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As exportações brasileiras de carne de frango renderam US$ 712,5 milhões em março, crescimento de 3,25% sobre o mesmo período de 2011, informou há pouco a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Ao todo, foram embarcadas 363,6 mil toneladas, avanço de 6,6% sobre o volume registrado no mesmo mês do ano passado. Trata-se de um volume recorde para o mês de março, conforme a Ubabef. No primeiro trimestre desde ano, foram exportadas 974,1 mil toneladas de carne de frango, 4,42% mais que no mesmo intervalo de 2011. A receita com os embarques no ano cresceu 1,1%, para US$ 1,89 bilhões.
Alerta - O crescimento das exportações, contudo, não está garantido para o decorrer do ano, alertou o presidente da Ubabef, Francisco Turra. “O [volume] obtido até aqui não nos permite, ainda, projetar fortes altas para este ano”, afirmou ele, em comunicado.
Oriente Médio - Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, o Oriente Médio importou 315,9 mil toneladas entre janeiro e março, retração de 12,7% sobre o primeiro trimestre do ano passado. “O resultado negativo das exportações do trimestre para o Oriente Médio foram influenciadas pelo desempenho nas exportações para o Irã, além da redução das compras em outros mercados”, disse Turra.
Destaques - Os destaques ficaram com Ásia e África, que compensaram a queda dos embarques para o Oriente Médio. No acumulado do ano, o volume embarcado para o continente asiático cresceu 16,8%, para 294,1 mil toneladas. Já as exportações para a África totalizaram 158,7 mil toneladas, salto de 40,8%, puxado principalmente pela retomada dos patamares de embarques para o Egito. (Valor Econômico)
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País mais populoso do mundo, a China importou um volume recorde de grãos em março para atender a sua crescente demanda doméstica por alimentos. Dados alfandegários divulgados por Pequim mostraram que estas compras somaram 1,64 milhão de toneladas no mês passado, um salto de 50% em relação a fevereiro e seis vezes mais que em março de 2011.
Dependência crescente - A China, que não planta grãos transgênicos - ainda que os importe em grande quantidade -, precisa alimentar 20% da população mundial com apenas 8% da área agricultável do mundo. Com o incremento da renda e do consumo de carne, a demanda por grãos aumentou e, com isso, a dependência chinesa em relação às importações cresce gradativamente.
Milho - Grandes importações de milho contribuíram para o crescimento das importações de grãos - incluindo milho, trigo, arroz e cevada, mas excluindo a soja - do país em março, segundo traders. Os dados específicos sobre cada produto deverão ser divulgados no fim deste mês.
Consumo - A China é responsável por cerca de 20% do consumo de milho mundial e por apenas 4% do comércio mundial do produto, mas o brusco aumento das importações de milho do país foi suficiente para deixar o mercado mundial sob forte pressão. Em janeiro e fevereiro, as importações chinesas de milho somaram 1,26 milhão de toneladas, 400 vezes mais do que no mesmo bimestre do ano passado.
Preços internos - Os preços internos do milho na China estão entre os mais altos no mundo, e com isso algumas tradings aproveitaram para importar o produto durante janeiro e fevereiro e lucrar com a arbitragem entre o valor praticado no país e nos Estados Unidos. A "janela de arbitragem", no entanto, agora se fechou e traders acreditam que as importações de milho tendem a arrefecer ao longo dos próximos meses.
Compras - O crescimento geral nas importações de grãos somou-se a uma grande onda de compras de commodities em março pela China. A entrada de petróleo bruto estrangeiro no país, por exemplo, chegou a 5,56 milhões de barris por dia, 6,8% mais que no mesmo mês de 2011 e o terceiro maior volume mensal da história. "Esses números são muito reconfortantes; a China não está se desacelerando muito rapidamente", disse Ian Roper, analista da CLSA baseado em Xangai.
Minério de ferro - As compras do exterior de minério de ferro, vital para a produção de aço, subiram 5,7% em relação a março de 2011 e totalizaram 62,8 milhões de toneladas. A importação de cobre, metal referencial da atividade industrial, continuou próxima a patamares recordes, somando 462,2 mil toneladas em março, alta de 50,5% em relação ao mesmo mês de 2011.
