Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta quinta-feira (05/05), o diretor do Departamento de Relações Internacionais da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), Paul Armbruster, e o coordenador da DGRV no Norte/Nordeste do Brasil e Moçambique, Matthias Knoch, fizeram uma visita ao presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Eles trataram da continuidade do Projeto OCB/DGRV Norte Nordeste (NNE) - voltado para o desenvolvimento e o fortalecimento das cooperativas de crédito das regiões Norte e Nordeste.
Capacitação - O programa realiza eventos de capacitação para dirigentes, gerentes e colaboradores de cooperativas, com vistas à melhoria dos processos de gestão e governança. A previsão é que sejam retomadas as atividades no segundo semestre de 2011.
Ceco - Os representantes da DGRV também ressaltaram o excelente trabalho desenvolvido pelo Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), que culminou ontem (04/05) em um grande evento com líderes do setor, na sede da OCB, em Brasília (DF), onde foram traçadas ações para este ano. Mais tarde, acompanhados do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, se reuniram com o ministro diretor da Agência Brasileira de Cooperação, Marco Farani, para tratar de projetos dessa natureza entre Alemanha, Brasil e Moçambique. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta quarta-feira (04/05), foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, convite para que o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas exponha o posicionamento do cooperativismo em audiência pública que vai discutir a Política de Estoque de Alimentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Cpnab). Para acessar o Resultado da Agenda da Semana completo, clique aqui. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta quinta-feira (05/05), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, reafirmou o posicionamento do setor cooperativista quanto à necessidade de revisão e apreciação urgente da legislação ambiental do país. "É imprescindível a definição de um novo Código Florestal, que realmente concilie a preservação do meio ambiente e a continuidade da produção agropecuária brasileira. Esperamos ansiosos que isso realmente ocorra na próxima terça-feira", disse. Freitas assegura que todo o sistema, formado pela OCB, organizações estaduais e cooperativas, continuará vigilante, se fazendo presente inclusive no momento de votação, no dia 10, na Câmara dos Deputados.
Votação adiada - Sem conseguir um acordo com o relator, deputado Aldo Rebelo (SP), sobre pontos polêmicos do texto, o governo movimentou sua base aliada e adiou a apreciação da matéria, que deveria ter ocorrido na quarta-feira (04/05). Os ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Agricultura, Wagner Rossi; e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio se reuniram com Rebelo na tentativa de desenhar um texto de consenso. Como não foi possível, no início da noite, foi anunciado o adiamento. Segundo Luiz Sérgio, "este é o último esforço para a conclusão de um grande pacto sobre o novo código".
Divergências - Os dois pontos de conflito, que dificultam um acordo, dizem respeito à recomposição da Reserva Legal e à definição de Área de Preservação Permanente (APP). O relator defende a dispensa da necessidade de recomposição da reserva legal para pequenos proprietários, com imóveis de até 4 módulos fiscais e estende a regra a todos agricultores, considerando o cômputo da reserva legal sempre descontados os primeiros 4 módulos. Por sua vez, o governo aceita a isenção somente para a agricultura familiar, ponto previsto na Lei 11.326/2006, mantendo a exigência para as demais propriedades, independente de seu tamanho.
APP - Em relação às APPs, existe polêmica na definição das regras para propriedades já consolidadas, ou seja, desmatadas até julho de 2008. O deputado Aldo Rebelo defende que esses proprietários sejam obrigados a recuperar 15 metros de vegetação nas margens dos rios de até 10 metros largura. O governo, no entanto, não aceita essa isenção e concede o benefício apenas para as propriedades de agricultura familiar. Já em rios largos, a área de preservação permanente pode chegar a 500 metros às margens de cada lado, comprometendo a sobrevivência de agricultores que sejam proprietários de terras menores.
Mandado de segurança - Além das disputas relacionadas ao texto que seria votado ontem (4/5), a polêmica a respeito do novo Código Florestal alcançou o Supremo Tribunal Federal (STF). O Partido Verde (PV), impetrou um mandado de segurança no STF, nesta quarta, na tentativa de impedir ou até anular uma possível votação. O PV alega que o PL 1.876/1999, referente à matéria, só pode ser deliberado em sessão ordinária, atualmente trancada por 13 medidas provisórias, e não em extraordinária, como determinou a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. O STF ainda não se pronunciou a respeito. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As entidades paranaenses ligadas aos produtores rurais do Estado prometem voltar a Brasília (DF) no início da semana que vêm com o intuito de pressionar para que a votação do novo Código Florestal finalmente entre em pauta na Câmara dos Deputados. A novela que se estende na capital federal ganhou mais alguns capítulos com o adiamento da votação para a próxima terça-feira. Líderes partidários da base aliada, reunidos com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, decidiram adiar a votação para tentar um acordo em torno do texto que será levado ao Plenário.
Consenso - De acordo com Carla Beck, engenheira agrônoma do departamento de economia da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), que foi até Brasília para acompanhar a discussão durante esta semana, ficou um sentimento de frustração com o adiamento da votação. Entretanto, ela disse acreditar que até segunda-feira (09/05), ruralistas, ambientalistas e governo cheguem a um consenso. ''Ficou combinado que na próxima semana retornamos com um grupo significativo de pessoas para fazermos uma mobilização em torno da votação'', adiantou.
Rejeição - Os pontos do texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que causam maior polêmica giram em torno da dispensa da reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais - que o governo pressiona para que seja retirado do relatório - e também o que trata da consolidação das Áreas de Preservação Permanente (APPs). Os ruralistas rejeitam que o texto seja modificado nessas questões. Para Narciso Pissinati, apesar do adiamento da votação, foi a melhor alternativa para que depois o Código não seja vetado no Senado. ''Foi melhor acatar o adiamento para terça e, no final, o Código passe pelo Senado. Nós consideramos que o Aldo Rebelo não vai ceder nos pontos mais polêmicos''.
Segurança jurídica - O ministro Wagner Rossi afirmou que o governo trabalha para dar segurança jurídica aos produtores rurais de todo o País é que até terça-feira (10/05) todos devem chegar a um acordo em cima dos pontos divergentes. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), considerou bom o adiamento, porque vai possibilitar mais negociações para chegar a um texto que agrade a todos. ''O (Marco) Maia nos garantiu que com ou sem acordo na terça-feira o Código será votado. Temos até o dia 11 de junho para que essa situação se regularize. Caso isso não aconteça, diversos produtores do Paraná vão ficar suscetíveis a levar altas multas porque não averbaram a reserva legal'', concluiu Carla. (Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A quarta-feira (04/05) foi marcada por dezenas de reuniões e negociações, mas insuficientes para a aprovação, pela Câmara, do Substitutivo do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ao PL 1876/99, com mudanças no Código Florestal Brasileiro. Pressionado por ONGs ambientalistas, pelo PT e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Governo forçou mudanças no Substitutivo de Rebello, já bastante debatido por toda a sociedade. Mas a reação veio da própria base aliada. O PMDB não abre mão do Substitutivo original do relator e deu um ultimato ao Palácio do Planalto. Segundo o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, ou o Governo cede ou vai sofrer uma derrota acachapante na próxima terça-feira, data prevista para a votação.
Agricultor - O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que participou de inúmeras reuniões com agricultores no Rio Grande do Sul para debater o Projeto, afirmou que o maior interessado em preservar o meio ambiente é o agricultor, que depende da natureza para produzir. Perondi ressaltou a necessidade de se manter as áreas de plantio já consolidadas. "O pequeno e o médio agricultor estão no limite da produção. Se eles forem obrigados a aplicar parte de sua pequena renda na recomposição dessas áreas, terão sua atividade agrícola inviabilizada economicamente", alertou Perondi.
Arcaico - O Código Florestal atual, em vigor desde 1965, lembrou Perondi, foi construído na época da ditadura militar e os principais interessados, os agricultores, não foram sequer ouvidos. Na avaliação do parlamentar gaúcho, o código é arcaico e draconiano e colocou na ilegalidade praticamente 100% dos pequenos agricultores, gerando insegurança jurídica no campo. (Assessoria de Imprensa do deputado Darcísio Perondi)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Capitania dos Portos do Paraná acaba de autorizar o aumento da profundidade dos berços de atracação do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. A medida vai permitir que navios de maior calado operem no porto, gerando um acréscimo na movimentação de granéis de até meio milhão de toneladas por ano.
