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A partir de junho, os agricultores paranaenses receberão apoio financeiro e estrutural para produção de alimentos com manutenção do desenvolvimento sustentável: o Programa Estadual de Água e Saneamento Rural (Proesas Rural). ''O Proesas busca levar qualidade de vida, desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente e também possui cunho social, de promover a cidadania do morador da zona rural'', esclarece Márcio Nunes, diretor-presidente do Instituto das Águas do Paraná.
Subprogramas - O Proesas engloba seis subprogramas: Terra - Berço D'Água, Mina D'Água, Copo D'Água, Renda D'Água, Casa Saúde Rural e Paraná em Campo. Segundo Nunes, o Programa vai envolver práticas de manejo integrado do solo e da água, sistemas de abastecimento para 800 comunidades que ainda não possuem água tratada e inclusão social por meio da educação ambiental e sanitária dos agricultores.
Pagamento - Além disso, o Proesas também fará pagamento por serviços ambientais para os produtores que possuírem minas d'água com um raio de 50 metros protegido. Segundo Nunes, neste caso o Proesas indica uma tendência em ascensão. ''É a sinalização do que vai ocorrer no mundo todo'', avalia.
Financiamentos - Por meio do Proesas, ainda serão ofertados financiamentos para produtores perfurarem poços na propriedade e promovida a construção de 10 mil casas nas propriedades rurais. ''O intuito é levar melhores condições de vida aos moradores da zona rural, com estruturas como fossa séptica e caixa de gordura'', salienta Nunes.
Prioridades - O diretor do Instituto das Águas explica que o Programa será aplicado seguindo as seguintes prioridades: regiões de mananciais, regiões de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, regiões que possuem comitê de microbacias (preferencialmente leiteira), áreas com produção avícola, áreas com produção de suínos e com projetos de irrigação de hortaliças.
Visão humanista - ''O Proesas foi concebido com uma visão humanista muito grande'', argumenta. Com as cartilhas informativas prontas, o próximo passo é o início dos trabalhos em campo. O Programa é fruto de uma parceria de diversos órgãos públicos ligados ao meio ambiente e à cadeia produtiva (Faep, Ocepar, Governo Federal, BNDES, BRDE), encabeçado pelo Governo do Estado e com a participação de 17 secretarias estaduais, além de sindicatos rurais patronais.
Referência - Uma das referências para elaboração do Proesas, o Projeto Oásis, de Apucarana, já premia financeiramente 133 produtores que preservam nascentes, minas d'água, reservas legais e matas ciliares no município, abrangendo 3,26 mil hectares. O projeto, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, é pioneiro no País em Pagamento por Serviços Ambientais (P.S.A). Os agricultores integrantes recebem entre R$ 99 e R$ 562 por mês.
Previsão - Segundo o secretário do Meio Ambiente de Apucarana, João Batista Beltrame, a previsão para o próximo ano é remunerar de 180 a 200 agricultores. Joba, como é conhecido, se diz sensibilizado pela iniciativa de Apucarana servir de referência para um projeto de âmbito estadual. ''O Proesas vai ser um exemplo para o Brasil e ficamos honrados de poder contribuir'', comemora. O secretário está otimista com o desenvolvimento do Programa. ''Temos que mostrar que o produtor precisa ser levado a sério, que precisa de apoio para produzir com sustentabilidade'', conclui. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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O Instituto das Águas do Paraná - AguasParaná -, autarquia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos , promoveu nesta semana, em Curitiba, encontro com representantes das regionais para determinar o funcionamento e criação dos comitês de bacias hidrográficas no Estado. As reuniões aconteceram no Centro de Treinamento da Sanepar.
Potencialização - De acordo com o presidente do Instituto, Márcio Nunes, a prioridade é implantar comitês onde não existam e reativar os que se encontram desativados. "Esses órgãos permitirão potencializar as atividades a partir da descentralização. Cada região, representada por bacias hidrográficas, avaliará os problemas e buscará soluções de modo ágil", disse.
Indispensável - Segundo Nunes, com o início das atividades do Programa Estadual de Águas e Solo Rurais (Proesas Rurais), a presença dos comitês será indispensável, porque eles serão responsáveis por avaliar as necessidades das comunidades rurais e certificar que as famílias que vivem nessas localidades precisam dos benefícios do programa. "Devemos ajudar quem realmente precisa e usar de forma correta o dinheiro público", afirmou.
Órgãos colegiados - De acordo com o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), os comitês são órgãos colegiados que funcionam como fóruns de debate de assuntos pertinentes às respectivas bacias hidrográficas. Eles são compostos por representantes do poder público, da sociedade civil organizada e de usuários de recursos hídricos.
Objetivos - Entre os objetivos dos comitês está zelar pela qualidade e quantidade da água, estabelecer mecanismos de cobrança por uso de recursos hídricos e buscar soluções para os problemas institucionais existentes na bacia hidrográfica. "Além disso, os comitês auxiliarão na elaboração dos planos de bacia, os quais contêm planos e estratégias para auxiliar na gestão de recursos hídricos, garantindo um melhor aproveitamento da água que cada região dispõe", afirma o diretor executivo do Instituto, Everton Souza.
Projetos - Além da apresentação dos comitês, os representantes das regionais conheceram os projetos da nova gestão do Instituto e trocaram experiências de trabalho. Participaram servidores das cidades de Arapongas, Cruzeiro do Oeste, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa e Toledo. (AEN)
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Distantes do campo até o fim dos anos 90, os bancos privados que atuam no país ampliaram sua participação nos financiamentos concedidos a produtores e cooperativas rurais na última década e deverão acirrar ainda mais a disputa por clientes nesse mercado nos próximos anos. Conforme dados do Banco Central, em 1999 os bancos privados concederam R$ 3,6 bilhões em financiamentos ao segmento, ou 31% de um total de R$ 11,8 bilhões. Naquele ano, os bancos oficiais federais, encabeçados pelo Banco do Brasil, liberaram R$ 7,3 bilhões, ou 61,9% do bolo. Em 2002, a fatia dos privados subiu para 35,7% (equivalente a R$ 8 bilhões). Em 2010, com o Bradesco à frente, o grupo foi responsável por R$ 31,5 bilhões, ou 38,8% de um montante consolidado de R$ 81,3 bilhões.
Cooperativas de crédito - Ainda que as cooperativas de crédito rural também tenham elevado consideravelmente sua participação nas concessões de financiamento a produtores e cooperativas - sua parte no total passou de 6,7%, em 2002, para 9,4% no ano passado -, os números mostram que foram os bancos privados que mais ganharam terreno dos federais no intervalo. "Esse crescimento é consistente e continuará sendo no curto, médio e longo prazos", diz Ademiro Vian, diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Segundo ele, o avanço recente é resultado de fatores macroeconômicos que permitiram um forte crescimento dos depósitos à vista no sistema bancário, alimentando o aumento das exigibilidades rurais, e da melhora do perfil setorial.
Profissionalização - Ele lembra que o setor vive uma fase de intensa profissionalização, seja por parte de agricultores, cooperativas e agroindústrias, e que as governanças de uma maneira geral já melhoraram muito. Além disso, as perspectivas de aumento de produção, exportações e renda poucas vezes na história foram tão boas.
Lado didático - Walmir Fernandes Segatto, superintendente de Agronegócios do banco Santander, diz que mesmo as crises de liquidez e renda no campo na última década, em 2004-2005 e em 2008, tiveram seu lado didático. "Foi uma lição para muitos produtores". Segatto, 43 anos, é engenheiro agrônomo e trabalhava no Banespa, que tinha forte participação no mercado de crédito rural, quando este foi adquirido pelo Santander, e tem 21 anos de experiência no setor.
Apetite - Como no passado mais distante, mas em menor intensidade, as crises recentes diminuíram o apetite dos bancos privados para negócios rurais, mas como as dificuldades estimularam melhores organizações e planejamento e as perspectivas são positivas, o movimento de retomada ganha força, inclusive com o lançamento de novas linhas com juros de mercado, e não apenas com operações focadas naquelas subsidiadas.
Modernização - "No ciclo passado e no atual [2010/11, os bancos em geral reconheceram a modernização do setor. Como houve uma ampliação da capacidade de tomar crédito, o número de linhas e crescente", afirma Segatto. Ele estima que de 200 mil a 300 dos 1,5 milhão de produtores do país podem ser considerados "profissionais. E observa que a chamada classe média rural está evoluindo e buscando crédito.
Confiança - "Mesmo os produtores 'pessoas físicas' já estão constituindo balanços, o que gera mais confiança e crédito. Os 'ratings' melhoram e as dívidas estão sendo liquidadas", afirma o superintendente de Agronegócios do Santander. Entre os privados, o Santander só perde para o Bradesco na concessão de financiamentos a produtores e cooperativas. Conforme Segatto, 60% da carteira do banco é crédito rural com juros subsidiados, frente que inclui linhas de depósitos à vista, principalmente para pessoas físicas, e Funcafé. Os de mais 40% formada por repasses de linhas específicas do BNDES.
Atividades atendidas - O executivo destaca que mais de 160 atividades agropecuárias são atendidas pelo Santander, e que 25% da carteira não tem relação com as oito commodities consideradas principais pelo banco (soja, milho, algodão, cana, café, pecuária, laranja e arroz). Cerca de 70% dos negócios no segmento estão nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Boa fase - Devido à boa fase do campo, Segatto está otimista quanto ao desempenho do Santander no segmento em 2011, particularmente no caso dos repasses de recursos do BNDES. No ano passado, os financiamentos concedidos a produtores e cooperativas com recursos do BNDES/Finame somaram R$ 5,2 bilhões, 225% a mais do que os R$ 1,6 bilhão de 2002.
Custo - Nos cálculos de Segatto, são necessários R$ 60 bilhões para suprir o chamado "Custo Fazenda Brasil", e esse montante virá, nos próximos anos, dos bancos privados. Mas o processo de profissionalização do campo e as ferramentas disponíveis às instituições financeiras para atuar nesse mercado terão que evoluir.
Novos instrumentos - "Novos instrumentos foram criados e aprimorados nos últimos anos, como os títulos do agronegócio, e novas linhas de crédito foram criadas", diz Vian, da Febraban. Mas ele atenta que ainda há diferenças no "funding". Os bancos públicos têm acesso a fontes que os privados não têm, como os fundos constitucionais. E mesmo a poupança rural, que até pouco tempo era exclusividade do BB, ainda é pouco acessada. (Valor Econômico)
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O programa de crédito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pronaf, foi tema de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, na sexta-feira (13/05). O diretor de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin, participou do ciclo de debates sobre a situação da agricultura brasileira e fez uma avaliação sobre o baixo endividamento dos agricultores familiares.
