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O governo está estudando um novo programa de logística para distribuição de milho dentro do país. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, disse que na próxima semana, integrantes da Pasta vão se reunir com representantes cadeia do milho para discutir a "deficiência de estoque em algumas regiões".
Aumento das compras - O governo vai publicar uma portaria autorizando o aumento de aquisição de milho por criadores de aves e suínos no Sul, de 6 mil toneladas para 27 mil toneladas. O produtor deverá comprovar a necessidade de adquirir mais milho de acordo com o tamanho de seu rebanho.
Paraná - O Estado do Paraná será incluído devido à quebra de safra na região Oeste do Estado. Até então, apenas Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam sendo beneficiados.
Logística - A produção, segundo o secretário, é boa, mas a distribuição deve ser melhorada. "Nossa produção é suficiente para o consumo interno, mas temos problemas de logística. O Sul, por exemplo, mesmo com uma safra boa fica em déficit da commodity", diz Rocha. (Valor Econômico)
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A distribuição dos recursos orçamentários para subvenção do seguro rural passará a depender da aprovação do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural. Constituído por sete membros de ministérios diferentes, o comitê inclui as Pastas da Agricultura, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento Agrário.
Montante - O grupo será responsável por definir o montante destinado à a cada seguradora participante do programa do governo federal. O subsídio ajuda os agricultores a bancar, em média, metade do custo do prêmio do seguro. O Ministério da Agricultura informa que a aprovação dos recursos deve levar em conta o risco e a necessidade de cada atividade produtiva e as especificidades de cada região brasileira.
Redistribuição - Em caso de contingenciamento ou corte orçamentário aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), ou mesmo de algum tipo de complemento dos recursos do seguro agrícola, o volume de recursos será redistribuído na mesma proporção definida pelo comitê, determinou uma resolução publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
Atraso - O Valor mostrou o atraso do Ministério da Agricultura em fazer o pagamento de R$ 253 milhões referentes à parcela de 2011, que deveriam ter sido pagos em janeiro deste ano. (Valor Econômico)
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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou que vai acatar quase integralmente a versão aprovada no Senado. No entanto, o texto não inclui os dois pontos que permanecem polêmicos – recuperação de área de preservação permanente (APP) de margem de rios e a previsão de áreas verdes urbanas. O substitutivo promove 28 alterações no texto, a maioria pontuais.
Recomposição de APPs - Embora ressalte que as negociações sobre os pontos discordantes continuam, Piau se diz favorável à redação do Senado para a reconstituição de APPs de margens de rios. Pelo texto da Casa revisora, para cursos d’água de até dez metros de largura, deve ser recomposta uma faixa de 15 metros de vegetação. Para rios maiores, a área deverá ter entre 30 e 100 metros. Na opinião do relator, “o texto é mais preciso e confere maior segurança jurídica ao País”.
Câmara - A versão da Câmara prevê apenas que para rios de até 10 metros de leito a recomposição deverá ser de 15 metros. Rios maiores teriam as faixas definidas nos planos de regularização ambiental, a serem criados pela União e pelos estados. Os representantes dos produtores rurais defendem a manutenção deste texto.
Médias propriedades - O problema da exigência de recomposição de APP, segundo o relator, será a perda de área produtiva nas médias propriedades – entre 4 e 15 módulos fiscais. Conforme afirma, esses proprietários terão de recuperar toda a reserva legal e as APPs, “o que inviabiliza muitas dessas propriedades”. Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isentam as pequenas propriedades – até quatro módulos fiscais – da recomposição de reserva legal.
Ambientalistas e cientistas - Nenhuma das versões, entretanto, agrada a ambientalistas e a cientistas. Em carta aberta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), representantes de instituições acadêmicas e de pesquisa afirmam que “todas as APPs de margens de cursos d’água devem ser preservadas e, quando degradadas, restauradas integralmente”.
Controvérsia - Piau ressalta que essas determinações valem apenas para as áreas ocupadas irregularmente até 22 de julho de 2008. Para novos desmatamentos, assegura que as regras continuam as mesmas para APPs de cursos d’água – entre 30 e 500 metros.
Soma - As duas versões aprovadas, no entanto, permitem aos proprietários rurais somar as APPs no cômputo da reserva legal – que permanece em 80% da propriedade na Amazônia, 35% no cerrado, e 20% nos demais biomas. Os especialistas afirmam que a medida, além de reduzir a vegetação protegida, vai comprometer principalmente a função da reserva legal, de conservar a vegetação nativa e formar corredores ecológicos – locais de trânsito de animais.
Medição - Os dois substitutivos também alteraram o local de início da medição das APPs de margens de rios, que deverá começar no leito regular. Hoje inicia-se a contagem pelo nível mais alto da água, nas cheias. Segundo a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Maria Tereza Piedade, esta alteração deixará “as florestas alagáveis desprotegidas, o que representa 1,5 milhão de km2”.
Área verde urbana - No substitutivo do Senado também foi incluída a previsão de área verde nas expansões urbanas, que deverão reservar 20 metros de vegetação para cada habitante. Apesar de favorável à exigência, Piau ressalva que ela poderá elevar o valor dos terrenos, e “pressionar, inclusive, o preço dos programas sociais de habitação”.
Questionável - Ambientalistas e cientistas também consideram a medida questionável, pois não define a localização das áreas verdes. Para eles, o mais importante é proteger margens de cursos d’água e encostas com risco de desabamento. (Agência Câmara)
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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), apresentou na tarde desta quinta-feira (08/03) os 28 pontos do substitutivo do Senado que serão alterados em sua proposta. Dentre as alterações promovidas vale destacar, por exemplo, o retorno do dispositivo da Câmara que prevê proteção integral das veredas. A Casa revisora determinou que, nesses locais, a área de preservação permanente (APP) teria “largura mínima de 50 metros, delimitada a partir do espaço brejoso e encharcado”.
Metas - No Senado, o texto também ganhou dispositivo que permite ao Executivo estabelecer metas de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores às previstas na lei para as chamada bacias hidrográficas críticas. Para Piau, o texto era muito vago e “deixaria espaço para avaliações muito subjetivas”. Por isso, suprimiu o trecho.
Agricultura de vazante - O texto de Piau também recupera a redação da Câmara que permite o plantio de culturas temporárias e sazonais na faixa de terra exposta no período de vazante dos rios ou lagos em todas as propriedades. No Senado, essa permissão foi limitada à pequena propriedade ou posse rural. De qualquer forma, o uso dessa faixa de terra não poderá implicar retirada de vegetação nativa. Paulo Piau também suprimiu da proposta a previsão expressa de que “não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras intervenções ou supressões de vegetação nativa, além dos previstos nesta lei”, incluída pela Casa revisora.
Cultivo de crustáceos - Ponto muito criticado pelos cientistas, a autorização de novos empreendimentos em carcinicultura (cultivo de crustáceos) em apicuns e salgados foi suprimida pelo relator. Sua versão permite apenas a continuidade das atividades iniciadas até 22 de julho de 2008.
CAR - Tanto o substitutivo da Câmara quanto o do Senado preveem que a supressão de vegetação nativa dependerá do cadastramento do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), e de prévia autorização do órgão estadual competente do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). No entanto, quando houver espécie ameaçada de extinção no local, o texto da Casa revisora previa autorização do órgão ambiental federal, parte que foi suprimida por Piau.
Obrigatoriedade retirada - O projeto do Senado ainda determinava o repasse de pelo menos 30% dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água à manutenção, recuperação ou recomposição das APPs da bacia hidrográfica. Essa obrigatoriedade foi retirada pelo relator na Câmara. (Agência Câmara)
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Embora a produção de soja e milho de verão esteja em queda, a ampliação das lavouras vai evitar que a quebra climática tenha um impacto tão forte na temporada 2011/12. O levantamento divulgado nesta quinta-feira (08/03) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que o plantio de 1,79 milhão de hectares a mais – que aumentou a área agrícola brasileira em 3,6% – fez com que as perdas nacionais com a seca ficassem do mesmo tamanho das enfrentadas isoladamente pelo Paraná: 5 milhões de toneladas de grãos. O impacto, na comparação com a safra passada, é de 5,4% para o estado e de 3,1% para o país.
Dados otimistas - Os números da Conab, num momento em que todas as consultorias privadas estão reduzindo suas estimativas, trouxeram dados otimistas. Em relação ao levantamento de fevereiro, elevaram em 0,5% a produção nacional de grãos, para 157,8 milhões de toneladas. Esse ajuste foi atribuído à recuperação verificada em parte das lavouras afetadas pela seca e à ampliação dos cultivos, principalmente do milho de inverno, que está em plena fase de plantio e deve ocupar 6,7 milhões de hectares pela primeira vez, com expansão de 14,1%.
Liderança - O fato de as perdas nacionais se equipararem às do Paraná não significa que o impacto da seca seja pequeno. Por causa do La Niña, o estado perde a liderança na produção nacional de grãos para Mato Grosso. Considerando os números da Conab, a vantagem do estado do Centro-Oeste, que prevê safra 14,6% maior que a de 2010/11, será de 8 milhões de toneladas. Mato Grosso espera 35,5 milhões de toneladas, 22,5% da safra nacional.
Mais afetado - Por outro lado, o Paraná não foi o estado mais afetado pelo clima. A quebra no Rio Grande do Sul é estimada pela Conab em 7,4 milhões de toneladas, ou 24,4% – para 21,4 milhões de toneladas de grãos. Se não fosse a ampliação das lavouras em outras regiões, esse volume teria de ser diminuído dos números nacionais. Além de forte quebra no milho e na soja, os produtores gaúchos reduziram as lavouras de arroz em 10%, para 118 mil hectares, e registram produção 20% menor (7 milhões de toneladas).
Mercado - O mercado de commodities se voltou para a redução na produção brasileira de soja e milho, que somam 130 milhões de toneladas e representam 83% da safra nacional. A soja foi rebaixada a 68,75 milhões (t) pela Conab, volume 8,7% menor que o de 2010/11. No verão e no inverno, o milho deve chegar a 61,7 milhões de toneladas, com expansão de 7,5%.
Chicago - Nesta sexta-feira (09/03), o setor monitora os novos números que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda. Ontem, a soja subiu para US$ 13,32 o bushel (0,83%) na Bolsa de Chicago e atingiu R$ 47,36 a saca (1,13%) no Paraná, confirmando tendência de alta pela aperto entre oferta e demanda.
IBGE - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos monitorado pelo agronegócio, também soltou ontem levantamento prevendo queda na produção. Para 2012, projeta 157,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, volume que representa recuo de 1,5% em relação a 2011. (Gazeta do Povo)
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A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina irá sediar, pelo segundo ano consecutivo, o Simpósio de Eficiência em Produção e Reprodução Animal, agendado para o dia 12 de abril, das 8 às 18 horas. A coordenação do evento é da Sociedade Rural do Paraná, por meio do diretor Luigi Carrer Filho; e da Universidade Estadual de Londrina, por meio do professor Marcelo Seneda.
Inscrições - As inscrições já estão abertas e devem ser feitas apenas via internet, no endereço www.srp.com.br/expolondrina2012. A ficha de inscrição está disponível no menu “Eventos Técnicos”. A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. Os participantes que se inscreverem até dia 10 de abril poderão retirar o certificado no dia do curso.
Temas - O evento técnico, bastante aguardado por veterinários, pecuaristas e acadêmicos das áreas afins, irá abordar as técnicas mais avançadas em eficiência e reprodução pecuária. E a principal, hoje, é a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), que tem trazido resultados bastante favoráveis. “Hoje, os protocolos mais eficientes de IATF são feitos no Brasil”, informa Marcelo Seneda, que também é palestrante do evento.
Programação - Com o IATF é possível programar as inseminações dos lotes, trazendo grandes benefícios para o rebanho brasileiro, formado, predominantemente, pelas raças zebuínas. “É o sistema mais eficiente para essas raças, que têm duas características importantes: a maior predominância de cios noturnos e cio de duração mais curto, dificultando o trabalho, principalmente, nas propriedades que têm grandes plantéis”, sustenta Seneda.
Resultados - Embora ainda não seja um método usado em larga escala no Brasil, os resultados do IATF já podem ser mensurados no país. De acordo com Seneda, há cerca de 8 anos inseminava-se em torno de 5% das fêmeas em condições de reprodução no Brasil. Hoje, com o uso do IATF, esse índice já chega a 8,5%. “Temos ainda um campo gigantesco para crescer nesta área. Mas para isso, é preciso uma mudança de paradigmas. Hoje, não basta mais somente colocar um touro no pasto para cobrir as fêmeas. É preciso buscar a produtividade para manter e aumentar os ganhos”, diz Seneda.
Custo - Ele destaca que os protocolos têm custo, o que muitas vezes também afasta o produtor. “Mas ao colocar no papel, ele verá que os ganhos são muito superiores”, observa o professor. Ele destaca ainda que a IATF só poderá ser aplicada em propriedades que já têm boa condição de eficiência de produção. “Ou seja: tem que ter sanidade e alimentação adequadas para o rebanho”. Luigi Carrer Filho acrescenta que o método reduz o período de estação de monta. “Com isso, tem-se a possibilidade de uma vaca produzir um bezerro por ano, pode-se programar o nascimento no melhor período do ano e otimizar a mão-de-obra da propriedade, entre outros benefícios”, comenta.
Palestras - Durante o simpósio, serão realizadas oito palestras de 50 minutos cada uma. A grande maioria delas tratará da IATF. Além de Seneda, proferirão palestras o professor doutor Thales Barreiros, da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná), Márcio Marques, da empresa Geraembryo; Gabriel Bó, da IRAC-Biogen; Pietro Baruselli, da Universidade de São Paulo; Gustavo Santos, da Sheepembryo; Roberta Gomes, da Universidade Estadual de Londrina; e André Rigo, da empresa IN Vitro Brasil, a maior empresa do mundo em volume de embriões produzidos. (Assessoria de Imprensa ExpoLondrina 2012)
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Autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) concluíram que o aumento da fiscalização do trânsito e do comércio de animais é uma das melhores maneiras de coibir o contrabando e a propagação de doenças como a febre aftosa na região. A proposta de integrar o trabalho dos serviços veterinários, policiais e de inteligência dos dois países e de se criar um canal de troca de informações permanente foi discutida durante a reunião bilateral Brasil-Paraguai realizada a partir desta quinta-feira, 8 de março, no Sindicato Rural de Ponta Porã (MS).
Investigação - “Com mais informações dos compradores e vendedores poderemos investigar possíveis infrações e estabelecer os processos cabíveis”, declara o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques. Na opinião de Marques, iniciativas como essa, somadas às ações que vêm sendo realizadas pelos países, deverão reduzir as chances de ocorrência de novos focos da doença e ajudar o Paraguai a recuperar o status de livre de aftosa com vacinação futuramente. Segundo ele, o Brasil já investiu R$ 10 milhões com o deslocamento de fiscais federais agropecuários, diárias de colaboradores eventuais e manutenção das Forças Armadas na fronteira desde setembro do ano passado, quando foi notificado o primeiro foco no lado paraguaio.
Empenho - Para as autoridades brasileiras, as medidas tomadas pelo Paraguai - como a maior gestão na venda e armazenagem das vacinas – demonstram que o país vizinho está empenhado na erradicação de qualquer possibilidade de aftosa no seu território. O diretor do DSA avalia que ações como essas contribuirão para o fortalecimento de um sistema sanitário confiável, isento e sustentável.
Apoio permanente - De acordo com o presidente do Senacsa, Félix Otazú, o apoio técnico permanente do Brasil e a manutenção da compra de carne do Paraguai têm contribuído para o país superar esse momento difícil. Na opinião dele, a experiência brasileira no combate à aftosa é fundamental para definir critérios, rumos e correções para o fortalecimento da sanidade da região e do continente.
Proximidade - “A nossa relação com o Brasil nunca esteve tão próxima. Entendo esse relacionamento não só na sanidade animal, mas como um compromisso de uma região perante o sistema sanitário mundial. Não existe outro caminho que não seja trabalharmos de forma cooperada e por meio de alianças estratégicas com os países vizinhos”, ressalta.
Presenças - O encontro, que se estende até esta sexta-feira (09/03), contou, ainda, com a participação de técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), que apresentaram as ações desenvolvidas na antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV). Também participaram representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), do setor agroprodutivo, da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Superintendência Federal de Agricultura de MS. (Mapa)
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Foi assinado nesta quinta-feira (08/03), em Londres, o primeiro memorando de entendimento entre a Organização Internacional do Café (OIC) e um país-membro, o Brasil. A assinatura foi durante a 108ª sessão do Conselho Internacional do Café, promovida pela OIC, que terminou nesta quinta-feira. O memorando tem o objetivo de prestar cooperação técnica aos países em desenvolvimento que necessitam de fortalecimento da cafeicultura e de capacitação.
Identificação - A OIC deve identificar os países e as demandas a serem supridas, como, por exemplo, a criação de associações, cooperativas e mecanismos de proteção de pequenos agricultores contra variação de preços, entre outros. Os projetos serão desenvolvidos pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores.
Demanda - O embaixador do Brasil junto aos organismos internacionais em Londres, Marcos Pinta Gama, disse que ainda não existe uma previsão de volume de recursos para esse tipo de cooperação, que vai depender da demanda dos países. Segundo ele, o orçamento da agência para 2012 é de R$ 34 milhões para todos os projetos da ABC, mas existem também recursos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). “A iniciativa foi muito elogiada pelos países produtores e pelos países consumidores. A cooperação vem num momento em que as fontes de financiamento tradicionais estão se esgotando”, afirma.
Expectativa - A expectativa é de que na próxima sessão da OIC, em setembro, já seja possível identificar alguns projetos. O diretor-executivo da OIC, o brasileiro Robério Silva, disse que o memorando é o primeiro passo para essa nova cooperação. (Valor Econômico)
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A queda nos preços de vários itens alimentícios e dos transportes ajudaram a conter a inflação em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (09/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, diminuiu para 0,45% em fevereiro, depois de registrar 0,56% em janeiro. O resultado também ficou abaixo do apurado em fevereiro de 2011 (0,8%).
Alimentação e bebidas - Segundo o documento do IBGE, a taxa do grupo alimentação e bebidas diminuiu de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro. Ficaram mais baratos principalmente os itens consumidos no domicílio, cuja taxa passou de 0,68% para –0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para –1,99%), que exerceram o segundo maior impacto para baixo no mês.
Outros - Também pesaram menos no orçamento das famílias o tomate (de 8,09% para –16,96%), o açúcar refinado (de –0,75% para –3,67%), o macarrão (de –0,96% para –2,8%), o açúcar cristal (de –1,23% para –2,38%), a batata-inglesa (de 8,01% para –0,87%), o queijo (de 1,71% para –0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para –0,21%).
Alta - Por outro lado, o IBGE apurou alta nos preços do feijão-preto (de 5,42% para 14,4%), da cebola (de –4,08% para 12,12%) e do frango em pedaços (de –0,13% para 0,76%).
Transporte - Já a taxa do grupo transporte ficou em - 0,33% depois de registrar alta de 0,69% em janeiro. A principal contribuição para a queda partiu das passagens aéreas, que ficaram mais baratas de um mês para o outro (de 10,61% para –8,84%). Ainda segundo o levantamento, subiram com menos intensidade os gastos com ônibus urbanos (de 2,54% para 0,72%) e ônibus intermunicipais (de 3,23% para 1,07%). As tarifas dos interestaduais tiveram queda de 0,53%.
Combustíveis - Ainda no grupo transportes, os combustíveis ficaram tiveram redução mais intensa nos preços (de–0,45% para –0,83%). A gasolina passou de –0,35% em janeiro para –0,40% em fevereiro, em consequência da maior queda de preços do etanol (de –1,25% para - 2,87%).
Decréscimo - Também tiveram decréscimos as taxas de artigos de residência (de 0,16% para 0,06%); vestuário (de 0,07% para -0,23%); e comunicação (de 0,21% para –0,17%).
Educação - Já o grupo educação (de 0,39% para 5,62%) apresentou a maior variação no mês. De acordo com o IBGE, o resultado reflete os reajustes no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que ficaram 6,93% mais caras e representaram o maior impacto individual no mês. (Agência Brasil)
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Nesta quinta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, o Sistema Ocepar presta homenagem às mulheres, especialmente às ligadas ao cooperativismo. “O nosso reconhecimento à valiosa contribuição que elas tem dado ao desenvolvimento do nosso setor. As mulheres estão ganhando espaço na sociedade em geral e o mesmo acontece no cooperativismo. Além das características inerentes ao sexo feminino, entre as quais, a dedicação, persistência e sensibilidade para perceber mudanças, um dos fatores que está contribuindo e até impulsionando esse processo é o empenho delas em se qualificar cada vez mais”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Participação feminina - As mulheres representam cerca de 12% dos 745 mil cooperados paranaenses e 32% dos 65 mil colaboradores do setor. Em 2011, elas representaram mais de 40% das 129 mil participações registradas em todas as ações de formação e promoção social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). Todos os anos, as lideranças femininas do cooperativismo se reúnem em um evento específico para elas: o Elicoop Feminino. Além disso, as cooperativas também promovem diversas outras atividades destinadas ao público feminino e mantém grupos, núcleos e comitês formados por cooperadas, mulheres e filhas de cooperados.
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Um estudo inédito da Endeavor, organização internacional sem fins lucrativos de fomento do empreendedorismo, aponta que as mulheres brasileiras têm menos dificuldade que os homens para lidar com as áreas de recursos humanos e processo produtivo das empresas – 57,7% deles têm problemas com isso, bem mais que o índice feminino (34,6%). Além disso, elas trazem mais inovação ao setor de serviços, área que responde por 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e apresenta maior potencial de crescimento.
Estudo - A sondagem faz parte de um estudo da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), financiado pelo governo sueco. A pesquisa ouviu empreendedores com alto crescimento e faturamento anual entre US$ 10 mil e US$ 10 milhões (ou entre R$ 17,5 mil e R$ 17,5 milhões) no Brasil, Suécia, Suíça, Estados Unidos, Uganda e Jordânia.
Outra pesquisa - Ainda em junho de 2011, uma outra pesquisa, do International Business Center da Grant Thornton Brasil, já tinha apontado que as brasileiras eram as mulheres mais empreendedoras do mundo. Ao consultar 11 mil organizações de 39 países diferentes, o centro registrou uma taxa de empreendedoras de 12% no Brasil, o triplo da média global.
Melhor - Para o gerente da Endeavor no Paraná, Leonardo Frade, esses dados apontam que as mulheres se saem melhor e inovam com mais facilidade no processo produtivo, nas técnicas de marketing e comércio das empresas e na identificação e retenção de talentos. Os homens, por sua vez, se concentram mais nas áreas tradicionais, como a indústria, e inovam na criação de produtos, o que gera níveis mais elevados de registro de patentes.
Perfil detalhista - “Isso deve ocorrer, principalmente, pelo perfil mais detalhista, pelo coeficiente maior de inteligência emocional e pelo senso mais forte de busca pela excelência do gênero feminino”, descreve. Segundo Frade, isso também faz com que as ações das mulheres sejam menos visíveis e tenham mais dificuldade em obter financiamento.
Investimento - “A cultura de investimento em inovação, principalmente o investimento público, é muito mais ligada a produtos em si, que são mais tangíveis, do que a processos das áreas como o marketing e os recursos humanos”, avalia. Conforme os dados, 38,5% dos homens entrevistados obtiveram algum tipo de financiamento governamental para suas inovações, o dobro da taxa feminina (19,2%).
Premiação - É com a atenção voltada ao talento feminino no empreendedorismo que o Sebrae divulgará nesta quinta-feira (08/03) à noite as vencedoras da etapa nacional da 21.ª edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Na estadual, que recebeu 283 inscrições e foi finalizada na segunda-feira, em Curitiba, 20 finalistas concorreram nas categorias Negócios Coletivos e Pequenos Negócios.
Representantes - Duas delas estarão representando o Paraná na etapa nacional: Juliana Bicalho Sanches, dona da escola de patinação Dancing Patinação, em Londrina (Norte do Paraná); e Giane Marisa Borges, presidente da Reciclar (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis), de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba).
Quanto menor a renda, maior a responsabilidade da mulher no orçamento - Uma pesquisa conduzida pela consultoria Plano CDE com 1,8 mil mulheres da base da pirâmide social de São Paulo e Recife constatou algo que já faz parte da percepção de quem trabalha estudando as diferentes classes sociais brasileiras: quanto menor a renda, maior é a responsabilidade e a importância da mulher como gerente do orçamento doméstico, tendo ela um parceiro ou não. “Mesmo quando ela não é a provedora, é ela quem é responsável pelas principais compras da casa. O poder de decisão é dela”, avalia a sócia-diretora da CDE, a antropóloga Luciana Aguiar.
Qualitativo - O estudo teve um caráter muito mais qualitativo que quantitativo e deu origem a dois documentários: Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros, sobre os instrumentos financeiros utilizados por elas; e Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família. A pesquisa identificou a maior presença feminina entre os chamados “nós de rede”, pessoas com o poder da mobilização e formação de opinião em uma comunidade. Nos vídeos da CDE é possível identificar essa característica em mulheres como a cabeleireira do bairro. “É ela quem reúne as informações da vizinha e virou referência para muito assunto”, diz Luciana.
Equilibrista - De maneira geral, enquanto a mulher das classes mais altas é meio equilibrista, dando conta da família e da carreira como pode, a figura feminina das classes C, D e E é quase “mágica”: lida com vários turnos de trabalho e encontra alternativas de renda interessantes, que não exigem alta escolaridade, mas criatividade e dedicação, sem esquecer de onde deixar o filho enquanto faz tudo isso e da limpeza e organização da casa.
Serviço - Os dois pequenos documentários da CDE sobre a importância das mulheres da base da pirâmide no orçamento doméstico e na comunidade estão disponíveis na internet nos seguintes endereços:
www.youtube.com/watch?v=x3GwMK7d9pw (Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros)
e www.youtube.com/watch?v=iuSsuaUju5Y (Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família). (Gazeta do Povo)
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Elas são apenas 240 entre as cerca de 800 mil empresas paranaenses, mas juntas faturaram R$ 30 bilhões no ano passado, valor que representa 12% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Esse setor no Paraná tem muito a comemorar em 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas definido pela ONU.
Destaque - Em todo o Estado, são mais de 680 mil cooperados. Juntas, as organizações empregam 65 mil pessoas. Quando se considera apenas o PIB do agronegócio, a participação do cooperativismo é muito maior, em torno de 55%. As cooperativas paranaenses ainda são destaque no cenário nacional, respondendo por 30% de toda a receita bruta obtida pelas mais de 6 mil organizações do tipo existentes no País.
Referência - ""O cooperativismo paranaense representa uma referência para nós"", afirma Renato Nóbile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele ressalta o fato de 11 cooperativas paranaenses terem faturamento acima de R$ 1 bilhão. ""A agroindustrialização praticada pelas cooperativas no Paraná é um modelo a ser seguido"", declara.
Crescimento - Segundo ele, o setor vem crescendo no Brasil inteiro. ""Metade do que é produzido no agronegócio brasileiro passa pelas cooperativas. Isso já revela a importância do setor para o País"", considera. Apesar da força do ramo agropecuário, o cooperativismo urbano também vem ganhando espaço.
Saúde - Nóbile destaca o cooperativismo em saúde. ""O sistema Unimed está presente em todo o País"", afirma. O de transporte também vem crescendo, segundo ele, no segmento de passageiros: motoristas de vans, taxistas e mototaxistas cada vez mais estão formando cooperativas para viabilizarem seus negócios.
Marco regulatório - O superintendente explica que o marco regulatório introduzido pela lei 130/2009 para o cooperativismo de crédito tornou-se um incentivo importante para esse ramo. ""Em muitas cidades do País, as cooperativas estão presentes onde não existem bancos comerciais"", conta
Divulgação - De acordo com Nóbile, muita gente ainda não conhece o cooperativismo e as comemorações do ano internacional estão ajudando a divulgá-lo. ""É uma oportunidade para levarmos esse modelo para a sociedade, para quem ainda o desconhece"", justifica.
Receita - A Coamo, com sede em Campo Mourão, é a cooperativa com maior receita bruta do Paraná. Em 2010, ela faturou R$ 4,5 bilhões, sendo considerada a 10 maior empresa do Sul do País. Fundada há 40 anos, a organização aposta na agroindústria. Ela possui uma unidade de esmagamento, uma refinaria de óleo de soja, fábricas de gordura hidrogenada e margarina, duas fiações de algodão, um moinho de trigo e uma indústria de torrefação.
Industrialização - ""É fato que as cooperativas que atuam na industrialização de produtos são mais rentáveis do que aquelas que trabalham só com grãos onde a competitividade é maior"", afirma o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Para ele, são três os fatores que explicam o sucesso da cooperativa: a união dos cooperados, a estabilidade da administração e a equipe de funcionários devidamente treinada e comprometida com os objetivos da diretoria.
Crédito - O cooperativismo de crédito também vem crescendo bastante no Estado. O presidente do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) União, Wellington Ferreira, diz que 25% dos recursos de crédito rural no Paraná são oferecidos pelo sistema. ""Somos a segunda instituição que mais concede crédito rural, perdendo só para o Banco do Brasil"", afirma.
O Sicredi União tem R$ 1,1 bilhão de ativos e conta com 59 mil cooperados. ""Para se tornar sócio, a pessoa tem de abrir uma conta e capitalizar no mínimo R$ 20"", explica Ferreira. (Folha de Londrina)
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Como parte das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro Mendes Ribeiro Filho fez o lançamento da cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero” durante a Expodireto Cotrijal 2012. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa, na Expodireto Cotrijal. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 10 mil exemplares. A solenidade contou com a presença da diretora substituta do Denacoop (Departamento de Cooperativismo e Associativismo) Vera Lucia de Oliveira Daller, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Perius, do deputado federal Alceu Moreira e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Alexandre Postal. (Imprensa Ocergs)
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As cooperativas paranaenses Castrolanda, Batavo e Capal estão acertando os detalhes finais de uma parceria que vai resultar na construção de um frigorífico de suínos na região do Estado conhecida como Campos Gerais. O projeto está orçado em R$ 100 milhões e já foi aprovado pelos associados. Ele será executado em duas fases. Na primeira, terá capacidade para abate de 2,3 mil animais por dia e, depois, deve dobrar de tamanho. A intenção é que as obras comecem no primeiro semestre de 2012 e que a inauguração aconteça no segundo semestre de 2013.
Área - Alguns terrenos na região estão sendo estudados e o objetivo é ter uma área de cerca de 40 hectares em local que facilite a logística de distribuição. A forma de participação de cada cooperativa está sendo discutida e uma das possibilidades é pelo volume de fornecimento de suínos. Os associados das três já atuam na área mas, como não possuem frigorífico próprio, fornecem para terceiros, entre eles a BRF - Brasil Foods e empresas menores.
Garantias e sustentabilidade - "Como vendemos animal vivo, estamos em um mercado não muito seguro", diz o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Com a industrialização, segundo ele, a meta é dar mais garantias e sustentabilidade aos criadores. Borg conta que a ideia é abater para trabalhar com cortes e também embutidos.
Marca - Entre as definições pendentes está a marca. "Podemos industrializar com marca própria e também prestar serviços para terceiros", diz Borg, que está conversando com possíveis interessados. Hoje, a Castrolanda, que fica no município de Castro, é a que tem o maior número de suínos entre as três (cerca de 60%), enquanto a Batavo, de Carambeí, e a Capal, de Arapoti, dividem o restante.
Associação - Não é a primeira vez que esses grupos se associam. Já atuaram em conjunto no passado, com a marca Batavo, antes de decidirem vender o negócio nos anos 90 para a Parmalat. Na sequência, o controle foi para a Perdigão e para a BRF.
Intercooperação - Atualmente, essas cooperativas têm intercooperação na área de leite. Mas, com o frigorífico, farão o maior investimento conjunto dos últimos anos. Parte dele deve ser financiado - 70% a 80%. Os suínos terão como destino os mercados doméstico e externo. A Castrolanda, que atua na industrialização de batata, leite e ovinos, com marca própria e de terceiros, deve ficar com a gestão do frigorífico, mas as decisões serão compartilhadas. Ela é a maior das três: faturou R$ 1,29 bilhão em 2011. As receitas da Batavo somaram R$ 873 milhões e as da Capal, R$ 459 milhões.
Leite - Antes da parceria na área de suínos, a Batavo investiu R$ 60 milhões, em 2011, em uma fábrica de leite e criou a marca Frísia para voltar ao varejo. A unidade fica em Ponta Grossa, distante a 120 quilômetros de Curitiba.
Caminho - A industrialização tem sido o caminho das cooperativas do Paraná nos últimos anos para crescer e remunerar melhor o produtor. No ano passado, elas faturaram, no total, R$ 30 bilhões. (Valor Econômico)
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Em entrevista concedida ao Jornal das 10, exibido na noite desta quarta-feira (07/03) pela Globo News, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo federal é favorável ao texto sobre o novo Código Florestal aprovado no Senado e que agora tramita na Câmara Federal, pois ele é fruto de um consenso e trouxe muito avanços. Também ressaltou que a nova legislação não permitirá a anistia aos desmatadores. “Não tem anistia. Haverá a recomposição de áreas desmatadas com base no que a própria lei de crimes ambientais prevê”, frisou. ”É importante que a gente tenha serenidade no debate sobre o Código Florestal. Tenho a firme convicção que nós estamos indo na direção que vai recuperar e plantar árvores. Nós queremos plantar, recuperar e compensar quem protege, inclusive financeiramente”, disse a ministra.
Democracia - “Nós estamos num governo democrático, num país democrático. E, na democracia, a gente constrói o consenso...O primeiro aspecto do texto do Senado que é importante destacar é que ele constrói convergências naquilo que foi possível e tem avanços expressivos”, salientou a ministra. “Se formos discutir qual é o melhor texto sobre o Código Ambiental, não é o texto sobre tudo o que os ambientalistas querem, não é o texto sobre tudo o que os ruralistas querem. Esse é o texto que a democracia brasileira permite numa construção de quem tem voto”, acrescentou Izabella Teixeira em outro momento do programa.
Progressos - Ela citou a manutenção da reserva legal e o pagamento por serviços ambientais como alguns dos progressos do projeto vindo do Senado.
Clique aqui e confira a entrevista da ministra Izabella Teixeira ao Globo News
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O novo projeto do Código Florestal resolve 90% dos problemas de pequenas propriedades rurais. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR), que participou, nesta quarta-feira (07/03), de reunião para discutir o projeto, previsto para entrar em votação na próxima terça-feira (13), no plenário da Câmara dos Deputados.
Regulamentação - Stephanes tranquiliza os produtores rurais sobre a aplicação da nova legislação, lembrando que nem todas as mudanças são imediatas. Segundo ele, o prazo pode demorar até cinco anos para a regulamentação e implantação do Cadastro Ambiental Rural e do Programa de Regularização Ambiental; para a inscrição do agricultor; e a analise nos respectivos órgãos públicos.
"O mais importante é que os órgãos ambientais e os fiscais incorporem a nova visão do código. Todos temos que nos reeducar em relação às questões do meio ambiente", ponderou o ex-ministro.
Anistia - Para Stephanes, as mudanças no Código Florestal precisam ser entendidas pela sociedade. "Fala-se muito em anistia, mas essa é uma ideia errada. Afinal é injusto penalizar quem desmatou seguindo a orientação da lei da época", afirmou.
Recomposição - O deputado ressaltou, porém, que será exigida dos produtores a recomposição da área desmatada indevidamente, entre 2001 e 2008, datas das duas últimas alterações na legislação ambiental. Nesse caso, segundo ele, a anistia está condicionada à recuperação da mata, que tem um custo para o produtor. "Agora, quem desmatou indevidamente após 2008 deverá pagar a multa e fazer o reflorestamento", finalizou. (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)
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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), disse que o ponto que ainda dificulta a votação do texto vindo do Senado é a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) de margens de rios. Piau reuniu-se nesta quarta (07/03) com líderes da base do governo e com os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.
Favorável - Embora continue as negociações, o relator adiantou ser favorável ao texto da Casa revisora. Segundo Piau, a redação do Senado para recuperação de APPs de margens cursos d’água – que prevê reconstituição de 15 metros de vegetação para rios de até 10 metros, e de uma faixa entre 30 e 100 metros para os demais – vai “expulsar uma grande quantidade de produtores rurais do campo”.Ainda assim, ele acredita que esse aspecto poderá ser resolvido pelo Executivo, uma vez que a recuperação de APPs deve começar efetivamente pelo menos três anos após a promulgação da lei. No geral, Piau considera que o texto do Senado é mais preciso e confere “maior segurança jurídica” ao País.
Médias propriedades - De acordo com o relator, o maior problema está nas médias propriedades, entre 4 e 15 módulos fiscais. “Esses proprietários terão de recuperar toda a reserva legal e as APPs, o que inviabiliza muitas dessas propriedades”, sustentou. Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isentam as pequenas propriedade – até quatro módulos fiscais – da recomposição de reserva legal.
Alterações - O relator alterou 28 pontos do texto do Senado. Segundo ele, a maioria não é de mérito. Representantes da bancada ruralista discordam das alterações promovidas pelo Senado. Na opinião do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, existem oito pontos sem acordo, mas que podem cair para dois, que devem ir a voto no Plenário da Câmara. O ministro acrescentou que tem interesse em ver o código aprovado, porque traz avanços importantes para a agricultura. “O governo vai tentar aparar ao máximo as arestas, mas pelo governo a votação não deve mais ser adiada.”
Áreas urbanas - O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrou que também há divergência quanto à previsão de 20 metros de área verde por habitante em áreas de expansão urbana. Piau explicou que essa exigência poderá encarecer o valor dos lotes urbanos e tornar mais onerosos inclusive projetos de habitação social.
Conversa com ministros - Piau ainda vai conversar novamente com o ministro da Agricultura e com a ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, antes de entregar o texto. Mesmo com as divergências, Piau acredita que será possível votar o novo código na próxima terça-feira (13). Em sua concepção, “o pior para o Brasil é não votar”. (Agência Câmara)