Capacidades maiores - A portaria da Capitania dos Portos estabelece capacidades maiores para os três berços do Corredor de Exportação, que passam a ter profundidade de 12,3 metros. Com isso, os navios de soja, milho e farelo de soja que atracam no corredor poderão carregar até duas mil toneladas a mais de carga por navio, barateando o custo das operações no Porto de Paranaguá, além de dar maior competitividade aos produtos brasileiros no mercado externo.
Ganhos - Para o superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, a ação é resultado dos esforços da Appa, praticagem e Capitania dos Portos. "A realização da dragagem de manutenção dos berços de atracação permitiu que pudéssemos conquistar o aumento da capacidade dos berços do Corredor de Exportação. Movimentar mais cargas significa obter mais ganhos em toda a cadeia logística e torna o Porto de Paranaguá mais competitivo", disse.
Profundidade - Com a realização da dragagem de manutenção dos berços de atracação em fevereiro deste ano, foi restabelecida a profundidade dos berços. Em alguns pontos, o assoreamento chegava a seis metros por conta da ausência de dragagem nos últimos seis anos. A medida foi a primeira ação de governo anunciada pelo governador Beto Richa. O custo da obra foi de R$ 2,5 milhões, pagos com recursos do caixa da Appa.
Comprovação - Num trabalho conjunto com a praticagem e a Capitania dos Portos, foram realizadas diversas batimetrias que comprovaram a capacidade do Corredor de Exportação receber navios de maior calado. (Assessoria de Imprensa APPA)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Após interromper uma sequência de oito valorizações mensais e recuar em março, o índice de preços globais de alimentos da FAO permaneceu praticamente estável em abril. Segundo levantamento divulgado na quinta-feira (05/05) pelo braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, o indicador fechou o mês passado em 232 pontos, ante os 231 de março e o recorde histórico de 237 pontos batido em fevereiro. Em relação a abril de 2010, a alta ainda chega a 36%.
Grãos - A relativa estabilidade apontada na comparação entre abril e março indicada pela FAO ocorreu apesar do salto dos grãos, que foi compensado pelas baixas de arroz, açúcar e lácteos. Carnes e oleaginosas oscilaram pouco. Em comunicado, um dos diretores da FAO, David Hallam, diz que a degringolada do dólar e a alta do petróleo ajudam a manter elevados os preços dos produtos alimentares, sobretudo grãos. A demanda continua forte e as perspectivas de um retorno a preços "mais normais" dependerão da produção e dos estoques globais nesta temporada.
Quedas - A quinta-feira, porém, foi de fortes quedas dos grãos e das commodities em geral nas principais bolsas internacionais. Incertezas em relação à economia europeia enfraqueceram o euro e deram sobrevida ao dólar, reduzindo a competitividade dos produtos americanos e provocando uma tsunami baixistas sobretudos nas bolsas dos Estados Unidos. Mesmo assim, as agrícolas permanecem em elevados patamares e com fundamentos de oferta e demanda "altistas".
Brasil - No Brasil, onde as projeções de valor bruto da produção agrícola nacional sinalizam um novo recorde em 2011, graças a boas colheitas e preços remuneradores, as cotações no campo continuam sustentadas, apesar de as disparadas terem arrefecido. Exemplo disso é o IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores de São Paulo. Pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria da Agricultura do maior Estado consumidor do país, o indicador recuou 0,61% em abril - a primeira queda mensal após oito valorizações seguidas -, mas ainda acumula ganho de 26,16% nos últimos 12 meses.
Percepção - Em linha com o diagnóstico da FAO, algumas das maiores altas em 12 meses em São Paulo são percebidas pelos produtores de grãos. No caso do milho, chega a 72,58%; no do trigo, a 30,33%, enquanto na soja atinge 29,12%. Mas, na lista de 18 produtos pesquisados pelo IEA, nenhum subiu tanto quanto o café: 88,29%. Também apresentam variações positivas consideráveis no período as carnes de frango (27,43%) e bovina (25,63%) e os ovos (33,94%).
