda apresentada pela oposição.
PSDB - No entanto, o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), que está no Acre, afirmou por meio de nota que seu partido quer que o Código Florestal seja votado na próxima semana. "Há um acordo em torno disso. O governo não pode simplesmente querer inverter a ordem das matérias porque sua base está desalinhada", disse.
Negociação - Vaccarezza disse que vai abrir uma negociação com a oposição para avançar nas votações de MPs, e acredita que não haja grandes dificuldades, uma vez que, apesar das disputas políticas em torno da flexibilização de licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, incluídas na MP 521/10, as reivindicações da oposição podem ser atendidas.
Maia - Além disso, o líder lembrou que o presidente da Câmara, Marco Maia, não estará no Brasil na semana que vem - ele viajou nesta quinta-feira para participar da 2ª Cúpula Parlamentar do G-20, na Coreia do Sul. "Não que outros deputados, ou a presidente em exercício, Rose de Freitas, não tenham competência para conduzir os trabalhos, mas numa pauta tão polêmica, precisamos do titular de um poder para tomar as decisões", ponderou.
MPs - As MPs que o governo quer votar antes são as seguintes 517/10, que reduz a zero o Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de títulos privados se o comprador residir no exterior; a 520/10, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para apoiar os hospitais universitários federais e a 521/10, que traz emenda que cria um regime especial para a licitação das obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Originalmente, a MP trata do valor da bolsa de médico residente, além de garantir licença-maternidade e paternidade a esse profissional.
Acordo descumprido - Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), o adiamento da votação da proposta relatada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deve ser debitado na conta do Palácio do Planalto, "que descumpriu acordo fechado com todos os líderes partidário e correu da votação por não conseguir controlar uma base parlamentar construída por meio do fisiologismo". Ele afirmou que a relação de confiança entre as lideranças é de fundamental importância para o bom funcionamento da Casa.
Linha de confiança - "A votação do texto principal e de um destaque da oposição foi acordada com o líder do governo [Cândido Vaccarezza]. Quando chegamos ao plenário, o governo adia a votação. Foi algo que nunca se viu aqui no Parlamento do ponto de vista da palavra e do compromisso. Quebrando essa linha de confiança e é evidente que teremos agora uma relação mais tumultuada entre governo e oposição", previu Bueno.
Enfraquecimento - O Psol, que apresentou requerimento de retirada de pauta do projeto na sessão de quarta-feira, divulgou nota criticando diversos pontos do relatório de Aldo Rebelo. Para o partido, as últimas alterações no texto feitas por Rebelo "enfraquecem o controle ambiental".
Crítica - Deputado do PV, que apoiou o adiamento da votação, Alfredo Sirkis (RJ) também criticou o relatório. "Não podemos correr o risco de aprovar um texto assim, sem conhecermos os detalhes da proposta, apenas para depois fazer a delícia dos advogados dos grandes desmatadores", afirmou. (Agência Câmara de Notícias)
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O deputado Moacir Micheletto acompanha, neste sábado (14/05) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, durante visita à 39ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá). Eles vão debater o novo Código Florestal Brasileiro e assuntos ligados ao agronegócio. O encontro é uma parceria entre a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa e o Núcleo de Sindicatos do Norte e Nordeste do Paraná.
Aproximação - O objetivo do debate é promover uma aproximação entre a Câmara dos Deputados e os agricultores e pecuaristas para discutir os problemas que afetam o setor agropecuário. Além, de buscar soluções para que o agronegócio continue produzindo resultados positivos na balança comercial brasileira e que gere renda para todos os elos da cadeia produtiva. A expectativa dos promotores é de que este ano os negócios alcancem o volume de R$ 160 milhões.
A feira - A feira começou no dia cinco deste mês e segue até domingo (15/05) e nesta edição da Expoingá são esperados 500 mil visitantes. Constou da programação, atividades técnicas incrementada pelo Ciclo de Palestras, Informação e Análise do Agronegócio. Este evento discutiu a agropecuária de alta performance. Especialistas analisaram o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, abordando questões técnicas a programas de crédito.
