Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Ao contrário do que vem afirmando o governo, a economia brasileira voltou a se acelerar no fim do primeiro trimestre. A atividade econômica apresentou expansão de 0,51% em março, na comparação com o mês anterior. Em fevereiro, o crescimento havia sido de 0,36%, de acordo com medição feita pelo Banco Central (BC) por meio de seu indicador IBC-Br, dessazonalizado, que tenta antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado do trimestre, o IBC-Br registrou avanço de 1,28%, número que anualizado representa um crescimento da ordem de 5,21%. O ritmo, portanto, é superior ao visto no último trimestre do ano passado (4,18% também em termos anualizados), indicando que o Brasil teve um começo de ano de atividade aquecida.
Nível acima - O indicador do BC também aponta que a economia brasileira cresce num nível acima do chamado PIB potencial (cerca de 4,5%), abaixo do qual a economia precisaria crescer durante alguns meses para que o BC consiga trazer a inflação ao centro da meta, de 4,5%. O IPCA acumulado em 12 meses fechou abril em 6,51%, acima do teto superior da meta estabelecida, que aceita oscilações de 2 pontos percentuais para cima e para baixo.
Desaceleração - O Banco Central acredita que o ritmo de avanço da atividade econômica mostra desaceleração. Olhando para os dados de forma bruta (sem excluir as sazonalidades do período), de fato o IBC-Br do primeiro trimestre, quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, foi de 4,38%, menor, portanto, do que o observado no ano passado. No quarto trimestre de 2010, o avanço havia sido de 4,82%, enquanto no terceiro trimestre o crescimento havia sido de 7,22%, na comparação com mesmo período do ano anterior.
Defasagens - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem reforçado a cada aparição pública que as ações de política monetária tomadas até agora desde o começo do ano sofrem com defasagens já conhecida, de seis a nove meses. Segundo técnicos do governo, os resultados das medidas adotadas ficarão mais evidentes a partir do segundo semestre, quando a economia crescerá abaixo do seu potencial. Ainda na avaliação do Banco Central, será preciso que o país cresça abaixo de 4,5% durante alguns trimestres para que haja a convergência dos preços em 2012.
Selic - Desde o início do ano, o BC já elevou a Selic em 125 pontos percentuais, para 12% ao ano. Anunciou ainda uma série de medidas macroprudenciais para a contenção do crédito, que teriam um efeito semelhante a uma alta de mais 0,75 ponto percentual. As elevações da alíquota do IOF para os empréstimos também representam um esforço de contenção da demanda, assim como a "consolidação fiscal" realizada pelo governo. Entre janeiro e abril deste ano, o superávit primário deve atingir metade da meta estabelecida para o ano, disse uma fonte.
Otimismo - O mercado está tão otimista quanto o BC. O Boletim Focus mostra que o IPCA deve subir para 6,54% este mês e chegará a 7,27% em agosto. Somente a partir daí apresentará recuo em bases anuais, fechando o ano em 6,33%. Para o próximo ano, a expectativa do mercado é de inflação de 5%. Para o PIB, as previsões apontam para crescimento de 4% neste ano.
Desempenho forte - Segundo avaliação do banco Barclays Capital, o IBC-Br de março ainda mostra um desempenho muito forte da economia em termos anualizados. Na visão da equipe econômica do banco, o PIB brasileiro fechará o trimestre entre 1,2% e 1,3%, atingindo 3,8% no fim de 2011. O ritmo da demanda, no entanto, permanecerá elevado.
Demanda doméstica - "Apesar de o nosso cenário incorporar uma desaceleração nos próximos trimestres, a demanda doméstica permanecerá robusta, o que pode manter as pressões inflacionárias do lado da demanda, especialmente depois do recuo sazonal esperado para a inflação dos próximos meses", diz a equipe do Barclays. Para os meses de junho a agosto, os economistas esperam um alívio na inflação mensal, que poderia se aproximar de zero. Esse respiro, no entanto, é visto como apenas passageiro. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A queda de 7,11% no preço das commodities observada no mercado externo desde o início do mês já teve reflexo no Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) calculado pela Fundação Getúlio Vargas, que veio com desaceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). O indicador foi de 0,51 para 0,4% entre a segunda prévia de abril e o mesmo período deste mês, puxado por deflação de 0,93% no item produtos agropecuários, onde estão as commodities agrícolas.
Continuidade - Segundo analistas consultados pelo Valor, a desvalorização dos preços das commodities no mercado internacional deve continuar, o que vai contribuir para uma desaceleração contida da inflação no Brasil, contrabalançando o peso da indexação e dos serviços.
IGP-M - O IGP-M subiu 0,66% na segunda medição de maio, acima da taxa de 0,55% registrada em igual intervalo do mês passado, impulsionado por avanço de 0,97% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e de 1,67% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). "De fato, há uma piora no IGP-M, mas não é uma piora tão forte como seria na ausência dessa queda de preços nas commodities", comenta Thiago Curado, da Tendências Consultoria.
Alimentos in natura - Para Fábio Ramos, da Quest Investimentos, o IGP-M divulgado nesta quarta-feira (18/05) não teve desaceleração maior no IPA porque ainda há problemas na oferta de parte de alimentos in natura, afetados por questões climáticas, como a batata inglesa, e porque o minério de ferro é uma commodity com preço ajustado por contratos, não negociado em bolsa. "Não fosse por isso, era para o IGP ter aumentado menos", afirma.
Mercado financeiro - Fábio Silveira, economista da RC Consultores, explica que o processo de declínio no preço de commodities está ligado ao mercado financeiro, que já trabalha com um cenário de baixa nas matérias-primas e por isso busca investir em outros ativos, e "ao mercado real", regido pelas leis de oferta e demanda. No fim do ano passado, foram feitos estoques desses produtos, como açúcar e algodão, levando em conta uma previsão de crescimento global maior e, portanto, uma demanda mais aquecida. Como essa projeção não se confirmou no primeiro trimestre de 2011, esses estoques contribuíram para a queda de preços.
Consumidor - De acordo com economistas, esse movimento deve trazer a inflação ao consumidor para baixo já em maio, com mais força a partir de junho. "Não há como IPAs e IPCs não declinarem daqui para frente, porque a pressão baixista do mercado de commodities é muito forte", diz Silveira.