Evolução - "Os preços agropecuários evoluíram em percentuais muito superiores aos dos indicadores da inflação brasileira, como resultado da pressão de demanda derivada do crescimento da massa salarial e da conjuntura altista de importantes preços internacionais. Os maiores preços agropecuários internos, ao derivarem diretamente da demanda, ainda se mantêm muito mais elevados que no ano anterior. Ou seja, a queda mensal significa que os preços agropecuários deixaram de subir, mas não reverteu o padrão de patamar elevado em relação ao ano anterior", afirmam os pesquisadores do IEA em comunicado.
Acesso - Os relatórios estão disponíveis em www.fao.org e www.iea.sp.gov.br (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
No primeiro trimestre, os ganhos de rentabilidade nas exportações se limitaram basicamente a alguns setores que exportam commodities - mas não a todos. O grande destaque foi o segmento de extração de minerais metálicos (que inclui o minério de ferro), cujo rendimento cresceu 61,5% nos três primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, graças à elevação de preços de 112,5% no período.
Agricultura e pecuária - Também tiveram bom desempenho o de agricultura e pecuária (onde está a soja), e o de extração de petróleo, beneficiado pela alta do produto no mercado internacional. Como minério de ferro, soja e petróleo têm hoje bastante peso na pauta de exportações do Brasil, a rentabilidade do total das vendas externas no primeiro trimestre subiu 5,1% em relação ao mesmo período de 2010. Um ganho enganoso, porque quase 80% dos 24% setores acompanhados pela Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) tiveram queda de rendimento nos três primeiros meses do ano.
Perda de rentabilidade - "A vida do exportador está muito difícil, com exceção de quem vende commodities", afirma Welber Barral, consultor de comércio internacional e ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento no governo Lula. Uma análise detalhada dos números sobre rentabilidade das exportações da Funcex mostra que até mesmo alguns segmentos que vendem ao exterior produtos primários amargam perda de rentabilidade. A do setor de celulose e papel registrou queda de 4,5% no primeiro trimestre, uma vez que a elevação dos preços de 11,9% foi insuficiente para compensar a alta de custos de 8,4% e a valorização do câmbio de 8%.
Químicos - O setor de produtos químicos é outro exemplo de um segmento importante ligado a commodities cujas exportações ficaram menos rentáveis nos três primeiros meses do ano - a queda foi de 2,6% em relação ao mesmo período de 2010.
Insumos - O economista-chefe da Funcex, Fernando Ribeiro, diz que o maior peso do índice de custos da Funcex vem dos insumos de procedência nacional, que foram muito pressionados por conta da alta das matérias-primas no primeiro trimestre. Segundo ele, esses insumos representam, em média, 50% do custo total das empresas exportadoras. Algo como 20% vêm das despesas com salários, outros 20% se referem a gastos com serviços. Os 10% restantes, segundo ele, vêm de insumos importados.
Máquinas e equipamentos - Os exportadores de manufaturados mais elaborados enfrentam uma situação bastante delicada, especialmente porque já viram a rentabilidade de suas vendas externas recuar no passado. O rendimento do setor de máquinas e equipamentos caiu 6,7% no primeiro trimestre, recuo que se dá em cima de um tombo de 13% registrado em 2010. Um cenário parecido se dá no segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias. Depois de ficar 10% menor em 2010, o rendimento das vendas externas do segmento encolheu mais 7,6% de janeiro a março, sempre na comparação com igual período do ano anterior.
Economia global - O economista Silvio Sales, consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses setores sofrem porque o mercado externo ainda "está pouco comprador", já que a economia global ainda está um pouco fraca, e ainda têm que enfrentar um câmbio valorizado. Esse cenário torna muito difícil repassar para os preços os aumentos de custos.
Desvio de investimentos - Para Barral, um problema da fraca rentabilidade das exportações de manufaturados é o desvio de investimentos para os setores ligados a commodities. "Quem fabrica produtos químicos, por exemplo, tende a focar nos mais básicos, já que começa a ficar muito caro agregar valor", diz ele, que mostra preocupação também com os elevados custos de logística no Brasil.
Carga tributária - No curto prazo, Barral só vê como alívio possível para o exportador alguma redução da carga tributária que incide sobre as vendas externas. "O câmbio não deve mudar, num quadro de inflação pressionada, e a diminuição dos custos de logística não vai ocorrer de uma hora para a outra." Ele diz esperar que essas medidas de desoneração tributária sejam contempladas na nova versão da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que o governo promete anunciar em breve. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, aproveitou a apresentação que fez na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (05/05), em Brasília, para reforçar os pontos da nova estratégia do BC para o combate à inflação, descrita na ata da última reunião do Copom e que indica um aperto "prolongado" dos juros. Segundo ele, o país já está "com a inflação sob controle" e os dados mensais a partir deste mês já mostrarão um IPCA em torno do centro da meta, na casa dos 0,4% ao mês. É preciso, porém, "garantir" que a inflação convirja para a meta em 2012 (4,5%), por isso um ciclo mais longo de aumento da Selic.
Necessidade - "Isso é uma necessidade. Precisamos ter garantias de que a inflação em 2012 convergirá para o centro da meta", disse Tombini aos deputados e senadores presentes à audiência pública conjunta no Plenário da Comissão Mista de Orçamento da Câmara. "O combate à inflação não é uma corrida de 100 metros. É um esforço prolongado. A política monetária tem defasagens. Tudo o que foi feito até agora não conseguiu atingir ainda a inflação corrente nesses três meses. A inflação acumulada em 12 meses voltará a recuar no terceiro ou quarto trimestre deste ano e rumará com segurança para o centro da meta", disse.
Abril - O IPCA do mês passado será divulgado nesta sexta-feira (06/05) e Tombini acredita que o número ainda será "alto". O primeiro quadrimestre teve inflação mensal de 0,8%, disse, acima do que é compatível. Mas o indicador começará a recuar neste mês, quando o IPCA deverá apontar para algo entre 0,35% e 0,4%, segundo ele.
Nível muito baixo - Há agentes do mercado, lembrou Tombini, que já acreditam que a inflação de junho e julho virá em um nível muito baixo, mas não é esse o cenário do BC. "A inflação será baixa, mas não tão baixa quanto junho e julho de 2010 (quando ficou próxima de zero). No acumulado de 12 meses, no entanto, continuará a crescer, mesmo que hoje a inflação esteja sob controle e caminhando para a meta (em bases mensais)", afirmou.
Mudança - Tombini negou que tenha havido uma mudança na política monetária alardeada na ata do Copom, em relação ao que havia sido afirmado no Relatório de Inflação do fim de março. O que ocorreu, segundo ele, foi apenas uma "ênfase" maior nos instrumentos convencionais (juros), mas as medidas macroprudenciais não foram descartadas. "Não há mudança alguma. Apenas na comunicação demos destaque especial para as políticas convencionais".
Preços domésticos - Ele também reafirmou que o choque de preços externos teve impacto relevante nos preços domésticos, mas que esse não é o único fator que pressiona a inflação. "Não é a visão do Banco Central de que não há inflação de demanda. A visão do BC é que há múltiplos fatores que influenciam os preços. Alguns são comuns a todos os países (alimentos e energia). Mas há também, e o BC sempre reconheceu, fatores ligados à demanda, que cresceu 10,5%, à frente do PIB, e que está refletido, por exemplo, nos preços dos serviços" afirmou ele.
Câmbio - Com relação ao câmbio, Tombini disse que não está no radar do BC a aplicação da temida "quarentena" para a entrada de recursos estrangeiros no país, mas que a autoridade monetária permanecerá atenta ao fluxo de dólares, ainda em nível elevado e com impacto no crédito interno. Ele ponderou, porém, que a contribuição das variações cambiais para o controle dos preços diminuiu ao longo do tempo graças à política de câmbio flutuante. "Não dá para contar com isso para fazer a inflação convergir", afirmou.