Grãos - Mas, entre todas as commodities, a maior alta anual nas importações foi a dos grãos, que chegou a 500% segundo os números das alfândegas divulgados na terça-feira (10/04). Ma Wenfeng, analista da Beijing Orient Agribusiness, acredita que haverá novos aumentos. Ele projeta importações de 7 milhões de toneladas de milho e de 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas de trigo neste ano. "O fator-chave é o preço", disse. "Nesse momento, os preços do milho na China estão incrivelmente altos [...], se a [trading estatal de commodities] Cofco puder ganhar dinheiro, então vai importar".
Fungos e umidade - Outros especialistas ressaltam que fungos e umidade estragaram parte do milho armazenado desde 2011, o que pressionou o mercado doméstico do produto. "A produção [de milho] aumentou significativamente na China, mas a armazenagem segura e protegida não aumentou de forma proporcional", afirmou Daron Hoffman, analista do Rabobank, que tem forte atuação no agronegócio.
Trigo - As importações de trigo também dispararam, em parte graças à demanda pelo produto com alto teor de proteína, usado em pães especiais. A China importou 580 mil toneladas de trigo em janeiro e fevereiro, mais que o triplo do mesmo período de 2011. As importações de grãos pela China em março foram as maiores desde que as alfândegas chinesas começaram a registrar os dados agregados, em 2006. (Financial Times / Valor Econômico)
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O Banco Mundial acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) da China irá crescer 8,2% neste ano, resultado da desaceleração do consumo, dos investimentos e do enfraquecimento da demanda mundial. Para o próximo ano, a expectativa é que a economia chinesa tenha expansão de 8,6%. “Os riscos de superaquecimento estão moderando”, disse Ardo Hansson, economista do Banco Mundial para a China, em relatório divulgado hoje no site da instituição.
Desafios estruturais - As perspectivas de longo prazo para o país dependerão da capacidade de gerenciamento dos desafios estruturais internos, afirma o Banco Mundial. “Com os fatores que direcionam o crescimento econômico do país enfraquecendo, a expansão do PIB deve desacelerar”, diz o documento.
Inflação - Para a inflação, a expectativa é que 2012 encerre com alta de 3,2%, abaixo da meta do governo de 4%. A conta corrente da China, que atualmente apresenta tendência de queda, deve subir de 2,8% - reportado em 2011 – para 3% neste ano e 3,3% em 2013.
Caminho sustentável - Mais uma vez, o Banco Mundial diz que, no longo prazo, o desafio da China é colocar a economia do país em um caminho mais sustentável, dependendo menos de exportações e investimentos e se apoiando mais no consumo interno. (Valor, com Dow Jones Newswires)
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou o Tesouro Nacional a subsidiar financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à aquisição e à produção de bens de capital, à produção de bens de consumo para exportação, ao setor elétrico e a investimentos em inovação tecnológica. Também é contemplado o crédito a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia, visando a produção de bens hoje não fabricados no Brasil.
Diário Oficial da União - A autorização está na edição desta quinta-feira (12/04) do "Diário Oficial da União", em portaria assinada pelo ministro. Os subsídios serão concedidos na forma de equalização de taxas de juros, modalidade em que o Tesouro entra pagando a diferença entre o custo de captação do BNDES e a taxa final da operação.
Aplicação da norma - A norma aplica-se a operações de crédito que forem contratadas até fim de 2013, diretamente pelo banco estatal ou por intermédio de outras instituições financeiras (repasses). No caso dos financiamentos a projetos de inovação tecnológica, são alcançados também aqueles concedidos via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do BNDES.
Saldo médio - O saldo médio diário da soma das operações subsidiadas fica limitado a R$ 227 bilhões, segundo a portaria, sendo R$ 224 bilhões referentes à carteira do BNDES (incluindo repasses) e R$ 3 bilhões à da Finep. (Valor Econômico)
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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) editou 16 protocolos que determinam que o remetente da mercadoria é o responsável por recolher o ICMS para o Estado de destino do produto em operações interestaduais. O Confaz é o órgão que reúne os secretários da Fazenda dos Estados do país. Os protocolos nº 26 a n° 41 foram publicados no Diário Oficial desta quarta-feira (11/04). Os protocolos nº 26 a n° 32 tratam de operações realizadas entre empresas do Amapá e do Pará. Já os de nº 33 a nº 41 referem-se a comercializações entre empresas de Sergipe e São Paulo.
Tipo - Cada protocolo trata da comercialização de um tipo de produto. Eles abrangem material elétrico, material de construção, eletrônicos, cosméticos, produtos alimentícios e aparelhos mecânicos, entre outros. Os protocolos também detalham como calcular o imposto. (Valor Econômico, com informações da Lex Legis Consultoria Tributária)
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Um relatório divulgado na quarta-feira (11/04), pelo instituto americano Pew indica que o Brasil é o décimo país que mais investe em energia limpa, tendo direcionado US$ 8 bilhões para o desenvolvimento da produção alternativa - um aumento de 15% em relação a 2010. O documento ainda aponta que o País registrou a terceira maior taxa de crescimento no setor nos últimos cinco anos entre os países do G20.
Eólica - O documento, intitulado Who is Winning the Clean Energy Race (Quem Está Ganhando a Corrida da Energia Limpa, em tradução livre), destacou os investimentos do Brasil em energia eólica, superando a produção de 1 gigawatt em 2011, suficiente para abastecer 750 mil casas. O setor ainda deve se desenvolver nos próximos anos, segundo o Pew.
Investimento no mundo - Em âmbito global, o ano passado registrou recorde no investimento em energias limpas. Foram US$ 263 bilhões, um aumento de 6,5% comparado a 2010. A fonte de produção que mais cresceu foi a solar - 44%, atraindo US$ 128 bilhões em investimentos e respondendo por mais da metade da energia limpa produzida pelo G20. A queda dos preços nos últimos doze meses foi a maior responsável pelo crescimento.
Capacidade ampliada - No total, a capacidade de produção de energia limpa foi ampliada em 83,5 gigawatts em todo o mundo no ano passado, sendo 30 gigawatts de energia solar e 43 gigawatts de energia eólica. O mundo consegue produzir agora 565 gigawatts de energia limpa.
Ranking - Nas Américas, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos, que retomaram o primeiro lugar do ranking da China, líder no último biênio. Os americanos investiram US$ 48 bilhões em energias limpas no ano passado, um aumento de 44% comparado a 2010. O Canadá, outro país americano listado, é o 11º.
Oportunidades - "O investimento em energias limpas, sem contar pesquisa e desenvolvimento, cresceu 600% desde 2004, com base nas políticas nacionais que criaram estabilidade no mercado", disse Phyllis Cuttino, diretor do programa de energia limpa do Pew. "Esse aumento é significante porque significa inovação, comercialização e instalação de tecnologias que criam oportunidades para todos os setores do mercado", completa.
Mais países - Completam o ranking China (US$ 45.5 bilhões), Alemanha (US$ 30.6 bilhões), Itália (US$ 28 bilhões), os outros países da zona do euro (US$ 11,1 bilhões), Índia (US$ 10.2 bilhões), Grã-Bretanha (US$ 9.4 bilhões), Japão (US$ 8,6 bilhões) e Espanha (US$ 8,6 bilhões). (O Estado de São Paulo)
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A Coamo Agroindustrial Cooperativa está apoiando efetivamente a participação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) na 18ª edição da Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior – a Intermodal South América, aberta nesta terça-feira (10/04), no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A Coamo realiza suas exportações por terminal portuário próprio no Porto de Paranaguá, com capacidade de embarque de três mil toneladas hora e de armazenagem de 180 mil toneladas.
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Intermodal – A feira reúne em torno de 500 expositores de 20 países. Um estande temático em forma de um navio está atraindo a atenção de visitantes e expositores. A Intermodal South America vai até esta quinta-feira (12/04). O espaço temático foi desenvolvido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina em conjunto com 30 operadores parceiros comerciais dos portos paranaenses. “A ideia é mostrar que estamos todos juntos em um mesmo barco, o governo do Paraná, o porto e os usuários, formando uma administração aberta e transparente”, afirma Lourenço Fregonese, diretor comercial da Appa.
Participação importante - Segundo ele, a participação dos portos paranaenses na feira é importante devido à presença de representantes de grandes empresas multinacionais, produtores de grãos, de minérios, operadores portuários, de aeroportos, ferrovias, empresas de logística e tecnologia, que concentram grande parte do Produto Interno Bruto mundial. “Aqui temos contato com novas tecnologias, inovações, produtos, equipamentos e serviços. Podemos trocar experiências com portos nacionais e internacionais para tornar nossos serviços mais eficientes e mais rentáveis para os usuários”, afirma Fregonese.
Resgate de cliente e parceiros - Os portos paranaenses também buscam resgatar antigos clientes e atrair novos parceiros, a exemplo do que ocorreu em outras edições da feira. Segundo Fregonese, em 2011, mesmo depois do estrago provocado por enchentes em março nas estradas que levam ao Litoral paranaense, o porto conseguiu movimentar mais de US$ 32 bilhões. (Imprensa Coamo, com informações da Agência de Notícias do governo do Paraná)
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Cumprindo o compromisso assumido em 2010 com o Sistema Sicredi, a Sicredi Capal PR/SP iniciou a implantação do programa A União Faz a Vida. A cidade escolhida foi Taquarituba (SP) e o lançamento do programa aconteceu no dia 22 de fevereiro.
Segunda cidade - Taquarituba é a segunda cidade do estado de São Paulo a receber o programa, que será desenvolvido em parceria com a prefeitura da cidade e contará com assessoria pedagógica da Feati – Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. O programa vai envolver 138 professores, 10 escolas e 2.153 alunos.
Ferramenta de integração - Durante o evento, o prefeito de Taquarituba, Miderson Milleo, disse que não pensou duas vezes para aderir ao programa por considerá-lo como mais uma ferramenta de integração da escola com a comunidade e acreditar na potencialidade do cooperativismo. Já o presidente da Sicredi Capal, Luciano Dias Carneiro Klüppel, falou do entusiasmo da cooperativa com a implantação deste programa na região, que tem por objetivo formar cidadãos e desenvolver neles o espírito da cooperação.
Evento - O evento de lançamento do programa A União Faz a Vida contou, ainda, com o depoimento da diretora Rosane Aparecida da Silva, da Escola Municipal Marina Lenira, do município de Jaboti onde o programa já é desenvolvido, e com a palestra do professor Eduardo Shinyashiki, denominada a “Arte do conviver e do aprender - O Caminho do Conhecimento”. (Imprensa Sicredi)
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O Ministério dos Transportes e a Secretaria Especial de Portos (SEP) estão preparando o lançamento do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), que vai analisar de forma conjunta os projetos de investimento nos portos, rodovias, ferrovias e hidrovias em um horizonte até 2030. Um dos objetivos do plano é garantir maior eficiência ao sistema de transporte e, assim, reduzir custos logísticos. “Estamos conversando há dois meses [com o Ministério dos Transportes] para ter um Plano Nacional de Logística Integrada. Não podemos melhorar os portos sem olhar para trás, ou seja, ver o sistema de acesso terrestre aos portos, incluindo as hidrovias”, disse José Leônidas Cristino, ministro da SEP.
Planos existentes - O PNLI vai reunir dois planos já existentes: o Plano Nacional de Logística de Transportes (PNLT) e o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP). Cristino disse que o objetivo da iniciativa é garantir maior eficiência ao sistema logístico para atender ao crescimento do comércio exterior brasileiro. A análise passa por formas de conseguir equilibrar a matriz de transporte, hoje muito concentrada nas rodovias. Cristino disse que o transporte pelas estradas representa quase 60% das cargas no país, enquanto as ferrovias respondem por 25% e a navegação de cabotagem por cerca de 13%. O restante é feito via aérea e por dutovias, disse o ministro da SEP. Para modificar esse quadro, será preciso investir mais em outros modais além do rodoviário, como é o caso da cabotagem e das hidrovias.
Cenários - O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse que o Plano Nacional de Logística de Transportes olha cenários de médio e longo prazo e identifica o que é necessário fazer. “Parte do que precisa ser feito até 2030 já está sendo executado e está abrigado no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]“, disse Passos. Ele acrescentou que parte das ações previstas no Plano Nacional de Logística Portuária também já está em curso.
Indicativo - “Esses planos são portfólios de projetos, de oportunidades, que indicam o que é preciso fazer.” Passos afirmou que os planos podem envolver investimentos públicos e privados. Apenas o PNLT tem um conjunto de investimentos mapeados que somam mais de R$ 300 bilhões até 2030. O PNLP está sendo concluído e prevê investimentos de cerca de R$ 25 bilhões. Ainda não está definido o volume de investimentos no novo plano nem quando ele será lançado. Passos e Cristino participaram nesta terça-feira da cerimônia de abertura da Intermodal South America, feira internacional de logística, transporte de cargas e comércio exterior, em São Paulo. (Valor Econômico)
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O presidente da Câmara, Marco Maia, informou nesta terça-feira (10/04) que o Código Florestal deverá ser votado na Casa nos dias 24 e 25 deste mês. Maia está neste momento no gabinete do presidente do Senado, José Sarney, para negociar a concretização de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os negócios do contraventor Carlos Cachoeira, preso em 29 de fevereiro pela Polícia Federal, e o envolvimento com parlamentares de vários partidos. (Agência Câmara de Notícias)
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O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) tem até terça-feira da próxima semana para entregar o parecer definitivo sobre o Código Florestal (PL 1876/99). A votação está prevista para os dias 24 e 25 de abril. "Isso daria uma semana para a discussão e o debate em torno do texto definitivo", disse Maia.
Polêmica - O governo defende a aprovação do texto do Senado, mas há polêmica sobre uma emenda, aprovada na Câmara, que libera os agricultores de recompor áreas de proteção permanente desmatadas e consolida as atividades pastoris, de agricultura e de turismo nessas regiões.
Estados - No mês passado, Piau já havia anunciado que vai propor a participação dos estados em decisões relativas à recomposição das áreas de preservação permanentes (APPs) na beira de rios com mais de 10 metros de largura ocupadas irregularmente até 22 de junho de 2008. A intenção, segundo o relator, é permitir que, no caso dos rios maiores, a melhor solução para a recomposição das áreas seja tomada em cooperação com os órgãos estaduais de meio ambiente, o que mais se aproxima do texto aprovado na Câmara em maio de 2011. Já nos casos de rios com largura inferior a 10 metros, fica mantida a obrigatoriedade de recompor uma faixa de 15 metros de vegetação ao longo da margem do curso d´água. O substitutivo aprovado no Senado inclui novos capítulos sobre cidades e agricultura. (Agência Câmara de Notícias)
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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu nesta terça-feira (10/04) sua estimativa para os estoques mundiais de passagem da safra 2011/12 para soja e milho. De acordo com seu relatório mensal de oferta e demanda, os estoques de soja deverão somar 55,52 milhões de toneladas ao fim da temporada, o que significa uma queda de 3,1% em relação à estimativa anterior (57,3 milhões de toneladas) e de 19,6% ante a temporada passada (69,12 milhões de toneladas).
América do Sul - O corte foi motivado pela quebra da produção da América do Sul, que ainda contabiliza os efeitos da estiagem sobre as lavouras. O USDA voltou a revisar para baixo a estimativa para a safra brasileira, de 68,50 milhões para 66 milhões de toneladas, e argentina, de 46,5 milhões para 45 milhões de toneladas.
Soja - Com isso, a produção mundial de soja foi ajustada para 240,15 milhões de toneladas, uma queda de 2% ante a estimativa de março (245,07 milhões de toneladas) e de 9,1% ante a temporada 2010/11 (264,22 milhões de toneladas).
Estoques de passagem - O volume esperado para os estoques de passagem de milho foi reduzido para 122,71 milhões, um corte de 1,5% sobre a estimativa anterior (124,53 milhões de toneladas) e de 1,8% sobre os estoques da safra passada (125,02 milhões de toneladas).
Produção global - A estimativa para a produção global ficou praticamente inalterada, em 864,97 milhões de toneladas. O USDA manteve a projeção para a produção brasileira, em 62 milhões de toneladas, e reduziu, de 22 milhões para 21,50 milhões de toneladas, a produção esperada da Argentina. (Valor Econômico)
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e o ministro britânico para o Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell, assinam carta de intenções nesta quarta-feira (11/04). O documento estabelece a cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar projetos voltados à agricultura climaticamente inteligente e à segurança alimentar, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Atividades - A carta prevê o incentivo a atividades tais como o intercâmbio de informações tecnológicas e de pesquisadores bem como a cooperação internacional de projetos entre os países. A assinatura dá continuidade ao convênio firmado em junho pelos dois países por meio do Ministério da Agricultura do Brasil e do Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (DFID).
Presenças - Além dos ministros, participam ainda da assinatura o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Marco Farani, e o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton. (Mapa)
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A Pesquisa Industrial Mensal Regional – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira (10/04) pelo IBGE, mostra que a produção industrial paranaense desacelerou no primeiro bimestre deste ano. Depois de ter registrado crescimento de 15% no último trimestre de 2011, a indústria do Estado teve expansão de apenas 2,6% nos dois primeiros meses deste ano. Considerando só o mês de fevereiro, o setor teve redução de 7,7% na produção, em relação a janeiro – a maior entre os estados pesquisados – e crescimento de apenas 0,5% em relação a fevereiro de 2011.
Endividamento - Para o economista Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o fraco desempenho da indústria paranaense está relacionado, entre outros fatores, ao alto nível de endividamento da população. Somado às medidas de restrição ao crédito e aos juros elevados, esse fator afetou os ramos de veículos (-25,7% no primeiro bimestre), móveis (-9,7%) e material elétrico (-7,0%).
Queda da renda - Outra razão apontada por ele é a queda da renda da cadeia produtiva do agronegócio, afetada pela forte estiagem que causou quebra estimada em 21% na safra de verão. É o que explica as retrações de produção constatadas no primeiro bimestre nos segmentos de produtos químicos (-33,8%), material de transporte (-25,7% – caminhões, caminhões tratores e chassis) e minerais não metálicos (-3,0%).
País – Apesar do fraco desempenho, a indústria paranaense cresceu mais do que a média nacional no primeiro bimestre. Enquanto no Paraná a produção do setor se expandiu 2,6% no período, no País houve queda de 2,1%.
Fevereiro - Em fevereiro, enquanto a produção industrial paranaense apresentou redução de 7,7%, no País houve alta de 1,3%, em comparação com janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, o Paraná teve aumento de 0,5% na produção, enquanto a média nacional ficou negativa em 3,4%. Embora modesto, esse crescimento da produção industrial paranaense foi o quinto maior entre os estados, influenciado pelo panorama positivo dos segmentos de edição e impressão (126,2%), madeira (22,8%), refino de petróleo (17,0%), bebidas (9,1%) e alimentos (4,8%).
Comparação 2010 - Gilmar Lourenço observa ainda que a análise dos números de fevereiro e do primeiro bimestre deve levar em conta que a comparação é com 2011, um ano de acelerado crescimento da indústria paranaense. Para o presidente do Ipardes, em pouco tempo a indústria do Estado reverterá o cenário negativo verificado no início do ano. “A marcha lenta da produção industrial paranaense é resultado de fatores pontuais e transitórios que devem ser revertidos rapidamente, a partir dos impactos da política macroeconômica de redução dos juros, ampliação da oferta de crédito e desoneração tributária definida pelo governo federal”, afirma Lourenço.
Maturação dos investimentos - Segundo ele, a maturação dos investimentos de R$ 16,4 bilhões anunciados pela iniciativa privada no Estado desde o começo de 2011 também contribuirá para devolver um ritmo mais dinâmico à indústria local. (AEN)
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