Três meses - Ramos, da Quest, afirma que a depreciação das commodities vai levar em média três meses para aparecer integralmente na inflação. "O que apareceu nos IPCs ainda é só o começo. O fechamento do IGP será menor do que o que apareceu nessa segunda prévia, e a taxa de junho será menor do que a de maio". É consenso, no entanto, que itens relacionados a serviços e preços administrados, impactados pela indexação, vão continuar a pressionar a inflação, mesmo com um abrandamento no item alimentação, beneficiado pela queda das commodities. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo do Estado publicou, no Diário Oficial do último dia 12 de maio, o Decreto nº 1.397, ampliando a gama de produtos alimentícios industrializados à base de soja com incidência de 4% de ICMS sobre as saídas internas e interestaduais. Antes restrito ao óleo refinado de soja não transgênica, agora esse percentual vale, até o dia 31 de dezembro de 2012, para o óleo refinado e também para margarina vegetal, creme vegetal, gordura vegetal e maionese. A medida contempla reivindicação das cooperativas paranaenses. No início de fevereiro, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, entregou um documento ao secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, solicitando a alteração no ICMS recolhido sobre produtos derivados de soja, que até então atingia em torno de 7%, prejudicando os fabricantes paranaenses.
Clique aqui e confira na íntegra o Decreto Estadual nº 1.397, de 12 de maio de 2011
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sistema Ocepar vai promover mais um ciclo de reuniões com representantes das cooperativas de todo o Paraná durante os Encontros de Núcleos Cooperativos, nos dias nos dias 23, 24, 27 e 30 de maio. Essa edição vai focar a importância do trabalho desenvolvido pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com a presença de deputados federais que compõem a Frente. Também será debatido o plano estratégico do Sescoop/PR para o período de 2011 a 2014, que está sendo concluído conforme as diretrizes do Sescoop Nacional. Haverá ainda espaço para a discussão de outros temas de interesse das cooperativas. "Os Encontros de Núcleos sempre são positivos. Há anos nós os organizamos e eles representam uma oportunidade dos cooperativistas analisarem o trabalho da Ocepar. Por outro lado, nos permite ouvi-los, propiciando condições de elaborarmos as propostas do setor de acordo com as aspirações das cooperativas, nos ajudando a resolver as questões de interesse delas. As sugestões que elas apresentam são os projetos que procuramos viabilizar, por isso a participação das cooperativas nos eventos é fundamental", afirma o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Programação - A Ocepar espera reunir centenas de participantes nas quatro reuniões, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados. Os eventos vão começar pelo Oeste paranaense. A cooperativa de crédito Sicredi Cataratas será a anfitriã do primeiro Encontro que vai acontecer no dia 23 de maio, em sua sede, localizada em Medianeira. No dia seguinte, representantes do Sudoeste estarão reunidos em Mangueirinha, tendo a Codepa como anfitriã. Depois, a Ocepar vai sediar, em Curitiba, a reunião do dia 27 de maio, com as cooperativas do Centro Sul e cuja anfitriã será a Sicredi Central. O último encontro será no dia 30 de maio, em Mandaguari, tendo a Sicredi Agroempresarial como anfitriã e presença de cooperativistas do Norte e Noroeste do Estado.
Clique aqui e confira a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sistema Ocepar promove, nesta quinta-feira (19/05), em Curitiba, o Fórum do Meio Ambiente com a participação do consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Papp, a partir das 13h. Papp vai repassar aos profissionais das cooperativas as informações mais recentes sobre o relatório final do Projeto de Lei (PL 1876/99), que trata do Código Florestal Brasileiro, apresentado na semana passada na Câmara Federal, após intensas negociações entre o relator, deputado Aldo Rebelo, e representantes do governo federal. "Os participantes do Fórum terão a oportunidade de esclarecer dúvidas e ter conhecimento, em detalhes, das alterações realizadas na matéria", afirma o engenheiro agrônomo da Ocepar e coordenador do evento, Silvio Krinski.
Serviço - Fórum de Meio Ambiente / Data: 19/05/2011/ Horário: 13h / Local: Sala de Treinamento I - Sede do Sistema Ocepar - Av. Cândido de Abreu, 501 - Centro Cívico - Curitiba (PR).
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Uma semana após ter fracassado na Câmara a tentativa de votar o projeto do novo Código Florestal, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta terça-feira (17/05) que o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) será analisado "na próxima semana". "Na semana que vem, nós vamos votar o Código Florestal. É certeza absoluta. Podem escrever", afirmou Vaccarezza, durante entrevista aos jornalistas no Salão Verde da Câmara.
Requerimento - Apesar de o líder do governo prever a votação para a próxima semana, o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), anunciou que a oposição vai tentar aprovar ainda na sessão desta terça um requerimento determinando a votação do Código Florestal já nesta semana. A estratégia da oposição para aprovar o requerimento no plenário da Casa é contar com a possível traição de setores da base governista, que exigem a votação imediata do texto. O líder do governo, no entanto, disse ainda que a base governista está unida no propósito de começar a analisar o texto do código na próxima semana. Para justificar a votação do requerimento, ACM Neto afirmou que "não tem mais como acreditar no governo": "O problema é que já ouvimos essa história [de prazo confirmado para votação do código] duas vezes. Não temos mais como acreditar no governo."
"Sem data para votar" - No dia 12 de maio, um dia após o governo ter adiado a votação do texto do novo Código Florestal no plenário da Casa, Vaccarezza disse que o Planalto não trabalhava mais com prazo para votar o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O líder do governo mandou um recado para os "representantes do setor produtivo" ao recomendar a eles que "acelerem" a elaboração de um acordo para votar o código porque o decreto de anistia aos desmatadores, que expira em 11 de junho, não será prorrogado.
