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Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) indica que as tarifas de pedágio na BR-277, no trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, deveriam ser 22,3% mais baratas. Hoje um motorista de automóvel paga R$ 43,70 na soma das cinco praças de cobrança, mas deveria desembolsar R$ 34,09.
Arrecadação a mais - A avaliação dos investimentos realizados, da receita e da rentabilidade da concessionária Ecocataratas indica que R$ 175 milhões foram arrecadados a mais. A Ecocataratas é uma das seis empresas que atuam no sistema paranaense de pedágio. Há duas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) também indicou que as mudanças sucessivas nos contratos de concessão do chamado Anel de Integração do Paraná lesaram os usuários das rodovias pedagiadas, mas sem apontar números.
Preliminar - O relatório feito por uma equipe de auditores do TCE ainda é preliminar, mas bastante incisivo sobre o desequilíbrio nas contas do pedágio. Atualmente os usuários estariam arcando com tarifas muito superiores as que pagariam se o contrato não tivesse sido alterado ao longo dos 14 anos de concessão. “Chamam a atenção os lucros exorbitantes”, aponta o texto. Os auditores alegam que o desequilíbrio aconteceu “sem que o poder público tenha se dado conta da situação”.
Sucessão de equívocos - Para o TCE, o histórico das concessões de rodovias no Paraná é uma sucessão de equívocos e o contrato em vigor se mostrou um instrumento ruim. A auditoria começou em setembro de 2011 e apenas o lote 3 – administrado pela concessionária Ecocataratas – foi analisado pela equipe de auditores, com o argumento de que os termos de contrato são semelhantes. O relatório preliminar do TCE não indica se os cinco demais lotes serão também auditados.
Contestações - O governo estadual e a concessionária têm 30 dias, após o recebimento do relatório, para apresentarem contestações. Em seguida, será elaborado um relatório final que irá à votação em plenário no TCE. Se forem aprovadas as indicações fixadas pelos auditores, o governo estadual terá 60 dias, após a votação, para apontar soluções, inclusive com definição clara de critério para o reequilíbrio e revisão periódica da rentabilidade.
Pressão - A reportagem apurou que a auditoria vai pressionar as negociações entre o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e as empresas, que, desde maio do ano passado, conversam sobre a possibilidade de fazer alterações nos contratos para incluir novas obras e diminuir tarifas.
Outro lado - O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, informou que só irá se pronunciar depois que receber e analisar o relatório do TCE. O diretor estadual da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, declarou que espera que as discussões sobre pedágio sejam técnicas e não politizadas. Ele afirma que apenas após conhecer o conteúdo do relatório poderá dizer se os apontamentos são pertinentes. Chiminazzo acredita que as negociações com o governo não serão tumultuadas pelos levantamentos feitos pelos dois tribunais de contas. (Gazeta do Povo)
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Na mesma linha do que pretende fazer o governo do Paraná, o estado de São Paulo anunciou a instalação do modelo de cobrança de pedágio por quilômetro em 2014. Os testes nas rodovias paulistas começam em abril e a aposta é de que seja colocado em prática o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que exige a colocação de um chip em cada veículo.
Implantação - No Paraná, a previsão é de que sistema de cobrança eletrônica seja implantado em três a quatro anos. Chamado de “free flow” (fluxo livre, em inglês), o modelo combina uso de radiofrequência e gravação de imagem para registrar a passagem de veículos pela estrada. As atuais praças de pedágio seriam substituídas por pórticos, de passagem livre, instalados a poucos quilômetros um do outro. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) considera esse sistema mais justo porque o pagamento é proporcional ao uso da rodovia e também ocorreria a inclusão de motoristas que usam a estrada sem passar por nenhuma praça. (Gazeta do Povo)
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O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), maior sistema de cooperativas de crédito do país, distribuirá entre seus associados R$ 1 bilhão este ano. O montante, que é 66% superior ao valor lançado no ano passado, é resultado do movimento operacional e o giro de recursos nas cooperativas de crédito do Sicoob em todo país. Esse recurso, chamado de sobras no sistema cooperativista de crédito, equivale ao lucro dos bancos comerciais. Para o diretor de desenvolvimento organizacional do Sicoob, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, os resultados apresentados pelo sistema em 2011 são satisfatórios, já que o aumento dos recursos que serão divididos entre os associados não provém do aumento de taxas e juros. "As sobras que serão distribuídas é resultado da movimentação da carteira de crédito do Sicoob e não representa reajuste de nenhum tipo de tarifa para o associado". (Informativo Central Sicoob Paraná)
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Foi inaugurado, no dia 05 de março, um Posto de Atendimento Cooperativo (PAC) na cidade de Cornélio Procópio, que faz parte da Cooperativa Sicoob Norte PR. O novo empreendimento irá movimentar a economia local e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região e tem como missão gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis para seus cooperados. Participaram da solenidade o presidente e o vice presidente do Sicoob Norte PR, Alio Agita e George Hiraiwa, respectivamente; Emerson Ferrari, Wilson Geraldo Cavina e Moisés Antônio da Silva, da diretoria da singular; o presidente do Sicoob Central PR, Jefferson Nogaroli, autoridades locais, entre elas, o prefeito de Cornélio Procópio, Amin José Rannouche, o presidente da Associação Comercial e Industrial, Celso Vanderlei Marin e o presidente do Sindicato Comercial e Varejista de Cornélio Procópio, Valter da Silva Barros. (Informativo Central Sicoob Paraná)
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Não havendo consenso em alguns pontos do relatório proposto pelo deputado Paulo Piau (MG), vice-presidente da Frencoop, a votação do PL 1.876/1999, que institui o novo Código Florestal brasileiro, foi adiada para esta semana na Câmara dos Deputados. Em parceria com os parlamentares integrantes da Frencoop, o Sistema OCB tem participado ativamente da discussão do Projeto, sendo este uma das prioridades da Agenda Legislativa do Cooperativismo, Edição 2012.
Senado Federal - Foi aprovada na última terça-feira (06/03), a Medida Provisória 545/2011 (Projeto de Lei de Conversão nº 3/2012) que, entre outras medidas, concede incentivos para o setor cafeeiro. O texto aprovado suspende a incidência da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins sobre as receitas da venda do café não torrado, exceto quando se tratar da venda para o consumidor final. Esta desoneração, que era prioritária para o Sistema OCB, beneficia as cooperativas produtoras de café. Para acessar o resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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A seca reduziu a previsão de safra 2011/12 de soja do Brasil em 9 por cento ao longo de três meses, e a colheita da Argentina em 11 por cento no mesmo período, informou o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) na sexta-feira (09/03), com cortes maiores que os esperados por traders.
Estoques - A menor safra na América do Sul -Brasil e Argentina produzem juntos boa parte da soja do mundo- significa estoques menores, mas ainda amplos, disse o USDA relatório sobre as safras ao redor do mundo. A safra de soja 2011/12 do Brasil foi estimada em 68,5 milhões de toneladas, 5 por cento abaixo na comparação com fevereiro, e 9 por cento menor que o previsto em dezembro, disse o USDA. A safra de soja da Argentina foi projetada em 46,5 milhões de toneladas, 3 por cento abaixo ante fevereiro e 11 por cento menor que a previsão de dezembro. Traders esperavam uma safra brasileira de 69,4 milhões de toneladas, e a argentina em 46,8 milhões.
Paraguai - O Paraguai irá produzir 5 milhões de toneladas de soja, 1,4 milhão de toneladas a menos ante fevereiro e 34 por cento menor ante a expectativa inicial, disse o USDA. As chuvas no Paraguai estiveram em mínima de 25 anos de novembro até fevereiro, segundo o órgão norte-americano, enquanto a secou afeta os Estados ao Sul do Brasil e a safra no nordeste da Argentina. "As exportações de soja dos EUA estão estáveis em 1,275 bilhão de bushels, enquanto as reduzidas ofertas na América do Sul elevam os preços", segundo o USDA.
