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INFRAESTRUTURA: Cooperativas de eletrificação rural negociam tarifa com a Copel

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As cooperativas paranaenses de eletrificação rural voltaram a reivindicar da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) o estabelecimento de tarifas em valores compatíveis com as atividades que elas estão desenvolvendo no interior do Estado. Esse foi um dos pontos discutidos durante reunião ocorrida no final da tarde desta segunda-feira (02/05), na sede da Companhia, em Curitiba, com a participação do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski; do superintendente José Roberto Ricken, do presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Paraná (Fecoerpa), Edvino Schadeck, e do deputado federal Eduardo Sciarra. Eles entregaram um documento com os pleitos do setor ao diretor de distribuição da Copel, Pedro Augusto do Nascimento Neto, que se comprometeu a analisar as demandas e dar uma resposta em breve.

Solicitações - As cooperativas de eletrificação rural estão solicitando basicamente três itens: a aplicação imediata e retroativa a janeiro de 2011 do desconto médio de 4,87%, aprovado pelo Conselho de Administração da Copel, sem exigências adicionais; a retomada das discussões em torno da concessão às cooperativas da mesma tarifa que a Companhia pratica no fornecimento de energia para seus usuários e a definição de critérios que permitam ao setor expandir a carga, obedecendo ao contrato em vigor, celebrado em 2003.

 

Maior tarifa - O presidente da Fecoerpa ressalta que a tarifa praticada atualmente com as cooperativas do Paraná é a maior dos estados do sul do País, o que está comprometendo as atividades desenvolvidas pelo segmento. "Hoje, nós estamos pagando à Copel R$ 130,00 pelo megawatt/hora, enquanto que as cooperativas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão pagando R$ 60,00 e R$79,00 o megawatt/hora, respectivamente. Isso significa que estamos bem longe desse patamar e o que estamos precisando realmente é comprar a energia por um valor que venha ao encontro das condições de manter as cooperativas", afirma Schadeck.

 

Aumento da carga - Ele disse ainda que o setor está tendo dificuldades em aumentar a carga de energia elétrica para os consumidores. "Para atender a um consumidor que hoje está com 75 KVA, por exemplo, e quer um aumento de carga para 112,5 KVA, nós precisamos fazer um pedido para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que, posteriormente, vai fazer uma consulta à concessionária para verificar se ela concorda ou não. Na realidade, isso seria desnecessário, uma vez que temos um contrato assinado em 2003 que nos dá toda liberdade e condições de fazer um aumento de carga", acrescentou Schadeck.

 

Diferencial - Segundo o presidente da Fecoerpa, as cooperativas de eletrificação rural iniciaram suas atividades no Paraná nos anos 70, quando houve dificuldade de expansão das redes de energia elétrica no interior. "Elas realizaram o trabalho conforme o que precisava ser feito. Hoje, nós temos somente sete cooperativas de eletrificação rural no Estado e que estão em dificuldade porque a Copel quer retomar, a qualquer custo, esses consumidores. Mas estamos brigando até o último momento, no bom sentido, para continuar o nosso trabalho", disse. Ele informou ainda que 10 mil consumidores paranaenses são atendidos pelo setor, o que significa, diante do consumo total, algo em torno de 5% da energia elétrica distribuída no Paraná. "Nós não representamos muito para a Copel, mas o nosso consumidor, que sabe o que as cooperativas fizeram no interior, nos dá muito valor e espera que as cooperativas possam continuar realizando esse trabalho. Embora o consumidor da Copel e o das cooperativas paguem o mesmo valor de energia por kilowatt, temos como diferencial o fato de desenvolvermos um trabalho mais próximo do consumidor. Ele sabe que, se necessitar, será atendido no ato, enquanto que, para o consumidor da Copel, é mais difícil porque será necessário ligar para o serviço 0800 e muitas vezes o atendimento demora até 72 horas para ser efetuado", completa Schadeck.

RAMO CRÉDITO I: Sicredi renova parceria com a Faciap

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RAMO CRÉDITO II: Sicredi comemora Mês das Mães com sorteio de TVs Full HD

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A Promoção Força Premiada Sicredi entra no Mês das Mães. Até 31 de maio, serão realizados 118 sorteios, que contemplarão os ganhadores com televisores Full HD de 40 polegadas. Os cupons enviados para sorteio são obtidos mediante a realização de operações nas cooperativas, com o uso de produtos e serviços como depósitos em poupança, consórcio, seguros, crédito, entre outros presentes no portfólio do Sicredi.

Sorteios - Com duração até dezembro, a Promoção Força Premiada Sicredi realizará 473 sorteios, premiando os associados com TVs, notebooks, motocicletas, videogames e, no sorteio final em dezembro, cinco picapes Toyota Hilux. As operações também garantem ao associado tentar a sorte com vale-brindes, que dão direito a prêmios como camisetas, bolas de vôlei, canecas, bonés, bolsas térmicas, pen-drives e até iPods, totalizando mais de 100 mil itens.

 

Divulgação - Para a divulgação da nova fase, a campanha publicitária conta com comercial de 15", spot de rádio de 30" e anúncios de jornal, além de material de ponto-de-venda. Cada cooperativa também participará da divulgação dos ganhadores locais, com peças específicas para as unidades de atendimento. (Imprensa Sicredi)

RAMO CRÉDITO III: Setor cresce 30% em 2010

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A crise econômica abalou a imagem de instituições financeiras, mas favoreceu as cooperativas de crédito. As 1.370 existentes tiveram aumento de 30% no volume de ativos, que foram de R$ 52,8 bilhões em 2009 para R$ 68,7 bilhões no ano passado. Entre os impulsionadores desse aumento estão as micro e pequenas empresas, assinala Sílvio Giusti, gestor da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Segundo ele, foi às cooperativas que elas recorreram na crise, quando o crédito nos bancos se reduziu.

Confiança - As relações de confiança também explicam o fortalecimento da modalidade, avalia Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Dirigidas e controladas por associados, as cooperativas oferecem atendimento personalizado e distribuição das sobras, como é chamado o lucro líquido. Também têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas praticam juros menores, já que os recursos vêm dos associados.

 

Juros - Foi a diferença na taxa de juros que pesou na decisão do sócio da corretora de seguros Miranda & Fontana, Élcio Fontana. Ele buscou empréstimo para capital de giro no fim de 2010. No banco do qual é "correntista antigo", conseguiu taxa mensal de 3,8%. Na cooperativa da qual é associado, fechou por 2%. Fontana faz parte da Sicoob Central Cecresp, e afirma que a instituição funciona como um banco, com linhas de crédito, cheque especial e cartão de crédito. Apesar de se dizer entusiasta do sistema de cooperativas, ele tem críticas: não há tantos quiosques 24 horas para saques e outras operações, como nos bancos de varejo. (Folha de São Paulo)

COCAMAR I: Inovação e prêmios atraem colaboradores para a Festa do Trabalhador

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A Cocamar comemorou o Dia Mundial do Trabalho no último sábado (30/04), reunindo seus colaboradores na Associação Cocamar em Maringá. No evento, eles participaram de diversas atividades, como Cavalo e Touro Mecânico; Chute a gol, Astros e Estrelas, Soletrando; Garota e Garoto Cocamar, além da Campanha Inverno Solidário Cocamar 2011, com doação de agasalhos.

Campanha - No mesmo dia foi lançada a campanha do Planejamento Estratégico da cooperativa de 2011 a 2015, a "Odisseia Cocamar 2015 - Voando alto para conquistar crescimento com rentabilidade". Para isso, os presentes conheceram os "Cocamarcianos", que representam os valores da cooperativa e é com a ajuda deles que os colaboradores irão atingir suas metas. Segundo o diretor-secretário Divanir Higino da Silva, ‘essa é uma forma de que todos se envolvam com o Planejamento Estratégico, pois somente com o conhecimento e dedicação de cada colaborador conseguiremos alcançar nossos objetivos".

 

Garota Cocamar - Nathália da Silva foi eleita Garota Cocamar, título que, realizado pela primeira vez também no masculino, coube a Alisson Bonjorno. A unidade de Cambé se destacou com a mais solidária na arrecadação de agasalhos e, na categoria individual, o primeiro lugar ficou com Ângela Maria de Oliveira. No sorteio dos prêmios do estande "Odisseia Cocamar 2015", os ganhadores dos netbooks foram Carlos Bueno, Anderson Luiz Dardengo e Aparecida Novaes; os aparelhos de TV de LCD foram entregues a Anderson Aparecido Silva e Daniel Rodrigues da Silva; por fim, Alberto Paesca foi o ganhador da motocicleta. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Alvorada do Sul experimenta o consórcio milho e braquiária

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O consórcio milho safrinha e braquiária ganha terreno na região norte do Estado. Na Fazenda Ribeirão Vermelho, situada em Alvorada do Sul, o administrador Wilson Navarro está convencido que o capim é a aposta para proteger o solo durante os meses quentes, produzir matéria orgânica, otimizar a fertilidade e ampliar a produtividade da lavoura. Embora o consórcio seja bastante conhecido dos produtores no noroeste do Estado, isto ainda não ocorre no norte, onde a divulgação - e as adesões - começam a acontecer.

Início - Navarro disse que ficou intrigado quando recebeu as primeiras informações sobre isso. "Quando falaram em colocar capim no meio do milho safrinha, logo pensamos em pastagem, gado. Como não trabalhamos com pecuária, pareceu estranho", relata o agricultor, citando que, inicialmente, dos 70 alqueires da propriedade localizada às margens da Represa Capivara, cinco receberam o consórcio. Neste, milho e braquiária são semeados juntos, mas como o primeiro cresce mais rápido, o capim fica embaixo e só se desenvolve depois que o milho é colhido. Essa cobertura verde é, depois, dessecada, formando uma camada de palha que vai manter o solo fresco e úmido por mais tempo após uma chuva, durante o verão.

 

Veranicos - O engenheiro agrônomo da Cocamar no município, Rodrigo Nunes Karrum, destaca que apesar dos últimos dois anos de clima bom, são comuns veranicos na região de Alvorada do Sul. "Aqui é muito quente e a matéria orgânica se decompõe com facilidade, fator que faz também com que o solo seque rápido", comenta. "Por ser uma localidade baixa, aproximadamente 350 metros acima do nível do mar, no verão a temperatura chega facilmente à casa dos 40 graus". Karrum ressalta que a Cocamar é quem está implantando o sistema de consórcio no município e que, a partir dessa área piloto, mais produtores terão acesso à tecnologia. (Imprensa Cocamar)

AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam agenda da semana no Congresso

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram a Agenda da Semana, referente ao período de 2 a 6 de maio, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional, com sugestões de pareceres e propostas do Sistema. Clique aqui e acesse o documento. A Assessoria Parlamentar da OCB ressalta que o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, agendou para esta semana, provavelmente dias 3 e 4, a votação do texto do novo Código Florestal (PL 1.876/1999  e seus apensos) no Plenário da Casa. Todo o processo de discussão e deliberação pelo Blog "OCB no Congresso" (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br/).  (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)

AGRISHOW I: Ministro defende união dos países sulamericanos

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, abriu oficialmente nesta segunda-feira (02/05), a 18ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP). Paralelamente ao evento, Wagner Rossi promoveu uma reunião extraordinária a campo do Conselho Agropecuário do Sul (CAS). Estiveram presentes os ministros da Agricultura da Argentina, Julian Dominguez, e do Uruguai, Tabaré Aguerre; a ministra do Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia, Nemesia Achacollo; o vice-ministro da Agricultura do Paraguai, Armin Hamann; e o diretor do Ministério da Agricultura do Chile Gustavo Rojas.

Tecnologia de ponta - O ministro, que atualmente preside o CAS, destacou a importância de a reunião ser realizada durante uma das feiras agrícolas mais importantes do Brasil, o que permitiu à comitiva conhecer a tecnologia de ponta da agricultura brasileira. Outro ponto ressaltado por Wagner Rossi foi a possibilidade de estreitar ainda mais a união entre o bloco. "O Mercosul tem papel fundamental no futuro da produção agrícola mundial", defendeu. "Estamos trabalhando na ótica de que, para o futuro da humanidade, a produção do Mercosul é importantíssima. Temos condições naturais e gente capacitada para aumentar a produção de alimentos. Nada será mais importante nos próximos anos e todos esses países são capazes de contribuir", avaliou.

G-20 - Rossi antecipou que ele e o ministro da Agricultura da Argentina defenderão essa posição na próxima audiência do G-20 agrícola, marcada para junho, em Paris. De acordo com o ministro, aumentar a produção é o único caminho para garantir preços mais equilibrados para os alimentos e a segurança alimentar da população. "Nenhum outro mecanismo funciona. Hoje, se você diminuir os preços agrícolas, se o produtor não tiver remuneração, no próximo ano teremos uma péssima colheita e os preços subirão novamente. É preciso buscar equilíbrio, garantir preços remuneradores para os produtores e aumentar a produção", declarou. Depois de um encontro oficial, os integrantes dos CAS realizaram uma visita pelo parque de exposições para conhecer as últimas novidades em máquinas e tecnologias do setor. Eles foram acompanhados por secretários do Ministério.

 

Código Florestal - Às vésperas de uma das decisões políticas mais importantes para o futuro da agricultura brasileira - a votação do novo Código Florestal na quarta-feira, dia 4 de maio -, o ministro Wagner Rossi assegurou que faltam apenas alguns detalhes a serem acertados e que os pontos de consenso entre o Governo, o relator Aldo Rebello (PCdoB-SP) e a bancada agrícola serão mantidos.

 

Projeto alternativo - "Não existe projeto alternativo. Aquilo que foi definido em conjunto será votado como consenso. Alguns pouquíssimos pontos serão levados a voto, porque na democracia, o critério para resolver pendências e diferenças de posições é o voto. O governo pode garantir que os produtores não serão prejudicados", ressaltou. Rossi reiterou que posições radicais nada acrescentam para a agricultura do país. O ministro lembrou que o setor tem um alto nível de preservação ambiental - 55% da cobertura vegetal nativa mantida, por exemplo - e é modelo em aumento de produção de alimentos com respeito ao meio ambiente. (Mapa)

EXPOINGÁ: Exposição começa com mais ânimo para superar meta

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Depois de Londrina ter ampliado o faturamento de sua feira em 73,7% (para R$ 337 milhões) em abril, Maringá ganhou razão para esperar resultado ainda melhor que o previsto na Expoingá, que começa quinta-feira (05/05) e segue até domingo da semana que vem, dia 15. A estimativa lançada inicialmente foi de R$ 156 milhões em negócios, com 10% de aumento sobre o resultado de 2010, e 500 mil visitações, número 20% maior que o do ano passado e equivalente ao alcançado na ExpoLondrina.

Animais - A feira está recebendo 6 mil animais no Parque Feio Ribeiro, para leilões ou simples visitação do público. Conforme a Sociedade Rural de Maringá, a feira reúne exemplares das raças nelore, brahman, bir, simental, charolês, senepol, holandês, girolando, jérsei limousin. A previsão é que o faturamento com leilões cresça de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões.

 

Expositores - A Expoingá recebe 400 expositores da indústria e do comércio. Os agentes de crédito, que no ano passado ofereceram R$ 155 milhões, prometem ampliar a oferta. O perfil de festa popular ainda prevalece sobre o de feira de máquinas. Haverá 11 noites de shows musicais, duas delas com entrada gratuita (dias 9 e 10).

 

Ciclo de Palestras - As atividades técnicas da Expoingá serão incrementadas neste ano pelo Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio Gazeta do Povo. O evento vai discutir a agropecuária de alta performance, dia 7 pela manhã. Especialistas vão analisar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, abordando de questões técnicas a programas de crédito.

 

O evento - O Ciclo de Palestras ocorre pelo segundo ano consecutivo e está na terceira edição de 2011. Reúne produtores e líderes do agronegócio para discutir temas decisivos para o setor, que vem se expandindo em área e produtividade, num novo ciclo que atende à crescente demanda internacional por alimentos. Neste ano, estão sendo realizadas seis palestras, com discussões que partem de assuntos específicos, como investimento em pesquisa e integração produtiva, e contemplam no novo momento macroeconômico da atividade.

 

Serviço - A inscrição no Ciclo de Palestras é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para participar, passe uma mensagem ao endereço de e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COMÉRCIO GLOBAL: Trio da soja conquista 50% do mercado

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Com uma produção à beira dos 130 milhões de toneladas de soja, os três maiores produtores agrícolas da América do Sul - Brasil, Argentina e Paraguai - estão dando um passo à frente nas exportações. Na temporada 2010/11, as vendas do trio sul-americano representam metade de todo o volume comercializado no mercado internacional. Estão sendo remetidos ao exterior 49,8 milhões de toneladas, quase o dobro do número de 2000/01 (25,1 milhões de t).

Estados Unidos - Embora coloquem a América do Sul no topo do ranking das regiões exportadoras, os números ainda são insuficientes para retirar dos Estados Unidos a maior influência no mercado das commodities agrícolas. Sozinho, o país está exportando 43 milhões de toneladas de soja em 2010/11. Porém, o quadro vem mudando a cada safra. Dez anos atrás, os produtores norte-americanos exportaram 2 milhões de toneladas de soja a mais que Brasil, Argentina e Paraguai juntos. Agora, estão vendendo 6,7 milhões de toneladas a menos. "Os norte-americanos são os maiores exportadores de soja do mundo. Por isso devem continuar formando preços", lembra Steve Cachia, analista de commodities da Cerealpar, de Curitiba.

 

Por outro lado, ao mostrar capacidade em atender a crescente demanda internacional, a América do Sul tem chamado cada vez mais a atenção do mundo, considera.

 

Crescimento - As exportações da América do Sul crescem mais que a média no mercado internacional. Em dez anos, a diferença foi de 83% (mundo) para 98% (trio sul-americano), conforme análise da Expedição Safra Gazeta do Povo com base em números do Departamento de Agri-cultura dos Estados Unidos (USDA).

 

Potencial - O consultor de gerenciamento de risco da FC Stone, Glauco Monte, explica que esse comportamento está associado ao potencial de expansão agrícola do continente e tem favorecido principalmente o Brasil. "Os Estados Unidos não têm mais como crescer em produção. Com a demanda extremamente aquecida, especialmente pela China, e os eventuais problemas de safra na Argentina, o Brasil é o país que melhor atende o consumo", avalia.

 

2010 - No último ano, por exemplo, as exportações brasileiras de soja subiram 4,2 milhões de toneladas - de 28,6 milhões de toneladas para 32,8 milhões de toneladas. Já as vendas argentinas do grão recuaram 2 milhões de toneladas no mesmo período.

 

Tendência - A tendência é que as notícias sobre o andamento da safra na América do Sul sejam cada vez mais procuradas pelos investidores de todo o mundo, dizem os analistas. O consultor da FC Stone cita um caso recente para comparar a influência do continente sobre os preços na Bolsa de Chicago. De acordo com Monte, a confirmação de uma boa safra nos três países que integram o Cone Sul impediu que os contratos mais próximos da oleaginosa, como o março/11 e maio/11, se valorizassem tanto quanto os vencimentos mais distantes, como o novembro/11, que é referente à safra norte-americana.

 

Valorização - "Do meio de março até agora, a valorização do contrato maio foi de 8%, saindo de US$ 12,87/bushel para US$ 13,92/bu. Já o contrato novembro subiu 10% no mesmo período, de US$ 12,40/bu para US$ 13,74/bu", conta. Ele observa ainda que quando a produção de grãos é positiva na Argentina e no Brasil, as vendas externas dos Estados Unidos perdem ritmo, como é o caso deste ano.

 

Entressafra norte-americana - O analista da Cerealpar lembra que os compradores atuais buscam garantir o abastecimento em épocas de entressafra norte-americana, o que acaba favorecendo Brasil e Argentina. "Além da China, o mercado espera que a Índia comece a aparecer mais em busca de alimentos. As perspectivas são boas", projeta Cachia, que acredita em aumento de produtividade no Brasil, acompanhando a expansão da área plantada.

 

Colheita - Com a colheita argentina e brasileira na reta final, o mercado se volta agora ao andamento da safra norte-americana. "O mercado considera garantida a safra na América do Sul. O Brasil confirmou produção acima dos 70 milhões de toneladas de soja e a Argentina afastou todo o riso de grande quebra anunciado no início da temporada", analisa Monte. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA DE PESO: Demais grãos dão força aos Estados Unidos

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Mesmo com a produção de grãos em franca expansão e um terreno agricultável gigantesco, a América do Sul ainda pode ser considerada "peixe pequeno" no setor. Considerando culturas de verão e inverno, a região precisaria aumentar a produção em 200 milhões de toneladas para alcançar as 500 milhões colhidas anualmente nos Estados Unidos. Focado na produção de soja e de cereais, o Brasil responde por metade da produção sul-americana. Para o analista da Cerealpar Steve Cachia, o país tem condições não só de aumentar a área plantada, mas principalmente a produtividade em culturas como o milho, usando novas tecnologias.

Mato Grosso -  Com área disponível maior que a cultivada atualmente, Mato Grosso estabeleceu como norte elevar a produção de soja de 20 milhões para 50 milhões até 2020. O presidente da Associação dos Produtores do Mato Grosso (Aprosoja) Glauber Silveira diz que existem 9 milhões de hectares no estado para esse projeto. Ele acredita que em dez anos o mercado vai poder contar com uma produção graneleira maior do que a atual e assim depender menos dos estoques norte-americanos. "A tendência é vermos os preços mais relacionados com as compras da China do que com a produção. A China vai ditar a produção no mundo", sentencia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPORTAÇÃO I: Brasil só elevará vendas externas de lácteos no longo prazo

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O setor de lácteos no Brasil tem em mãos um plano que busca ampliar o espaço do país nas exportações mundiais desses produtos, mas especialistas alertam que isso só deverá ocorrer de médio a longo prazo. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou o estudo, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que já foi enviado para a Agência Brasil de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse à Reuters um representante da organização que reúne as cooperativas do país.

Planejamento estratégico - "Elaboramos um planejamento estratégico para determinar mercados prioritários, que já foi enviado para a Apex, e agora esperamos pela avaliação deles", disse Evandro Ninaut, gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo ele, se aprovado, este planejamento deve gerar um Programa Setorial Integrado (PSI), que definirá sete a oito mercados prioritários e as dificuldades e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros. "As discussões são iniciais, mas (o plano) não deve ficar restrito a cooperativas e pequenos produtores. Pretendemos ter várias reuniões com empresas até o final do ano", afirma Ninaut.

 

Passo inicial - O MDA deu o passo inicial por conta do peso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80 por cento do setor. Já a OCB foi incluída porque as cooperativas também têm atuação expressiva, sendo responsáveis por 40 por cento, ou cerca de 8,4 bilhões de litros produzidos em 2010 (muitos dos pequenos e médios produtores são associados às cooperativas).

 

Espaço - Ninaut lembra que antes as cooperativas tinham até 70 por cento do setor, mas a partir de meados dos anos 90 perderam espaço com a entrada de multinacionais. "Umas quebraram e outras foram incorporadas. Isso fez reduzir o número de cooperativas. E a tendência é que elas se tornem cada vez mais fortes", afirmou Ninaut, referindo-se ao movimento que pode ajudar no ganho de escala e preparar o setor para atuar no mercado externo. A OCB aposta na África, Oriente Médio e, em menor escala, a Ásia, como mercados potenciais e aponta mais dificuldades para entrar na União Europeia e Estados Unidos. (Reuters / OCB)

EXPORTAÇÃO II: Embarque de soja do Brasil é o maior desde maio de 2010

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As exportações de soja do Brasil aumentaram para 5,08 milhões de toneladas em abril, atingindo o maior patamar desde maio de 2010, apontaram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (02/05). Os embarques da oleaginosa tradicionalmente são mais fortes em abril, maio, junho e julho, quando os exportadores têm compromissos para embarcar o maior volume do grão produzido.

Produção recorde - A atual colheita de soja do Brasil, segundo produtor e exportador mundial, já foi realizada em 95 por cento da área da temporada 2010/11. O país terá uma produção recorde. As exportações no mês passado tiveram ligeira alta na comparação com abril do ano passado (4,91 milhões) e atingiram um volume de quase o dobro do exportado em março (2,73 milhões), de acordo com a Secex. As vendas ainda ficaram distantes do maior volume exportado no ano passado (5,7 milhões de toneladas) e do recorde de exportações de junho de 2009 (6,17 milhões de toneladas).

 

Rendimento - Os embarques de soja em grão renderam ao país em abril 2,4 bilhões de dólares, contra 1,79 bilhão no mesmo mês do ano passado, enquanto os embarques de farelo de soja somaram 1,25 milhão de toneladas e geraram divisas de 534 milhões de dólares.

 

 

Café e açúcar - As exportações de café e açúcar bruto, também importantes commodities agrícolas do Brasil, tiveram pequeno aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, apontaram os dados do governo. A exportação de café verde do Brasil atingiu 2,30 milhões de sacas em abril, contra 2,52 milhões em março e 2,19 milhões de sacas em abril de 2010. Os embarques de açúcar bruto em abril somaram 1,14 milhão de toneladas, ante 1,06 milhão em março e contra 1,01 milhão em abril de 2010. (Reuters / RPC)

MILHO: Novo padrão enquadra maior parte da produção

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SESCOOP/PR: Mais de 240 conselheiros fiscais são capacitados

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