Prazo - Apesar de dizer que não havia mais prazo para votar o novo Código Florestal, o líder do governo negou que o projeto tivesse "subido no telhado". "Mais importante do que o prazo é garantir o conteúdo do código. O governo nunca trabalhou com prazo. O prazo foi estabelecido pela oposição e pela base e nós fomos aceitando na expectativa de chegarmos a um acordo. Mas nós vimos que não tem como chegar a um acordo", argumentou Vaccarezza na ocasião. (G1/Globo.com / RPC)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com o objetivo de alinhar conceitos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade e trabalhar formas de gestão de programas, projetos e ações, a Unimed PR realizou neste mês de maio a terceira fase do Ciclo de Capacitação de Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Os encontros aconteceram nos dias 10 (em Curitiba - região I), 11 (em Maringá- região III), 12 (em Cascavel - região IV) e 13 (em Londrina- região II). Ministrado pelo consultor Leonardo Venâncio, da Fundação Unimed, e pelo analista Yuri Beltramin, da Federação Unimed PR, nesta etapa, foram realizadas discussões sobre ferramentas de gerenciamento de projeto e formatação de pré-projetos regionais. "Esse ciclo está sendo muito importante para o estado, tanto na questão de alinhar conceitos, quanto na forma de gestão de projetos, pois queremos construir projetos em conjunto com as Singulares, de forma alinhada à Política de Sustentabilidade Estadual, contribuindo para a evolução da Gestão da Responsabilidade Social do estado", explica Yuri Beltramin, analista de Responsabilidade Social da Unimed Paraná. (Imprensa Unimed PR)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois de substituir as lavouras antigas e fazer adaptações para a colheita mecânica, além de adquirir todos os equipamentos necessários ao trabalho na roça, o cafeicultor Antonio Lavanholi, de Cianorte, completa a modernização do cafezal com a compra de um secador - equipamento que tem capacidade para 5 mil litros. Lavanholi é um dos produtores que vão ter a lavoura colhida pela máquina que a Cocamar trouxe este ano de Minas Gerais. "O terreiro que temos não daria conta de secar tudo", explica. De seus 14,5 hectares, 11 estão ocupados com 40 mil pés de café que devem produzir 300 sacas beneficiadas.
A seca - No terreiro, se não chover, os grãos levariam no mínimo 30 dias para secar. No secador, 12 dias são suficientes para os grãos verdes e apenas dois dias para os vermelhos.
Facilidade - Praticamente todo serviço é executado pelo próprio Lavanholi, que foi comprando os equipamentos aos poucos. Ele possui um trator Agrale 4100 de 17 cv, um pulverizador de 200 litros, uma adubadeira mecânica que joga o adubo debaixo da saia da planta, uma carreta de 2 mil quilos para transporte da safra e insumos, uma roçadeira, um arruador, um soprador, uma barra de aplicar inseticida via solo e uma derriçadeira/esqueletadeira.
Retorno - O produtor calcula que gastou cerca de R$ 37 mil para mecanizar o cafezal, valor que pode ser totalmente coberto apenas com economia que terá com a redução da mão-de-obra em menos de dois anos. Com o secador foram mais R$ 30 mil, considerando também a estrutura necessária, valor financiado. "Para a pequena propriedade, o café é a melhor opção, mas tem que ser conduzido de forma empresarial, com tecnologia, como é feito em qualquer outra atividade. Com mecanização, redução de custos, produtividade e qualidade, o café se torna altamente viável e lucrativo", completa Lavanholi. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No primeiro quadrimestre de 2011, as exportações das cooperativas apresentaram crescimento de 34,4% sobre igual período de 2010, alcançando um total de US$ 1,681 bilhão. Considerando a série desde 2005, este foi o maior resultado alcançado para os primeiros quatro meses do ano.
Saldo positivo - Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 1,598 bilhão de janeiro a abril de 2011. O resultado também é recorde para o período e supera em 36,7% o saldo do primeiro quadrimestre de 2010 (US$ 1,169 bilhão). Além disso, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) de janeiro a abril de 2011 foi a que apresentou o melhor resultado da série (US$ 1,764 bilhão), com um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 1,331 bilhão).
Importações- Também houve expansão de 2,3% nas importações efetuadas por cooperativas. As compras externas passaram de US$ 81,2 milhões de janeiro a abril de 2010 para US$ 83,1 milhões de janeiro a abril de 2011. Sobre a participação na pauta no primeiro quadrimestre do ano, as exportações das cooperativas passaram de 1,9%, em 2005, para de 2,4%, em 2011. Nas importações, a participação representa 0,1% do total das aquisições em 2011.
Exportações - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas no primeiro quadrimestre de 2011 destacam-se os do agronegócio: café em grãos (com vendas de US$ 256,6 milhões, representando 15,3% do total exportado pelas cooperativas); trigo (US$ 208,4 milhões, 12,4%); açúcar refinado (US$ 205,8 milhões, 12,2%); açúcar em bruto (US$ 179,9 milhões, 10,7%); soja em grãos (US$ 174,6 milhões, 10,4%); farelo de soja (US$ 156,5 milhões, 9,3%); pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 150 milhões, 8,9%); etanol (US$ 110,5 milhões; 6,6%); e carne suína congelada (US$ 49,2 milhões, 2,9%).
Destinos - Os países que mais compraram das cooperativas brasileiras foram: Alemanha (vendas de US$ 195,6 milhões, representando 11,6% do total); Estados Unidos (164,8 milhões, 9,8%); China (US$ 129,3 milhões, 7,7%); Emirados Árabes Unidos (US$ 106,4 milhões, 6,3%); Argélia (US$ 104,9 milhões, 6,2%); Rússia (US$ 94,8 milhões, 5,6%); Países Baixos (US$ 78,7 milhões, 4,7%); Japão (US$ 77,9 milhões, 4,6%); Nigéria (US$ 52,6 milhões, 3,1%); Arábia Saudita (US$ 47,6 milhões, 2,8%); Bélgica (US$ 44,5 milhões, 2,6%); e Bangladesh (US$ 42,2 milhões, 2,5%).
Paraná - O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 588,2 milhões, representando 35% do total das compras externas do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 483,5 milhões, 28,8%); Minas Gerais (US$ 254,4 milhões, 15,1%); Rio Grande do Sul (US$ 161,4 milhões, 9,6%); Santa Catarina (US$ 87,4 milhões, 5,2%); Mato Grosso (US$ 40,9 milhões, 2,4%); Mato Grosso do Sul (US$ 19,5 milhões, 1,2%); Goiás (US$ 17,2 milhões, 1,0%); e Tocantins (US$ 10 milhões, 0,6%).