Milho - O USDA elevou a estimativa da safra brasileira de milho para 62 milhões de toneladas, alta de 1 milhão de toneladas, com uma maior área esperada para a segunda safra, plantada depois da soja. Na temporada passada, o Brasil produziu 57,5 milhões de toneladas. A safra argentina ficou estável em 22 milhões de toneladas, enquanto traders esperavam por reduções em ambas as safras de milho. Na temporada passada, a Argentina produziu 23,75 milhões de toneladas do cereal, segundo previsão revisada dos EUA. (Reuters)
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O Código Florestal (PL 1876/99) e a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) podem ser votados nesta semana, se houver acordo entre as lideranças partidárias. As negociações com o relator do texto do Senado para o código, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), continuam, mas as divergências políticas entre os partidos da base aliada e o governo Dilma Rousseff podem provocar o adiamento da votação, conforme admitiu o presidente da Câmara, Marco Maia. Os líderes partidários se reúnem nesta terça-feira (13/03), às 15h30, no gabinete da Presidência.
Mudanças - Piau já antecipou 28 mudanças que fará no texto do Senado, acatando ou não a redação proposta pela Casa revisora. Ele mantém o texto da Câmara que permite a plantação de cultura temporária em várzeas para todas as propriedades, mas exclui o artigo proposto pelos senadores que permite novos empreendimentos de carnicicultura (cultivo de crustáceos).
APP - A polêmica sobre as áreas de preservação permanente (APPs) prevalece, assim como sobre a exigência de 20m² de área verde por habitante nas expansões urbanas. Esses dois pontos ficaram de fora do relatório até o momento. (Agência Câmara de Notícias)
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13 de março. Mais uma data agendada na Câmara Federal para a votação do Código Florestal. Porém, o texto que trata da legislação ambiental ainda causa polêmica tanto entre os ruralistas quanto os ambientalistas. Nesta semana, o relator do Código na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB/MG), aprovou 28 alterações do projeto do Senado, o que mostrou a força da bancada ruralista. Por outro lado, a base governista apoia o texto sem as últimas mudanças de Piau, que seria a alternativa mais provável para que Código fosse sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Entre as entidades paranaenses ligadas aos agricultores, o texto final parece não estar preocupado no momento, e sim com a urgência de que a votação aconteça. Isto porque, no dia 11 de abril termina o prazo do decreto presidencial que anistia até esta data as multas aplicadas aos proprietários rurais que descumpriram o Código vigente por desmatamento.
Acordo político - Neste jogo político, as opções são as seguintes: alterar a redação sem alterar o conteúdo, cancelar as mudanças feitas no Senado ou optar pelo texto da Câmara aprovado no ano passado. De acordo com Carla Beck, engenheira agrônoma da Federação dos Agricultores do Estado do Paraná (Faep), as mudanças realizadas no Senado fazem parte de um acordo político para que Dilma aprove o texto final sem vetar nenhum item. ""A votação foi adiada (do dia 6 para o dia 13 de março) para que o governo consiga buscar a maioria dos votos e manter o acordo que já foi selado no Senado"", salienta ela.
Pontos - Entre os pontos alterados pelo relator do Código que podem desagradar a presidente no momento da sanção, estão a exclusão de apicuns e salgados (criação de camarões) das áreas de preservação permanente e a liberação do uso de pastagens em encostas de morros com inclinação entre 25º e 45º. Outra discussão que pode ser um entrave na votação é a respeito da emenda 164, aprovada na Câmara, que trata das áreas utilizadas irregularmente em áreas de preservação permanente (APPs). ""Pelo texto, as atividades poderiam continuar, se tivessem sido consolidadas até 2008. Já nas alterações do Senado, as áreas retiradas irregularmente até 2008 não podem ser consideradas consolidadas, elas devem ser reflorestadas, além de se estabelecer um percentual para sua recuperação"", explica Beck.
Texto possível - De modo geral, a engenheira da Faep concorda que o texto definido pelo Senado ""foi uma estratégia para que se chegasse no meio termo de tudo que foi negociado no Código"". ""A entidade concorda que este foi o texto possível, nós queríamos mais, mas creio que desta forma irá atender grande parte dos produtores. A discussão já chegou ao fim, o prazo dos produtores está acabando e a votação tem que acontecer"", salienta.
Votação - O diretor geral da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Otamir César Martins, resumiu a situação dizendo, através da assessoria de imprensa da entidade, ""que a Seab está aguardando a votação e o que for definido é o que a Secretaria irá seguir"". Já a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) informou, também por meio da assessoria, que irá aguardar a votação da semana que vem para se posicionar sobre a decisão. (Folha de Londrina)
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Com o objetivo de orientar os produtores sobre a destinação correta dos recipientes que contém agrotóxicos o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) acaba de lançar uma campanha educativa. O filme, de utilidade pública, foi nomeado como “Orgulho da Nação” e distribuído pelo Governo Federal às emissoras de televisão para ser veiculado entre março e maio em todo o Brasil. A iniciativa conta com o apoio institucional da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Protagonistas - A campanha é protagonizada pela dupla sertaneja Victor e Leo e o garoto propaganda de campanhas do instituto inpEV, o espantalho Olimpio. A iniciativa orienta sobre a importância de lavar e devolver todas as embalagens vazias de agrotóxicos no local indicado na nota fiscal. No filme, o trio faz um show para uma plateia de plantas e animais cantando a paródia de um hit da dupla. A música valoriza o trabalho do agricultor que faz o procedimento correto na devolução das embalagens, tornando-se um “orgulho para a nação”.
Campo Limpo - O Sistema Campo Limpo (logística reversa das embalagens de agrotóxicos), funciona há mais de dez anos e já retirou do campo mais de 200 mil toneladas desse material que foram encaminhadas para o destino ambientalmente adequado.
Complemento - O inpEV complementará os esforços do Governo Federal com materiais para expor em distribuidores sobre defensivos agrícolas (como display de mesa e móbile), paineis de estrada, além de divulgação pela internet.
Filme - O filme está disponível no canal do inpEV no youtube:
http://www.youtube.com/user/inpevbrasil
Informações - Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br (Mapa)
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) informou na sexta-feira (09/03) que receberá até o dia 2 de abril os pedidos para elevação temporária do Imposto de Importação de mais 100 produtos, além daqueles incluídos na lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). A medida tem por base decisão do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, que permite a elevação temporária da TEC para compensar os desequilíbrios consequentes da conjuntura econômica internacional.
Tetos - Para a elevação tarifária, serão respeitados os tetos acordados na Organização Mundial do Comércio (OMC), informa o ministério. A medida poderá valer por até 12 meses, prorrogáveis pelo mesmo período.
Pedidos - Os pedidos serão analisados por um grupo presidido pela Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), formado por representantes do Mdic, da Casa Civil e dos ministérios das Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário. A decisão final será do conselho de ministros da Camex.
Lista de exceções - O ministério informou que os itens que já compõem a lista de exceções à Tarifa Externa Comum serão mantidos. Diferentemente da lista, o mecanismo adotado pelo conselho do Mercosul permite apenas a elevação de imposto. Entre os 100 produtos já relacionados, 65 pagam menos tributo ao entrar no país.
Protocolada - A decisão não tem vigência automática porque deverá ser protocolada na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Em seguida, o governo brasileiro vai esperar um mês para a incorporação da decisão do CMC em todos os países membros do bloco.
Formulário - Para apresentar a solicitação, é preciso preencher formulário, disponível no site do Mdic, com informações sobre o produto e o solicitante, além da alteração pretendida. Os pedidos deverão ser enviados para o endereço da Camex, em Brasília. (Valor Econômico)
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A ampliação das medidas protecionistas pela Argentina desde fevereiro derrubou a exportação brasileira para aquele mercado em 22,5%, descontados dois itens: energia e automóveis. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) e consideram a variação da média diária em relação a fevereiro de 2011. A exportação brasileira para o país vizinho somou US$ 1,7 bilhão no segundo mês de 2012, o que significa, na média diária, elevação de 10,6% em relação a fevereiro do ano passado. O governo avalia, porém, que o valor total foi distorcido pela venda de energia elétrica aos argentinos.
Sem a energia - Tirando apenas a energia da pauta de exportação, houve queda de 9,43% na média diária do valor exportado à Argentina, desempenho que contrasta com a elevação média diária de 13,3% na exportação do Brasil ao mundo inteiro no mesmo mês. Em fevereiro do ano passado, o país não vendeu energia aos argentinos.
Dificuldades - Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior, diz que a redução reflete as dificuldades em razão das medidas protecionistas. "Segmentos que comumente não têm dificuldades com barreiras argentinas começaram a se manifestar, como o de carnes suínas e o de produção de papel."
Carne suína - Segundo a Secex, a exportação de carne suína para o país vizinho em fevereiro somou US$ 1,5 milhão, com queda de 81,5% sobre o mesmo mês de 2011. Entre os produtos da indústria papeleira que apresentaram redução no valor embarcado em fevereiro estão o papel e cartão para escrita, que tiveram queda de 37,3%, e o papel e cartão kraft, com redução de 20,7%. Segundo Tatiana, as dificuldades foram levadas à autoridade argentina com quem o governo brasileiro mantém contato constante. Os números mostram outros produtos afetados, como calçados, produtos têxteis e chocolates.
Influência das novas medidas - Para José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o desempenho da exportação sem a energia elétrica e os automóveis mostra a influência das novas medidas. "O setor automotivo demora para ter exportações mais afetadas porque há muita integração entre as fábricas mantidas pelas montadoras nos dois países." Uma exportação menor para a Argentina, diz, significa também menor importação brasileira de carros argentinos e também menor ocupação e emprego no país vizinho.
Declaração jurada - Desde fevereiro o governo argentino dificultou a importação ao adotar, além das licenças não automáticas que já vinha aplicando, a exigência de uma declaração jurada, documento no qual o importador argentino declara os desembarques que pretende fazer em determinado período.
Mudança do cenário - Sem muitas dificuldades para vender aos argentinos até janeiro, o setor de carne suína viu o cenário mudar no mês seguinte. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) registrou queda de 85% no volume exportado para a Argentina após a medida protecionista. Em fevereiro de 2011 o setor vendeu 3.183 toneladas para o país vizinho. No mesmo mês deste ano, o volume não passou de 478 toneladas. Em janeiro, os argentinos compraram 4,27 mil toneladas, um aumento de 18,6% em relação a janeiro de 2011.
Reclamação - A queda abrupta levou o setor a se reunir, no começo de março, com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. "Reclamamos ao governo brasileiro, que deve ir nesta semana a Buenos Aires para tentar acelerar as licenças," afirma o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto. A retenção de produtos na fronteira e a dificuldade em entrar na Argentina vinham ocorrendo há alguns meses, conta. Fevereiro, porém, surpreendeu. "Não exportamos quase nada, pois o mercado está praticamente fechado. Nunca tinha acontecido nesse porte."
Caos -"Está um caos exportar para a Argentina", diz Heitor Klein, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). "Os exportados não conseguem informações sobre como obter documentos. Não se sabe se é preciso fazer primeiro a declaração jurada ou licença, por exemplo." Segundo dados da entidade, desde o início de janeiro não houve liberação de nenhuma licença programada para o período. As licenças que foram concedidas em 2012 ou os embarques realizados, explica, se referem a períodos anteriores.
Dificuldades de captação - Para Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), a política argentina para tentar reduzir desembarques resulta de um problema maior que o comércio exterior. Sem poder captar crédito no mercado internacional desde 2001, quando deu o calote na dívida, a Argentina tem dificuldades em captar investimento estrangeiro direto para fechar a balança de pagamentos, deficitária. Somado a isso, a balança de serviços também vem fechando no vermelho, com mais dólares saindo do que entrando no país. "O governo está engessado nessa área. Uma das únicas formas em que eles podem mexer para equilibrar as contas é o comércio exterior", afirma Branco.
Superávit - No ano passado, os argentinos obtiveram superávit comercial de US$ 10,3 bilhões. Não fosse o Brasil, a conta ficaria mais azul. Em 2011 os argentinos tiveram déficit de US$ 5,8 bilhões no comércio bilateral. Por isso, as medidas atuais são uma estratégia da Casa Rosada para manter em 2012 o superávit do ano passado. "A balança de pagamentos deficitária causa a redução das reservas internacionais, que já caiu nos últimos anos e hoje está perto de US$ 48 bilhões", diz. O Brasil, por exemplo, tem reservas em torno de US$ 350 bilhões.
Liberação - Na quinta-feira (08/03) o governo argentino anunciou a liberação, em 15 dias, das importações presas desde agosto, por conta de licenças não automáticas vencidas e sem renovação. Segundo o diretor de relações institucionais da Câmara dos Importadores da Argentina (Cira), Miguel Ponce, a comunicação foi feita pela Secretaria de Comércio Exterior na quinta, quando a fábrica argentina da Fiat iniciou paralisação de produção até hoje, por falta de insumos. Segundo Ponce, a liberação deverá sanar 90% dos problemas de suprimento da indústria. Os 10% restantes, segundo ele, são relacionados à apresentação da declaração jurada exigida desde fevereiro. Ponce frisou que a liberação anunciada não está relacionada com a nova norma. (Valor Econômico)
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Decreto publicado nesta segunda-feira (12/03) no Diário Oficial da União eleva de três para cinco anos a cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir dessa data, para ingresso de recursos no país (empréstimos externos). No dia 1º, o governo já tinha elevado de dois para três anos o prazo para a incidência do imposto nos empréstimos externos. Na prática, isso significa que o dinheiro terá de ficar mais tempo no país para evitar a taxação.
Guerra cambial - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já tinha avisado que o governo iria adotar medidas para defender o real e que a equipe econômica não ficará assistindo à guerra cambial de forma impassível.
Aplicação - De acordo com o decreto, a medida vale “nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012, para ingresso de recursos no país, inclusive por meio de operações simultâneas, referentes a empréstimo externo sujeito a registro no Banco Central, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo até 1.800 dias: 6%”.
2011 - No ano passado, o governo já havia anunciado a cobrança de IOF nessas operações de empréstimos de empresas e bancos no exterior. Inicialmente, ficou estabelecido que empréstimos com menos de 360 dias pagariam IOF. Depois, o prazo foi estendido para 720 dias (dois anos). Na época, a ideia do governo era não só conter a queda da moeda, mas também a excessiva oferta de crédito na economia brasileira.
Exportações - A valorização excessiva do real prejudica as exportações pois os produtos brasileiros ficam mais caros no exterior, dificultando a venda nos mercados estrangeiros que, diante da crise, têm desvalorizado muitas vezes superficialmente suas moedas. Por outro lado, afeta a indústria nacional que tem dificuldade de concorrer com produtos estrangeiros cada vez mais baratos diante da desvalorização do dólar. (Agência Brasil)
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A Unimed Mercosul, em parceria com a Unimed do Brasil e o departamento de Medicina da Cambridge Health Alliance, planeja implantar, ainda este ano, um projeto que visa a difundir a prática da medicina de atenção primária por todo o Sistema Unimed.
Formação - O projeto tem como principal objetivo a formação de um grupo de 21 médicos brasileiros especialistas nos princípios e práticas de gestão de cuidados primários. Estes mesmos profissionais, posteriormente, serão responsáveis por desenhar e desenvolver um modelo de ensino que possa ser replicado nas Cooperativas do Sistema Unimed.