Recursos - De acordo com Guadagnin, os agricultores familiares acessaram R$ 27 bilhões de recursos do Pronaf. Desse valor, há apenas 4% de inadimplência nos empréstimos concedidos. "Temos vários dirigentes ligados ao setor agindo para acabar com a inadimplência. Eles estão orientando os agricultores a procurar um banco para uma negociação." E completou. "Para reduzir esse índice, nossa meta é ampliar nossos programas e políticas como o Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) e o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF)."
Endividamento - O coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores do Rio Grande do Sul (MPA/RS), Frei Sérgio Görgen, disse que o número do endividamento é pequeno diante de um Programa que fortaleceu a agricultura familiar do Brasil. "A dívida não é regra. Os agricultores do Rio Grande do Sul tiveram dificuldades para pagar o seus empréstimos junto ao Pronaf devido os períodos de grandes dificuldades que enfrentaram por causa dos efeitos climáticos", afirmou.
Agricultura familiar - Dados do IBGE de 2006 apontam que, no Brasil, 84,4% de propriedades rurais são da agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Além disso, a cada 100 hectares dessas propriedades são criados 15,3 postos de trabalho.
Marco - Os participantes da audiência definiram o Pronaf como um marco na história do financiamento ao pequeno produtor para custeio da lavoura e investimento nas propriedades rurais, e também como um crédito que está garantindo a alimentação do país, a exportação dos nossos produtos e levando tecnologia para o campo. (MDA)
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A 23ª Feira de Cafés Especiais, maior feira do setor, realizada em Houston, nos Estados Unidos, movimentou US$ 23 milhões em negócios brasileiros. Desse total, US$ 3 milhões são estimativas de fechamento de negócio durante a feira e US$ 20 milhões, da participação no evento, de acordo com balanço divulgado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês). Os números foram calculados a partir dos dados da pesquisa realizada com metodologia da Apex Brasil para ações em feiras internacionais.
Público - O público deste ano chegou a 8.100 visitantes de 40 países e a delegação brasileira reuniu cerca de 300 participantes de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo. No estande de 130 m², foram servidas mais de 3 mil doses de café de regiões produtoras do Brasil, principalmente, do Paraná, Bahia e Espírito Santo.
Estande brasileiro - No estande brasileiro, uma das atrações foi o aplicativo Ipad sobre o café instalado em quatro totens. Os recursos oferecidos pela ferramenta foram criados para ajudar produtores a impulsionar os contatos com os potenciais clientes e compradores e estimular ainda mais o agronegócio do setor. Até o início do mês, a ferramenta teve 456 downloads, de mais de 30 países. Além do Brasil, com maior número de downloads, baixaram o aplicativo internautas dos Estados Unidos, Argentina, China, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, Itália, Portugal, Austrália, Suíça, Emirados Árabes, Arábia Saudita e outros.
Participantes - Participaram da Feira o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva, a diretora-executiva da BSCA, Vanúsia Nogueira, além de representantes de diversas instituições e entidades de produtores, cooperativas, baristas, torrefadores, certificadoras, pesquisadores e especialistas de cafés do Brasil. (Mapa)
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O enfraquecimento das exportações americanas fez com que os preços da soja terminassem o último pregão da semana passada em queda em Chicago. Os contratos para julho terminaram a sexta-feira (13/05) cotados a US$ 13,295 por bushel, em baixa de 13,25 centavos. Segundo analistas consultados pela Dow Jones Newswires, além de uma queda no ritmo das vendas externas dos Estados Unidos, surgem sinais de que a demanda doméstica também está menor. Além disso, a alta do dólar no mercado internacional também contribuiu para pressionar os preços do grão, incentivando vendas especulativas por parte de alguns investidores. No mercado interno, a sexta-feira foi de alta. No Paraná, a saca foi cotada a R$ 40,80, com ganhos de 1,12%, segundo o Deral/Seab.
Trigo - A valorização do dólar no mercado internacional motivou a queda dos preços do trigo na bolsa de Chicago na última sexta-feira. Os contratos para julho foram cotados a US$ 7,2775 por bushel, em queda de 7,75 centavos de dólar. Segundo a Dow Jones Newswires, a alta da moeda americana alimentou a preocupação do mercado sobre uma possível queda na demanda. Com o dólar mais caro, as commodities negociadas na moeda americana passam a ser menos atrativas aos compradores estrangeiros. Além disso, a suspensão das chuvas nos últimos dias estaria beneficiando o plantio do cereal, que estava bastante atrasado em relação ao mesmo período do ano passado. No Paraná, a saca de trigo foi negociada a R$ 26,96, em queda de 0,99%, segundo o Deral/Seab. (Valor Econômico)
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O pacote inclui a criação de um Sistema de Informação dos Mercados Financeiros (AMIS, na sigla em inglês), com mecanismos de alerta e um grupo de resposta rápida a ser acionado em tempos de crise para restringir as oscilações. Também está prevista a criação, até o fim deste ano, de um "pequeno estoque estratégico de reservas de alimentos para emergência" destinado a ações humanitárias em países pobres, para superar turbulências nos mercados internacionais com duração de 30 a 90 dias, conforme apurou o Valor.
Investimentos - Os investimentos para apoiar a expansão da produção agrícola em países em desenvolvimento são estimados em US$ 83 bilhões por ano. O G-20, ao contrário do antigo G-8 (formado só por países ricos), não pretende anunciar pacotes financeiros. Mas durante o encontro de Paris a ideia é que o Banco Mundial e outras instituições multilaterais confirmem o aumento de empréstimos e doações, além de instrumentos financeiros para proteger agricultores de fortes oscilações de preços.
Pesquisas - Também deverá ser anunciado um projeto para pesquisas coordenadas - para melhorar a eficiência da produção de trigo, por exemplo -, encarada por negociadores como o início de um processo de cooperação internacional sem precedentes na área agrícola.
Reunião preparatória - Em reunião preparatória envolvendo vice-ministros, na semana passada na capital francesa, constatou-se que a experiência da crise dos preços de alimentos de 2007-2008 e a atual volatilidade excessiva no mercado agrícola expuseram enormes fragilidades no que se refere a informações agrícolas globais e a uma resposta coordenada.
Informações corretas - Com a criação do Sistema de Informação dos Mercados Agrícolas, os países do G-20 vão se comprometer a dar informações corretas e atualizadas sobre produção de alimentos, consumo e estoques. Organizações internacionais vão monitorar e analisar o desenvolvimento dos mercados e colaborar para a segurança alimentar. Um fórum de respostas rápidas conferirá coerência e rapidez nas respostas às crises.
PAM - Por sua vez, o "pequeno estoque de reserva de urgência" será criado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) para ações humanitárias nos países pobres, e não para intervenção nos mercados agrícolas internacionais. Um relatório de oito organizações internacionais, incluindo OCDE, FAO e Unctad, expõe que a criação de grandes reservas internacionais de commodities têm custos elevados e são ineficientes, argumentos que enterram de vez a ideia francesa de se estabelecer estoques regionais ou global.
Proposta - O PAM até agora não apresentou ao G-20 a proposta e detalhes sobre a montagem e o custo do estoque de reservas de emergência. Como os preços de alimentos são altamente politizados e operações com as reservas não são independentes de influências políticas, será definido um código de conduta para a gestão "responsável" dessas reservas. Elas serão vinculadas aos sistemas de alerta de crise, com tamanho e localização cuidadosamente definidos.
Pressão - Relatório de organizações internacionais destaca que os mesmos fatores que causam maior demanda por alimentos - crescimento da população, mais demanda por proteína animal, urbanização, e biocombustíveis - continuarão pressionando os preços no futuro. Considera que uma solução no longo prazo será aumentar a produtividade e a resistência das agriculturas dos países em desenvolvimento e sugerem várias reformas, como nas políticas de biocombustíveis, afim de reduzir os mandatos do uso de etanol quando os preços de alimentos estiverem altos demais - e, ainda, a redução das restrições nas exportações agrícolas.
Pronunciamento - Os ministros do G-20 dificilmente vão se pronunciar claramente sobre esses temas. Também não há dúvida de que investimentos em derivativos nos mercados de commodities aumentaram fortemente, mas as divergências continuam sobre o papel da especulação financeira como motor da alta e da volatilidade.
Delegação brasileira - A delegação brasileira foi chefiada pelo ministro Luis Antonio Balduíno Carneiro, do Itamaraty. Entre outras formas de apoio para países pobres examinadas pelo G-20, está uma plataforma de desenvolvimento da agricultura tropical baseada na experiência brasileira da Embrapa na África. Outra prevê estímulos a compra da produção de pequenos agricultores para merenda escolar, também baseada no modelo brasileiro. (Valor Econômico)
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O governo planeja novas medidas para proteger a indústria local da queda do dólar, incluindo a investigação sobre produtos chineses que entram indevidamente no país por outras nações, afirmou à Reuters na sexta-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel. Pimentel disse que a investigação da chamada "triangulação" de bens será a primeira do tipo no país. O primeiro caso envolverá cobertores vindos da China que chegaram ao Brasil via Paraguai e Uruguai. O aumento dessas importações foi revelado pelo Valor, em matéria publicada na semana passada.
Monitoramento - "Não podemos ficar parados assistindo a nossa indústria ser devastada pela taxa de câmbio, que não vai mudar no curto prazo", afirmou Pimentel. O ministro também se reunirá com uma nova equipe de autoridades da Receita Federal e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para monitorar as importações, um passo que, segundo ele, vai substancialmente melhorar a capacidade do governo de compartilhar informações e identificar "dumping" e outras práticas comerciais injustas.
Ações - Alguns líderes empresariais brasileiros têm pedido por ações como essa há meses. As medidas, somadas a outras recentes ações incluindo novas barreiras para reduzir a importações de automóveis, podem provocar uma nova onda de protecionismo na América do Sul, mas essa possibilidade é totalmente descartada por Pimentel. (Reuters / Valor Econômico)
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Quase um quarto das exportações brasileiras à Argentina enfrentam algum tipo de barreira, segundo levantamento da Abeceb, empresa de consultoria portenha. A maior restrição se dá pelas licenças não automáticas, que afetam 18,7% das vendas. Outras travas envolvem medidas antidumping, valores-critério (preços mínimos definidos pela alfândega) e acordos de preços e de quantidades acertados diretamente entre as iniciativas privadas dos dois lados.
Têxtil - No setor têxtil todos esses instrumentos têm sido utilizados, afirma Domingos Mosca, coordenador da área internacional da Abit, a associação da indústria no Brasil. Ele dá o exemplo de exportadores de fios de acrílico, que foram alvo de um processo antidumping "incrivelmente arbitrário". Para evitar as restrições, as empresas brasileiras fecharam um compromisso de preços mínimos com o governo argentino. "Mesmo com esse acordo, os exportadores enfrentam imensa dificuldade em obter as licenças de importação."
Problemas semelhantes - Mosca diz que fornecedores de toalhas e de lençóis têm sofrido com problemas semelhantes. Para ele, isso cria uma situação especialmente grave para a indústria têxtil, que fica sem previsibilidade. "Se você não sabe quando o seu produto vai chegar à vitrine, como define se manda peças da coleção de inverno ou da coleção de verão?" A participação dos brasileiros nas importações argentinas de têxtil e vestuário caiu de 57% em 2003 para 28% no ano passado, segundo levantamento da Abeceb.
Plásticos - José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast, associação que reúne as indústrias de plásticos, diz que as barreiras não tarifárias e a valorização do real em relação ao dólar contribuíram para fazer o setor no Brasil perder participação nas importações argentinas. De 2003 a 2010 a fatia das exportações brasileiras de plásticos e borracha nos desembarques argentinos caiu de 27% para 25%. "Nesse período passamos de um dólar a R$ 2,80 para um dólar a R$ 1,65", diz.
Peso das barreiras - O economista Mauricio Claverí, responsável pela análise de comércio exterior na Abeceb, relativiza o peso das barreiras protecionistas na perda de mercado pelas mercadorias brasileiras. Segundo ele, esse processo foi mais intenso na primeira metade da década. Nos últimos dois anos, mesmo com a forte apreciação do real, as importações argentinas de produtos brasileiros cresceram mais rápido do que as de outros países. O período coincidiu, ressalta o economista, com a decisão da Casa Rosada de adotar restrições a uma série de mercadorias chinesas - incluindo calçados, têxteis e móveis. "Cada setor tem a sua própria dinâmica e há fatores inerentes a cada um deles", diz o economista Mauricio Claverí, responsável pela análise de comércio exterior na Abeceb. "Mas o fator essencial é o surgimento de outros grandes fornecedores mundiais de produtos industrializados, marcadamente a China."
Argentina - Para os exportadores brasileiros, não se trata de perder mercado apenas para outros fornecedores estrangeiros, mas para a própria Argentina. "Se isso está acontecendo, é porque o livre comércio não vem funcionando bem", alerta Giannetti, lembrando as condições iguais de tratamento dentro do bloco, pelo menos na teoria. "Depois do fim da paridade cambial, que destruiu o parque industrial argentino, os governos do país procuraram, por meio de barreiras protecionistas, não só equilibrar a balança comercial e acumular reservas, mas abrir um espaço para a recuperação das suas indústrias", complementa Mosca.
Máquinas - Klaus Curt Muller, diretor executivo de comércio exterior da Abimaq, associação que representa os fabricantes de máquina, diz que as exportação do setor foram atingidas por essa política argentina. Ele menciona medida mantida desde 2001, pela qual o governo argentino reduziu a zero a alíquota de importação de máquinas e equipamentos produzidos fora do Mercosul, em exceção à Tarifa Externa Comum, que é normalmente de 14%. Além disso o governo argentino passou a dar aos fabricantes locais um benefício de bônus tributário calculado sobre a receita de vendas. Com isso os bens de capital produzidos no Brasil perderam a vantagem competitiva que seria dada pelo Mercosul. "A medida atinge mais da metade das nomenclaturas de bens de capital exportados pelo Brasil à Argentina", pondera Muller, que diz não ter o cálculo de participação dos itens no valor total de bens de capital exportados ao país vizinho. (Valor Econômico)
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Será realizada, na segunda-feira (16/05), a 3ª Reunião Ordinária da Diretoria da Ocepar- Gestão 2011/2015, na sede da organização, em Curitiba. Os novos diretores do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nivaldo Assis Pagliari e Jorge Gomes Rosa Filho, vão participar do encontro. A pauta da reunião inclui, além de questões administrativas, discussões sobre as ações realizadas pelo setor junto ao Congresso Nacional, Governo Federal e Estadual, com destaque para as mobilizações ligadas à votação do novo Código Florestal e Lei Geral das Cooperativas; as propostas do cooperativismo apresentadas ao Ministério da Fazenda, Receita Federal, secretarias estaduais da Fazenda e do Meio Ambiente.
Sescoop/PR e Fecoopar - No mesmo dia e local também vão promover suas reuniões ordinárias os diretores da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), às 12h, e os conselheiros do Sescoop/PR, às 14h.
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Os quatro eventos que serão realizados durante a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos deverão somar ao todo 300 participantes, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados. É com essa expectativa que o Sistema Ocepar promove, nos próximos dias 23, 24, 27 e 30, as reuniões em Medianeira, Mangueirinha, Curitiba e Mandaguari. Também haverá a presença de deputados federais paranaenses que compõem a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Eles vão discutir a importância do trabalho desenvolvido pela Frente em defesa dos interesses do setor na Câmara Federal e no Senado. A Frencoop é uma das mais antigas e atuantes no Congresso Nacional. Criada em 1986, está na 54ª legislatura e conta atualmente com 223 membros, sendo 199 deputados federais, dos quais 17 do Paraná, e 24 senadores, um deles paranaense.
Plano estratégico - As atividades dos Encontros de Núcleos serão abertas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, pelos coordenadores dos núcleos regionais e presidentes das cooperativas anfitriãs. Os eventos também vão discutir, sob a coordenação do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e participação dos gerentes de Desenvolvimento Humano, Leonardo Boesche, e de Desenvolvimento e Autoestão, Gerson José Lauermann, o plano estratégico do Sescoop/PR para o período de 2011 a 2014 que está sendo elaborado conforme as diretrizes do Sescoop Nacional. Este evento é realizado tradicionalmente duas vezes por ano, de forma descentralizada, com o objetivo de debater temas pertinentes ao cooperativismo paranaense.
Clique aqui e confira a programação dos Encontros de Núcleos Cooperativos
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Durante reunião da Câmara Setorial das Culturas de Inverno ocorrida nesta quinta-feira (12/05), em Brasília, representantes da cadeia produtiva do trigo foram informados que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 377, com os preços mínimos para as culturas de inverno válidos para a safra 2011 e aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no início de abril. No caso do trigo paranaense, o preço garantido pelo governo, para o tipo 2, ficou em R$ 22,19 a saca de 60 quilos (classe brando), R$ 26,30 (classe pão), o mais produzido no Paraná, e de R$ 27,54 (classe melhorador). São os mesmos valores praticados na safra passada, quando os preços sofreram redução de 10%.
Outros temas - De acordo com o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra, que participou da reunião da Câmara Setorial, também foram discutidas questões relacionadas à conjuntura e preocupações do setor quanto aos rumos da triticultura nacional. "Na oportunidade, nós reiteramos a necessidade de suspensão das vendas dos estoques públicos de trigo para garantir a comercialização do que ainda resta da safra anterior", afirmou Turra. Em ofício encaminhado recentemente ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a Ocepar ressaltou que 20% do trigo colhido no Paraná em 2010 ainda não foi comercializado, ou seja, 650 mil toneladas. Dessa forma, no entendimento das cooperativas, o momento não é oportuno para que o governo coloque à venda o produto estocado pois isso interfere na remuneração do triticultor, que já não está conseguindo vender o cereal pelo preço mínimo.
Clique aqui e confira a íntegra da Portaria Mapa 377, com os preços mínimos das culturas de inverno
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O engenheiro agrônomo da cooperativa paranaense C.Vale, Enoir Cristiano Pellizzaro, vai ministrar palestra com o tema "Importância econômica, social e ambiental do trigo", na próxima quarta-feira (17/05), durante o VI Fórum Nacional do Trigo, em Ijuí (RS). O evento será aberto oficialmente na terça-feira (16/05) à noite. Discutir as perspectivas de mercado para a liquidez do trigo brasileiro é um dos objetivos do evento, promovido pela Cotrijuí, Embrapa Trigo e Emater/RS.
Déficit - A produção mundial de trigo, que se mantinha acima do consumo nos últimos anos, ficou em déficit na última safra, quando o consumo superou a produção em 14,6 milhões de toneladas (produção mundial de 647,6 milhões t. e o consumo de 662,2 milhões de t.). Traduzindo os números para a realidade do consumidor, o que aconteceu com o trigo no mundo foi que o consumo per capita se mantinha, em média, em 60 kg/ano, mas subiu para 80 kg/ano em 2010. Desta forma, não apenas o crescimento da população mundial, mas o aumento da renda per capita para consumir alimentos a base de trigo são bons motivos para investir no cereal.
No Brasil, o consumo de trigo é de 60 kg per capita ano. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) cada brasileiro consome, em média, 27 kg de pão/ano, o que equivale a 1,5 pãozinho de 50 g ao dia. O restante do trigo é consumido através de massas, biscoitos, grãos integrais e outros usos.
Brasil - Conforme o agronômo da Emater/RS, Ataídes Jacobsen, o consumo de trigo no Brasil tem se mantido estável em 10 milhões de toneladas por ano, com uma produção média próxima a 5 milhões de toneladas. O que fica difícil para o produtor entender é por que, mesmo com a demanda maior que a produção, o trigo brasileiro não consegue liquidez. Em 2010, o Brasil importou 5,7 milhões de toneladas, vindas principalmente da Argentina (57,5%), Uruguai (18%), Paraguai (10%), EUA (7,8%) e Canadá (5,9%). A importação de trigo representa um gasto para o Brasil de R$ 2,36 bilhões/ano. Para o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, há um descompasso entre o tipo de trigo produzido e o tipo desejado pela indústria, principalmente para panificação, que responde por 70% do consumo de trigo no Brasil.
Alternativas - Para o Presidente da Cotrijuí, Carlos Domingos Poletto, na região Noroeste do RS, o produtor precisa buscar alternativas para comercializar o trigo sem depender apenas do mercado interno: "Precisamos buscar valor para vender nosso trigo, seja no Brasil ou nos mercados internacionais. Muitos países do oriente médio têm como base da alimentação o consumo de pães com baixa força de glúten, outros usam cereais para alimentar o gado ou produzir biscoitos cracker. Neste contexto, discutir qualidade do trigo é uma questão relativa a partir das orientações do consumo". As exportações do trigo brasileiro começaram a se consolidar em 2010, com a destinação de 1,3 milhão de toneladas escoadas para principalmente para Egito, Argélia e outros países da África e Oriente Médio, gerando divisas para o Brasil. Neste ano, somente no primeiro trimestre, já foram exportadas 1,6 milhão de toneladas.
Painel - A discussão sobre a liquidez do trigo será levantada no painel "Perspectivas de mercado para o trigo brasileiro", que vai abordar as possibilidades e necessidades para o trigo brasileiro acessar o mercado externo, bem como apresentar as perspectivas para o mercado interno em 2011. O programa do VI Fórum Nacional do Trigo está disponível no site http://www.cotrijui.coop.br/. (Com informações da Embrapa Trigo)
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O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o projeto do novo Código Florestal (PL 1876/99) não deverá ser votado na próxima semana. Segundo ele, não há previsão, por parte do governo, para a proposta do novo código entrar novamente na pauta do Plenário. A razão é que o Executivo quer que sejam votados pelo menos três das oito medidas provisórias (MPs) que perdem a validade no dia 1º de junho. Vaccarezza disse que havia um acordo com a oposição para votar o código antes das MPs, mas que a discussão de quarta-feira (11/05) demonstrou não ser possível votar um projeto tão polêmico de forma apressada - devido à obstrução da base aliada, o Plenário acabou não votando a proposta. Ele afirmou ainda que o governo quer evitar a aprovação de emenda apresentada pela oposição.
PSDB - No entanto, o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), que está no Acre, afirmou por meio de nota que seu partido quer que o Código Florestal seja votado na próxima semana. "Há um acordo em torno disso. O governo não pode simplesmente querer inverter a ordem das matérias porque sua base está desalinhada", disse.
Negociação - Vaccarezza disse que vai abrir uma negociação com a oposição para avançar nas votações de MPs, e acredita que não haja grandes dificuldades, uma vez que, apesar das disputas políticas em torno da flexibilização de licitações para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, incluídas na MP 521/10, as reivindicações da oposição podem ser atendidas.
Maia - Além disso, o líder lembrou que o presidente da Câmara, Marco Maia, não estará no Brasil na semana que vem - ele viajou nesta quinta-feira para participar da 2ª Cúpula Parlamentar do G-20, na Coreia do Sul. "Não que outros deputados, ou a presidente em exercício, Rose de Freitas, não tenham competência para conduzir os trabalhos, mas numa pauta tão polêmica, precisamos do titular de um poder para tomar as decisões", ponderou.
MPs - As MPs que o governo quer votar antes são as seguintes 517/10, que reduz a zero o Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de títulos privados se o comprador residir no exterior; a 520/10, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para apoiar os hospitais universitários federais e a 521/10, que traz emenda que cria um regime especial para a licitação das obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Originalmente, a MP trata do valor da bolsa de médico residente, além de garantir licença-maternidade e paternidade a esse profissional.
Acordo descumprido - Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), o adiamento da votação da proposta relatada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deve ser debitado na conta do Palácio do Planalto, "que descumpriu acordo fechado com todos os líderes partidário e correu da votação por não conseguir controlar uma base parlamentar construída por meio do fisiologismo". Ele afirmou que a relação de confiança entre as lideranças é de fundamental importância para o bom funcionamento da Casa.
Linha de confiança - "A votação do texto principal e de um destaque da oposição foi acordada com o líder do governo [Cândido Vaccarezza]. Quando chegamos ao plenário, o governo adia a votação. Foi algo que nunca se viu aqui no Parlamento do ponto de vista da palavra e do compromisso. Quebrando essa linha de confiança e é evidente que teremos agora uma relação mais tumultuada entre governo e oposição", previu Bueno.
Enfraquecimento - O Psol, que apresentou requerimento de retirada de pauta do projeto na sessão de quarta-feira, divulgou nota criticando diversos pontos do relatório de Aldo Rebelo. Para o partido, as últimas alterações no texto feitas por Rebelo "enfraquecem o controle ambiental".
Crítica - Deputado do PV, que apoiou o adiamento da votação, Alfredo Sirkis (RJ) também criticou o relatório. "Não podemos correr o risco de aprovar um texto assim, sem conhecermos os detalhes da proposta, apenas para depois fazer a delícia dos advogados dos grandes desmatadores", afirmou. (Agência Câmara de Notícias)
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O deputado Moacir Micheletto acompanha, neste sábado (14/05) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, durante visita à 39ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá). Eles vão debater o novo Código Florestal Brasileiro e assuntos ligados ao agronegócio. O encontro é uma parceria entre a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa e o Núcleo de Sindicatos do Norte e Nordeste do Paraná.
Aproximação - O objetivo do debate é promover uma aproximação entre a Câmara dos Deputados e os agricultores e pecuaristas para discutir os problemas que afetam o setor agropecuário. Além, de buscar soluções para que o agronegócio continue produzindo resultados positivos na balança comercial brasileira e que gere renda para todos os elos da cadeia produtiva. A expectativa dos promotores é de que este ano os negócios alcancem o volume de R$ 160 milhões.
A feira - A feira começou no dia cinco deste mês e segue até domingo (15/05) e nesta edição da Expoingá são esperados 500 mil visitantes. Constou da programação, atividades técnicas incrementada pelo Ciclo de Palestras, Informação e Análise do Agronegócio. Este evento discutiu a agropecuária de alta performance. Especialistas analisaram o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, abordando questões técnicas a programas de crédito.
Serviço - O debate do ministro Rossi com os parlamentares e os produtores, será às 9h, deste sábado, no auditório Luiz Antonio Penha, no parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, Noroeste do Paraná. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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O crescimento do número de beneficiários da Uniodonto Curitiba, que hoje chega a mais de 327 mil, fez com que a cooperativa ampliasse sua frota de veículos, principalmente as Odontomóveis. Elas são dotadas de um consultório odontológico e utilizadas para prestar atendimento de conscientização e prevenção de saúde bucal às empresas clientes ou não da Uniodonto. Até o início deste ano eram duas Odontomóveis. Agora são cinco, que prestarão atendimento por todos os lugares, não só em Curitiba ou Paraná e sim onde for necessário.
Atendimento - Todos os cinco veículos receberam plotagem nova e estão prontos para atendimento. Além do consultório para avaliações bucais com equipamentos odontológicos de última geração, como a câmera intraoral, que possibilita uma avaliação mais detalhada da cavidade oral do paciente, e ar condicionado para maior conforto durante avaliação. Novos equipamentos instalados nas Odontomóveis têm atraído a atenção dos colaboradores das empresas que recebem os veículos. São itens de entretenimento, dentre eles TV e videogame, que garantem diversão durante a espera para a consulta.
Crescimento - Os últimos quatro anos marcaram o crescimento nos negócios da cooperativa, o que influenciou diretamente nas novas aquisições. "Como temos fechado grandes contratos, a ampliação foi uma consequência natural. Assim poderemos continuar atendendo as solicitações com qualidade, que sempre foi a nossa marca", explica o supervisor Adriano Bueno.
Tema - A Uniodonto oferece diversos temas de prevenção e promoção de saúde bucal, que podem ser aplicados com a visita da Odontomóvel. A empresa pode escolher o tema de acordo com suas necessidades e disponibilidade de tempo. As palestras são ministradas por uma equipe altamente capacitada, buscando esclarecer todas as dúvidas referentes à saúde bucal e bem-estar, além da prevenção e conscientização dos colaboradores.
Sipat - Regularmente, a Uniodonto também participa das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipats). Durante a semana, a cooperativa disponibiliza a Odontomóvel para a realização de exames preventivos para os funcionários. Segundo o diretor clínico da Uniodonto Curitiba, Eduardo Carrilho, a Uniodonto mantém um relatório, em que as empresas são analisadas para receber periodicamente a Odontomóvel, não se restringindo somente às Sipats. Além deste trabalho, também são realizadas palestras, com técnicas corretas de escovação, e outros métodos para a manutenção da higiene bucal.
Saúde bucal - "A Odontomóvel é equipada conforme um consultório odontológico. Nas visitas às empresas além do cirurgião-dentista há a presença de uma consultora", explica o coordenador comercial, Élson Vitorino de Souza. "O objetivo da Odontomóvel é a orientação voltada à saúde bucal dos trabalhadores", define. A Uniodonto também faz uso dos veículos para ações voltadas à responsabilidade social e prospecção de novos beneficiários. (Imprensa Uniodonto)
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Para falar sobre o cooperativismo educacional e convidar o senador Cristovam Buarque a participar de reunião do ramo prevista para agosto, representantes do Sistema OCB tiveram audiência com o parlamentar na tarde desta quinta-feira (12/05), em seu gabinete, em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente e o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas e Renato Nobile, respectivamente, o representante nacional do segmento, Marcos Henrique dos Santos, e a assessora Parlamentar da entidade, Tânia Zanella.
Apoio - Primeiramente, Freitas enalteceu o trabalho de Cristovam Buarque e sua referência em educação. Em seguida, fez um esboço do cooperativismo educacional, citando exemplos de sucesso desenvolvidos pelo setor. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para pedir o apoio do senador na aprovação de políticas públicas voltadas às cooperativas e de outro mecanismos de auxílio, como, por exemplo, no que tange à aquisição de equipamentos de informática.
Convite - O representante do ramo educacional, por sua vez, fez um convite a Buarque para participar de uma reunião agendada no mês de agosto, o que foi prontamente aceito pelo parlamentar. Na oportunidade, o senador afirmou que simpatiza muito com o a filosofia cooperativista e, mais ainda, depois de tomar ciência do trabalho do cooperativismo educacional. Ele também afirmou que irá estudar propostas para incentivo e incremento desse ramo de atividade. (Informe OCB)
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O Ministério da Agricultura elevou para R$ 195,9 bilhões sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) das principais culturas agrícolas do país em 2011, segundo levantamento divulgado na quinta-feira (12/05) após Conab e IBGE terem revisto para cima sua projeções para a colheita brasileira de grãos nesta safra 2010/11. A nova projeção, que amplia um recorde histórico já sinalizado nos últimos meses, é 1,4% superior à divulgada em abril e 8,3% maior que o resultado do ano passado.
Tendências - O novo levantamento em geral confirma as tendências apontadas nos anteriores. Conforme o ministério, a soja em grão, carro-chefe do agronegócio nacional, encabeçará o ranking, com VBP ("da porteira para dentro") de R$ 54,4 bilhões, seguida por cana (R$ 29,3 bilhões), milho em grão (R$ 22,7 bilhões) e café em grão (R$ 21,3 bilhões). Dos líderes, o único que apresenta queda em relação ao ano passado, de 11%, é a cana, cuja produtividade está em xeque por conta de adversidades climática, como realçou a Conab na divulgação de seu primeiro levantamento sobre a safra 2011/12 no país.
Base de produtos - "Diferentemente do que aconteceu em 2010, a base de produtos que estão em melhor posição cresceu este ano", afirma José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura e responsável pelos cálculos do VBP. Nesse contexto, destacam-se os aumentos estimados para algodão em caroço (60,5%), uva (43,5%), café (32%) e milho (25,2).
Liderança - O novo levantamento também confirma que pela primeira vez Mato Grosso deverá superar São Paulo e assumir a liderança entre os Estados com os maiores VBPs. Mais em www.agricultura.gov.br (Valor Econômico)