Importações - Nos primeiros quatro meses do ano, os principais produtos importados pelas cooperativas foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 15,8 milhões, representando 19,1% do total importado pelas cooperativas); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 8,6 milhões, 10,4%); máquinas para fiação de matérias têxteis (US$ 8 milhões, 9,7%); ureia com teor de nitrogênio (US$ 7,2 milhões, 8,6%); farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja (US$ 5 milhões; 6,1%); malte não torrado (US$ 4,2 milhões, 5,1%); batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 3,5 milhões, 4,2%); outros adubos e fertilizantes (US$ 3,3 milhões, 3,9%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 2,8 milhões, 3,4%); produtos semimanufaturados, de outras ligas de aços (US$ 2,2 milhões, 2,6%); e arroz semibranqueado, não parboilizado, polido (US$ 2,1 milhão, 2,5%).
Compras - As compras externas das cooperativas foram originárias, no período em análise, principalmente da Alemanha (compras de US$ 16,5 milhões, representando 19,9% do total); dos Estados Unidos (US$ 10 milhões, 12%); da Argentina (US$ 7,4 milhões, 8,9%); da Bélgica (US$ 6,5 milhões, 7,8%); do Canadá (US$ 6,2 milhões, 7,4%); do Paraguai (US$ 6,2 milhões, 7,4%); da Rússia (US$ 5,5 milhões, 6,6%); da China (US$ 4,8 milhões, 5,8%); da Ucrânia (US$ 4,4 milhões, 5,3%); dos Países Baixos (US$ 3 milhões, 3,6%); da Espanha (US$ 2,7 milhões, 3,3%); do Uruguai (US$ 2,4 milhões, 2,9%); e de Israel (US$ 1,9 milhão, 2,3%).
Valor de importações - O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 33,3 milhões, representando 40,1% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 13,9 milhões, 16,8%); São Paulo (US$ 13,3 milhões, 16,0%); Goiás (US$ 7,1 milhões, 8,6%); Mato Grosso (US$ 6,6 milhões, 8%); Rio Grande do Sul (US$ 5,9 milhões, 7,1%); e Mato Grosso do Sul (US$ 2,8 milhões, 3,3%). (MIDC)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo prepara uma profunda alteração nas regras do crédito rural. O esforço, cujo resultado será divulgado no fim de maio, busca estimular a produção de alimentos básicos, induzir a diversificação da agropecuária, garantir a sustentação de preços ao produtor e, ao mesmo tempo, manter sob controle a inflação dos alimentos. Parte das mudanças no Manual de Crédito Rural, debatidas com bancos públicos e privados pelo governo, serão anunciadas no novo Plano de Safra 2011/12, apurou o Valor. Outra parte deve ser aprovada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de junho.
Descommoditizar - A proposta, costurada pelo Ministério da Fazenda ao longo dos últimos cinco meses, prevê uma "descommoditização" da política agrícola. Produtores de arroz, feijão, carnes, frutas e hortigranjeiros, que hoje pagam juros mais elevados por não figurar como prioridade do governo, passarão a ser equiparados aos empresários de soja, algodão e milho.
Simplificação - O novo manual de crédito, de 500 páginas, tentará desburocratizar as operações rurais e simplificar a concessão de recursos para custeio, investimento e comercialização das safras. Em época de bonança no setor rural e de altos volumes de recursos disponíveis no sistema financeiro, a tônica é facilitar a vida de clientes, bancos e do governo. Mas sempre com a ideia de evitar variações bruscas de preços no setor.
Igual - "A ação do governo precisa ser igual para todos os produtores, e não para uma cultura específica. Hoje, temos uma política mais 'commoditizada'. O foco é para igualar carnes, batata e tomate, que pagam taxas mais elevadas, às commodities", explica o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Coordenador da revisão do manual, o economista enumera os objetivos: "É um estímulo à produção e ao controle de inflação. E tem um lado ambiental porque ajuda na diversificação da produção. Além disso, é mais fácil fiscalizar por CPF do que por cultura".
Limites - O novo manual unificará os limites individuais de crédito, que passarão a ser liberados por CPF do beneficiário. Assim, os limites por cultura devem acabar. Isso simplificará procedimentos e cortará custos operacionais. A medida deve elevar o teto dos recursos, de R$ 650 mil para até R$ 975 mil, dependendo da criação de "sobretetos", ainda em discussão, apurou o Valor. Hoje, as faixas do teto vão de R$ 200 mil a R$ 650 mil. O governo transformará os R$ 650 mil em piso. Se usar sementes certificadas, o produtor pode ter um bônus de 15%. Se comprovar respeito às leis ambientais, terá outros 15%. "O foco é trazer quem está abaixo dos R$ 650 mil. Mas o Tesouro dará a palavra final", afirma Bittencourt.
Comercialização - Para sustentar preços aos produtores durante os picos de safra, quando a abundância de oferta tende a derrubar cotações, o governo também dará ênfase à comercialização da produção. Para isso, vai separar a proteção ao produtor do crédito à agroindústria.
Novos instrumentos - Os Empréstimos do Governo Federal (EGFs) devem acabar. Em seu lugar, o governo criará dois novos instrumentos: o Financiamento para Estocagem de Produtos Integrantes da PGPM (FEPM) e FEE, para produtos fora da Política de Garantia de Preços Mínimos. Assim, haverá uma elevação nos limite de crédito até duas vezes o que o produtor emprestou em custeio. A meta é dar velocidade à comercialização, garantir mais recursos ao produtor para segurar produtos nos armazéns e conferir mais "poder de fogo" para reter produção, inclusive pecuária. "O foco, hoje, não garante preços, mas apenas crédito", diz Gilson Bittencourt.
Crédito rotativo - As mudanças incluem, ainda, a criação de uma espécie de crédito rotativo ("cheque especial"), com limite de crédito mais amplo e prazo maior. "Será um renovação simplificada, não necessariamente crédito rotativo", afirma o secretário-executivo. O governo ainda decidirá se o limite será R$ 200 mil, R$ 300 mil ou R$ 500 mil. A ideia é "zerar", por dois meses, essa conta. Entre junho e julho, por exemplo, o produtor quitaria esse débito.
Integrados - Os produtores integrados a agroindústrias terão limites unificados de R$ 70 mil por CPF. Os tetos para investimentos fixos e semifixos devem subir, passando de R$ 200 mil para 300 mil. As agroindústrias também terão limites maiores, passando de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões, inclusive no Funcafé (FAC). Os sementeiros terão até R$ 7 milhões.
Exigibilidades - Além disso, o governo avalia permitir aos bancos de cooperativas cumprir, em nome dos bancos privados, parte das "exigibilidades" do crédito rural - a parcela de 25% dos depósitos à vista com aplicação obrigatória no rural. A meta é fortalecer e estimular as cooperativas. Para criar o Depósito Interfinanceiro para Cooperativas de Crédito (DIR Cooperativas), porém, ainda falta definir a distribuição de riscos bancários. Também haverá alterações nas NPRs e exigências de registro em cartório.
Receptividade - Os bancos receberam bem as mudanças. "Parabéns ao Gilson pelo trabalho árduo. É um estímulo importante que demandou muito tempo e equipe especializada", disse o diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian. Antes, porém, os bancos terão que mudar sistemas de tecnologia, contratos-padrão e fazer adequações operacionais. "Mas é momento bom para fazer mudanças". (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo do Paraná liberou R$ 2,6 milhões para execução do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural para o trigo que está sendo plantado este ano. Com a subvenção - que cumpre a lei estadual 16.166 de 2009 -, o produtor arca com apenas 15% do custo efetivo do prêmio do seguro, já que o governo estadual garante 15% e o governo federal responde pelos outros 70%. Essa ação é pioneira na região Sul do País, onde se concentra a produção de trigo. O Paraná é o maior produtor nacional do grão. Este ano deverá colher 2,85 milhões de toneladas, o que corresponde a 56,6% da produção brasileira prevista para 2011.
Lei - A lei estadual de seguro rural - que estabeleceu a garantia de pagamento de 15% do valor do prêmio pelo governo estadual - foi instituída inicialmente para amparar os produtores de trigo que investem no plantio da lavoura e ficam vulneráveis aos riscos do clima. Frequentemente as lavouras de trigo no Sul do País sofrem com alguma ocorrência climática que prejudica a qualidade do grão, como geadas severas durante o desenvolvimento vegetativo ou excesso de chuvas na colheita.
Expectativa - De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a expectativa é que sejam atendidos mais de 1.000 agricultores em todo o Estado com recursos que podem chegar a R$ 4.500,00 por produtor. Essa ação beneficia todos que aderirem ao seguro rural privado, independente da categoria do produtor.
Objetivo - O Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural foi criado para reduzir custos de produção e aumentar a renda do produtor, de forma que ele tenha condições de aplicar mais tecnologia na lavoura e elevar a qualidade do trigo produzido no Paraná. Além disso, visa incorporar o seguro rural como instrumento de estabilidade agropecuária, explicou Ortigara. O programa opera com recursos do Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE) gerenciados pela Agência de Fomento do Paraná e é coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo brasileiro fechou nesta terça-feira (17/05), em Moscou, um pacto com autoridades russas para acelerar a reabilitação de 29 unidades industriais nacionais impedidas de vender, desde o fim de abril, produtos de carnes bovina, suína e de frango nos mercados da união aduaneira da Rússia, Cazaquistão e Belarus.Pelo acordo, o Ministério da Agricultura deve autorizar a ampliação das importações de trigo russo em troca da adoção do conceito de "equivalência" das regras sanitárias e fitossanitárias entres os dois países e as três nações asiáticas. O Brasil também negocia um acordo para submeter decisões sanitárias a discussões bilaterais prévias entre técnicos dos dois países.
Limitado - Atualmente, o desembarque de trigo russo no país está limitado aos portos da região Nordeste. O governo "reservou" esse mercado nacional ao produto russo. A partir desse acordo, a ser detalhado hoje em reunião bilateral na capital russa, o Brasil passará a autorizar a entrada do trigo da Rússia em portos da região Sudeste - o Sul do país continuará a ser abastecido pelo produto da Argentina. "Eles pediram uma atenção especial para acelerar a análise de risco do trigo. Só tinha isso para Nordeste. Agora, também vai ser autorizado desembarcar esse trigo até São Paulo", informou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, ao Valor. Em Moscou, ele integra missão oficial liderada pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Principal mercado - A Rússia é o principal mercado para as carnes brasileiras. Desde abril, industriais e autoridades brasileiras têm tentado, sem sucesso, reabrir o mercado do parceiro comercial. Agora, parece que as conversas, conduzidas pelo vice-presidente Michel Temer e o presidente russo Vladimir Putin, chegaram a um consenso. "Hoje, vamos debater as regras de equivalência sanitária, usando um princípio que não está escrito", afirmou Jardim. Antes de adotar medidas como a proibição de vendas, "ações técnicas" serão discutidas em "debates técnicos".
Argumentos - Nos bastidores, o governo avalia que estão ultrapassados alguns argumentos técnicos usados pelos veterinários russos para restringir a venda de carnes brasileiras. Por exemplo, os russos exigem o uso de um "pedilúvio" em frigoríficos. No passado, isso era usado como uma barreira sanitária nas plantas industriais. Hoje, o modelo de defesa sanitária adotado no Brasil é, segundo o governo, "muito mais avançado e eficiente" do que o sistema de banho obrigatório dos pés. "Mas eles consideram isso como não cumprimento das regras deles", afirmou uma fonte do governo.
Relevância - O assunto sanitário ganhou peso e relevância ao ser levado pelo vice-presidente Michel Temer à Comissão Brasileiro-Russa de Alto Nível de Cooperação (CAN). Na "declaração conjunta" firmada ontem, Temer e Putin expressaram "satisfação" com o desenvolvimento da cooperação bilateral na área da agricultura. Em linguagem diplomática, ofereceram as bases do acordo: "Decidiram intensificar as consultas regulares sobre questões de segurança alimentar e concordaram em dar prioridade, de forma recíproca, a solicitações de registro e de habilitação, tanto de produtos quanto de estabelecimentos", declararam ambos. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Oferta maior, câmbio menos competitivo nas exportações e queda nos preços da carne bovina derrubaram as cotações do frango no mercado doméstico. A ave viva, que chegou a alcançar R$ 2,10 o quilo no mercado de São Paulo em março passado, despencou e era negociada ontem a R$ 1,60 o quilo, segundo levantamento da Jox Assessoria Agropecuária. Os preços da ave abatida resfriada também perderam força. O quilo do produto no médio atacado de São Paulo teve valor médio de R$ 3,16 em dezembro passado. Foi caindo e bateu R$ 2,76 em abril. Ontem, fechou a R$ 2,48 em média, segundo o levantamento da Jox.
Valorização - O frango se valorizou no segundo semestre de 2010 influenciado pela demanda forte, já que a alta da carne bovina gerou um efeito substituição por uma proteína mais barata. Além disso, as exportações firmes de carne de frango também ajudavam a sustentar os preços no mercado doméstico.
Produção elevada - Na expectativa de que as exportações seguissem fortes e com o mercado doméstico demandado, o setor de frango acabou elevando a produção. Agora, há oferta em excesso. Em março passado, por exemplo, a produção total de frango no país atingiu 1,048 milhão de toneladas, 8,5% mais do que no mesmo mês de 2010, conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). Naquele mês, as exportações somaram 341 mil toneladas.
Abril - Analistas estimam que a produção de carne de frango voltou a aumentar em abril, período em que as exportações recuaram em relação ao mês anterior. De acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), no mês que passou as vendas externas de frango somaram 325,2 mil toneladas, aumento de 4,9% sobre abril do ano passado, mas queda de 4,6% em relação a março deste ano. "Há demanda por carne de frango lá fora, e o setor se preparou para atender a essa demanda", diz Francisco Turra, presidente da Ubabef. Ele acrescenta, no entanto, que o real valorizado tira a competitividade do Brasil ante concorrentes como os EUA no mercado internacional. Assim, explica, "muitos produtores terminaram optando por vender no mercado interno". Na avaliação do dirigente, as exportações poderiam ter crescido mais "se o câmbio ajudasse".
Competitividade - Oto Xavier, da Jox, afirma que o setor de frango planejou exportação "muito grande que não vem acontecendo por falta de competitividade". Em sua visão, a queda da carne bovina no mercado também influencia o comportamento dos preços domésticos do frango, mas "não tanto" como a maior disponibilidade de aves.
Boi - Alex Lopes, da Scot Consultoria, observa que a carne bovina recuperou a competitividade após fortes altas, o que puxa o frango para baixo. Como efeito do fim da safra e da chegada do frio, que seca as pastagens, o boi caiu de R$ 103 por arroba no início do ano em São Paulo para R$ 100 atualmente, segundo a Scot. Já o corte de traseiro no atacado paulista saiu de R$ 8,30 para R$ 7,10, na mesma comparação.
Custos de produção - Nesse quadro de queda de preços do frango, os custos de produção voltam a preocupar os avicultores. Segundo a Jox, o custo de produção do frango vivo é estimado hoje entre R$ 1,80 e R$ 1,85 por quilo, acima dos R$ 1,60 recebidos pela ave viva. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A ministra de Indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Ênio Cordeiro, baixaram nesta terça-feira (17/05) o tom das reclamações em torno das barreiras protecionistas aplicadas pelos dois países e definiram uma reunião de altos funcionários de seus governos para revisar as travas ao comércio bilateral. Giorgi pediu a liberação dos automóveis argentinos retidos na fronteira como gesto positivo para as negociações. Cordeiro não descartou, mas frisou que "as medidas de boa vontade devem ser recíprocas", deixando claro que não haverá gestos de forma unilateral.
Encontro - Eles se reuniram por duas horas, no gabinete da ministra, e acertaram um encontro, na próxima semana, entre o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, e o secretário de Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi. "Os secretários vão trabalhar em uma agenda que incluirá todas as questões pendentes, tanto pontuais quanto estruturais", disse Giorgi, por meio de comunicado. A tendência é que ela própria se reúna, depois, com o ministro Fernando Pimentel.
Liberação - Fontes argentinas informaram que o encontro deverá ocorrer na segunda e terça-feira, em Buenos Aires. Também garantiram que o governo se dispõe a acelerar a liberação de licenças não automáticas à importação de produtos brasileiros "uma vez que se libere o primeiro automóvel" na fronteira.
Nota - A Adefa, associação que congrega as montadoras instaladas na Argentina, emitiu uma nota dura na qual adverte sobre os riscos para a produção e para o nível de emprego no país. O presidente da entidade, Aníbal Borderes, diz que a briga comercial "põe dúvidas sobre o funcionamento do Mercosul".
Acordo - Os dois lados afirmam, reservadamente, que a tensão começou a diminuir e apostam em um acordo pelo menos sobre pontos básicos na próxima semana. A Argentina está preocupada com os efeitos que as barreiras brasileiras podem ter sobre o nível de atividade da economia. O presidente da União Industrial Argentina, José Ignacio de Mendiguren, apresentou esse temor ontem ao ministro da Economia, Amado Boudou.
Reflexos - Se o problema se prolongar, a indústria pode refletir em breve o bloqueio do Brasil, diz Ricardo Delgado, diretor da consultoria Analytica. Ele lembra que cerca de 70% da expansão industrial registrada pela Argentina em 2010 se concentrou em apenas dois setores: automotivo e autopeças. Esses dois ramos responderam por 2,5 pontos percentuais do crescimento de 9,2% da economia em 2010.
Expansão - Para 2011, Delgado prevê uma expansão de até 7% do PIB, mas que pode ser afetada caso as exportações fiquem dificultadas "por alguns meses". De cada cem automóveis produzidos pelas montadoras argentinas, 55 são exportados para o mercado brasileiro. Quem tem mais unidades retidas na alfândega brasileira são a GM, a Toyota e a Mercedes -Benz.
Crescimento - O pesquisador-chefe da Fundação Mediterrânea, Jorge Vasconcelos, estima um crescimento de 6,5% para a economia argentina neste ano. Mas adverte que a "indústria deve começar a preparar-se para uma desaceleração na trajetória das importações brasileira, por motivos econômicos e pelo conflito envolvendo as licenças não automáticas". Mais de 40% das exportações argentinas de produtos industrializados têm o Brasil como destino, concentração que não se via nos últimos 20 anos. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Redução das tarifas de pedágio, retomada das obras e estudos para novos investimentos em rodovias mantidas por concessionárias são as prioridades do governo do Paraná. A afirmação é do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ao confirmar nesta terça-feira (17/05), em coletiva à imprensa, a suspensão por 180 dias das 140 ações que o Governo do Estado tem contra as concessionárias de rodovias no Paraná. "Brigas na Justiça não levam a nada, ganha-se numa instância, perde-se na outra, e quem perde é a população", justificou o secretário. "O que queremos é uma solução".
Fase inicial - O secretário explicou que as conversas ainda estão numa fase inicial, mas acredita que, com o fim da animosidade, governo e concessionárias devem chegar a um consenso nos próximos seis meses. "Como há vontade de ambos os lados, podemos trabalhar dentro desse prazo", observou José Richa Filho. O secretário adiantou que dentro de dez dias deve ser realizada nova rodada de negociações.
Novo cenário - O Paraná e o Brasil, lembrou o secretário, vivem em um novo cenário. "Nós trabalhamos com novas metas", frisou. "Queremos a redução do pedágio, a discussão dos investimentos que constam nos contratos e também vamos cobrar novos investimentos que hoje são necessários". José Richa Filho disse que sem redução de custos de transporte fica cada vez mais difícil trazer novas indústrias para o Estado. "O pedágio, para dar um exemplo, faz parte das planilhas de custos das empresas", disse o secretário.
Entendimento - Para José Richa Filho, a prorrogação dos atuais contratos não está descartada, mas - destaca - "é difícil falar nessa possibilidade quando o usuário tem a percepção de que o serviço é ruim, que investimentos não foram feitos, e de que as tarifas são caras". Segundo ele, a prorrogação é apenas uma das alternativas de entendimentos possíveis. O secretário informou que a idéia é deixar investimentos, obras e prazos muito claros nos contratos.
Setorizadas - As conversas terão que ser setorizados, segundo José Richa Filho. "São seis lotes de concessão", lembra. "Cada um tem uma situação específica que terá que ser tratada caso a caso". Além disso, ressaltou, as demandas regionais atualmente são diversas. Na questão dos investimentos, é possível que haja necessidade de remanejar obras. "As prioridades mudaram em mais de uma década", ressalta o secretário. Obras de duplicação, viadutos, trincheiras e outras benfeitorias que estavam previstas para daqui a anos, terão que ser adiantadas, avalia José Richa Filho.
Expertise - O secretário argumentou que os atuais contratos foram firmados em 1998, quando o país ainda não tinha expertise para realizar contratos a longo prazo. Além disso, naquele momento havia riscos envolvidos com o custo da moeda e não havia segurança jurídica para as concessionárias. Tudo isso pressionou o valor dos contratos. "Mas agora a situação é outra e as duas partes estão dispostas a sentar à mesa".
Agência reguladora - José Richa Filho destacou a necessidade de encarar as negociações com as concessionárias desde um ponto de vista técnico, lembrando que a multimodalidade é um fator que deve ser levado em conta, devido à complexidade da logística moderna. Nesse sentido, o secretário não descarta a criação da Agência Reguladora do setor, no âmbito do Paraná. O início das negociações para criar a agência, disse ele, começou na antiga Secretaria dos Transportes. "Outros Estados estão mais avançados", lembrou o secretário, salientando que as agências estão cada vez mais técnicas no governo Dilma Rousseff.
Duplicação da BR 277 - Uma das prioridades do atual governo, segundo o secretário, é a duplicação da BR-277. "Mas o ideal seria duplicar toda a malha do Anel de Integração", ponderou José Richa Filho, que avaliou que algumas obras não aconteceram nos últimos anos por falta de diálogo. O Governo do Estado, por exemplo, não facilitou a desapropriação de áreas onde as concessionárias teriam que construir. Richa Filho também lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Secretaria de Planejamento participaram das novas negociações com as concessionárias. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Paraná gerou em abril 20.837 novos empregos e se consolidou na liderança de oportunidades de trabalho com carteira assinada na região Sul. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira (17/05), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado, o Paraná se mantém entre os quatro estados brasileiros que mais geraram empregos no mês, juntamente com São Paulo (119.133), Minas Gerais (36.354) e Rio de Janeiro (25.756). Santa Catarina gerou 8.751 empregos e o Rio Grande do Sul, 16.997.
Contratações formais - Agora, de janeiro a abril de 2011, já são 72.965 novas contratações formais, elevação de 3,06% no confronto com o primeiro quadrimestre de 2010. O resultado também ficou acima do apresentado pelo Brasil, que foi de 2,45% se comparado com o mesmo período do ano passado. No mês de abril, o Caged mostra que o Paraná apresentou um aumento de 0,86% em relação ao saldo de empregos do mês anterior - resultado também acima do registrado no país: 0,75%. Contando com o saldo de contratações do mês, agora são 2.559.984 paranaenses trabalhando no mercado formal.
RMC - Com a geração de 8.372 empregos com carteira assinada em abril, a Região Metropolitana de Curitiba apresentou o melhor resultado entre as demais regiões metropolitanas do País. O interior foi responsável pela maioria das contrações do Estado no mês (12.465).
Setores - O setor de serviços foi responsável pelo maior número de postos criados no Paraná abril. Foram 6.806 contratações com carteira assinada, aumento de 0,8% comparando com março. Em seguida, estão os setores da indústria, com 6.498 empregos (0,95% maior) e do comércio, com 3.676 novas vagas (0,65% superior ao resultado de março). A agropecuária se destacou em abril com 2.239 novos empregos criados, alta de 2,09% em relação ao mês anterior. Em comparação à Região Sul, neste mesmo setor, Santa Catarina registrou saldo negativo de 1.710 contratações rurais e Rio Grande do Sul perdeu 1.275 empregos.
Construção civil - Já o setor da Construção Civil apresentou no Paraná o segundo maior crescimento em relação a março (1,05%), com os 1.392 novos postos de trabalho abertos em abril. A Administração Pública contratou 109 trabalhadores, os Serviços de Utilidade Pública empregaram 103 pessoas e a Extrativa Mineral, 14.
Aceleração - Para o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, há uma visível aceleração no mercado de trabalho paranaense. O setor trabalhista - analisa - está aquecido e ainda existem muitas vagas de emprego disponíveis. "Só nas Agências do Trabalhador em todo o Paraná são mais de 18 mil ofertas com carteira assinada", informa. Romanelli destaca que o preenchimento das novas vagas que surgem, através de ações como a qualificação profissional, é meta do governo Beto Richa.
Brasil - O levantamento mostra no país foram criadas 272.225 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril, resultado acima da média dos últimos quatro anos, que ficou em torno de 250 mil empregos celetistas. Entre janeiro e abril o Brasil gerou 880.711 postos de trabalho formal, equivalente a um crescimento de 2,45% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Sescoop/PR promove, nos dias 26 e 27 de maio, um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas independentes, ou seja, não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.
Inscrições e informações - As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).Cooperativas do ramo transporte vão planejar ações
Presidentes e dirigentes das cooperativas paranaenses do ramo transporte vão ser reunir, no próximo dia 03 de junho, no Paraná Golf Hotel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para discutir as demandas do setor e definir ações do segmento. No encontro, o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, vai apresentar os indicadores de desempenho do ramo, que abrange atualmente 21 cooperativas no Paraná. Ele também vai prestar esclarecimentos sobre a Resolução nº 3.658, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada recentemente, que regulamenta o sistema de pagamento de fretes para o transporte rodoviário de cargas. Já o consultor da Global 5 Gerenciamento de Riscos, Sérgio Alves, vai ministrar palestra com o tema " A importância do gerenciamento de Riscos".
Inscrições - As inscrições para o Encontro de cooperativas do ramo transporte podem ser feitas até o dia 30 de maio com o analista do Sescoop/PR Jessé Rodrigues pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou fone (41) 32001138.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça- feira (17/05), a Instrução Normativa (IN) nº 1.157, de 16 de maio de 2011, dispondo sobre a Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, em atendimento ao Inciso II, § único, do art. 54 desta mesma lei. A IN, vinculada aos artigos 54 a 57 da Lei 12.350/2010, disciplina a suspensão do PIS/Cofins não cumulativo sobre a cadeia de produção e comercialização de aves e suínos, e respectivas rações, e a nova sistemática de crédito destas contribuições sociais.
Pleitos atendidos - Foram atendidos os pleitos da Ocepar quanto à vigência da IN, que está valendo a partir de sua publicação, mas produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011 (para os contribuintes que aplicaram a vigência retroativa, conforme a lei, e a inclusão do termo "inclusive Cooperativa", solicitados ao Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto, pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em audiências realizadas nos dias 6 e 14 de abril.
Acompanhamento - Os trabalhos de apoio à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no acompanhamento da relatoria e votação da MPV 517/2010, relativa a esta matéria, continuam nesta semana com a presença, em Brasília(DF), do assessor contábil/tributário da Ocepar, Marcos Caetano.
Clique aqui e confira a IN nº 1.157, publicada pela Receita Federal
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Leonardo Papp, participa, nesta quinta-feira (19/05), a partir das 13h, do Fórum de Meio Ambiente que será realizado pelo Sistema Ocepar, na sede da organização, em Curitiba. Papp vai repassar aos profissionais das cooperativas as informações mais recentes sobre o relatório final do Projeto de Lei (PL 1876/99), que trata do Código Florestal Brasileiro, apresentado na semana passada na Câmara Federal, após intensas negociações entre o relator, deputado Aldo Rebelo, e representantes do governo federal. "Os participantes do Fórum terão a oportunidade de esclarecer dúvidas e ter conhecimento, em detalhes, das alterações realizadas na matéria", afirma o engenheiro agrônomo da Ocepar e coordenador do evento, Silvio Krinski.
Serviço - Fórum de Meio Ambiente / Data: 19/05/2011/ Horário: 13h / Local: Sala de Treinamento I - Sede do Sistema Ocepar - Av. Cândido de Abreu, 501 - Centro Cívico - Curitiba (PR).
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O plano estratégico do Sescoop/PR para o período de 2011 a 2014, que está sendo concluído conforme as diretrizes do Sescoop Nacional, será um dos temas em debate nos Encontros de Núcleos Cooperativos que o Sistema Ocepar promove nos dias 13, 24, 27 e 30 de maio. A discussão sobre o assunto acontece a partir das 11h e será conduzida pelo superintendente José Roberto Ricken e com a participação dos gerentes de Desenvolvimento Humano, Leonardo Boesche, e de Desenvolvimento e Autoestão, Gérson José Lauermann.
Frencoop - As atividades dos Encontros de Núcleos serão abertas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, pelos coordenadores dos núcleos regionais e presidentes das cooperativas anfitriãs. Depois, os deputados federais paranaenses que compõem a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) vão discutir a importância do trabalho desenvolvido pela Frente em defesa dos interesses do setor na Câmara Federal e no Senado. A Frencoop é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, está na 54ª legislatura e conta atualmente com 223 membros, sendo 199 deputados federais, dos quais 17 do Paraná, e 24 senadores, um deles paranaense.
Programação - A Ocepar espera reunir 300 participantes nas quatro reuniões, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados. Os eventos vão começar pelo Oeste paranaense. A cooperativa de crédito Sicredi Cataratas será a anfitriã do primeiro Encontro que vai acontecer no dia 23 de maio, em sua sede, localizada em Medianeira. No dia seguinte, representantes do Sudoeste estarão reunidos em Mangueirinha, tendo a Codepa como anfitriã. Depois, a Ocepar vai sediar, em Curitiba, a reunião do dia 27 de maio, com as cooperativas do Centro Sul e cuja anfitriã será a Sicredi Central. O último encontro será no dia 30 de maio, em Mandaguari, tendo a Sicredi Agroempresarial como anfitriã e presença de cooperativistas do Norte e Noroeste do Estado.
Clique aqui e confira a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos