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MILHO: Conab vende apenas 37% das 15 mil toneladas

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu apenas 5,8 mil toneladas do milho, cerca de 37% das 15,5 mil toneladas ofertadas ontem. O objetivo da companhia é o de esvaziar armazéns de Minas Gerais e Mato Grosso. O produto estava armazenado em locais com problemas de armazenamento, de acordo com a Conab. Segundo Thomé Guth, analista de Mercado da estatal, o governo deverá fazer uma nova oferta na semana que vem, com o cereal originário do Mato Grosso. No leilão desta quinta-feira (12/05), lotes com melhor localização saíram com ágio. É o caso de lote de Sapezal, vendido a R$ 19,56 por saca ante preço de abertura de R$ 17,00. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

DEFENSIVOS: Senado aprova regulamentação para genéricos

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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado aprovou ontem a proposta de regulamentação dos defensivos genéricos no Brasil, que segue agora para a Câmara dos Deputados. O projeto de lei do senado (190/2010), de autoria do ex-senador Heráclito Fortes, inclui na Lei dos Agrotóxicos (7.802/89) o conceito de defensivo genérico, existente até agora apenas em um decreto presidencial

Receituário - Além de criar um novo conceito, o projeto do Senado determina que no receituário agronômico passe a constar o nome do princípio ativo do produto técnico, seguindo a mesma linha dos medicamentos genéricos. Até agora, os receituários dos defensivos continham apenas a marca comercial do produto. Essa foi uma das propostas feitas pela Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), na época da redação do projeto de lei.

 

Sugestões - No ano passado, quando o texto começou a ser escrito, a entidade do setor entregou aos senadores uma série de sugestões. Uma delas previa uma emenda ao projeto de lei permitindo que os defensivos genéricos fossem avaliados e registrados apenas no Ministério da Agricultura. A medida tinha por objetivo acelerar o processo de registro e também reduzir os custos do processo. Hoje, além do Ministério da Agricultura, qualquer defensivo precisa da aprovação e registro dos ministérios da Saúde e Meio Ambiente. A proposta não foi aceita.

 

Preço mais acessível - Segundo o parecer o senador Waldemir Moka, relator do projeto, a medida "propiciará a produção de agrotóxico por um preço mais barato e acessível, de modo a servir de estimulador à concorrência entre fabricantes, e incentivará a produção no campo".

 

Mercado - Apesar das mudanças, na prática, elas não devem provocar grandes alterações no mercado. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostram que no ano passado foram comercializadas no país 790,8 mil toneladas de defensivos. Desse total, 73% já foi de agrotóxicos genéricos, ficando 27% do volume total para os defensivos vendidos sob patentes. A grande participação dos genéricos no volume de produtos comercializado, no entanto, se opõe à fatia obtida na receita. O mercado de defensivos no Brasil movimento no ano passado US$ 7,3 bilhões. Desse total, os produtos genéricos representaram 42%, ficando os demais 58% com os produtos com patente. (Valor Econômico)

EXPORTAÇÃO: Porto de Paranaguá lidera embarque de granéis no Brasil

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O Porto de Paranaguá é responsável pela exportação de 34% de todos os granéis sólidos exportados pelo Brasil. O Porto ocupa a liderança nacional nas exportações deste tipo de produto, sendo seguido pelo Porto do Rio Grande, responsável por 23% das exportações de granéis sólidos e, em terceiro lugar, está o Porto de Santos, que exporta 20% dos granéis sólidos brasileiros.

Tabela - Os números compõem uma tabela organizada pelos operadores portuários para mapear as exportações de granéis nos dez portos brasileiros que fazem este tipo de operação: Paranaguá, São Francisco, Vitória, Ponta da Madeira, Cotegipe, Ilhéus, Itacoatiara, Santarém, Santos e Rio Grande. A planilha, atualizada três vezes por semana, compila todos os embarques programados de granéis nos portos mapeados e leva em conta os navios atracados, os esperados (que já se encontram nos portos) e os nomeados (que estão programados para chegar). Na programação entre os dias 5 e 20 de maio, Paranaguá aparece com 34% de toda a exportação de granéis. No entanto, a liderança vem se mantendo constante desde o início do ano, sempre com média de 30% das exportações totais.

 

Confiança - Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, os números demonstram a retomada da confiança dos exportadores em Paranaguá e a recuperação de cargas pelo Porto. "Os projetos de melhorias já anunciados e em andamento, assim como a realização da dragagem dos berços, tem contribuído para a retomada da posição de destaque do Porto de Paranaguá no cenário nacional das exportações de granéis. Estamos tendo um ano bastante positivo na exportação deste tipo de produto e temos trabalhado para vencer as dificuldades e driblar as deficiências", explica.

