COTRIGUAÇU: IAP autoriza licença ambiental para terminal da cooperativa central
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O diretor presidente da Cotriguaçu, Dilvo Grolli, recebeu do chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Cascavel, Helio Nethson, na presença do presidente da Ferroeste, Mauricio Querino Theodoro, o documento que autoriza a cooperativa central a dar início às obras das câmaras frias e infraestrutura a serem construídas no terminal da Ferroeste, em Cascavel, Oeste do Estado.
Procedimento - O licenciamento ambiental é um procedimento técnico-administrativo pelo qual o órgão ambiental competente avalia empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental, autorizando, ou não, sua instalação e operação. A avaliação envolve o estudo da localização do empreendimento, do seu porte e dos processos construtivo e produtivo utilizados, a fim de verificar se suas características podem provocar interferências negativas no meio ambiente, tais como a poluição do ar, a geração de resíduos, a intervenção em cursos d'água e a supressão de vegetação nativa. O licenciamento também estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser cumpridas, tanto na fase de construção da obra, como na sua fase de operação.
Conselho Diretor - Já no último dia 28 de março, Dilvo Grolli apresentou o documento ao Conselho Diretor da Cotriguaçu, que esteve reunido em Assembleia Geral Ordinária e depois visitou a obra, que conta com cerca de 120 profissionais em trabalho. O presidente da Cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues, que a partir de agora assume o comando da entidade para o próximo ano, deve dar continuidade à construção do projeto.
Primeira etapa - A área que obteve licença do IAP fica às margens da BR 277 e tem 11,5 hectares (115 mil m2), concedidos pelo Estado do Paraná em forma de cessão de uso pelo período de 20 anos. De posse dessa autorização legal, a Cotriguaçu dá início à edificação da primeira etapa, uma câmara fria com capacidade para 10 mil toneladas de carnes, para o envio ao Porto de Paranaguá e estrutura de apoio, como escritórios, recepção, pátio para estacionamento e desvio ferroviário, além da compra de 60 vagões. Essa obra deve ser concluída em 18 meses. Depois, serão estudados outros projetos para o envio de óleo, grãos, farelo e outros produtos das cooperativas destinados à exportação. “Até 2020, a meta da cooperativa é investir R$ 200 milhões para melhorar a logística de transporte, com ênfase no setor ferroviário”, disse Dilvo Grolli. Trata-se de estratégias desenhadas para o futuro, que pretende facilitar e baratear os custos de transportes da produção agrícola do Oeste Paraná.
Vantagem competitiva - Dilvo Grolli lembrou que o agronegócio brasileiro sempre esteve em vantagem competitiva com os demais produtores mundiais, mas que está perdendo essa condição em virtude ao alto custo logístico e da pesada carga tributária sobre a produção. “Se o Brasil, que produz 163 milhões de toneladas de grãos, transferisse todo transporte rodoviário para o ferroviário, o país teria uma redução de custos de US$ 6 milhões com o transporte de grãos e US$ 1,5 milhão com transporte de carnes”, explicou Dilvo Grolli. Somente pelo novo projeto de logística, as cooperativas afiliadas à Cotriguaçu (Copacol, Coopavel, C.Vale e Lar) irão reduzir seus custos de US$ 1,7 para US$ 1,2 mil dólares por container de 25 toneladas. (Imprensa Cotriguaçu)