Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Foi aprovada na última terça-feira (17/04) pela Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MPV) nº 552/2011, acatando a demanda defendida pelas Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agricultura (FPA) de suprimir o §8º do artigo 8º da Lei 10.925/2004, garantindo o aproveitamento do crédito presumido incidente sobre produtos empregados na industrialização de alimentos isentos do PIS e da Cofins. A norma validada pelos parlamentares fixou, ainda, prorrogação até dezembro de 2012 da alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para a importação e venda no mercado interno do trigo, farinha e pré-misturas de pão comum. As massas alimentícias também passam a contar com a isenção até o dia 30 de junho deste ano.
Não cumulatividade - O analista tributário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Edimir Santos, explica que o pleito do setor tem como objetivo evitar que a sistemática da não cumulatividade das contribuições para o PIS e a Cofins, incidentes sobre os insumos utilizados pelos produtores e repassados através dos créditos presumidos, sejam finalizadas nas cooperativas. O texto inicial proposto pelo Governo Federal vedava a utilização desses créditos para as sociedades que não tenham incidência do PIS/Cofins em seus produtos finais. “Essa posição extravagante encarece demasiadamente os produtos finais. O Brasil é um país com elevada carga tributária. A permanência desse dispositivo faz com que os produtos internos, alcançados pela medida, sejam mais onerosos que os exportados”, avalia. A supressão do texto evitará a redução nos preços pagos aos produtores e elevação dos preços ao consumidor final, “o que proporcionaria queda no consumo e consequente desestímulo à produção nacional”, complementa Edimir.
Na prática - O deputado Luiz Carlos Heinze (RS), integrante da Frencoop, explica que o acerto evitou que itens da cesta básica, como o leite, grãos, e carnes, fossem onerados em mais de R$ 800 milhões/ano. Para Heinze, os grandes prejudicados pelo aumento do imposto seriam os produtores e os consumidores. “As duas pontas da cadeia sentiriam o peso do tributo. É certo que as indústrias iriam repassar mais esse custo ao adquirirem a matéria-prima e também para as gôndolas dos supermercados. Além disso, o setor produtivo nacional iria perder competitividade. A retirada desse dispositivo foi uma vitória de todos os brasileiros”, destaca.
Senado - O texto segue agora para análise do Senado Federal. (Informe OCB, com informações da Agência Câmara e assessoria do deputado Heinze)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou nesta quarta-feira (18/04) de uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, com o objetivo de discutir e consolidar uma pauta no legislativo tendo como foco o Ano Internacional das Cooperativas. Representantes das entidades de economia solidária Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) e União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) também participaram do encontro.
Trabalho - Entre as matérias que tramitam na Casa foi dado destaque ao PLP 4622/2004, que regulamenta a atuação de cooperativas de trabalho. Segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, o projeto está pronto para deliberação em plenário e posterior sanção presidencial. “O deputado Marco Maia se comprometeu a colocar o PLP 4622 em votação assim que a pauta da sessão ordinária for desobstruída pelas medidas provisórias que atualmente a trancam”, acrescentou a gestora. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Comissão de Meio Ambiente pediu o adiamento da votação do Código Florestal, mas o presidente da Câmara, Marco Maia, confirmou que a matéria estará em pauta na próxima semana, na terça-feira (24/04) e quarta-feira (25/04). "O pedido é legítimo, mas fechamos um grande acordo com todas as lideranças de que iríamos pautar o Código Florestal até o final de abril e nós vamos cumprir esse acordo", disse.
Compromisso - Maia ressaltou que o compromisso é colocar o tema em pauta, mas que a votação depende dos deputados. "Cada um terá, no debate, a oportunidade de expressar a sua opinião, as contrariedades, e de votar contrário ao relatório se assim entender", disse.
CPMI - Maia voltou a dizer que as votações não serão comprometidas pela instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira com setores público e privado. "A CPI será mais uma comissão em funcionamento e não vai impedir as votações e os trabalhos a serem realizados no Plenário", disse. (Agência Câmara de Notícias)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira (17/04) regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW. A norma cria o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A regra é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada).
Sistema - Pelo sistema, a unidade geradora instalada em uma residência, por exemplo, produzirá energia e o que não for consumido será injetado no sistema da distribuidora, que utilizará o crédito para abater o consumo dos meses subsequentes. Os créditos poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses e as informações estarão na fatura do consumidor, a fim de que ele saiba o saldo de energia e tenha o controle sobre a sua fatura. Os órgãos públicos e as empresas com filiais que optarem por participar do sistema de compensação também poderão utilizar o excedente produzido em uma de suas instalações para reduzir a fatura de outra unidade.
Medição - O consumidor que instalar micro ou minigeração distribuída será responsável inicialmente pelos custos de adequação do sistema de medição necessário para implantar o sistema de compensação. Após a adaptação, a própria distribuidora será responsável pela manutenção, incluindo os custos de eventual substituição. Além disso, as distribuidoras terão até 240 dias após a publicação da resolução para elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso desses pequenos geradores, tendo como referência a regulamentação vigente, as normas brasileiras e, de forma complementar, as normas internacionais.
Vantagens - A geração de energia elétrica próxima ao local de consumo ou na própria instalação consumidora, chamada de “geração distribuída”, pode trazer uma série de vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica.
Fontes renováveis - Como a regra é direcionada a geradores que utilizem fontes renováveis de energia, a agência espera oferecer melhores condições para o desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro, com aproveitamento adequado dos recursos naturais e utilização eficiente das redes elétricas. O assunto foi amplamente discutido com a sociedade em uma consulta e uma audiência pública. A audiência ficou aberta no período de 08/08/2011 a 14/10/2011 e, ao todo, foram recebidas 403 contribuições de agentes do setor, universidades, fabricantes, associações, consultores, estudantes e políticos.
Descontos da TUSD e TUST - Paralelamente ao sistema de compensação de energia, a Aneel aprovou novas regras para descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST para usinas maiores (de até 30 MW) que utilizarem fonte solar:
•Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial até 31 de dezembro de 2017, o desconto de 80% será aplicável nos 10 primeiros anos de operação da usina
•O desconto será reduzido para 50% após o décimo ano de operação da usina
•Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial após 31 de dezembro de 2017, mantém-se o desconto de 50% nas tarifas. (Aneel)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (Mdic), divulgados nesta terça-feira (18/04) mostram que no 1º trimestre de 2012, as exportações paranaenses assinalaram crescimento de 19% em comparação ao mesmo período de 2011. De janeiro a março deste ano, as exportações ficaram em US$ 3,83 bilhões. No mesmo período de 2011, as exportações fecharam em US$ 3,21 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 4,63 bilhões, ou seja, uma evolução de 22% sobre igual período de 2011 (US$ 3,80 bilhões). Com isso, o saldo foi negativo na ordem de US$ 802 milhões, completando oito meses de déficit na balança comercial paranaense.
Exportações do agronegócio do Paraná - No primeiro trimestre de 2012, as exportações do agronegócio paranaense somaram US$ 2,66 bilhões, um aumento de 20% relativamente ao mesmo período de 2011 (US$ 2,22 bilhões), representam 69,5% das exportações totais do Paraná e no entorno de 13,7% das exportações do agronegócio brasileiro (US$ 19,41 bilhões). O saldo das exportações brasileiras do agronegócio no período analisado foi de US$ 15 bilhões. É o que apontam os dados do agronegócio divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nas exportações do agronegócio paranaense, os principais agregados setoriais, em ordem decrescente foram: complexo soja, complexo carnes, produtos florestais, complexo sucroenergético. Esses agregados participam com 80% das exportações do agronegócio estadual.
Complexo soja e milho - O complexo soja (grão, farelo, óleo, margarina e lecitina), no acumulado de janeiro a março/12 ano registrou uma receita de US$ 1,07 bilhão e representa 40% das exportações do agronegócio, sustentando as exportações paranaenses. Já as exportações de soja em grão totalizaram US$ 634 milhões e um volume exportado de 1,38 milhão de toneladas, resultado do binômio demanda aquecida e preços de exportação. O aumento registrado na comercialização foi de 278%, saindo de 497 mil toneladas para as 1,38 milhão de toneladas. No período, o preço médio de exportação da soja em grão foi de US$ 457,34 por tonelada. As exportações de farelo de soja resultaram em receita de US$ 295 milhões. As exportações de óleo (bruto e refinado) somaram US$ 148 milhões. As exportações de milho geraram receita de US$ 125 milhões e um volume embarcado de 484 mil toneladas.
Complexo carnes - O complexo carnes (aves, suína e bovina) ocupa o segundo lugar nas exportações do agronegócio estadual. A receita foi de US$ 569 milhões, alavancada pelas exportações de carne de frango. Esse agregado contribui com 21% das exportações totais do agronegócio. As exportações de carne de frango somaram US$ 462 milhões, participando com 81% na geração de divisas do complexo carnes. O volume exportado foi de 262 mil toneladas. As exportações de carne suína totalizaram US$ 34 milhões e volume exportado de 15 mil toneladas. Já as exportações de carne bovina apontam recuo na receita, passando de US$ 15,9 milhões para US$ 10,8 milhões.
Produtos Florestais – terceiro agregado em ordem de valor, o representa 11% do total do agronegócio, bteve receita de US$ 294 milhões, embora registre uma ligeira queda em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 295 milhões).
Sucroenergético – quarto agregado em ordem de importância, as exportações do complexo sucroenergético somaram US$ 207 milhões. As exportações de açúcar respondem por 98% do total do setor e somaram US$ 204 milhões. As exportações de álcool totalizaram US$ 3,1 milhões.
Café - as exportações do complexo café (café verde, torrado, solúvel, extratos e essências) atingiram US$ 118 milhões, com queda em relação ao mesmo período de 2011, quando totalizaram US$ 119 milhões.
Mercados compradores - houve crescimento nas exportações para a Taiwan (828%); Coréia do Sul (295%); China (206%); Índia (170%); Cingapura (142%%); Hong Kong (49%); Emirados Árabes (45%). Já as exportações para a Rússia declinaram 67%, por conta dos embargos impostos. O fluxo de exportação também foi maior para a Ásia, de 109% Para a União Europeia houve recuo de 12%. Quanto ao Oriente Médio observou-se estabilidade no fluxo de exportação. (Gilda M. Bozza, economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, encontra-se nesta quinta-feira (19/04), em Buenos Aires, com o ministro da Agricultura argentino, Norberto Yauhar, para esclarecer os detalhes do acordo que permitirá a exportação de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira para o país vizinho, afirmou ao Valor o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto.
Declaração juramentada - Desde fevereiro, quando a Argentina criou uma declaração juramentada a ser apresentada pelos importadores, as exportações brasileiras de carne suína despencaram de uma média mensal de 3,5 mil toneladas para cerca de 500 toneladas. Até então, a Argentina era o quarto principal destino das exportações de carne suína do Brasil.
Não prosperou- Anunciado em março pelos ministros da Agricultura da Argentina e do Brasil, o acordo não prosperou por conta da resistência do secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, principal responsável pela medida, frustrando os exportadores brasileiros.
Presença confirmada - Peça-chave para viabilizar o acordo, a presença de Moreno no encontro foi confirmada à embaixada brasileira pelo assessor do ministro da Agricultura da Argentina, Gustavo Alvarez. O Valor apurou que o governo brasileiro considera difícil a participação do secretário na reunião, especialmente num momento político turbulento no país. Caso se confirme, a presença de Moreno e a efetivação do acordo pode ser considera "histórica", disse uma fonte.
Em vigor - Apesar das dificuldades, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse nesta quarta-feira (18/04), em Brasília, que o acordo poderia entrar em vigor nesta quinta-feira. A informação, segundo Mendes, foi fornecida por seu colega argentino, o ministro Norberto Yauhar, na terça-feira, durante reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) na Bolívia. A promessa do ministro argentino, porém, é vista com ceticismo tanto pelo governo quanto entre os exportadores brasileiros. "Só acredito em vigência do acordo se houver comércio. Não adianta prometer data", disse uma fonte. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Beto Richa homologou a licitação aberta pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para as obras de dragagem dos pontos críticos do Canal da Galheta, que dá acesso aos dois terminais portuários. Nesta quarta-feira (18/04) foi assinado o contrato com a empresa DTA Engenharia, que venceu a licitação. A empresa tem até 45 dias para mobilizar o equipamento e dar início aos trabalhos, que tem duração prevista de seis meses.
Novos investimentos - Richa disse que as obras de dragagem abrem um ciclo de novos investimentos na melhoria do porto e devem ampliar a capacidade de movimentação de cargas, que no ano passado chegou a um recorde de 41 milhões de toneladas. “A dragagem vai garantir maior capacidade de exportar riquezas e importar produtos. Em breve vamos anunciar novos investimentos para modernização dos equipamentos do porto de Paranaguá, como esteiras, ship loader e obras de ampliação”, disse Richa. “Todos os paranaenses ganham com isso”, afirmou.
Preço inicial - O preço inicial máximo previsto para o serviço de dragagem era de R$ 45 milhões. Seis empresas apresentaram propostas e o preço final estabelecido pela vencedora teve uma redução de 20%, ficando em R$ 37 milhões. As obras estão divididas em dois lotes e compreendem a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados.
Segurança - O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que as obras irão garantir a segurança da navegação. “A dragagem vai reduzir o tempo de manobras e consequentemente aumentar as janelas de atracação. Por desdobramento, haverá aumento no volume de cargas”, afirmou Dividino.
Assoreamento dos canais - As obras de dragagem devem ser realizadas constantemente, para conter o assoreamento diário dos canais, provocado pela ação dos elementos naturais na região, onde a movimentação das águas é intensa e promove mudanças no fundo da baía. São duas marés por dia, mais de 730 marés por ano.
Fenômenos - “Temos os efeitos das marés de lua (Sizígias), estamos na Zona de Convergência do Atlântico Sul, temos chuvas durante mais de 180 dias por ano e convivemos com os efeitos da La Niña e El Niño. Todos estes fenômenos intensificam o assoreamento na nossa região”, explica Dividino. Segundo ele, a determinação do governador Beto Richa é buscar soluções de continuidade capazes de assegurar as condições técnicas necessárias à segurança, navegação e desenvolvimento dos portos do Paraná.
Fases - A dragagem é a primeira de três fases do programa de manutenção dos canais de navegação dos Portos do Paraná. A segunda fase será a contratação de serviços de manutenção continuada por 60 meses, evitando assim riscos e restrições à navegação. “Esperamos também a liberação da licença para a terceira fase, que é a dragagem de aprofundamento dos canais, de 15 para 16 metros de profundidade. A partir dela poderemos receber navios de maior porte”, diz o superintendente.
Passo fundamental - Para o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, a dragagem é um passo fundamental para a execução dos projetos de ampliação e modernização dos portos paranaenses. “Não existe porto no mundo que funcione sem dragagem. Perdemos muito tempo sem fazer isso”, afirmou Richa Filho. “O objetivo é suprir todas as necessidades dos usuários dos portos paranaenses, oferecendo plenas condições para o bom uso da infraestrutura portuária.”
Importante - O engenheiro Irani Delciste Gonçalves, diretor da DTA Engenharia, empresa que será responsável pela dragagem, disse que a obra é importante para o país e para o estado do Paraná, porque vai deixar o porto com calado apropriado. “Estamos trazendo equipamentos ultramodernos, de grande capacidade de transporte, e vamos cumprir o cronograma de obras, se possível até com antecipação”, afirmou Gonçalves. De acordo com o executivo, a DTA é também a responsável pela maior obra do plano nacional de dragagem, que acontece no porto de Santos, onde o cronograma está bastante adiantado. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A não ser que haja alguma surpresa positiva na arrecadação tributária, as medidas de desoneração da folha de salários das empresas para este ano se limitarão ao pacote anunciado no mês passado, contemplando 15 setores da indústria, a área de tecnologia da informação, call center e hotéis. Novas demandas pelo incentivo fiscal embutido na troca da contribuição de 20% sobre a folha por uma alíquota de 1% a 2,5% sobre o faturamento dificilmente serão atendidas agora - como as do setor aéreo e da construção civil.
Foco - O foco do Ministério da Fazenda, na escolha das áreas a beneficiar com menos impostos, é a indústria, que está sob forte competição externa. O segmento de tecnologia da informação foi incluído porque o Brasil pretende se candidatar a ser um exportador desses serviços, sobretudo para a América Latina, e, se possível, também para os países desenvolvidos.
Construção civil - A indústria da construção civil tentou, mas não foi beneficiada pela desoneração, embora seja uma grande empregadora e as incorporadoras estejam amargando estouros de orçamento e redução das margens de lucro. "Só que nessa área já temos os programas Minha Casa Minha Vida, o PAC, um regime tributário especial para habitação popular. E esse não é um setor afetado pela concorrência internacional", disse o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, ao Valor.
Limitado - Na avaliação do governo, o espaço fiscal para novas concessões de benefícios tributários é limitado. O pacote de março traz renúncia fiscal líquida de R$ 1,79 bilhão neste ano e as expectativas de aumento das receitas ainda são frágeis.
Empresas aéreas - O caso das empresas aéreas deverá ser analisado pela área econômica, mas não há disponibilidade de arrecadação para atender à demanda no momento. O problema é que o querosene de aviação representa cerca de 30% dos custos das empresas e é o único combustível que acompanha a variação dos preços internacionais do petróleo. As empresas reivindicam tanto a desoneração da folha quanto redução do ICMS sobre o combustível, mas vários Estados já concedem incentivos do ICMS, exceto São Paulo. Essa, portanto, é uma discussão mais complexa e os prejuízos apurados pelas companhias estão relacionados à alta do petróleo, à guerra tarifária e ao aumento dos salários. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou nesta quarta-feira (18/04) que o projeto que acaba com a guerra dos portos - a resolução 72 - não será apreciado nesta tarde pelo plenário da Casa, conforme previsto. Segundo ele, como não há consenso para votar o projeto, a matéria será apreciada somente na terça-feira da semana que vem (24/04). Há também uma questão regimental a ser considerada nesse caso. Para uma matéria seguir diretamente para votação em plenário, após ser aprovada em uma comissão, é preciso que não haja qualquer recurso ou objeção dos senadores. Formalmente não há objeção, mas é dado como certo que senadores de Estados prejudicados pela mudança impediriam a apreciação da matéria. (Agência Estado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou ontem a redução de 0,75 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic. Com a decisão, que foi unânime, a taxa caiu para 9% ao ano. Este é a menor taxa de juros registrada em dois anos, desde abril de 2010, quando estava em 9,5%.
Ranking - Com a decisão, o Brasil perdeu o título de campeão de juros reais (taxa que desconta a inflação) do mundo, posição que ocupava desde janeiro de 2010. Agora, a Rússia está na primeira posição do ranking com juros reais de 4,2%, enquanto a taxa no Brasil é de 3,4%. Os dados são de um ranking elaborado pela corretora Cruzeiro do Sul, com 40 das maiores economias do planeta.
Indicações - A redução nos juros, a sexta consecutiva, segue as indicações dadas pelo próprio Copom em suas duas últimas atas, quando a autoridade monetária afirmou que a taxa apontava para uma “elevada probabilidade” de se deslocar e se estabilizar no patamar “ligeiramente acima dos mínimos históricos” – registrados em 2009, quando a Selic chegou a 8,75%.
Inflação - Como os cenários econômicos já apontavam para mais uma queda na taxa, o mercado tenta descobrir agora qual a sinalização para o futuro: se os juros continuam caindo, se serão mantidos neste patamar ou se devem iniciar um movimento de alta – o que é possível se inflação voltar a subir, apoiada nas medidas de estímulo ao consumo anunciadas pelo governo após o desaquecimento da economia. A inflação caiu cerca de 2 pontos porcentuais de setembro a março, quando passou de 7,3% para 5,2% em 12 meses. (Folhapress)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A valorização do real em relação ao dólar é resultado da percepção dos investidores globais de que há oportunidades de investimento mais atrativas aqui do que no restante do mundo, e não culpa da guerra cambial, segundo Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia em 2008. “Gritar com os banqueiros centrais nos países desenvolvidos não vai resolver, eles têm mais coisas com o que se preocupar”, afirmou Krugman, enfatizando a pressão doméstica que o presidente do Fed, Ben Bernanke, enfrenta hoje para estimular a economia dos EUA.
Onda de otimismo - Para Krugman, o crescimento do Brasil não é exuberante e o país está envolvido em uma onda de otimismo que não deveria ser atribuída ao desempenho econômico, mas ao fraco avanço no restante do mundo, afirmou o economista, que nesta quarta-feira participou do “Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios”, promovido pelo Serviço de Apoio Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio do Valor.
Fluxo de capitais - Embora tenha considerado o real sobrevalorizado, Krugman estima que o Brasil continuará a ser destino de fluxos de capitais no longo prazo, “o que é desconfortável para um país que está mostrando crescente habilidade da indústria manufatureira. O real forte era a última coisa que o Brasil precisava”, afirmou.
Commodities - Além da política monetária dos países desenvolvidos, Krugman atribuiu a valorização do real em relação ao dólar ao comportamento dos preços das commodities, que continuarão em tendência de alta por causa da demanda dos países emergentes, principalmente da Ásia.
Corte de juros - O economista, porém, diz que a valorização do real é um problema que pode ser, em parte, enfrentado pela imposição de impostos e limites que desencorajem a vinda desses capitais para o país. “Se não há ameaças à inflação é possível ainda cortar a taxa básica e juros”, afirmou.
Problema antigo - Para ele, no entanto, não há uma fórmula simples para enfrentar o problema de baixo crescimento da indústria, acentuado pela valorização cambial. “No longo prazo, o real apreciado e déficit em conta corrente é uma situação que não pode se estender no longo prazo. É um problema antigo e o governo faz o que pode”, afirmou.
Empregos - Em relação à afirmação de Delfim Netto, que também participou do seminário, de que o país precisará de 150 milhões de empregos de boa qualidade para atender à população em idade economicamente ativa em 2020, Krugman enfatizou que, no longo prazo, a tendência é de que a indústria gere cada vez menos empregos, com a automatização crescente dos processos.
EUA: a coisa melhorou - Sobre a situação nos Estados Unidos, a avaliação de Krugman é de ela é terrível, mas não desesperadora. De acordo com suas estimativas, o Produto Interno Bruto (PIB) americano está hoje US$ 1 trilhão abaixo do potencial. “Mas a situação não é desesperadora e está melhorando. O mercado de trabalho está dando sinais de melhora, o mercado imobiliário também, em parte porque não construímos praticamente nenhuma casa nos últimos seis anos”, afirmou.
Fed - Krugman também voltou a afirmar que a política monetária do Banco Central americano, o Fed, deveria ser muito mais expansionista do que é hoje, apesar das críticas de economistas mais conservadores, que afirmam que a injeção de liquidez no sistema financeiro ameaça a inflação.
Taxa negativa - Segundo ele, para alcançar a meta de inflação, de cerca de 2% nos Estados Unidos, e diminuir o desemprego, hoje pouco acima de 8%, seria necessário que a taxa básica de juros do país fosse negativa em 4,5%. “No entanto, o Fed esbarrou em um problema que pode ser resumido a uma palavra: zero. Não é possível tornar a taxa básica negativa”, afirmou.
Mundo afastou risco sistêmico - A análise do economista é de que o mundo não corre mais o risco de pânico sistêmico no setor financeiro, mas a saúde das economias desenvolvidas não foi restaurada. Para ele, parte do pânico observado após a quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008, foi dissipada por causa do suporte mais forte dado pelos governos ao sistema financeiro, uma certeza que até então não existia.
Cenário desastroso - Apesar disso, observou Krugman, o cenário ainda é desastroso. “A economia real, medida em termos de crescimento do Produto Interno Bruto, está voltando somente agora aos níveis de 2008, o que não é suficiente se levarmos em conta o crescimento demográfico no período”.
Ponta-cabeça - Krugman comentou ainda que hoje o mundo está de “ponta-cabeça”, em relação ao que era o cenário em sua primeira visita ao Brasil, em 1991. “Naquele momento, acabávamos de deixar a década perdida na América Latina, tínhamos hiperinflação aqui no Brasil, um mundo muito diferente do que vivemos hoje. Hoje o Brasil não está em crise, mas o meu país (Estados Unidos) está. O mundo virou de ponta-cabeça em muitos aspectos”, afirmou. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum