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SANIDADE: Começa em maio primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa

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A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento promove de 1º a 31 de maio a primeira etapa da campanha anual de vacinação contra febre aftosa. Deverão ser vacinados somente bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, inclusive os recém-nascidos. A expectativa é que sejam imunizadas cerca de 4,3 milhões de cabeças, o que corresponde a 45% do rebanho total de 9,5 milhões de animais. O produtor que não vacinar seus animais será multado em R$ 101,84 por cabeça. O Paraná é considerado área livre de febre aftosa com vacinação desde o ano 2000. A manutenção desse status e o alcance de novas conquistas dependem, entre outras medidas, de altos índices de vacinação nas campanhas de maio e novembro.

 

Comprovação – A vacinação dos animais deve ser comprovada pelos produtores, mediante entrega da nota fiscal de compra da vacina e do formulário do comprovante nas unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura, até 31 de maio. As notas fiscais e comprovantes são fornecidos nas revendas de vacinas. No comprovante de vacinação deve ser relacionada corretamente a quantidade de animais existentes na propriedade e de animais vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais informada no comprovante será cadastrada na secretaria e deve ser exatamente igual à quantidade existente.

 

Informações - Mesmo que não possua bovinos ou búfalos com até 24 meses de idade, o produtor deve prestar informações sobre o rebanho numa unidade veterinária da Secretaria da Agricultura. Os produtores que têm poucas cabeças de gado na propriedade podem se associar aos vizinhos para compra conjunta da vacina, mas a comprovação deve ser individual, conforme informou a Defesa Sanitária Animal da Secretaria.

 

Fronteiras – Com as recentes ocorrências da febre aftosa no Paraguai, a preocupação de evitar a entrada do vírus aumentou. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Secretaria da Agricultura, reforçou a vigilância nas fronteiras, com apoio do Exército. Durante a operação, realizada Em Foz do Iguaçu, Santa Helena e Guaira, todos os carros e caminhões passaram por inspeção e desinfecção.

 

Fiscalização volante - Paralelamente foi ampliada e reforçada a fiscalização volante nos municípios localizados ao longo da fronteira com o Paraguai e com a Argentina, com operações conjuntas do Exército, Polícia Federal e Polícia Militar. O Paraguai não registrou novos casos nos últimos meses, mas, de acordo com a Secretaria da Agricultura, é importante manter os cuidados para evitar a entrada do vírus no Brasil. A secretaria orienta produtores e a sociedade em geral a denunciar o ingresso clandestino de animais, para garantir a proteção dos rebanhos locais. (AEN)

GOVERNO: Agricultura complementa industrialização na promoção do desenvolvimento

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Em visita à região central do Estado nesta quinta-feira (19/04), o governador Beto Richa disse que o apoio à agricultura – e particularmente aos pequenos produtores – é prioridade de seu governo e essencial para a política de desenvolvimento estadual, que tem na industrialização outra de suas bases. Nos municípios de Candói e Laranjeiras do Sul, Richa liberou recursos para compra de calcário, insumo fundamental para a atividade agrícola e cuja distribuição foi retomada pelo governo no ano passado, depois de oito anos de paralisação.

 

Produtores beneficiados - O programa de aquisição de calcário do governo do Estado está beneficiando 23 mil pequenos produtores rurais do Paraná, com investimento de R$ 12 milhões. Em Candói, o governador liberou R$ 49 mil para compra do insumo. Segundo o prefeito Elias Farah Neto, serão beneficiadas 125 famílias de pequenos agricultores. “São produtores de milho, soja e feijão. É mais uma reivindicação do município atendida pelo governo estadual”, disse o prefeito.

 

Títulos de propriedade - Richa também entregou 104 títulos de propriedade de terra para 83 famílias e liberou R$ 184 mil para obras de recape asfáltico no município, com cerca de 15 mil habitantes. A entrega dos títulos de posse decorre de uma ação de usucapião que tramitou em tempo recorde. “É uma questão que afligia as famílias de Candói. Hoje elas poderão dormir tranquilas com os títulos em mãos”, disse o governador.

 

Fim da espera - Filho de um quilombola, Sebastião Rodrigues de Oliveira, de 79 anos, contou que esperou décadas pela posse do título. “Esperei toda a minha vida para ter esse documento e hoje estou feliz, pois finalmente consegui. Vou continuar cultivando milho, feijão e batata doce na propriedade”, disse.

 

Ação coletiva - Conforme o presidente do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), Amilcar Cavalcante Cabral, esta é a primeira ação coletiva de regularização fundiária do Brasil. “Essas ações geralmente demoram anos. Nesse caso, devido ao caráter social, demorou apenas 131 dias. Foi uma parceria entre o Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), município de Candói e o Estado”, disse. Segundo Cabral, o título dá liberdade aos produtores rurais: “Sem o título de posse as famílias estavam privadas de acessos às políticas públicas. Agora, podem pleitear financiamentos e todos os outros de benefícios direcionados ao pequeno produtor”.

 

Laranjeiras – Em Laranjeiras do Sul, Centro-Oeste do Estado, o governador liberou recursos da ordem R$ 138 mil para o município. Desse total, R$ 89 mil serão utilizados na compra de óleo diesel para recuperar três mil quilômetros de estradas rurais no município. Os outros R$ 49 mil são destinados a aquisição de calcário, insumo que vai beneficiar cerca de 120 famílias de pequenos agricultores. Richa também inaugurou uma Biblioteca Cidadã e visitou as obras de ampliação de uma escola estadual.

 

Aplicação dos recursos - “Sei que todos os recursos do Estado serão bem aplicados em prol do povo de Laranjeiras do Sul. O programa do calcário estava desativado há oito anos. No nosso primeiro ano de mandato, ele foi reativado para ajudar o homem do campo. Já os recursos para aquisição de óleo diesel vão beneficiar alunos e produtores rurais, que terão acesso a estradas em ótimas condições de tráfego”, disse o governador.

 

Aumento da produtividade e competitividade - O prefeito de Laranjeiras do Sul, Berto Silva, afirmou que os recursos para insumos são importantes para o aumento da produtividade e competitividade dos pequenos agricultores. Ele também destacou que a ampliação da escola estadual, que terá seis novas salas de aula, vai beneficiar cerca de 540 alunos. A obra, já autorizada pelo governo, está orçada em R$ 516 mil.

 

Biblioteca - A Biblioteca Cidadã, construída com investimentos de R$ 326 mil, vai atender cerca de 35 mil habitantes e 6 mil estudantes do município. “As crianças necessitavam de mais material de leitura”, disse Sandra Mara Solano Todt, diretora da escola municipal Dr. Leocádio José Correia, que atende cerca de 400 alunos. “O governador está mudando a realidade dos municípios com esses espaços de cidadania. Ao todo, o Estado está investindo mais de R$ 30 milhões em obras na nossa cidade”, disse o prefeito. Com a unidade de Laranjeiras do Sul, já são 270 bibliotecas instaladas em todo o Paraná. Outras 33 estão prontas e serão inauguradas ainda neste ano.

 

Deputados –Também participaram do evento o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni, e os deputados estaduais Nereu Moura, Artagão Junior, Bernardo Carli, Cesar Silvestri Filho e Leonardo Paranhos. (AEN)

IPEA: Rodovias e tarifas de pedágio são tema de estudo

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (19/04), o Comunicado nº 144 – Rodovias brasileiras: investimentos, concessões e tarifas de pedágio. O estudo foi apresentado por Carlos Campos, coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto. A mediação foi feita por Lucas Ferraz Vasconcelos, diretor adjunto de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), e André Calixtre, assessor técnico da Presidência do Ipea, na sede do Instituto, em Brasília (auditório do Ipea - SBS, Qd 1, Bl J. Edifício BNDES/Ipea, subsolo). O estudo traz dados sobre o valor investido nas rodovias públicas e nas concedidas, e também a respeito dos valores cobrados em pedágios nas estradas federais e estaduais geridas por empresas privadas. (Ipea)

 

Leia a íntegra do Comunicado 144 - Rodovias brasileiras: Investimentos, concessões e tarifas de pedágio

TRANSPORTE MARÍTIMO: Porto de Antonina retoma atividade após 58 dias

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Depois de 58 dias, o Porto de Antonina voltou a movimentar cargas. Desde o dia 20 de fevereiro, a autarquia não recebia embarcações em função de uma portaria da Capitania dos Portos do Paraná que reduziu o calado (parte submersa do navio) do berço de atracação de 7,1 metros para 6 me­tros. A medida restringiu a entrada de embarcações de médio e grande porte. Com a reversão da portaria, na última quarta-feira, um navio de bandeira da Lituânia atracou em Antonina com 22 mil toneladas de fertilizantes. Outras sete embarcações estão previstas para descarregar nos próximos 10 dias.

 

Dragagem emergencial - A retomada das atividades foi possível em função do trabalho de dragagem emergencial realizado pelo terminal privado da Ponta do Félix. A empresa possui uma draga de pequeno porte, que retirou sedimentos do berço de atracação nos últimos 10 dias. Informações levantadas pela reportagem dão conta de que pressão política também contribui para reabertura, já que a restrição aos navios estava trazendo prejuízos para o município.

 

Alívio - Para o presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina, Jean Rodrigues da Veiga, a reabertura do Porto trouxe alívio para os trabalhadores e a população local. No período de paralisação, muitos estivadores estavam vivendo de “bicos”. “Se não houvesse solução agora o pessoal seria demitido”, diz o dirigente da entidade, de 150 associados.

 

Prejuízo - O período sem navios que levou a movimentação de cargas a zero deve prejudicar os bons índices que o Porto obteve recentemente. No ano passado, Antonina registrou média de 10 navios por mês, fazendo com que a carga movimentada em importações e exportações fosse a maior desde 2007. O principal produto que passa pelos terminais da autarquia é o fertilizante, sempre importado em grandes quantidades.

 

Dragagem - Apesar da retomada do fluxo de navios, segundo as empresas e entidades que operam na autarquia, ainda é necessário realizar a dragagem emergencial nos pontos críticos do Canal da Galheta para evitar novo rebaixamento. O último serviço do gênero em Antonina foi em 2002, quando o calada alcançava 15 metros na maré alta.

 

Contratação - A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) anunciou que contratou a empresa DTA Engenharia, vencedora da licitação, para o serviço. A empresa tem 45 dias para mobilizar o equipamento e iniciar o trabalho. O serviço vai custar cerca de R$ 37 milhões e tem duração prevista de seis meses. A Gazeta do Povo tentou ouvir a Capitania dos Portos de Paraná. O supervisor em serviço, que não quis se identificar, disse que o responsável só estaria à disposição hoje. A reportagem também deixou recado com o terminal privado da Ponta do Félix, já que o porta-voz estava em reunião, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A empresa Paranaguá Pilots, responsável pelos de serviços de praticagem no Porto de Antonina, não atendeu as ligações.

 

Pressão política contribuiu para reabertura - Diante das queixas dos trabalhadores e da população de Antonina com a paralisação das atividades do Porto nos últimos dois meses, representantes políticos do município se mobilizaram para tentar reabrir a autarquia. Uma fonte confirmou a reportagem que a pressão política exercida nos últimas semanas, inclusive junto ao governo federal, contribui para revogação da portaria pela Capitania dos Portos.

 

Brasília - Na última sexta-feira (13/04), o prefeito da cidade, Carlos Augusto Machado, conhecido como Canduca, e o vereador Luis Carlos de Souza, que também é supervisor portuário da empresa Ponta do Félix, estiveram em Brasília. Além de reuniões com políticos do Paraná e com executivos da Secretaria Especial dos Portos, os dois tiveram uma audiência com a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. De acordo com Souza, a viagem a capital federal não envolveu o assunto paralisação do Porto.

 

Licença ambiental - Ainda segundo o vereador, os encontros em Brasília tinham como objetivo acelerar o processo de liberação da licença ambiental da autarquia junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), necessária para que o serviço de dragagem seja realizado. Os políticos voltaram ao litoral com a promessa de que em 15 dias a situação estará resolvida. (Gazeta do Povo)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.

AGENDA: Doutor em Economia traça cenário macroeconômico do Brasil

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O doutor em Economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (IPE/USP) e professor convidado da Fundação Dom Cabral, Antônio Evaristo Teixeira Lanzana, vai falar sobre o cenário macroeconômico brasileiro durante o Fórum Financeiro, no dia 26 abril, às 15h, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. A programação do evento contempla ainda uma palestra sobre a situação econômica e financeira das cooperativas agropecuárias paranaenses, apresentada pelo gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann, às 17h. 

 

Público – O Fórum é destinado a diretores, gerentes e analistas da área financeira das cooperativas do Paraná e agentes financeiros convidados. As inscrições devem ser feitas até o dia 23 de abril pelos agentes de Desenvolvimento Humano por meio do site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo./ 41 3200-1122) ou com Anderson Helpa (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41 3200-1149). 

 

AUDITORES INTERNOS: 

Profissionais das cooperativas vão discutir monitoramento de riscos

 

Debater os processos de monitoramento de riscos empresariais no contexto atual dos negócios. É com esse propósito que o Sescoop/PR promove, nos dias 24 e 25 de abril, o Fórum dos Auditores Internos, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. O evento tem como público-alvo os profissionais da área que atuam nas cooperativas do Paraná. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de abril pelos agentes de Desenvolvimento Humano por meio do site www.ocepar.org.br. Informações podem ser obtidas com Emerson Barcik (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41 3200-1137) ou com Cristina Moreira (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. / 41 3200-1186).

 

Temas – Os instrutores José Reinaldo Theiss e Manfredo Krieck, da Learned Consultores Associados, vão tratar de temas como o futuro da auditoria interna; quem vai monitorar os riscos empresariais e quem será o auditor; a realidade dos profissionais de auditoria interna e visão dos negócios, incluindo ética e práticas auditoriais.

MERCOSUPER I: Cordeiro Castrolanda, uma das atrações da feira

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MERCOSUPER II: Cooperaliança promove carne de novilho precoce

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COCAMAR: Programas socioambientais são apresentados a empresários

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COCARI: Sorteio da Campanha Solidária será dia 26

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PIS/COFINS: MPV aprovada pela Câmara acata demanda do setor cooperativista

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Foi aprovada na última terça-feira (17/04) pela Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MPV) nº 552/2011, acatando a demanda defendida pelas Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agricultura (FPA) de suprimir o §8º do artigo 8º da Lei 10.925/2004, garantindo o aproveitamento do crédito presumido incidente sobre produtos empregados na industrialização de alimentos isentos do PIS e da Cofins. A norma validada pelos parlamentares fixou, ainda, prorrogação até dezembro de 2012 da alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para a importação e venda no mercado interno do trigo, farinha e pré-misturas de pão comum. As massas alimentícias também passam a contar com a isenção até o dia 30 de junho deste ano.

 

Não cumulatividade - O analista tributário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Edimir Santos, explica que o pleito do setor tem como objetivo evitar que a sistemática da não cumulatividade das contribuições para o PIS e a Cofins, incidentes sobre os insumos utilizados pelos produtores e repassados através dos créditos presumidos, sejam finalizadas nas cooperativas. O texto inicial proposto pelo Governo Federal vedava a utilização desses créditos para as sociedades que não tenham incidência do PIS/Cofins em seus produtos finais. “Essa posição extravagante encarece demasiadamente os produtos finais. O Brasil é um país com elevada carga tributária. A permanência desse dispositivo faz com que os produtos internos, alcançados pela medida, sejam mais onerosos que os exportados”, avalia. A supressão do texto evitará a redução nos preços pagos aos produtores e elevação dos preços ao consumidor final, “o que proporcionaria queda no consumo e consequente desestímulo à produção nacional”, complementa Edimir.

 

Na prática - O deputado Luiz Carlos Heinze (RS), integrante da Frencoop, explica que o acerto evitou que itens da cesta básica, como o leite, grãos, e carnes, fossem onerados em mais de R$ 800 milhões/ano. Para Heinze, os grandes prejudicados pelo aumento do imposto seriam os produtores e os consumidores. “As duas pontas da cadeia sentiriam o peso do tributo. É certo que as indústrias iriam repassar mais esse custo ao adquirirem a matéria-prima e também para as gôndolas dos supermercados. Além disso, o setor produtivo nacional iria perder competitividade. A retirada desse dispositivo foi uma vitória de todos os brasileiros”, destaca.

 

Senado - O texto segue agora para análise do Senado Federal. (Informe OCB, com informações da Agência Câmara e assessoria do deputado Heinze)

COOPERATIVISMO: Pauta para o Ano Internacional das Cooperativas é discutida na Câmara

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou nesta quarta-feira (18/04) de uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, com o objetivo de discutir e consolidar uma pauta no legislativo tendo como foco o Ano Internacional das Cooperativas. Representantes das entidades de economia solidária Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol) e União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) também participaram do encontro.

 

Trabalho - Entre as matérias que tramitam na Casa foi dado destaque ao PLP 4622/2004, que regulamenta a atuação de cooperativas de trabalho. Segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, o projeto está pronto para deliberação em plenário e posterior sanção presidencial. “O deputado Marco Maia se comprometeu a colocar o PLP 4622 em votação assim que a pauta da sessão ordinária for desobstruída pelas medidas provisórias que atualmente a trancam”, acrescentou a gestora. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Marco Maia confirma votação da proposta na próxima semana

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A Comissão de Meio Ambiente pediu o adiamento da votação do Código Florestal, mas o presidente da Câmara, Marco Maia, confirmou que a matéria estará em pauta na próxima semana, na terça-feira (24/04) e quarta-feira (25/04). "O pedido é legítimo, mas fechamos um grande acordo com todas as lideranças de que iríamos pautar o Código Florestal até o final de abril e nós vamos cumprir esse acordo", disse.

 

Compromisso - Maia ressaltou que o compromisso é colocar o tema em pauta, mas que a votação depende dos deputados. "Cada um terá, no debate, a oportunidade de expressar a sua opinião, as contrariedades, e de votar contrário ao relatório se assim entender", disse.

 

CPMI - Maia voltou a dizer que as votações não serão comprometidas pela instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira com setores público e privado. "A CPI será mais uma comissão em funcionamento e não vai impedir as votações e os trabalhos a serem realizados no Plenário", disse. (Agência Câmara de Notícias)

ANEEL: Novas regras para facilitar a geração de energia nas unidades consumidoras

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A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira (17/04) regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW. A norma cria o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A regra é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada).

 

Sistema - Pelo sistema, a unidade geradora instalada em uma residência, por exemplo, produzirá energia e o que não for consumido será injetado no sistema da distribuidora, que utilizará o crédito para abater o consumo dos meses subsequentes. Os créditos poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses e as informações estarão na fatura do consumidor, a fim de que ele saiba o saldo de energia e tenha o controle sobre a sua fatura.   Os órgãos públicos e as empresas com filiais que optarem por participar do sistema de compensação também poderão utilizar o excedente produzido em uma de suas instalações para reduzir a fatura de outra unidade.

 

Medição - O consumidor que instalar micro ou minigeração distribuída será responsável inicialmente pelos custos de adequação do sistema de medição necessário para implantar o sistema de compensação. Após a adaptação, a própria distribuidora será responsável pela manutenção, incluindo os custos de eventual substituição. Além disso, as distribuidoras terão até 240 dias após a publicação da resolução para elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do acesso desses pequenos geradores, tendo como referência a regulamentação vigente, as normas brasileiras e, de forma complementar, as normas internacionais.

 

Vantagens -  A geração de energia elétrica próxima ao local de consumo ou na própria instalação consumidora, chamada de “geração distribuída”, pode trazer uma série de vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, economia dos investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica.

 

Fontes renováveis - Como a regra é direcionada a geradores que utilizem fontes renováveis de energia, a agência espera oferecer melhores condições para o desenvolvimento sustentável do setor elétrico brasileiro, com aproveitamento adequado dos recursos naturais e utilização eficiente das redes elétricas. O assunto foi amplamente discutido com a sociedade em uma consulta e uma audiência pública. A audiência ficou aberta no período de 08/08/2011 a 14/10/2011 e, ao todo, foram recebidas 403 contribuições de agentes do setor, universidades, fabricantes, associações, consultores, estudantes e políticos.

 

Descontos da TUSD e TUST - Paralelamente ao sistema de compensação de energia, a Aneel aprovou novas regras para descontos na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST para usinas maiores (de até 30 MW) que utilizarem fonte solar:

•Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial até 31 de dezembro de 2017, o desconto de 80% será aplicável nos 10 primeiros anos de operação da usina

•O desconto será reduzido para 50% após o décimo ano de operação da usina

•Para os empreendimentos que entrarem em operação comercial após 31 de dezembro de 2017, mantém-se o desconto de 50% nas tarifas. (Aneel)

AGRONEGÓCIO: Exportações paranaenses aumentam 20% no 1º trimestre

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Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (Mdic), divulgados nesta terça-feira (18/04) mostram que no 1º trimestre de 2012, as exportações paranaenses assinalaram crescimento de 19% em comparação ao mesmo período de 2011. De janeiro a março deste ano, as exportações ficaram em US$ 3,83 bilhões. No mesmo período de 2011, as exportações fecharam em US$ 3,21 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 4,63 bilhões, ou seja, uma evolução de 22% sobre igual período de 2011 (US$ 3,80 bilhões). Com isso, o saldo foi negativo na ordem de US$ 802 milhões, completando oito meses de déficit na balança comercial paranaense.

 

Exportações do agronegócio do Paraná - No primeiro trimestre de 2012, as exportações do agronegócio paranaense somaram US$ 2,66 bilhões, um aumento de 20% relativamente ao mesmo período de 2011 (US$ 2,22 bilhões), representam 69,5% das exportações totais do Paraná e no entorno de 13,7% das exportações do agronegócio brasileiro (US$ 19,41 bilhões). O saldo das exportações brasileiras do agronegócio no período analisado foi de US$ 15 bilhões.  É o que apontam os dados do agronegócio divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nas exportações do agronegócio paranaense, os principais agregados setoriais, em ordem decrescente foram: complexo soja, complexo carnes, produtos florestais, complexo sucroenergético.  Esses agregados participam com 80% das exportações do agronegócio estadual.  

 

Complexo soja e milho - O complexo soja (grão, farelo, óleo, margarina e lecitina), no acumulado de janeiro a março/12 ano registrou uma receita de US$ 1,07 bilhão e representa 40% das exportações do agronegócio, sustentando as exportações paranaenses.  Já as exportações de soja em grão totalizaram US$ 634 milhões e um volume exportado de 1,38 milhão de toneladas, resultado do binômio demanda aquecida e preços de exportação.  O aumento registrado na comercialização foi de 278%, saindo de 497 mil toneladas para as 1,38 milhão de toneladas.  No período, o preço médio de exportação da soja em grão foi de US$ 457,34 por tonelada. As exportações de farelo de soja resultaram em receita de US$ 295 milhões. As exportações de óleo (bruto e refinado) somaram US$ 148 milhões. As exportações de milho geraram receita de US$ 125 milhões e um volume embarcado de 484 mil toneladas.

 

Complexo carnes - O complexo carnes (aves, suína e bovina) ocupa o segundo lugar nas exportações do agronegócio estadual. A receita foi de US$ 569 milhões, alavancada pelas exportações de carne de frango. Esse agregado contribui com 21% das exportações totais do agronegócio. As exportações de carne de frango somaram US$ 462 milhões, participando com 81% na geração de divisas do complexo carnes.  O volume exportado foi de 262 mil toneladas. As exportações de carne suína totalizaram US$ 34 milhões e volume exportado de 15 mil toneladas.  Já as exportações de carne bovina apontam recuo na receita, passando de US$ 15,9 milhões para US$ 10,8 milhões.

 

Produtos Florestais – terceiro agregado em ordem de valor, o representa 11% do total do agronegócio, bteve receita de US$ 294 milhões, embora registre uma ligeira queda em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 295 milhões). 

 

Sucroenergético – quarto agregado em ordem de importância, as exportações do complexo sucroenergético somaram US$ 207 milhões. As exportações de açúcar respondem por 98% do total do setor e somaram US$ 204 milhões. As exportações de álcool totalizaram US$ 3,1 milhões.

 

Café - as exportações do complexo café (café verde, torrado, solúvel, extratos e essências) atingiram US$ 118 milhões, com queda em relação ao mesmo período de 2011, quando totalizaram US$ 119 milhões.

 

Mercados compradores - houve crescimento nas exportações para a Taiwan (828%); Coréia do Sul (295%); China (206%); Índia (170%); Cingapura (142%%); Hong Kong (49%); Emirados Árabes (45%). Já as exportações para a Rússia declinaram 67%, por conta dos embargos impostos. O fluxo de exportação também foi maior para a Ásia, de 109% Para a União Europeia houve recuo de 12%.  Quanto ao Oriente Médio observou-se estabilidade no fluxo de exportação. (Gilda M. Bozza, economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná)

COMÉRCIO EXTERIOR: Embaixador brasileiro na Argentina discute cotas para carne suína

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O embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, encontra-se nesta quinta-feira (19/04), em Buenos Aires, com o ministro da Agricultura argentino, Norberto Yauhar, para esclarecer os detalhes do acordo que permitirá a exportação de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira para o país vizinho, afirmou ao Valor o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto.

 

Declaração juramentada - Desde fevereiro, quando a Argentina criou uma declaração juramentada a ser apresentada pelos importadores, as exportações brasileiras de carne suína despencaram de uma média mensal de 3,5 mil toneladas para cerca de 500 toneladas. Até então, a Argentina era o quarto principal destino das exportações de carne suína do Brasil.

 

Não prosperou- Anunciado em março pelos ministros da Agricultura da Argentina e do Brasil, o acordo não prosperou por conta da resistência do secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, principal responsável pela medida, frustrando os exportadores brasileiros.

 

Presença confirmada - Peça-chave para viabilizar o acordo, a presença de Moreno no encontro foi confirmada à embaixada brasileira pelo assessor do ministro da Agricultura da Argentina, Gustavo Alvarez. O Valor apurou que o governo brasileiro considera difícil a participação do secretário na reunião, especialmente num momento político turbulento no país. Caso se confirme, a presença de Moreno e a efetivação do acordo pode ser considera "histórica", disse uma fonte.

 

Em vigor - Apesar das dificuldades, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse nesta quarta-feira (18/04), em Brasília, que o acordo poderia entrar em vigor nesta quinta-feira. A informação, segundo Mendes, foi fornecida por seu colega argentino, o ministro Norberto Yauhar, na terça-feira, durante reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) na Bolívia. A promessa do ministro argentino, porém, é vista com ceticismo tanto pelo governo quanto entre os exportadores brasileiros. "Só acredito em vigência do acordo se houver comércio. Não adianta prometer data", disse uma fonte. (Valor Econômico)