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AGRISHOW I: Ministro defende união dos países sulamericanos

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, abriu oficialmente nesta segunda-feira (02/05), a 18ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP). Paralelamente ao evento, Wagner Rossi promoveu uma reunião extraordinária a campo do Conselho Agropecuário do Sul (CAS). Estiveram presentes os ministros da Agricultura da Argentina, Julian Dominguez, e do Uruguai, Tabaré Aguerre; a ministra do Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia, Nemesia Achacollo; o vice-ministro da Agricultura do Paraguai, Armin Hamann; e o diretor do Ministério da Agricultura do Chile Gustavo Rojas.

Tecnologia de ponta - O ministro, que atualmente preside o CAS, destacou a importância de a reunião ser realizada durante uma das feiras agrícolas mais importantes do Brasil, o que permitiu à comitiva conhecer a tecnologia de ponta da agricultura brasileira. Outro ponto ressaltado por Wagner Rossi foi a possibilidade de estreitar ainda mais a união entre o bloco. "O Mercosul tem papel fundamental no futuro da produção agrícola mundial", defendeu. "Estamos trabalhando na ótica de que, para o futuro da humanidade, a produção do Mercosul é importantíssima. Temos condições naturais e gente capacitada para aumentar a produção de alimentos. Nada será mais importante nos próximos anos e todos esses países são capazes de contribuir", avaliou.

G-20 - Rossi antecipou que ele e o ministro da Agricultura da Argentina defenderão essa posição na próxima audiência do G-20 agrícola, marcada para junho, em Paris. De acordo com o ministro, aumentar a produção é o único caminho para garantir preços mais equilibrados para os alimentos e a segurança alimentar da população. "Nenhum outro mecanismo funciona. Hoje, se você diminuir os preços agrícolas, se o produtor não tiver remuneração, no próximo ano teremos uma péssima colheita e os preços subirão novamente. É preciso buscar equilíbrio, garantir preços remuneradores para os produtores e aumentar a produção", declarou. Depois de um encontro oficial, os integrantes dos CAS realizaram uma visita pelo parque de exposições para conhecer as últimas novidades em máquinas e tecnologias do setor. Eles foram acompanhados por secretários do Ministério.

 

Código Florestal - Às vésperas de uma das decisões políticas mais importantes para o futuro da agricultura brasileira - a votação do novo Código Florestal na quarta-feira, dia 4 de maio -, o ministro Wagner Rossi assegurou que faltam apenas alguns detalhes a serem acertados e que os pontos de consenso entre o Governo, o relator Aldo Rebello (PCdoB-SP) e a bancada agrícola serão mantidos.

 

Projeto alternativo - "Não existe projeto alternativo. Aquilo que foi definido em conjunto será votado como consenso. Alguns pouquíssimos pontos serão levados a voto, porque na democracia, o critério para resolver pendências e diferenças de posições é o voto. O governo pode garantir que os produtores não serão prejudicados", ressaltou. Rossi reiterou que posições radicais nada acrescentam para a agricultura do país. O ministro lembrou que o setor tem um alto nível de preservação ambiental - 55% da cobertura vegetal nativa mantida, por exemplo - e é modelo em aumento de produção de alimentos com respeito ao meio ambiente. (Mapa)

EXPOINGÁ: Exposição começa com mais ânimo para superar meta

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Depois de Londrina ter ampliado o faturamento de sua feira em 73,7% (para R$ 337 milhões) em abril, Maringá ganhou razão para esperar resultado ainda melhor que o previsto na Expoingá, que começa quinta-feira (05/05) e segue até domingo da semana que vem, dia 15. A estimativa lançada inicialmente foi de R$ 156 milhões em negócios, com 10% de aumento sobre o resultado de 2010, e 500 mil visitações, número 20% maior que o do ano passado e equivalente ao alcançado na ExpoLondrina.

Animais - A feira está recebendo 6 mil animais no Parque Feio Ribeiro, para leilões ou simples visitação do público. Conforme a Sociedade Rural de Maringá, a feira reúne exemplares das raças nelore, brahman, bir, simental, charolês, senepol, holandês, girolando, jérsei limousin. A previsão é que o faturamento com leilões cresça de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões.

 

Expositores - A Expoingá recebe 400 expositores da indústria e do comércio. Os agentes de crédito, que no ano passado ofereceram R$ 155 milhões, prometem ampliar a oferta. O perfil de festa popular ainda prevalece sobre o de feira de máquinas. Haverá 11 noites de shows musicais, duas delas com entrada gratuita (dias 9 e 10).

 

Ciclo de Palestras - As atividades técnicas da Expoingá serão incrementadas neste ano pelo Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio Gazeta do Povo. O evento vai discutir a agropecuária de alta performance, dia 7 pela manhã. Especialistas vão analisar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, abordando de questões técnicas a programas de crédito.

 

O evento - O Ciclo de Palestras ocorre pelo segundo ano consecutivo e está na terceira edição de 2011. Reúne produtores e líderes do agronegócio para discutir temas decisivos para o setor, que vem se expandindo em área e produtividade, num novo ciclo que atende à crescente demanda internacional por alimentos. Neste ano, estão sendo realizadas seis palestras, com discussões que partem de assuntos específicos, como investimento em pesquisa e integração produtiva, e contemplam no novo momento macroeconômico da atividade.

 

Serviço - A inscrição no Ciclo de Palestras é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para participar, passe uma mensagem ao endereço de e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COMÉRCIO GLOBAL: Trio da soja conquista 50% do mercado

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Com uma produção à beira dos 130 milhões de toneladas de soja, os três maiores produtores agrícolas da América do Sul - Brasil, Argentina e Paraguai - estão dando um passo à frente nas exportações. Na temporada 2010/11, as vendas do trio sul-americano representam metade de todo o volume comercializado no mercado internacional. Estão sendo remetidos ao exterior 49,8 milhões de toneladas, quase o dobro do número de 2000/01 (25,1 milhões de t).

Estados Unidos - Embora coloquem a América do Sul no topo do ranking das regiões exportadoras, os números ainda são insuficientes para retirar dos Estados Unidos a maior influência no mercado das commodities agrícolas. Sozinho, o país está exportando 43 milhões de toneladas de soja em 2010/11. Porém, o quadro vem mudando a cada safra. Dez anos atrás, os produtores norte-americanos exportaram 2 milhões de toneladas de soja a mais que Brasil, Argentina e Paraguai juntos. Agora, estão vendendo 6,7 milhões de toneladas a menos. "Os norte-americanos são os maiores exportadores de soja do mundo. Por isso devem continuar formando preços", lembra Steve Cachia, analista de commodities da Cerealpar, de Curitiba.

 

Por outro lado, ao mostrar capacidade em atender a crescente demanda internacional, a América do Sul tem chamado cada vez mais a atenção do mundo, considera.

 

Crescimento - As exportações da América do Sul crescem mais que a média no mercado internacional. Em dez anos, a diferença foi de 83% (mundo) para 98% (trio sul-americano), conforme análise da Expedição Safra Gazeta do Povo com base em números do Departamento de Agri-cultura dos Estados Unidos (USDA).

 

Potencial - O consultor de gerenciamento de risco da FC Stone, Glauco Monte, explica que esse comportamento está associado ao potencial de expansão agrícola do continente e tem favorecido principalmente o Brasil. "Os Estados Unidos não têm mais como crescer em produção. Com a demanda extremamente aquecida, especialmente pela China, e os eventuais problemas de safra na Argentina, o Brasil é o país que melhor atende o consumo", avalia.

 

2010 - No último ano, por exemplo, as exportações brasileiras de soja subiram 4,2 milhões de toneladas - de 28,6 milhões de toneladas para 32,8 milhões de toneladas. Já as vendas argentinas do grão recuaram 2 milhões de toneladas no mesmo período.

 

Tendência - A tendência é que as notícias sobre o andamento da safra na América do Sul sejam cada vez mais procuradas pelos investidores de todo o mundo, dizem os analistas. O consultor da FC Stone cita um caso recente para comparar a influência do continente sobre os preços na Bolsa de Chicago. De acordo com Monte, a confirmação de uma boa safra nos três países que integram o Cone Sul impediu que os contratos mais próximos da oleaginosa, como o março/11 e maio/11, se valorizassem tanto quanto os vencimentos mais distantes, como o novembro/11, que é referente à safra norte-americana.

 

Valorização - "Do meio de março até agora, a valorização do contrato maio foi de 8%, saindo de US$ 12,87/bushel para US$ 13,92/bu. Já o contrato novembro subiu 10% no mesmo período, de US$ 12,40/bu para US$ 13,74/bu", conta. Ele observa ainda que quando a produção de grãos é positiva na Argentina e no Brasil, as vendas externas dos Estados Unidos perdem ritmo, como é o caso deste ano.

 

Entressafra norte-americana - O analista da Cerealpar lembra que os compradores atuais buscam garantir o abastecimento em épocas de entressafra norte-americana, o que acaba favorecendo Brasil e Argentina. "Além da China, o mercado espera que a Índia comece a aparecer mais em busca de alimentos. As perspectivas são boas", projeta Cachia, que acredita em aumento de produtividade no Brasil, acompanhando a expansão da área plantada.

 

Colheita - Com a colheita argentina e brasileira na reta final, o mercado se volta agora ao andamento da safra norte-americana. "O mercado considera garantida a safra na América do Sul. O Brasil confirmou produção acima dos 70 milhões de toneladas de soja e a Argentina afastou todo o riso de grande quebra anunciado no início da temporada", analisa Monte. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA DE PESO: Demais grãos dão força aos Estados Unidos

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Mesmo com a produção de grãos em franca expansão e um terreno agricultável gigantesco, a América do Sul ainda pode ser considerada "peixe pequeno" no setor. Considerando culturas de verão e inverno, a região precisaria aumentar a produção em 200 milhões de toneladas para alcançar as 500 milhões colhidas anualmente nos Estados Unidos. Focado na produção de soja e de cereais, o Brasil responde por metade da produção sul-americana. Para o analista da Cerealpar Steve Cachia, o país tem condições não só de aumentar a área plantada, mas principalmente a produtividade em culturas como o milho, usando novas tecnologias.

Mato Grosso -  Com área disponível maior que a cultivada atualmente, Mato Grosso estabeleceu como norte elevar a produção de soja de 20 milhões para 50 milhões até 2020. O presidente da Associação dos Produtores do Mato Grosso (Aprosoja) Glauber Silveira diz que existem 9 milhões de hectares no estado para esse projeto. Ele acredita que em dez anos o mercado vai poder contar com uma produção graneleira maior do que a atual e assim depender menos dos estoques norte-americanos. "A tendência é vermos os preços mais relacionados com as compras da China do que com a produção. A China vai ditar a produção no mundo", sentencia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPORTAÇÃO I: Brasil só elevará vendas externas de lácteos no longo prazo

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O setor de lácteos no Brasil tem em mãos um plano que busca ampliar o espaço do país nas exportações mundiais desses produtos, mas especialistas alertam que isso só deverá ocorrer de médio a longo prazo. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou o estudo, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que já foi enviado para a Agência Brasil de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse à Reuters um representante da organização que reúne as cooperativas do país.

Planejamento estratégico - "Elaboramos um planejamento estratégico para determinar mercados prioritários, que já foi enviado para a Apex, e agora esperamos pela avaliação deles", disse Evandro Ninaut, gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo ele, se aprovado, este planejamento deve gerar um Programa Setorial Integrado (PSI), que definirá sete a oito mercados prioritários e as dificuldades e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros. "As discussões são iniciais, mas (o plano) não deve ficar restrito a cooperativas e pequenos produtores. Pretendemos ter várias reuniões com empresas até o final do ano", afirma Ninaut.

 

Passo inicial - O MDA deu o passo inicial por conta do peso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80 por cento do setor. Já a OCB foi incluída porque as cooperativas também têm atuação expressiva, sendo responsáveis por 40 por cento, ou cerca de 8,4 bilhões de litros produzidos em 2010 (muitos dos pequenos e médios produtores são associados às cooperativas).

 

Espaço - Ninaut lembra que antes as cooperativas tinham até 70 por cento do setor, mas a partir de meados dos anos 90 perderam espaço com a entrada de multinacionais. "Umas quebraram e outras foram incorporadas. Isso fez reduzir o número de cooperativas. E a tendência é que elas se tornem cada vez mais fortes", afirmou Ninaut, referindo-se ao movimento que pode ajudar no ganho de escala e preparar o setor para atuar no mercado externo. A OCB aposta na África, Oriente Médio e, em menor escala, a Ásia, como mercados potenciais e aponta mais dificuldades para entrar na União Europeia e Estados Unidos. (Reuters / OCB)

EXPORTAÇÃO II: Embarque de soja do Brasil é o maior desde maio de 2010

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As exportações de soja do Brasil aumentaram para 5,08 milhões de toneladas em abril, atingindo o maior patamar desde maio de 2010, apontaram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (02/05). Os embarques da oleaginosa tradicionalmente são mais fortes em abril, maio, junho e julho, quando os exportadores têm compromissos para embarcar o maior volume do grão produzido.

Produção recorde - A atual colheita de soja do Brasil, segundo produtor e exportador mundial, já foi realizada em 95 por cento da área da temporada 2010/11. O país terá uma produção recorde. As exportações no mês passado tiveram ligeira alta na comparação com abril do ano passado (4,91 milhões) e atingiram um volume de quase o dobro do exportado em março (2,73 milhões), de acordo com a Secex. As vendas ainda ficaram distantes do maior volume exportado no ano passado (5,7 milhões de toneladas) e do recorde de exportações de junho de 2009 (6,17 milhões de toneladas).

 

Rendimento - Os embarques de soja em grão renderam ao país em abril 2,4 bilhões de dólares, contra 1,79 bilhão no mesmo mês do ano passado, enquanto os embarques de farelo de soja somaram 1,25 milhão de toneladas e geraram divisas de 534 milhões de dólares.

 

 

Café e açúcar - As exportações de café e açúcar bruto, também importantes commodities agrícolas do Brasil, tiveram pequeno aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, apontaram os dados do governo. A exportação de café verde do Brasil atingiu 2,30 milhões de sacas em abril, contra 2,52 milhões em março e 2,19 milhões de sacas em abril de 2010. Os embarques de açúcar bruto em abril somaram 1,14 milhão de toneladas, ante 1,06 milhão em março e contra 1,01 milhão em abril de 2010. (Reuters / RPC)

MILHO: Novo padrão enquadra maior parte da produção

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SESCOOP/PR: Mais de 240 conselheiros fiscais são capacitados

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AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam resultado da semana no Congresso

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o resultado da Agenda da Semana, referente ao período de 25 a 29 de abril, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. Clique aqui e acesse o documento. A Assessoria Parlamentar da OCB ressalta ainda que os links são de notícias publicadas sobre os temas e arquivos de vídeos e áudios do Congresso Nacional. Todo o material também está disponível também no nosso Blog "OCB no Congresso" (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br/). (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Plenário pode votar projeto de lei na quarta-feira

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O Plenário poderá votar na quarta-feira (04/05), em sessão extraordinária, o projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99). O presidente da Câmara, Marco Maia, ouvirá o Colégio de Líderes nesta terça-feira (03/05) antes de confirmar se o projeto entrará na pauta. O relator da matéria, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), está reformulando o seu substitutivo para contemplar mudanças acertadas com ruralistas, ambientalistas e o governo na câmara de negociações criada para discutir o texto. O substitutivo de Aldo foi aprovado no ano passado em comissão especial. Pontos polêmicos do projeto deverão ser decididos no voto, como a redução das áreas de preservação permanente (APPs) em torno de rios e a ampliação da anistia a quem cometeu crimes ambientais até julho de 2008.

Cooperativas - As cooperativas do Paraná estão se organizando para acompanhar a votação do novo Código Florestal. Nesta terça-feira de manhã, representantes do Estado participam de reunião na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília, quando o setor vai discutir as estratégias que serão adotadas durante as atividades na Câmara Federal. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e o assessor em meio ambiente, Silvio Krinski, acompanham as discussões no Congresso. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

DIA DO TRABALHO I: À procura de mão de obra qualificada

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Neste 1º de maio os trabalhadores paranaenses têm alguns motivos para sentir-se mais tranquilos. As pesquisas e relatórios da área econômica apontam que aqui, desde que haja vontade e disposição para se qualificar, emprego existe. Mas, apesar da situação relativamente confortável, a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social (SETP) não considera que o Paraná viva uma situação de pleno emprego, termo usado quando todos os fatores de produção da economia (trabalho, capital e insumos) estão sendo utilizados em sua máxima capacidade.

Falta de qualificação - A definição pode variar de um país para outro, porém a Organização Mundial do Trabalho (OIT) considera que o pleno emprego se estabelece quando as taxas de desocupados ficam abaixo de 3%, índice registrado nos países desenvolvidos no pós-guerra. ''O estado do Paraná encontra-se em situação privilegiada em relação ao restante do País, contudo não vive a situação de pleno emprego. Há sobra de vagas e, no entanto, faltam trabalhadores qualificados para o preenchimento das mesmas, principalmente na indústria'', argumenta Clovis Roberto Renaud Galhardo, da Divisão de Estudos e Pesquisa da SETP.

 

Agropecuária - Segundo Galhardo, esta é uma situação que pode ser resolvida a curto prazo, com investimentos em cursos de qualificação profissional voltados aos setores econômicos que mais oferecem postos de trabalho. Para Galhardo, outro fator que impede o pleno emprego no Paraná é a sazonalidade no setor agrícola. Levantamento do Ministério do Trabalho, Emprego e Promoção Social (MTE) mostra que só em março a agropecuária foi responsável pela maior variação entre admitidos e demitidos, com um índice de 2,32%.

 

RMC - Os dados também mostram que no mês de março a Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 4.789 empregos formais em relação ao mês anterior. Este foi o terceiro melhor desempenho de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período, sendo superado somente pelo observado em 2010, quando foram criados 10.112 postos de trabalho, e em 2008, com 6.776 postos a mais.

 

Abril - O Caged ainda apontou que em todo Estado, só no mês passado, foram criados 13.927 empregos celetistas, o que equivale ao crescimento de 0,58% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado foram Serviços (5,9 mil postos), Indústria de Transformação (4 mil postos), Agropecuária (2,4 mil postos) e Comércio (1,3 mil postos).

 

Desemprego - Baseado em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2010, o economista Cid Cordeiro, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estudos Econômicos e Socioeconômicos (Dieese) lembra que, no Paraná, a taxa de desemprego ficou em 7% no ano passado. A pesquisa, feita por amostragem, considerou as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa. ''São as melhores taxas dos últimos anos e resultam do crescimento da economia'', afirmou. A oferta de empregos formais, conforme o Dieese, cresceu 6,5% nos últimos 12 meses, impulsionada por construção civil, serviços, indústrias eletro-eletrônicas, metalúrgicas e montadoras e fornecedores. ''Os setores que mais geraram vagas foram os que mais sofreram com a crise de 2008 e 2009.'' Segundo ele, a oferta de vagas deve reduzir em 2011, pois a previsão de crescimento é de 4% - valor inferior aos 7,5% registrados no ano passado. A desaceleração é considerada natural e, conforme Cordeiro, não traz risco de aumento do desemprego no Estado. (Folha de Londrina)

DIA DO TRABALHO II: Cooperativas ofertam duas mil vagas

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No setor industrial, as áreas que mais ofertaram vagas no Paraná em março deste ano foram a indústria automobilística e o agronegócio, segundo o diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Lourenço. Os fabricantes de automóveis, segundo ele, responderam aos estímulos dados pelo Governo em forma de crédito e à recuperação do mercado internacional. Já o agronegócio incrementou suas contratações em função de dois motivos: o mercado interno aquecido pelo aumento da renda da população e o crescimento da demanda internacional. No entanto, o superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Nelson Costa, ressaltou que as agroindústrias enfrentam falta de mão de obra em algumas regiões do Estado.

Déficit - ‘‘As sete cooperativas do Oeste e Sudoeste que industrializam carnes de aves e suínos possuem um déficit de dois mil trabalhadores'', pontuou. A solução, neste caso, tem sido buscar funcionários cada vez mais longe. ‘‘Há trabalhadores que moram a mais de cem quilômetros e passam duas horas no ônibus para chegar ao trabalho'', relatou.

 

Cana de açúcar e grãos - Nas regiões Norte e Noroeste, a dificuldade é encontrar pessoas para fazerem a colheita da cana. Nas terras onde é possível mecanizar o processo, esta tem sido a solução. Outra opção é trazer os cortadores de outras regiões do Brasil, principalmente do Nordeste. ‘‘Também enfrentamos déficit de trabalhadores na colheita da safra de verão, principalmente para descarregar e armazenar os grãos'', disse.   Além do aumento no consumo, o déficit de mão de obra decorre da concorrência com outros setores que também estão aquecidos, como a construção civil. ‘‘A consequência é que os sindicatos passam a exigir reajustes maiores e o custo das empresas aumenta'', analisou.

 

Vagas - O sistema cooperativista oferece, hoje, 63 mil empregos diretos e 1,4 milhão de ocupações indiretas no Paraná. Entre os contratados, 60% trabalham em operações manuais, no chamado ‘‘chão de fábrica'', 20% ocupam funções administrativas de nível médio e o restante está em cargos gerenciais. A exemplo de outros setores, o cooperativismo também investe na capacitação de mão de obra para enfrentar a falta de trabalhadores qualificados. (Folha de Londrina)

FEBRE AFTOSA: Governo lança campanha estadual de vacinação

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, abriu oficialmente no sábado (30/04) a campanha estadual de vacinação contra febre aftosa. A campanha vai de 1º a 31 de maio e deve vacinar apenas bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Estima-se que serão atingidos mais de 4,3 milhões de animais de um rebanho total de 9,2 milhões de cabeças.

Área livre - O objetivo desta campanha é vacinar os animais para manter o atual de status de área livre de febre aftosa com vacinação. "O governo do Paraná está adotando todas as medidas necessárias e preparatórias para a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, conforme compromisso assumido pelo governador Beto Richa", destacou o secretário Ortigara no evento de lançamento da campanha, na Colônia de Witmarsum, no município de Palmeira.

 

Projetos de lei - O secretário informou que nos próximos dias serão enviados à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná três projetos de lei. Um deles cria a Agência de Defesa Agropecuária; outro cria a carreira de fiscal agropecuário e um terceiro propõe a solução para uma pendência do fundo garantidor, para pagar indenizações em casos de abates sanitários.

 

Nomeação - Para cumprir os compromissos junto ao setor produtivo, o governo vai nomear 550 fiscais agropecuários, todos servidores efetivos aprovados em concurso público. "Esses servidores não serão contratados em regime temporário, como fez o último governo", disse Ortigara. A secretaria também vai adequar as 31 barreiras interestaduais atuais para controlar a fiscalização da movimentação de animais.

 

Colaboração - O secretário conclamou todos os proprietários a vacinar seus rebanhos, uma ação importantíssima para o sucesso da campanha contra a aftosa e para o futuro da economia do Estado. O secretário pediu a colaboração de todos os conselhos municipais de sanidade agropecuária, das secretarias municipais de agricultura, sindicatos, cooperativas, sociedades rurais e dos produtores rurais para participarem efetivamente da campanha de vacinação.

 

Mercado - A ocorrência da doença, ou o não reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação, limita o acesso da produção paranaense aos mercados mundiais, com a perda de grandes oportunidades comerciais. Desde 2000, o Paraná é considerado área livre de febre aftosa com vacinação, status que foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O episódio ocorrido em 2005, quando foi constatada a existência do vírus no Paraná, causou grande prejuízo aos produtores e à economia do estado.

 

Cadastro do produtor - Além da vacinação, é exigida também a comprovação do rebanho junto à Seab para a atualização do cadastro do produtor. A lei impõe uma multa de R$ 96,09 por animal não vacinado. Quem não vacinar e não comprovar os animais que tem na propriedade, fica impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal - GTA, documento emitido pelo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis), que permite a venda ou transferência do rebanho. "O pecuarista quer ampliar o seu mercado, vender seu produto para todos os países. E o mundo faz restrições a países que ainda manifestam a doença, o que resulta em perda de preço e oportunidades", avaliou Marcos Epp, dono da propriedade em que a campanha foi lançada.

 

Segurança - Parceira da Secretaria da Agricultura em todas as campanhas de vacinação, a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), tem investido no desenvolvimento dos aspectos sanitários. "Notamos uma melhoria na assistência prestada pelo atual governo ao setor. Há a compreensão de que obter o reconhecimento do rebanho livre da aftosa sem vacinação reforça a idoniedade sanitária e a segurança do produto paranaense, o que se reflete como dinheiro no bolso do produtor e na economia paranaense", avaliou João Luiz Biscaia, representante da Faep.

 

Compromisso - O secretário da Agricultura Norberto Ortigara reiterou o compromisso do governo em atuar com competência e efetividade na defesa sanitária do estado. "Estamos fazendo a nossa parte. E o produtor, pequeno ou grande, deve ser consciente da importância de fazer a dele, para que o Paraná obtenha essa conquista", disse ele. (AEN)

AVICULTURA I: Custos aumentam e põem o setor em alerta

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 O aumento dos custos de produção e a valorização do real diante do dólar podem já estar afetando a indústria avícola brasileira, que nota uma desaceleração no ritmo das exportações. Maior produtor e exportador de frango do país, o Paraná também se mostra preocupado com possíveis perdas no mercado externo e já procura alternativas para compensar a desaceleração das exportações registrada no primeiro trimestre do ano em comparação ao mesmo período de 2010.

Ração - Em relação ao início do ano passado, o milho e o farelo de soja, principais componentes da ração das aves, estão 70% e 40% mais caros, respectivamente. No mesmo período, o real ficou 7% mais caro em relação à moeda norte-americana. Para compensar o aumento dos custos, os exportadores têm elevado os preços.

 

Menos competitivo - O resultado desse movimento foi que, no primeiro trimestre, as exportações brasileiras somaram US$ 1,95 bilhão, 24,3% mais que em 2010. Se por um lado a estratégia segura a margem de lucro, por outro torna o frango brasileiro menos competitivo. "O câmbio abaixo de R$ 1,60 tem comprometido severamente a avicultura", conta o gerente da divisão de Alimentos e Compras da Cooperativa Lar, Jair Meyer.

 

Avanço - As exportações de frango continuam avançando razoavelmente bem. A questão é que o novo ritmo é mais lento que o esperado pelo setor. Em termos de volume, as vendas ao exterior, que haviam crescido 15% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período de 2010, avançaram 10% no primeiro trimestre, também sobre igual período do ano passado, atingindo 934 mil toneladas de carne in natura e processada.

 

Paraná - No Paraná, onde a avicultura mantém mais de 550 mil empregos diretos e indiretos, as exportações também vêm sentindo os reflexos do aumento do preço do milho e da soja e do real valorizado. No primeiro trimestre, o aumento nas exportações chegou a 13%, com 242 mil toneladas embarcadas, contra 214 mil toneladas no ano anterior. Na comparação com o crescimento do primeiro bimestre, a desaceleração no estado foi mais discreta que a da média brasileira - em janeiro e fevereiro, a alta foi de 15%, com 151 mil toneladas vendidas no exterior.

 

Soluções - Há quem aponte para saídas drásticas, como reduzir a produção, dispensar trabalhadores e frear os investimentos planejados para médio e curto prazo. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, apesar de a demanda mundial continuar em alta e os resultados se aproximarem dos observados antes da crise econômica mundial, os volumes embarcados de frango não vêm mantendo o mesmo ritmo registrado no primeiro bimestre, reflexo da perda de competitividade do produto brasileiro, cujos preços já estão próximos dos cobrados por americanos e dos europeus.

 

Lar - Para Meyer, da Cooperativa Lar, caso o quadro se mantenha, o Paraná poderá seguir a tendência nacional de desaceleração. O primeiro passo será diminuir a produção. "Com as commodities em alta, a mão de obra pressionada e o dólar em baixa, quando o avicultor brasileiro faz a conversão da sua venda para o real, apesar de os preços internacionais estarem bons, vê que a receita é menor que a esperada. Para tudo há um limite, e quando ele começa a se aproximar é natural que se crie uma certa expectativa", explica.

 

Perda de mercado - Os mercados consumidores internacionais, observa, estão atentos ao encarecimento da proteína animal, em especial a avícola. "Se essa situação não melhorar, certamente vamos perder mercado e toda a cadeia será prejudicada. Os criadores estão começando a rever o volume de abate porque sabem que não adianta reverter a produção para o mercado interno, que também está no limite", comenta Meyer.

 

Oscilação incomoda - A falta de previsibilidade, aponta o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, é um dos maiores problemas enfrentados pelo setor, o que em parte justifica as oscilações. Mas Martins não se mostra preocupado com o atual ritmo das vendas. "Apesar da falta de previsibilidade e de outros problemas, como os de logística no estado, estamos crescendo a níveis chineses. Quando se cresce assim, é natural que em algum momento esse ritmo caia um pouco até que volte a subir. É o que estamos vendo agora."

 

Maior produtor, Paraná exporta para 120 países- Maior produtor e responsável por 25% das exportações de carne de frango do país, o Paraná abateu no ano passado mais de 1,3 bilhão de cabeças de frango, o que corresponde a quase 3 milhões de toneladas de carne para consumo no mercado interno e externo. No mesmo período, foi embarcado 1 milhão de toneladas para mais de 120 países em todo o mundo, gerando um faturamento de US$ 1,69 bilhão. Com o consumo doméstico passando de 40 para 44 quilos per capita em 2010, o Brasil está entre os cinco países que mais consomem carne de frango no mundo.

 

Oriente Médio - O principal destino do frango continua sendo o Oriente Médio, puxado por Arábia Saudita, seguido da Ásia - que é impulsionada pelo Japão e tem a China pela primeira vez figurando entre os dez principais importadores. Novos mercados, como a Malásia e a Indonésia, também já demonstraram interesse em importar do Brasil. A conquista de novos mercados e a diversificação do produto, como novos cortes, despontam como solução mais eficaz para garantir a competitividade brasileira, alternativa que em momentos de retração tem se mostrado bastante viável e eficaz.

 

Negociação inédita - Apostando no fortalecimento da avicultura nacional, no início do mês a cooperativa Copacol, de Cafelândia, comprou metade das ações da BFC Alimentos e se uniu à cooperativa Coagru, de Ubiratã. Com a negociação inédita, fechada em R$ 22,5 milhões, a Copacol assumiu a participação da Big Frango na empresa e a conclusão do frigorífico projetado para abater até 300 mil aves por dia, iniciando as atividades em 2012. Até lá, devem ser investidos mais R$ 100 milhões na construção do abatedouro e na compra de equipamentos. Uma nova indústria para extração de farelo de soja usado na fabricação de ração vai consumir outros R$ 75 milhões. (Gazeta do Povo, com agências)

AVICULTURA II: Estado eleva abate em 6% e vê receita subir 13%

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O Paraná fechou o primeiro trimestre de 2011 com um aumento de 6% no abate de frango de corte, com relação ao mesmo período de 2010, chegando a um acumulado de 346,3 milhões de cabeças de frango, informou ontem o Sindiavipar. O volume é o maior já registrado em um único trimestre nos últimos cinco anos. O faturamento, por sua vez, atingiu R$ 214 milhões, com alta de 13% sobre o mesmo período de 2010.

Agregação de valor - "O aumento do faturamento e da produção é resultado de um trabalho que o Sindiavipar vem desenvolvendo para buscar novos mercados e, junto com a Ubabef, recuperar os preços internacionais. Mesmo com o câmbio desfavorável, estamos conseguindo agregar valor aos nossos produtos. Isso é devido à disponibilidade e à variedade que as indústrias avícolas do Paraná apresentam. Somado a isso, a qualidade do frango paranaense é um diferencial no mercado externo", disse Domingos Martins, presidente do Sindiavipar. (Gazeta do Povo, com agências)

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Agricultura ouvirá quatro ministros sobre prioridades do governo

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove nesta terça-feira (03/04) audiência pública com quatro ministros para debater as prioridades do governo relacionadas ao setor. Foram convidados o ministro da Agricultura, Wagner Rossi; a ministra da Pesca, Ideli Salvatti; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; e a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira. A audiência será realizada às 14h30, no plenário 5. O evento foi sugerido pelo deputado Beto Faro (PT-PA). (Agência Câmara)

COMMODITIES: Café e milho sobem na BMeF em abril soja e boi registram queda

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Os efeitos sazonais das safras de grãos, a influência das bolsas internacionais e os reflexos da oferta e da demanda mundial, especialmente no café, fizeram com que as principais commodities agrícolas negociadas na BM&FBovespa seguissem caminhos opostos em abril. Segundo levantamento do Valor Data, os preços médios mensais dos contratos de segunda posição - geralmente os de maior liquidez - do milho e do café mantiveram a trajetória positiva, enquanto a soja acentuou a queda já registrada há alguns meses. No caso do boi gordo, a cotação da arroba se manteve praticamente estável em comparação com março.

Café - Os preços do café na BM&F estão muito próximos de completar um ano de altas consecutivas. Em abril, a commodity registrou a décima primeira alta mensal na BM&F, ainda sob os efeitos de um crescente consumo, mundial e doméstico, aliado ao fato de a oferta não estar acompanhando o mesmo ritmo de crescimento. O consumo de café tem crescido em um ritmo superior ao do aumento da produção. Com isso, o mercado tem consumido os estoques mundiais, que segundo a Organização Internacional do Café (OIC) são de 13 milhões de sacas nos países exportadores e de 18,3 milhões nos importadores.

 

Milho - Assim como o café, o milho segue sua trajetória de alta ainda apoiado no elevado patamar em que o cereal se encontra na bolsa de Chicago. Mesmo com a grande safra colhida no Brasil, o milho passou a seguir de perto as cotações internacionais devido ao aumento das exportações. Com problemas climáticos nos Estados Unidos, as cotações em Chicago já acumulam valorização de 27% no ano e oferecem um grande apoio ao produto no mercado interno.

 

Soja - Ainda pouco influenciada pelo mercado climático, a soja, nos Estados Unidos, segue em alta, mas não apresenta, como o milho, um suporte aos preços do grão negociados no mercado doméstico. Na BM&F, as cotações mantiveram em abril a tendência de queda que é observada desde fevereiro, quando a colheita passou a ser mais intensa. Com as seguidas quedas, a soja é a única commodity agrícola negociada na bolsa que acumula queda (1,3%) em 2010.

 

Boi gordo - Praticamente estável em abril, o preço do boi gordo ainda acumula ganhos no ano e nos últimos doze meses. O valor da arroba se estabilizou ao redor dos R$ 100, um dos maiores dos últimos dez anos, preço que parece não afastar a demanda pela proteína. (Valor Econômico)