 

Soja - Considerando os produtos de exportação separadamente, o Porto de Paranaguá vai exportar, entre os dias 5 e 20 de maio, 29% de toda a soja brasileira, enquanto Rio Grande vai escoar 24% do produto e Santos, 22%. Já o farelo de soja, o Porto de Paranaguá figura como líder absoluto, sendo responsável por 67% das exportações, contra 8% de Santos e 1% de Rio Grande. De acordo com o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, o bom desempenho do Porto, aliado ao recorde de exportação de soja registrada no mês de abril - que superou o recorde histórico de 2004 - explicam a formação das filas ao longo da BR 277.

 

Fatores - "Uma conjunção de fatores tem contribuído para que tenhamos episódios de fila na BR 277. Mais de 30% das cargas a granel saem por Paranaguá e a grande maioria disso chega de caminhão. Aliado a isso, estamos trabalhando com um terminal a menos, que representa cerca de 10% da nossa capacidade estática de armazenagem e recebimento de caminhões", explica.

 

Sem cadastro - Fora isso, Maron ressalta que ainda há problemas com caminhões sem cadastro que chegam ao pátio de triagem e o acúmulo dos contratos do mês de março e abril, de cargas que atrasaram para embarcar devido ao grande período de chuvas. "A fila é causada por esta conjunção de fatores e estamos trabalhando para tentar minimiza-la. Em médio prazo já estamos estudando projetos de ampliação do pátio de triagem, para mais caminhões e também alternativas, que permitirão os embarques de granéis inclusive com chuva", explica.

(AEN)

AGENDA: Curso vai orientar sobre DIPJ, normas fiscais e tributárias

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Pontos importantes que devem ser observados no preenchimento da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ) serão apresentados aos profissionais da área contábil e de auditoria interna das cooperativas do Paraná durante o curso que será ministrado pelo contador, administrador, instrutor de cursos para cooperativas e docente da especialização em cooperativismo na Unisinos, Dorly Dickel. A capacitação, promovida pelo Sescoop/PR, acontece nos dias 17 e 18 de maio, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, e vai ainda trata das principais mudanças ocorridas na legislação fiscal, SPED do PIS e Confins, Regime Tributário de Transição (RTT) e E-Lalur.

Outros temas - Os participantes também serão orientados sobre apuração do resultado tributável, com enfoque para ato cooperativo, resultado das aplicações financeiras e tratamento (IRF) e apuração do resultado tributável (ato não cooperativo). A programação contempla ainda a abordagem sobre "IRPJ e CSLL", em especial, a compensação de tributos e contribuições, juros sobre o capital social, compensação de prejuízos fiscais, dedutibilidade de despesas, resultados não operacionais IR e CSLL pagos por estimativa e tratamento dos ajustes de exercícios anteriores. Haverá uma parte prática que abrange a escrituração das partes "A" e  "B" do Lalur e base de cálculo da Contribuição Social.

Informações - Mais informações sobre o curso com Emerson Barcik (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1137) ou com Stella Soliman (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1129).

Conselheiros fiscais do ramo crédito serão capacitados em Curitiba

O Sescoop/PR promove, nos dias 26 e 27 de maio, um curso para conselheiros fiscais do ramo crédito de cooperativas não filiadas a centrais. Será no Hotel San Juan, em Curitiba, das 8h às 18h. A ideia é capacitar os participantes para o desempenho da função, em conformidade com a Resolução nº 5 da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O conteúdo será repassado pelo professor Leonel Cerutti, que já ministrou mais de 150 cursos para conselheiros fiscais em cooperativas de crédito. Ele atua há 21 anos como professor titular da PUC/RS, ministrando as disciplinas de Auditoria, Controladoria e Finanças.

Inscrições e informações - As inscrições ao curso devem se feitas pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Fabianne Ratzke (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41- 3200 1126) ou com Devair Mem (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41-3200 1131).

CÓDIGO FLORESTAL I: Governo desiste de acordo e votação é adiada mais uma vez

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Para surpresa de todo o plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11/05), às 23h, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (SP), anunciou que o governo gostaria de adiar a votação do texto do novo Código Florestal. Assim, dirigiu-se aos líderes da base e solicitou que os mesmos votassem pela aprovação do requerimento que retirava de pauta o PL 1.876/1999 e seus apensos, com o objetivo de ganhar mais tempo de discussão sobre o tema. "Eu não quero uma votação para derrotar aqueles que alguns chamam de ruralistas; eu não quero, muito menos, uma votação para derrotar o governo. Eu quero construir um texto que a presidenta Dilma Rousseff se sinta confortável em sancionar e que signifique um grande avanço para agricultura brasileira", disse o líder.

 

PT e PR - Com esse pronunciamento, na última hora, os líderes do PT e PR também voltaram atrás no acordo feito para deliberação das mudanças ao Código Florestal e deram nova orientação a suas bancadas para também votarem favoravelmente ao requerimento. O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), também acatou o pedido do governo para não deliberar a nova legislação. No entanto, reafirmou a importância do tema ao dizer que sua bancada entrará em obstrução e não deliberará nenhuma matéria antes da aprovação do novo Código.

 

Apelo - Por sua vez, PSDB, DEM, PPS e minoria mantiveram sua posição e fizeram um apelo ao Congresso Nacional para que o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP) fosse votado ainda na madrugada de hoje. "Aqueles que tiverem a sua consciência convicta de que hoje é que temos de votar o Código Florestal votem não a esse requerimento de pauta, independente da orientação de suas lideranças", clamou o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), ao plenário lotado de deputados e lideranças do setor agropecuário.

 

Rejeitado - O requerimento foi rejeitado simbolicamente, mas o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), a pedido da base governista, realizou votação nominal. Assim, por falta de quórum, apenas 190 deputados registraram presença, para deliberação do requerimento que pedia a retirada de pauta da proposição referente ao novo Código Florestal, a sessão foi encerrada, às 00h16, após 12 horas de espera e intensas discussões. Não foi definida nova data para apreciação do novo substitutivo apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (SP). De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a votação do projeto deve ocorrer na próxima terça-feira (17/05). Para acessar o novo relatório do deputado Aldo Rebelo, clique aqui.

 

Frustração - Na avaliação do superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que esteve nesta terça e quarta-feira (10 e 11/04), em Brasília, acompanhando o processo em torno da votação do novo Código Florestal, juntamente com cooperativistas paranaenses e de outras regiões do País, o adiamento da votação causou grande frustração. "Notamos um grande conflito de interesses entre os ambientalistas e os produtores rurais. Esses diferentes posicionamentos entre os dois grupos se reflete na Câmara. Houve um avanço nas discussões ao longo do dia e a expectativa sobre um consenso em torno da matéria era grande até o início da noite, mas foi frustrada com o adiamento da votação algumas horas depois, após a declaração do líder do governo, que causou um grande mal estar. Agora, a decisão está nas mãos do governo, que deverá buscar uma alternativa para que ocorra um entendimento sobre o projeto. Nós precisamos continuar mobilizados", afirmou Ricken. (Com informações do Blog OCB no Congresso e da Agência Câmara de Notícias)

CÓDIGO FLORESTAL II: OCB divulga painel de votações

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Com intenção de dar transparência ao processo de deliberação de temas de interesse do cooperativismo e facilitar o acesso das cooperativas ao voto de cada um dos seus representantes eleitos, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) disponibiliza o Painel de Votação do requerimento de retirada de pauta do PL 1.876/1999, que traz suas informações divididas por Unidade da Federação. Saiba se o seu deputado votou sim pelo adiamento da votação; não pela manutenção da deliberação ou se estava ausente ou em obstrução, durante a sessão ocorrida nesta quarta-feira (11/05), na Câmara dos Deputados. Para acessar o painel de votação do requerimento de retirada de pauta, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)

FALECIMENTO: Morre o pai do presidente da Cooperval

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Faleceu, nesta quinta-feira (12/05), o senhor Antônio Rabassi, pai do diretor presidente da Cooperval (Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí), Hélio Rabassi. O corpo está sendo velado na Capela Mortuária de Jandaia do Sul, localizada na Avenida Marechal Cândido Rondon, s/n°, em frente ao Cemitério Municipal, onde será sepultado, em horário a ser definido.

PRONAF: Fóruns técnicos discutem DAP Jurídica e Física

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COCAMAR I: Reportagem sobre a usina de cogeração fatura o Prêmio Top Etanol

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Uma reportagem do jornalista Murilo Battisti sobre a usina de cogeração de energia da Cocamar, veiculada no início deste ano pela Rádio CBN Maringá, foi a vencedora do 2º Prêmio Top Etanol do Projeto Agora, uma iniciativa da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), sediada em São Paulo. Segundo a assessoria da Única, durante cerca de 30 dias, profissionais de Imprensa, especialistas na área de Inovação Tecnológica e ainda reconhecidos doutores do meio acadêmico, tiveram a difícil tarefa de avaliar os trabalhos.

Aumento - Foram ao todo 258 trabalhos inscritos, sendo 72 de Jornalismo, 82 Fotografias, 85 dissertações acadêmicas e 19 exemplos de Inovação Tecnológica. Nesta edição do Prêmio, o número de inscrições foi quase 20% superior ao da primeira edição. O concurso está subdivido em dez categorias e vai distribuir um total de R$ 87.100,00 (oitenta e sete mil e cem reais) em valores brutos. "Para nós é uma grande satisfação atestar o grau que atingimos neste 2º Prêmio Top Etanol. Houve uma quase unanimidade entre os membros das comissões julgadoras sobre o avanço em termos de qualidade que tivemos nos trabalhos submetidos," afirma Marcos Jank, presidente da Única.

 

Lista - A lista de vencedores do 2º Prêmio TOP Etanol é a seguinte:

 

Categoria Jornalismo Impresso - Herton Escobar, com o trabalho NA BUSCA POR MAIS ETANOL, CIÊNCIA TENTA REINVENTAR A CANA, publicado no jornal O ESTADO DE S. PAULO

 

Categoria Radiojornalismo - Murilo Battisti, com o trabalho COOPERATIVA DE MARINGÁ PRODUZ ENERGIA COM BAGAÇO DA CANA, veiculado na RÁDIO CBN MARINGÁ

 

Categoria telejornalismo - Kellen Severo, Luciana Villar, Alessandra Mello, Robson Custódio, Dângeles Chandre, Sandra Miranda, Diego Mestiço e Anderson Mendonça, com o trabalho CANA-DE-AÇÚCAR NA CONSTRUÇÃO CIVIL, veiculado no programa Rural Notícias do Canal Rural. (Assessoria Única)

COCAMAR II: Colheita mecanizada, enfim, avança na região

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Depois de algumas dificuldades iniciais em razão de a maturação do café não estar ainda no ponto ideal, a colheita mecanizada, enfim, começa a deslanchar na região da Cocamar. A novidade é uma máquina que foi trazida de Minas Gerais especialmente para realizar o serviço nas propriedades dos cooperados. É a primeira vez que acontece uma colheita com máquina na região. A iniciativa da Cocamar visa estimular a modernização das lavouras e, ao mesmo tempo, suprir a falta de mão de obra, fator que tem sido limitante nos últimos anos.

Gleba Pinguim - Nesta quinta-feira (12/05), a colhedora faz o trabalho no sítio do cooperado Ângelo Gilberto Tescaro, situada na Gleba Pinguim, município de Maringá. Dono de 12 hectares com lavouras, Tescaro já preparou toda a sua área para o uso de máquinas. Só faltava, mesmo, a etapa da colheita. Ele espera colher 1.800 sacas em coco nesta safra, que é considerada "fraca" devido à característica de bianualidade da cultura. A colheita com máquina reduz em 40%, pelo menos, o custo com mão de obra, e garante um café de melhor qualidade. (Imprensa Cocamar)

COASUL: Grupo de mulheres conhece Rota Holandesa no Paraná

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Três dias inesquecíveis. Este foi o resumo da viagem de imersão em cooperativismo pela Rota Holandesa no Paraná, realizada de 4 a 6 de maio, por 37 mulheres associadas ou esposas de cooperados da Coasul Cooperativa Agroindustrial, em parceria com o Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e organizada pela Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo). De acordo com a encarregada da área sociocultural, Cristhiane Fachin, o objetivo foi promover o cooperativismo. "Além disso, conhecer um pouco da realidade e funcionamento das cooperativas que fazem parte da Rota Holandesa neste caso, Castrolanda e Batavo, trocar experiências e ter contato com novas culturas - como é o caso da imigração holandesa na região - turismo e lazer", destaca.

Muitos passeios e conhecimento - O roteiro foi bem diversificado, com início a uma visita a propriedade da Família Wacherski. Que como relata Cristhiane é um exemplo na área leiteira. "Grande parte dos nossos cooperados trabalham com também com essa atividade e as mulheres em sua maioria são quem a conduzem, por isso a importância de se conhecer algo nesse sentido", ressalta. A propriedade visitada é conduzida por cinco irmãs, as quais realizam todo o trabalho. Elas manejam 104 vacas em lactação, produzindo 2.750 litros de leite por dia.