Crescimento - Por fim, o presidente do Banco Central disse que é possível compatibilizar inflação e crescimento. "Obviamente temos os ciclos econômicos, quando a ênfase no controle da inflação deve ser maior, como agora. Não dá para crescer com a inflação descontrolada. Também de nada vale uma economia controlada que não cresce", disse Tombini. "Estamos num período de crescimento. É possível crescer sim e teremos um crescimento significativo. Vamos combater a inflação e crescendo", completou o presidente do Banco Central. (Valor Online)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O fotógrafo Ricardo Zig Koch Cavalcanti, conhecido por seu trabalho voltado especialmente aos temas de natureza, vai ministrar as oficinas de fotografia que serão realizadas durante o Fórum dos Profissionais de Comunicação, promovido pelo Sistema Ocepar promove, nos dias 12 e 13 de maio, em Medianeira, no Oeste do Estado. A parte teórica vai acontecer no Centro de Treinamento da Cooperativa Frimesa e colocada em prática no Parque Nacional de Foz do Iguaçu, onde os participantes poderão exercitar seus conhecimentos. Serão selecionadas de cinco a dez fotos de cada aluno que vão ser analisadas por Zig Koch. O Fórum é destinado a profissionais que atuam nas cooperativas paranaenses.
Mulheres discutem sustentabilidade do cooperativismo
"A sustentabilidade da família cooperativista" é o tema das oficinas que serão coordenadas pelo intervencionista da AtoCorp, Rafael Giuliano, no 6º Encontro da Liderança Feminina - Elicoop Feminino 2011, nos dias 12 e 13 de maio, na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, Oeste do Estado. O evento, promovido pelo Sescoop/PR, vai reunir cooperadas, esposas e filhas de cooperados que fazem parte do quadro social das cooperativas paranaenses. A programação também contempla a participação do palestrante, consultor organizacional e especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes, Eduardo Shiniashiki, que vai tratar do tema "Vencendo desafios, construindo o futuro" no primeiro dia do Encontro. Já a consultora Helda Elaine Völz Bier vai ministrar a palestra "A mulher cooperativista é um show".
Inscrições - As inscrições ao Elicoop Feminino 2011 devem ser efetuadas até o dia 10 de maio pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com a analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Fabianne Ratzk (fone 41 3200-1126 /
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ).
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Associação dos Funcionários da Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar (Afoca) promoveu um almoço, nesta sexta-feira (06/05), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, para comemorar o Dia das Mães, com a participação de colaboradores das três entidades. As funcionárias que são mães também ganharam uma lembrança.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Entre as dez mais importantes exposições agropecuárias do País, a Expoingá 2011, que inicia nesta quinta-feira (05/05) no Parque Internacional de Exposições de Maringá (PR), espera bater recordes de negócios e público. O evento vai até o dia 15 com a participação de 350 empresas expositores, entre as quais a Cocamar e a Sicredi União. No segmento pecuário, a previsão é que mais de 10 mil animais sejam expostos. Estão programados 12 leilões.
Recorde - De acordo com a Sociedade Rural de Maringá, entidade promotora da feira, a expectativa é que seja batido o recorde de comercialização, de R$ 156 milhões obtidos no ano passado. "Esperamos bater os R$ 200 milhões, afirmou a presidente Maria Iraclézia de Araújo". O bom momento das atividades agrícola e pecuária, que estimula investimentos, é uma das razões que levam a presidente a acreditar na superação dessa meta. Por outro lado, se o tempo ajudar, outra meta deve ser alcançada: o recorde de visitantes, ao redor de 500 mil, contra 450 mil de 2010.
Eventos - A Cocamar é apoiadora de dois eventos que fazem parte do conteúdo da Expoingá. O primeiro, no sábado (07/05) pela manhã, é o Ciclo de Palestras Gazeta do Povo, que vai abordar o tema "Integração lavoura, pecuária e floresta", com a participação de vários especialistas. O segundo, no dia 13, é o Encontro Nacional do Agronegócio, que debaterá temas relacionados ao atual momento do setor, com diversos convidados. (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum