Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Foi aprovado na quarta-feira (11/04), na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), requerimento para realização de audiência pública para debater o Projeto de Lei 318/2011, que regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde. De autoria da deputada Fátima Pelaes (AP), relatora da matéria, o requerimento convida para a discussão a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A data ainda não foi definida. (Blob OCB no Congresso)
Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Além de estar a um passo de perder a liderança na colheita brasileira de grãos para o milho, o que não acontece há mais de uma década, a soja também poderá perder em 2012, depois de 21 anos, a posição de cultura agrícola com maior valor bruto da produção (VBP) do país, neste caso para a cana-de-açúcar.
Menor valor - Segundo estimativas divulgadas pelo Ministério da Agricultura, o VBP da soja deverá alcançar R$ 46,1 bilhões este ano, 15% abaixo de 2011 e o menor montante desde 2007. Já o da cana deverá subir 20% em igual comparação, para R$ 46,8 bilhões, o que seria um novo recorde. O VBP mede resultados esperados "da porteira para dentro" e não inclui ganhos agregados ao longo da cadeia.
Participação - Se confirmadas as projeções da equipe liderada por José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do ministério, a participação da soja no VBP das 20 principais culturas agrícolas do país cairá para 21,1% em 2012, ante 25,4% em 2011 e 30,1% em 2003, quando a commodity obteve seu melhor resultado (R$ 52,8 bilhões). Todos os valores estão deflacionados pelo IGP-DI da FGV de março passado.
Conjuntural - Esse forte recuo da soja, porém, é conjuntural e não representa uma tendência. Pelo contrário: se o aumento de 3,4% estimado pela Conab para a área plantada do grão nesta safra 2011/12 fosse traduzido em avanço similar da colheita, não haveria novidades no ranking.
La Niña - Mas o fenômeno La Niña arreganhou os dentes, provocou forte estiagem no Sul da América do Sul e, no Brasil, terminou por prejudicar mais a soja do que o milho. Puxada por Mato Grosso, a colheita nacional da oleaginosa deverá resultar em 65,6 milhões de toneladas, 12,9% menos que em 2010/11, conforme estimativa da Conab divulgada na terça-feira passada.
Incremento - Também afetado pelo La Niña no verão, mas com projeções de forte incremento do plantio na segunda safra, que será liderada por Mato Grosso e Paraná, o milho poderá chegar a 65,1 milhões de toneladas, 13,5% mais que no ciclo anterior, novamente de acordo com a Conab.
RS - Mas essa diferença que mantém a soja no topo poderá ruir se a previsão do governo do Rio Grande do Sul para a colheita do grão no Estado, o mais prejudicado pela seca, prevalecer. Nas contas gaúchas, divulgadas ontem, serão 5,9 milhões de toneladas; nas da Conab, 6,5 milhões.
Consequência - Daí o tombo do valor bruto da produção da oleaginosa, que poderia ser até maior caso as cotações internacionais não tivessem sido impulsionadas nos últimos meses justamente pela seca no Brasil - e também na Argentina e no Paraguai - e pela robusta demanda da China, que comprou 4,3 milhões de toneladas de soja em grão brasileira no primeiro trimestre. Com mais uma forte alta nesta quinta-feira (12/04), os contratos de segunda posição de entrega acumulam alta de 20% na bolsa de Chicago em 2012, de acordo com o Valor Data.
Ponta - Se mesmo com o incremento da colheita o milho não terá fôlego para superar a soja em VBP, a cana poderá aproveitar o espaço para assumir a ponta. Desde que as projeções para a produção nos canaviais, que já enfrentam adversidades no Centro-Sul, de fato se confirmem. Em 1991, último ano em que o VBP não foi liderado pela soja, a cana ficou com a coroa, com R$ 14,9 bilhões.
.
Sudeste - A pujança da cana em São Paulo fortalecerá a região Sudeste do país como a mais importante no ranking do VBP em 2012, enquanto a derrocada da soja tirará do Sul a segunda posição, que será ocupada pela região Centro-Oeste, onde o clima foi mais camarada. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nesta quinta-feira (12/04), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) completou 22 de anos. Criada por decreto presidencial e autorizada pela lei nº 8.029 de 12 de abril de 1990, a Conab acompanha a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento do plantio até a chegada à mesa do consumidor. A atuação contribui com o agricultor na hora de plantar, colher e armazenar e segue até a distribuição do produto no mercado.
Outras ações - A Companhia realiza estudos e estatística dos preços, o levantamento de custos de produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de diversos produtos. Entre as funções desempenhadas pela empresa está a organização e o envio de cestas de alimentos destinadas a comunidades atingidas por adversidades climáticas; a regularização do mercado consumidor; e a gestão do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras.
Estrutura - A Companhia Nacional de Abastecimento possui uma estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada. Vinculadas a ela, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA), como graneleiros, armazéns convencionais, frigoríficos e portuários. As operações são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Clique aqui e conheça melhor o trabalho da Conab. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A aprovação do novo Código Florestal brasileiro pode até sofrer críticas, mas não vai afetar o papel de liderança e a imagem do País na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A avaliação é do chefe da delegação brasileira para a conferência, embaixador André Corrêa do Lago. “Há enorme diferença entre o impacto internacional do que acontece em países democráticos, com participação da sociedade e imprensa livre, e a repercussão de decisões de países em que as pessoas não têm como se manifestar”, comparou o diplomata.
Questionamentos internacionais - Questionado sobre o assunto em um evento com jornalistas em São Paulo na terça-feira (10/04), Lago disse que o fato de o Código Florestal estar sendo votado “em instituições sólidas e com amplo debate da sociedade” impede questionamentos internacionais sobre o tema. “Nós também podemos criticar decisões de outros países, mas não podemos questionar uma decisão democrática.” Para ele, a aprovação do novo Código Florestal “é uma demonstração do vigor da sociedade civil, da força das instituições no Brasil, e ninguém pode ter mais interesse nesse assunto do que os brasileiros”.
Críticas - Com a proximidade da Rio+20, o governo brasileiro começou a sofrer críticas de ambientalistas sob o argumento de que o novo Código Florestal impediria o País de cumprir metas de desmatamento e emissão de gases do efeito estufa. “A ministra do Meio Ambiente [Izabella Teixeira] e todo o governo têm sido claro que o novo Código Florestal não vai afetar o cumprimento dos acordos e metas ambientais do País”, disse Lago, que é o principal negociador brasileiro nos temas ligados ao meio ambiente.
Participação da sociedade civil - Assim como no debate sobre o Código Florestal, Lago considera extremamente importante a participação da sociedade civil. Por pedido do governo brasileiro, haverá quatro dias dedicados à sociedade durante a Rio+20, entre os três dias de conferência preparatória e os três dias da conferência de cúpula (quando chegam os chefes de estado).
Fórum digital - Segundo o embaixador, a ONU vai abrir um fórum digital para que toda a sociedade envie contribuições. A partir delas serão direcionados os 10 fóruns que ocorrerão durante os quatro dias da Rio+20, no período batizado de Diálogos do Desenvolvimento Sustentável. Desses diálogos sairão três recomendações da sociedade civil para os chefes de estado reunidos no Rio de Janeiro.
Objetivos - Apesar de os temas a serem debatidos pelos chefes de estado serem definidos, a diplomacia brasileira ainda luta para evitar que a conferência se concentre no aspecto ambiental. Os principais objetivos do Brasil são que o documento final da conferência defina oficialmente o conceito de economia verde, comprometa-se com a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e determine a criação de um novo órgão de alta hierarquia da ONU para cuidar do desenvolvimento sustentável – harmonizando os aspectos social, ambiental e econômico. “Não faz sentido fazer uma conferência para convencer ambientalistas da importância do meio ambiente”, defende Lago.
Rio92 versus Rio+20 - Essas metas brasileiras para os resultados da conferência são bem menos objetivos e concretos que aqueles conquistados na Rio92, há 20 anos. “O fato de a nova conferência ser no Rio de Janeiro é uma ambição, por ser no mesmo lugar de uma das conferências de maior sucesso da história da ONU”, diz o embaixador. Foi da Rio92 que surgiram a Agenda 21, a Conferência sobre Biodiversidade, a Conferência sobre Desertificação e a Conferência sobre Mudanças do Clima, dentro da qual está o Protocolo de Quioto.
Inadequado - Mas, para ele, fazer comparações com a Rio92 é “tentador, mas inadequado”. Isso porque todas as resoluções práticas decorrentes da conferência de 1992 foram negociadas por anos antes de ser assinadas no encontro. “Já a Rio+20 é o início de um processo, e não o cume, o que permite a ela ser muito mais ambiciosa”, defende ele. (Sou Agro)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Após meses de discussões, o governo finaliza um "pacote" para modernizar e alavancar investimentos no setor portuário, cuja movimentação total de cargas aumentou 67% nos últimos dez anos sem nenhuma expansão relevante da infraestrutura disponível. Há contornos de "pacote" nas medidas, porque elas caminham em três eixos diferentes - o leilão de novos portos públicos, a licitação de 98 terminais existentes e a renegociação dos contratos de delegação de 16 portos da União (administrados por governos estaduais e municipais).
Últimos detalhes - A Casa Civil, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Secretaria de Portos (SEP) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) discutem os últimos detalhes das medidas. Embora um pequeno grupo defendesse também a privatização de algumas companhias Docas, como forma de potencializar investimentos, a possibilidade foi descartada no curto prazo, diante das dificuldades práticas. Seria preciso reduzir o número de empregados e limpar o passivo trabalhista antes de abrir o capital das estatais, mantendo ou não o controle acionário com o poder público.
Atuação por portos - Diferentemente dos aeroportos, onde a Infraero tinha uma rede única em todo o país, as Docas cuidam separadamente dos portos em seus Estados e a experiência internacional de gestão privada da macroestrutura portuária é bastante limitada.
Leilões - O que deve avançar, no entanto, são os primeiros três leilões de novos portos públicos. O de Manaus, com foco na movimentação de contêineres, deve ser o primeiro. Em seguida, devem ser leiloados os projetos de um porto de águas profundas, no Espírito Santo, e do Porto Sul, na região de Ilhéus, na Bahia. Também pode ir a licitação o porto de Imbituba, em Santa Catarina, o único administrado atualmente pela iniciativa privada, e cujo contrato de concessão expira ainda em 2012.
Minuta da resolução - A Antaq já tem pronta uma minuta de resolução, sob análise na Casa Civil, com a modelagem de concessão a ser usada. São, ao todo, 52 artigos. O rascunho da resolução impõe a necessidade de apresentação de estudos de viabilidade técnica e econômica para fixar volumes de cargas a serem atendidos e obrigações de investimentos, define prazo de até 25 anos para as concessões (renováveis por mais 25 anos), estabelece condições para a formação de consórcios e traz regras gerais sobre os contratos.
Vencedores - Ainda não há definição sobre o que determinará os vencedores dos leilões. Cada edital pode ter uma regra diferente. A SEP prefere o critério de menor valor de uma cesta de tarifas. Diante do ágio médio de 347% no leilão dos aeroportos, em fevereiro, a Casa Civil simpatiza com a ideia de uma disputa pela maior outorga.
Ressalvas - Três ressalvas devem ser feitas. Há quem defenda, no governo, a inclusão de Aratu (BA) entre os portos a serem concedidos, mas se trata de posição minoritária. Outro ponto importante: o projeto do grupo Terminal Presidente Kennedy na região, em parceria com o Porto de Roterdã, já com protocolo de intenções assinado com o governo capixaba, foi anunciado sem conhecimento prévio da União e só deve ser autorizado como terminal privativo. Como porto público, empreendimento de envergadura maior, deve ser implantado por meio de licitação.
Imbituba - Por fim, há o caso de Imbituba: embora o contrato vença neste ano, nem os estudos de viabilidade para uma nova concessão estão prontos, o que inviabiliza um leilão até dezembro e praticamente assegura uma extensão da outorga do porto em caráter temporário.
Segundo eixo - O segundo eixo de medidas envolve a licitação de 98 terminais arrendados antes da Lei dos Portos, de 1993, cujos contratos já venceram ou estão por vencer e não podem ser simplesmente prorrogados. São 58 que já expiraram, 27 com prazo estourando em 2012 e outros 13 com duração até 2013. Eles representam quase um terço de todos os arrendamentos e estão espalhados por 15 portos do país.
Filé mignon - Há terminais da Petrobras no Nordeste e instalações localizadas na área do Saboó, em Santos, que são consideradas o "filé mignon" do setor: Rodrimar, Termares e Deicmar. O governo corre contra o tempo para promover as licitações no segundo semestre, mas sabe que os prazos ficaram escassos e estuda alternativas. Normalmente, esse tipo de licitação é feita pelas Docas de cada Estado.
Centralização do processo - Um decreto da AGU pode centralizar o processo na Secretaria de Portos, na tentativa de dar mais agilidade. Já se trabalha com a possibilidade de algumas prorrogações em caráter temporário e emergencial, com prazos "curtos", de dois a três anos, no máximo. Essa solução provisória já foi adotada no caso do terminal de granéis sólidos da Cargill, também em Santos, licitado no fim de 2009 e mantido com a multinacional americana depois de ela ter vencido a disputa.
Superporto - Nem os novos portos públicos a serem leiloados, nem os arrendamentos em instalações já existentes podem ser confundidos com outro tipo de empreendimento, como o superporto do Açu. Construído pelo grupo EBX, do empresário Eike Batista, trata-se de um terminal de uso privativo, apesar de levar nome de porto. A diferença é que os terminais privativos podem ser construídos mediante autorização - e não uma disputa com concessão -, desde que a maior parte de suas cargas sejam próprias. É por isso que Eike pretende levar para o litoral fluminense negócios como siderúrgica, montadora de veículos e uma pelotizadora.
Último eixo - O último dos três eixos do "pacote" oficial é a revisão dos contratos de portos delegados. Dezesseis portos da União, que representam 32% de toda a carga movimentada no sistema, tiveram sua administração delegada a governos estaduais ou municipais. A prioridade é mexer nos contratos de Paranaguá (PR), Itaqui (MA) e Rio Grande (RS).
Interesses - O Palácio do Planalto tem vários interesses com essa repactuação. Para começar, pretende transformar as superintendências responsáveis pela administração em empresas públicas, na forma de sociedades de economia mista - o mesmo formato das Docas.
Representantes próprios - A União quer indicar representantes próprios nas diretorias-executivas desses portos e participar mais ativamente da gestão. Depois, incluirá nos contratos metas de desempenho, ausentes nos documentos em vigência. Como julga que tem assumido sozinho os investimentos, como dragagem e prolongamento de molhes, o governo busca compartilhar tais obrigações.
Reinvestimento dos lucros - Na avaliação do governo, há portos delegados que não cumprem à risca a exigência de reinvestir integralmente o lucro obtido com as tarifas. Em alguns casos, as receitas portuárias entram em um caixa único das prefeituras ou dos Estados, gerando confusão no momento de definir o orçamento para obras nos terminais.
Rio Grande - O Valor apurou que o caso mais complicado é o de Rio Grande, com a segunda maior movimentação de cargas entre os portos delegados, cuja administração está vinculada à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística. Isso faz com que a receita obtida pelo porto possa bancar, indiretamente, a folha de pagamento dos servidores gaúchos.
Processo sensível - Por envolver negociações com governadores e prefeitos, tanto da base aliada quanto da oposição, a revisão dos contratos é tida como um processo "sensível" politicamente - principalmente em ano eleitoral. O início das conversas pode demorar alguns meses. Não por problemas políticos, mas porque o governo espera a versão final do Plano Nacional de Logística Portuária, que traçará um perfil dos portos e um diagnóstico das necessidades de investimentos até 2030. A elaboração do plano está em fase final.
Administração estadual ou municipal - Além dos três portos escolhidos como prioritários, outras 13 instalações têm a administração delegada a governos estaduais ou municipais: Antonina (PR), Cabedelo (PB), Forno (RJ), Imbituba (SC) - que é uma concessão estadual ao setor privado-, Itajaí (SC), Macapá (AP), Manaus (AM), Recife (PE), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), São Sebastião (SP), São Francisco do Sul (SC) e Suape (PE).
Nova cara - Com essas medidas, o Planalto considera possível dar uma nova cara ao setor. "Até agora, o que fizemos de forma pesada foi dragagem, mas os problemas persistem e precisamos de investimentos", diz um interlocutor da presidente Dilma Rousseff. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer que as distribuidoras de energia não sejam mais obrigadas por lei a manter 100% de sua energia contratada. No cenário atual, as distribuidoras estão sobrecontratadas já que as perspectivas de demanda, feitas no passado, não se concretizaram. Edvaldo Alves Santana, diretor da agência reguladora, defendeu 95% de contratação e ressaltou que a decisão não depende da Aneel, mas do governo. "É melhor deixar uma margem para a distribuidora administrar. Mas isso não é fácil, não. O governo determinou a contratação de 100% porque quer ter contrato para ter sempre expansão, mas acho que 95% é suficiente para isso", disse durante evento no Rio.
Segurança energética - Já o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, minimizou os efeitos da sobrecontratação das distribuidoras. "É uma coisa boa, já que isso significa que nós temos segurança energética", disse Ventura.
Decisão - Santana afirmou que até terça-feira deverá ser tomada uma decisão sobre a proposta da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) de suspender contratos de compra e venda de energia firmados por distribuidoras sobrecontratadas e geradoras cujas usinas estão em atraso. Duas reuniões para decidir o assunto já foram canceladas nesta semana.
Complexo - "O tema é muito complexo. O relator não está conseguindo fechar o voto com muita facilidade", disse Santana. A medida prevê a redução retroativa de 104,1 MW médios relativos a 2011 e de 230,8 MW médios para 2012. Apesar do cenário, Ventura, que afirmou apoiar a Aneel no que ficar decidido, se disse otimista com o leilão de energia A-3, adiado de março para junho em função da baixa demanda por energia. "Nós estamos otimistas que ele vai acontecer."
Energia solar - Na terça-feira, a Aneel também prevê a aprovação da regulação para energia solar. Mas Ventura destacou que o momento não é favorável para um leilão da fonte. Os preços ficariam por volta de R$ 350 por megawatts-hora, diante de R$ 100 em outras fontes. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Credialiança Cooperativa de Crédito Rural, com sede em Rolândia, Norte do Estado, marca presença na 52º ExpoLondrina com estande próprio para atendimento de seus associados, com linhas de financiamentos dos Programas PSI, Pronamp, Pronaf para máquinas, implementos agrícolas e investimentos pecuários na ordem de R$ 15 milhões. Os recursos dos programas contam com juros de 1% ao ano a 6,25% ao ano com até 100% de financiamento e até 10 anos de prazo. O evento iniciou no dia 5 de abril e encerra se estende até o próximo dia 15.
Números – A Credialiança está presente em 18 municípios da região Norte e Noroeste do Paraná. Possui 52 funcionários e 3.442 associados. Até o último mês de março, a cooperativa registrava R$ 103 milhões em ativos totais, R$ 27 milhões na carteira de operações de credito; R$ 23 milhões em depósito à vista e R$ 45 milhões em depósitos a prazo. (Credialiança)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A coordenação do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) do Sistema OCB esteve reunida na manhã desta quarta-feira (11/04) com o Secretário-Executivo Adjunto da Casa Civil, Gilson Bittencourt, para debater temas de interesse para o segmento. A renovação do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred), Fundo Garantidor e depósitos interfinanceiros estiveram entre os temas tratados pelos representantes cooperativistas.
Interlocução produtiva - De acordo com o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, a manutenção e os constantes diálogos que a instituição proporciona junto às esferas do executivo, legislativo e judiciário são fundamentais no processo de avanço dos pleitos do cooperativismo de crédito. “O encontro de hoje serviu para alinhar pontos importantes para o setor”, destaca o gestor. “Para o Ceco, esta interlocução é bastante produtiva para que o movimento continue na sua marcha de crescimento”, complementou.
Evolução do programa - Entre os temas que foram pauta do encontro, foram apresentadas sugestões de evolução para o Procapcred, considerando a possibilidade de ampliação de limites individuais, de beneficiários e a reavaliação de taxas. Segundo Giusti, embora os assuntos ainda devam ser tratados junto a outras instâncias do governo, a percepção inicial foi positiva. “Recebemos do Secretário Bittencourt, que possui um conhecimento amplo do ambiente cooperativo de crédito, a orientação para as devidas tratativas junto ao Ministério da Fazenda e outros órgãos e ficamos com boas expectativas”, afirmou.
Plano de ação - Reunidos também ao longo da tarde, os membros da coordenação do Ceco aproveitaram para nivelar assuntos do plano de ação e temas que estão sendo debatidos com o Banco Central do Brasil, tais como: Fundo Garantidor, auditoria e co-gestão. Além disso, efetuaram uma avaliação prévia dos assuntos e programação da reunião ordinária do Ceco, marcada para o dia 10 de maio, na sede da OCB. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou, nos dias 9 e 10 de abril, da XXVIII Plenária da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), realizada na cidade de Concórdia, na Argentina. A abertura do evento contou com a participação das quatro delegações integrantes da RECM, além de autoridades argentinas e integrantes de diversas cooperativas locais.
Regiões de fronteira - O presidente pró-tempore da RECM, Patrício Juan Griffin, ressaltou que a escolha do local foi pautada pela necessidade de se pensar em ações de desenvolvimento das regiões de fronteira, com o intuito de melhorar a relação vertical entre cooperativas do Mercosul. "Com isso, a RECM avança no apoio a projetos que possibilitem a intercooperação, pilar fundamental ao desenvolvimento do cooperativismo em cada país", declarou.
Temas - Durante a Plenária, representantes de entidades públicas e privadas da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai discutiram temas como o Fundo de Promoção das Cooperativas do Mercosul, o Estatuto das Cooperativas do Mercosul, a Oficina de Negócios e o Observatório do Cooperativismo. Na ocasião, a OCB apresentou as ações que estão desenvolvidas para o Ano Internacional das Cooperativas &&150; 2012.
Potencial turístico - Após o encerramento da reunião, os participantes puderam conhecer as potencialidades turísticas da cidade, que faz divisa com o Uruguai, por meio da Cooperativa de Trabalho Ferroviária de Concórdia. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governo publica nesta quinta-feira (12/04) a prorrogação, pela quarta vez, agora por 60 dias, do decreto que suspende a Lei de Crimes Ambientais e evita multas e sanções imediatas aos produtores rurais. A última prorrogação havia sido feita em dezembro e o prazo venceu quarta-feira (11/04).
Sinais - Desde o fim do mês passado, o governo já dava sinais de que iria renovar o decreto. Na última semana de março, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu a entender que haveria uma nova postergação. "Não vejo dificuldades em prorrogar. Se for preciso, eu mesma pedirei para prorrogarem o decreto", disse à época. Ontem ela reuniu-se longamente com a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, para providenciar a prorrogação.
Incisiva - Na semana passada, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi mais incisiva e confirmou que o governo renovaria o decreto. "Na semana que vem vence o decreto que suspende as punições. Eu acredito, pelo que estou entendendo, que deveremos ter uma prorrogação com um tempo que permita terminar essas conversas e poder fazer a votação", disse a ministra.
Apresentação - Com a data de votação do Código Florestal acertada, o relator Paulo Piau (PMDB-MG) diz que agora vai tentar segurar a apresentação do texto. "Com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), querendo forçar a entrega para terça-feira que vem, vou conversar com outros parlamentares para o texto chegar no plenário já com acordo", diz Piau. O principal ponto de discórdia, segundo Piau, é o artigo 62, que trata da recomposição da mata ciliar nas margens de rios com largura superior a 10 metros. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em nova reunião com o governo nesta quarta-feira, o relator do Código Florestal na Câmara, Paulo Piau (PMDB-MG), discutiu com ministros a recomposição da mata ciliar nas margens de rios, segundo ele, um dos principais impasses para aprovação do projeto na Casa.
Discussão - De acordo com o parlamentar, o governo “admite” continuar a discussão sobre o tema após a votação do código. Conforme antecipou o Valor, o relatório de Piau pretende delegar aos Estados a responsabilidade de decidir como será feita a recomposição na beira de rios. Paulo Piau argumenta que “não é inteligente” a legislação federal impor uma regra única que valha para os diferentes biomas brasileiros.
Discussão - “Admite-se que nós podemos continuar discutindo essa matéria, depois que a lei for aprovada e sancionada”, disse Paulo Piau após o encontro. “Vamos ter tempo suficiente para construir esse novo acordo das faixas [de preservação] para que não seja uma coisa regular para o Brasil inteiro. Então, acho que essa conversa valeu muito nesse sentido”, acrescentou.
Presenças - Estiveram presentes na reunião, no Palácio do Planalto, os ministros Mendes Ribeiro Filho (Agricultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Votação - O deputado afirmou que o governo também trabalha com a data de votação do Código Florestal no próximo dia 24, como anunciou na terça-feira o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos prepara 18 oficinas para discutir com os municípios o manejo do lixo. O primeiro passo foi uma reunião realizada na última terça-feira para a elaboração do Plano Estadual de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que orientou chefes das regionais da Secretaria, do Instituto de Terras, Cartografia e Geografia do Estado do Paraná (ITCG), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Instituto de Águas do Paraná (AguasParaná) e representantes das 18 associações de municípios.
Responsabilidade compartilhada - Segundo o engenheiro Mário Saffer, a responsabilidade sobre o destino dos resíduos sólidos é compartilhada: “Às empresas compete o recolhimento dos produtos após o uso. À sociedade cabe participar dos programas de coleta seletiva e reduzir o consumo, gerando menos lixo. E o poder público deve apresentar planos para redução da geração de resíduos, reutilização dos materiais, reciclagem e disposição final”.
Empresas – O coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria, Eduardo Gobbi, afirmou que as discussões relativas ao manejo correto dos resíduos sólidos serão levadas aos municípios. “Estamos organizando 18 oficinas e seminários regionais para que o governo ofereça suporte técnico aos municípios”.
Geradores de resíduos - A Política Nacional de Resíduos Sólidos atribui maior responsabilidade aos geradores de resíduos, ao poder público e também aos consumidores. Além da coleta seletiva, outro aspecto importante é a logística reversa, termo que define a responsabilidade do fabricante pela destinação final de embalagens e resíduos após o uso. “Ela é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, pois abrange deste a coleta até a devolução dos resíduos sólidos ao setor empresarial e permite um reaproveitamento no ciclo de produção de materiais”, explica Gobbi. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Mesmo sem nenhuma indicação de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, virá ao Brasil em junho para a conferência de desenvolvimento sustentável Rio+20, há expectativa, no Palácio do Planalto, de que ele atenda ao convite levado a Washington nesta semana pela presidente Dilma Rousseff. Obama foi reticente ao ouvir de Dilma que seria importante sua presença para prestigiar a conferência e explicou que os compromissos de campanha poderão impedi-lo de deixar o país. Segundo um assessor da presidente, no entanto, o governo brasileiro não descarta a possibilidade de uma breve visita de Obama ao Brasil, como fez em 2009, na Dinamarca, para outra conferência da ONU, a CoP-15. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Diretores e técnicos da Apasem (Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas) começaram a avaliar nesta semana o impacto do custo da nova tecnologia da Monsanto, a Intacta RR2 Pro, a nova semente de soja da empresa que está para ser lançada no Brasil. A nova tecnologia foi apresentada na terça-feira (10/04) aos representantes dos produtores de sementes e das cooperativas por executivos da Monsanto durante reunião realizada na sede da entidade, em Curitiba. A Monsanto foi representada pelos executivos Rodrigo Almeida e Márcio Santos; a Apasem, pelo seu presidente Marcos Antonio Trintinalha e pelos membros da diretoria; a Ocepar, pelo superintendente adjunto Nelson Costa. Durante duas horas, os representantes da Monsanto discorreram sobre os resultados da pesquisa de campo realizada com a nova semente de soja. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com 500 produtores de dez Estados brasileiros e do Distrito Federal.
Segundo Marcio Santos, depois de complexos cálculos, a empresa concluiu que a nova semente de soja apresenta um ganho médio de produção de 5,25 sacas por hectare.
Avaliação - Pela proposta apresentada pelos representantes da Monsanto, os produtores interessados em utilizar essa nova tecnologia deverão desembolsar R$ 115,00 por hectare, contra R$ 22,00 utilizando-se a atual tecnologia RR. Ainda durante a reunião, o presidente da Apasem Marcos Antonio Trintinalha, mostrou-se apreensivo com a elevação de valor apresentado, concordou que é justo remunerar a empresa pelo desenvolvimento da nova tecnologia, porém destacou que deve ser buscado um patamar suportável pelo produtor. Após encerrada a reunião, Trintinalha convocou os diretores da Apasem para uma primeira avaliação do impacto da nova tecnologia nos custos de produção, principalmente considerando-se a grande diferença entre a tecnologia RR utilizada atualmente e a remuneração média líquida obtida pelos produtores, assunto que deverá retornar a pauta de análise dos produtores de sementes após avaliação Técnica da questão. (Assessoria de Imprensa Apasem)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Valor Bruto da Produção (VBP), que é a soma do valor das principais lavouras do país, está estimado em R$ 218,63 bilhões em 2012, segundo cálculo da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgados nesta quinta-feira, 12 de abril. Os dados são obtidos com base nos resultados verificados no mês de março. No ano passado, o VBP foi de R$ 213,36 bilhões.
Reflexo da seca - O resultado, na avaliação do coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, ainda reflete os efeitos das quedas de safra devido às secas em algumas regiões brasileiras, principalmente no Sul do país. Na estimativa de fevereiro, esperava-se um aumento no valor da produção de 5% para esse ano. Segundo Gasques, o aumento previsto do V BP é de 2,5%, abaixo, portanto, da estimativa feita no mês passado. “Como esses percentuais são revisados mensalmente, ainda é cedo para se ter uma previsão mais apurada para o valor de 2012, podendo ter alterações no curso”, destacou.
Produtos - Os produtos que lideram o aumento do valor são algodão (27,2%); batata inglesa (156,7%); cana-de-açúcar (20%) e milho (14,5%). A liderança desses itens leva em conta os preços favoráveis e os melhores níveis de produção. Em percentuais menores de aumento no valor, aparecem a banana, o café, a cebola, e o tomate.
Cana - Gasques chamou atenção nas projeções desse mês que pela primeira vez ao logo da série (o estudo é feito desde 1997), o valor da produção da cana-de-açúcar de R$ 46,85 bilhões foi superior ao valor da soja, R$ 46,13 bilhões. O resultado reflete, segundo ele, os efeitos da seca sobre a produção de soja no Sul do país e também a tendência persistente de aumento do valor da produção de cana ao longo dos anos analisados. Numa relação de dezoito produtos, dez vêm apresentando tendência de redução de valor da produção neste ano. As maiores reduções foram verificadas no arroz (13,6%); cacau (32,4%); fumo (28,8%); laranja (14,4%); soja (15%); trigo (16,5%) e uva (22,6%).
Regiões - Regionalmente, o valor da produção teve aumento no Norte (9,9%), Nordeste (31,79%) e Sudeste (14%). Em contrapartida, no Sul houve retração de 18,21% do valor e no Centro-Oeste ficou praticamente sem alteração em relação a 2011. O aumento no Nordeste, puxado principalmente pelo Maranhão e Piauí, ocorreu em função de informações introduzidas em 2012 e que não foram computadas no ano passado. Nas demais regiões, o maior destaque deve ser dado ao Sul, que devido à seca no final do ano passado e início deste ano, vem apresentando uma quebra de R$ 10 bilhões no valor da produção. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Cerca de R$ 28 bilhões do volume total de R$ 123 bilhões disponibilizados pelo governo federal por meio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2011/12 não devem ser utilizados pelos agricultores brasileiros. A estimativa parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) cerca de dois meses antes do encerramento do ciclo. De acordo com Caio Rocha, secretário de Política Agrícola do órgão, neste ano devem ser contratados cerca de R$ 95 bilhões até o fechamento da safra, em 30 de junho. Até o momento, R$ 72 bilhões foram consumidos entre julho de 2011 e fevereiro deste ano – cerca de R$ 10 bilhões a mais que no mesmo período do ano passado, conforme o mapa.
Investimento -“Isso não significa que o produtor não está investindo. Neste ano, com toda estiagem, produzimos 160 milhões de toneladas”, ressalta Rocha. Cerca de 20% do valor aplicado do PAP – R$ 18 bilhões – devem ficar nas mãos dos agricultores paranaenses.
De acordo com dados do Ministério, esta é a quarta safra consecutiva que o valor disponibilizado pelo governo federal não é consumido integralmente. Somando as sobras do período, mais de R$ 67 bilhões foram deixados de lado pelos agricultores brasileiros. O montante não pode ser remanejado para safra seguinte e, por isso, retorna aos cofres públicos para novas finalidades. A última vez que houve uso integral do volume foi na safra 2007/2008 quando foram disponibilizados R$ 70 bilhões.
Em cima da hora - Apesar de o Ministério prever que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2012/13 estará pronto em junho, a publicação deve ocorrer apenas em julho deste ano. Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), o ideal seria que o programa estivesse à disposição dos agricultores dois meses antes do programado pelo governo. “Em maio facilitaria a tomada de decisão e o planejamento dos agricultores. Em junho correria todas as resoluções e questões burocráticas para em julho o dinheiro estar disponível”, explica.
À disposição - O secretário do Mapa ressalta, porém, que o produtor não precisa esperar a publicação do PAP para tomar crédito. Os interessados já têm à disposição, no próximo mês, algumas linhas de financiamento de pré-custeio da safra 2012/2013. Desde a abertura de contratos há 20 dias, cerca de R$ 26 milhões já foram liberados pelo Banco do Brasil. “A procura está grande, pois o produtor enxerga a necessidade de adiantar o custeio. Nossa expectativa é liberar R$ 500 milhões, 15% mais em relação ao ano anterior”, diz Pablo da Silva Ricoldy, gerente de agronegócio da instituição. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passa a disponibilizar publicamente dados governamentais a partir da quinta-feira (12/04), em cumprimento a Lei de Acesso à Informação Pública, aprovada em 18 de novembro de 2011 e que entra em vigência a partir de 16 de maio. O ministro Mendes Ribeiro Filho participou de solenidade que marca a iniciativa na parte da manhã, no térreo do anexo ao edifício sede, junto à Biblioteca Nacional de Agricultura (Binagri).
Acesso - Na página oficial do ministério (www.agricultura.gov.br) os internautas poderão acessar a seção de acesso à informação pública por meio de um banner. Além disso, será disponibilizado um espaço exclusivo, chamado Serviço de Informação ao Cidadão – SIC, para receber pessoalmente os cidadãos que têm interesse nas questões relacionadas à transparência pública e que queiram apresentar o pedido de informação em meio físico junto ao SIC. A sala, cedida pela Binagri, terá dois funcionários à disposição.
Banco de dados - O banco de dados já é estruturado com a chamada informação ativa, ou seja, tem conteúdo que responde aos pontos mais comuns levantados sobre os temas. O site vai redirecionar para outros endereços, quando necessário, e terá as informações específicas do Mapa, com as atividades e números da administração interna.
Referência - O Brasil já é referência em matéria de divulgação espontânea de informações governamentais. O Portal da Transparência do Governo Federal, criado e administrado pela Controladoria-Geral da União (CGU), já foi várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, sendo considerado um dos mais completos e detalhados sites de transparência do mundo.
Transparência - A Lei de Acesso à Informação regula o acesso amplo a qualquer documento e informação específica buscados pelo cidadão. Por meio dela, o Brasil dá mais um importante passo para a consolidação do seu regime democrático, ampliando a participação popular e fortalecendo os instrumentos de controle da gestão pública. Sua aplicação representa uma mudança de paradigma em matéria de transparência pública, pois estabelece que o acesso é a regra e o sigilo, a exceção.
Todos os órgãos públicos - Para garantir o acesso democrático a informações públicas, a Lei, além de estipular procedimentos, normas e prazos, prevê a criação do SIC em todos os órgãos e entidades do poder público. (Mapa)