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Todos os anos, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec recebe dezenas de visitantes. A Coodetec é exemplo de cooperativismo e referência no campo da pesquisa de sementes. Por isso, é comum que estudantes, agricultores e profissionais agrícolas tenham interesse em conhecer a estrutura física e os laboratórios da sede da Coodetec, em Cascavel (PR). O destaque é tanto que chama a atenção também de quem mora longe. Em 2012, já foram registradas quatro visitas internacionais.
Grupos - No mês de fevereiro, três grupos, de nacionalidades diferentes, passaram pelo Centro de Pesquisa. Da Austrália, vieram 25 produtores de trigo; da Bolívia, 28 engenheiros agrônomos; e, da África, 14 agricultores. Na sexta-feira (16/03), vieram da Argentina 30 produtores e profissionais agrícolas. Assim como os que visitaram a Coodetec em fevereiro, os argentinos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da cooperativa e ver de perto os processos de pesquisa de soja, milho e trigo, através dos programas de melhoramento da Coodetec.
Surpreso - O produtor australiano, John Koric, se surpreendeu com o processo de pesquisa da Cooperativa Central. “Somos todos fazendeiros e é muito bom ver como outras pessoas colaboram para que o nosso trabalho no campo dê resultados. São tecnologias que não conhecíamos. Eu não tinha ideia de como era e, assim como meus colegas, fiquei surpreso com os laboratórios.” Koric ainda destacou que, assim como o trabalho do agricultor, o do pesquisador também é muito importante. “Um não sobrevive sem o outro.”
Alto nível - Para o engenheiro agrônomo boliviano, Emilio Ávila, a Coodetec apresentou alto nível de tecnologia. “É uma empresa muito organizada, com profissionais preparados e diferenciados. Não imaginávamos tanto. Esperamos que toda essa tecnologia chegue, em breve, até a Bolívia.”
Modelo - Para os argentinos, a Coodetec é um modelo a ser seguido. “A pesquisa desenvolvida aqui está bastante adiantada. Não temos na Argentina algo parecido com o trabalho da Coodetec, que atua em favor de outras cooperativas, pesquisando e apresentando sementes de qualidade para o agricultor. Este processo chama muito a atenção e nós percebemos que ainda podemos fazer mais em nosso país, utilizando a Coodetec como exemplo”, argumentou o engenheiro agrônomo, Luis Oscar Carballo. (Imprensa Coodetec)
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Com setenta e um sócios fundadores, apoio da Associação Comercial e Empresarial de Guaíra — ACIAG e demais lideranças locais, o Sicoob Oeste, com sede em Toledo, oeste do Paraná, inaugurou sua quinta unidade de atendimento, no último dia 09 de março, no centro da cidade de Guaíra(PR). A cooperativa chega ao município contando mais de 8.400 associados e uma movimentação de mais de 120 milhões de reais em recursos administrados. O diretor presidente do Sicoob Oeste, Augusto Sperotto, fez questão de destacar que a história do Sicoob se construiu com solidez graças ao apoio da comunidade empresarial em todos os municípios onde a cooperativa já está atuando. Presente à solenidade, o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli, informou que o Sicoob no Paraná já tem mais de R$ 1 bilhão de ativos e R$ 00 milhões de capital, mais de 1100 colaboradores e destacou que "o Sicoob Oeste é urna das bases e um dos pilares para o Sistema no Paraná, uma cooperativa que desde que foi aberta nunca teve problemas, cresce num ritmo sólido, não cobra tarifas, é realmente um modelo para nós pela força de mobilização que tem e os benefícios que apresenta em prol da comunidade". (Informativo Central Sicoob PR)
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Foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o requerimento para realização de audiência pública para debater o Ano Internacional das Cooperativas, a ser comemorado em 2012 em todo o mundo. O autor da proposta, deputado Assis do Couto (PR), integrante da Frencoop, acredita que o "reconhecimento internacional da relevância do tema impõe a realização de um amplo debate sobre a atual realidade do sistema cooperativo no Brasil". Entre os convidados, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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O projeto da Lei Geral da Copa (PL 2330/11) pode ser votado em sessão extraordinária do Plenário nesta semana. A liberação de bebidas alcoólicas nos estádios deverá ser objeto de votação em separado, pois o relator, deputado Vicente Candido (PT-SP), manteve a regra no texto depois de uma breve confusão sobre o compromisso do Brasil com a Fifa acerca do tema.
Código Florestal - O projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99) é outra matéria que pode ser pautada em sessões extraordinárias. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), negocia com os ruralistas a votação do substitutivo do Senado. Chinaglia defende a votação do texto formulado pelos senadores. Ele disse que o acordo feito para aprovação do código naquela Casa contou com a participação da bancada ruralista da Câmara. Os deputados ruralistas, entretanto, querem manter vários pontos aprovados anteriormente pela Câmara, como a permissão de atividades agrossilvipastoris nas áreas de preservação permanente (APPs).
Medidas provisórias - As sessões ordinárias, por sua vez, estão com a pauta trancada por nove medidas provisórias. Uma delas é a MP 552/11, que prorroga por mais um ano, até dezembro de 2012, a alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para a importação e venda no mercado interno do trigo, sua farinha e pré-misturas de pão comum. As massas alimentícias também passam a contar com a isenção até 30 de junho de 2012. (Agência Câmara de Notícias)
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As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, foram destaque no período entre julho/2011 e fevereiro/2012, no financiamento rural. Os dados divulgados nesta sexta-feira (16/03), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que os agricultores contrataram R$ 501,2 milhões no período, por meio dessa linha de crédito. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no país foi de R$ 70,7 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 61,7 bi, no período.
Pronamp - No período avaliado, também chamou atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 5,2 bilhões, distribuídos em R$ 3, 8 bilhões em operações de custeio e R$ 1,4 bilhão em investimento, entre julho/2011 e fevereiro/2012, ante os R$ 3,34 bilhões do mesmo período de 2010/2011, um incremento de 55,6% no volume contratado. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 285,9 millhões) e do Moderinfra (R$ 155,8 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.
PSI - O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “O acesso ao crédito é mais um instrumento para qualificar a produção rural, aumentando a produtividade por meio dos investimentos em tecnologia”, salientou o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha.
(Mapa)
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou na quinta-feira (15/03), um acordo com o Banco de Infraestrutura, Inovação e Desenvolvimento (BIIS - Banca Infrastrutture Innovazzione e Svillupo), da Itália, para financiar projetos que atendam interesses públicos e privados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Grupo - O BIIS integra o grupo bancário Intesa Sanpaolo - Corporate & Investment Banking Division. Por meio deste pacto, as duas instituições formalizam a intenção de atuar em conjunto para explorar oportunidades de cooperação e colaboração em assuntos de interesse comum, tornando as respectivas atividades mais eficazes e benéficas.
Projetos sustentáveis - Através do termo de colaboração com o BRDE, o BIIS busca viabilizar projetos sustentáveis e que propiciem o bem comum. O banco italiano está empenhado em diversificar os investimentos em solo brasileiro, apostando na solidez da economia nacional e na grande capacidade do mercado local. Ao lado do BRDE, os planos da instituição financeira europeia podem render bons frutos para a população dos estados onde o banco público de fomento da Região Sul está presente. O foco principal do banco italiano é financiar iniciativas público-privadas em investimentos em infraestrutura.
Fortalecimento - Para Nivaldo Assis Pagliari, diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do BRDE, a parceria fortalece o comprometimento do banco com o avanço econômico e social. Pagliari afirma que o BRDE tem estrutura capaz de garantir que os projetos sejam concretizados. O diretor financeiro do banco, Jorge Gomes Rosa Filho, disse que com este acordo, o BRDE “está viabilizando uma alternativa financeira para o governo do Paraná para tirar do papel uma série de programas propostos de parcerias público-privadas (PPPs)”.
Primeiro projeto - O diretor da área internacional do BIIS, Marcelo Mentini, ressaltou que a parceria irá deslanchar a partir da análise e financiamento do primeiro projeto. Ele lembrou de um acordo firmado na Turquia, onde empreendimentos de pequeno e médio porte abriram a possibilidade de atualmente se apoiar a construção de estradas e hospitais. Para Mentini, o acordo com uma importante agência de desenvolvimento regional como o BRDE fortalece a capacidade de criação e avaliação de projetos infraestruturais, inclusive em favor de empresas italianas interessadas em ampliar os seus negócios em áreas geográficas com alto padrão de desenvolvimento.
Consul - Mentini estava acompanhado pelo cônsul-geral da Itália, Salvatore di Venezia; Bárbara Schiaroli, representante do BIIS no Brasil; pelo responsável pelo setor jurídico no País, Rodrigo Pironti; e pela vereadora curitibana Renata Bueno, que trabalhou na aproximação entre as duas instituições para o início das negociações. Também estavam presentes o superintendente do BRDE no Paraná, Carlos Areton Azzolin Olson; o gerente de Planejamento, Thiago Tosatto; e o gerente de Operações, Paulo Cesar Starke Junior. (AEN)
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A safra brasileira de milho 2011/12 pode alcançar 63,257 milhões de toneladas, segundo a nova estimativa da Safras & Mercado. Os novos números ficam abaixo das 65,718 milhões de toneladas estimadas inicialmente, mas estão acima das 63,196 milhões de toneladas previstas em janeiro. E deve ultrapassar em quase 7,5 milhões de toneladas a produção na temporada 2010/11 de 55,768 milhões de toneladas.
Efeitos climáticos - Segundo Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado, os ajustes foram necessários considerando os efeitos climáticos registrados nas lavouras com a ocorrência do fenômeno La Niña na safra verão, sobretudo na região Sul do Brasil. Os efeitos foram mais severos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde boa parte da produção foi comprometida. No Paraná, de acordo com Molinari, as lavouras surpreenderam e conseguiram uma boa recuperação, devendo indicar uma produção até mesmo superior à prevista inicialmente.
Área plantada - A área plantada no país deve chegar a 13,985 milhões de hectares, aumento de 13,2% contra o período 2010/11. A safra verão é estimada em 28,56 milhões de toneladas contra 26,614 milhões de toneladas em 2010/11.
Segunda safra - A produção projetada para a segunda safra de milho é de 27,509 milhões de toneladas, ante 22,837 milhões de toneladas colhidas na safrinha 2011.
Produtividade - A produtividade média brasileira do cereal tende a crescer na safra 2011/12, para 4.523 quilos por hectare, frente ao rendimento médio de 4.452 quilos por hectare da temporada 2010/11. (Valor Econômico)
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O Brasil se aproxima da terceira posição no ranking, liderado pelos Estados Unidos, dos exportadores de algodão - e, para alguns especialistas, a virada deve acontecer ainda neste ano. As exportações brasileiras da fibra, bem como a área e o volume produtivos, crescem a saltos desde 2008, favorecidas pelos preços internacionais e os fraquejos da indústria têxtil local diante da entrada de produtos chineses no País.
Alta - Ainda inacabada, a safra atual já conta com alta de 82% nas exportações, em relação à temporada anterior, conforme divulgou na semana passada a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Até o fim do ano, os embarques devem ultrapassar a barreira de um milhão de toneladas e representar mais da metade da produção total, estimada em dois milhões de toneladas.
Clima - "Vamos depender muito do comportamento do clima daqui para frente", diz o vice-presidente da Abrapa, João Carlos Jacovssen, para quem há "grande possibilidade" de o Brasil galgar-se, já em 2012, ao terceiro lugar no ranking dos exportadores, deixando o Uzbequistão, na Ásia, para trás. Houve, contudo, falta de chuva na Bahia e excesso de águas no Mato Grosso, os dois principais polos cotonicultores do País. No oeste baiano, a seca gerou estimativas negativas para a safra. "A minha lavoura não teve perda, mas a região vai ter um impacto de até 10% na colheita", contou Jacovssen, que detém uma propriedade de 17 mil hectares, onde planta algodão, soja e milho.
Consolidação - Embora o clima possa atrapalhar a escalada do segmento, nada muda o fato de que o volume de produção, a área plantada e as exportações do algodão brasileiro cresceram a níveis superiores a 50% na última safra. "O País está se consolidando como um dos mais importantes players exportadores", afirma o consultor agroeconômico Carlos Cogo.
Área plantada - "O aumento das exportações está ligado a um crescimento de 68% na área plantada, que decorre da alta dos preços internacionais", explica Cogo. Em 2000, o Brasil produzia de 100 a 200 mil toneladas da fibra, com as cotações ao redor de 40 centavos de dólar por libra-peso. O País estava deixando de ser importador. Já em 2011, os preços ultrapassaram os 90 centavos de dólar e a produção nacional bateu 1,9 milhão de toneladas durante a safra.
Consolidação - "Ainda neste ano devemos nos consolidar como o terceiro maior exportador", afirma Cogo, pontuando que os principais fatores para isso são a estagnação da demanda interna e a atratividade do mercado financeiro mundial. O especialista acrescenta que "a tendência é haver a consolidação dos polos produtivos, no Mato Grosso e na Bahia". Ao passo em que uma região como Minas Gerais, "que entrou no embalo dos preços internacionais", tende a abandonar quase completamente a cotonicultura, "até virar um nicho de mercado".
Participação dos estados - Do total de algodão colhido na safra passada (1,9 milhão de toneladas), 723 mil toneladas vieram do Mato Grosso, 405 mil da Bahia e apenas 31,6 mil de Minas Gerais. "A primeira sacudida que o mercado der, a área se retrai", afirma Cogo. Também há "pequena participação" de Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo na produção total. E um pitaco dos paranaenses. O Paraná já foi um grande produtor de algodão que "desapareceu", segundo o consultor, que prevê o mesmo fim para Minas Gerais. "Creio que o crescimento [mineiro] foi oportunista, em cima da situação dos preços. Todo produtor é competente com os preços altos", diz Cogo.
IOF zero - Na última sexta-feira (16/03), o governo federal anunciou a isenção da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para exportações que envolvem derivativos, ao que parte do mercado de algodão reagiu com otimismo. Aquela parcela que trabalha com o chamado mercado futuro. "A maioria dos produtores não tem acesso a esse tipo de recurso. Só os grandes se beneficiam. E o mercado de algodão é de pequenos e médios produtores", analisa Jacovssen, da Abrapa. De qualquer modo, os cotonicultores já têm isenção de IOF, segundo o representante. "Nosso problema é na tomada de recursos", aponta. (DCI)
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Os ministros da Agricultura da Argentina, Norberto Yauhar, e do Brasil, Mendes Ribeiro, anunciaram na sexta-feira (16/03) um acordo preliminar para o estabelecimento de cotas para a importação argentina de carne suína do Brasil. O acordo terá um funcionamento análogo às cotas estabelecidas pelo Brasil para a importação de lácteos e derivados da Argentina, há alguns anos, sendo operacionalizado pelos setores privados dos dois países.
Ritmo crescente - As exportações brasileiras para a Argentina estão em ritmo crescente desde 2008. Naquele ano, foram vendidas 25 mil toneladas de carne suína. No ano passado, as vendas atingiram 42 mil toneladas, o que situa a Argentina como o quarto maior mercado brasileiro, depois de Rússia, Ucrânia e Hong Kong.
Divisas - As vendas renderam US$ 129,9 milhões em divisas. Mas em fevereiro deste ano, entraram na Argentina apenas 478 toneladas, ante 3,1 mil toneladas no ano passado. O gargalo aconteceu depois da exigência de uma declaração jurada aos importadores, que em termos práticos, estendeu o regime de licença não automática para todas as vendas e travou o comércio exterior argentino em vários setores.
Redução - O acordo implicará uma redução nas vendas mensais em relação a média dos últimos anos, que os ministros não especificaram. Mas uma proposta recente dos importadores argentinos ao secretário de Comércio Interior do País, Guillermo Moreno, de reduzir em 20% em relação á média dos últimos quatro anos, sequer foi respondida.
Regulador de preços - Ao conversar com jornalistas, Yauhar disse que um fator para que a Argentina favoreça a retomada de importações é o possível uso das importações como um regulador de preços. De acordo com o ministro argentino, houve aumento de preços da carne suína desde o fim da entrada do produto brasileiro. Em 2011, de acordo com dados do ministerio argentino da Indústria, a produção argentina de carne suína ficou em 320 mil toneladas, o que significa que as importações do Brasil no ano passado corresponderam a 12% da produção local. (Valor Econômico)
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O governo russo informou nesta segunda-feira (19/03) que terá condições de exportar grãos nesta safra sem restrições. Segundo Viktor Zubkov, primeiro vice-premiê do país, os embarques deverão ser da ordem de 27 milhões de toneladas. “As empresas podem firmar calmamente contratos para abril, maio e junho”, disse ele, após uma reunião com o premiê Vladimir Putin. Até o momento, já foram exportadas 22 milhões de toneladas de grãos no atual ano-safra russo. A decisão se deve ao fato de o país ter registrado desempenho favorável no campo, graças ao bom clima, o que garantirá a demanda para o consumo nacional. Previsões oficiais apontam para uma safra de 93,9 milhões de toneladas de grãos. (Valor Econômico)
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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE )decidiu prorrogar para a próxima sexta-feira (23/03) o prazo de entrega da “Relação Anual de Informações Sociais” (Rais) 2011, devido a problemas no programa gerador da declaração. A Rais é obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional, incluso cooperativas, e deve ser feita pela Internet, nos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/rais/ e www.rais.gov.br. As empresas que não fizerem a declaração até 23 de março ficarão sujeitas a multa prevista no artigo 25 da Lei nº 7.998, de 1990.
Valor - O valor cobrado será a partir de R$ 425,64, acrescidos de R$ 106,40 por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da Rais respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este for feito primeiro. A lavratura do auto de infração não isenta o empregador da obrigatoriedade de prestar as informações referentes à Rais ao MTE. O prazo inicial de entrega era 9 de março, mas apenas 5,5 milhões de estabelecimentos haviam conseguido enviar as informações, referentes a 38,3 milhões de vínculos empregatícios. No ano passado, 7,7 milhões de estabelecimentos enviaram a declaração e forneceram informações sobre 66,3 milhões de vínculos empregatícios. A expectativa é de que este ano sejam informados cerca de 69 milhões de vínculos. Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base deverão declarar a “Rais Negativa”, com opção online.
Sem tarifas - A entrega da Rais é isenta de tarifas. Além de possuir enorme fonte de dados capaz de subsidiar o monitoramento, análise e avaliação do mercado formal de trabalho e alimentar a formulação de políticas públicas, a Rais é o único instrumento do governo para identificação dos trabalhadores ao abono salarial. Assim, o empregador é o responsável junto ao seu empregado. Mais informações com a Central de Atendimento da Rais: 0800-7282326. (Ministério do Trabalho e Emprego)
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O governo reduziu a zero a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre contratos derivativos de hedge de exportação. A medida está no decreto 7.699 publicado na edição desta sexta-feira (16/04) do Diário Oficial da União e atende a um antigo pleito do setor cooperativista. Segundo o decreto, a alíquota de IOF fica reduzida a zero “nas operações com contratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no país”. A alíquota zero está condicionada ao limite de alavancagem para exposição cambial vendida em derivativos até 1,2 vezes o valor total das operações com exportação realizadas no ano anterior por pessoa física ou jurídica titular dos contratos de derivativos.
Derivativos cambiais - No fim de julho do ano passado, o governo introduziu o IOF sobre as posições vendidas em derivativos cambiais. A alíquota em vigor desde então é de 1%, podendo chegar a 25%.
(Com informações do jornal Valor Econômico)
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Produtores rurais ou instituições paranaenses que em 2009 declararam ao governo a posse de BHC e/ou outros agrotóxicos proibidos por lei deverão agora fazer a devolução do produto. O prazo vai de março a julho, variando entre os 20 armazéns do Estado licenciados para receber temporariamente os agrotóxicos, que depois serão incinerados (ver calendário anexo). A ação visa retirar do campo os agrotóxicos obsoletos, em especial os organoclorados, cuja fabricação, comercialização e utilização estão proibidas por lei no Brasil.
Cadastradas - O Paraná tem cerca de 2 mil agricultores e instituições cadastrados como detentores de estoques de BHC e outros agrotóxicos proibidos. Eles declararam a posse de mais de 600 toneladas de produtos, em diversas regiões do Estado, e foram amparados pela Lei Estadual n° 16.082/2009, que os isentou de quaisquer sanções cíveis, penais ou administrativas relacionadas à posse desses agrotóxicos.
Procedimentos - Os procedimentos para devolução estão a cargo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (por meio do Instituto das Águas, AguasParaná e Instituto Ambiental do Paraná) e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, por meio da Emater. Entidades do setor privado – o Sistema Ocepar, o Sistema Faep e o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – também se uniram à iniciativa, para viabilizar o cadastramento, recebimento, transporte e destinação dos produtos.
Kits - Para o acondicionamento e transporte dos produtos aos armazéns temporários, a Emater e os sindicatos rurais entregarão aos produtores rurais kits de segurança personalizados contendo sacos de acondicionamento, equipamentos de proteção individual (EPI) completos, folhetos explicativos sobre os procedimentos da operação, incluindo os locais para a devolução.
Portaria - O kit também inclui uma cópia da portaria do IAP para transporte do material, que deverá ser apresentada na devolução, juntamente com a via da autodeclaração feita em 2009 e os dados cadastrais do declarante (nome, endereço e documentos). Ao devolver o agrotóxico os produtores receberão uma certidão atestando a entrega e isentando-os de responsabilidade sobre os produtos. (AEN)
Anexa a relação dos armazéns temporários para devolução e datas de funcionamento.
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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em nome dos agricultores brasileiros, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da Agência Nacional de Águas (ANA), propôs que o instituto da APP (Área de Preservação Permenente) seja criado como norma vinculante em todos os países do mundo, devido a sua importância para a preservação da água dos rios, nascentes e encostas de grande recarga, na terça-feira (13/03), no 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.
Incentivo - A iniciativa, baseada na bem-sucedida experiência brasileira, visa incentivar a criação, em todo o mundo, de áreas em que sejam protegidas às margens de rios e nascentes, a fim de preservar os recursos hídricos. “O que nós queremos é encontrar adeptos a um conceito mundial de áreas de proteção permanente e que, aos poucos, cada país possa, de forma autônoma e soberana, ir adotando uma legislação própria para a plantação e a conservação das matas ciliares”, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, durante a palestra “Sustentabilidade do Agronegócio Brasileiro”.
União de esforços - “Não estamos aqui para acusar ninguém, cada país tem sua realidade histórica. O que nós precisamos fazer neste momento é, com humildade, unir os nossos conhecimentos e nossos esforços para corrigir os erros”, completou.
Consciência - No auditório do Espaço Brasil no Fórum, ao lado de Paulo Varella, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Gustavo Curcio, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a presidente da CNA chamou atenção para a necessidade de unir o conhecimento científico à consciência dos cidadãos na luta para a preservação dos recursos hídricos do planeta.
Compartilhamento - “O Brasil tem uma lei rigorosa e minuciosa de preservação da vegetação nativa nas margens, encostas e nascentes. Então, por que não compartilhar esse modelo com o mundo?” indagou a senadora. Ela levará esse novo conceito para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.
Adesão - “Queremos que, na Rio+20, outros países possam aderir a esse conceito e seguir em busca de uma legislação”, acrescentou. De acordo com a legislação brasileira, as Áreas de Proteção Permanente (APPs) são aquelas localizadas ao longo de cursos d’água, nas nascentes e nas áreas de forte recarga.
Potencial do Brasil para aumentar a produção de alimentos - Maior agricultura tropical do planeta e primeiro produtor e exportador mundial de café, suco de laranja e açúcar, o Brasil ganha destaque no Fórum Mundial da Água na medida em que cresce a preocupação com a necessidade de aumentar a oferta de alimentos e, ao mesmo tempo, preservar os recursos hídricos.
Água - Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), a agricultura já usa 70% da água doce disponível no mundo. A FAO estima, ainda, que a produção mundial de comida precisa crescer 60% até 2050 para alimentar a crescente população mundial, que deverá chegar a 9,3 bilhões de habitantes em 2050.
Potencial - “No Brasil, temos um potencial agrícola irrigável de 29 milhões de hectares e só irrigamos cinco milhões de hectares” observou a presidente da CNA. E completa: “Imagine, então, se aplicarmos as tecnologias de agricultura de baixo carbono e de plantio direto, entre outras, além de ampliar nossas áreas irrigáveis, o quanto nós, brasileiros, podemos contribuir para cumprir a meta da FAO, aumentando nossa produtividade e nossa produção agrícola sem derrubar uma única árvore”, ressaltou. (CNA)
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O Paraná recolheu nos dois primeiros meses deste ano 636 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), o volume captado foi 20% superior se comparado com o mesmo período do ano passado. Em todo o Brasil, a quantidade arrecadada de janeiro a fevereiro somou de 5.646 toneladas, 7% a mais do que 2010.
Normal - Irineo Zambaldi, gerente técnico da Associação Norte Paranaense de Revendedores Agroquímicos (Anpara), afirma que é normal, no Estado, ocorrer um índice grande de variação no recolhimento desses materiais em um curto período de tempo. Ele explica que essa elevação não quer dizer que o produtor tenha usado mais defensivos agrícolas nesta safra. ""O que aconteceu foi que o agricultor aproveitou o período de estiagem para aumentar a entrega das embalagens que estavam armazenadas"", justifica.
Variação pequena - Zambaldi completa que o volume descartado de materiais no Paraná não varia muito de um ano para o outro. ""O Estado não tem grandes oscilações de aumento ou redução de área plantada e o produtor sempre sabe quanto e quando vai utilizar defensivo"". O representante da Anpara observa que as pequenas variações no número de utilização de defensivos no Estado durante um ano só acontece quando há focos isolados de pragas ou doenças. Zambaldi explica que nesse ano a utilização de produtos químicos foi menor, pois houve uma baixa incidência de infestações.
Agricultor consciente - Rui Leão Mueller, chefe do departamento de resíduos sólidos rurais, do Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná), afirma que o produtor paranaense é um dos mais conscientes do País no que diz respeito ao correto destino das embalagens de agrotóxicos. Ele explica que isso se deve ao trabalho de educação e treinamento realizado pela entidade junto aos produtores rurais. ""A ÁguasParaná é responsável pelo acompanhamento e orientação no processo de descarte de embalagens."", assinala. O Paraná destina corretamente cerca de 95% das embalagens de agrotóxicos.
Encaminhamento - Mueller completa que quando se encontra ou descobre alguma ação irregular no campo, o caso é encaminhado ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). ""Muitos produtores largam a propriedade nas mãos dos funcionários que nem sempre tomam o devido cuidado com o descarte das embalagens"", frisa. Por isso, Mueller recomenda que os produtores orientem e fiscalizem todo o processo, principalmente na tríplice lavagem.
Campo Limpo - De acordo com o Inpev, em uma década, o Brasil já destinou mais de 200 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos. Somente nos dois primeiros meses do ano, foram retiradas do meio ambiente 5.646 toneladas em todo o País, volume 7% maior do que o índice obtido no ano anterior. Só no ano passado, foram retiradas das lavouras 34 mil toneladas, 9% a mais do que no ano anterior. Atualmente, o Brasil destina cerca de 90% das embalagens utilizadas para descarte. (Folha de Londrina)
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Membros da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados reuniram-se na última terça-feira (13/03) com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para tratar das questões relativas à balança comercial do setor lácteo, que iniciou o ano de 2012 em posição desfavorável. A convite dos parlamentares membros da subcomissão, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou da audiência apresentando os números referentes a importação do produto e seus impactos na produção nacional. Impressionado com o cenário, Pimentel se comprometeu a acompanhar de perto as ações e tomar providências em conjunto com o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Desestímulo - “Os números atuais vêm construindo um cenário de custos altos, culminando no desestímulo à produção”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi. Segundo ele, o apoio do poder Executivo, especialmente do MDIC e Mapa, é fundamental para corrigir a situação atual. Durante a audiência, foi destacado como principal problema a situação com o Uruguai.
Sem acordo - Diferentemente da Argentina, não existe acordo bilateral de importação e exportação do produto com aquele país. No mês de janeiro, os uruguaios enviaram para o Brasil 6,2 mil toneladas de leite. Em fevereiro, a quantidade caiu para 3,7 mil toneladas. Contudo, o deputado Alceu Moreira (RS), relator da Política Nacional do Leite, destacou que mesmo com a diminuição na entrada do produto no Brasil, o cenário ainda é preocupante, principalmente por ocorrer durante o período da safra. “Colocam o preço lá embaixo e liquidam com nosso produtor. Sem receber, primeiro o produtor diminui a alimentação dos animais até chegar ao ponto de sacrificá-los. Uma matriz leva seis anos para chegar ao auge da produção. Isso é um absurdo com o produtor nacional”, pontuou o parlamentar.
Números – O Brasil possui hoje 1,3 milhão de produtores de leite. (OCB, com informações da assessoria do deputado Alceu Moreira)
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Infladas pela antecipação dos embarques de soja, as exportações de produtos paranaenses somaram US$ 2,38 bilhões no primeiro bimestre deste ano, valor 26% superior ao do mesmo intervalo de 2011. Foi a primeira vez desde 2006 que as vendas do Paraná a outros países cresceram em ritmo superior ao das importações – estas aumentaram 23%, para US$ 3,03 bilhões.
Crescimento disseminado - O crescimento das exportações foi disseminado: de 91 grupos de produtos monitorados pelo Ministério do Desenvolvimento, 57 faturaram mais neste ano. Mas a expansão não teria sido a mesma sem a soja. Apesar da quebra da safra estadual – que deve ser 23% menor que a do ano passado, segundo projeção da Expedição Safra Gazeta do Povo –, os embarques do grão foram multiplicados por dez em relação aos registrados nos dois primeiros meses de 2011, atingindo 735 mil toneladas, vendidas por US$ 335 milhões. Sem a soja, as exportações do estado teriam crescido somente 10%.
Prêmios - A explicação para o fenômeno está no crescimento da demanda externa, que elevou preços e “prêmios” do grão, estimulando os produtores locais a vender mais cedo sua produção. Segundo algumas corretoras, nos últimos dias os importadores têm oferecido “extras” de mais de US$ 0,60 por bushel (27,2 kg) para a soja embarcada por Paranaguá, algo incomum em época de colheita. Esse prêmio equivale a quase 5% da cotação atual do grão no mercado internacional.
Veículos - Outros destaques do primeiro bimestre foram as exportações de veículos e peças, que cresceram 52%; de açúcar, que aumentaram 65%; e de combustíveis, que quase duplicaram em relação ao acumulado dos dois primeiros meses de 2011. As vendas de veículos e combustíveis contaram com colaboração da Argentina, que, embora tenha erguido novas barreiras protecionistas, elevou as compras desses produtos.
Déficit - O crescimento mais rápido das exportações não evitou que o saldo da balança paranaense ficasse negativo pelo sétimo mês seguido, muito embora em fevereiro a diferença entre exportações e importações tenha sido de apenas US$ 3,4 milhões. No bimestre, o déficit comercial somou US$ 649 milhões, bem superior ao de US$ 567 milhões do começo do ano passado. O maior importador do período foi o setor automotivo, que, entre veículos prontos e componentes, trouxe do exterior US$ 597 milhões no primeiro bimestre, quase o dobro do que faturou com suas vendas a outros países.
Argentina compra mais carros e combustíveis - A entrada em vigor de novas barreiras comerciais na Argentina, em 1.º de fevereiro, não impediu que as exportações do Paraná ao país vizinho fechassem o mês com forte crescimento. Os argentinos compraram US$ 194 milhões em mercadorias paranaenses no mês passado, 35% a mais que em janeiro e 53% acima do valor de fevereiro do ano passado. Em ambos os casos, a expansão foi superior ao crescimento médio das vendas totais do Paraná, de 11% e 22%, respectivamente.
Categorias - Mas o aquecimento do comércio com a Argentina concentrou-se em apenas duas categorias de produtos. As exportações de combustíveis – principalmente diesel e óleo combustível – e veículos e peças somaram US$ 144 milhões, três quartos do total, valor bem superior ao de janeiro (US$ 84 milhões) e fevereiro do ano passado (US$ 75 milhões). Desconsiderando esses dois grupos, os embarques paranaenses à Argentina teriam recuado 16% em relação a janeiro e 3% sobre fevereiro de 2011.
Possibilidade - Não há explicação clara para essa forte expansão. Uma possibilidade é que em fevereiro foram realizadas exportações que já haviam sido contratadas e autorizadas anteriormente pelo governo argentino – que no mês passado passou a exigir das empresas locais, entre outros papéis, uma declaração juramentada dos produtos que pretendem importar.
Outra hipótese - Outra hipótese é que as montadoras de veículos – que têm grande poder de articulação, filiais na Argentina e ainda a proteção do regime automotivo entre os dois países – não tenham enfrentado as mesmas dificuldades que outros setores e principalmente empresas de pequeno porte passaram a enfrentar.
Categorias - De 70 categorias de produtos que os argentinos habitualmente compram do Paraná, 47 tiveram em fevereiro resultados piores que os de janeiro – destas, 13 reduziram suas vendas a zero no mês passado. No confronto com o mesmo mês de 2011, 35 grupos perderam receita em fevereiro, e sete deles não conseguiram exportar um dólar sequer ao país vizinho.
Quedas expressivas - Entre as empresas que sofreram quedas expressivas nas duas comparações estão fabricantes de papel (baixa de 49% nas exportações em relação a janeiro e de 37% sobre fevereiro de 2011); plásticos (-28% e -22%, respectivamente); madeira (-69% e -40%); produtos químicos (-40% e -47%); e chocolates (-86% e -77%). (Gazeta do Povo)
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A Estrada de Ferro Paraná Oeste – Ferroeste completou 24 anos nesta quinta-feira (15/03). Para marcar a data, o presidente Maurício Querino Theodoro anunciou o lançamento de editais para a compra de cinco locomotivas e a contratação de pessoal. Segundo Theodoro, o edital para a compra das locomotivas será publicado dentro de um mês. “Também está sendo concluída, em nossas oficinas, a restauração da locomotiva 9137, parada desde 2009 e que era considerada inservível”, conta. “A recuperação da 9137 só foi possível graças às peças de reposição cedidas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte)”, acrescenta.
Testes - A máquina restaurada já está em fase de testes no pátio da companhia, em Guarapuava, e deve entrar em operação até o dia 10 de abril. Quando as novas locomotivas entrarem em serviço, a Ferroeste vai dobrar sua capacidade de tração, atendendo com mais qualidade a demanda dos clientes de toda a região Oeste. O presidente também destacou as 150 toneladas de equipamentos recentemente cedidas pelo DNIT à Ferroeste – o que equivale a 140 mil peças e outros materiais ferroviários de reposição.
Novo concurso – Segundo Theodoro, o edital do concurso público para a contratação de pessoal para o quadro próprio da empresa será publicado ainda nesta semana. O processo seletivo está sendo organizado em conjunto com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Vale do Piquiri. “Graças ao esforço da diretoria em buscar preço e qualidade no mercado, o custo deste concurso será menor em relação ao anterior, realizado em 2008”, afirma.
Substituição de mão de obra terceirizada - O novo concurso – que atende determinação do Ministério Público do Trabalho e substitui mão de obra terceirizada – prevê a contratação imediata de 64 funcionários. Outras 78 vagas serão abertas para a formação de reserva técnica no quadro de pessoal da empresa.
Investimentos – Theodoro também falou sobre os investimentos que vem sendo feitos na empresa. A Cotriguaçu, união de cooperativas do Oeste do Paraná, está alocando mais de R$ 52 milhões em câmaras frigoríficas. A AB Insumos está com aportes que ultrapassam R$ 18 milhões para a construção de silos em Cascavel, com complementação prevista de mais R$ 3 milhões para uma fábrica de beneficiamento de soja.
Porto Seco - Outro ponto importante, segundo Theodoro, foi a readequação e reestruturação do Porto Seco. O projeto foi realizado em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), gestora da unidade, e o grupo paraguaio Unexpa, que representa um conjunto de cooperativas de produtores e empresas exportadoras daquele país. São 45 mil metros quadrados de área total. Os investimentos foram de R$ 4 milhões.
Histórico – A Ferroeste foi criada em 15 de março de 1988 como empresa privada e transformada em empresa de economia mista em dezembro de 1991, pela lei 9892. Atualmente, é vinculada à Secretaria da Infraestrutura e Logística. Seu principal objetivo é escoar a safra da região Oeste.
Autorização - A ferrovia foi implantada com modernas e recentes técnicas de construção, no período de 1991 a 1994, e recebeu autorização para a abertura ao tráfego público para trens de cargas e passageiros em 12 de dezembro de 1996 (de acordo com portaria número 5 da Secretaria de Transportes Terrestres do Ministério dos Transportes).
Importância - A Ferroeste tem importância estratégica para a economia do Estado e para o futuro corredor de exportação que ligará, por ferrovia, a região produtora de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Oeste/Sudoeste do Paraná ao porto de Paranaguá – projeto que consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. Os estudos de expansão estão sendo conduzidos pela Valec, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes.
Novas linhas - A construção de novas linhas, ligando Cascavel a Maracaju (MS) e Guarapuava ao Porto de Paranaguá, reduzirá significativamente os custos logísticos da produção agrícola, tornando os produtos da região mais atrativos e aumentando o poder de negociação dos produtores no mercado externo.
Fluxo - O fluxo da exportação da ferrovia é dirigido principalmente para o Porto de Paranaguá. A importação provém, especialmente, de Paranaguá e Ponta Grossa. Pelos trens da Ferroeste, são escoados principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido do interior, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, calcário, cimento e combustíveis.
Parceiros – A Ferroeste mantém parcerias importantes para a economia paranaense. Entre seus os clientes estão a A.B. Comércio de Insumos, Bunge, Cargill, Ipiranga, Coopavel, Imcopa, Moinho Iguaçu, Transportadora Binacional, Votoran e Sadia.
Operação – Atualmente, a Ferroeste opera um trecho ferroviário de 248,6 quilômetros de extensão entre Cascavel, no Oeste do Estado, e Guarapuava, na região central do Paraná. No terminal de transbordo de Cascavel, estão instaladas moegas (equipamentos destinados a recepção de ensacados) de recepção ferroviária e rodoviária e uma moega de recepção rodoviária com tombador, tulhas, balanças ferroviária e rodoviária – além de dois silos para grãos, com capacidade estática de 3,2 toneladas cada. Também são operados um tombador para caminhões, uma balança rodoferroviária e instalações complementares como elevadores, correias e instalações de apoio ao motorista.
Capacidade estática - O Terminal Ferroviário José Carlos Senden Junior, em Cascavel, tem capacidade estática de 570 mil toneladas. “Com os novos projetos em andamento, chegaremos a 930 mil toneladas de capacidade em 2015. Teremos o maior terminal rodoferroviário do Brasil”, afirma o presidente. (AEN)
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Foi instalada na última quarta-feira (14/03), na sala da Presidência da Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar da Silvicultura, criada através de requerimento apresentado pelo deputado Cesar Silvestri Filho (PPS), aprovado em sessão plenária no dia 31 de outubro do ano passado. Seu objetivo é organizar as ações de parlamentares envolvidos com as questões do segmento, fortalecendo sua representatividade política.
Atividades - A silvicultura se ocupa das atividades ligadas à implantação, regeneração e melhoramento de florestas, visando seu aproveitamento e manutenção racional, em função do interesse ecológico, científico, econômico e social. De acordo com o presidente da Frente, deputado Cesar Silvestri Filho a motivação para a criação do grupo partiu da necessidade de fortalecer a representatividade política desse segmento, que tem um grande peso econômico e social para o Estado. "Vamos monitorar as propostas em tramitação e propor novas leis para valorizar a indústria e o fomento do plantio", afirmou Cesar Filho.
Atividade agrícola - Para o presidente da Comissão Executiva, deputado Valdir Rossoni (PSDB), o principal desafio neste momento é fazer com que a silvicultura seja formalmente reconhecida como atividade agrícola, com todos os benefícios decorrentes dessa situação.
Demandas – A intenção de Silvestri, que presidirá a Frente, é monitorar as propostas em tramitação e propor novas leis para valorizar a indústria e o fomento do plantio. Ele adianta que existem demandas nas áreas fiscal, ambiental, de incentivos e outras, e que as primeiras iniciativas já estão em andamento, como a defesa de antiga reivindicação dos empresários sobre a transferência do departamento de fomento da silvicultura da Secretaria de Meio Ambiente para a Secretaria da Agricultura e Abastecimento. Este é o primeiro passo no sentido de consolidar as florestas plantadas como cultivo de longo prazo. “Já temos sinal verde das duas secretarias para que a transferência seja concretizada e com isso vamos garantir um marco histórico em nosso Estado, para um setor que é responsável por 15% dos postos de empregos em municípios de baixo IDH”, observa.
PIB - Vice-presidente da Frente, o deputado Pedro Lupion (DEM) destaca que 10% do PIB paranaense têm origem nas madeireiras, fábricas de papel, fábricas de móveis e compensados e outros produtos relacionados a reflorestamento: “É um setor que representa muito em termos de geração de divisas e de empregos, além da exportação, e está na hora de ter aqui na Casa uma representação mais efetiva, uma articulação de parlamentares para que a área seja devidamente atendida pelo Governo”.
Espécies exóticas – O setor reclama participação permanente no Conselho Estadual do Meio Ambiente, que já está parcialmente garantido através de um representante eleito pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). Para ampliar essa participação, Silvestri propõe que a nova Frente Parlamentar defenda a indicação de um representante do setor florestal no Comitê Estadual de Espécies Exóticas Invasoras: “É fundamental a representatividade dos produtores nas atividades que serão realizadas também em coordenação com o poder público municipal, para desenvolver e implementar estratégias regionais e locais para o manejo de espécies exóticas invasoras”.
Integrantes - Já se integraram ao grupo, além de Silvestri e Lupion, os deputados Hermas Júnior (PSB), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Élio Rusch (DEM), Antonio Anibelli Neto (PMDB), Alexandre Curi (PMDB) e Bernardo Carli (PSDB). (Assessoria de Imprensa do deputado Cesar Silvestri Filho com informações da Alep)