Serviço - O debate do ministro Rossi com os parlamentares e os produtores, será às 9h, deste sábado, no auditório Luiz Antonio Penha, no parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, Noroeste do Paraná. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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O crescimento do número de beneficiários da Uniodonto Curitiba, que hoje chega a mais de 327 mil, fez com que a cooperativa ampliasse sua frota de veículos, principalmente as Odontomóveis. Elas são dotadas de um consultório odontológico e utilizadas para prestar atendimento de conscientização e prevenção de saúde bucal às empresas clientes ou não da Uniodonto. Até o início deste ano eram duas Odontomóveis. Agora são cinco, que prestarão atendimento por todos os lugares, não só em Curitiba ou Paraná e sim onde for necessário.
Atendimento - Todos os cinco veículos receberam plotagem nova e estão prontos para atendimento. Além do consultório para avaliações bucais com equipamentos odontológicos de última geração, como a câmera intraoral, que possibilita uma avaliação mais detalhada da cavidade oral do paciente, e ar condicionado para maior conforto durante avaliação. Novos equipamentos instalados nas Odontomóveis têm atraído a atenção dos colaboradores das empresas que recebem os veículos. São itens de entretenimento, dentre eles TV e videogame, que garantem diversão durante a espera para a consulta.
Crescimento - Os últimos quatro anos marcaram o crescimento nos negócios da cooperativa, o que influenciou diretamente nas novas aquisições. "Como temos fechado grandes contratos, a ampliação foi uma consequência natural. Assim poderemos continuar atendendo as solicitações com qualidade, que sempre foi a nossa marca", explica o supervisor Adriano Bueno.
Tema - A Uniodonto oferece diversos temas de prevenção e promoção de saúde bucal, que podem ser aplicados com a visita da Odontomóvel. A empresa pode escolher o tema de acordo com suas necessidades e disponibilidade de tempo. As palestras são ministradas por uma equipe altamente capacitada, buscando esclarecer todas as dúvidas referentes à saúde bucal e bem-estar, além da prevenção e conscientização dos colaboradores.
Sipat - Regularmente, a Uniodonto também participa das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipats). Durante a semana, a cooperativa disponibiliza a Odontomóvel para a realização de exames preventivos para os funcionários. Segundo o diretor clínico da Uniodonto Curitiba, Eduardo Carrilho, a Uniodonto mantém um relatório, em que as empresas são analisadas para receber periodicamente a Odontomóvel, não se restringindo somente às Sipats. Além deste trabalho, também são realizadas palestras, com técnicas corretas de escovação, e outros métodos para a manutenção da higiene bucal.
Saúde bucal - "A Odontomóvel é equipada conforme um consultório odontológico. Nas visitas às empresas além do cirurgião-dentista há a presença de uma consultora", explica o coordenador comercial, Élson Vitorino de Souza. "O objetivo da Odontomóvel é a orientação voltada à saúde bucal dos trabalhadores", define. A Uniodonto também faz uso dos veículos para ações voltadas à responsabilidade social e prospecção de novos beneficiários. (Imprensa Uniodonto)
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Para falar sobre o cooperativismo educacional e convidar o senador Cristovam Buarque a participar de reunião do ramo prevista para agosto, representantes do Sistema OCB tiveram audiência com o parlamentar na tarde desta quinta-feira (12/05), em seu gabinete, em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente e o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Renato Nobile, respectivamente, o representante nacional do segmento, Marcos Henrique dos Santos, e a assessora Parlamentar da entidade, Tânia Zanella.
Apoio - Primeiramente, Freitas enalteceu o trabalho de Cristovam Buarque e sua referência em educação. Em seguida, fez um esboço do cooperativismo educacional, citando exemplos de sucesso desenvolvidos pelo setor. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para pedir o apoio do senador na aprovação de políticas públicas voltadas às cooperativas e de outro mecanismos de auxílio, como, por exemplo, no que tange à aquisição de equipamentos de informática.
Convite - O representante do ramo educacional, por sua vez, fez um convite a Buarque para participar de uma reunião agendada no mês de agosto, o que foi prontamente aceito pelo parlamentar. Na oportunidade, o senador afirmou que simpatiza muito com o a filosofia cooperativista e, mais ainda, depois de tomar ciência do trabalho do cooperativismo educacional. Ele também afirmou que irá estudar propostas para incentivo e incremento desse ramo de atividade. (Informe OCB)
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O Ministério da Agricultura elevou para R$ 195,9 bilhões sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) das principais culturas agrícolas do país em 2011, segundo levantamento divulgado na quinta-feira (12/05) após Conab e IBGE terem revisto para cima sua projeções para a colheita brasileira de grãos nesta safra 2010/11. A nova projeção, que amplia um recorde histórico já sinalizado nos últimos meses, é 1,4% superior à divulgada em abril e 8,3% maior que o resultado do ano passado.
Tendências - O novo levantamento em geral confirma as tendências apontadas nos anteriores. Conforme o ministério, a soja em grão, carro-chefe do agronegócio nacional, encabeçará o ranking, com VBP ("da porteira para dentro") de R$ 54,4 bilhões, seguida por cana (R$ 29,3 bilhões), milho em grão (R$ 22,7 bilhões) e café em grão (R$ 21,3 bilhões). Dos líderes, o único que apresenta queda em relação ao ano passado, de 11%, é a cana, cuja produtividade está em xeque por conta de adversidades climática, como realçou a Conab na divulgação de seu primeiro levantamento sobre a safra 2011/12 no país.
Base de produtos - "Diferentemente do que aconteceu em 2010, a base de produtos que estão em melhor posição cresceu este ano", afirma José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura e responsável pelos cálculos do VBP. Nesse contexto, destacam-se os aumentos estimados para algodão em caroço (60,5%), uva (43,5%), café (32%) e milho (25,2).
Liderança - O novo levantamento também confirma que pela primeira vez Mato Grosso deverá superar São Paulo e assumir a liderança entre os Estados com os maiores VBPs. Mais em www.agricultura.gov.br (Valor Econômico)
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu apenas 5,8 mil toneladas do milho, cerca de 37% das 15,5 mil toneladas ofertadas ontem. O objetivo da companhia é o de esvaziar armazéns de Minas Gerais e Mato Grosso. O produto estava armazenado em locais com problemas de armazenamento, de acordo com a Conab. Segundo Thomé Guth, analista de Mercado da estatal, o governo deverá fazer uma nova oferta na semana que vem, com o cereal originário do Mato Grosso. No leilão desta quinta-feira (12/05), lotes com melhor localização saíram com ágio. É o caso de lote de Sapezal, vendido a R$ 19,56 por saca ante preço de abertura de R$ 17,00. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado aprovou ontem a proposta de regulamentação dos defensivos genéricos no Brasil, que segue agora para a Câmara dos Deputados. O projeto de lei do senado (190/2010), de autoria do ex-senador Heráclito Fortes, inclui na Lei dos Agrotóxicos (7.802/89) o conceito de defensivo genérico, existente até agora apenas em um decreto presidencial
Receituário - Além de criar um novo conceito, o projeto do Senado determina que no receituário agronômico passe a constar o nome do princípio ativo do produto técnico, seguindo a mesma linha dos medicamentos genéricos. Até agora, os receituários dos defensivos continham apenas a marca comercial do produto. Essa foi uma das propostas feitas pela Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), na época da redação do projeto de lei.
Sugestões - No ano passado, quando o texto começou a ser escrito, a entidade do setor entregou aos senadores uma série de sugestões. Uma delas previa uma emenda ao projeto de lei permitindo que os defensivos genéricos fossem avaliados e registrados apenas no Ministério da Agricultura. A medida tinha por objetivo acelerar o processo de registro e também reduzir os custos do processo. Hoje, além do Ministério da Agricultura, qualquer defensivo precisa da aprovação e registro dos ministérios da Saúde e Meio Ambiente. A proposta não foi aceita.
Preço mais acessível - Segundo o parecer o senador Waldemir Moka, relator do projeto, a medida "propiciará a produção de agrotóxico por um preço mais barato e acessível, de modo a servir de estimulador à concorrência entre fabricantes, e incentivará a produção no campo".
Mercado - Apesar das mudanças, na prática, elas não devem provocar grandes alterações no mercado. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostram que no ano passado foram comercializadas no país 790,8 mil toneladas de defensivos. Desse total, 73% já foi de agrotóxicos genéricos, ficando 27% do volume total para os defensivos vendidos sob patentes. A grande participação dos genéricos no volume de produtos comercializado, no entanto, se opõe à fatia obtida na receita. O mercado de defensivos no Brasil movimento no ano passado US$ 7,3 bilhões. Desse total, os produtos genéricos representaram 42%, ficando os demais 58% com os produtos com patente. (Valor Econômico)
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O Porto de Paranaguá é responsável pela exportação de 34% de todos os granéis sólidos exportados pelo Brasil. O Porto ocupa a liderança nacional nas exportações deste tipo de produto, sendo seguido pelo Porto do Rio Grande, responsável por 23% das exportações de granéis sólidos e, em terceiro lugar, está o Porto de Santos, que exporta 20% dos granéis sólidos brasileiros.
Tabela - Os números compõem uma tabela organizada pelos operadores portuários para mapear as exportações de granéis nos dez portos brasileiros que fazem este tipo de operação: Paranaguá, São Francisco, Vitória, Ponta da Madeira, Cotegipe, Ilhéus, Itacoatiara, Santarém, Santos e Rio Grande. A planilha, atualizada três vezes por semana, compila todos os embarques programados de granéis nos portos mapeados e leva em conta os navios atracados, os esperados (que já se encontram nos portos) e os nomeados (que estão programados para chegar). Na programação entre os dias 5 e 20 de maio, Paranaguá aparece com 34% de toda a exportação de granéis. No entanto, a liderança vem se mantendo constante desde o início do ano, sempre com média de 30% das exportações totais.
Confiança - Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, os números demonstram a retomada da confiança dos exportadores em Paranaguá e a recuperação de cargas pelo Porto. "Os projetos de melhorias já anunciados e em andamento, assim como a realização da dragagem dos berços, tem contribuído para a retomada da posição de destaque do Porto de Paranaguá no cenário nacional das exportações de granéis. Estamos tendo um ano bastante positivo na exportação deste tipo de produto e temos trabalhado para vencer as dificuldades e driblar as deficiências", explica.
Soja - Considerando os produtos de exportação separadamente, o Porto de Paranaguá vai exportar, entre os dias 5 e 20 de maio, 29% de toda a soja brasileira, enquanto Rio Grande vai escoar 24% do produto e Santos, 22%. Já o farelo de soja, o Porto de Paranaguá figura como líder absoluto, sendo responsável por 67% das exportações, contra 8% de Santos e 1% de Rio Grande. De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o bom desempenho do Porto, aliado ao recorde de exportação de soja registrada no mês de abril - que superou o recorde histórico de 2004 - explicam a formação das filas ao longo da BR 277.
Fatores - "Uma conjunção de fatores tem contribuído para que tenhamos episódios de fila na BR 277. Mais de 30% das cargas a granel saem por Paranaguá e a grande maioria disso chega de caminhão. Aliado a isso, estamos trabalhando com um terminal a menos, que representa cerca de 10% da nossa capacidade estática de armazenagem e recebimento de caminhões", explica.
Sem cadastro - Fora isso, Maron ressalta que ainda há problemas com caminhões sem cadastro que chegam ao pátio de triagem e o acúmulo dos contratos do mês de março e abril, de cargas que atrasaram para embarcar devido ao grande período de chuvas. "A fila é causada por esta conjunção de fatores e estamos trabalhando para tentar minimiza-la. Em médio prazo já estamos estudando projetos de ampliação do pátio de triagem, para mais caminhões e também alternativas, que permitirão os embarques de granéis inclusive com chuva", explica.
(AEN)
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Pontos importantes que devem ser observados no preenchimento da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ) serão apresentados aos profissionais da área contábil e de auditoria interna das cooperativas do Paraná durante o curso que será ministrado pelo contador, administrador, instrutor de cursos para cooperativas e docente da especialização em cooperativismo na Unisinos, Dorly Dickel. A capacitação, promovida pelo Sescoop/PR, acontece nos dias 17 e 18 de maio, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, e vai ainda trata das principais mudanças ocorridas na legislação fiscal, SPED do PIS e Confins, Regime Tributário de Transição (RTT) e E-Lalur.
Outros temas - Os participantes também serão orientados sobre apuração do resultado tributável, com enfoque para ato cooperativo, resultado das aplicações financeiras e tratamento (IRF) e apuração do resultado tributável (ato não cooperativo). A programação contempla ainda a abordagem sobre "IRPJ e CSLL", em especial, a compensação de tributos e contribuições, juros sobre o capital social, compensação de prejuízos fiscais, dedutibilidade de despesas, resultados não operacionais IR e CSLL pagos por estimativa e tratamento dos ajustes de exercícios anteriores. Haverá uma parte prática que abrange a escrituração das partes "A" e "B" do Lalur e base de cálculo da Contribuição Social.
Informações - Mais informações sobre o curso com Emerson Barcik (
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O Sescoop/PR promove, nos dias 26 e 27 de maio, um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações - As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).
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Para surpresa de todo o plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11/05), às 23h, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (SP), anunciou que o governo gostaria de adiar a votação do texto do novo Código Florestal. Assim, dirigiu-se aos líderes da base e solicitou que os mesmos votassem pela aprovação do requerimento que retirava de pauta o PL 1.876/1999 e seus apensos, com o objetivo de ganhar mais tempo de discussão sobre o tema. "Eu não quero uma votação para derrotar aqueles que alguns chamam de ruralistas; eu não quero, muito menos, uma votação para derrotar o governo. Eu quero construir um texto que a presidenta Dilma Rousseff se sinta confortável em sancionar e que signifique um grande avanço para agricultura brasileira", disse o líder.
PT e PR - Com esse pronunciamento, na última hora, os líderes do PT e PR também voltaram atrás no acordo feito para deliberação das mudanças ao Código Florestal e deram nova orientação a suas bancadas para também votarem favoravelmente ao requerimento. O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), também acatou o pedido do governo para não deliberar a nova legislação. No entanto, reafirmou a importância do tema ao dizer que sua bancada entrará em obstrução e não deliberará nenhuma matéria antes da aprovação do novo Código.
Apelo - Por sua vez, PSDB, DEM, PPS e minoria mantiveram sua posição e fizeram um apelo ao Congresso Nacional para que o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP) fosse votado ainda na madrugada de hoje. "Aqueles que tiverem a sua consciência convicta de que hoje é que temos de votar o Código Florestal votem não a esse requerimento de pauta, independente da orientação de suas lideranças", clamou o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), ao plenário lotado de deputados e lideranças do setor agropecuário.
Rejeitado - O requerimento foi rejeitado simbolicamente, mas o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), a pedido da base governista, realizou votação nominal. Assim, por falta de quórum, apenas 190 deputados registraram presença, para deliberação do requerimento que pedia a retirada de pauta da proposição referente ao novo Código Florestal, a sessão foi encerrada, às 00h16, após 12 horas de espera e intensas discussões. Não foi definida nova data para apreciação do novo substitutivo apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (SP). De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a votação do projeto deve ocorrer na próxima terça-feira (17/05). Para acessar o novo relatório do deputado Aldo Rebelo, clique aqui.
Frustração - Na avaliação do superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que esteve nesta terça e quarta-feira (10 e 11/04), em Brasília, acompanhando o processo em torno da votação do novo Código Florestal, juntamente com cooperativistas paranaenses e de outras regiões do País, o adiamento da votação causou grande frustração. "Notamos um grande conflito de interesses entre os ambientalistas e os produtores rurais. Esses diferentes posicionamentos entre os dois grupos se reflete na Câmara. Houve um avanço nas discussões ao longo do dia e a expectativa sobre um consenso em torno da matéria era grande até o início da noite, mas foi frustrada com o adiamento da votação algumas horas depois, após a declaração do líder do governo, que causou um grande mal estar. Agora, a decisão está nas mãos do governo, que deverá buscar uma alternativa para que ocorra um entendimento sobre o projeto. Nós precisamos continuar mobilizados", afirmou Ricken. (Com informações do Blog OCB no Congresso e da Agência Câmara de Notícias)
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Com intenção de dar transparência ao processo de deliberação de temas de interesse do cooperativismo e facilitar o acesso das cooperativas ao voto de cada um dos seus representantes eleitos, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) disponibiliza o Painel de Votação do requerimento de retirada de pauta do PL 1.876/1999, que traz suas informações divididas por Unidade da Federação. Saiba se o seu deputado votou sim pelo adiamento da votação; não pela manutenção da deliberação ou se estava ausente ou em obstrução, durante a sessão ocorrida nesta quarta-feira (11/05), na Câmara dos Deputados. Para acessar o painel de votação do requerimento de retirada de pauta, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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Faleceu, nesta quinta-feira (12/05), o senhor Antônio Rabassi, pai do diretor presidente da Cooperval (Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí), Hélio Rabassi. O corpo está sendo velado na Capela Mortuária de Jandaia do Sul, localizada na Avenida Marechal Cândido Rondon, s/n°, em frente ao Cemitério Municipal, onde será sepultado, em horário a ser definido.