 

Outras atividades - Neste mesmo dia o grupo visitou o moinho da Castrolanda e conheceu o artesanato local. O dia foi encerrado em um hotel fazenda com jantar típico e show de Cítaras. No outro dia, o grupo levantou cedo para aproveitar toda a programação. As mulheres foram a Fundação ABC em Castro, com palestra institucional mostrando a importância deste centro de pesquisas mantido pelas cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal para o desenvolvimento da agropecuária na região. Partiram então para a cidade de Carambeí com visita ao moinho do artesanato e palestra sobre a cooperativa Batavo.

 

Cem anos de Imigração holandesa - Ainda em Carambí, o grupo pode prestigiar o recém-inaugurado Parque Histórico em homenagem aos cem anos da imigração holandesa no Brasil. Lá, como destaca a participante e coordenadora do Grupo Feminino Coasul de São Jorge D'Oeste, Marciane Coelho Baldissera, "pudemos vivenciar um pouco da história dos imigrantes, a forma que viveram, tudo através de um museu minuciosamente criado e mantido por eles". Para completar o dia, houve a apresentação de um grupo folclórico infantil holandês.

 

Último dia - O último dia da excursão foi destinado à visita ao Parque Estadual de Vila Velha, com passeio pelas furnas, lagoa dourada e trilha pelos arenitos. "A viagem foi muito produtiva, conseguimos realizar todo o roteiro e o objetivo proposto. Ficou evidente a satisfação das mulheres que participaram desta imersão e sem dúvida nenhuma estaremos proporcionando novas viagens com este objetivo aos nossos cooperados", finaliza Cristhiane.

 

Origem - As participantes da imersão são integrantes dos Grupos Cooperativos Femininos da Coasul e residem nos municípios de São João, Chopinzinho, São Jorge D'Oeste, Sulina, Renascença, Itapejara D' Oeste, Francisco Beltrão e Porto Barreiro. (Imprensa Coasul)

GESTÃO: Presidente da OCB participa de lançamento de nova Câmara

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Foi instalada nesta quarta-feira (11/05), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou da solenidade na qual a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto de criação. Em seu discurso, Dilma disse que o governo está trabalhando para garantir crescimento econômico com controle da inflação. "Garantir a continuidade dos investimentos é essencial para controlar a alta dos preços no longo prazo", afirmou.

Integrantes - A Câmara de Políticas de Gestão Desempenho e Competitividade terá oito integrantes e será coordenada pelo empresário do ramo da siderurgia, Jorge Gerdau, presidente do Conselho Executivo do Grupo Gerdau. A ideia é aprimorar a gestão - reduzindo custos, racionalizando processos e otimizando os serviços prestados à sociedade. Caberá à Câmara assessorar a Presidenta da República na formulação de mecanismos de controle da qualidade do gasto público, e estabelecer diretrizes para a melhoria da gestão pública. A nova instância também terá a tarefa de integrar as estratégias federais de desenvolvimento social com redução das desigualdades, de promoção do equilíbrio fiscal e do desenvolvimento econômico sustentável.

(OCB, com informações da Presidência da República)

CONTÁBIL TRIBUTÁRIO: Nobile faz abertura da reunião do Comitê

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Nesta quarta-feira (11/05), o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, fez a abertura da reunião do Comitê Contábil-tributário da OCB, na sede da OCB, em Brasília (DF). Em sua fala ele reconheceu o empenho dos participantes do Comitê e destacou os avanços conquistados nos últimos anos. "Estamos investindo cada vez mais na capacitação, pois entendemos que vocês serão os multiplicadores destas informações aos cooperados".

Temas - O Comitê tratou na parte da manhã do ICPC 14 (Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis) que trata das cotas de cooperados em entidades cooperativas e instrumentos similares. A desoneração de PIS e Cofins nas negociações de aves e de suínos e na cadeia do café também foram discutidos. À tarde, o auditor Fiscal da Receita Federal, Jonathan José de Oliveira falou sobre Sped Fiscal. Participaram representantes do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul. (Informe OCB)

EXPEDIÇÃO SAFRA 2010/11: Equipe vai percorrer 2,5 mil quilômetros na Europa

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A Expedição Safra Gazeta do Povo desembarcou para um percurso de 2,5 mil quilômetros por quatro países da União Europeia (UE) num roteiro que vai discutir a competitividade dos produtos brasileiros na região. Na pauta da equipe, o mercado internacional de commodities agrícolas e suas implicações políticas, comerciais e sanitárias com o Brasil e a América do Sul. Técnicos e jornalistas vão ouvir autoridades da Alemanha, França, Holanda e Bélgica e representantes de companhias importadoras e de produção. O percurso inclui passagem pelo Porto de Roterdã, o maior da Europa, e por fazendas de grãos, leite e suínos.

Descontos tarifários - A Expedição chega à UE num momento em que o bloco estuda suspender descontos tarifários que foram concedidos ao Brasil como forma e incentivar o desenvolvimento do país. O setor produtivo brasileiro, por outro lado, tenta elevar as exportações ao bloco, que já foi o principal mercado importador. Em 2010, o Brasil exportou mais do que importou da UE, mas o saldo positivo se limitou a US$ 4 bilhões - menos de 10% do superávit nacional. Isoladamente, o saldo diante da Alemanha foi negativo em US$ 4,4 bilhões.

 

Mercado europeu - O mercado europeu é apontado como o mais exigente do mundo e impõe barreiras tarifárias e sanitárias que acabam sendo seguidas em outras regiões importadoras. A viagem pela Europa permitirá uma avaliação sobre as razões das exigências impostas aos produtos brasileiros. O Brasil exporta para a Europa principalmente farelo de soja, soja em grão, café em grão, pasta de celulose, além de tabaco, suco de laranja, carnes secas, açúcar de cana e frango processado.

 

Mercosul - Além do Sistema Geral de Preferência - que oferece tarifas diferenciadas aos países em desenvolvimento - a UE discute uma revisão dos acordos mantidos com o Mercosul. Estão sendo revistas tarifas, cotas de importação e negociadas concessões entre os blocos, afirma Patrícia Medeiros, especialista em comércio exterior da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que viaja coma Expedição Safra.

 

Agregação de valor - Apesar de ter perdido participação nas exportações brasileiras, a UE ainda compra 25% do farelo de soja embarcado pelo Brasil, aponta o agrônomo Gilson Martins, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). A China importa atualmente 65% da soja em grão e 58% do óleo de soja. Nesse contexto, a demanda dos países europeus ganha importância por permitir a agregação de valor aos produtos brasileiros.

 

Equipe - O percurso da Expedição Safra pela UE segue até dia 21, com participação de uma equipe de jornalistas da Gazeta do Povo e outra da RPC TV. Em sua quinta edição, o projeto - que visita 12 estados brasileiros, duas vezes por ano e monitora a colheita de grãos nos Estados Unidos, Argentina e Paraguai - percorre a Europa pela primeira vez. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AGRONEGÓCIO: Exportações do setor ultrapassam os US$ 80 bilhões

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A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou um novo recorde nas exportações. No período acumulado dos últimos 12 meses (de maio de 2010 a abril de 2011), o valor chegou a US$ 81,3 bilhões, um aumento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Por conta desse desempenho, o superávit comercial também subiu e alcançou os US$ 66,6 bilhões. No mês de abril, houve um incremento de 24,4% em comparação ao mesmo mês de 2010. Somente nesse período, as exportações atingiram US$ 7,9 bilhões. O resultado foi um saldo mensal de US$ 5,3 bilhões.

Desempenho - Os aumentos e recordes nas vendas ao comércio exterior de produtos agrícolas foram possíveis graças ao bom desempenho de algumas culturas. Entre elas, os derivados da soja, as carnes, o complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar), produtos florestais (madeira, celulose, papel, borracha), café, além de cereais, farinhas e preparações. As carnes também tiveram uma contribuição importante.

 

Complexo soja - O principal foi o complexo soja (grão, farelo e óleo), que apresentou um crescimento de 35,7% e totalizou US$ 3 bilhões (38,4% do total exportado em produtos do agronegócio no mês de abril de 2011). Em relação ao grão e ao farelo, houve aumento da quantidade exportada (grão - 3,6%, farelo - 11,6%) e elevação dos preços (grão - 29,9%, farelo - 37,8%). Apenas o óleo teve redução no volume exportado (37,3%), mas os aumentos dos preços mais que compensaram a queda na quantidade exportada (+51,8%).

 

Carnes - A segunda mercadoria mais importante em valor exportado no mês foram as carnes, responsáveis por um aumento na receita de 19,2%, o que representa o valor de US$ 1,3 bilhão em abril de 2011 (em 2010, o montante registrado no mês foi de  US$ 1,1 bilhão). A carne de frango registrou aumentos tanto na quantidade exportada (3,7%), como nos preços (22,3%). A carne bovina, apesar da  queda do volume exportado (13,1%), teve um razoável incremento no preço médio (29,5%) . Já a carne suína teve uma leve queda na quantidade exportada (0,5%) e um aumento nos preços (10,6%).

 

Sucroalcooleiro - A terceira posição ficou com o complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar), com 10,6% do valor total exportado em produtos do agronegócio. De US$ 677 milhões em abril de 2010, o valor passou para US$ 839 milhões em abril deste ano (crescimento de 23,9%). Os preços do açúcar (28,9%) e do álcool (37,7%) tiveram aumentos no período. Apesar disso, ambos sofreram queda na quantidade exportada (açúcar - 3,9%, álcool - 7,6%). O açúcar totalizou o valor exportado de US$ 811 milhões (aumento de 23,8%) e o álcool, US$ 28 milhões (incremento de 27,3%).

 

Valor total - Esses três setores (complexo soja, carnes e complexo sucroalcooleiro) concentraram 65,7% do valor total exportado de produtos do agronegócio em abril de 2011 (US$ 7,9 bilhões). Em abril do ano passado, a produção desses setores somados respondera por 63,4% do total exportado.  

 

Destinos das exportações - Em abril de 2011, a Ásia (exceto Oriente Médio) foi o continente que mais importou os produtos do agronegócio brasileiro -- US$ 2,7 bilhões. A União Europeia ficou em segundo lugar, com US$ 2 bilhões. Ambos registraram variações positivas nas receitas de exportação em relação a abril do ano passado (22,7% e 32,8%, respectivamente). Confira aqui os dados da balança comercial. (Mapa)

FRANGO: Receita das vendas externas cresce 27%

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Dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) mostram que a receita com as exportações de frango em abril foi de US$ 689,59 milhões, alta de 27,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. A receita foi gerada a partir do embarque de 325,2 mil toneladas, volume 4,9% superior ao registrado em abril de 2010. Mesmo com os conflitos no Oriente Médio, a região segue como o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango. O bloco importou no mês passado 116,6 mil toneladas do produto, que renderam ao Brasil US$ 221,3 milhões e liderou as compras de frango em abril.

Produtos - Entre os produtos exportados, os cortes in natura permaneceram na liderança no mês passado, representando 53% do volume total. Os embarques de frangos inteiros aparecem em seguida, com fatia de 36%, seguido pelo frango salgado com participação de 6% do volume. Mais caros, porém, com menor participação, o frango industrializado representou em abril 5% do volume total. Com o bom resultado de abril, as exportações acumulam 1,258 milhões de toneladas embarcadas no primeiro quadrimestre. O volume é 8,7% maior que as 1,157 milhões de toneladas dos quatro primeiros meses de 2010. Em receita, as exportações totalizam US$ 2,556 bilhões, com incremento de 28,2%, ante o resultado do mesmo período do ano passado. (Valor Econômico)

SOJA: Embarques batem recorde histórico no Porto de Paranaguá

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A exportação de soja pelo porto de Paranaguá atingiu a marca de um milhão de toneladas no mês de abril. Desde 2004 o porto não registrava este volume de embarques do produto em um único mês. No comparativo com abril do ano passado, houve um aumento de 12% nas movimentações do produto. Considerando o volume total de mercadorias, o Porto fechou o quadrimestre com aumento de 10% na movimentação geral. Considerando apenas os granéis (soja, milho, farelo de soja, trigo e açúcar), foram movimentados, até abril, 5,2 milhões de toneladas. O volume foi levemente inferior ao mesmo período do ano passado - quando foram movimentadas 5,3 milhões de toneladas de granéis - em razão da grande incidência de chuvas nos meses de fevereiro e março.

Expectativa - A expectativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina é de que a movimentação de granéis pelos portos paranaenses este ano seja entre 10% e 15% superior a registrada em 2010. No primeiro quadrimestre, considerando os produtos isoladamente, o trigo registrou aumento nas exportações em 13%. As exportações de milho foram 16% maiores no primeiro quadrimestre e o açúcar, 37% superior.

 

Filas - Do total da carga de granéis que chegam ao Porto, cerca de 70% vem de caminhão. A estrutura do Porto de Paranaguá é preparada para receber grandes volumes de caminhões no período de safra. No entanto, uma série de fatores este ano acabou contribuindo para a formação de filas. As chuvas em fevereiro e março atrasaram os embarques e o porto ainda está atendendo contratos relativos ao mês de março. Paralelamente a isso, um dos terminais privados do Corredor de Exportação - com capacidade para 100 mil toneladas - está fechado por problemas alfandegários junto à Receita Federal. Com isso, a capacidade estática de armazenagem do Porto está prejudicada, contribuindo para formação de filas.

 

Receita - A receita cambial das exportações pelos portos de Paranaguá e Antonina, no primeiro quadrimestre deste ano, apresentou aumento de 13% em relação ao ano passado. As exportações somaram US$ 1,47 bilhão. Em 2010, no mesmo período, foi de US$ 1,3 bilhão. O maior destaque foi a receita gerada pela exportação da soja: US$ 467,9 milhões. As exportações de congelados somaram receita de US$ 289,8 milhões e as de farelo de soja, US$ 265,5 milhões.

 

Importações - A receita gerada pelas importações pelos portos paranaenses também apresentaram alta no primeiro quadrimestre de 2011. O dólar baixo tem incentivado operações deste tipo e foi registrado mais de 100% de aumento na receita, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Até abril, foram US$ 1,28 bilhão, contra US$ 687,5 milhões no mesmo período do ano anterior. (AEN)

MEIO AMBIENTE I: Secretário reúne-se com cooperativas dos Campos Gerais

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O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, juntamente com o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcisio Mossato Pinto, participaram nesta quinta-feira (12) de manhã, em Ponta Grossa, de uma reunião com as Cooperativas Agrícolas dos Campos Gerais sobre a revisão no Plano de Manejo da Área de Preservação Ambiental (APA) Escarpa Devoniana. Durante o encontro também foram empossados os integrantes do Conselho Gestor da APA.

Visita - No início da tarde, o secretário do Meio Ambiente e o secretário de Turismo, Faisal Salehirá, começaram uma visita o Parque Estadual de Vila Velha. Já às 18h30, Jonel Iurk, participa de uma reunião com a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), sobre a terceirização dos serviços e instalações de uso público prestados no Parque de Vila Velha. Durante a reunião, o secretário receberá da Câmara Técnica de Meio Ambiente da ACIPG as demandas da região para a área ambiental, visando o desenvolvimento sustentável dos Campos Gerais. A Associação Comercial de Ponta Grossa existe há 88 anos e conta com 2,4 mil associados. (AEN)

MEIO AMBIENTE II: Paraná alia zoneamento ecológico e econômico

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e o Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) estão realizando nesta quarta e quinta-feira (11 e 12/04) uma reunião técnica sobre o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) - instrumento de gestão do território do estado, visando a orientação de políticas públicas e que prevê aliar a preservação ambiental ao desenvolvimento econômico. "O zoneamento é uma ferramenta fundamental para reordenar o Estado, alinhando o desenvolvimento econômico, social e ambiental", disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk.

Peculiaridades do Estado - O professor e geógrafo Jurandyr Ross, doutor em Geomorfologia - estudo das formas da superfície terrestre - da Universidade de São Paulo (USP) foi convidado para falar sobre a importância do ZEE e ressaltou algumas peculiaridades no Paraná. "Há uma forte presença da agropecuária no estado. Precisamos trabalhá-las como áreas interessantes ao desenvolvimento econômico, mas sempre atentando para questões ambientais", analisou. Na opinião do professor, há também a presença de contrastes populacionais e econômicos. "Na região leste, por exemplo, há uma forte concentração industrial e portuária que atrai moradores, em contrapartida, existem áreas de êxodo populacional que devem ser repensadas para que se encontrem alternativas de desenvolvimento".

 

Programação - O evento reúne representantes das secretarias e autarquias envolvidas no planejamento do ZEE. Cada instituição será responsável pela análise de um determinado aspecto, como relevo, potencial econômico e potencial humano. "Os dados coletados servirão para traçar um mapeamento do Estado como um todo e definir as prioridades e cuidados para cada região", afirma a chefe do ZEE da Sema, Camila Cunico.

 

Intercâmbio - Para a diretora de Geociências do ITCG, Gislene Lessa, a presença do professor e a troca de experiências enriquecem o debate sobre o ZEE. "O evento é multinstucional e multitemático. Só encontraremos soluções a partir do intercâmbio de informações", conclui.

 

Objetivo - O objetivo do zoneamento é orientar e subsidiar políticas públicas, identificando atividades estratégicas para o Paraná, mas considerando áreas protegidas, áreas de reserva legal, bacias hidrográficas, áreas sociais e ambientalmente críticas, uso e ocupação do solo e o potencial econômico de cada região. De acordo com Gracie Abad Maximiano, membro da Comissão Executiva do ZEE pela Sema, outros estados do país, bem como certas áreas ecológicas, já realizaram o planejamento. "Temos como exemplo o estado de Minas Gerais e a região dos rios Tocantins-Araguaia. No Paraná, estipula-se que o ZEE seja concluído no prazo de dois anos." (AEN)