Sessões de imersão - Previsto para durar de 18 a 24 meses, o programa será composto de seis sessões de imersão, de uma semana cada, e trará ao Brasil três professores especializados da Cambridge Health Alliance, por sessão. Os docentes virão ao Brasil a cada três meses para ministrar as aulas interativas que se basearão na discussão de casos clínicos especiais. Os encontros acontecerão na cidade de Florianópolis, Santa Catarina.
Apresentação - No último Federativo, os médicos Marcolino Cargning Cabral, diretor Administrativo-Financeiro da Unimed Mercosul, e Luiz Escada, diretor da Unimed Grande Florianópolis, apresentaram o projeto para os membros do Conselho Federativo. As vagas serão distribuídas entre os três estados do Sul e a Unimed do Brasil. (Imprensa Unimed Paraná)
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A aceitação imediata do desafio lançado em 2011 para as empresas participantes do Agroleite mobilizou a Castrolanda, organizadora do evento, e a prefeitura municipal num projeto inovador que deve transformar o Parque de Exposições Dario Macedo na cidade do leite.
Ampliação - Com previsão para o início das obras em abril deste ano, o projeto, que ocupa um espaço de mais de 70 mil m², deve contemplar, além do Parque de Exposições Dario Macedo, a área ao lado já de propriedade da Castrolanda, para a construção de um espaço para abrigo dos animais, arena para julgamentos, praça de alimentação, auditório para palestras com capacidade de atender cerca de 1.500 pessoas e a ampliação do estacionamento.
Vila Holandesa - Ainda nesta área será montada a Vila Holandesa que deve ser o destaque do recinto onde além de retratar a arquitetura da Holanda o paisagismo deve atrair os olhares dos visitantes nas praças e ruas decoradas.
Setorização - No projeto também está a setorização das empresas participantes onde em cinco dias deve reunir toda a cadeia produtiva entre fabricantes, importadores e distribuidores que apresentam seus serviços, tecnologias e tendências atraindo compradores de diversas regiões do país. O Agroleite também vai reservar um espaço exclusivo para promoção do meio ambiente e reciclagem.
Obras - As obras devem ser aplicadas em cinco fases. A conclusão está prevista para o final de 2016. O valor do investimento deve ser de 10 milhões.
2012 – A organização anuncia que a edição deste ano será de transição. Os implementos agrícolas, máquinas de grande porte e caminhões devem ocupar parte da área da Castrolanda onde nos próximos anos serão instaladas as grandes obras. As empresas de nutrição animal, laboratórios, sêmen, ordenhadeiras, agentes financeiros, prestadores de serviços e automóveis serão concentradas no mesmo local já ocupado há mais de 10 anos.
Portal - Durante a abertura oficial será inaugurado o portal de entrada e uma das casas da vila holandesa que servirá como show room para os interessados em adquirir uma estrutura fixa na cidade do leite.
Estandes – A comissão organizadora vai abrir a comercialização dos estandes a partir de abril. Os interessados devem fazer o cadastro no site oficial do evento www.agroleitecastrolanda.com.br.
Agroleite - O Agroleite será realizado entre os dias 7 a 11 de agosto, em Castro, na região paranaense dos Campos Gerais. É referência nacional da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, com exposições das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros Estados. (Imprensa Castrolanda)
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Promover o debate sobre o cooperativismo e traçar estratégias para a representação do setor nas câmaras de vereadores de todo o país. Esses foram os objetivos do primeiro dia de atividades do Encontro Nacional de Legislativos Municipais, realizado nesta quarta-feira (08/03), no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília (DF). Dentre os palestrantes convidados, o evento contou com a presença da senadora Ana Amélia (RS) e do deputado Giovani Cherini (RS), ambos integrantes da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Pesquisa - Dando início às atividades, Cherini citou pesquisa realizada em 2011 pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no Congresso Nacional, a qual apontou que cerca de ¼ dos deputados é associado a pelo menos uma cooperativa. O deputado defendeu que esta articulação tem início na base e reflete diretamente que os políticos trazem da prática cooperativista. Segundo Cherini, os vereadores devem promover um maior diálogo com o setor, através da disseminação das doutrinas do cooperativismo por meio das Frencoops Municipais.
Panorama - O encontro também contou com a participação do assessor especial do Sistema OCB, Maurício Landi, e do analista de desenvolvimento e gestão da entidade, Helmut Egewarth. Ambos apresentaram um panorama do cooperativismo no Brasil e no mundo, sendo este classificado como um sistema sócio-econômico viável para a geração de oportunidades de trabalho, a distribuição da renda e, principalmente, para desenvolver a cidadania em plenitude.
Compromisso - A senadora Ana Amélia reafirmou seu compromisso com as pautas municipalistas, em especial às relativas ao cooperativismo, à revisão do Pacto Federativo e à destinação de mais recursos para a saúde. Ana Amélia avaliou como injusto o atual sistema de distribuição de recursos arrecadados. Hoje, 60% vão para a União, cerca de 25% para os Estados e somente cerca de 15% para os municípios.
Representante - Por fim, o presidente da União de Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, indicou o vereador Kim como representante das Frencoops Municipais, em nível nacional. A ideia é promover, a partir de 2013, um projeto que dissemine e fortaleça o cooperativismo nas câmaras de vereadores de todo o país, tornando o trabalho das frentes parlamentares mais atuante e efetivo. A ação também buscará uma maior troca de expertise entre as Frencoops Municipais em temas correlatos.
Atividades - As atividades do Encontro Nacional de Legislativos Municipais, promovido pela UVB, com apoio do Sistema OCB, aconteceram no Senado Federal até esta sexta-feira (09/03), com palestras sobre políticas públicas voltadas para mulheres e para a Copa do Mundo.
(Blog OCB no Congresso)
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Em busca de uma maior interação entre seus ministérios, o governo costura o Plano de Ação para Agricultura Brasileira, conhecido como o PAC da Agricultura. A expectativa do governo federal é lançar o pacote ainda no primeiro semestre deste ano. O plano definirá o foco e os investimentos na área para os próximos 20 anos.
Reuniões - Nos últimos dias, várias reuniões têm sido feitas entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Planejamento e o governo federal. O governo pretende usar o exemplo dos planos safra concebidos pela Agricultura para formular uma política de longo prazo.
Estágio inicial - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que as discussões ainda estão em estágio inicial. Mas deixou claro que armazenamento e transporte de produtos são o objetivo das medidas. O governo, segundo ele, vai apresentar um projeto que atenda aos interesses tanto da agricultura empresarial quanto da familiar. "Uma política nacional de armazenamento e transporte, que envolva a Conab, é fundamental para a política de preços no país e a ajuda ao produtor", diz. "Também devemos agregar valor à produção e passar a exportar produtos já manufaturados", defendeu.
MDA - O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende estender o fornecimento de máquinas para a melhoria de infraestrutura nas propriedades mais afastadas da região Centro-Sul do país. Somente no âmbito do PAC 2, o investimento do MDA será de R$ 1,8 bilhão, dos quais cerca de R$ 270 milhões foram gastos até agora. No ano passado, 1.299 municípios receberam maquinários do ministério.
Embrapa - A Embrapa pretende entrar no plano com menos ênfase em pesquisas e investindo em um programa mais abrangente. O presidente da estatal, Pedro Arraes, diz que a principal contribuição da empresa será o desenvolvimento de um projeto de zoneamento georreferenciado. "Todos os biomas serão pesquisados para que se saiba qual cultura se adapta melhor a determinadas localidades", diz. Em seguida, a Embrapa oferecerá consultoria aos produtores para que migrem para as culturas que melhor se desenvolvem em suas regiões. "Poderemos identificar um produtor que poderia ter uma maior produtividade com outra cultura em sua região", afirma. (Valor Econômico)