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Uma reportagem do jornalista Murilo Battisti sobre a usina de cogeração de energia da Cocamar, veiculada no início deste ano pela Rádio CBN Maringá, foi a vencedora do 2º Prêmio Top Etanol do Projeto Agora, uma iniciativa da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), sediada em São Paulo. Segundo a assessoria da Única, durante cerca de 30 dias, profissionais de Imprensa, especialistas na área de Inovação Tecnológica e ainda reconhecidos doutores do meio acadêmico, tiveram a difícil tarefa de avaliar os trabalhos.
Aumento - Foram ao todo 258 trabalhos inscritos, sendo 72 de Jornalismo, 82 Fotografias, 85 dissertações acadêmicas e 19 exemplos de Inovação Tecnológica. Nesta edição do Prêmio, o número de inscrições foi quase 20% superior ao da primeira edição. O concurso está subdivido em dez categorias e vai distribuir um total de R$ 87.100,00 (oitenta e sete mil e cem reais) em valores brutos. "Para nós é uma grande satisfação atestar o grau que atingimos neste 2º Prêmio Top Etanol. Houve uma quase unanimidade entre os membros das comissões julgadoras sobre o avanço em termos de qualidade que tivemos nos trabalhos submetidos," afirma Marcos Jank, presidente da Única.
Lista - A lista de vencedores do 2º Prêmio TOP Etanol é a seguinte:
Categoria Jornalismo Impresso - Herton Escobar, com o trabalho NA BUSCA POR MAIS ETANOL, CIÊNCIA TENTA REINVENTAR A CANA, publicado no jornal O ESTADO DE S. PAULO
Categoria Radiojornalismo - Murilo Battisti, com o trabalho COOPERATIVA DE MARINGÁ PRODUZ ENERGIA COM BAGAÇO DA CANA, veiculado na RÁDIO CBN MARINGÁ
Categoria telejornalismo - Kellen Severo, Luciana Villar, Alessandra Mello, Robson Custódio, Dângeles Chandre, Sandra Miranda, Diego Mestiço e Anderson Mendonça, com o trabalho CANA-DE-AÇÚCAR NA CONSTRUÇÃO CIVIL, veiculado no programa Rural Notícias do Canal Rural. (Assessoria Única)
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Depois de algumas dificuldades iniciais em razão de a maturação do café não estar ainda no ponto ideal, a colheita mecanizada, enfim, começa a deslanchar na região da Cocamar. A novidade é uma máquina que foi trazida de Minas Gerais especialmente para realizar o serviço nas propriedades dos cooperados. É a primeira vez que acontece uma colheita com máquina na região. A iniciativa da Cocamar visa estimular a modernização das lavouras e, ao mesmo tempo, suprir a falta de mão de obra, fator que tem sido limitante nos últimos anos.
Gleba Pinguim - Nesta quinta-feira (12/05), a colhedora faz o trabalho no sítio do cooperado Ângelo Gilberto Tescaro, situada na Gleba Pinguim, município de Maringá. Dono de 12 hectares com lavouras, Tescaro já preparou toda a sua área para o uso de máquinas. Só faltava, mesmo, a etapa da colheita. Ele espera colher 1.800 sacas em coco nesta safra, que é considerada "fraca" devido à característica de bianualidade da cultura. A colheita com máquina reduz em 40%, pelo menos, o custo com mão de obra, e garante um café de melhor qualidade. (Imprensa Cocamar)